Jornalismo de dados

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Alguns exemplos práticos.

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Jornalismo de dadosna prática

Jornalismo investigativo e banco de dados - PUCPR • novembro 2014

Guilherme R. Storckgstorck@gmail.com@gstorck

www.gazetadopovo.com.br/dadostableaupublic.com/profile/infografiagpdadosfinos.blogspot.com.br

visualização da informação

infografia

mapas

jornalismo de dados

arquitetura da informação

design de interfaces

dados abertos

mobilidade

Exemplos

1. Gastos dos deputados estaduais

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54 deputados x 12 meses = ~50 mil linhas / ano

http://www.gazetadopovo.com.br/dados/

http://dadosfinos.blogspot.com.br/p/dados-abertos.html

Alimentação1522

Comunicação1810

Contas básicas340

Divulgação3762

Imóveis634

Informática471

Serviços técnicos979

Transportes3286

Viagens636

Grupo ValorGasto 2013 (R$ mil)

Divulgação 3762

Transportes 3286

Comunicação 1810

Alimentação 1522

Serviços técnicos 979

Viagens 636

Imóveis 634

Informática 471

Contas básicas 340

Total 13439

Gastos dos deputados em 2013em R$ milhares

Alimentação1522

Comunicação1810

Contas básicas340

Divulgação3762

Imóveis634

Informática471

Serviços técnicos979

Transportes3286

Viagens636

Grupo ValorGasto 2013 (R$ mil)

Divulgação 3762

Transportes 3286

Comunicação 1810

Alimentação 1522

Serviços técnicos 979

Viagens 636

Imóveis 634

Informática 471

Contas básicas 340

Total 13439

Gastos dos deputados em 2013em R$ milhares

2. Retratos do Paraná

http://goo.gl/AA0uw8

XLSTableau Public

Tive que aprender:

• Tableau

• formatos de banco de dados

• trabalhar com tabelas grandes

• organizar dados

• cruzar tabelas

• limpar listas de cidades

• coordenadas, conversão de arquivos geográficos

7 áreas~35 indicadores399 municípios

~15 mil linhas

3. Série “Crime sem castigo”1.000 homicídios em Curitiba

http://goo.gl/98Z343

MAPEAMENTO (Geocoding) VISUALIZAÇÃOLIMPAR ENDEREÇOS

Google Fusion Tables

KML

LatLong

XLS Tableau Public

Text Google Refine

3. Série “Polícia fora da Lei”Gastos da Polícia Civil

http://goo.gl/790DWg

4. Expedição Paraná

http://goo.gl/jzsC1C

5. Áreas verdes de Curitiba

http://goo.gl/jEGBRf

6. Maio amarelo

http://goo.gl/WtjaXJ

7. Eleições

http://goo.gl/nNUHvL

Pra quê servem os dados?

Mostrar algo que você já sabe

Área Eleitoresem 2012

Homicídios em 2013

Mortes no trânsito

Área Eleitoresem 2012

Homicídios em 2013

Mortes no trânsito

População em 2010

% verde do bairro

Densidade populacional

Favelas Rendimento médio

http://goo.gl/BaKlrl

http://xkcd.com/1138/

Dados precisam ser comparáveis!

devem ser normalizados, ter um denominador comum, um valor relativo

bairro área área verde

densidadepopulacional

área verde / habitante

rendimento médio

Você pode (e deve) ver a mesma informação em mais de uma forma!

Pode ser difícil entender um contexto usando apenas um indicador ou vendo apenas um tipo de gráfico.

quanto é isso? tem um número mais próximo, mais pessoal? Algo que eu consiga imaginar?

em relação a quantos?

mostre os dois!

Números demais podem atrapalhar

Provar uma hipótese, ajudar a confirmar uma suspeita

Homicídios

Densidade populacional

Mortes + Densidade

% com renda até 1 salário mínimo

% de pretos e pardos

Mais informaçõesMaior complexidade

Menos informaçõesMelhor compreensão

Use layers de informação

Mas cuide: com o excesso e o nível / interesse do público.Certifique: que a principal informação seja a que mais se destaca.

