· Web viewAlgumas gotas de azeite e/ou molho inglês dão o toque final. Autor: Antônio Henrique...

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Queridos amigos, amada Família Salvai Almas.

Muitas pessoas estão perguntando como se prevenir ou curar das doenças transmitidas pelos mosquitos da Dengue, Zika e etc.

Colocamos em oração e a resposta é muito simples e eficaz.

Um copo de agua com uma fatia de inhame ou Taia(também conhecido por Taioba), batidos no liquidificador. Beber este liquido todos os dias. Pessoas infectadas ficarão curadas, e todos os que assim procederem ficarão imunes deste tipo de doença. Pedimos que divulguem no máximo a receita, Nossa Senhora já nos havia orientado que para todo tipo de doença existe a cura natural bem pertinho de nós. 

Marilene Heckert - Porto Belo – SC

Salvai Almas

BENEFÍCIOS DA TAIOBA OU TAIA E DO INHAME, DICAS, BENEFÍCIOS, FORMA DE CULTIVO, IMAGENS.(São dicas para outros usos, para a prevenção da Dengue, Zika, Malária, usar de acordo com a orientação repassada acima pela Marilene).

Colocasia antiquorum

Descrição : Planta da família das Arasceas, de folhas cordiforme e comestíveis, apresenta folhas grandes, peltadas, cordiformes, de cores que variam do verde ao roxo escuro, quase preto, de acordo com a cultivar. Ele é uma planta acaule, estolonífera e rizomatosa, com rizoma tuberoso que forma cormos espessos e de casca escamosa, fibrosa e de cor castanha, também conhecida como Taro, taioba-de-são-tomé, inhame coco, coco, inhame preto, inhame-branco, taioba, orelha-de-elefante, inhame selvagem.

Partes usadas: Folhas, flores, talos e rizomas, sempre cozidos para uso interno ou ralados crus para emplastros no edema reumático.

Origem: Ásia Tropical.

Plantio: Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo leve e fértil, enriquecido com matéria orgânica, mantido úmido. Por estes motivos é uma excelente planta palustre no paisagismo de lagos e riachos. Planta essencialmente tropical, o taro não tolera o frio, mas pode ser utilizada protegida, na decoração de ambientes internos bem iluminados e em estufas. Multiplica-se por divisão das touceiras ou rizomas.

Propriedades : Depurativa, emoliente e cicatrizante.

Indicações : remove cicatrização de úlceras. Sua raiz é, conforme alguns autores e pesquisadores, serve para atenuar casos de lepra.

Princípios Ativos : Todas as partes da planta contém ráfides de oxalato de cálcio.

Contraindicações/cuidados: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Efeitos colaterais: Tóxico se consumido cru, devido a ráfides de oxalato de cálcio contidas em seus órgãos. Pelo mesmo motivo, não é recomendado o consumo pessoas com gota, artrite ou cálculo renal.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.

Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,  bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos. Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.

Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista

Benefícios da TaiobaPropriedades, vitaminas e nutrientes da TaiobaA taioba é um vegetal comum em muitas hortas caseiras, principalmente em Minas Gerais, mas curiosamente é pouco consumido pelos brasileiros, afinal não é tão vendido em feiras e supermercados. As folhas são parecidas com as de inhame – algo de certa forma perigoso, pois as de inhame não são comestíveis – com o diferencial que no caso da taioba o caule está próximo à folha. A planta desconhecida merece entrar no cardápio diário de todos, afinal ela é riquíssima em nutrientes que são indispensáveis a boa saúde.

  Geralmente a taioba é utilizada em preparos de bolinhos, vitaminas verdes especiais, recheios de pizzas e crepes, no tempero de sopas ou em refogados com alho. Há, portanto, uma gama de opções para colocar o vegetal no dia a dia de maneira natural e deliciosa.

 Rica em Vitamina A, B e C e com ferro cálcio e potássio na composição nutricional, a taioba oferece vários benefícios à saúde, servindo como ótimo tratamento para algumas doenças – como a anemia, por exemplo – e para a prevenção de futuros problemas. Se o seu objetivo é avançar os anos com disposição, energia e qualidade de vida considere a taioba como um dos vegetais importantes nesse processo. Conheça alguns dos benefícios desta maravilha nutricional que merece

ser descoberta.

Eficaz contra a prisão de ventre – O vegetal é super importante para a boa digestão. Seus nutrientes promovem o transporte regular do alimento por todo o intestino e promove a regularidade na evacuação. Esse benefício é evidente em razão da boa quantidade de fibras da taioba.

Fortalece o sistema imunológico – A taioba concentra boa quantidade de vitamina C e por essa razão o sistema de defesas do corpo é fortalecido. Então, quem consome o alimento estará mais protegido contra diversas doenças.

