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Edição 14.10.2011
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B r a g a n ç a P a u l i s t a
Sexta14 Outubro 2011Nº 609 - ano Xjornal@jornaldomeio.com.br
11 4032-3919
jorn
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No artigo da semana passada, dia 6, prestei contas de meu primeiro ano de trabalho no
Tribunal de Justiça. Neste artigo, convido o leitor a um passeio de (re)conhecimento pelo Poder Judiciário. O conhecimento é fundamental para uma avaliação de qualquer assunto; não é diferente em relação a um Poder Público.O Judiciário, ao lado do Legislativo e do Executivo, forma o tripé dos Poderes da República, inspiração tirada das lições do francês Montes-quieu (Charles-Louis de Secondatt, ou simplesmente Charles de Mo ntesquieu; 1689-1755).Genericamente olhando, o Poder Ju-diciário tem duas grandes divisões: a Federal e as Estaduais/Distrito Federal. Não existem estruturas municipais desse Poder. Há órgãos especializados: Militar, do Trabalho, Eleitoral, todos ramos federais, ao lado da Justiça Federal propriamente dita. Atenho--me à estrutura estadual.Ela é formada por duas instâncias, ou graus de jurisdição: a primeira, formada pelos Juízes de Direito e a segunda, representada pelo Tribunal de Justiça.
Em cada Estado e no Distrito Federal essas estruturas são idênticas.Para entender melhor essa questão de Instâncias, Graus de Jurisdição, explico o seguinte: em regra, uma ação é ajuizada na chamada Primei-ra Instância, ou Primeiro Grau de Jurisdição; mais simples: ajuíza a ação na Comarca, no órgão do Poder Judiciário mais próximo do cidadão. É aí que a ação vai tramitar e que vai ser dada decisão (sentença). A parte que não tiver seus interesses ou direitos reconhecidos, pode recorrer (apelação). Esse recurso, contra a sentença, vai para o Tribunal (junto com o processo todo). O Tribunal é a “Segunda Instância”, ou segundo Grau de Jurisdição. Cabe ao Tribunal apreciar o recurso do apelante e rever a sentença: pode mantê-la, alterá-la, ou até anulá-la. Há outros recursos, além da apelação que também compete ao Tribunal de Justiça apreciar e julgar. Voltemos à questão das estruturas. Cada unidade do Poder Judiciário nos Municípios se chama Comarca. Nas Comarcas, existem estruturas meno-res: são as Varas. Existem Comarcas
pequenas, de Vara única. São criadas, também, Varas Distritais, para atender determinadas localidades, distantes da sede da Comarca (em 10.10.2011, são 44 Distritais no Estado). Na Comarca de Bragança Paulista está instalada uma Vara Distrital em Pinhalzinho.Cada Vara deve ter um Juiz e um Cartório que faz o trabalho de apoio. Algumas Varas têm juiz auxiliar. No Estado de São Paulo, são 271 Comarcas, incluída a Capital (dados de 10.10.2011). As cidades menores, que não sediam Comarca, se agrupam em torno de uma dessas unidades, de acordo com sua localização geográfica. Pedra Bela, Tuiutí e Vargem, por exem-plo, integram a Comarca de Bragança.São 2017 Juízes de Direito no Judi-ciário Paulista (sendo 753 mulheres e 1264 homens, em 10.10.2011).Vejamos um pouco da chamada “Segunda Instância” estadual, repre-sentada pelo Tribunal de Justiça, que exerce jurisdição (tem atuação), em todo território paulista.O de São Paulo foi instalado em 3 de fevereiro de 1874, com o nome de Tribunal de Relação de São Paulo
e Paraná, desmembrado do Tribunal de Relação do Rio de Janeiro; foram sete os primeiros Desembargadores nomeados. Tornou-se Tribunal de Justiça de São Paulo em 1891. São 360 os cargos de Desembargador, dos quais 348 estão ocupados (em 10.10.2011). A corte paulista é tida como o maior Tribunal do mundo. Desse total (360), quatro quintos vem da carreira da Magistratura (magistrado ou juiz é a mesma coisa). Um quinto vem da Advocacia e do Ministério Público.Os Desembargadores se dividem em pequenas unidades colegiadas, chamadas Câmaras, compostas de até cinco Desembargadores cada. Nas Câmaras os processos tramitam e são julgados. Explico como. Em geral três Desembargadores avaliam cada caso. Há um Relator, que estuda por primeiro o processo, relata o caso e emite voto. O processo e o voto vão, então, ao Revisor, que estuda o caso e pode acompanhar o Relator ou dele divergir. O relatório e voto do Relator e do Revisor (sem o processo), vão ao terceiro juiz. Depois o processo entra
em pauta da sessão de julgamento e é apreciado, publicamente, editando-se um resultado. Via de regra é assim que acontece.O Tribunal têm órgãos de cúpula e direção. O papel de cada órgão está estabelecido na Constituição Federal, na Constituição Estadual, ou no Regi-mento Interno do próprio Tribunal.Esta é uma visão geral do Poder Judici-ário no Estado de São Paulo. Penso que é importante que o cidadão conheça esse Poder, que ele sustenta e que lhe presta serviços relevantes; por isso é que apresentei estas informações.Gostaria muito de apresentar o Judiciário em números, trazendo informações sobre a produção da 1ª e 2ª Instâncias em 2010 e até agosto de 2011. Fica para uma outra ocasião; o leitor que se interessar e tiver acesso à Internet, poderá acessar o sítio do Tribunal, ou do CNJ (Conselho Na-cional de Justiça) e obterá esses informes. É interessante saber.
Para Pensar
Por DesembargaDor miguel Ângelo branDi Júnior
Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919
E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br
Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli
Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da
direção deste orgão.
As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS
Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.
Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.
ExpEdiEntE
Judiciário PaulistaUm passeio pelo
Em virtude das férias do Mons. Giovanni Baresse, a coluna Para Pensar terá a colaboração do Desembargador Miguel Ângelo Brandi Jr.
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O terremoto ocorrido no Haiti em janeiro de 2010 mostrou o quanto um país pobre e sem recursos precisa
de auxílio do resto do mundo para se reerguer e, acima de tudo, sobreviver. O sofrimento de adultos e crianças diante da catástrofe chocou e emocionou milhares de pessoas ao redor do globo, que acompanharam apreensivos os resgates pelas redes de televisão. Mesmo com toda a comoção o que poderia ser feito pelo cidadão comum a não ser invocar sua fé pelo bem alheio ou contribuir com algum tipo de doação? Pois as missões humanitárias saídas do Brasil com destino ao país caribenho eram formadas por cidadãos comuns que saiam de suas casas e deixam suas famílias para levar um pouco de alívio e conforto aos feridos na tragédia. O médico orto-pedista e traumatologista Dr. Mauro Moreira foi um desses cidadãos que por um período de quase quinze dias, em maio de 2010, tornaram-se heróis na vida de muitos haitianos que provavelmente nunca voltarão a ver. Em homenagem ao Dia do Médico, comemorado em 18 de outubro, o Jornal do Meio traz um especial que conta his-tórias de bravura, compaixão e desprendimento desses profissionais, que vão onde for preciso para oferecer acesso a atendimento especializado às populações carentes.
Pobreza“O que mais emocionou foi a pobreza extrema, pessoas vivendo no lixo,” conta Dr. Mauro. Com experiência em missões humanitárias realizadas com a população ribeirinha da Amazônia, ele compara: “Com as populações ribeirinhas nós conhecemos a realidade e sabemos o que nos espera. O Haiti era uma incógnita.” A equipe da qual Dr. Mauro fez parte era formada por 11 pessoas: 04 cirurgiões, 02 anestesistas, 04 enfermeiros e 01 administrador de logística, entre eles o também bragantino Dr. Vitor Funck. A missão foi organizada pelo grupo Expedicionários da Saúde”. Cada equipe ficou no país entre 10 e 15 dias. “No hospital em que trabalhamos se realizavam apenas pequenos procedimentos, antes do terremoto. Levamos tudo daqui e adaptamos
para um centro de ortopedia,” fala. Médico há 30 anos, Dr. Mauro diz que a experiência conta muito em situações extremas como a do Haiti. “O sentimento de tomar decisões acaba tornando--se mais tranqüilo com o passar dos anos. Você consegue lidar com a emoção e a usar melhor a razão, priorizar aquele que está sofrendo mais.” A equipe tinha certos procedimentos de trabalho a seguir para conseguir melhor resultado funcionamento da missão. “Primeiro
eram feitos os diagnósticos, a prioridade era pra quem precisava de cirurgia imediata e o planejamento era feito de acordo com os recursos que tínhamos disponíveis.” Segundo o médico, muitas pessoas só conseguiram atendimento em maio para ferimentos graves, como fraturas expostas que aconteceram durante o ter-remoto em janeiro. “Muitos sobreviventes ficaram 04 meses
com o ferimento aberto, com tecidos expostos. Tivemos que realizar várias amputações.” Em outros casos, antes de a pessoa conseguir receber atendimento, o osso acaba colando sozinho. “A perna estava torta, mas estava inteira, ia ficar assim.” Esse é o tipo de situação que um leigo não consegue imaginar, mas que o profissional médico precisa aprender a lidar. “Eram as decisões que tínhamos que tomar, tentar salvar quem corria risco de morrer,” afirma Dr. Mauro. “A situação ali era de guerra,” analisa. “O país não vai sobreviver sem ajuda humanitária. A agricultura foi dizimada, todos os professores e estudantes que estavam na Universidade de Porto Príncipe morreram no terremoto, a Universidade desabou. São pessoas sem perspectiva nenhuma, um país sem qualquer tipo de recursos humanos”, fala.
