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Sum
ário
28Serenata de NatalMúsica
AIC outorga título de Cidadão do Mundo pela Paz22
Gisèle Santoro, uma das grandes figuras da cultura brasiliense
Persona 19
13Sobre erros e acertosArtigo
30Recepção tripla no aniversário de Railda
Celebração
5 MARIA JOSÉ SANTANA,Presidente do SI Brasília, realizaExaltação à Primavera
Capa
15 Festa do TesouroCelebração
27 Foi Lindo!Celebração
50
46
34 Uma delícia de solidariedade!
36Valores servem para curriculum?
Filosofia
38 Sociedade
41Para onde vamos?Ciência
43 Sarau Requintado para lembrar Palmerinda
51 Carimbó no Lago Norte
47
54
ACLEB homenageia Henriques do Cerro Azul no Instituto Histórico e Geográfico
O pão nosso
Inauguração do Espaço Palmerinda
Donato
Artigo
Celebração
Dança
Canal Brasília Vip
Viva a PoesiaCultura
Há muita esperança no alvorecer do novo. Uma gama de ideias flui, decisões inovadoras tocam o compasso do entusiasmo em direção do bem e da vontade de acer-tar. Com esses sentimentos, vai o líder com seus passos comedidos ao encontro das suas metas, transbordando objetivos.
Deus abençoe todos os líderes, em cada canto do Pla-neta, e alimente seus bons ímpetos com sucesso, mui-ta gente para ajudá-los a realizar todos os planos, em nome do progresso, da harmonia e do bem-estar geral.
O novo assusta, instiga, atrai, repele... mas, quando há planejamento, coragem e vontade, o novo pode promo-ver o sucesso e repartir felicidade a longo alcance.
Que venham então as novas lideranças, um novo tem-po, gente boa e as oportunidades que todos sonhamos. Cheguem com novos hábitos de sinceridade, com abra-
O NOVO
ços, imunes aos falsos risos, às armadilhas e transbordantes de verdade.Com essas reflexões e aspirações, a Equipe desta Revista Capital deseja a
todos um lindo Natal, resplandecente e dadivoso como o amor de Cristo, com todas as promissoras alegrias do Novo Ano!
Nazareth Tunholi
Revista Capital – A revista de BrasíliaEdição de Nov/Dez 2017Presidente: jornalista Nazareth Tunholi – Registro Profissional: 2537/13/15-DFFotografias: Nelson Fleury e Paulo LimaDiagramação: Márcia MendonçaRevisão: Nádima Nascimento https://www.facebook.com/Capital-Web/ https://revistacapital.wordpress.com/nazaretunholi@gmail.com - Fones: (61) 98251-8508 – 99257-1990* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores.
Edições Revista Capital
Expe
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l
Revista Capital 5
Cap
a MARIA JOSÉ SANTANA,Presidente do SI Brasília, realiza
Exaltação à Primavera
Na tarde do dia 17 de ou-tubro, o Clube Soroptimista Internacional de Brasília – SI Brasília se en-galanou para receber ele-gantes convi-dadas para a bela “Exalta-ção à Primave-ra”, tradicional festa em que o requisito fun-
damental é o uso de chapéu. A presidente do SI Brasília, a dinâmica Maria José
Santana, deu um show de administração, organiza-ção, bom gosto e simpatia, recepcionando ilustres convidadas, como a primeira dama do DF, Márcia Rol-lemberg, que figurou como uma das duas Patrones-ses de Honra. A outra, foi a elegante Jane Carol Azeve-do, governadora da Região Brasil do SI – 2016/2018.
O grande evento reuniu mais de 300 mulheres que se esmeraram no look e chegaram muito bem vesti-das, todas, usando vários estilos de chapéus. Um es-petáculo inesquecível que teve lugar no requintado espaço Hípica Hall.
Além do show de poses e fotografias, houve, no âmbito da programação, um sorteio de brindes que premiou cerca de vinte mulheres com interessantes brindes. Divertimentos e glamour!
Perguntamos à presidente Maria José:– Desde que ano e até quando vai o seu mandato
no Clube SI Brasília?O mandato de Presidente de Clube Soroptimista In-
ternacional, é de dois anos. O meu mandato no CLU-BE SI BRASÍLIA começou em junho de 2016 e vai até junho de 2018.
– Quais os principais projetos do Clube?Temos o Projeto Sonhe e Realize que é interna-
cional. Esse é desenvolvido em parceria com várias Instituições, simultaneamente, em áreas diferentes, como exemplo: Boas Maneiras, Etiqueta Social, Infor-mática, Economia, Saúde e Empreendedorismo, com meninas na faixa de idade de 14 a 18 anos.
Estamos desenvolvendo também, um Projeto muito importante no Instituto Nossa Senhora da Piedade, com alunos, contra turnos, da Rede Oficial.
E outros Projetos e Palestras nas mais diversas áreas para mães dos alunos.
– Qual a importância dos congressos internacionais do Soptimismo Internacional?
O Congresso é a oportunidade de todos os Clubes se inteirarem dos trabalhos desenvolvidos pelos demais Clubes e das orientações a serem seguidas.
– Qual a programação do SI Brasília para o final do ano?
Além do encerramento dos Projetos em andamen-to, temos a nossa Festa de Confraternização, progra-mada para o dia 08/12, oportunidade em que come-moraremos o aniversário do Clube e a admissão de novas Associadas.
– Como você se sente diante do sucesso da Festa de Exaltação à Primavera?
Ficamos muito felizes, pois além de ser uma festa linda, que a nossa Sociedade já espera por ela duran-te todo o ano, é o evento que nos rende uma receita para promovermos os nossos trabalhos.
– O que gostaria de dizer a nossos leitores?Gostaria de convidá-los para se engajarem no tra-
balho voluntário, pois temos uma grande parcela da nossa sociedade carente de tudo.
*por Nazareth Tunholi
Revista Capital 5
6 Revista Capital
Exaltação à PrimaveraA big festa soroptimista no Hípica Hall
Foi no dia 17 de outubro que a pre-sidente do Clube Soroptimista, Maria José Santana, abriu a tradicional festa Exaltação à Primavera, no requintado espaço Hípica Hall.
Patronesse de honra do evento, Márcia Rollemberg marcou presença (foto ao lado) e entrou no descontra-ído clima da festa. Outra patronesse honra foi a governadora soroptimista da Região Brasil 2016/18, Jane Carol Azevedo (foto abaixo).
Um grupo de 23 outras patronesses, garantiu o alto número de elegantes convidadas, todas usando chapéus.
A renda do evento destina-se a ações assistenciais do Clube.
