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Tudo sobre pericia contabil
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17/02/2015
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PERÍCIA CONTÁBIL
Prof. RENKEL
LINGUA LINGUAGEM
Conjunto organizado de elementos que possibilitam a comunicação
Capacidade para reproduzir, desenvolver, compreender a língua.
Linguagem:
- Pintura- Dança- Música
Língua:
- Sons- Gestos
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Direito Romano (Mais de 1.000 anos)
Leis das 12 tábuas (449 ac)
Corpus Iuris Cívilis (530 dc)
Direito Pós Romano (Período Gregoriano)
Bolonha (Gregório VII)
Direito Canônico
Direito Civil
Gregório foi PapaFoi ajudado por Condessa Matilde (ela deu o terreno
de Bolonha)
As normas são criadas pelos homens, marcadas por interesses políticos, sociais, etc ...
O fenômeno jurídico é mais complexo.
A moral está ligada a
norma não ao direito.
Conceitos
SançãoIlicitude
Dever JurídicoResponsabilidade
Contraditório é diferente de contrário
Socialização
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JUSTIÇADIKAIOSYNE (GREGO)
“Tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente na proporção da desigualdade”
Aristóteles
“Harmonia social, obedecendo a Lei” Platão
“Não há um código, e sim a razão humana”
Tomás de Aquino
“Ideia irracional. Ninguém pode se aproveitar de sua
superioridade em detrimento de outro” Hans Kelsen
Teoria Pura do Direito (Kelsen)Necessidade de renunciar os
ideais em nome da ciência objetiva.
SER DEVER SER
NATURAL NORMA
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Introdução
• Meios para solução dos conflitos sociais:
– Jurisdição estatal; (Estado)
– Arbitragem; (Privado)
– Conciliação; (Acordo)
– Mediação; e, (Auxilia as partes)
– Transação. (CC, arts. 840 a 850)
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Tais métodos são largamente utilizados em diversos países do mundo pois representam
uma eficaz alternativa para aliviar a sobrecarga do Poder Judiciário. No plano
internacional, a solução via mediação ou arbitragem é a regra, sendo exceção o recurso
à Justiça Estatal.
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HETERO x AUTO
• Heterocomposição é quando há solução do conflito por terceiro dotado de poder para impor, por sentença, a norma.
• Auto composição é quando restringem-se a orientar e sugerir a solução.
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CAMINHANDO PELO ESTADO
1. Petição inicial2. Citação3. Contestação4. Produção de prova pericial5. Audiência de conciliação6. Audiência de instrução e
julgamento7. Sentença8. Embargos de declaração9. Apelação com efeito suspensivo10. Contra-razões à apelação
11. Acórdão12. Embargos infringentes13. Embargos de declaração (novamente)14. Recurso especial e extraordinário15. Agravo de decisão16. Decisão do relator com agravo regimental17. Embargos de declaração (novamente)18. Embargos infringentes (novamente)19. Entre outros....
CONCILIAÇÃO
Na conciliação, um terceiro se envolve no litígio, sugerindo propostas, apresentando alternativas, agindo de forma que as partes consigam compor a sua discussão. A tentativa de conciliar o processo é, no procedimento judicial, uma fase do encaminhamento processual.
A própria lei judicial prevê a possibilidade de uma audiência específica com a finalidade de conciliação (artigo 331 do Código de Processo Civil).
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MEDIAÇÃO
• Mediador neutro e imparcial;
• Autocomposição;
• Auxilia as partes;
• Não sugere ou impõe.
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Arbitragem
• Meio privado e alternativo
A atuação como árbitro depende do objeto da
arbitragem e, por conseqüência, da qualificação
do profissional.
* Ver CPC Art. 475-N
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Limites da Arbitragem
(Lei 9.307/1996)Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
Código CivilArt. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:I - os menores de dezesseis anos;II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;IV - os pródigos.