TradutorA equipe do Dr. Mauro conseguia realizar duas cirurgias por vez. “O resultado foi fantástico, muito produtivo. Conseguimos atender mui-ta gente. Ficávamos o dia inteiro operando. Acordávamos operando e íamos dormir operando. Ficamos num alojamento dentro do próprio hospital.” Cansaço não fazia parte da experiência. “O cansaço físico se substitui pelo prazer de ajudar, de trazer outra realidade
àquelas pessoas.” Entre os voluntários estavam haitianos que não foram atingidos pela catástrofe e que faziam o trabalho de tradutores. “A cidade em que estávamos atendendo não foi atingida pelo terremoto. As pessoas, mesmo feridas se deslocavam para lá porque em Porto Príncipe ficou inviável. Os moradores locais se tor-naram voluntários”. “Grande parte da população fala o créole, dialeto local. Os que falavam um pouco de inglês ou espanhol, eram os tradutores.”, explica. Um desses tradutores, Cli-vens Pilorge, veio estudar no Brasil, a convite de Dr. Mauro. Em Bragança há 1 ano e 2 meses, ele faz curso de radiologia e estagia na clínica do médico. “Quero voltar pro Haiti, mas não tem condição agora.” No país, ele estudava Ciências da Educação, com o terremoto e o convite de Dr. Mau-ro, sua vida mudou de perspectiva. “O Mauro foi muito receptivo”, diz. Ele quer voltar ao país em missão humanitária e também para rever a família, que permanece em Les Cayes, sua cidade natal. “Se existe a possibilidade de propiciar uma vida melhor a ele, porque não?”, fala Dr. Mauro.
colaboração sHel almeiDa
Brasileiros e haitianos em missão humanitária. “As enfermeiras do país nos auxiliavam nos procedimentos. Quem sabia inglês ou espanhol ajudava com a tradução.”
Clivens, Dr. Mauro e outro tradutor haitiano. Dr. Mauro trouxe Clivens ao Brasil para estudar e fazer estágio em sua clínica.
Segundo Dr. Mauro, muitas pessoas só conseguiram atendimento em maio para ferimentos graves, como fraturas expostas que aconteceram durante o terremoto em janeiro
Dr. Mauro Moreira
Com as populações ribeirinhas nós conhecemos a
realidade e sabemos o que nos espera. O Haiti
era uma incógnita
Dr. Mauro Moreira conta sobre experiência no Haiti
Diminuir osofrimento
Mauro e paciente haitiano atendido em missão humanitária. “O sentimento de tomar decisões acaba tornando-se mais tranqüilo com o passar dos anos. Você consegue lidar com a emoção e a usar melhor a razão, priorizar aquele
que está sofrendo mais.”
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Situações extremas como a do terremoto no Haiti são chocantes e assustadoras. Necessitam de toda ajuda possível, mas
em caráter emergencial, de profissionais da saúde, sobretudo médicos. Felizmente tragédias como a do Haiti são episódios esporádicos. No entanto, algumas populações necessitam de ajuda humanitária, mesmo sem risco iminente. Dr. Vitor Funk, médico anestesista, que participou junto com Dr. Mauro Moreira da missão huma-nitária no Haiti, também participou de missão na Amazônia, em 2005. Nas duas ocasiões ele fez parte da equipe dos “Expedicionários da Saúde”, organização brasileira, sem fins lucrati-vos. Criado em 2003 por médicos voluntários, o grupo leva medicina especializada, com foco em atendimento cirúrgico, às regiões isoladas do país. Situações distintas que têm em comum a solidariedade como ponto principal.
Amazônia “Estivemos em algumas tribos que nunca ti-nham visto o homem branco,” conta Dr. Vitor. “Parecíamos os europeus chegando ao Brasil”, brinca. Nas expedições amazônicas, o grupo atende populações ribeirinhas. Ali os casos são mais simples, mas não menos importantes. “As cirurgias são principalmente de pterígio, catarata e hérnia”, explica. Pterígio é uma “carne crescida” sobre a córnea, e extremamente comum nessa região do país. “Essas doenças não causam a morte das pessoas, não são cirurgias complexas, mas afastam do trabalho se o procedimento não for realizado” explica. O caso mais sério que Dr. Vitor presenciou na Amazônia foi o de uma menina com apendicite. “Estamos passando de barco quando um senhor acenou e começou a chamar. A menina, de uns 10 anos, estava já com barriga inchada. Operamos na hora. Se não tivéssemos passado ali ela teria morrido. Teve sorte de estarmos ali naquela hora,” lembra. Enquanto no Haiti médico e paciente se comuni-cavam com a ajuda de um tradutor, na Amazônia dificilmente havia um entendimento via linguagem oral. “Era complicado. Muitas vezes você falava pra um, que falava pra outro e assim por diante,
até chegar ao paciente. Certamente a informação chegava distorcida, porque quando era aplicada a anestesia, eles ficavam muito assustados”, conta. “Pra eles é uma experiência nova, muito mais do que pra nós”. Casos de pessoas que chegavam sem enxergar e depois da raspagem para tirar o pterígio passavam a ver novamente, comovem. Mas nada que se compare ao desespero que Dr. Vitor presenciou no Haiti.
Haiti“O Haiti sempre foi um país miserável, mas só com o terremoto as pessoas passaram a prestar atenção,” avalia Dr. Vitor. Ele recorda como foi a chegada: “O Aeroporto de Porto Príncipe estava fechado, então tivemos que pousar em Santo Domingo, na República Dominicana. Pra passar na fronteira tínhamos que pagar, senão não davam acesso. Foram 12 horas de van”, fala. “Você via pela janela aquele mar azul do caribe, mas a areia era um lixão”. “As cidades todas estavam em ruínas. As pessoas rodeavam a van batendo no vidro, pedindo comida,” conta. “A gente vai pra uma missão dessas sem saber o que nos espera ali.” Durante o tempo que passaram no Haiti, a equipe ficou apenas no hospital, sair dali era perigoso por causa dos saques. “Era tudo um desespero tão
grande, a gente tinha que se concentrar nos atendimen-tos.” Os materiais levados do Brasil eram suficientes para um determinado nú-mero de cirurgias, a equipe, por mais que quisesse, não poderia ultrapassar o limite estabelecido. “O grande problema eram as infecções, tivemos que fazer diversas
amputações por causa disso. Acho que no tempo que estivéssemos ali fizemos umas 80 cirurgias.” Para ele, a decisão mais difícil foi em relação a uma senhora mais velha. “Ela precisava da amputação senão iria morrer. O risco de morte durante a cirurgia também era grande porque ela estava muito enfraquecida por causa da infecção. Conseguimos sangue na ONU e decidimos operar. Ela sobreviveu.” O trabalho ali era árduo não só pela quantidade de atendimentos. “A sala de cirurgia parecia
uma sauna, um calor de 40°,” recorda. Outra história comovente é a de um homem que se infiltrou no hospital no último dia da missão para conse-guir ser atendido. “A gente já tinha o número certo de pacientes para atender antes de ir embora. Vimos um homem enrolado no cobertor que não estava ali antes. O nome também não estava na lista. Prova-velmente ele entrou escondido no meio da noite. Mas ele insistia que já estava ali.” A preocupação da equipe com o número exato de pacientes era em relação ao pós-operatório. “Todos que operássemos tinham que receber atendimento adequado depois. E havia um limite para isso. Conseguimos encaixar esse homem entre os pacientes e o operamos,” conta. “Nessa missão nós atendemos traumas diretos do terremoto. As novas expedições agora irão atender as conseqüências disso, infecções, doenças,” avalia. O médico diz que pensa em fazer parte de novas mis-sões humanitárias, mas que ainda não tem nada programado. “Geral-mente a gente consegue participar dessas expedições quando está de férias. É deixar um pouco do seu tempo pra doar pros outros.”
colaboração sHel almeiDa
Dr. Vitor durante missão no Haiti. “Era tudo um desespero tão grande, a gente tinha que se concentrar nos atendimentos.”