*por Nazareth Tunholi
Maria Ilma e Leda Girão com Vânia Maria Linhares
A anfitriã recepcionando a primeira-dama Márcia Rollemberg
Alsimar Mello, Trudy Mathias, Eliana de Campos, Jane Carol Azevedo, Ceres Flores e Maria Luiza Mathias
Revista Capital 7
Vera Versiani, Aneris Alves e Shirley Pontes
Kátia Kouzak e Ceres Flores Nazareth Tunholi, Rita Márcia Machado, Cláudia Jucá e Kátia Piva
Bia Lobo e Dodoia Resende
8 Revista Capital
Isabel Cristina Morais, Hiromi Trentini, Heloísa Hargreaves,Nazareth Tunholi e Patrícia Oliver
Juliana Santana e Maria José Santana
Cláudia Galdina, Amélia Godoy, Ana Paula Freddi, Ludymery Melo, Leila e Ana Lúcia Neri
Ana Cecília Fagundes e Elzy Lobo Costa
Maria Helena Sother
Olívia Miranda, Bia Lobo, Lucinha Batista, Damiana Leoi, Gleyds Oliveira e Nazareth Tunholi
Carmen Bocorny e Sônia Chagas Lúcia Alasmar e a anfitriã Lúcia Bessa, Isabel Almeida e Wilma Magalhães
Anete Braga e Lúcia Chaves
Iara Castro e Jane Godoy
Janice Lamas, Mônica Cortopassi e Verônica Nascimento
Damiana e Andrea Leoi
Marcondes Vidal (Cultura Viagens) sorteando viagens com a anfitriã e Rita Márcia Machado
Anete Braga Heloísa Aroeira e Tânia Gomes
Graziele Goulart e Cidália Varela
Antônia Freire, Elzy Lobo Costa e Maria Lúcia Choairy
Isabel Cristina, Maria José Santana, Márcia Rollemberg e Patrícia Oliver
Railda Cândido, Marleninha Sousa e Elizabet Campos Cândida Baigorria, Carla Andressa, Nena Queiroz e Lúcia Alasmar
O Grupo Leila Chagas animando a festa Trudy Mathias, Carminha Antoni, Cláudia Jucá e Sônia Couto
Vanderica Melo, Carmen Ligia Fraga e Ludymery Melo
Nazareth Tunholi e Cosete Ramos Gebrim Ilza Jussara Nascimento Ana Marcia Suzuki, Cristina e Hiromi Trentini
Silvia Seabra e Ivelise Longhi
Revista Capital 13
Art
igo Sobre erros e acertos
*Galliano Cei Junior
Ao contrário do que pensamos uma vida bem-su-cedida é resultado de muito mais erros do que acer-tos; apresenta momentos ou fases de sucessos e de derrotas.
As pessoas que só acertam e nunca erram podem ter uma vida de sucesso, porém, não são bem-suce-didas, não conheceram as derrotas e nem aprende-ram com os erros.
14 Revista Capital14 Revista Capital
Sendo assim, elas podem ter sucesso, mas o su-cesso é fugaz e passageiro. Ao contrário, quem teve uma vida em derrotas e vitórias, por cometerem er-ros e acertos, aprenderam. Com isso, reconhecendo seus erros e fracassos, os corrigiram, mesmo muitas vezes não alcançando a fama.
Uma vida bem-sucedida significa ter uma vida que embora possua grande quantidade de erros e alguns acertos, tem como resultado efeitos positi-vos; deixou um bom legado para a comunidade e para o mundo.
Assim, ter uma vida bem-sucedida é tê-la vivido de modo a produzir um legado positivo a ser trans-mitido para sua sociedade.
Thomas Edson, certa vez ao dar uma entrevista, comentou que fez cerca de duas mil tentativas para
produzir a lâmpada elétrica. Na oportunidade, um repórter comentou: então o senhor cometeu dois mil erros para conceber a lâmpada elétrica? Ao que ele respondeu: não, eu não errei duas mil vezes, eu aprendi duas mil maneiras de como não fazê-la.
Mandela dizia: “Eu respeito minhas derrotas, mas temo as minhas vitórias! As vitórias escondem os meus erros. Respeito minhas derrotas porque mos-tram meus erros e com eles eu aprendo”.
Pensemos nisso - não precisamos ser grandes lí-deres para sermos bem-sucedidos! Basta que saiba-mos de onde viemos e aonde chegamos, e que tudo o que fizemos deu sentido a nossa existência. E ain-da, que nossa condução contribuiu positivamente, quer para a nossa família, para a nossa comunida-de, para a nossa pátria ou mesmo, para o universo.
*Galliano Cei Junior é médico, ortopedistra e traumatologista
Festa do tesouro
Foi bem prestigiada a Festa do Tesouro organizada para adultos e crianças, na tarde de 29.10, enchendo de alegria a residência de Cecy e João Marques, espaço gentilmente cedido para a realização do evento. Além das bricadeiras, danças e deliciosos petiscos, a grande surpresa foi a sessão de autógrafos do livro infantil “O tesouro de Mariana”, de Nazareth Tunholi.
O livro foi ilustrado por Maria Eva Oliveira, residen-te na Capadícia, Turquia, que veio ao Brasil especial-mente para participar da festa de lançamento, que também contou com a presença da musa inspira-dora da obra, a pequena Mariana.
por Letícia Pessanha Tunholi
Rodrigo, Mariana, Singrid Tunholi, Maria Eva Oliveira com a autora, na Festa do
Tesouro
A desenhista e a autora com Savas Kasli, que vai traduzir o livro para o turco e o
lançará na Capadócia
Brinquedoteca
Irene Maia, Antônia Freire, Ana Cecília, Julie e Jacques Michel Moudoute Bell, embaixador do Gabão
Vanderica Melo, Cecy de Alcântara e Jaira Leite
Marilana Vargas, Janete Bernardes, Nazareth e Édila Chaves
Carminha e suas crianças
Angela Guiomar, Terezinha Siqueira e Elaine
Mães com crianças na piscina de bolinhas
João Emanuel se divertiu bemElaine, Cecy, Julie, Ângela e Carminha Ângela Guiomar e sua neta
Tathny Kefalas com seu filho Meire Fernandes com seu neto Viccenzo
Graça Alves e a anfitriã Cecy Alcântara
Em torno do casal Moudoute-Bell: Nazareth, Vanderica, Meireluce e Irene
Robério e Nazareh Oliveira com Eva e Savas Kasli Só alegria no pula-pula
Dayse Fernandes e Yasmin
Hora da dança, Divas a postos
Revista Capital 19
Pers
ona
Gisèle Santoro, uma das grandes figuras da cultura brasiliense
Fotos: Vera Bandeira
Gisèle e Brasília se conheceram no primeiro dia da nova capital do país. Bailarina profissional, mestre de ballet - ou maître, como se usa no universo da dança, coreógrafa e professora, a carioca dançou no Congresso Nacional durante a festa de inauguração da cidade. Na plateia, ninguém menos que o então presidente Juscelino Kubitschek. “Foi algo diferen-te. Nunca tinha visto fogos de artifícios”, relembra.
Funcionária da Câmara dos Deputados, a mãe da bailarina morava na capital, mas Gisèle seguia no Rio de Janeiro, sua cidade natal. A mudança defi-nitiva para Brasília veio com uma grande paixão: o maestro Claudio Santoro. Os dois se casaram ofi-cialmente em 1983, mas começaram a vida a dois
ainda nos anos 60. “Dançava ballet com as músicas dele”, comenta.