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Vantagens da arbitragem
• Especialidade: no caso de uma questão mais técnica, poderá ser nomeado um árbitro do ramo;
• Sigilo: arbitragem é processada em segredo, sem publicidade;
• Rapidez: em questões mais simples, a resolução pode ser dada em aproximadamente 90 dias. A leiestabelece o prazo máximo de 6 meses para conclusão, contados da instituição da arbitragem;
• Ambiente: menos formal e mais flexível, sem o rigor dos processos judiciais;
• Custos: cobrados de acordo com o previsto em tabela própria, em consonância com o praticado nasdemais instruções arbitrais brasileiras e alienígenas.
• Irrecorribilidade: A sentença arbitral vale o mesmo que uma sentença judicial transitada em julgado,não cabendo recurso.
REQUISITOS DA ARBITRAGEM
Capacidade dos contratantes;
Estipulação por declaração de vontade dos interessados;
Direitos patrimoniais disponíveis.
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• DIREITOS PATRIMONIAIS
– Relações jurídicas de direito obrigacional
• Contratos
• Atos ilícitos
• Declarações unilaterais de vontade
A disponibilidade dos direitos se liga à possibilidade de alienação ou transação. Não podemos transacionar a respeito da vida ou ao corpo. O magistrado não julga se tens direito a vida, e sim pune aquele que tentou tirar-lhe a vida. (Art. 852 CC)
� DIREITOS NÃO PATRIMONIAIS
– Direitos da personalidade
� À Vida
� À honra
� Poder familiar
� Filiação, etc ...
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Arbitragem e relação de consumo
• Para que haja relação de consumo é necessário figurar: O consumidor, o fornecedor, produto ou serviço.
• CDC – Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas
contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços
que:
• VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
Cabe arbitragem nas relações de consumo?
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Arbitragem e relação de consumo
• A princípio, nas relações de consumo é possível ocompromisso arbitral, posterior à existência do conflito, mas,em regra, é inválida divido o Art. 51, VII da lei 8.078/1990(CDC).
• Esse aceite da arbitragem, demanda de prova por parte dofornecedor do serviço ou mercadoria, que não forçou oconsumidor a aceitar o contrato com a cláusula arbitral.
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Arbitragem e contratos de adesão
• Contrato de adesão, é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.
• Ver Art. 4°, § 2° da Lei 9.307/1996
Todo contrato de adesão, permite arbitragem?
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Arbitragem e contratos de adesão
• Nos contratos de adesão, seja de consumo ou não, épermitido o compromisso arbitral. Terá de ser negritado ouposto a parte com assinatura específica.
• Nos contratos que configurem a relação de consumo, emregra não é permitido.
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Arbitragem e contratos de trabalho
• CONFLITOS INDIVIDUAIS– Irrenunciabilidade (CLT)
– Indisponibilidade (CLT)
• CONFLITOS COLETIVOS (Art. 114, § 1° CF)– Greve
– Participação no lucro, etc...
Pode haver arbitragem nos contratos de trabalho?
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Arbitragem e contratos de trabalho
• Há uma corrente afirmando que depois do fim da relação jurídicatrabalhista, os direitos seriam disponíveis, de natureza indenizatória.
• O que não poderá ocorrer na duração do vínculo trabalhista.
• Na assinatura do contrato de trabalho, o empregado não poderárenunciar às férias proporcionais, por exemplo. (Art. 9, 444 e 468, daCLT)
Obs.: Há necessidade do empregado resolver mais rapidamente os problemas trabalhistas.Sendo assim, devem estudar uma maneira de poder arbitrar nesta situação.
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Arbitragem
• Espécies
– Institucional
• Existe uma instituição especializada na arbitragem, de acordo com a lei 9.307/96, acerca de prazos, custos, provas, etc...
• Cláusula compromissória
– Avulsa ou ad hoc
• Sem a participação de uma entidade. Pode acarretar nulidade.