“As cidades todas estavam em ruínas. As pessoas rodeavam a van batendo no vidro, pedindo comida.” Dr. Vitor
Pacientes atendidos pela equipe brasileira. “O grande problema eram as infecções, tivemos que fazer diversas amputações por causa disso.”
Dr. Vitor Funk
A gente vai para uma missão dessas sem saber
o que nos espera ali
Dr. Vitor participou de missões na Amazônia e no Haiti
Tempo de
doação
“Acho que no tempo que estivéssemos ali fizemos umas 80 cirurgias.”
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Muitos jovens estudantes, de medicina ou não, sonham vivenciar as experiências de missões humanitárias, porém, não sabem
por onde seguir. O Projeto Rondon, que existe há 44 anos propicia a esses jovens as primeiras experiências em expedições desse tipo. Hoje o projeto é diferente do que era em seu surgimento, mas continua a carregar os princípios de cidadania, direitos humanos e desenvolvimento social, pelos quais ficou conhecido. Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Rondon é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários em busca de soluções que contri-buam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população. Para participar é preciso que a Instituições de Ensino Superior se inscreva e elabore um plano de trabalho. Posteriormente uma comissão designada pelo Projeto Rondon avaliará as propostas e escolherá as que melhor se enquadrem aos municípios previamente selecionados. O Ron-don define em quais Estados e Regiões os projetos serão realizados de acordo com levantamentos de dados dos municípios, como baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Social), por exemplo. Durante 15 dias, os rondonistas permanecem nos municípios desenvolvendo atividades propostas no planejamento de equipe, como palestras, oficinas e workshops. O biólogo e professor da área de saúde, Paulo de Tarso Carobrez participou de quatro operações desenvolvidas pelo Projeto Rondon. O Jornal do Meio conversou com ele e com o aluno do 4° ano de Medicina, Silas Ramos Furquim sobre a experiência.
HumanizaçãoPaulo, como professor, participou de quatro operações do Projeto Rondon. Silas participou da última, em julho de 2011, na cidade de Glória do Oeste, no MT. Professores podem participar de várias missões, mas alunos apenas de uma, para que haja oportunidade para todos. Eles contam mais sobre o projeto. “Não é assistencialista, é focada na promoção da saúde e na prevenção de doenças”, fala Silas. Das 99 instituições inscritas para expedições no Mato Grosso, apenas 8 foram selecionados, incluindo a USF. “Depois, cada instituição tem seu próprio processo de seleção de alunos,” explica Paulo. Para Silas, o mais importante foi sair da sala de aula e poder conhecer a realidade do
país. “Acrescenta muito pra gente. De repente tudo o que a gente estuda toma forma.” Paulo já tinha estado em outras operações, então já sabia o que esperar. Silas viu pela primeira vez comunidades onde não existe água encanada, apenas poços e fossas. Para
ele, foi importante poder levar informação à população local. “É necessário aprender a prevenir e não esperar para atender só quando ficar doente.” Como futuro médico ele avalia que a experiência lhe trouxe mais humanização. “A humanização da medicina ajuda a conhecer a realidade das pessoas, a tratar do ser humano e não de um órgão. Isso deve ser uma motivação para o trabalho.” Silas sabe da importância de trabalhos assis-
tenciais, mas, para ele, a promoção da saúde deve ter um foco maior. “É quase tão importante ou mais do que ações assistencialistas. É preciso ensinar a prevenção.” Paulo completa: “Todo médico é um educador. Antes de tudo ele tem que trabalhar pela educação da saúde, levar informação.”
Agentes de prevençãoOutro trabalho que Paulo desenvolve com os alunos de medicina da USF é o de acompanhar agentes de prevenção em missões de conscien-tização pela cidade, através do Programa DST/AIDS e Hepatites Virais de Bragança Paulista, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo Paulo, o trabalho dos agentes é focado em profissionais do sexo e em caminhoneiros com o intuito de levar informações e esclarecimentos a esse grupo. “Os alunos, futuros médicos, preci-sam dessa vivência, saber que a medicina não é apenas o consultório.” Silas reflete: “A gente foi até Mato Grosso pra desenvolver esse trabalho com o Projeto Rondon. Às vezes a comunidade tem tudo pra dar certo evoluir mas, precisa de alguém de fora pra mostrar isso, pra indicar o caminho,” avalia. “Por outro lado, a gente precisa aprender a enxergar quem precisa de nós e que está aqui do lado, no bairro vizinho”. “É preciso perceber e encarar a realidade. O que eu trouxe da expedição foi uma grande lição de vida e cidadania que, aliás, é o slogan do Projeto Rondon. É totalmente verdadeiro.” O trabalho de acompanhamento aos agentes de saúde, realizado por Paulo, faz parte da grade curricular dos alunos do 5° ano de Medicina da USF. Silas enxerga todas essas ações
como um grande aprendizado e supre o anseio que tem de atender pacientes participando delas. Antes da expedição com o Projeto Rondon, ele participou de uma missão em Paraty com a Ong Helping Hands, de São Paulo. “Eu apenas acompanhei os atendimentos, mas foi de grande importância. Você sai da teoria e consegue perceber onde vai atuar quando se formar.” Para en-fatizar a experiência ele cita o discurso de encerramento das atividades com o Projeto Rondon, feito pela colega Amália Fonte Basso: “Muitas coisas aconte-ceram, experiências novas, desafios a todo o momento e muito aprendizado. Palavras, fotos e nenhum outro registro serão suficientes para demonstrar o que de fato vivemos nesses dias no Projeto Rondon. Sabemos também, que nada será forte o bastante para apagar de nosso espírito tudo o que fez de nós Rondonistas.”
colaboração sHel almeiDa
Grupo de rondonistas em confraternização. “Os alunos, futuros médicos, precisam dessa vivência, saber que a medicina não é apenas o consultório.”