Gisèle Loise Serzedello Corrêa Santoro deu os pri-meiros passos na dança aos 16 anos. No início da carreira, ela estudou na Escola do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e integrou o corpo de baile da ins-tituição, dirigido pela russa Eugenia Feodorova. Ela foi casada com o violinista e grande compositor Os-car Castro Neves. No matrimônio, teve Vinícius de Moraes como padrinho.
A professora Eugenia deixou o Municipal para montar uma companhia de dança e convidou alguns bailarinos, entre eles Gisèle. Amigos de longa data, o maestro Claudio Santoro convidou a russa e seus
20 Revista Capital
bailarinos para trazer o ballet para a nova capital. Entre os ensaios, nasceu a história de amor e com-panheirismo com Gisèle. Naquela época, o maestro fundou o Departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB).
Gisèle e Claudio Santoro sempre atuaram e luta-ram para promover a cultura na cidade. Envolvido de corpo, alma e coração com a construção do Te-atro Nacional, o maestro sonhava alto. Diante dos convênios culturais com diferentes países, ele trou-xe, por exemplo, o sistema de iluminação da Bélgi-ca e queria não apenas os equipamentos, mas que o conhecimento fosse ensinado aos candangos. A bailarina, por sua vez, foi jurada de um concurso público para selecionar professores de dança para as escolas públicas de Brasília. Contudo, a revolução de 1964 estourou e provocou mudanças na vida do casal.
Exilados, os dois foram morar na Alemanha. Anos depois, voltaram ao Brasil e optaram por retor-nar à capital do país. Para tomar a decisão, Gisè-le conta que “os planos para a construção da UnB nos moldes de Darcy e para a formação de um ce-nário cultural efervescente foram decisivos. Brasí-lia tinha sido como um filho que a gente não tinha conseguido criar. Aquela universidade que ia botar parâmetros, que tudo tinha para ser maravilhoso”, relembra. O maestro Claudio Santoro assumiu o co-mando da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional.
Gisèle deveria assumir o Corpo de Baile que acabou não sendo criado.
A combinação dança e Brasília faz parte do dia a dia e da vida de Gisèle desde que a bailarina deci-diu se mudar para a cidade. As aulas, os projetos, as iniciativas, a Associação Claudio Santoro. A maî-tre integra um grupo de pessoas que apostaram e ainda apostam no potencial da cidade para formar grandes bailarinos.
Entre as distinções que já recebeu, destacam-se: Ordem do Mérito de Brasília, Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes, Medalha de Honra da Pre-feitura de Garches (Paris, França), Troféu Fashion Night (Melhor do Ano na Área de Dança), Medalha de Mérito Carlos Gomes (ALMUB), Medalha de Mé-rito da RV Promoções (SP), Troféu Anatel e Fulbri-ght Commission Fellowship, além de Homenagens como Medalha da Staat.
Na entrevista ao canal Minha Brasília é possível entender um pouco mais da relação de Gisèle San-toro com a cidade: https://www.youtube.com/wat-ch?v=2iag6cAx1o0&t=10s
O SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DANÇA DE BRASÍLIA a iniciativa mais importante do Dance Brasil é também o maior evento de dança da Capital Federal. Em sua 27º edição, realizada em julho de
Revista Capital 21
2017, possibilitou aos bailarinos de todo país uma imersão no universo da dança. Foram dez dias de aulas, ensaios, competição e espetáculos, realiza-dos nas salas de ensaio e na Galeria Athos Bulcão do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Desde 1991, o Seminário é organizado pela bai-larina Gisèle Santoro. O evento traz cultura, arte, eventos sociais e estimula o turismo em Brasília. “Sou uma apaixonada pela dança e quero levá-la para todos os públicos”, diz Gisèle. Para aqueles que não são bailarinos, mas, assim como Gisèle, veem a beleza da dança e seus benefícios, uma programa-ção aberta ao público foi planejada para extrapolar as salas do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Para Gisèle Santoro, o maior objetivo do Seminário de Dança é proporcionar aos bailarinos aulas com grandes mestres de países como Alemanha, França e Espanha e a oportunidade de alçarem voos em carreiras internacionais. “Quero promover trocas de experiências culturais entre alunos e docentes para aperfeiçoamento do bailarino e o desenvolvi-mento de novas técnicas. Ao final do Seminário são concedidas bolsas de estudos no exterior aos que mais se destacam. Para esses alunos, é um sonho dançar e receber por isso”, explica Gisèle. Neste ano os alunos ainda puderam aprender com a Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cecília Kerche.
Em edições anteriores alunos se tornaram reco-nhecidos internacionalmente nas principais esco-
las de dança do mundo, como a Ópera de Viena, a Ópera de Zurique, o Ballet de Stuttgart, o Han-nover (Alemanha), o Ballet du Capitole (Toulouse), o Jeune Ballet de France (Paris), entre outros. Des-de o início do Seminário já foram concedidas R$ 1.338.716,50 e 572 prêmios para jovens bailarinos brasileiros de talento.
Gisèle Santoro oferece espetáculos, mostras e au-lões por toda cidade. São iniciativas como o Palco Livre, Arte nos Trilhos - do metrô do DF -, Circuito da Dança em regiões administrativas do DF.
O Seminário é uma realização da Secretaria de Cultura do DF, em parceria com a Associação dos Bailarinos Profissionais do Distrito Federal e a Asso-ciação Cultural Claudio Santoro.
Assessoria de Comunicação do Dance BrasilSite: http://www.dancebrasil.art.br Facebook: https://www.facebook.com/dancebra-
sil.artInstagram: https://www.instagram.com/dance-
brasil.art.br/
22 Revista Capital
AIC outorga título de Cidadão do Mundo pela Paz
por Nazareth Tunholi
No dia 25 de outubro, a Academia Internacio-nal de Cultura - AIC re-alizou mais um Cerimo-nial da Vida pela Paz, com a outorga do título de Cidadão do Mundo pela Paz às seguintes personalidades: Embai-xador Jacques-Michel Moudoute-Bell, Cleusa Carvalho, Deborah Me-nezes, Irene dos Reis Borges, Natanry Osó-rio e Ozaina Barros. Na oportunidade, foi feita uma homenagem es-pecial à colunista Jane Godoy.
Embaixador do Gabão Jacques-Michel, vice-presidente da AIC Nazareth Tunholi e Presidente Meireluce Fernandes
Delegada Déborah Menezes recebe seu diploma das mãos
de Raimunda Serra Azul
Presença de Letícia Barbosa, Emb. Boniface Vignon (Benin), Emb. Jacques-Michel e Sra. Julie-Pascale Moudouté -Bell (Gabão), Emb. Laura MBeng e Embaixador Martin MBeng (Cameroun) e o casal Immacu-
lée Koffi Assah e Maxime koffi Assah(Diplomata do Togo)
Revista Capital 23
Que as alegrias do Natal renovem as esperanças de um Ano Novo próspero e feliz
para todos os seus pacientes, amigos, funcionários, fornecedores e parceiros!
Asa Norte - Fone: (61) 3328-9801Águas Claras - (61) 3327-8886
Policlínicas Ana Maia
desejam
24 Revista Capital
CleusaCarvalhoUma Cidadã do Mundo pela Paz
A artista plástica Cleusa Carvalho é pioneira de Brasília, tendo chegado em 1961.
