View
254
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
TORNAR-ME LEITOR
Falar de livros, falar de viagens
SULMiguel Sousa Tavares
Oficina do Livro, 2004
HISTÓRIAS DA TERRA E DO MARSophia de Mello Breyner Andresen
Figueirinhas, 2006
HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA: narrativas dos naufrágios das épocas das conquistasAd. de António Sérgio
Sá da Costa, 1934
UMA AVENTURA INQUIETANTEJosé Rodrigues
Miguéis
Estampa, 1989
EXPEDIÇÃO AO PACÍFICOMarilar Aleixandre
D. Quixote, 1999
SEXTA-FEIRA OU A VIDA SELVAGEMMichel Tournier
Presença, 2000
Sugestões para a apresentação
do conto «Saga», de Sophia de Mello
Breyner Andresen
• Um estranho e verídico pedido no fim de uma vida:
«que por cima da própria sepultura se construa um
navio naufragado». Poderás ler este excerto do conto.
• Propostas de temas a abordar:
a. que simbolismo terá este navio naufragado? O que
nos dirá da vida da pessoa que fez este pedido?
b. a pessoa que fez o pedido teve uma vida de sucesso;
assim sendo, porque fez este pedido? Foi a última
coisa que pediu em vida, porque nada mais disse até
falecer.
130
2 Narrativas completas e outros textos
Sepultura de Hans no
cemitério de Agramonte,
no Porto
GUIA DO PROFESSORAs atividades aqui apresen-tadas podem ser dissemina-das pelas aulas dedicadas à sequência ou levadas a ca-bo num fórum de leitores no qual teria lugar central o conto «Saga», de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Dê a possibilidade aos alu-nos de escolherem para lei-tura um destes livros de viagens ou outro que co-nheçam. Contudo, chame a atenção para o conto «Sa-ga» e proponha a alguns a sua leitura de modo a faze-rem um fórum a ele dedi-cado.
Pode promover a apresenta-ção de livros de viagem, co-mo alguns de Júlio Verne, no decurso da sequência, in-dividualmente, e deixar pa-ra o final a apresentação do conto «Saga», de Sophia de Mello B. Andresen, por um conjunto de alunos que o te-nha lido.
Sobre o simbolismo do na-vio naufragado: parece tra-tar-se de uma confissão final de vida perdida, de so-lidão – situação derivada de impossibilidade de Hans regressar a Vig, da ausên-cia de comunicação com os seus pais. O navio naufraga-do é a vida naufragada: ape-sar do sucesso à superfície, no íntimo, Hans não foi feliz, daí a imagem que quis que o acompanhasse na morte e na eternidade.
Os excertos devem ser, ne-cessariamente, curtos. Os alunos podem organizar-se deste modo, para este efei-to: um apresenta um tópico e outro lê o excerto que lhe diz respeito.
Sobre a beleza da lingua-gem literária: as primeiras páginas do conto, por exem-plo…
Proponha aos alunos que vão ler o conto uma inves-tigação na Internet sobre Sophia de Mello Breyner Andresen e sobre este con-to. Há muita informação que pode ser recolhida, incluin-do trabalhos de alunos de várias escolas.
Leitura: recomeçar…
Apresentação da história de Hans. Podes abordar um ou mais tópicos. Podes ler pequenos excertos que documentem o que abaixo se enuncia:
Tópicos possíveis:• infância de Hans;
• personalidade de Hans;
• adolescência de Hans – a vontade de ir para o Sul…
• oposição do pai: razões…
• um naufrágio terrível em Vig…
• fuga de Hans;
• uma cidade nova – caraterísticas que permitem a
identificação com o Porto;
• um amigo inglês;
• sucesso de Hans – comerciante rico;
• casamento, filhos, netos;
• prosperidade;
• tentativas de comunicação com os pais;
• a velhice e a morte – um navio naufragado em cima
da sepultura…
• beleza da linguagem literária.
131
Aventura e viagem
GUIA DO PROFESSORCompreensão de leitura1. Razões: permitem uma boa rede de contactos, facilitam a vida, promovem a divulgação do currículo individual, favo-recem oportunidades de tra-balho, promovem as relações interpessoais.