Descobrir coisas novasPermitir exploração, fazer inferências

http://goo.gl/zyjCNI

http://goo.gl/zyjCNI

GAZETA DO POVOSEGUNDA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2014 Vida eCidadania 11

Maio é o mês de alerta para o alto número de mortes no trânsito. Com base no projeto daONU Vida no Trânsito, a Gazeta do Povo preparou uma série de reportagens sobre o tema.No texto de amanhã, conheça os riscos para quem anda sobre duas rodas.

PERFILOs idosos são a faixa mais atiginda no trânsito emnúmeros absolutos. Quando se analisa a proporçãoda população, a disparidade fica ainda maior.

Fonte: Comitê de Análise de Acidentes de Trânsito –Projeto Vida no Trânsito. Infografia: Gazeta do Povo.

Em relação à populaçãoTaxa de mortes a cada100 mil habitantes

0,42,6 3,0 4,0

5,5 5,6

12,4

18,3

0 a 9 10 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 e +

Atropelamentos por faixa etária

1

7

1012

14

11

1416

1

0 a 9 10 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 e + *

Total de mortes

Perfil dos atropelamentos

TODOS 70 ANOS OU +

Sexo Homens

6Mulheres

10Homens

54Mulheres

33

Dia da semanaSegunda

TerçaQuartaQuintaSexta

SábadoDomingo

333

13

1

2

141010

1612

13

12

Quem atropelaÔnibusCarro

CaminhoneteMoto

Outros

54

23

2

1438

919

7

PeríodoManhãTardeNoite

Madrugada

*

85

1

2

2720

24

79

* Informaçãoindefinida.

Na capitalparanaense, é 40vezes maior o riscode uma pessoacom mais de 60anos de idade seratropelada do queuma criança

❚ Katia Brembatti

❚ Em números absolutos etambém proporcionais, apopulação idosa lidera oranking de atropelamen-tos fatais em Curitiba. Noano passado, foram 16 ca-sos com pessoas acima de70 anos idade e 14 com ví-timas entre 60 e 70 anos.Os números, comparados àquantidade de idosos na po-pulação, mostram que, nasruas da capital paranaen-se, é 40 vezes maior o ris-co de um idoso ser atropela-do do que uma criança. Das226 pessoas que morreramno trânsito de Curitiba em2013, 87 foram atropeladas.

“A taxa por 100mil habi-tantes dá um indicativo dorisco para os idosos. Eles es-tão em menor número napopulação, mas são os quemaismorrem atropelados”,comenta Vera Lídia Alves deOliveira, uma das coordena-doras do programa Vida noTrânsito, que analisou to-dos os acidentes fatais nasruas e rodovias de Curitiba

no ano passado. Para ela, es-tá faltando cuidado com osidosos. “Por que acontecempoucos casos com crianças?Não foi o trânsito que pro-tegeu a criança, foi a famí-lia”, diz.

Mulheres, atingidas porônibus no anel central deCuritiba, nas manhãs dedias úteis. Esse é o perfilpredominante entre as ví-timas de acidente de trân-sito com mais de 70 anosde idade. “É uma populaçãoque não cresceu no tipo detrânsito que temos hoje”, co-menta Vera. Para os idosos,a recuperação do acidentetambém é mais difícil.

FatoresO atropelamento de ido-

sos não respeita o mesmopadrão das outras faixas etá-rias, quando homens atin-gidos por carros são as ví-timas mais frequentes. Emrelação a 2013, o número demortes por atropelamentocaiu, foram 108 em 2012.Entre os veículos causado-res, todos registraram que-da nos indicadores, à exce-ção dos acidentes envolven-do ônibus – que subiramde 12 para 15. “Em compa-ração com outras vias, ospedestres têm atenção re-duzida ao atravessar a ca-naleta”, acredita Vera.

O entornoA análise dos casos de

atropelamentomostrouqueproblemas de infraestrutu-ra são os principais fatores

que influenciam no desfe-cho, como a falta de localadequado para a travessiada rua. Mas, também emmuitos casos, o pedestre nãorespeitou a sinalização.

