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7/23/2019 11. Poltica Nacional de Resduos Slidos.2015
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Poltica Nacional de
Resduos Slidos
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Resduos/Rejeitos
A palavra lixo, derivada do termo latim lix,significa cinza. No dicionrio, ela definida como sujeira, imundcie, coisa oucoisas inteis, velhas, sem valor.
Lixo, na linguagem tcnica, sinnimo deresduos slidos e representado pormateriais descartveis pelas atividadeshumanas.
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Resduos, a principal definio para este
termo afirma que resduos se referem acoisas sem utilidades ou valor.
Concordam?
Pode se dizer tambm , que resduos sodefinidos como restos de atividadeshumana, e fisicamente, contm os
mesmos materiais que so encontradosnos respectivos produtos originais quetinham valor e utilidades;
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Sempre existiu? A partir da Revoluo Industrial, as fbricas
comearam a produzir objetos de consumo emlarga escala e a introduzir novas embalagens
no mercado, aumentando consideravelmente ovolume e a diversidade de resduos slidos ge-rados nas reas urbanas. O homem passou aviver ento a era dos descartveis, em que a
maior parte dos produtos desde guardanaposde papel e latas de refrigerantes at computa-dores so utilizados e jogados fora comenorme rapidez.
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Resduos Slidos Resduos nos estados slido e semi-slido, que
resultam de atividades de origem industrial,domstica, hospitalar, comercial, agrcola, deservios e de varrio. Ficam includos nesta
definio os lodos provenientes de sistemas detratamento de gua, aqueles gerados emequipamentos e
instalaes de controle de poluio, bem comodeterminados lquidos cujas particularidadestornem invivel o seu lanamento na rede pblicade esgotos;
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Caracterizao dos Resduos Slidos
DomiciliaresComerciais
Institucionais
Servios Municipais (restos vegetais, varrio)Construes (reciclagem de entulhos)
Servios de Sade (incinerao)
Industriais (destino de acordo com grau de contaminao)Agrcolas (Embalagens de agrotxicos, restos animais)
Especiais (produtos radioativos, metal pesado)
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ITUAO DO RE DUO LIDO
Brasil, 2008.
Municpios com lixes: 50,5%
Municpios com aterros sanitrios: 27,7%Municpios com programas de coleta
seletiva: 994
Fonte: Pesquisa Nacional de aneamento Bsico (PN B) 2008, do IBGE
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Municpios e Lixes no Brasil - 2008
Lixes depsitos de resduos slidos sem qualquer controle ou cobertura para evitar aproliferao do cheiro ou de insetos, urubus e outros organismos patognicos. So reas dedespejo de resduos sem qualquer controle tcnico.
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Resduos Slidos Urbanos - Brasil.2008
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Deposio de Resduos
Lixo depsito sem qualquer controle; Aterro controlado os resduos so cobertos, masno existe a impermeabilizao do fundo do aterro; Aterro sanitrio os resduos so ecobertos e o fundo do depsito protegido por lona plstica para evitar vazamentos do
chorume.
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Lixo
Aterro Controlado
Aterro Sanitrio
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Aterro Industrial
Pelo fato dos produtos industriais terem diversos contaminantes, como metaispesados, chumbo, mercrio e outros, so realizados aterros muito mais controladosque os destinados ao resduo residencial comum. O seu vazamento provoca muito
mais prejuzos natureza.
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Reciclagem e Coleta Seletiva Brasil.2008
Os dados acima referem-se s coletas oficiais realizadas nas cidades. A diferena do
percentual total para 100%, refere-se s coletas informais (catadores de material)
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Poltica Nacional de Resduos Slidos
Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010:
princpios, objetivos e instrumentos, bem
como sobre as diretrizes relativas gesto integrada e ao gerenciamento deresduos slidos, includos os perigosos,
s responsabilidades dos geradores e dopoder pblico e aos instrumentoseconmicos aplicveis.
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Objetivos
1 - No gerao;
2 - Reduo;
3 - Reutilizao; 4 - Reciclagem;
5 - Tratamento dos resduos slidos;
6 - Disposio final ambientalmenteadequada dos rejeitos.