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O profissional contábil
• NBC – T13 de Perícia Contábil (Resolução 858/99)
13.1.4 – A presente Norma aplica-se ao perito-contador nomeado emJuízo, ao contratado pelas partes para a perícia extrajudicial ou aoescolhido na arbitragem; e, ainda, ao perito-contador assistenteindicado ou contratado pelas partes
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Palombo (1996, p.37) diz:
“O Contador deve assumir por si as funções enobrecidas na solução de conflitos,
expressas na perícia e na arbitragem, mas, para tanto, deve trabalhar a si mesmo,
seu horizonte mental, mediante uma abertura cultural apropriadora de parte do
conhecimento de outras áreas..., para, com as especificidades de sua ciência, formar
um todo harmonioso e capaz de redundar em soluções para a sociedade.”
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ÁRBITROS
• Quem pode ser?
– Segundo a LA:
• Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e
que tenha a confiança das partes.
� Pode uma pessoa jurídica ser árbitro?� Pode o estrangeiro ser árbitro?� Pode um magistrado, ser árbitro?
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ÁRBITROS• A doutrina sustenta que não. O Art. 13 fala de pessoa capaz. A lei
não deixa claro, pois pessoa jurídica também é pessoa.– Ex.: CREA RN
• Sim, não há nada que possa impedí-lo.
• O magistrado está vedado devido a Lei Orgânica da Magistratura
Nacional (LOMAN, art 26, II, a)
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ÁRBITROS
• Quais seus poderes?
– De acordo com o Art. 18 da LA:
• Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e asentença que proferir não fica sujeita a recurso ou ahomologação pelo Poder Judiciário.
• Quais seus deveres?
– De acordo com o Art. 13, § 6°, da LA:
• § 6º No desempenho de sua função, o árbitrodeverá proceder com imparcialidade,independência, competência, diligência e discrição.
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ÁRBITROS
• Equipara-se a funcionário público?
Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ouem razão delas, ficam equiparados aos funcionáriospúblicos, para os efeitos da legislação penal.
Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença queproferir não fica sujeita a recurso ou a homologação peloPoder Judiciário.
* Ver Arts. 330 a 333 do CP
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ÁRBITROS
• Quais os critérios para escolha?
– Pelas partes
– Pelos critérios da entidade especializada
� Pode, cada uma das partes, escolher 01 e os árbitros escolhem o terceiro.
� Pode ser por sorteio, pelo quadro do órgão.
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ÁRBITROS - PRESIDENTE
• Poderá escolher um secretário, que poderá ou não ser um dos árbitros.
• Receberá notificação para a prolação da sentença.
• Receberá exceção de suspeição ou impedimento. (Art. 15 da LA)
• Requerer ao juiz togado a condução coercitiva de testemunha renitente. (Art. 22, § 1°, da LA)
• Proferir voto de minerva
• Certificar a recusa de um dos árbitros em assinar a sentença (Art. 26 da LA)
• Enviar cópia da sentença às partes (Art. 29 da LA)
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ÁRBITROS
• IMPOSSSIBILIDADE E SUBSTITUIÇÃO
– O árbitro deverá aceitar ou não o encargo. Se não, revelará àspartes o que o impede.
Art. 14. Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas quetenham, com as partes ou com o litígio que lhes for submetido,algumas das relações que caracterizam os casos de impedimento oususpeição de juízes, aplicando-se-lhes, no que couber, os mesmosdeveres e responsabilidades, conforme previsto no CPC.
• Ver Arts. 134 e 135 do CPC• Ver Art. 14, §2°, Art. 20, Art. da LA
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ÁRBITROS
• IMPOSSSIBILIDADE E SUBSTITUIÇÃO
§ 1º As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de revelar, antes da aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto à sua imparcialidade e independência.
§ 2º O árbitro somente poderá ser recusado por motivo ocorrido após sua nomeação. Poderá, entretanto, ser recusado por motivo anterior à sua nomeação, quando:
a) não for nomeado, diretamente, pela parte; ou
b) o motivo para a recusa do árbitro for conhecido posteriormente à sua nomeação.
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ÁRBITROS
• Número de árbitros e suplentes?
– Depende da convenção de arbitragem.