Bom para a visão – Graças à Vitamina A o consumo da taioba favorece a melhora na visão e na saúde ocular, colaborando com a prevenção de algumas doenças, como a cegueira noturna, catarata e até dores de cabeça que ocorrem por problemas na região ocular.

Combate a anemia – A taioba contém ferro e por essa razão está no grupo de alimentos que combate a anemia com eficácia. Se você sente-se fraco, indisposto e eventualmente tem enjôos e tontura, procure o médico. Se for diagnosticado com anemia, alguns alimentos como feijão e beterraba certamente serão sugeridos pelo profissional, para complementar o cardápio nutritivo, não deixe de incluir um suquinho verde com taioba pela manha e uma sopa com o vegetal no jantar.

Saúde dos ossos – Geralmente os mais idosos sofrem de problemas nos ossos e a osteoporose é um flagrante comum nessa fase. Sendo o cálcio e o fósforo os minerais mais importantes para a manutenção da saúde óssea, a taioba deverá ser consumida por todos, principalmente quem está na terceira idade.

 

Dicas para cultivar a taiobaSorte dos mineiros que têm mais chances de consumir este incrível vegetal que merece maior protagonismo. Mas vai uma boa notícia para quem tem a própria  horta e adora plantas: É fácil cultivar a taioba.

A planta desenvolve-se na sombra, longe do sol. Se a sua horta tiver um espaço na sombra, ótimo, se não, você poderá alocar a plantação de taioba sob um toldo durante os períodos mais fortes do sol, entre as 10h e 16 horas. Não se esqueça de manter a terra úmida.

Observe atentamente as folhas. Se estiverem amareladas é sinal de que o solo está seco e o contato com o sol foi excessivo.

Pronto, agora é só acompanhar de perto o desenvolvimento desse vegetal tão importante. Incorporá-lo a sua dieta e de sua família é uma excelente atitude para a saúde de todos.

Benefícios do InhameO inhame é um tubérculo tipicamente brasileiro, também conhecido por cará. Muito famoso na culinária do Norte e Nordeste, ele é consumido em todas as refeições, inclusive no café da manhã, no qual é apreciado com manteiga, mel ou melado e um bom café preto para acompanhar.

    Os benefícios do inhame para a saúde são incontáveis! Vamos ver alguns dos principais? Segue a lista de coisas boas que o inhame traz para a nossa saúde:

  

1 – Rico em minerais e vitaminas, tais como o cálcio, ferro, fósforo, manganês, potássio, vitaminas do Complexo B e vitamina C. Cerca de 100 gramas de inhame fornece 30% das necessidades de vitamina C que o organismo precisa.

2 – Rico em energia. É uma excelente fonte de amido.

3 – Limpeza do sangue e do organismo como um todo. Um dos melhores depuradores do organismo, capaz de varrer as impurezas de órgãos como rins e intestino.

4 – Fortalecimento do sistema imunológico. O inhame é capaz de fortificar os gânglios linfáticos, responsáveis pela formação da defesa no sistema imunológico.

5 – Prevenção de doenças como a malária, dengue e febre amarela.

6 – É um excelente alimento para a saúde da mulher. Como ele possui fitoestrógenos e hormônios vegetais, ele melhora a fertilidade feminina, além de ajudar também a melhorar os efeitos colaterais da menopausa. Há estudos que mostram também que o inhame contribui para diminuição da TPM, tanto melhorando o humor da mulher, quanto aliviando as cólicas menstruais. O inhame também estimula a libido feminina.

7 – O inhame é um poderoso remédio anti-inflamatório natural. Com isso, ele ajuda o organismo na eliminação de toxinas e líquidos. Por isso, muita gente diz que o inhame emagrece. Na realidade, ele ajuda na eliminação das toxinas e por consequência auxilia nas dietas de redução de peso também. Além disso, o vegetal é rico em fibras, colaborando com o bom funcionamento do intestino.

8 – Poderoso agente anti-cancerígeno por ser rico em vitamina C e antioxidantes naturais. O inhame combate o desgaste celular, chamado também de estresse oxidativo, que leva a quadros de câncer, principalmente, de pulmão, cólon, esôfago e estômago.

9 – O inhame também colabora com a saúde do cérebro e do sistema nervoso por ser rico em potássio. Com isso, ele ajuda na regulação da atividade muscular e nervosa.

10 – O tubérculo também é um redutor de açúcar no sangue, já que os seus carboidratos complexos são liberados e absorvidos pelo sangue gradualmente. Dessa forma, ele contribui para manter os níveis de açúcar sob controle, inclusive ajudando a trazê-lo para baixo.