Atua na área das artes plásticas há mais de 30 anos, participando de impor-tantes exposições e concursos.
Entre as homenagens recebidas em reconhecimento ao seu talento, desta-ca-se a comenda Dom Pedro I, laureada no grau de Dama Comendadora, pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História. Recebeu o diploma e a meda-lha Cruz de Malta, da Secretaria de Es-tado da Cultura do Distrito Federal. Foi condecorada pelo Clube dos Pioneiros e pelo Instituto Biográfico do Brasil, como uma das Líderes na Construção e Conso-lidação de Brasília.
Entre suas recomendações aos nossos leitores, destacam-se o cuidado para com a Cultura, em especial a preserva-ção dos monumentos históricos, como também o zelo com o meio ambiente.
Cleusa com as filhas: Junnia, Jacqueline e Jussara e a neta Luciana (blusa branca)
Marisa Macedo, Meireluce Fernandes, a homena-geada e Gustavo Dourado recebendo seu diploma
A elegante homenagea-da com Vera Versiane, Aneris Alves e Isabel Almei-da
Revista Capital 25
Gisele Santoro e Nazareth Tunholi
Julie Moudoute-Bell e Laura MBeng
Helena dos Santos, Alsi-mar Mello, N. Tunholi e
Tânia Gomes
Vera Versiani, Meire Fernandes e Aninha
Lourdinha Fernandes, Maria Felix Fontele e
Alice Ribeiro
Os homenageados com a presidente e a vice-presidente da AIC
Aurinete Leite
Marli Vianna fala em nome da AIC, para Jane Godoy
Na programação do Cerimonial da Vida pela Paz, uma homenagem especial para a colunista do Correio Braziliense, Jane Godoy. A acadêmica Marli Vianna faz a entrega solene de uma bandeja de prata com mensa-gem da AIC gravada.
A banda Choro & Samba Tartaruga animando o requintado jantar
A presidente da AIC Meireluce Fernandes com Marli Vianna, no Salão Nobre do Parlamundi
Marli Vianna com Meireluce Fernandes e a delegada Deborah Menezes
Foi lindo!por Nazareth Tunholi
Presentes em Brasília para abraçar a tia Martha nos seus 70 anos, Vitcor e Leo cantaram especialmente para ela.
Fã da dupla, amei posar com eles para nossa revista.
Martha Zapalá recepcionou seus con-vidados na Mansão Casa Rosada, no ParkWay, dia 03 de novembro, para co-memorar os seus 70 anos.
Cerca de 200 convidados marcaram presença na glamourosa festa, com re-quintado cerimonial e delicioso buffet.
Radiante, Martha projetou fotos de diferentes momentos de sua vida, es-pecialmente na Fazenda Potyretá que, inclusive, é tema do livro de sua mãe, Beatriz Zapalá Pimentel, “Memórias da Fazenda Potyretá”, em sua 2a. edição.
Mas a surpresa maior ficou por conta dos convidados famosos, os queridos so-brinhos da aniversariante, Victor e Leo.
28 Revista Capital
Mús
ica Serenata de Natal
*Nádima Nascimento
Vocês ouviram os sininhos? É hoje a Serenata aqui na quadra? Corramos para a janela. É assim desde a década de 80, já estão na 37ª edição.
É uma visão inesquecível - um monte de jovens, também, não jovens, de gorrinhos vermelhos, vela em punho, calça jeans e camiseta com o símbolo do grupo, aparecendo, surgindo de todas as partes e se posicionando para cantarem belos hinos natalinos.
O projeto de meia dúzia de audaciosos amorosos tornou-se uma das mais belas tradições de Brasília!
Os coralistas voluntários além de cantarem ainda cooperam e recolhem itens a serem encaminhados a instituições a serem beneficiadas.
Dezembro é um mês de muitas atividades, mas os ensaios ocorrem na UnB desde agosto, e no início da temporada, em novembro, começa a assistência a asi-los, creches, hospitais...
Como apelo turístico o movimento pode tornar-se espetáculo de grande extensão, abrangendo locais públicos de várias Regiões Administrativas. Todo o trabalho coberto pelas redes de comunicação.
Há uma equipe de regentes, muitos voluntários do próprio coral com mais experiência de campo. Se você quiser fazer parte, os contate em serenatadenatal.org; são muitas as opções e horários de ensaios, mas estejam atentos, tem dia para terminar as inscrições, geralmente começam em julho e terminam em início de setembro.
Revista Capital 29
Também é possível colaborar, ajudando a patrocinar qualquer parte do material necessário para o movi-mento acontecer, eles não aceitam dinheiro. O que mais precisam são camisetas de manga longa, ônibus e cartazes. É uma boa e bonita causa cultural, se es-tiver disposto, envie mensagem para organizacao@serenatadenatal.org.. A Universidade de Brasília em crise não está conseguindo dar total apoio.
O trabalho de recolhimento de doação é intenso. Alimentos, roupas, material de limpeza e brinquedos são direcionadas às instituições carentes do DF. Na ocasião o grupo canta e os alegra com seus corações felizes, pela oportunidade de servir com tão agradá-vel expressão da arte.
Se você não é da UnB, ou se é muito novo, ou muito velho, não há problema, todos podemos participar. Se não souber cantar, não se preocupe, o importante é o movimento, a sensação dos tempos de Natal. Com a assiduidade aprenderá as músicas nos ensaios.
Os ensaios são na hora do almoço, à noite ou aos sábados, assim, permitem que o coralista não precise se manter em uma única turma, dando opções de es-colha. O importante é ensaiar três horas por semana para se integrar ao grupo e à causa e, lógico, poder fazer bem bonito nas apresentações.
E mais, não precisará, também, estar em todas as apresentações, poderá ensaiar à distância e ainda, poderá fazer a inscrição na hora, no primeiro dia mar-cado para os ensaios.
Assim, se gostamos e queremos curtir o espírito do Natal, aqueles tempos de magia e solidariedade, de abertura dos céus para generosidade e compaixão, ouçam os sinos. E se ainda, pudermos arrumar um tempinho de estar com aqueles que vêem nisso prio-ridade, ante tantas atividades corriqueiras. E mais, se quisermos nos imantar durante a metade do ano com a arte do amor em forma de música aconchegando nosso coração, acendamos nossas velas e brinque-mos de cantar.
Brasília nos dá essa oportunidade! Ela tem filhos sensíveis: aqueles que presentearam seus familiares e amigos com canções de Natal o princípio de tudo; os que aderiram ao grupo e foram cantar em luga-res beneficentes; os que acompanharam e assistiram dando força de continuidade; os que adoram ser vo-luntários trabalhando seis meses com afinco para que tudo aconteça de forma indelével; os admiradores de pessoas maravilhosas que se sentem bem como se-resteiros urbanos natalinos, enfim, os que priorizam o projeto – Serenata de Natal em nossa cidade e em nossas vidas.
*Nádima Nascimento é escritora, graduada em Matemática e Doutora
em Desenvolvimento Sustentável.