Paulo junto com o Cel. Brito Neto responsável pela operação Tuiuu do projeto Rondon que aconteceu em julho de 2011
Entre as ações desenvolvidas, a equipe ensinou aos moradores como criar e cultivar uma horta
Paulo de Tarso
Todo médico é um educador. Antes de tudo ele tem
que trabalhar pela educação da saúde,
levar informação
Projeto Rondon ajudar futuros médicos a entender a importância da humanização da medicina
Lição de vida e
cidadania
Para saber mais sobre o Projeto Rondon acesse:
www.projetorondon.pagina-
oficial.com/portal/Rondonistas durante avaliação em Glória do Oeste. “Acrescenta muito pra gente. De repente tudo o que a gente estuda toma
forma.” Silas Ramos Furquim
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Citroën C4 Picasso Veículos
O aumento do IPI para carros importados não atinge somente os fabricantes de veículos que não estão instalados no Brasil. E, dentre as marcas que já contam com fábricas em
solo nacional, a que mais deve sofrer com a medida é a Citroën. Mesmo com apenas três modelos que vêm de fora do Mercosul e do México, a fabricante francesa detém a linha com maior vendagem nesse grupo: o monovolume C4 Picasso, nas opções com carroceria de cinco ou sete lugares. De janeiro a agosto, a minivan acumulou 3.718 unidades comercializa-das. É mais do que Volkswagen Tiguan, com 3.288, Toyota RAV4, com 2.464, Ford Edge com 1.351 e Chevrolet Malibu com seus 1.310 exemplares empla-cados – todos também expostos à nova tributação. Quando se fala apenas da configuração de cinco lugares, a C4 Picasso cai para a segunda colocação, com 3.141 carros vendidos – a configuração de sete lugares corresponde a cerca de 15% das vendas da linha. Vale lembrar que Hyundai e Mitsubishi não têm fábricas no Brasil – alguns utilitários das duas marcas são produzidos no país através de licença por seus distribuidores nacionais, respectivamente Grupo Caoa e MMC Automotores do Brasil.A Citroën ainda não decidiu como vai agir frente ao decreto governamental. A marca declarou que está estudando a nova realidade do mercado nacional e vai se posicionar futuramente em relação a um eventual aumento de preços. O fato é que por ser fabricada em Vigo, na Espanha, e ter motor de exatos 1,997 cm3, a minivan teve o IPI elevado de 13% para 43%. Se a Citroën decidir passar integralmente o imposto para o consumidor, o preço da C4 Picasso de cinco lugares poderá subir dos atuais R$ 78.490 para algo perto dos R$ 100 mil.Uma eventual subida de preços nessas proporções poderia acabar com o bom desempenho de mercado do modelo. Entre as minivans vendidas no Brasil, a configuração topo de linha da nacional Chevrolet Zafira, a Elite, chega por R$ 76.197. Outra que chega perto é a sul-coreana Kia Carens, que custa R$ 69.400 mas que também está no alvo do aumento tributário. Com a escassez de opções no mercado de minivans, a C4 Picasso acaba tendo que concorrer com carros de outras categorias, como crossovers e SUVs que também tenham uma proposta familiar.Vendida no Brasil desde o início de 2009, a mini-van chegou à linha 2011 com poucas novidades. Esteticamente o modelo ganhou a grade dianteira renovada, mostrando a nova identidade visual da marca, com o “duplo chevron” mais suavizado. As rodas de liga leve de 17 polegadas também são novas, assim como os tecidos e painéis no interior. Entre os equipamentos, a única adição foi o ar-condicionado digital também para os bancos traseiros. No resto, o carro preserva os seis airbags, faróis de neblina, faróis com acendimento automático, ABS com EBD, controle de estabilidade, retrovisores externos com rebatimento elétrico, trio elétrico, direção elétrica, ar-condicionado de quatro zonas e rádio/CD/MP3 com seis alto-falantes.Na parte mecânica, também nenhuma diferença. Continua o conjunto formado pelo motor 2.0 16V, que bebe apenas gasolina, com a transmissão auto-mática de quatro marchas. O propulsor gera 143 cv a 6 mil rpm e 20,39 kgfm de torque a 4 mil rotações. Com uma boa lista de equipamentos e bem resolvido visualmente, falta saber se o C4 Picasso vai continuar com competitividade no mercado brasileiro. Ou vai se tornar um mero coadjuvante.
Ponto a pontoDesempenho – A C4 Picasso é um carro familiar e explicita isso no seu comportamento dinâmico. O motor 2.0 de 143 cv até oferece um bom desem-penho, com arrancadas satisfatórias para um carro de grandes dimensões e alto peso. Mas nada que inspire grande esportividade. O zero a 100 km/h, por exemplo, é feito em cerca de 12 segundos. O câmbio automático de quatro marchas é calibrado para ter um funcionamento bastante suave, com poucos trancos. Nota 7.Estabilidade – Para um carro com quase 1,70 m de altura, a C4 Picasso é surpreendentemente estável em curvas. Claro que não dá para botar a minivan em um circuito, mas uma subida de serra pode ser encarada sem maiores dificuldades. Além da suspen-são bem acertada, o C4 Picasso conta com o sempre bem vindo controle de estabilidade, equipamento essencial para manter a minivan “na linha”. Nota 8.Interatividade – O inusitado volante de cubo fixo da linha C4 abriga diversos botões que comandam dife-rentes funções do carro: desde o sistema de som, até o ar-condicionado. Além disso, a alavanca do câmbio
fica na coluna de direção. Ou seja, realmente a quase totalidade dos comandos estão ao alcance das mãos do motorista. A direção é leve, o que ajuda a manobrar o grande carro. A visibilidade dianteira é excelente. O vidro vai até quase a coluna central e a posição de dirigir mais elevada faz com que o condutor sempre tenha controle sobre o que está acontecendo a sua volta. Nota 9.Consumo – O motor 2.0 a gasolina do C4 Picasso marcou uma média de 6,6 km/l em circuito misto, com 2/3 urbano e 1/3 rodoviário. Nota 5.Tecnologia – A plataforma do C4 Picasso é a mesma do C4, de 2004. O conjunto mecânico composto do motor 2.0 e da transmissão de quatro velocidades também não é dos mais modernos. Pelo menos é um carro bem servido de itens de conforto e segu-rança. Nota 6.Conforto – O espaço interno da C4 Picasso é realmente impressionante. Qualquer um dos cinco ocupantes fica confortavelmente posicionado. A ótima visibilidade dianteira graças ao vidro que vai até quase a coluna central é outro item que ajuda a passar sensação de conforto. A suspensão consegue absorver com competência as imperfeições do piso. Nota 8.Habitabilidade – Entrar na espaçosa minivan da Citroen não é das tarefas mais difíceis. As portas são grandes e a altura de quase 1,70 m ajuda os movimentos no interior do carro. A marca francesa também lotou a sua minivan com porta-objetos. Na dianteira, destaque para os dois que ficam nas extremidades do painel. Nota 8.Acabamento – Um acabamento digno de um carro de quase R$ 80 mil. Os plásticos usados são de bom toque e são todos bem encaixados, sem nenhuma rebarba aparente. Os bancos são revestidos de um couro de alta qualidade, o que ajuda a passar uma sensação de requinte. Nota 8.Design – Já é um carro ligeiramente datado, mas mesmo assim conta com um desenho simpático e harmonioso. Destaque para os faróis grandes e para a linha de cintura, com uma linha reta “quebrada”. Nota 7.Custo/benefício – Os únicos concorrentes diretos da C4 Picasso são a Chevrolet Zafira Elite e o Kia Carens, ambos vendidos por preços inferiores. Por R$ 78.490, apesar de bem equipada, não é lá um carro muito barato. Se a Citroen resolver passar integralmente o aumento do IPI, pode “espantar a freguesia”. Nota 6.Total – O Citroën C4 Picasso somou 72 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigirDirigir com desenvoltura a imponente minivan da Citroën requer um certo “estudo” prévio. É neces-sário parar e se acostumar com os comandos do C4 Picasso. Para começar, o volante de cubo fixo. Nele existem 16 botões e a buzina, tudo em um layout um tanto confuso. Mas, depois de se acostumar, se torna interessante para mexer nas diversas funções do veículo sem precisar tirar a atenção do trânsito. Na coluna de direção ainda está a alavanca do câmbio automático e as vistosas borboletas que controlam a função manual. E não para por aí. Na parte superior do volante ainda ficam as luzes espia do carro. Quando se abre um pouco mais o ângulo de visão as inovações da C4 Picasso continuam presentes. O ar-condicionado – de quatro zonas – fica do lado esquerdo do motorista, em vez da tradicional posição no console central. O display multifuncional é outro que demanda um tempo de adaptação. Lá estão o velocímetro e o conta-giros, além de informações do computador de bordo. Próximo do visor, em uma posição muito pouco usual, fica o botão do freio de estacionamento elétrico. Passada a estranheza inicial, dá para apreciar a ótima cabine que o C4 Picasso dispõe. O espaço é muito amplo, para qualquer um dos ocupantes. Cinco pes-soas viajam sem nenhum tipo de aperto e com todo o conforto. O monovolume trata muito bem todos os seus ocupantes, com ajustes de ar-condicionado individual e até mesinhas de avião para os ocupantes dos bancos de trás. Em movimento, o C4 Picasso não surpreende muito. Graças às grandes dimensões e ao tamanho avantajado, o desempenho é comedido, entretanto bastante adequado para um carro com pretensões familiares. O motor 2.0 16V ainda responde bem, mas a média de consumo – 6,6 km/l – se mostra elevada para um motor a gasolina. A transmissão automática tem apenas quatro velocidades, mas exibe um comportamento relativamente suave. Em curvas, a minivan se comporta bem. Mesmo sendo alta e larga, não desgruda muito do chão, o que acaba deixando o veículo sempre com uma boa sensação
de segurança. Algo essencial para quem leva uma numerosa e agitada família no carro.
Ficha técnicaCitroën C4 PicassoMotor: A gasolina, 1.997 cm³, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Injeção de combus-tível multiponto sequencial, acelerador eletrônico e sistema de distribuição de regulagens variáveis na câmara de combustão.Transmissão: Automática com quatro marchas à frente e uma a ré com modo manual sequencial através de borboletas no volante. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Potência máxima: 143 cv a 6 mil rpm.Aceleração: 0 a 100 km/h:Velocidade máxima:Torque máximo: 20,4 kgfm a 4 mil rpm. Diâmetro e curso: 85,0 mm X 88,0 mm. Taxa de compressão: 10.8:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços inferiores triangulares, amortecedores hidráulicos, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira com travessa deformável, amortecedores hidráulicos, molas helicoidais e barra estabilizadora. Controle eletrônico de estabilidade.