11 – Por ser rico em vitamina B6, o inhame é um protetor natural do coração. Pesquisas revelam que a ingestão adequada de vitamina B6 reduz sensivelmente o risco de doença cardíaca.

 

Emplastro de inhameO inhame é usado na medicina popular e naturalista como um remédio. Algumas pessoas produzem emplastro de inhame para tratar de diversas doenças e com eficácia comprovada. A papa do inhame é capaz de retirar furúnculos, quistos sebáceos, verrugas, espinhas, farpas ou cacos de vidro da pele, unhas encravadas e outros problemas na pele.

O tubérculo também diminui a inflamação de cicatrizes e retira o sangue pisado de contusões. Ainda existem relatos que o inhame pode ser usado para o alívio de queimaduras e da dor após fraturas. Como é um poderoso anti-inflamatório, age em processos de hemorroidas, apendicites, artrites, reumatismo, neurite e sinusite. 

Inhame na dieta alimentarTodos que desejam ter uma ótima saúde devem incluir o inhame nas refeições. Ele é um alimento incrível, que realmente não tem nenhuma contra-indicação, e traz benefícios gigantes ao organismo. Extremamente versátil, pode ser consumido de diversas formas. Ele pode substituir, inclusive, a batata e a mandioca em alguns pratos. A sopa de inhame batido é deliciosa e é uma grande pedida para as noites frias. Basta cozinhar o inhame com sal, bater no liquidificador e acrescentar salsa e cebolinha para arrematar. Algumas gotas de azeite e/ou molho inglês dão o toque final.

Autor: Antônio Henrique dos Santos

Publicação: O trabalho compõe a parte II – Orientações específicas para o cultivo de hortaliças - do Boletim Didático nº 107 “Produção de hortaliças em Santa Catarina”, publicado pela Epagri. Interessados em adquirir a publicação completa e ilustrada com 156 páginas, devem entrar em contato através do site: www.epagri.sc.gov.br

Taiá e mangarito

Essas plantas pertencem à família Araceae. e ao gênero Xanthosoma. Acredita-se que o cultivo de Xanthosoma seja muito antigo no novo mundo (Onwueme, 1978), e provavelmente este gênero originou-se na parte norte da América do Sul (Purseglove, 1972). Já eram cultivados pelos índios guaranis e outras tribos, desde antes do descobrimento.

Os principais representantes cultivados como alimento são o taiá e o mangarito. Em Santa Catarina são cultivados principalmente no Litoral Norte catarinense (Vale do Itajaí, Joinville), por agricultores de origem alemã, que procuraram substitutos para a batatinha.

Inhame do seco ou taiá-japão e Inhame de porco

Também fazendo parte da família Araceae, o gênero Colocasia é formado por dois grandes grupos principais: o grupo eddoes, que possui um túbera principal pequeno (soca) e os túberas secundários (dedos) grandes e pelo grupo dasheen, que possui uma soca grande e pequenos dedos. O taiá-japão pertence ao grupo eddoes e o inhame de porco ou da água, pertence ao grupo dasheen. São plantas originárias do sul da Ásia Central, provavelmente da Índia ou Malásia. Outra característica que distingue os dois gêneros é o formato das folhas, sendo que as Xanthosomas possuem uma fenda que vai até o pecíolo enquanto nas Colocasias a fenda é parcial. Foi introduzida no Brasil por escravos africanos (Figura 33).

FIGURA 33. Folhas de Xanthosoma (esquerda) e Colocasia (direita).

Manejo Tradicional de Mangarito e Taiá e Classificação Popular e Botânica:Como essas espécies são nativas e não respondem à agricultura denominada “modernizada”, com utilização de insumos como calcário, adubos sintéticos, descrever-se-á o manejo que os produtores tradicionais do Vale do Itajaí e Joinville executam com essas plantas.

Taiá (Xanthosoma sagittifolium Schott)

Os produtores classificam popularmente em cinco variedades, que são: taiá vermelho, taiá branco, taiá cachorro e taiá louco. Botanicamente todas são Xanthosoma sagittifolium. O taiá vermelho e o branco são os preferidos para o consumo e a preferência varia conforme a região. Por exemplo, em Joinville, o preferido do mercado é o branco, enquanto que em Itajaí, o vermelho. Do taiá, podem ser consumidas as folhas, sendo o preferido para esta finalidade, o taiá branco. O taiá cachorro e louco são impróprios para o consumo, com relatos de intoxicação de suínos que consumiram o taiá louco.

Épocas de plantio

Os meses de agosto, setembro e outubro são os melhores meses, sendo colhido em média nove meses após o plantio, nos meses de maio, junho e julho.

Solos

Os solos preferenciais para seu cultivo são áreas novas, de coivara, de encosta, com menor teor de umidade.