Recepção tripla no aniversário de RAILDA
por Nazareth Tunholi
Railda Cândido Azevedo é uma das personalidades mais atuantes do Distrito Federal. Pelo seu dinamismo e carisma, possui um vasto círculo de amizade. Para festejar sua nova idade, Railda reuniu familiares e ami-gos, por três vezes, na bela cobertura de seu prédio, nos dias 30 de setembro, 07 e 14 de outubro. Em todas as três datas, a aniversariante se mostrou uma perfeita anfitriã e também foi bem prestigiada por convidados de vários grupos dos quais participa.
Na oportunidade, Railda reinaugurou o seu amplo apartamento, que foi totalmente reformado e decora-do com muito bom gosto.
A anfitriã cercada pelo casal Maria Claudia e Jaime Dalpiaz, Maria Ionilce Azevedo e Marilza Cândido de Castro
As convidadas Rita Ballock e Carmen
BocornyEm volta da aniversariante: Shirley, Bettte Maria, Lúcia Bessa, Carminha Antoni, Vera Versiani e Aneris
31Revista Capital
Marilza Cândido de Castro, Maria Helena Menezes Azevedo, Maria das Graças M. Azevedo Alves, Railda, Maria José Menezes Azevedo, Maria Cláudia e Maria Ionilce Azevedo
Cida Carvalho, Íria Martins, Carmen
Bocorny, a anfitriã e Mônica Cortopassi
Em torno da aniversariante: Lourdinha Fernandes, Carmen Minuzzi, Sônia Couto, Meire Fernandes, Aurinete Leite e Isabel Almeida
Idair Senna Bastos, Irene Maia e Odete Boeck
Rita Márcia Machado, Railda, Trudy Mathias e esta jornalista
Com Angélica Quemel e Moema São Thiago
Cláudio Henrique e Rodrigo Cândido de Carvalho
A Equipe da Revista Capital deseja atodos os seus leitores, colaboradores, parceiros
e amigos um maravilhoso Natal e um Ano Novo de paz e sucessos!
Boas Festas!
a sua REVISTA!
34 Revista Capital
Uma delícia de Solidariedade!
Foi na tarde de 21.10 a badalada feijoada promovida pelo Correio Solidário, sucesso de mais de uma década. O Minas Hall estava lotado de convidados, levados por um seleto grupo de madrinhas. Vale ressaltar que, com a renda do evento, serão beneficiadas 15 entidades.
*por Nazareth Tunholi
Os anfitriões: Álvaro e Nazareth Teixeira da Costa Adelmir e Maria José Santana, só alegria
O querido casal Jair e Jane Rocha A alegria de João Paulo e Renata Todde com os lindos filhos
Fotos Aureliza Correa
Revista Capital 35
Muito participativas: Ana Cecília Fagundes, Antonia Freire e Maria Lúcia Choairy
Marcando presença, os queridos Vânia e João Feijão
Luiz Afonso e Clarice Kirst Costa de Medeiros
Margarita Bazzano entre Plínio Canuto e Fernando Muraro Tive o prazer de encontrar Irene
Maia e posar para esta foto
Na minha mesa, as queridas Jussara e Cleusa Carvalho, Jacqueline Vieira (em pé); Rosa Rezende, Luciana Santos, eu, Railda Cândido,
Idair Senna Bastos e Sezinha DinizAs admiráveis Kátia Cubel e
Aureliza Batista Correa
36 Revista Capital
Filo
sofia Valores servem
para curriculum?*Lúcia Maya
A pergunta parece absurda, e a resposta, óbvia: claro que não. O que serve para curriculum é a ca-pacitação técnica, devidamente comprovada, em algum ofício, que permite gerar resultados tecnica-mente satisfatórios. Quanto mais experiência neste exercício, ainda melhor. E os jovens e adultos saem à procura de títulos que preencham seus curricu-lum’s segundo aquilo que se espera dele, o que é natural.
Um dia destes, andado pela rua à procura de um
profissional específico, fui tomada por um pensamento curioso: quantos pro-fissionais, na minha vida inteira, me marcaram a ponto de criar vínculos, me fidelizar como cliente, suprir realmente minhas necessidades? Fiquei surpresa ao perceber quão poucos. Cabiam nos dedos de uma mão, ao longo da minha quase cinquentenária vida, ou seja, um por década. Lembrei rapidamente do médico da família, aquele senhor tão humano e cativante que não sossegava enquanto não nos sentimos melhores. Ele parecia que compartilhava e até an-tecipava nossas dores e preocupações. Quantas especializações possuía? Não sei se tinha alguma...
E aquela jovem que me atendia na lo-jinha de roupas, que se dava ao traba-lho de ligar lá para casa quando chega-va alguma coisa que era “a minha cara”, escondendo a mercadoria dos outros
clientes? Quantos anos comprei roupas apenas na-quela loja de duas portas, situada em uma quadra pouco movimentada?
E o garçom que sorria à nossa chegada, sabia o que as crianças gostavam de comer, perguntava pelo primeiro dentinho caído... Quantos anos co-mendo no mesmo restaurante! E não havia ne-nhum “chef” de padrão nacional ou internacional na cozinha.
Revista Capital 37
Não sei, talvez seja só uma fantasia, mas me pare-ce que o patrão que contrata o técnico experiente de caráter duvidoso, em detrimento da pessoa íntegra e entregue ao que faz, não é um ser muito dotado de perspicácia. Treinamento técnico se adquire, ainda mais quando se considera que as pessoas de valo-res costumam ser bem motivadas ante o novo. Mas onde aprender caráter e humanidade? De que vale um “curriculum de peso” que se entrega à ociosida-de ou a práticas desonestas assim que o patrão lhe dá as costas? Não estaremos pagando muito alto por
papel descartável, do ponto de vista prático?
Ainda acho que aquele médico, aquela vendedo-ra, aquele garçom, aquele marceneiro e outros do tipo, sempre se destacarão e encontrarão seu lugar à luz. Estamos num mundo em que são cada vez mais raros. Apesar disso, a formação de jovens e adultos que se dirigem ao mercado de trabalho menospreza qualquer coisa que se refira a valores... Que pena! Para eles e para todos nós, que perdemos todos na humanidade.
*Lúcia Helena Maya é Diretora Adjunta da Nova Acrópole - Brasilwww.acropole.org.br
Dia 19.10, o Brasília Palace Hotel foi sede de mais um evento do Clube Internacional de Brasília: o belíssimo desfile de moda rea-lizado por Iracena Torre e Evelena Carvalho.
Noite de jantar, alegria e bate-papo entre os membros do ROTARY CLUBE PENÍNSULA NORTE, para renovar os votos de amizade!
Glamour no BAILE DO AVIADOR: Luiz Carlos e Rita Ballock
Leda Skaff com a presidente do CIB, Embaixatriz Rosita de
Martini (Guatemala) Marlene Souza, Mércia Crema e Odaíza Alves
Jane Godoy e Iracema Torres Wanzenir Edler, Regina Moura e Ceres Flores
Heloísa e Valdenor Queiroz
Carlos Alberto Marques, Fernando Varanda e o presidente do Clube, Florentino dos Reis
Nazareth e Rogério Tunholi, Édila Chaves, Marilana Vrgas, Leopoldo
Chaves e Arthur Vargas
Soci
edad
e
Aniversário de CARMEN MINUZZI comemorado na Residência Oficial da Embaixada do Gabão, com a presença de muitos amigos. Na foto: Rita Márcia, Marisa Macedo, a embaixatriz anfitriã Julie Moudou-te-Bell, a anivrsariante, embaixatriz Laura MBeng (Cameroun) e Maria Alves Reis. Parabéns!
