19/6/2017 CIÊNCIA&VIDA SAÚDE Temcoachpratudo,...

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CIÊNCIA&VIDASALVADOR SEGUNDA-FEIRA 19/6/2017B4

cienciavida@grupoatarde.com.br

Editora-coordenadoraJeane Borgesjborges@grupoatarde.com.br

SAÚDE Tem coach pra tudo, atépara dormir

www.atarde.com.br/brasil

SAÚDE Falta de tempo não é desculpapara descuido, diz especialista

Ginásticalaboral éarma contrasedentarismoGABRIELA ALBACHA TARDE SP

De acordo com o ConselhoFederal de Educação Física,estatísticas apontam quecerca de quatro milhões debrasileiros são submetidos atratamento em razão de do-res provocadas pela posturaincorreta no trabalho e pelapressão diária de situaçõescompetitivas.

A prática de atividades fí-sicas é essencial à saúde enão precisa ser feita neces-sariamente no momento delazer. Hoje é possível deixarde ser sedentário nos peque-nos hábitos do dia a dia, in-clusive no ambiente de tra-balho. “Falta de tempo não édesculpa para o sedentaris-mo. Mesmo no escritório,podemos subir e descer es-cadas, e fazer alongamentosem pé ou na própria cadei-ra”, observa Glaucia Ruggeri,coordenadora médica doNúcleo de Atendimento In-tegral à Saúde (NAIS) da Cen-tral Nacional Unimed, sextamaior operadora de planosde saúde do Brasil.

Por exemplo, quem selembraquetrocaroelevadorpela escada pode queimarcentenas de calorias por ho-ra? Mais especificamente,cerca de 170 calorias para 10minutos de exercício. A ca-minhada também é umaaliada já que, mesmo em rit-mo mais lento, consomeaproximadamente 250kcal/hora.

Rafael Melo é publicitário,ex-fisiculturista e frequentaa academia religiosamentetodos os dias.

Segundo ele, incluir exer-cícios no cotidiano (comosubir escadas, ao invés de ir

de elevador, por exemplo),geralmente é feito por pes-soas que não praticam ati-vidade física.

“Como eu já frequento aacademia, não vejo neces-sidade de substituir algunshábitos”, comenta.

A Dra. Gláucia sugere pe-quenas pausas no trabalhopara movimentar o corpo eminimizar os impactos ne-gativos oriundos do seden-tarismo na vida do traba-lhador.

“No escritório, levante-seuns minutos a cada hora tra-balhada, vá beber um copode água, cumprimente umcolega ou resolva em pé umaquestão de trabalho. Issonão afeta a produtividade efaz muito bem à saúde”,aconselha.

Mesmo noescritório épossível semover maise queimarcalorias

Joá Souza / Ag. A TARDE /01.09.2015

Separar um tempo para a prática de exercícios físicos é fundamental, dizem os médicos

DOENÇA

Endometriose atinge cercade 10 milhões de brasileirasGABRIELA ALBACHA TARDE SP

Segundo a Organização dasNações Unidas (ONU), cercade 176 milhões de mulherestêm endometriose no mun-do, e aproximadamente 7milhões são brasileiras. Co-nhecida como a doença damulher moderna, e uma dasprincipais causas da infer-tilidade feminina, a endo-metriose geralmente aco-mete mulheres entre 15 a 49anos.

Desse total, de 30% a 50%correm sérios riscos de per-der a capacidade reprodu-tiva por causa dessa doençaque não tem cura, mas temtratamento. O diagnósticoprecoce é fundamental, eainda hoje é a melhor al-ternativa de prevenção.

A endometriose é umadoença inflamatória queocorre quando o tecido querevesteoútero(endométrio)se expande para fora dele,chegando a lugares ondenão deveria crescer. A Dra.Maria Cecília Erthal, direto-ra da Sociedade Brasileira deReprodução Humana Assis-tida e diretora-médica do Vi-da – Centro de Fertilidade,

faz um alerta: “A expansãopode acontecer nos ovários ena cavidade abdominal, porexemplo. Esse distúrbio po-de surgir a partir da primei-ra menstruação e, por isso,recomenda-se atenção tam-bém às adolescentes”.

Os principais sintomassão dismenorreia (cólicamenstrual), dor pélvica crô-nica (dor pélvica não rela-cionada ao ciclo menstrualhá pelo menos 6 meses), dis-pareunia de profundidade(dor durante a relação se-xual no fundo da vagina),alterações intestinais e/ouurinárias cíclicas, ou seja,que ocorrem durante o pe-ríodo menstrual.