Consórcios

O taiá pode ser cultivado à sombra. É comum seu consórcio com bananeiras, cafezais, cará tutorado e outras plantas altas.

Espaçamento

Quando em monocultivo, o espaçamento utilizado é de 1,00 X 0,80 m.

Adubação e correção do solo

Não há recomendação para adubação na ROLAS.

Em experimento de avaliação de nutrição em inhame realizado pela Emepa, chegou-se à seguinte conclusão:

A cultura do inhame respondeu positivamente às adubações de nitrogênio e fósforo, mas não apresentou resposta significativa à adubação com potássio e micronutrientes;

2 - A dose de nitrogênio de 62 kg/ha fracionada em duas parcelas iguais e aplicadas, em cobertura, aos 60 e 90 dias após o plantio, proporciona elevada produtividade, sendo indicada para fertilização nitrogenada da cultura do inhame;

3 - O emprego de 120 kg/ha de P O aplicado totalmente no plantio é indicado para fertilização da cultura do inhame, em solo de textura arenosa a média e de baixa fertilidade.

Assim, pode-se recomendar para as culturas Taiá, mangarito, inhame e cará a seguinte recomendação de adubação: 62 kg/ha de N, 80 kg/ha de P2O5 e 80 kg/ha de K2O.

Produtores entrevistados relatam que em locais onde foi aplicado o calcário, não conseguiram mais colher o taiá, que passou a ser atacado por podridões de solo.

Preparo para o comércio

Para esta finalidade, retiram-se as raízes e lavam-se os túberas em água corrente.

Mangaritos

No Vale do Itajaí e Joinville são cultivados dois tipos de mangaritos: o mangarito branco, classificado como Xanthosoma riedelianum Schott e o mangarito roxo, erroneamente classificado como Caladium Poecile Schott, sendo que o envio de plantas para classificação em recente estudo do autor, irá resultar em nova classificação que será Xanthosoma poecile Schott.

Mangarito Branco (Xanthosoma riedelianum Schott)

Este mangarito é cultivado principalmente em Joinville, sendo encontrado também no Vale do Itajaí, em algumas propriedades.

Épocas de Plantio

As épocas de plantio variam de agosto a outubro e a colheita de maio a julho.

Solos

Os solos cultivados em Joinville são os mesmos utilizados para hortaliças introduzidas, porém, a utilização de calcário tem causado podridões. Em Itajaí, em solos turfosos sem correção alguma com calcário, as plantas desenvolvem-se muito bem.

Consórcios

Na maioria das propriedades onde este mangarito é cultivado, é feito o monocultivo, porém como é uma planta adaptada a sombreamento, possui potencial para ser cultivada em consórcio.

Espaçamento

Os espaçamentos utilizados podem ser: 0,30 m entre plantas e 0,75 m entre linhas e também 0,40m entre plantas e 0,60m entre linhas.

Correção do solo

Calcário não é recomendado para esta cultura.

Preparo para o comércio

As touceiras são colhidas, debulhadas na roça e é feita uma pré-limpeza, com a remoção de raízes e barro aderido. Os túberas são colocados em sacos de ráfia e batidos contra uma tábua para soltar a casca, sendo após lavados em um riacho (Figura 34). Em seguida, são colocados em caixas plásticas ou de madeira e lavados com bombas elétricas ou tratorizadas, com 300 libras de pressão (Figura 35). Este processo remove a casca e o barro e o produto deve em seguida ser refrigerado (Figura 36).

FIGURA 36. Túberas de mangarito branco descascadas por meio de jato de água.

Mangarito roxo (Xanthosoma poecile Schott):

O mangarito roxo é encontrado na região de Blumenau, predominantemente. Em municípios como Ilhota, Luis Alves, Guabiruba, este mangarito predomina.

Épocas de Plantio

Os meses mais indicados para o plantio são agosto e setembro, e a colheita é realizada de maio a junho.

Solos

Os melhores solos para seu plantio são os solos ricos em matéria orgânica, de coivara (Figura 37), que não devem ser expostos ao sol durante o período da tarde. Estas áreas geralmente são de encostas.

FIGURA 37. Mangarito roxo plantado em coivara.

Consórcios

O cultivo pode ser em monocultivo ou consorciado com milho ou aipim.

Espaçamento

O espaçamento utilizado em monocultivo, é de 1 X 1m, e em cultivo consorciado utiliza-se o mesmo espaçamento, porém a cada 4 linhas de mangarito roxo, é inserida uma linha de milho ou aipim.

Correção do solo

A aplicação de calcário não é realizada.