Em 12.11, a festa foi para Bertha Pellegrino (foto)
MARGARIDA DRUMOND DE ASSIS lançando seu romance Doce Compl icação, no Centro Cul-tural de Brasília, dia 16.11. Parabéns!
DE BERLIM, Fabiane Alencastro Cohen e o maestro Cláudio Cohen mando o alô para os amigos, em 18.11
Prestigiando Bertha, Consuelo Badra, Vânia Carvalho, Maria Helena Prill, Maria Inês Nogueira e Maria Helena Gomide
40 Revista Capital
Cana
l Bra
sília
Vip
Você conhece a cultura do Gabão?
O Embaixador do Gabão, Jacques-Michel Mou-doute-Bell, e Sra. Julie-Pascale Moudoute-Bell abriram as portas da Residência Oficial do Gabão em Brasília, para apresentar ao Instituto de Cul-tura Brasileira - ICB, a música, dança, comidas e os costumes de seu país, dia 07.11.
Esteve visitando o Brasil, a amiga AUDACELI DI PAULA, que hoje reside em Washington - USA. Na volta, as amigas, lideradas por Lúcia Alasmar, reuniram-se em torno dela, Fausto e Manoel para as despedidas.
Adriana Colela, Lúcia Alasmar, July Benevides, Audaceli di Paula, Eleusa e Ana Paula Freddi
Wanzenir Edler, Cosete Ramos, o casalMoudoute-Bell e Rita Pepitone
Modelos que apresntram trajes típicos do Gabão
Kátia Piva e Carmen Minuzzi (presidente do ICB) com as bandeiras do Brasil e do Gabão
Revista Capital 41
Como dito nos textos anteriores houve uma “transi-ção abrupta” entre 43.000 e 35.000 anos atrás. Isto é exatamente o que penso ser a ÚNICA explicação pos-sível que contempla ambos os lados dessa momento-sa contenda: os Evolucionistas e Criativistas!
Vimos que a evolução da máquina humana, primata e antropoide, veio numa linha quebrada cuja origem remonta há mais de 6 milhões de anos e que veio de-saguar no Homo Sapiens e este ser experimentou tal transição (tão veloz quanto inesperada), transforman-do-se em Homem Inteligente, capaz, criativo, apre-sentando simbolismo profundo além de desenvolver uma linguagem – que se apresenta numa miríade de línguas e dialetos, o que prova a imensa capacidade desse ser.
A seguir Ele passa a construir a civilização. Há 18.000 anos adentra a gélida Sibéria e atravessa o Estreito de Bering, no Círculo Polar Ártico, suportando tem-peraturas de 60 graus centígrados abaixo de zero! Inicia assim o povoamento da América do Norte. Aos poucos vai ocupando a América Central e em segui-da a América do Sul, “descendo” pelo lado do Pací-fico até o Chile e a Patagônia e, fazendo a volta pelo lado do Atlântico, entra no Brasil por volta de 14.000 anos atrás, e gradualmente o ocupa. Há 7.000 anos constrói a primeira cidade da Terra – Jericó, em Isra-el.
A partir de 6.000 anos atrás começa a construção da primeira civilização – a Egípcia, que até hoje nos en-che de admiração por suas construções e feitos. Para
Ciê
ncia Para onde vamos?
*Duílio Baroni
42 Revista Capital
Sarau Requintado para lembrar Palmerinda
se ter uma ideia, quando Abrão (o Pai dos Hebreus) nasceu, aquelas três pirâmides situadas no Cairo (de Keops, Kéfren e Miquerinos) eram já velhas de 1.500 anos! E Deus, então, se revela a Abrão e muda seu nome para Abraão. Ele torna-se agora o Pai dos He-breus e de todos os Cristãos de todas denominações. É bem verdade que os “filhos de Abraão” se tornaram mesmo, mais numerosos que as estrelas do céu e dos grãos de areia das praias do mar.
Voltando ao texto do Livro do Gênesis acima citado, penso que “o Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra” significa – Toda a evolução do corpo do ente humano. De que somos formados? 75% de corpo é “água” e o resto são os diversos sais minerais da Terra. Se os misturarmos, obteremos... barro! Deus o amassou e nos formou tal como um oleiro? Creio que não! Muito mais provável é que pelas Suas Leis Universais da Evolução. ELE conduziu e administrou todo o desenvolvimento da “carne” até chegar numa base corporal capaz de receber o “sopro divino”: “e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente” gen 2,7. Capaz pois de re-ceber um Espírito feito à Sua Imagem e Semelhança!
E como pode fazer isso? Quem realizou tal Transfor-mação Abrupta? Provavelmente nunca o saberemos! Mas suspeito que foi Ele. Como é grandioso o nosso ser! Com que amor fomos plasmados! Ele é mesmo nosso pai, pois nos construiu, pedaço por pedaço, com amor e carinho até achar “que era bom”. Traze-mos nas costas pelo menos 500 milhões de anos de evolução (isso sem contar os anteriores 4 bilhões de anos, gastos na evolução do Planeta Terra, até formar a atmosfera de oxigênio respirável, os oceanos e a ter-ra seca, pululando de vida primeva): toda vida mari-nha, os invertebrados (trilobitas, camarões, lagostas), depois os vertebrados (peixes, anfíbios). Na terra os insetos, as plantas, as árvores, marsupiais, mamífe-ros, primatas, monos antropoides, os Hominideos, dos Homo até alcançarem o nível dos Homo sapiens – Você e Eu! E não existe nenhum indício de que Ele parou com a evolução do Homem! O que virá a se-
guir? Nossos tataranetos nos dirão! Essa foi a Transi-ção Abrupta – a transformação de um primata antro-poide em um Ser Humano espiritual, capaz de Deus, capaz de merecer a salvação eterna graciosamente oferecida a todos nós Homens! E para nos provar que é possível, Ele se fez carne primata e antropoide em Seu Filho JESUS, tentando nos ensinar que o amor é viável e Fonte de Vida. E por tudo isso, precisamos abandonar nossa natureza animalesca, primitiva e mortal, que ainda viceja em nossos membros. Assim Ele nos deixou um “dever de casa”, pois quer a nos-sa colaboração na nossa própria construção. Ele nos pediu nas palavras de S. Paulo para abandonarmos o Homem Terrestre para nos transformarmos no Ho-mem Celeste. E para que nos fez? Para sermos coconstrutores do Universo. Já estamos no limiar do Espaço. Estrelas aguardem-nos, pois lá vamos nós...
Não posso mais que balbuciar: Obrigado Senhor! Obrigado Pai Santíssimo! Por terdes querido nos dar a Vida! Nos transformar em “seres viventes” mere-cedores de uma Vida Eterna, com Seu sopro vivencial, apesar de nossa, ainda, tão parca vontade...