Freios: A discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira. ABS com EBD e assistente de frenagem de emergência. Pneus: 215/50 R17 em rodas de liga leve.Carroceria: Monovolume em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. Comprimento de 4,47 metros, com 1,83 metro de largura e 1,68 metro de altura. Entre-eixos de 2,73 metros. Oferece duplos airbags frontais, laterais e do tipo cortina e um para os joelhos do motorista.Peso: 1.560 kg em ordem de marcha, com 529 kg de carga útil.Capacidade do porta-malas: 490 litros/1.775 litros com os bancos traseiros rebatidos e recuados. Tanque de combustível: 60 litros.Produção: Vigo, Espanha.Lançamento na Europa: 2006.Lançamento no Brasil: 2009.Itens de série: Seis airbags, faróis de neblina, faróis com acendimento automático, ABS com EBD, controle de estabilidade, retrovisores externos com rebatimento elétrico, trio elétrico, direção elétrico, ar-condicionado de quatro zonas, rádio/CD/MP3 com seis alto falantes, persianas para os vidros traseiros e mesas do tipo avião na parte traseira dos bancos dianteiros.Preço: R$ 78.490 (antes da elevação do IPI para os importados de fora do Mercosul e México).
pode ser o carro mais afetado pelo novo IPI entre as marcas com fábrica no Brasil
Citroën C4 Picasso
por roDrigo macHaDo/auto Press
FotoS: Pedro Paulo Figueiredo/autoPreSS
Sexta 14 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 609www.issuu.com/jornaldomeio 15
RadarVeículos
Em busca da elegância – Após mostrar a dianteira da nova geração da CR-V no final de julho, a Honda
finalmente mostrou o resto do SUV. O que se vê é praticamente uma evolução do desenho do atual modelo, mas com linhas bem mais modernas. O CR-V fica mais suave e perde
um pouco do seu apelo de jipe para ficar mais sofisticado. A versão de produção será apresentada em novembro, no Salão de Los Angeles, e não deve ter muitas mudanças em relação ao conceito.Antes tarde... – Quase dois anos após o seu lançamento mundial, a Amarok
finalmente ganha uma opção de câm-bio automático. A estreia da moderna transmissão de oito velocidades acontece primeiro na Argentina, onde ela é pro-duzida, em janeiro de 2012. Só depois chega ao Brasil. Mas as novidades não param por ai. Junto ao câmbio, a Volks
incorpora no motor turbodiesel 2.0, a tecnologia Bluemotion, que além de mais potente deixa o propulsor menos poluente e econômico. Com ele ,o con-sumo médio da Amarok é de 13,1 km/l e a potência pula dos 163 cv para 180 cv, segundo a Volkswagen.
AmarokHonda SUV
Foto: divulgaçãoFoto: divulgação
por augusto PalaDino/auto Press
Sexta 14 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 609 www.issuu.com/jornaldomeio16Veículos Tabela veículos usados
Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex 37,600 34,600 31,800 29,300
Chevrolet Astra 5p Advantage 2.0 8V flex autom. 41,000 37,600 34,700 31,900
Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex autom. 36,500 33,600 30,900
Chevrolet Astra 4p Elegance 2.0 8V flex 33,800 31,100 28,600
Chevrolet Astra 4p Gsi 2.0 16V 136 cv 36,500 33,600 30900
Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex 4p 39,900 37,600 35,500 33,100
Chevrolet Astra sedã Advantage 2.0 flex Autom 4p 43,200 39,900 36,600 33,700
Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex 38,200 35,200 32,400 29,800
Chevrolet Astra sedã Elegance 2.0 8V flex aut. 40,800 37,500 34,500 31,700
Chevrolet Agile LT 29,400
Chevrolet Agile LTZ 34,500
Chevrolet Blazer Advantage 2.4/2.4 flex 49,900 56,900 47,800 43,000 37,700
Chevrolet Blazer Colina 2.4/2.4 flex 50,800 46,700 43,000 39,500
Chevrolet Blazer Colina 2.8 diesel 4X4 73,400 67,500 62,200 57,100
Chevrolet Blazer Executive 2.8 TD 4X4 80,100 73,700 67,900 62,300
Chevrolet Captiva Ecotec FWD 2.4 16V 4x2 72,900 66,300
Chevrolet Captiva Sport FWD 3.6 V6 4x2 78,600 71,500 65,100
Chevrolet Captiva Sport AWD 3.6 V6 4x4 84,700 77,100 70,200
Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 2p 18,800 1,700 16,100 14,700
Chevrolet Celta Super 1.0/1.0 flex 4p 19,800 18,200 16,800 15,400
Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 2p 19,800 18,200 16,800 15,400 14,200
Chevrolet Celta Life 1.0 flex/1.0 VHC 4p 21,100 19,400 17,800 16,400 15,100
Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 2p 20,800 19,100 17,600 16,200 14,900
Chevrolet Celta Spirit 1.0 flex/1.0 VHC 4p 22,200 20,500 18,800 17,300 15,900
Chevrolet Corsa Joy 1.0/ flex 20,800 19,200 17,700 16,200
Chevrolet Corsa Maxx 1.0/ flex 22,000 20,200 18,600 17,100
Chevrolet Corsa Maxx 1.4 flex 28,100 25,800 23,800 21,900
Chevrolet Corsa Premium 1.4 flex 32,900 30,600 29,800
Chevrolet Corsa SS 1.8 flex 29,600 27,200 25,100 23,100
Chevrolet Corsa sedã Classic Life 1.0/ flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000
Chevrolet Corsa sedã Classic Spirit 1.0/ flex 24,800 22,800 21.00 19,300 17,800
Chevrolet Corsa sedã Classic Super 1.0/ flex 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000
Chevrolet Corsa sedã Premium 1.8/ flex 33,700 32,200 29,500
Chevrolet Malibu LTZ 2.4 16V 79,100
Chevrolet Meriva Joy 1.4 Econoflex 36,500
Chevrolet Meriva Maxx 1.4 Econoflex 38,500 35,400 35,400
Chevrolet Meriva Joy 1.8 Flex/ 8V 30,800 28,400 26,100
Chevrolet Meriva Maxx 1.8 Flex 32,200 29,700 27,200
Chevrolet Meriva Premium Easytronic 1.8 Flex 41,000 37,700 34,700
Chevrolet Meriva SS 1.8 Flex/ 1.8 Flex Easytronic 40,800 37,500
Chevrolet Montana Sport 1.8/ Flex 34,000 31,300 28,800 26,500 24,300
Chevrolet Montana 1.4 Conquest Flex 24,600 22,600 20,800
Chevrolet Montana 1.8 Conquest/ Flex 19,600 18,000
Chevrolet Prisma sedã Joy 1.0 23,700 21,800
Chevrolet Prisma sedã Joy 1.4 Flex 24,200 22,300 20,500 18,900
Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.0 25,200 23,200
Chevrolet Prisma sedã Maxx 1.4 Flex 8V 4p 22,000 20,200 18,600 17,100
Chevrolet S10 CS STD 2.2/ Rodeio/ Colina 2.4 4X2 35,700 32,900 30,200
Chevrolet S10 CD Advantage 2.4 44,300 40,800 37,500 34,500 31,700
Chevrolet S10 CD Executive 2.4 Flex 49,400 45,400
Chevrolet S10 CD DLX Tornado 2.8 60,600 55,700 51,300 47,200 43,400
Chevrolet S10 CD Colina 2.8 TD 4X2/4X4 50,700 46,700 42,900 39,500 36,300
Chevrolet S10 CD Executive 2.8 4x2 64,900 59,700 54,900 50,600 46,500
Chevrolet Tracker 2.0 TD 4X4 16V/ TB Diesel 43,900 40,400 37,200
Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Mec. 39,300 36,200 33,300 30,600
Chevrolet Vectra Elegance 2.0 flex Aut. 41,500 38,100 35,100 32,300
Chevrolet Vectra Elite 2.0 38,900 35,700
Chevrolet Vectra Elite 2.0 Flex Aut. 45,700 42,000
Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Mec. 43,500 40,000
Chevrolet Vectra Expression 2.0 Flex Aut. 46,300 42,600
Chevrolet Vectra Elite 2.4 flex automático 47,100 43,300 39,900 36,600
Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Mec. 47,800 34,400 31,600
Chevrolet Vectra GT 2.0/ Flex 8V Aut. 53,100 38,200 35,100
Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Mec. 48,300 37,800 34,800
Chevrolet Vectra GT-X 2.0/ Flex 8V Aut. 51,400 40,220 37,000
Chevrolet Zafira Expression 2.0 flex automático 51,900 47,700 43,900 40,400
Chevrolet Zafira Comfort/CD 2.0 8V/2.0 16V/ Flex 48,100 44,600 41,000 37,800 34,700
Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex 52,400 48,300 44,400 40,900 37,500
Chevrolet Zafira Elegance 2.0/ Flex automático 55,800 51,300 47,200 43,500 39,900
Chevrolet Zafira Elite 2.0 8V/ Flex 53,500 49,200 45,200 41,600 38,300
Chevrolet Zafira Elite 2.0/ Flex 8V automático 56,700 52,200 48,000 44,200 40,600
Citroën Xsara Picasso GLX 1.6/ flex 41,500 38,200 35,100
Citroën Xsara Picasso Exclusive 1.6/ flex 45,200 41,600 38,200 30,600 28,100
Citroën Xsara Picasso 2.0 GLX 46,900 43,200 39,700 32,500 29,800
Citroën Xsara Picasso 1.6 EXS 45,200 41,600 38,200
Citroën Xsara Picasso 2.0 EXS Aut. 50,900 46,800 43,000 32,100 29,500
Citroën C3 GLX 1.4/ flex 32,400 29,800 27,400 25,200 23,200
Citroën C3 GLX 1.6 16V/ flex 30,800 28,300 26,100 24,000
Citroën C3 GLX 1.6 16V flex Automático 36,400 33,500
Citroën C3 Exclusive 1.4 flex 34,600 31,900 29,300
Citroën C3 Exclusive 1.6/ flex 16V 36,100 33,200 30,600 282,200 25,900
Citroën C3 Exclusive 1.6 16V Flex Automático 39,700 36,500
Citroën C3 XTR 1.4 flex 36,500 33,600 30,900
Citroën C3 XTR 1.6 flex 39,000 35,900 33,000 30,400
Citroën C4 GLX 1.6 16V 43,700
Citroën C4 GLX 2.0 16V automático 50,600
Citroën C4 Exclusive 2.0 16V 53,500
Citroën C4 Exclusive 2.0 16V automático 57,000
Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex 49,700 45,700 42,000
Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex autom. 55,000 50,600 40,500
Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex 46,300 42,600 39,100
Citroën C4 Pallas GLX 2.0 flex autom 50,400 46,300 42,600
Citroën C4 Picasso Grand 2.0 autom. 76,500 69,600 63,300
Dodge RAM CS Sport 5.9 24V 79,900 72,700 66,200 60,220
Fiat 500 Sport 1.4 16V Mec. 51,000
Fiat 500 Sport Full 1.4 16V Aut. 54,600
Fiat 500 Lounge 1.4 16V Mec. 53,000
Fiat 500 Lounge 1.4 16V Aut. 56,200
Fiat Doblo Adv/ Adv Tryon/ Locker 1.8 8v Flex 52,800 51,000 46,300 40,800 37,300
Fiat Doblo Cargo 1.4 Fire 16v 4/5 P 31,800 26,500
Fiat Doblo Cargo 1.8 mpi 8V flex 35,500 34,700 31,900 29,400 27,000
Fiat Doblo ELX 1.8 mpi 8v Flex 36,800 33,800 31,200 28,600
Fiat Doblo HLX 1.8 mpi 8V flex 5p 38,500 35,400 32,600
Fiat Fiorino Furg. 1.5/1.3/1.3 Fire/1.3 F. flex 29,100 26,800 24,600 22,700 20,800
Fiat Idea Adventure/ Adv. Locker 1.8 mpi flex 45,000 41,400 38,100 35,100
Fiat Idea ELX 1.4 mpi Fire Flex 8v 5p 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800
Fiat Idea HLX 1.8 mpi Flex 8v 5p 41,300 38,000 35,000 32,200 29,600
Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 4p 27,800 25,600 23,500
Fiat Palio ELX 1.0 Fire Flex 8V 2p 26,300 24,200 22,300
Fiat Palio ELX 1.3/1.4 mpi Fire 16v 4p 21,900 20,100 18,500
Fiat Palio ELX 1.4 Fire Flex 8V 4p 27,700 25,500
Fiat Palio ELX 1.8 5p 29,000
Fiat Palio 1.8 R 3p 33,000 30,400 27,900 25,700
Fiat Palio 1.8 R 5P 34,500 31,700 29,100 26,800 24,700
Fiat Palio Economy 1.0 20,400 18,800 17,300 15,900
Fiat Palio EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 2p 21,400 20,500 19,000
Fiat Palio HLX 1.8 mpi 8V 4p 21,400 19,700
Fiat Palio Week. Adventure/ Adv Tryon 1.8 flex 46,800 39,600 36,500 33,500 30,900
Fiat Palio Weekend ELX 1.4 Fire Flex 32,700 30,100 27,700 25,500 23,400
Fiat Palio Weekend HLX 1.8 Flex 35,700 31,300 29,000
Fiat Palio Weekend Trekking 1.4 36,600 33,700
Fiat Palio Weekend Trekking 1.8 35,700
Fiat Punto 1.4 Fire flex 31,900 29,400
Fiat Punto ELX 1.4 Fire flex 34,100 31,400 28,900
Fiat Punto HLX 1.8 flex 37,000 34,100 31,300
Fiat Punto Sporting 1.8 flex 42,700 39,200 36,100
Fiat Punto T-Jet 1.4 16V Turbo 53,000
Fiat Siena 1.0/ EX 1.0 Fire/ Fire Flex 8v 26,100 24,800 23,700 20,700
Fiat Siena Celebration 1.0 Fire flex 26,600 25,300 24,000
Fiat Siena Fire 1.0 23,100 21,200 19,500 18,000 16,500
Fiat Siena EL 1.0 26,400
Fiat Siena ELX 1.0 Fire 16v 25 a. 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000
Fiat Siena ELX 1.0 Fire/Fire Flex 8V 30,300 26,400 24,900 23,800
Fiat Siena ELX 1.3 mpi Fire 16V 4p 31,900 29,300 27,000 24,300 22,800
Fiat Siena ELX 1.4 Fire Flex 8V 34,400 32,600 27,500 24,700
Fiat Siena HLX 1.8 mpi Flex 8V 37,400 34,400 31,600 29,100 26,800
Fiat Siena Tetrafuel 1.4 flex 39,000 35,900 33,000 30,400
Fiat Stilo Attractive 35,000
Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect 8V 38,700 35,600 32,800 30,200 27,700
Fiat Stilo 1.8/ 1.8 Connect Flex 8V 42,000 39,900 35,300 33,400
Fiat Stilo SP 1.8 flex 41,700 38,400 35,300 32,500 29,900
Fiat Stilo 1.8 Sporting flex 46,600 42,900 39,400 36,300
Fiat Stilo Dualogic 1.8 flex 40,600 37,400 34,400
Fiat Stilo Dualogic 1.8 SP flex 43,700 40,200 37,000
Fiat Stilo Dualogic 1.8 Sporting flex 48,500 44,600 41,000
Fiat Stilo 2.4 Abarth 20V 167cv 5p 73,000 69,700 64,700 51,100
Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CE 30,300 28,000 26,800 24,500
Fiat Strada 1.4 mpi Fire Flex 8V CS 27,000 24,400 22,500 21,500
Fiat Strada Adventure/ Adv. Tryon 1.8 8V CE 38,400 35,300 32,500 29,900 27,500
Fiat Strada Adventure 1.8 CD 40,300
Fiat Strada Adventure 1.8 CD Locker 42,300
Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CE 31,400 28,900 26,600 24,500 22,500
Fiat Strada Trekking 1.4 Flex 8V CS 29,300 26,900 24,800 22,800 21,000
Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CE 31,500 29,000 26,700 24,600 22,600
Fiat Strada Trekking 1.8 Flex 8V CS 29,400 27,100 24,900 22,900 21,100
Fiat Strada Working 1.4 Flex CE 29,500
Fiat Strada Working 1.4 Flex CS 27,300
Fiat Uno Furgão 1.3 Fire/ Fire Flex 8V 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900
Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 2p 19,500 17,900 16,500 15,200 13,900
Fiat Uno Mille 1.0 Fire/ Fire Flex/ Economy 4p 21,000 19,300 177,000
16,300 15,000
Ford Courier CLX/L1.3/L 1.6/ L 1.6 Flex 25,100 23,100 21,200 19,500 18,000
Ford Courier XL/ XL-RS 1.6/ XL 1.6 Flex 33,100 30,500 29,000 25,300 22,700
Ford Courier Van 1.6/ 1.6 Flex 8V (carga) 31,500 29,000 26,700 24,600
