2009-2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DEPARTAMENTO DE...

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Prof. Maria Eliza Ramos

2009-2

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

DEPARTAMENTO DE DIAGNÓSTICO E CIRURGIA

ESTOMATOLOGIA I

Exame Dentário

BIBLIOGRAFIA:

Antes de Iniciar o Exame Bucal....Antes de Iniciar o Exame Bucal....

Bochecho com CLOREXIDINA

Exame dentárioCuidado prévioBochecho com solução de gluconato de clorexidina 0,12 %, objetivando uma redução da microbiota oral.

Condições ideais

Profilaxia prévia

Bom afastamento

Boa iluminação

Campo seco

ANTES DA PROFILAXIA

DEPOIS DA PROFILAXIA

ANTES DA PROFILAXIA

DEPOIS DA PROFILAXIA

Técnica

Material: sonda, espelho, pinça de algodão, algodão em rolete

Afastamento com espelhoSecagem do campo com aspiração

(sugador de saliva), jato de ar e/ ou rolete de algodão

Exame Dentário Inspeção e Sondagem

Exame Dentário Inspeção e Sondagem

Sequência Ideal do exame

18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28

48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38

Superior direita Superior esquerda

Inferior esquerdaInferior direita

4º 3º

Seqüência ideal do exame

Distal

Vestibular

Lingual /Palatina

Oclusal

Mesial

Exame Dentário Radiografias como auxiliares

Utilização da sonda :

Remover placa remanescente e

verificar adaptações de restaurações.

O uso deve ser cauteloso para não

criar cavitações onde antes não havia.

Exame Dentário

O que identificar?Placa dentalCálculo/ tártaro dentalMancha branca (ativa/ inativa)Lesões cavitadasRestaurações (satisfatórias/ deficientes)

Próteses fixas e/ ou removíveisImplantes dentáriosPigmentações

Placa dental Pode ser definida como agregados bacterianos que ficam depositados sobre os dentes

Cálculo dental São depósitos mineralizados ou em fase de mineralização sobre os dentes

Cárie : Diagnóstico e Teoria

Definição : Doença infecciosa e

multifatorial, cuja a coleção de fatores

que contribuem para a sua instalação e

progressão interagem, modificando o

equilíbrio existente entre os elementos

do esmalte dentário e o meio ambiente

bucal, modulado pela saliva.

DIAGNÓSTICO DOENÇA CÁRIEDIAGNÓSTICO DOENÇA CÁRIE

FATORES

ETIOLÓGICOS FATORES

DETERMINANTES

FATORES

MODIFICADORE

S

Cárie

Cárie: Fatores determinantes

Tipo e hábitos de dieta; Hábitos de higiene; Quantidade e virulência de microorganismos cariogênicos; Quantidade e qualidade da saliva; Imunidade; Utilização de fluoretos;

DIAGNÓSTICO DOENÇA CÁRIEDIAGNÓSTICO DOENÇA CÁRIE

ANAMNESE

EXAME CLÍNICO

EXAMES COMPLEMENTARES

(Rx, Fluxo salivar, Contagem de

microrganismos...)

ESTABELECER O

RISCO DE CÁRIE

INDIVIDUAL

Localizar a cavidade

Preparo cavitário

Restaurar

Odontologia Restauradora

PASSADO

Odontologia de Promoção de Saúde

PRESENTE

http://www.drpaulhkeyes.com/

Prevenir novas lesõesParalisar as já existentes

Evitar as recorrentes

EXAME DAS LESÕES DE CÁRIE

TIPO DE LESÃO

ATIVIDADE DA LESÃO

LOCALIZAÇÃO

INICIAL:

CORONÁRIA:coloração

esbranquiçada, superfície opaca

e rugosa

RADICULAR: coloração

amarelada, amolecida, bem

delimitada

AVANÇADA: cavidade

LESÃO ATIVA:

ESMALTE: manchas brancas rugosas e

opacas

DENTINA: amolecida e cor marrom-claro

LESÃO INATIVA:

ESMALTE: manchas brancas brilhantes ou

pigmentadas e lisas

DENTINA: cavidade escurecida e dura

Educação paramanutenção da saúde

Cárie: Estrutura da Lesão Zona Superficial : composta por um filtro de

microporos em contato direto com o meio

ambiente bucal, onde ocorrem as trocas iônicas

entre esmalte-saliva. No processo de

desmineralização, apresenta um aumento na

porosidade.

Corpo da Lesão : região que abriga a concentração

de minerais da estrutura dental. Na

desmineralização, apresenta redução de 25% de

minerais e um aumento da quantidade de água e

matéria orgânica.

Zona Escura: rica em espaços e

poros, em consequência da perda

mineral.

Zona Translúcida: região onde ocorre

as primeiras alterações do esmalte,

que se apresenta menos estruturado

e mineralizado

Cárie: Estrutura da Lesão

Manifestação clínica

A primeira manifestação clínica da doença cárie é a Mancha Branca não cavitada.

Infecção cariogênica

Redução do diâmetro dos cristais de esmalte

Ocupação do espaço por água e matéria orgânica

Seqüestro de cristais pelo meio bucal

Primeira aparência clínica da doença(Patogênese precoce)

Manifestação clínica

Lesã

o

cavi

tada

sLesões cavitadas ativas : evolução da MBA bordos com MBA coloração acastanhada fundo amolecido

Lesões cavitadas inativas : não há presença de MBA margens definidas fundo endurecido coloração escurecida

CAVA:evolução da MBAbordos com MBAcoloração acastanhadafundo amolecido

CAVI: não há presença de MBA margens definidas fundo endurecido coloração escurecida

Lesão Ativa

Lesão Inativa

Inspeção visual

esmalteaspecto normal

mancha branca

sulco / fossa

opacidade,translucidez e/oumicrocavidade no

esmalte

cavidade sulcoou fossa com extensão dentina

suspeita lesão dentina

exame radiográfico

HÍGIDO LESÃOEM

ESMALTE

LESÃOEM

DENTINA

Diagnóstico da cárie

Identificação da atividade cariogênica

Lesão Ativa Lesão Inativa

Utilização de fluoretos

Reversível Irreversível

Dentística Restauradora

ProservaçãoDentística Restauradora

RestauraçõesDiretas: amálgama, resina, ionômero de vidro

Indiretas: RMF, porcelana, metalocerâmica

Quando trocar a restauração?

# Fratura do dente comprometendo a restauração; # Lesões adjacentes que inviabilizam a realização de reparos; # Lesão cariosa sob a restauração; # Excessos proximais/fraturas nos quais recontornos, repolimentos ou reparos não sejam passíveis de execução; # Defeitos na restauração que possam ocasionar problemas oclusais.

Quando reparar a restauração?

# Sobrecontornos

# Desadaptações marginais

# Ausência de contatos proximais

# Lesões adjacentes passíveis de reparo

# Fraturas passíveis de serem reparadas

APLICAÇÃO

TÓPICA

DE FLÚOR

DPT – DOSE PROVAVELMENTE

TÓXICA - 5,O mg F/Kg

RECOMENDAÇÕES CLÍNICAS:

PACIENTE EM POSIÇÃO VERTICAL

USAR SEMPRE SUGADOR

CUSPIR EXAUSTIVAMENTE

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