*Duilio A. Baroni é engenheiro e estu-dioso da História da Humanidade
Revista Capital 43
Meire Fernandes e Helena dos Santos
Lucas e Marco Donato com Ney Rosauro Lucas DonatoMarco Donato
Coral Alegria
Sônia Takano Nazareth Tunholi Vera Versiani Letícia Barbosa
Sarau Requintado para lembrar Palmerinda
No dia 09.11, emoção e alegria transbordaram o auditório do Parlamundi, na homenagem à saudosa Palmerinda Donato, promovida pela AIC, através da presidente Meire Fernandes, com o apoio de Helena
dos Santos, amigos e familiares da inesquecível escri-tora. Música, poesia e depoimentos enriqueceram a programação, englobando amor e a profunda sauda-de de Palmerinda.
44 Revista Capital
Meire Fernandes, Marli Vianna e Embaixadora Diana Vanegas Daniele Antoni, Eliana de Campos e Tathny Kefalas
Mônica Cortopassi Cruz e Helena Miranda dos Santos Vera Versiani, Cleusa Carvalho e Lúcia Alasmar
Débora, Fabiana, Fabiano, Julina, Marizethe e HelenaGustavo Dourado
Gustavo Dourado de-clamando o cordel que
fez para Palmerinda
Revista Capital 45
Helena dos Santos, Cláudia Galdina e Ana Paula
Basilina Pereira e Adelmita
Lurdinha e Meire Fernandes ladeiam Rosa Martins
Marco Donato, Julie e Emb. Jacques-Michel (Gabão) e Emb. Diana Vanegas (El Salvador)
Nazareth Tunholi, Adelmita, Basilina Pereira, Luiz Carlos Cerqueira, Eliana de Campos, Gustavo Dourado, Maria Felix, Joana D’Arc e Ilma Araújo
Elizabet Garcia
46 Revista Capital
Inauguração do Espaço Palmerinda Donato
Dia 17.11, Marco Donato inaugurou o Espaço Pal-merinda Donato, na Asa Norte, com a presença de dezenas de amigos. Noite memorável, com música e oração, que marcou uma iniciativa que vai se conso-lidando.
Cláudia Galdina Marco e Ana Cláudia Leão Embaixador do Gabão Moudoute-Bell
Ester Campante, Jacira Abrantes, Adilson Cândido, Carmen Bocorny, Angela Hreisemnou e Mônica Cortopassi
Cláudia Galdina e Benigna Venâncio
Helena dos Santos e Joaquim da Silva Paulo Dantas Lucas Donato
Matheus Donato
por Nazareth Tunholi
Revista Capital 47
ACLEB homenageia Henriques do Cerro Azul
no Instituto Histórico e Geográfico
No dia 24 de outubro, a Academia de Letras de Brasília homenageou o ines-quecível poeta Henriques do Cerro Azul com sessão de declamações de seus preciosos poemas, nas vozes de Fagundes de Oliveira, Arlete Sylvia e Raimundinha Serra Azul, que ficou lin-sonjeada e agradecida ao presidente Tarcízio Dinoá Medeiros e à presiden-te do Instituto Histórico e Geográfico, Vera Ramos (foto ao lado), pela lem-brança do nome de seu marido para a homenagem. Raimundinha também foi homenageada com a exibição do vídeo sobre sua trajetória.
por Nazareth Tunholi
Arlete Sylvia, Raimundinha Serra Azul, Gustavo Dourado, Maria Félix Fontele, esta jornalista, Alsimar Mello e Heroniza Oliveira
Henriques do Cerro Azul
48 Revista Capital
Raimundinha declamando poema de Cerro Azul
João Henrique e Francisco Serra Azul com Adirson Vasconcelos Pronunciamento da presidente interina do IHG-DF, Vera Ramos
Fagundes de Oliveira ao recitar versos do saudoso homenageado
Iran de Lima, Arlete Sylvia, Luiz Solano, Raimundinha, Tarcízio Dinoá Medeiros, Vera Ramos, Luiz Carlos Cerqueira e Fagundes de Oliveira
Revista Capital 49
José Carlos Brito, Iran de Lima e Luiz Solano
João Henrique, Antonia Rosa e Ydê Afonso
Joana Dark, Alsimar Mello, Rita Márcia Machado, esta jornalista e Helena dos Santos
Francisco, Raimunda e Marcelo Serra Azul
Helena dos Santos, Alsimar Mello e Meireluce Fernandes
Inocêncio Viégas e Sílvio Breckenfeld
50 Revista Capital
É na cozinha que viro alquimista. Fazer o pão, juntar os ingredientes, amassar, dar-lhe forma ou criar algo novo, tudo tão prazeroso! Colho, no quintal, o coen-tro e a salsa, verdes, ainda em crescimento, são mais cheirosos. É na cozinha que faço magias, canto, repre-sento uma velha italiana a lidar com o fogão de lenha. E me lembro de frases do livro “O Arroz de Palma”. É na cozinha que eu viajo sem passaporte, sem bilhete, sem revista em aeroportos. As autoridades querem minhas digitais? Elas estão na massa do pão. Querem minha foto? Tenho várias, de frente e de lado com meus pais e irmãos e com os que vieram depois. Re-tratos falados (em voz alta), a família toda ao mesmo tempo. Destrambelhada família. Preciso me concen-trar. É essencial. Por quê? Ora, que pergunta! Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema - principalmente no Na-tal e no Ano Novo.
E assim também são os temperos. Tenho a mania de experimentar os exóticos. Nem me perguntem a razão. Pode ser pelo fato de gostar de novidades, roupa e sapatos novos, penteados diferentes. Saio peregrinando pelas feiras. Já disse a vocês que visito feiras por onde ando? Seja no México, na Argentina, no nordeste do Brasil ou no sul dos Estados Unidos, feiras me encantam. Aquele burburinho, a gente da terra, verdadeiramente da terra, ali, com seu sotaque e sua simplicidade. Eu me misturo com aquela lotação toda e meu coração solta fogos de artifício. Em Nice, percorri toda a extensão de uma feirinha de legumes e frutas com disposição, como se morasse lá e fosse fazer compras para o almoço. Está em mim essa ma-nia de querer fazer parte do cenário e rir e conversar com todos.
Nasci camponesa. Gosto de plantar e de colher, de
semear, de revolver a terra, de aguar os canteiros. É como se, de repente, eu vivesse a vida de meus ante-passados, senhores plantadores de arroz, imigrantes do tempo de miséria e de guerras na Europa, ou se-nhores de engenho, donos de escravos e latifundiá-rios em Minas. Sou a mistura de raças e de crenças, resumo de lutas e de sonhos.
Fazer o pão dá o prazer, a alegria de alimentar com o que foi feito com minhas mãos. Tudo é arte, e nada é tão aplaudido como o alimento saboroso, quente, fumegando sobre a mesa. E quando baixa o pano, os olhos cansados adormecem. Vem o colo da madruga-da e me embala. E meu riso solto paira no ar; sou bi-cho escondido em lençóis brancos, até o amanhecer.