– De preferência número ímpar. Caso as partes escolham em número par, os árbitros escolherão um outro.
– Os suplentes hão de existir, para compor o tribunal, caso ocorra algum problema.
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EXERCÍCIO
• QUEM PODE SER Á SER ÁRBITRO?
• O MAGISTRADO PODE SER ÁRBITRO?
• O ESTRANGEIRO PODE SER ÁRBITRO?
• QUAIS OS PODERES E DEVERES DOS ÁRBITROS?
• O ÁRBITRO EQUIPARA-SE A FUNCIONÁRIO PÚBLICO?
• QUAL A DIFERENÇA ENTRE SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO?
• COMO PODE SER ESCOLHIDO UM ÁRBITRO?
• QUAIS AS ATRIBUIÇÕESDO ÁRBITRO PRESIDENTE?
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CLÁUSULA ARBITRAL OU COMPROMISSÓRIA
• É a convenção através da qual as partes em um contratocomprometem-se a submeter à arbitragem os litígios eventualmentederivados do contrato.
• Dela não poderá a parte fugir em função da conhecida construção donosso direito tradicional
• Prevê ainda a lei, ser autônoma em relação ao contrato, de modo quemesmo ocorrendo nulidade ou outros vícios não implicam,necessariamente, em nulidade da cláusula.
• Transfere algo para o futuro se houver pendência.
• O Judiciário tem interpretado a cláusula arbitral como sendo uma simples promessa de constituir o juízo arbitral. O STF também segue o mesmo entendimento
• Ver art. 4º da LA
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CLÁUSULA ARBITRAL
• Pode ser de 02 espécies:
– Vazia:
• São aquelas que não contemplam os elementos mínimos
necessários para instituição da arbitragem.
– Cheia:• Quando já contém todos os elementos necessários à
instauração do processo arbitral.
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CLÁUSULA ARBITRAL
• Obrigatoriedade
• De acordo com o artigo 8º da Lei de Arbitragem, a cláusulacompromissória é independente do contrato negocial, e a nulidade destenão implica a nulidade daquela. Ou seja, é peculiar da cláusulacompromissória a autonomia, cuja intenção do legislador foi dar maiorsegurança às partes que, livre e voluntariamente, acordaram pelainstituição do juízo arbitral.
• Assim, surgindo o conflito estão as partes obrigadas, por força da cláusulacompromissória, a celebrarem o compromisso arbitral. Entretanto,havendo a recusa de qualquer uma das partes em celebrar ocompromisso, gera para a outra parte o direito de recorrer à Justiçacomum para ver garantido a instauração do procedimento arbitral.
• Ademais, sendo procedente o pedido de instauração do procedimentoarbitral, a sentença judicial valerá como o compromisso arbitral. Esse é oentendimento do § 7º, do artigo 7º, da Lei de Arbitragem.
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COMPROMISSO ARBITRAL
• É a segunda maneira de manifestar a convenção arbitral
• As partes submetem ao julgamento do árbitro um conflito atual.
• É a convenção bilateral pela qual as partes renunciam à jurisdição estatal e se obrigam a se submeter à decisão por árbitros por elas indicados
• É muito mais antigo do que a cláusula arbitral, haja visto que os romanos utilizavam o compromisso por ser uma forma mais justa.
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COMPROMISSO ARBITRAL – Art. 9º
Do Compromisso Arbitral Judicial
• De acordo com a Lei de Arbitragem há duas hipóteses de compromisso arbitralcelebrado em juízo.
• A primeira hipótese vem estabelecida no artigo 7º, §§ 1º ao 7º, da lei de arbitragem, eocorre quando a cláusula compromissória já existe. Ou seja, surgindo o conflito entreas partes esse deveria ser solucionado pela arbitragem, porém, uma das partes impõeresistência para se lavrar o compromisso arbitral, fazendo com que a outra parteingresse com um processo judicial requerendo o cumprimento da declaração devontade instituída no contrato (cláusula compromissória), que é de submeter oconflito à apreciação de um árbitro.