Ainda é desconhecido oque, de fato, causa a endo-

COMO SE EXERCITAR

Dicas da fisioterapeutaJanaina Cristine deSouza Rêgo:

COLUNA: Eleve os braçoscomo se estivesse seespreguiçando. Flexioneo tronco para frente edepois para os lados;

OMBROS: Incline-ospara cima e para baixo.Depois, gire-os parafrente e, em seguida,para trás;

PULSO: Estique um dosbraços para a frente.Puxe os dedos para baixo

com a outra mão e repitao movimento com obraço oposto;

CERVICAL: Sentado,incline a cabeça parafrente lentamente.Depois, alongue opescoço para a esquerda

e para a direita, parafrente e para trás. Inclinea cabeça para o lado, coma orelha em direção aoombro e gire daesquerda para a direita.Em seguida, repita oprocedimento para ooutro lado;

PERNAS: Mantenha aperna esquerdaflexionada enquanto adireita está esticada etente encostar os dedosdas mãos na ponta dopé direito. Repita oexercício com a outraperna.

metriose, mas já se sabe quefatores imunológicos, gené-ticos e hormonais estão as-sociados ao surgimento dadoença. Quase metade dasmulheres diagnosticadas le-vam cerca de cinco anos atéchegarem ao diagnósticodefinitivo.

DiagnósticoA radiologista Luciana Cris-tina Pasquini Raiza, médicaresponsável pela ultrasso-nografia geral do RDO Diag-nósticos Médicos, orientaque é importante conhecer esuspeitar da doença, tentan-do identificá-la precoce-mente para instituir o tra-tamento mais adequado acada caso. Para isso, o diag-nóstico por imagem, como aultrassonografia transvagi-nal com preparo intestinal, éessencial na avaliação dadoença. A partir do diagnós-ticoprecoce,elastêmopçõesde tratamento que minimi-zam os impactos no bem-es-tar diário e possibilitam aprogramação de uma futuragravidez com tranquilida-de.

LEIA ÍNTEGRA DA MATÉRIA EMWWW.ATARDE.COM.BR/SAUDE

Sintomas sãodismenorreia,dor pélvicacrônica nãorelacionada aociclo menstrual

TERAPIA

Reposição hormonal pode serusada para tratar menopausaGABRIELA ALBACHA TARDE SP

Terapias à base de testoste-rona vêm ganhando cadavez mais adeptos, mesmoque ainda haja divergênciassobre a segurança dessestratamentos. Na mulher,seu efeito mais conhecido éna sexualidade (aumento delibido), mas o hormônio po-de ser usado também paradiminuir os efeitos da me-nopausa.

Esse período atinge 80%das mulheres entre 45 e 55anos. É uma fase delicada,que exige atenção para lidarcom as mudanças, tantocomportamentais quantohormonais, além das fisio-lógicas. Nessa fase, a produ-ção da testosterona no corpoda mulher cai significativa-mente, e fazer reposição aju-da a restabelecer a libido ecombater a perda de massamuscular, desde que com ri-goroso acompanhamentomédico.

Lizanka Marinheiro, PhDem endocrinologia, escre-veu em artigo que “a me-tiltestosterona em baixasdoses tem se mostrado efi-ciente no alívio dos sinto-

A reposiçãohormonalgeralmente éfeita comestrogênio eprogesterona

mas menopausais, massaóssea, função sexual e va-riáveis de qualidade de vi-da”, diz.

EfeitosMuitas vezes a mulher podese queixar de um cansaçointenso, associado a um de-sânimo inexplicável, e passaa tomar medicações comoantidepressivos ou ansiolí-ticos, quando o problemapode ser oriundo de uma de-ficiência hormonal que nãofoi avaliada. Vale ressaltarque o uso de testosteronadeve ser acompanhado porum profissional e que o ex-cesso do hormônio, em mu-lheres, pode apresentar sin-tomas como aumento da ac-ne, queda de cabelo, pele

oleosa, alteração da voz e au-mento de clitóris.

A reposição hormonal ge-ralmente é feita com estro-gênioeprogesterona.Odou-tor Gilmar Osmundo, espe-cialista em Ginecologia eObstetrícia, explica que a te-rapia alivia as ondas de ca-lor, reduz os riscos de os-teoporose e de diabetes tipo2, traz efeitos positivos nohumor e na qualidade do so-no, diminui a irregularidademenstrual, entre outros be-nefícios.

Ainda segundo o especia-lista, a reposição não é in-dicada ou necessária paratodo mundo. “Ela não é in-dicada para pessoas que játiverem ou possuem histó-rico familiar de câncer demama, câncer de endomé-trio, sangramento vaginalde causa desconhecida,doenças coronárias e cere-brovasculares,doençatrom-bólica ou tromboembólicavenosa e lúpus eritematososistêmico.Paraquemfazusoda reposição hormonal, osefeitos colaterais podem sersangramentos menstruais,sensibilidade mamária, re-tenção de líquidos, cefaleia eenxaqueca”, conclui.

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