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RESPONSABILIDADECOMPARTILHADA
LOGSTICAREVERSA
ACORDOSETORIAL
CICLO DE VIDADO PRODUTO
NOVO PARADIGAMA
Poltica Nacional de Resduos Slidos
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Responsabilidade Compartilhada
conjunto de aes voltadas para a busca desolues para os resduos slidos, de forma aconsiderar as dimenses poltica, econmica,ambiental, cultural e social, com controlesocial e sob a premissa do desenvolvimentosustentvel;
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Acordo Setorial
ato de natureza contratual firmado entre opoder pblico e fabricantes, importadores,distribuidores ou comerciantes, tendo em
vista a implantao da responsabilidadecompartilhada pelo ciclo de vida do produto(desde a obteno da matria-prima,
produo, venda, uso e retorno do produtopor ocasio do descarte).
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Ciclo de Vida do Produto
Srie de etapas queenvolvem o desen-volvimento do produ-to, a obteno de
matrias-primas einsumos, o processoprodutivo, o consu-mo e a disposio
final;Nessa fase os produtos e as embalagens devem ser estu-dadas para se verificar os impactos causados na suaobteno ou destinao final.
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Logstica Reversa
instrumento de desenvolvimento econmico esocial caracterizado por um conjunto de aes,procedimentos e meios destinados a viabilizar
a coleta e a restituio dos resduos slidos aosetor empresarial, para reaproveitamento, emseu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ououtra destinao final ambientalmente
adequada;
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Destinao Final
Ambientalmente adequada: destinao deresduos que inclui a reutilizao, a recicla-gem, a compostagem, a recuperao e o
aproveitamento energtico ou outras destina-es admitidas pelos rgos competentes en-tre elas a disposio final, observando normas
operacionais especficas de modo a evitar da-nos ou riscos sade pblica e segurana ea minimizar os impactos ambientais adversos;
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LOGSTICAREVERSA
So obrigados a estruturar e implementar sistemas de
logstica reversa:
I - agrotxicos, seus resduos e embalagens;
II - pilhas e baterias;III - pneus;
IV - leos lubrificantes, seus resduos e embalagens;
V - lmpadas fluorescentes, de vapor de sdio e
mercrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrnicos e seus componentes
As indstrias so responsveis pelo recolhimento do seuproduto aps a vida til at a sua deposio final.
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LOGSTICAREVERSA
A logstica reversa pode ser estendida a produtos
comercializados em embalagens plsticas, metlicasou de vidro, e aos demais produtos e embalagens,
considerando prioritariamente o grau e a extenso
do impacto sade pblica e ao meio ambiente dos
resduos gerados (Art.17).
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Os sistemas de logstica reversa sero implementados
e operacionalizados por meio dos seguintes
instrumentos:
I - acordos setoriais;II - regulamentos expedidos pelo Poder Pblico; ou
III - termos de compromisso. (Art.15).
Os acordos setoriais e termos de compromissoFirmados em mbito nacional tm prevalncia sobre
os firmados em mbito regional ou estadual, e estes
sobre os firmados em mbito municipal ( 1) .
LOGSTICAREVERSA
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O fechamento dociclo de vida doproduto, permite asua reciclagem e a
transformao emnovas matrias-primas que reini-cia o processo deproduo dos bensde consumo eevita a extrao denovas matrias-primas, prejudi-
cando a natureza.
Ciclo de vidados bens de
consumo
Ciclo do alumnio
na produo delatas
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Quando a Deposio de Materialocorre de forma incorreta:
Lixes depsitos sem qualquercontrole ou cobertura.
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Qumica
Deposio de Resduos Slidos
Do LixoAo
Aterro Sanitrio
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Depsitos e cobertura dos resduos impedindo aproliferao de insetos e aves. Assim como aimpermeabilizao do fundo do depsito, com
material impermevel.
Aterro Sanitrio
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Aterros Sanitrios
Aterro Sanitrio Aterro Sanitrio deMdio Porte
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Aterros Sanitrios da Cidade de So Paulo
Aterro Bandeirantes Localizado na Rodovia
dos Bandeirantes km26, em Perus, receberesduos coletados pelaLoga e est desativadodesde maro de 2007
Aterro So Joo Localizado na Estrada
de Sapopemba km 33,em So Mateus,recebeu os resduoscoletados pela EcoUrbisat outubro de 2009.
Com o fechamento dos aterros da cidade de SoPaulo, atualmente todo o s resduos slidos de SoPaulo so exportados para a cidade de Caieiras. O
Aterro Sanitrio de Caieiras tem 350 ha.
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Aterro Bandeirantes (Perus)
Com 140 hectares o Aterro Bandeirantes, oaterro, administrado pela empresa Loga,
funcionou entre os anos de 1979 at 2007.