• A segunda hipótese é tratada pelo §1º do artigo 9º. Ocorre quando as partes, emlitígio na justiça comum, decidem optar pela arbitragem, mesmo sem ter combinado,anteriormente, a instituição da cláusula compromissória. As partes, de comum acordo,desistem do processo judicial e lavram o compromisso arbitral, manifestando avontade de solucionar o conflito através da arbitragem.
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COMPROMISSO ARBITRAL
Compromisso Arbitral Extrajudicial
– O compromisso arbitral extrajudicial vem regulado no § 2º, do artigo 9º.Este compromisso é lavrado quando não foi instituída a cláusulacompromissória e, também, não existe demanda ajuizada, mas aspartes, voluntariamente, decidem que o conflito existente serásubmetido à decisão de um árbitro, lavrando-se então o compromissoarbitral. Esse compromisso, de acordo com a lei, pode ser lavrado porescritura pública ou por documento particular, obrigatoriamente,assinado por duas testemunhas.
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COMPROMISSO ARBITRALEXTINÇÃO
O compromisso arbitral extingue-se nas hipóteses do artigo12, da Lei de Arbitragem, ou seja, (i) quando qualquerárbitro recusar-se, antes de aceitar a nomeação, e as partesterem deliberado que não seria aceito substituto; (ii)quando, também, deliberado, que não seria aceitosubstituto em caso de falecimento ou impossibilidade doárbitro proferir seu voto; (iii) quando tiver expirado o prazofixado no compromisso e o árbitro, embora notificado arespeito do prazo de 10 dias para apresentar a sentençaarbitral, não apresente sua decisão
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CLÁUSULA X COMPROMISSO
• A cláusula compromissória é um pacto autônomo conformedispõe os artigos 8° da Lei n° 9.307/96 e 853 do CC,relativamente aos contratos civil e comerciais.
• Nasce no momento inicial do negócio principal, comomedida preventiva dos interessados, com a intenção deassegurar e garantir as partes de um eventualdesentendimento futuro.
• É, um contrato preliminar e não impede que as partespleiteiem seus direitos de efetuar o compromisso na justiçacomum. (art. 6°, § único da Lei 9.307/96).
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CLÁUSULA X COMPROMISSO
• Já o compromisso é um contrato em que as partes seobrigam a remeter a controvérsia surgida entre elasno julgamento de árbitros.
• Pressupõe contrato perfeito e acabado, sem que aspartes tenha previsto o modo pelo qual solucionarãoas discórdia futuras.
• É portanto, específico para a solução de certapendência, mediante árbitros regularmenteescolhidos.
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MODELO DE CLÁUSULA
• Cláusula nº X: Qualquer controvérsia decorrente da interpretação ou da execução do
presente Contrato,bem como valores e indenizações decorrentes de conflitos referentes
ao presente contrato,estas tais como; danos morais e materiais,danos emergentes, lucros
cessantes, pendentes (perdas e danos) ,e congêneres, também serão definitivamente
resolvidos por arbitragem, cujo arbitramento dar-se-á com fulcro na Lei Federal Brasileira
nº 9.307/96 de 23/09/1996, e de conformidade com as regras, Regimento Interno e
Regulamento dos procedimentos arbitrais do Sindicato Nacional dos Juízes Arbitrais do
Brasil-SINDJA , pessoa jurídica de direito privado coletivo, inscrita no CNPJ/MF sob nº
05.801.132/0001-36, sediada administrativamente no QSCS-Q.01,Bloco-M,salas
1003 , Cep: 70305-900 Brasília/DF, através de de seus Tribunais ou Câmaras próprios ou
por outro Tribunal ,Câmaraou Corte de Arbitragem por este indicado(a), com ele
conveniado(a), pactuando as partes signatárias irrevogavelmente que se obrigam por si,
seus herdeiros e sucessores, desde já, a cumprir integral e fielmente a decisão que for
proferida em procedimento arbitral efetuado na forma da presente cláusula e
compromisso arbitrais e imediatamente após tomarem ciência de decisão in questio
cumprirem o inteiro teor do dsiposto na presente cláusula sem protelações e
independente de notificação de qualquer estilo.Para tanto e ratificada a
submissão, obrigação e compromisso das partes,vai apresente cláusula arbitral contendo
convenção de arbitragem inserida nos termos do Art. 5º da Lei 9.307/96 assinada para
sua ratificação na presença das testemunhas infra assinadas. 42
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QUESTIONÁRIO
• O que é compromisso arbitral?