Preparo para o comércio

O preparo para o comércio é realizado, inicialmente na roça, logo após a colheita, quando são separados os túberas secundários. Em seguida é feita uma pré-limpeza de raízes e a remoção do barro, e por fim são separadas as mudas. Na propriedade, as raízes são lavadas em água corrente sem pressão, para a limpeza de pêlos radiculares e barro (Figura 38).

FIGURA 38. Lavação de mangarito roxo com água sem pressão.

Taiá-japão (Colocasia esculenta Schott “Eddoes”)

O taiá-japão é encontrado na região de Joinville e no Vale do Itajaí existindo duas variedades locais de taiá-japão: uma de pecíolo verde-claro (conhecido como “branco”) e outra de pecíolo arroxeado (Figura 58). A variedade de pecíolo arroxeado produz túberas arroxeados e a de pecíolo verde, túberas brancos.

Épocas de Plantio

As épocas de plantio são: julho, agosto, e setembro, preferencialmente agosto. O taiá-japão apresenta um ciclo de vida mais curto que as outras raízes tuberosas, de aproximadamente 6 meses. A colheita estende-se de janeiro a março.

Solos

Os melhores solos para seu cultivo são os argilosos, não-encharcados, em áreas que recebam sombra.

Consórcios

Como é resistente ao sombreamento, pode ser encontrado em quintais agroflorestais, disperso com outras plantas como, por exemplo: batata-doce, tagetes (cravo de defunto), plantas medicinais, árvores frutíferas e ornamentais e também em monocultivo. Em Pirabeiraba é cultivado consorciado com cará.

Espaçamento

O espaçamento no plantio pode variar sendo plantado em monocultivo, com espaçamentos de 1,5 X 0,70m ou de 1 X 0,50m.

Correção do solo

A correção do solo com calcário não é realizada diretamente para esta planta e sim para as plantas que antecederam esta cultura.

Preparo para o comércio

O preparo dos túberas secundários para o comércio é feito através da lavação, remoção das raízes e dos pêlos radiculares. A manipulação destas plantas causa irritação na pele (coceiras), provocada pelo oxalato de cálcio e outros compostos presentes na planta. Para eliminar o oxalato de cálcio, os produtores colhem as plantas e deixam-nas secar por dois dias para após recolherem os túberas.

Cará (Dioscorea sp)

O gênero Dioscorea estava distribuído em eras geológicas primevas nos hemisférios ocidental e oriental, onde se desenvolveu independentemente em cada região (Purseglove, 1972). Pertence à família Dioscoreaceae.

Carás plantados em Santa Catarina

Existem três tipos de carás mais comumente encontrados em Santa Catarina, conforme figuras 40, 41 e 42.

FIGURA 42. Túberas e folhas de cará-do-ar (Dioscorea bulbifera L.).

Manejo da Cultura

A seguir será descrito o manejo com a cultura do cará-mimoso, o qual recebe maior esmero no manejo, principalmente na região de Joinville, onde seu cultivo é mais expressivo.

Épocas de Plantio

Os melhores meses para o plantio são agosto e setembro, colhendo-se em maio e junho.

Solos

Segundo os agricultores, os melhores solos para seu cultivo são os solos novos, soltos.

Consórcios

O cará mimoso é produzido em monocultivo ou consorciado com o taiá-japão ou com milho. Quando consorciado com o milho, o qual é plantado no espaçamento de 1 X 1m, são colocadas duas plantas de cará entre duas plantas de milho. Assim, cada planta de milho escora duas plantas de cará. O cará é plantado um mês após a semeadura do milho, para que não haja concorrência. Antes da introdução do milho híbrido, o consórcio era realizado com o milho comum, o qual possuía uma estrutura mais robusta, com colmos de maior diâmetro, os quais suportavam o peso das plantas de cará. Com a introdução do milho híbrido, menos resistente, esta prática foi aos poucos abandonada. Quando em monocultivo, este é tutorado em sistema piramidal (Figura 43).

FIGURA 43. Diferentes tipos de tutoramento do cará

Espaçamento

Em monocultivo, as plantas são espaçadas de 0,90 X 0,90m e são tutoradas por três varas de bambu, que escoram uma planta de cada fila (tutoramento piramidal). Estas estruturas são amarradas entre si com arame a uma altura de 2,20m. Neste espaçamento, o número de plantas por hectare é de aproximadamente 12.300.

Quando das capinas entre linhas com microtrator, o espaçamento pode variar, de 1,20m entre linhas e 0,50m entre plantas, com aproximadamente 16.600 plantas por hectare.

Correção do Solo

O calcário não é aplicado visando a correção do solo para a cultura do cará, e sim para outras hortaliças que são cultivadas anteriormente na mesma área.