Caroline Klein, coorde-nadora do comitê de enge-nharia do programa Vidano Trânsito, conta que des-de fevereiro estão sendo am-pliados os tempos de para-da de 42 semáforos na ca-pital. “Ainda não deu tem-po de avaliar os resultados”,diz. Na esquina das ruasDesembargadorWestphalencom Pedro Ivo, por exem-plo, dobrou o tempo parao pedestre. Ela relata queestão sendo estudadas for-mas de tornar a sinaliza-ção e a infraestrutura detrânsito mais seguras paraos idosos.

IdosossãoasprincipaisvítimasdosacidentesdetrânsitoemCuritiba

>> CARACTERÍSTICAS

❚ Aos83anos,AltairCarrascoReyesestavaacostumadaafa-zer omesmo trajeto com fre-quência.Gostavadecaminharpela vizinhança e aproveita-va para ir ao mercado. Às 10horas deuma terça, 19deno-vembro do ano passado, foiatingida por um biarticula-do na canaleta da avenidaSete de Setembro. Chegou asersocorrida,masmorreuho-ras depois.

O acidente aconteceu aduas quadras de casa. PauloCezar Carrasco Reyes con-ta que a mãe era saudável enunca tinha se envolvido emnenhum problema no trân-sito. “Foi próximo à faixa depedestre e de um cruzamen-to. Não sei dizer o que acon-teceu”. O filho conta que fi-cousurpresoporqueamãeco-nheciabemaárea.“Guardadaa idade, ela caminhava semusodeapoio, enxergava eou-via bem. Tinha autonomia”,diz. A família agora redobraos cuidados com o viúvo de86anos, José,quetambémsaipara passear.

Passados seis meses, o in-quérito para esclarecer o quehouveestáemandamentoeofilho prestou depoimento nasexta-feira. Até agora, Paulonão encontra explicações pa-ra o que aconteceu. (KB)

Atropeladaaduasquadrasdecasa

❚ DiegoAntonelli

❚ “Se o Brasil legalizar, olêolê olá, eu vou plantar”.Essa foi uma das músicasentoadas pelos participan-tes da Marcha da Maconha,na tarde desse domingo, emCuritiba. Nem o frio nem achuva impediram as cercade 1,5mil pessoas– segun-do estimativa da organiza-ção – de sair pelas ruas dacapital paranaense pedindoa descriminalização e a le-galização do uso da droga.

A concentração aconte-

ceunaBocaMaldita.Depois,emumacaminhada tranqui-la, os manifestantes segui-ramaté o Palácio Iguaçu, noCentro Cívico, onde chega-ram por volta das 16h30.Embora os organizadorespedissem para que os inte-grantes da Marcha não fu-massemmaconhadurante apasseata,muitos jovens aca-baram fazendo uso da subs-tância. Ao longo do ato, nãoforam viaturas da GuardaMunicipal nem da PolíciaMilitar. Durante todo o per-cursonãohouve incidentes e

apenas algumpequenoatra-palho no trânsito.

“A gente sempre luta pe-la legalização da maconhade forma pacífica. Pedimospara não fazer uso damaco-nha durante a passeata,masé muito difícil controlar to-das essas pessoas”, afirma ointegrantedaMarcha, JamesKava. Segundo ele, a regu-lamentação do uso da dro-ga diminuiria os índices decriminalidade. “Precisamosregulamentar um mercadoda maconha, que já existe,para acabar com o tráficode drogas e com a violên-cia”, ressalta Kava.

Outro integrante daMarcha, Tiago Borba acre-dita que a sociedade precisase conscientizar de que nemtodo usuário é viciado. “Se apessoa for viciada, é umpro-blema de saúde, e não de se-gurança pública”, destaca.

Sobchuva,1,5milvãoàMarchadaMaconha

Durante o caminho e em frente do Palácio Iguaçu, alguns fumaram a substância.

>> MANIFESTAÇÃOHenryMilléo / Gazeta do Povo

“A taxa por 100 milhabitantes dá umindicativo do riscopara os idosos. Elesestão emmenornúmero napopulação, mas sãoos que mais morrematropelados. (...) Porque acontecempoucos casos comcrianças? Não foi otrânsito queprotegeu a criança,foi a família.”

Vera Lídia Alves de Oliveira,uma das coordenadoras doprograma Vida no Trânsito.

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