20 osteoporose

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Fatores de risco

BoNs coNseLHos

o ceLeiro acoNseLHa esta LeitUraa QUeM QUer MeLHorar os cUidados aLiMeNtares

osteoPorose

A osteoporose é caraterizada por uma diminuição de massa óssea (desmineralização e fragilização da matriz óssea). Na prática, o osso perde densidade tornando-se mais frágil, estando assim sujeito a uma maior probabilidade de fratura, ao mínimo trauma. Deverá ser dada particular atenção aos fatores que influenciam positivamente a massa óssea: um adequado aporte de cálcio é particularmente im-portante, tanto durante a juventude como na me-nopausa, quando se observa uma diminuição da perda óssea. O tecido ósseo é formado por 2 tipos de células: os osteoclastos e os osteoblastos. A massa óssea é mantida em equilíbrio através de um balanço con-tínuo entre a destruição, devida aos osteoclastos e

a formação, por ação dos osteoblastos. O pico de massa óssea ocorre por volta dos 35 anos, entran-do em declínio a partir dessa idade.

No caso das mulheres, a proximidade da meno-pausa pode acentuar fortemente essa perda.

Os ossos mais sensíveis a fraturas são as vértebras, que causam deformação da coluna vertebral e re-dução da altura, o colo do fémur (coxa) e o rádio (braço). É importante na avaliação da massa óssea, realizar uma Densitometria Óssea, que vai permitir verificar o grau de desgaste dos ossos. Este exame deverá ser feito, pela primeira vez, por volta dos 45 anos.

• Sexo feminino;

• Idade;

• Raça caucasiana;

• Pessoas com deficiências motoras;

• História familiar de osteoporose;

• Menopausa prematura, longos períodos de ame-norreia;

• Esqueleto de pequena estatura, magreza exces-siva;

• Mulheres que não tiveram filhos;

• Doenças como: insuficiência renal, síndrome de mal-absorção ou ainda em casos de gastrecto-mia;

• Insuficiente ingestão de cálcio;

• Alcoolismo, tabagismo, sedentarismo;

• Deficiência em estrogénios;

• Terapêutica com corticosteroides, diuréticos po-tentes, antiácidos como o hidróxido de alumínio;

• Alimentação muito rica em proteínas.

QUedas: coMo PreveNir QUe acoNteçaM?

MUdaNças a adoPtar

Pueraria lobata, soja (ipriflavona e isoflavona), cálcio, magnésio, boro, silício, vitamina C, D e K, cavalinha, magnésio, zinco, entre outros.

NUtrieNtes e PLaNtas QUe PodeM ajUdar

Esta ficha é apenas informativa, não dispensando o conselho do seu médico ou técnico de saúde. Para qualquer esclarecimento adicional contacte tel.: 21 854 31 21 ou e-mail: apoioaocliente@celeiro-dieta.pt

BoNs coNseLHos

www.celeiro.pt

• Fazer exercício regular, de acordo com as suas possibilidades e opinião do seu médico (ex: gi-nástica, hidroginástica, bicicleta, marcha e outros desportos que envolvam exercícios de carga);

• Ter uma alimentação abundante em produtos ri-cos em cálcio (ex: leite, queijo, iogurte, vegetais e frutos - principalmente frutos secos, soja - e alguns peixes, como a sardinha e o salmão em lata);

• Não exagerar na ingestão de alimentos ricos em proteínas animais, aumentando a ingestão de alimentos ricos em proteínas vegetais, como por exemplo a soja que permite um melhor aprovei-tamento do cálcio pelo organismo, dado diminuir a hipercalciúria (excreção do cálcio pela urina);

• Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, café, sal e açúcar em excesso;

• Evitar fumar.

A prevenção de quedas e traumatismos é essen-cial.

Tornar a casa mais segura e adoptar hábitos igual-mente menos propensos a quedas e consequentes fracturas deverão ser medidas a tomar, quer a títu-lo preventivo desta doença em idades mais avan-çadas, quer perante o diagnóstico de osteopénia ou osteoporose.

• Utilizar calçado não escorregadio e sem saltos altos.

• Evitar tapetes e outras saliências como fios elétri-cos expostos nos quais pode tropeçar pela casa.

• Ter os objectos mais utilizados a uma altura aces-sível para evitar subir a bancos e escadotes.

• Ter corrimões nas escadas e suportes e tapetes antiderrapantes na banheira para reduzir o risco de quedas.

• Não arrastar os pés e olhar para o solo ao andar.