O inhame (Dioscorea cayenensis Lam) é uma importante hortaliça-rizoma, cultivado especialmente nas regiões Centro-Sul e Nordeste brasileiro. No Brasil, diferentes denominações vulgares para a cultura ocorrem por regionalização. Por exemplo, a palavra inhame, no Sul e Centro-Sul do Brasil, é aplicada à espécie comestível, de valor econômico apreciável, Colocasia esculenta (L.) Schott, pertencente à família Araceae, também referida por taro. Em São Paulo, particularmente, cultiva-se muito Dioscorea alata L, que é conhecida por cará, palavra de origem Tupi. No Nordeste, a palavra inhame também é muitas vezes substituída por cará, especialmente quando em referência às túberas de D. alata (cará São Tomé e cará Nambu). Para ser evitada duplicidade de termos, ficou estabelecido por ocasião do I Simpósio Nacional sobre as Culturas do Inhame e do Cará, realizado em 2001, em Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, que no

meio técnico-científico nacional, a partir daquela data, o termo cará seria substituído definitivamente por inhame e o inhame (C. esculenta) denominado definitivamente de taro.

O inhame também conhecido como cará-da-costa, é uma planta de origem africana, sendo cultivado no mundo inteiro por se tratar de um alimento energético e de alto valor nutritivo. O inhame é uma planta herbácea, com caules volúveis que produz rizomas isolados ou em feixes, com coloração escura na casca e polpa de cor branca, amarelada ou avermelhada (Figuras 1 e 2). Pertence à mesma família do mangarito e da taioba. No Brasil existem cinco gêneros e 625 espécies. A maioria das espécies não serve para alimentação. O ciclo do inhame é anual, mas uma planta pode produzir dois tipos de túberas: as comerciais, colhidas entre sete a nove meses, ou precocemente, cinco a sete meses após o plantio, o que proporciona, neste caso, a produção de túberas-sementes, três meses após às túberas comerciais. As túberas comerciais, também denominadas de rizóforos, constituem-se em produto agrícola de apreciável valor comercial no mercado interno e externo.

      Figura 1. Hortaliça-rizoma: Inhame

Uso culinário, propriedades nutricionais e terapêuticas: O inhame pode substituir a batata em qualquer receita: purê, salada, fritura, para engrossar sopas e pastas de legumes. Pode-se fazer massas com inhame ralado e, assim, dispensar a utilização de farinha. O ideal é cozinhar o rizoma com a casca para preservar os nutrientes. Além disso, é mais fácil descascar depois de cozido. O inhame

descascado é branco e tem uma consistência muito firme, mas após ser cozido fica com um tom levemente azulado e torna-se macio. Para quem tem intolerância ao glúten, o inhame é ótima opção. A folha da trepadeira também pode ser aproveitada. Cozida ou refogada, pode ser consumida em diferentes pratos.     No nordeste brasileiro, costuma-se comer o inhame cozido  com um pouco de mel ou melado no café da manhã. Forma de preparar:cozinhe com ou sem casca; mantendo a casca na cocção, nutrientes como vitaminas e minerais hidrossolúveis não se perdem. Após descascar, deixe-o imerso em água com vinagre para não escurecer. Ao cozinhar, apenas cubra com água fervente salgada. Cortado em cubos de 2 por 2cm, cozinha em 6 minutos; portanto, em sopas não misture com cenoura, por exemplo, que demora mais para cozinhar. Ao cozinhar inteiro, verifique com o garfo se já está macio. Após esfriar, puxe a casca com  a faca. Cozido, pode ser fritado, refogado ou passado em manteiga ou azeite e servido polvilhado com ervas. São recomendados para pessoas com alto gasto energético, porque é um alimento calórico, com a vantagem de ser de digestão fácil e rápida. O inhame é rico em amido e em beta caroteno (vitamina A), boas fontes de vitaminas C e do complexo B, além de conterem cálcio, fósforo e ferro. No entanto, deve-se ter atenção especial com as espécies de inhame de procedência duvidosa, pois algumas delas são venenosas, podendo causar graves danos à saúde e até a morte. O inhame é fonte de carboidratos complexos, proteínas, minerais e vitaminas. Estimula a depuração do sangue, facilitando a saída das impurezas através da pele, rins e intestinos. Além disso, reduz o colesterol ruim e ajuda a controlar os níveis de ácido úrico no organismo. No começo do século passado já se usava elixir de inhame para tratar sífilis. Fortalece o sistema imunológico. Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. A medicina oriental utiliza o rizoma também como anti-inflamatório, em tratamentos contra reumatismo, artrite e outras inflamações. Para as mulheres, o inhame é um aliado: aumenta a fertilidade, alivia sintomas da tensão pré-menstrual e da menopausa por conter fitoestrógenos, que ajudam a regular os níveis hormonais.

