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EDUCAÇÃO ESPECIAL
Fundamentos de Educação Especial
EDUCAÇÃO INCLUSIVAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
Prof. Bernardo Alves dos Santos Filho
Pedagogo – Especialista em Psicologia
da Educação
Do mito à segregação: A exclusão das
pessoas com deficiência na História.
Como a sociedade vem tratando o deficiente?
Preconceito
Nascimento de Jesus – CristianismoNascimento de Jesus – CristianismoTodos eram filhos de Deus: mulheres, escravos, deficientes.
Os milagres de Jesus: cego via, coxo andava,
Jesus pregava: que todo mundo era a imagem e semelhança de
Deus.
Deficiente tinha alma, não podia ser assassinado
Alguns eram comprados pela nobreza para divertir os convidados
nas festas;
Os que podiam trabalhar eram recolhidos e mantidos por
religiosos;
E os que não podiam - viviam na dependência da caridade
alheia.(esmola).
A igreja católica ganha força e muda o
cenário político
Nobreza
Clero
povo
Clero já nasce poderoso, que
excomungava as pessoas e determinava
quem ia ou não para o céu. Quem não
trabalhava engrossava as fileiras do
exército na conquista de territórios.
Século XIII – Idade Média
Santa Inquisição - Torturar ou matar tudo que ameaçava o poder sobre a Nobreza e
o povo.
A igreja tinha um documento que ensinava a reconhecer sinais que os deficientes eram
possuídos de demônios, hereges, eram perseguidos até a morte, queimados em fogueiras.
Século XVI
Reforma Protestante
O Clero se divide, uma parte se revolta contra os desmandos absurdos da Igreja Católica,
surge o Protestantismo.
E para o
deficiente, o
que mudou?
Eram consideradas como pessoas
escolhidas de Deus, para receber os
castigos divinos e pagar nossos
pecados.
Século XVIII?
Século XXI
Preconceito?
Luta histórica/aceitação do deficiente
Na Antiguidade, nas cidades gregas como
Atenas e Esparta, as Crianças com deficiência,
eram abandonadas nas montanhas, já naeram abandonadas nas montanhas, já na
Roma Antiga, as mesmas eram jogadas nos
rios. Assim, as crianças com deficiência eram
vistas como inúteis pela sociedade da época e
por isso deveriam ficar longe dos seus olhos
(CARDOSO, 2003).
Idade Média
�Crueldade com as crianças portadoras de �Crueldade com as crianças portadoras de
deficiência, sacrificadas;
�Consideradas como a imagem do diabo;
�Eram seres indignos de viver em sociedade;
Idade moderna
Constituição de 1988 assegura:• Artigo 208 – O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Lei Federal 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Artigo 55 – Os pais ou responsável tem a obrigação
de matricular seus filhos ou pupilos na rederegular de ensino.
• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº 4.024/61, garantiu o direito dos "alunos excepcionais" à educação.
Educação Inclusiva no Brasil
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiênciateve início na época do Império, com a criação deduas instituições: o Imperial Instituto dos MeninosCegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant –IBC, e o Instituto Imperial dos meninos Surdos Mudos,em 1857, hoje denominado Instituto Nacional daem 1857, hoje denominado Instituto Nacional daEducação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro.No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi(1926), instituição especializada no atendimento àspessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada aprimeira Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiroatendimento educacional especializado às pessoascom Altas Habilidas/superdotação na SociedadePestalozzi, por Helena Antipoff.
Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854
Rio de Janeiro
Atual - Instituto Benjamim Constant
Instituto Imperial dos meninos Surdos Mudos, em 1857
Rio de Janeiro
Atual - INES
Instituto Pestalozzi, em 1926Canoas – Rio Grande do Sul
• Atendimento às pessoas com Deficiência Mental
APAE – Rio de Janeiro
M E CA partir de 1958 o Ministério de Educaçãocomeçou a prestar assistência técnica-financeira às secretarias de educação einstituições especializadas, lançando ascampanhas nacionais para a educação depessoas com deficiências: Campanha parapessoas com deficiências: Campanha paraEducação do Surdo Brasileiro (CESB), em1957; Campanha Nacional de Educação eReabilitação dos Deficitários Visuais(CNERDV), em 1958; Campanha Nacional deEducação do Deficiente Mental (Cademe), em1960. Enquanto isso, se intensificava odebate sobre a educação popular, a reformauniversitária e os movimentos de educaçãopopular.