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Aterro So Joo (So Matheus)
o aterro abrange uma rea de 82,4hectares (824 mil metros quadrados)
sendo que 50,0 hectares sodestinados a disposio de resduos
slidos, ou seja, 60,68% do espao.
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Aterro Sanitrio de Caieiras
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Resduos Slidos na Cidade de
So Paulo A cidade gera, em mdia, 20 mil toneladas de lixodiariamente (lixo residencial, de sade, restos defeiras, podas de rvores, entulho etc).
S de resduos domiciliares so coletados socerca de 17 mil toneladas por dia (um quilo emeio por pessoa/dia).
Reciclagem: Em 2013, 2% da coleta domiciliar;
Em 2011, era 1%. Objetivo: chegar a 20% em 2016
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Materiais reciclveis:Os materiais mais comuns encontrado no lixo urbano e que podem ser reciclados
so:- Plsticos:- Garrafas, embalagens de produtos de limpeza;- Potes de cremes, xampus;- Tubos e canos;- Brinquedos;
- Sacos, sacolas e saquinhos de leite;- Papis plastificados, metalizados ou parafinados (embalagens de biscoito, porexemplo);- Isopor.
Alumnio:
- Latinhas de cerveja e refrigerante;- Esquadrias e molduras de quadros;
Metais ferrosos:- Molas e latas.
Papel e papelo:- Jornais, revistas, impressos em geral;- Papel de fax;
- Embalagens longa-vida.
Vidro:- Frascos, garrafas;- Vidros de conserva.
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Materiais no reciclveis:
- Cermicas;- Vidros pirex e similares;- Acrlico;- Lmpadas fluorescentes;
- Papis carbono, sanitrios, molhados ou sujos degordura;- Fotografias;- Espelhos;- Pilhas e baterias de celular (estes devem ser devolvidosao fabricante);- Fitas e etiquetas adesivas.
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Nmeros da Central Mecanizada de Santo Amaro - rea: 4.800 metros quadrados,Capacidade diria: 250 toneladas, Investimento: R$ 33 milhes, Funcionrios: 62
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Nmeros da Central mecanizada da Ponte Pequena - rea: 3 mil metros quadrados,
Capacidade diria: 250 toneladas, Investimento: R$ 26 milhes, Funcionrios: 50
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Mecanizao da coleta seletiva na
cidade de So Paulo Em 2014, apenas 2% dos resduos slidos eramreciclados, a maior parte por catadoresindependentes, sem vnculo com os processos
seletivos da cidade; No final de 2014, foram inauguradas duas centrais
de triagem mecanizadas (Santo Amaro e Ponte
Pequena), aumentando a reciclagem para 10% Para 2016 est prevista a instalao de mais duas
centrais de triagem, elevando a reciclagem nacidade para 20% dos resduos slidos.
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Resduos Orgnicos
Do lixo dirio, cerca de 40% a 50% so restosorgnicos;
Programas de incentivo a reduo do desperdciodos alimentos
Da colheita mesa, certa de 50% dos alimentos sodesperdiados;
Programas de compostagem de resduos orgnicos
Empresas, escolas, residncias, condomnios; Esses programas colaborariam na reduo e na
ampliao da vida til dos aterros sanitrios.
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Incinerao de resduos slidos
Em diversos pases desenvolvidos a tecnologia deincinerao utilizada com o objetivo de se reduzira quantidade de depsitos de resduos;
Tcnicas com filtros evitam a emisso de gases
txicos para a atmosfera; Ao mesmo tempo, a queima de resduos permite a
gerao de energia eltrica, aproveitando o calorgerar no processo;
No Brasil a tcnica est sendo testada em SoBernardo do Campo e Barueri, sob alegao de noexistir reas apropriadas para aterros sanitriosnesses municpios.
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Contaminao dos Solos
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Condomnio Baro de Mau
No ano 2000, uma exploso nacmara da caixa dguasubterrnea denunciou oproblema.
A rea onde foi construda umconjunto com 54 blocos deapartamentos estavacontaminada com gases txicosno subsolo da rea.
At hoje as famlias sofremdoenas e tentam resolver osproblemas gerados pelacontaminao do solo.
A rea foi contaminada pelaCOFAP que depositava resduosindustriais, e a CETESBidentificou dezenas deprodutos poluentes nocivos,mas a rea continua habitada
at o momento.
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rea com solos contaminadosno condomnio Baro de Mau
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Recuperao de Solos Contaminados
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Praa Victor Civita - Pinheiros
rea contaminada com metais pesados, reutilizada, com passarelas e jardins
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