Figura 2. Inhame: Fase vegetativa

Inhame combate a dengue: Mito ou verdade? A ciência não descarta supostos benefícios para amenizar os sintomas da doença (Fonte: http://deodefreitas.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html) 

     A dengue é uma infecção virótica que faz doer o corpo inteiro, especialmente as juntas, e provoca muita febre; deixa a pessoa fora de combate por algum tempo e pode matar. Comer inhame, alho ou ingerir complexo B previnem a dengue. O que atrai a fêmea do mosquito para o corpo humano é o cheiro. Por isso, qualquer produto que ingerimos, quando eliminado do organismo, confunde a fêmea, já que modifica nosso cheiro. Mas cuidado! Essas substâncias precisam ser consumidas em grandes quantidades para que a eliminação chegue a confundir o mosquito. Inhame em grande quantidade não faz tão bem ao organismo, complexo B em excesso causa toxidez e o alho, traz aquele mau hálito. O Inhame é muito usado na fitoterapia. No caso da dengue, o doente tem que tomar cuidado com a forma desta ingestão. Como as pessoas afetadas pela doença, geralmente, ficam sem apetite, muitas se esforçam e comem somente o tubérculo achando que serão curadas, o

que pode gerar outros problemas. A chave para se recuperar está na hidratação, seja em forma de água, suco ou o soro que pode ser retirado gratuitamente nos postos de saúde. A suposta cura da dengue está relacionada às propriedades depurativas e a presença de vitamina B que compõem o tubérculo. A crença popular julga que estas propriedades são capazes de expulsar o vírus do organismo e a vitamina B, afastaria o mosquito através de substancias exaladas pelo suor. Hoje em dia sabe-se que, uma alimentação rica em potássio, sais minerais e carboidratos que são encontrados na banana, melão, beterraba, batata e o famoso inhame, agiliza a cura. Vale destacar que quem estiver bem debilitado o melhor remédio é a hidratação venosa. Mas, o melhor tratamento é acabar com as larva e os focos dos mosquitos e para aqueles que estão doentes a indicação é repouso, nutrição e hidratação. Mas isso não significa que se você ficar quietinho, comendo sopa com suco de inhame, irá se recuperar mais rápido.

Cultivo: O inhame é uma planta tipicamente tropical, de clima quente e úmido. Para um bom desenvolvimento da cultura, a temperatura média deve ser de 23 a 25ºC; não tolera frio e, especialmente geadas.  Cultivares:  Existe uma grande variedade de inhames, entre as quais o inhame-branco, o inhame-bravo, o inhame-cigarra, o inhame-da-china (também chamado de inhame-cará) e o inhame-taioba. Há diversas cultivares de inhame que são comestíveis: São Tomé e o Sorocaba, além do Cará-da-Costa e do Cará-Mandioca, que, apesar dos nomes, referem-se mesmo ao inhame. Dentro de cada espécie, existe ainda uma variação entre os clones, principalmente no aspecto dos tubérculos, na cor da polpa e na adaptação. Entre os principais podem ser citados a variedade São Tomé, bastante difundida na região Centro-Sul e no Nordeste, o Cará-da-Costa, é o mais cultivado. Propagação: propaga-se exclusivamente através de material vegetativo. Podem ser usados rizomas pequenos, inteiros, que não atingem o padrão comercial, mas com peso mínimo de 100g; os rizomas maiores podem ser cortados em pedaços, contendo de duas a três gemas cada um, com peso na faixa de 250 a 350g. Todas as partes podem ser usadas no plantio, embora a parte de cima apresenta melhor pegamento que as partes do meio e da ponta, pois tem maior quantidade de gemas. É preciso deixar os rizomas em repouso, após cortados, em local ventilado para que cicatrize a parte cortada, impedindo a entrada de patógenos. As túberas-sementes, conhecidas pelos agricultores nordestinos por mamas, são produzidas por meio de técnica denominada capação, que consiste na retirada da túbera comercial, deixando-se suficiente quantidade de tecidos no local da extirpação, para possibilitar a formação de um aglomerado de pequenas

túberas, que são colhidas três meses após. Tais túberas são produzidas por um número limitado de agricultores que comandam esse tipo de mercado, com apreciáveis lucros econômicos. Solo e adubação: O inhame prefere solos areno-argilosos ou mesmo arenosos, leves e bem profundos, com pH na faixa de 5,5 a 6,0. A planta responde bem ao fósforo; por isso, se o teor no solo for baixo, conforme a análise do solo, feita com antecedência, recomenda-se adicionar fosfato natural ao adubo orgânico ou aplicá-lo diretamente no solo, antes do plantio. Preparo do solo,