Interesse da Medicina pelos deficientes
Em 1900, durante o “4° CongressoBrasileiro de Medicina e Cirurgia”, no Riode Janeiro, Carlos Eiras apresentou suamonografia intitulada: “A Educação ede Janeiro, Carlos Eiras apresentou suamonografia intitulada: “A Educação eTratamento Médico-Pedagógico dosIdiotas”, que versava sobre anecessidade pedagógica dos deficientesintelectuais. (Pereira, 1993).
Portadores de Necessidades Educacionais Especiais
Natureza Sensorial
Visual Auditiva
Portadores de Necessidades Educacionais Especiais
Limitações físicas
Plegias – monoplegias – diplegias – tetraplegias;
Paresias – monoparesias – disparesias-tetraparesias.
Portadores de Necessidades Educacionais Especiais
Condutas Típicas:Transtornos de apredizagem
Disgrafia, dislexia, dislalia,discalculia
Transtorno de Déficit de Aprendizagem/Hiperatividade
A despeito das evoluções no discurso, naatualidade constata-se que, para umaestimativa de cerca de seis milhões decrianças e jovens com necessidadeseducacionais especiais, cerca de 800 milmatrículas, considerando o conjunto detodos os tipos de recursos disponíveis, ouseja, desde os matriculados em escolasespeciais até os que estão nas escolascomuns. A grande maioria dos alunos comnecessidades educacionais especiais estácomuns. A grande maioria dos alunos comnecessidades educacionais especiais estáfora de qualquer tipo de escola. Tal quadroindica muito mais uma exclusão escolargeneralizada dos indivíduos comnecessidades educacionais especiais narealidade brasileira, a despeito da retóricaanterior da integração e da atual inclusãoescolar.
Conforme aponta Silva (2002) cabe lembrar que aeducação especial no Brasil está hoje enquadradano contexto do pensamento neoliberal, quesabemos jogar contra a corrente da inclusão sociale escolar, buscando a privatização, no sentido dereforço ao que não é público, ao privado nãolucrativo, ao chamado “terceiro setor ”, às“parcerias” com a sociedade civil, ao filantrópico,“parcerias” com a sociedade civil, ao filantrópico,ao “não governamental”, ou seja, a tudo queminimiza o papel do Estado, e consequentementeas ações de responsabilidade do poder público. Talcontexto representa na atualidade um razoáveldesafio para o avanço das políticas educacionaisdirecionadas a crianças e jovens com necessidadeseducacionais especiais em nosso país.
Referências:BARROS, L.R .Tranquem as Portas: ele Down! Um ensaio sobre desintegração. In: Revista Integração, nº 19. P.47-49, 1997.BATISTA, C.R.Bosa, C. Autismo e Educação, Reflexos e Propostas de Intervenção. Artmad, Porto Alegre, 2002.BRASI, MEC. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica – Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2001 .BRASIL. Saberes e Práticas da Inclusão, Dificuldades Acentuadas de Aprendizagem: Deficiência Múltipla. Acentuadas de Aprendizagem: Deficiência Múltipla. MEC/SEEP. Brasília, 2003.ME/SEE. Saberes e Práticas da Inclusão. Dificuldades Acentuadas de Aprendizado: Autismo, Brasil, 2004.SINSCOW,M. Educação para Todos: Torná-la uma realidade, IN. Ainscow, M.:Porter,G: Wang M> Caminhos para as escolas inclusivas. Instituto de Inovação Educacional, Lisboa, 1997.Voivodic, M. A Inclusão de Crianças com Síndrome de Down. Petrópolis, Rio de Janeiro, 2004.
Quebrando as barreiras
“O amor ao educando com necessidades educacionais
especiais capacita e necessidades educacionais
especiais capacita e especializa o educador para realizar a melhor pedagogia e
obter resultados surpreendentes e satisfatórios”.
Prof. Bernardo Alves dos Santos Filho
Muito obrigado!Que Deus nos abençoe.
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