2. Rede social é uma estrutu-ra social composta por pes-soas ou organizações ligadas por vários tipos de relações, que partilham valores e obje-tivos comuns.
3. Para conhecerem mais pessoas e para manterem o contacto com familiares e amigos que vivem longe. Al-guns utilizam-nas para fins escolares ou por motivos pro-fissionais.
4. Resposta livre.
5.A. c. locução subordinativa causal, inicia a apresentação de uma causa;
d. locução subordinativa fi-nal, inicia a presentação de uma finalidade ou objetivo;
f. conjunção coordenativa ex-plicativa, inicia a apresenta-ção de uma explicação.
B. e. o determinante posses-sivo refere-se à popularidade dos jovens;
g. o pronome pessoal refere-se a «redes sociais» e subs-titui o grupo nominal «estas redes», l. 6;
h. o pronome relativo invariá-vel refere-se a «geeks, ado-lescentes e adultos», ll. 18-19; i. o pronome pessoal refere--se a «redes sociais», l. 14.
6.6.1 «mas», l. 12.
6.2 Conjunção coordenativa adversativa.
Compreensão de leitura
1. Descobre no texto as razões, argumentos, para a utilização das redes sociais.
2. «Os resultados são algo surpreendentes, pois apesar da larga maioria ser utiliza-
dora, não é capaz de definir rede social», linhas 59-61.
2.1 Procura construir uma definição de rede social.
3. Identifica as razões pelas quais os alunos desta escola utilizam as redes sociais.
4. Explica por que razão existem riscos na utilização das redes sociais.
5. Relê o texto da página 163 até à linha 23.
Descobre alguns exemplos de dois tipos de palavras ou expressões muito impor-
tantes na construção dos textos: as que ligam e as que substituem palavras e/ou
elementos na frase. Dar-lhes atenção é essencial para compreender a sua função.
5.1 Preenche o quadro seguinte depois de observares os exemplos a. e b..
6. Relê agora a frase que vai da linha 26 à 28.
6.1 Identifica a única palavra que serve para ligar orações.
6.2 Indica a que classe e subclasse de palavras pertence este conector;
A Palavras ou expressões que servem
para ligar (conectores)
B Palavras ou expressões que servem
para substituir
a. «a sua utilização», linha 1: o
determinante possessivo refere-se a
«As redes sociais na Internet», linha 1.
b. «porque», linha 2: a conjunção
subordinativa causal serve para
iniciar a apresentação de uma causa.
c. «já que», linha 9,
d. «para que», linha 11,
e. «da sua popularidade», linha 12,
f. «pois», linha 13,
g. «elas», linha 13,
h. «que», linha 19,
i. «as», linha 19,
Coesão e coerência textuaisPágs. 268-270
166
3 Narrativas completas e outros textos
GUIA DO PROFESSORCompreensão de leitura1.a. «abeto» (pinheiro de Natal), v. 1, «o ponteiro pequeno a ca-minho da meta» (o ponteiro das horas que se encaminha para a «meta», a meia-noite, v. 1, «a infância» (tempo no qual o Natal adquire dimen-sões extraordinárias), v. 4.
b. «o Menino», v. 7.
c. «Ó noite de Natal,», v. 9.
d. «Jesus», vv. 14 e 16.
-
-
-
-
5
-
-
-
-
10
-
-
-
-
15
-
David Mourão-Ferreira
24.02.1927 - 16.06.1996
Foi escritor e poeta
português, tendo-se
destacado, com as
suas obras de poesia
e de ficção narrativa,
como um dos grandes
homens das letras
contemporâneas do
século XX.
Texto 3
Natal à beira-rioDavid Mourão-Ferreira, Obra poética 1948-1988,
Lisboa, Editorial Presença, 1997.
1
2
Compreensão de leitura
1. No verso 3 encontras a palavra «Natal». Indica outras palavras ou expressões que se po-
dem relacionar com ela e que se encontram no poema:
a. na primeira estrofe, pelo menos, três;
b. na segunda, uma, sem dúvida;
c. na terceira, uma;
d. na quarta, uma, repetida.
Vocabulário1 espécie de pinheiro
(de Natal)
2 ressuscitada
198
4 Poemas para a sala de aula: ouvir, ler, dizer, (re)escrever poesia
Recommended