plantio e espaçamento: O inhame pode ser plantado em sulcos abertos no solo, ou em leiras. Os sulcos só serão indicados para solos bem soltos e, devem ser abertos numa profundidade de 15 a 20cm. Em terrenos mais pesados, recomenda-se utilizar leiras para o plantio. A altura das leiras deve ser de, pelo menos, 30 cm. Deve ser feito um sulco no topo das leiras, com cerca de 15 cm de profundidade. Neste sulco é distribuído o adubo orgânico, de acordo com a análise do solo e do adubo. No Nordeste, o plantio irrigado é feito de setembro a outubro e, sem irrigação, de janeiro a março. No Centro-Sul, o plantio é feito de setembro a dezembro, quando começa o período das chuvas. Em regiões de baixa altitude, com temperaturas médias anuais mais elevadas, planta-se de junho a setembro. No plantio, as mudas devem ser distribuídas ao longo da leira ou do sulco, colocando a parte cortada virada para baixo. Após a distribuição, as mudas devem ser cobertas com uma camada de 5cm de terra. Para a cultura conduzida no sistema rasteiro, o espaçamento pode ser de 80 a 90 cm entre linhas por 20 a 30 cm entre plantas. No caso do tutoramento, recomenda-se o espaçamento de 1,20m entre linhas e 40 a 60cm entre plantas. Se o solo for fértil e a umidade alta, recomenda-se utilizar espaçamentos mais apertados, para evitar que os rizomas cresçam muito, o que dificulta sua aceitação em mercados mais exigentes. Capinas: até os 100 primeiros dias após o plantio, a linha de plantio deve estar livre de plantas espontâneas. As capinas, na fase inicial devem ser feitas em faixas, limpando-se junto às plantas e mantendo uma faixa de plantas espontâneas ou de adubos verdes, de cerca de 20 cm entre as linhas de cultivo. Consorciação de culturas: O plantio consorciado de espécies vegetais traz benefícios para as culturas de interesse econômico, segundo pesquisadores da Embrapa Agrobiologia. O cultivo orgânico de inhame entre faixas de guandu confere sombreamento e protege as folhas dessa hortaliça contra queimaduras do sol, durante o seu crescimento, além de promover controle do crescimento de ervas espontâneas. O guandu participa do consórcio como adubo verde e fornece quantidades significativas de nitrogênio para o inhame. É plantado em faixas distanciadas de 4 a 6m, sendo as mesmas formadas por fileiras duplas espaçadas de 0,50m. É podado cerca de 100 dias após o plantio do inhame e sua palhada é mantida sobre o solo, disponibilizando, assim, ao se decompor, nitrogênio

oriundo da fixação biológica do ar. O cultivo consorciado com a leguminosa Crotalária juncea promoveu maior altura nas plantas do inhame, assim como reduziu a queima de folhas pelos raios solares. A população infestante de ervas espontâneas foi mais efetivamente controlada com a combinação entre consórcio e plantio direto em cobertura morta de aveia preta.  Irrigação:  Durante o período chuvoso, a cultura não precisa de irrigação, pois é bastante resistente à seca. Na falta de chuvas, o uso de irrigação após o plantio apressa a brotação e favorece o desenvolvimento inicial das plantas, obtendo-se colheitas precoces e melhores preços na comercialização. Quando atinge o ponto de colheita, o excesso de umidade no solo pode provocar apodrecimento e brotação dos rizomas. Em média, as chuvas por ano devem superar os 1.500mm, devendo ter disponíveis 400 mm entre os 3,5 e 5 meses de vegetação. Tutoramento: É feito com varas com 2m de comprimento. Pode-se utilizar uma vara por planta ou uma para cada duas plantas. Também pode-se fazer o tutoramento na forma de cerca cruzada, semelhante ao utilizado na cultura do tomate. O tutor é fincado na leira, bem firme. A planta se desenvolve sobre este apoio, enroscando-se sozinha. Doenças e

pragas: Apesar de existir referência de ataque de doenças e pragas, o inhame é uma planta bastante rústica, principalmente se o sistema estiver equilibrado através do uso de prática adequadas, tais como adubação equilibrada, uso de sementes não contaminadas, rotação de culturas e adubação verde.

Colheita: O ciclo do inhame, do plantio à colheita, dura de 8 a 10 meses. O ponto de colheita é quando as folhas ficam amarelas e os ramos secam. A colheita manual é feita com auxílio de enxada ou enxadão, tomando-se cuidado para não ferir os rizomas. Depois, eles são recolhidos e colocados em caixas. Para comercializá-los é preciso limpar e retirar as raízes. Pode-se lavar os rizomas, deixando secar, em seguida, para uma adequada embalagem. Para estocar, o inhame deve ser colocado em galpão arejado e fresco, sendo os rizomas espalhados em uma camada fina. É possível estocá-los por até dois meses.