Art
igo O pão nosso
*Gracia Cantanhede
Foto: Neidinha Cavalcante
Revista Capital 51
Carimbó no Lago Norte
No dia 14 de novembro, tive o prazer de receber as amigas do Divas Dance, do Lago Norte, para uma tarde de ale-Cecy Alcântara, Rosa Rezende, esta colunista e Dilma
Clarice, Dilma, Cecy, Ângela, Rosa, Nazareth, Trícia, Rosana, João e
Heloísa
gria, confraternização e carimbó, ao som da boa música da Região Norte. Momentos inesquecíveis!
Com nossas saias bem rodadas, gingamos e rodopiamos, seguindo os movimentos de nossa colega paraense Trícia, por toda a tarde, no animado ritmo do carimbó, essa dança típica do Pará, que já se tornou patrimônio imaterial bra-sileiro.
Por Nazareth Tunholi
52 Revista Capital
Cecy, Dilma, Ângela, Ciomara, Rosa, Trícia, Cristina, Eliana, Waldelice, Heloísa e Socorro Vanessa e Nicole
Singrid e Mariana Rosana e João Trícia
Dulce, Waldelice, Terezinha, Maria do Socorro, Helô, Cristina, Eliana, Ângela,Cecy, Dilma, Solange, Conceição, Ciomara, Idalina, Rosa, Clarice, eu, Trícia e Meire
53Revista Capital
54 Revista Capital
CÂNTICO I
INão queiras ter Pátria.
Não dividas a Terra.
Não dividas o Céu.
Não arranques pedaços ao mar.
Não queiras ter.
Nasce bem alto,
Que as coisas todas serão tuas.
Que alcançarás todos os horizontes.
Que o teu olhar, estando em toda a parte
Te ponha em tudo,
Como Deus.
Cecília Meireles
Viva a PoesiaCultu
ra
Viagem ao ego
Tu és ente subjetivo, intrínseco, Íntimo, radical, ínsito, básico, por diferir dos mais teu ser anímico e esse teu pensamento idiossincrático...
O pensamento de teu ser congênito é teu, somente teu, interno e orgânico, nasceu contigo e com teu sonho ingênito e há de seguir-te com terror tirânico.
Tua alma segue de esperanças ávidas, mas esse teu anseio é característico; nasceu contigo e de tua alma pávida e enche de crença e fé teu sonho místico.
Estão na realidade de teu ânimo As tuas ilusões, num doce acúmulo Tua grande alegria ou teu desânimo São teus e serão teus até o túmulo...
Henriques do Cerro Azul
Meu CoraçãoUma pedra fria,Um bloco!
Indiferente…Autossuficiente!dono de si,Senhor de seu espaço…Era assim que eu te queria!Que você se contentasse em fazer pulsar
O sangue em minhas veias…Porém você é um fraco, insano!Dependente, desobediente…Que grita dentro do meu peito querendo atenção!Uma voz que não se cala…Prefere ser quente, redondo,Ardendo em chamas…E eu aqui sem saber o que fazer com a con-
tradiçãoQue a vida impõe…É você exigindo sua metade…E, eu, perdida, sem saber onde encontrá-la…
Por favor coração!Eu só peço que me dê um minuto de paz!…
Custódia Wolney
Revista Capital 55
O mundo foi feito pra gente andar.
Então, vai: um passo depois do outro.
Vai descobrir os caminhos que te levarão ao outro.Vai inventar uma história, vai fazer a história.
O firmamento é o ponto de partidapara a tua caminhada cósmica.
E cada seixo da estrada impulsiona o teu passopara uma estrela, para um novo espaço.
Sim, o mundo foi feito pra gente andare o que guia teu sapato não é o norte magnéticonem o canto das cigarras nem o caminho das formigas.
É sim algo que formiga no teu juízoe se entranha e se amalgama e se harmoniza sem parar.
Sim, o mundo foi feito pra gente andar,pra gente se descobrir e se inventar e se reinventar.
E por mais que se percorra mundos,por mais longe que se chegue, não haverá chegada, não haverá,porque o mundo foi feito pra gente andar.
José Inácio Vieira de Melo
Recado
Demonstra com doçura o teu amor, Num gesto apenas, sem falar, só pensa O quanto o sentimento é uma presença Que adorna a vida e a encanta em seu valor.
O orvalho da manhã tem um sabor De vida nova e uma esperança imensa. O tempo vai passando e a recompensa É igual a um beijo dado com calor.
Procura ser feliz - a vida é leve Não para e não dá tempo à indecisão; É um vento que acalenta enquanto é breve.
O sonho vai passando e na verdade É uma janela aberta à imensidão Com gosto de esperança e de saudade.
Fagundes de Oliveira
Viva a Poesia
Bilhete
Se tu me amas, ama-me baixinhoNão o grites de cima dos telhadosDeixa em paz os passarinhosDeixa em paz a mim!Se me queres,enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
Mario Quintana
Divertido
Quem dança sabeQue enquanto sacode o corpoA alma se diverte!
Bailar é precisoNesta vida de equilibrista.
Para além do lazer,o bom de fazer dançaé manter o piqueno correr do tempo!
Haja esperançanos corações que dançamnas pistas oscilantes do mundo!
Nazareth Tunholi
56 Revista Capital
Criaturas
Corpo e almabanhados de sol,água e serestecendo vidas,inventando sonhos!
Reinventando suas horasPara viver as surpresas dos diasE construir felicidade!
Deitados numa realidadeque se contorce em discórdia,teimosamente,sonhando paz!
Vida precisa de solE sonhar é parte do viver!
Nazareth Tunholi
Dormes…
Dormes… Mas que sussurro a umedecidaTerra desperta? Que rumor enlevaAs estrelas, que no alto a Noite levaPresas, luzindo, à túnica estendida?São meus versos! Palpita a minha vidaNeles, falenas que a saudade elevaDe meu seio, e que vão, rompendo a treva,Encher teus sonhos, pomba adormecida!Dormes, com os seios nus, no travesseiroSolto o cabelo negro… e ei-los, correndo,Doudejantes, sutis, teu corpo inteiroBeijam-te a boca tépida e macia,Sobem, descem, teu hálito sorvendoPor que surge tão cedo a luz do dia?!
Olavo Bilac
O outro lado
Às vezes, pernoito dentro das palavras,
tentando arrancar das letras,
qualquer resposta incrustada
em algum lugar invisível.
O poema pode esconder veias encharcadas de segredos:
desses que se encolhem no fundo da sombra
e não causariam mal nenhum,
se não quebrasse a sintonia dos olhos
quando miram no espelho de outros olhos.
Ainda assim a boca fala de amor.
Sorri de um jeito que aciona acordes de violino
e estremece o passo da respiração.
Tudo perfeito (aparência),
não fora o vento que (cedo ou tarde)
levanta a cortina, desnudando o outro lado.
Basilina Pereira
Viva a Poesia
O Tempo do AmorNão importa o tempoUm dia, uma noite, algumas horas...
Neste instante efêmeroQuero sorver o néctar da vidaNa essência que é “Você”!Alimentar meu corpo, minh’alma
Saciar a fome e o desejo que afloramNo coração inquieto que esperaEm êxtase elevadoVocê simplesmente chegar!
Mazé Carvalho
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