• O que é cláusula arbitral?
• Qual a diferença entre cláusula e compromisso?
• Como pode ocorrer a extinção da arbitragem?
• Quais as espécies de cláusula arbitral? Explique.
• Quais as espécies de compromisso arbitral? Explique.
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PERÍCIA CONTÁBIL
Prof. RENKEL
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PERÍCIA
CONCEITUAÇÃO
A palavra vem do latim peritia (habilidade, saber), na linguagem jurídica,designa, no seu sentido lato, diligência, realizada por peritos, a fim de queevidenciem certos fatos.
Significa, portanto, pesquisa, exame, a cerca da verdade dos fatos, efetuado por pessoas de reconhecida habilidade ou experiência na matéria investigada.
No campo cível, a perícia encontra-se disciplinada no CPC que, embora não a definindo, estabelece de forma clara os procedimentos do profissional.
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PERÍCIA – Parte Legal (CPC)Seção II
Do Perito
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico oucientífico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
§ 1o Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário,devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o dispostono Capítulo Vl, seção Vll, deste Código.
§ 2o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverãoopinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.
§ 3o Nas localidades onde não houver profissionais qualificados quepreencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritosserá de livre escolha do juiz
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PERÍCIA – Parte Legal
Resolução 857/99 Resolução 858/99
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PERÍCIA
ÉTICA X MORAL
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PERÍCIA
ÉTICA
Vem do grego ethos que quer dizer "modo de ser", ou "caráter",enquanto maneira de vida que o homem adquire ou conquista.Pode-se definir ética como sendo um conjunto sistemático deconhecimentos racionais e objetivos a respeito do comportamentohumano, moral.
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PERÍCIA
MORAL
Quer dizer, costume, ou conjunto de normas ou regrasadquiridas com o passar do tempo.
Pode-se aplicar a ética, em detrimento dos outros?
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É o elemento material para demonstração de uma verdade.
PROVA
É todo elemento que pode levar o conhecimento de umfato a alguém, no processo, é meio convencedor do juiza respeito da verdade de uma situação de fato.
CPC Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provadomediante:
I – confissão;II – documento;III – testemunha;IV – presunção;V – perícia.
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PROVA
CPC Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que nãoespecificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda aação ou a defesa.
• Depoimento pessoal (Art. 342 ao 347);• Confissão (Art. 348 ao 354);• Exibição de documento ou coisa (Art. 355 ao 363);• Documento (Art. 364 ao 399);• Testemunha (Art. 400 ao 419);• Perícia (Art. 420 ao 439);• Inspeção judicial (Art. 440 ao 443).
O Art. 130 do CPC estabelece a competência do juiz para decidir quais as provas necessárias.
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PROVA PERICIAL
Art. 420. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
EXAME: Inspeção de pessoas, animais, coisas ou bens móveis;
VISTORIA: constatação IN LOCO do estado ou da situação de determinada coisa ou bem imóvel;
AVALIAÇÃO: verificação ou atribuição de valor a alguma coisa, bem ou obrigação.
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PROVA PERICIAL
1. DEFERIMENTO
Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.
§ 1o Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo Vl, seção Vll, deste Código. (Incluído pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984)§ 2o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. (Incluído pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984)§ 3o Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz. (Incluído pela Lei nº 7.270, de 10.12.1984)Art. 146. O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que Ihe assina a lei, empregando toda a sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Parágrafo único. A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 423).
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PROVA PERICIAL
2. INDEFERIMENTO
Art. 420. (........)
Parágrafo único. O juiz indeferirá a perícia quando:
I - a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico;II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas;III - a verificação for impraticável.
Art. 427. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e nacontestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentoselucidativos que considerar suficientes. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
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PERÍCIA CONTÁBIL
“É a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizadovisando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para talopinião realizam-se exames, vistorias, indagações,investigações, arbitramentos, em suma todo e qualquerprocedimento necessário à opinião.” (Lopes de Sá, 2012, p. 3)
NBC TP 01
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PERÍCIA CONTÁBIL
CAMPO DE ATUAÇÃO
1. Judicial2. Extrajudicial (Lei 9.307/96)
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PERÍCIA CONTÁBIL
NOMEAÇÃO E INDICAÇÃO
Art. 421. O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega dolaudo. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
§ 1o Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação do despachode nomeação do perito:
I - indicar o assistente técnico;II - apresentar quesitos.
§ 2o Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas nainquirição pelo juiz do perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução ejulgamento a respeito das coisas que houverem informalmente examinado ouavaliado. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
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PERÍCIA CONTÁBILIMPEDIMENTO e SUSPEIÇÃO
Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, aincompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).
Art. 305. Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição,cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de quinze (15) dias, contado do fatoque ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.
Parágrafo único. Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição podeser protocolizada no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediataremessa ao juízo que determinou a citação. (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)
Art. 306. Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. 265, III), até queseja definitivamente julgada.
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PERÍCIA CONTÁBILIMPEDIMENTO e SUSPEIÇÃO
Art. 138. Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição:
I - ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casosprevistos nos ns. I a IV do art. 135;II - ao serventuário de justiça;III - ao perito; (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)IV - ao intérprete.
§ 1o A parte interessada deverá argüir o impedimento ou a suspeição, em petiçãofundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que Ihe couberfalar nos autos; o juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensãoda causa, ouvindo o argüido no prazo de 5 (cinco) dias, facultando a prova quandonecessária e julgando o pedido.
§ 2o Nos tribunais caberá ao relator processar e julgar o incidente.
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PERÍCIA CONTÁBIL
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Art. 112. O juiz, o órgão do Ministério Público, os serventuários oufuncionários de justiça e os peritos ou intérpretes abster-se-ão de servir noprocesso, quando houver incompatibilidade ou impedimento legal, quedeclararão nos autos. Se não se der a abstenção, a incompatibilidade ouimpedimento poderá ser argüido pelas partes, seguindo-se o processoestabelecido para a exceção de suspeição.
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PERÍCIA CONTÁBIL
IMPEDIMENTO
Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
I - de que for parte;II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão doMinistério Público, ou prestou depoimento como testemunha;III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquerparente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, nacolateral, até o terceiro grau;VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estavaexercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim decriar o impedimento do juiz.
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PERÍCIA CONTÁBIL
SUSPEIÇÃO
Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentesdestes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma daspartes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas dolitígio;V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Eu sou parente em 1º grau, em linha reta, do meu pai. Sou em 2º grau, em linha reta, do meu avô e em 3º grau do meu tio. Já do meu primo, 4º grau.
Eu sou, do meu irmão, em linha colateral, parente em 2º grau. Dos meus sobrinhos, 3º grau.
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INFORMAÇÕES INVERÍDICAS
CPC Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestarinformações inverídicas, responderá pelos prejuízos quecausar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, afuncionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a leipenal estabelecer.
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INFORMAÇÕES INVERÍDICASCódigoCódigoCódigoCódigo PenalPenalPenalPenal
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquéritopolicial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº12.850, de 2013) (Vigência)
§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediantesuborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito emprocesso penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração públicadireta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu oilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de28.8.2001)
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INFORMAÇÕES INVERÍDICAS
Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha,perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar averdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: (Redação dada pelaLei nº 10.268, de 28.8.2001)
Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de28.8.2001)
Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometidocom o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processocivil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. (Redaçãodada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
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