Ford EcoSport XL 1.6/ 1.6 Flex 38,600 35,500 32,700 30,100 27,700
Ford EcoSport XLS 1.6/ 1.6 Flex 43,300 40,500 34,800 32,200
Ford EcoSport XLT 1.6/ 1.6 Flex 46,600 44,100 36,500 33,200
Ford EcoSport XLS 2.0/ 2.0 Flex Autm. 46,500 44,100 36,300
Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex 48,200 44,200 36,700 33,600
Ford EcoSport XLT 2.0/ 2.0 Flex Aut. 48,300 44,500 37,100
Ford EcoSport XLT Freestyle 1.6 Flex 45,200 41,600 38,200 35,200 32,300
Ford EcoSport XLT Freestyle 2.0 Flex 46,800 43,100 39,600 36,500 33,500
Ford EcoSport 4WD 51,000 46,900 43,200 37,700 33,900
Ford Edge SEL V6 91,700 84,300
Ford Edge Limited V6 108,000 98,500
Ford Fiesta 1.0 8V Flex 4p 22,500 20,700 19,000 17,500 16,100
Ford Fiesta 1.6 / 1.6 Class 26,500 24,400 22,400 20,700 19,000
Ford Fiesta sedã 1.0 8V Flex 24,500 22,500 20,700 19,100
Ford Fiesta sedã 1.6 8V Flex 28,500 26,200 24,100 22,200 20,400
Ford Fiesta Trail 1.0 8V Flex 29,500 27,200 25,000 23,000 21,100
Ford Fiesta Trail 1.6 8V Flex 29,300 27,000 24,800 22,800
Ford Focus hatch 1.6 42,700 27,900 25,700 23,700 21,700
Ford Focus Ghia hatch 2.0 16V 47,700 43,900 28,500 26,300 24,100
Ford Focus hatch 2.0 16V GLX Aut. 57,500 40,700 38,000 33,700
Ford Focus Ghia/ XR hatch 2.0 16V 55,700 37,500 35,300 33,500
Ford Focus sedã 1.6/ 1.6 Flex 8V 43,500 28,900 26,600 24,500 22,500
Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia 49,300 45,400 31,900 29,400 27,000
Ford Focus sedã 2.0 16V Ghia Aut. 52,700 48,500 31,900 29,400 27,000
Ford Focus sedã 2.0 16V 48,100 34,800 30,900 28,500
Ford Focus sedã 2.0 16V Aut. 51,600 36,300 33,100 31,500
Ford Fusion SEL 2.5 66,900 52,900 48,600 44,800 41,100
Ford Fusion SEL V6 81,200
Ford F-250 TropiCab CE 3.9 TB Diesel 94,200 90,000 83,000
Ford F-250 Tropivan/ Tropi. Plus 3.9 TB Diesel 113,000
106,600
97,800
Ford F-250 Tropivan Executive 3.9 TB Diesel 125,200
112,400
105,000
Ford F-250 Tropicampo CD 3.9 TB Diesel 104,500
98,800 92,100
Ford F-250 Tropiclassic 3.9 TB Diesel 110,000
101,300
95,800
Ford F-250 XL 3.9 4x2 Diesel 72,500 67,300 64,000
Ford F-250 XL 3.9 4x4 TB Diesel 79,000 75,500 70,200
Ford F-250 XL 3.9 CD TB Diesel 85,300 81,500 76,500
Ford F-250 XLT 3.9 4x2 TB Diesel 74,500 68,600 63,100 58,100 53,400
Ford F-250 XLT 3.9 4x4 TB Diesel 81,700 75,100 69,100
Ford F-250 XLT 3.9 4x2 CD TB Diesel 98,800 90,900 83,600 77,000 70,700
Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006
Sexta 14 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 609www.issuu.com/jornaldomeio 17A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br)Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.
Tabela veículos usadosFord F-250 XLT 3.9 4x4 CD TB Diesel 104,000 95,500 87,800 80,900
Ford Ka 1.0 8V Flex 20,100 18,500
Ford Ka 1.0 Tecno Flex 22,000
Ford Ka 1.6 8V Flex 26,800 24,700
Ford Ranger XL 2.3 CD 4x2 Repower 52,200 48,000 44,200 40,700 37,400
Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CS TB Diesel 47,400 45,200 43,200
Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CS TB Diesel 53,900 49,300 47,000
Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 54,800 52,200 48,400
Ford Ranger XL 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 58,500 53,700 49,200
Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CS 38,400 35,800 33,500
Ford Ranger XLS 2.3 4x2 CD 45,500 43,400 41,500
Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CS TB Diesel 50,700 46,400 44,800
Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X2 CD TB Diesel 60,200 55,100 52,500
Ford Ranger XLS 3.0 PSE 4X4 CD TB Diesel 62,800 59,200 56,800
Ford Ranger XLS Sport 2.3 CS 39,400
Ford Ranger Limited 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 79,500 73,100 68,900 63,800 60,500
Ford Ranger XLT 2.3 16V CD Repower. 49,500 47,200
Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X2 83,000 80,000
Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. CD 4X4 86,100 83,100
Ford Ranger XLT 2.5/2.8 D. Limited 92,400 89,600
Ford Ranger XLT CD Centennial 84,500 82,300
Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x2 CD TB Diesel 69,400 63,900 58,700 54,100 49,700
Ford Ranger XLT 3.0 PSE 4x4 CD TB Diesel 74,500 68,500 6,300 58,000 53,300
Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex 51,000 46,900 43,200 39,800
Honda Civic sedã LXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 55,200 50,800 46,700 43,000
Honda Civic sedã EXS 1.8/ 1.8 Flex Aut. 67,800 62,300 52,800 48,500
Honda Civic sedã Si 2.0 79,500 73,100 61,900 53,900
Honda City LX 1.5 45,800
Honda City EX 1.5 50,300
Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex 42,200 38,900 33,600 28,400 26,200
Honda Fit LX 1.4/ 1.4 Flex Aut. 45,600 41,900 35,800 33,000 30,300
Honda Fit LX CVT 44,000 42,000
Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex 46,400 42,700 35,000 32,000 29,600
Honda Fit LX-L 1.4/ 1.4 Flex Aut. 49,800 45,800 37,400 34,500 31,700
Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex 49,300 45,300 35,400 32,600 30,000
Honda Fit EX/ S 1.5/ EX 1.5 Flex Aut. 52,500 48,300 38,100 35,100 32,300
Honda Fit EXL 1.5 Flex Aut. 52,000 47,900
Mitsubishi Pajero TR4 GLS 2.0 Flex 4x4 55,200 49,300 45,300 43,700 40,100
Mitsubishi Pajero TR4 automático 60,300 53,900 49,500 45,600 41,900
Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel 87,700 79,800 72,600 66,100
Mitsubishi Pajero Sport HPE 2.5 4x4 Diesel Aut. 91,000 82,700 75,300 68,500
Mitsubishi Pajero Sport HPE 3.5 4x4 Aut. 80,200 73,000 66,400 60,500 55,000
Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GL 58,500 51,600 44,500
Mitsubishi L200 Cab. Dupla 4X4 GLS 57,700 51,200
Mitsubishi L200 Savana 70,800 65,100 59,900 55,100 50,700
Mitsubishi L200 Outdoor GLS 2.5 4x4 CD TDI Diesel 67,600 62,200 57,200 52,700 48,400
Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel 73,200 63,300 61,900 57,000
Mitsubishi L200 Outdoor HPE 2.5 4x4 CD T.Diesel Aut 72,500 66,700 61,400
Mitsubishi L200 Triton HPE 3.5 CD Aut. 83,700 77,000 70,800
Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel 94,600 87,100 80,100
Mitsubishi L200 Triton HPE 3.2 CD TB Int.Diesel Aut. 98,800 90,900 83,600
Nissan Frontier 2.8 TDi XE 4X4 CD 62,600 59,800 56,300
Nissan Frontier XE ATTACK CD 2.8 TDI Diesel 63,900 60,900 57,700
Nissan Frontier 2.8 TDi SE/ SE Strike 4X4 CD 71,600 63,900 61,000
Nissan Frontier XE CD 4X2 2.5 TB Diesel 69,300 63,700
Nissan Frontier XE CD 4X4 2.5 TB Diesel 75,800 69,700
Nissan Frontier SE CD 4X2 2.5 TB Diesel 74,400 68,400
Nissan Frontier SE CD 4X4 2.5 TB Diesel 79,700 73,400
Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel 85,400 78,600
Nissan Frontier LE CD 4X4 2.5 TB Diesel Aut 91,300 84,000
Nissan Livina S 1.8 41,500
Nissan Sentra 2.0 41,000 37,300 34,700
Nissan Sentra S 2.0 44,900 41,300 38,000
Nissan Sentra SL 2.0 52,900 48,700 44,800
Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 2p 21,700 20,000 18,400 16,900 15,600
Peugeot 206 1.4 Flex 8V Sensation 4p 23,400 21,500 19,800 18,200 16,200
Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 2p. 25,200 22,400 20,800
Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Presence 4p. 27,200 24,500 22,800
Peugeot 206 1.4/ 1.4 Flex 8V Feline 4p. 27,800 25,800 24,000
Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 2p. 27,400 25,600
Peugeot 206 1.4 Flex 8V Moonlight 4p. 28,700 26,500
Peugeot 206 Allure 1.6 Flex 16V 4p 28,900
Peugeot 206 SW Presence 1.4/ 1.4 Flex 8V 4p 30,000 26,600 24,600
Peugeot 206 SW ESCAPADE 1.6 16v Flex 4p 32,900 29,200
Peugeot 206 SW Feline 1.6/ 1.6 Flex 16V 4p 32,000 29,100 26,200
Peugeot 207 X-line 1.4 2p 23,000
Peugeot 207 X-line 1.4 4p 24,300
Peugeot 207 XR 1.4 28,800 26,500
Peugeot 207 XRS 1.4 30,700 28,200
Peugeot 207 XS 1.6 33,900 31,200
Peugeot 207 Passion XR 1.4 31,500 29,000
Peugeot 207 Passion XRS 1.4 32,900 30,200
Peugeot 207 Passion XS 1.6 35,600 32,600
Peugeot 207 SW XR 1.4 31,900 29,300
Peugeot 207 SW XRS 1.4 32,800 30,200
Peugeot 207 SW XS 1.6 39,600 36,500
Peugeot 207 SW Escapade 1.6 36,600 33,700
Peugeot 307 Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 49,000 41,500 38,200 35,100 32,300
Peugeot 307 Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 16V 4p Aut 44,800 40,500 33,500
Peugeot 307 Presence 2.0 Flex 16V 4p Aut. 45,100 38,500 35,400
Peugeot 307 Sed. Feline 2.0/ 2.0 Flex 16V 4p 48000 40,600 37,400 34,400
Peugeot 307 Sed. Presence 1.6 Flex 16V 4p 39,500 36,300 33,400 30,800 28,300
Peugeot 307 Sed.Feline/Griff 2.0/2.0 Flex 4p Aut 48,000 40,600 37,400 34,400
Peugeot 307 Soleil/ Presence 1.6/1.6 Flex 16V 4p 39,600 35,500 31,200
Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 4p 52,000
Peugeot 307 SW Allure 2.0 16V 5p Aut. 53,900
Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique/ Hi-Flex 2p 19,900 18,300 16,800 15,500 14,200
Renault Clio 1.0 16V RL / Authentique Hi-Flex 4p 21,200 19,500 18,000 16,500 15,200
Renault Clio Expression Hi-Flex 1.0 16V 4p 27,700 25,900 23,600 21,300
Renault Clio 1.0 16V RT / Privilège 4p 22,600
Renault Clio 1.0 16V Dynamique 2p. 23,400
Renault Clio 1.6 16V RN / Expression 4p/ Hi-Flex 26,800 24,500 23,500
Renault Clio 1.6 16V RT / Privilège/ Hi-flex 4p 26,600 24,500
Renault Clio sedã 1.0 16V RL/Authentique/ Hi-Flex
24,700 22,500 20,000
Renault Clio sedã 1.0 16V RN/Expression/ Hi-Flex 27,100 24,800 22,600
Renault Clio sedã 1.0 16V RT/ Privilège/ Hi-Flex 26,700 25,200 24,100
Renault Clio sedã 1.6 16V RN / Expression/ Hi-Flex 27,600 25,700 24,400
Renault Clio sedã 1.6 16V RT / Privilège / Alizé 29,800 27,100 25,100
Renault Kangoo Express Hi-Flex 1.6 16V 4p 33,000 30,000 28,700
Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,500 20,700 19,000
Renault Logan Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 23,200 21,300 19,600
Renault Logan Expres./Exp. UP Hi-Flex 1.0 16V 4p 23,200 21,300 19,600
Renault Logan Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,500 23,500 21,600
Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 8V 31,900 29,300 27,000
Renault Logan Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 31,900 29,300 27,000
Renault Megane G. Tour Extreme Hi-Flex 1.6 50,000 45,400 40,500
Renault Megane Grand Tour Dynam. Hi-Flex 1.6 41,500 38,200 35,100 32,300
Renault Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 Aut. 45,400 41,800 38,400 35,400
Renault Mégane Grand Tour Expres.Hi-Flex 1.6 39,300 36,200 33,330
Renault Mégane sedã 2.0 16V RXE / Privilège 36,400
Renault Mégane sedã 1.6 16V Expression 37,600 34,600 31,800 29,300
Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V 47,300 45,500
Renault Mégane sedã Expression 2.0 16V Aut. 48,800 46,600
Renault Mégane sedã 1.6 16V Dynamique 41,500 38,200 35,100 32,300
Renault Mégane sedã 2.0 16V Dynamique aut. 45,600 41,800 38,400 35,400
Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.0 16V 5p 25,000 23,000 21,100
Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.0 16V 4p 22,800 21,000 19,300
Renault Sandero Authentique Hi-Flex 1.6 8V 4p 25,200 23,200 21,400
Renault Sandero Expression Hi-Flex 1.6 8V 4p 27,600 25,400 23,300
Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 8V 4p 33,900 31,200 28,700
Renault Sandero Privilège Hi-Flex 1.6 16V 4p 35,000 32,200 29,600
Renault Sandero Stepway 1.6 16V 36,500 33,500
Renault Scénic Hi-Flex/Express. Hi-Flex 1.6 16V 43,000 41,100 36,000 31,300
Renault Scénic 1.6 16V Sportway 40,000 38,600 35,300 32,800
Renault Scénic Expression 1.6 16V Aut. 44,100 42,800 36,800 32,400
Renault Scénic 2.0 16V RXE / Privilège 43,200 41,100 37,500 34,600
Renault Scénic 2.0 16V Privilège Plus Automática 44,800 43,000 38,100 35,000
Renault Scénic 2.0 16V RXE / RT Automática 50,600 48,000 50,900 47,500
Renault Scénic Grand Dynamique 2.0 16V 4p Aut. 64,000 61,800
Toyota Corolla XLi manual 51,000 46,900 43,200
Toyota Corolla XLi automático 51,400 50,000 46,000
Toyota Corolla XEi manual 55,900 50,900 46,300
Toyota Corolla XEi automático 59,900 54,500 49,600
Toyota Corolla SE-G 67,900 61,800 56,300
Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex 45,400 40,200 36,100
Toyota Corolla Fielder SW 1.8/1.8 XEi Flex Aut. 47,900 41,900 37,400
Troller T4 TDI capota de lona 73,900 68,000 62,500 57,600 52,900
Troller T4 TDI capota rígida 75,300 69,300 63,700 58,700 53,900
Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 2 portas 24,900 22,900 21,100 19,400 17,800
Volkswagen Fox City 1.0 Total Flex 4 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000
Volkswagen Fox extreme 1.6 Mi Flex 30,400
Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 2 portas 26,600 24,500 22,500 20,700 19,000
Volkswagen Fox Plus 1.0 Total Flex 4 portas 27,000 24,800 22,800 21,000 19,300
Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 2 portas 28,800 26,500 24,300 22,400 20,600
Volkswagen Fox Plus 1.6 Total Flex 4 portas 30,000 27,600 25,400 23,400 21,500
Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 2p 28,100 26,900
Volkswagen Fox Route 1.0 Mi Total Flex 4p 29,400 28,100
Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 3p 32,800 31,400
Volkswagen Fox Route 1.6 Mi Total Flex 4p 34,400 32,700
Volkswagen CrossFox 1.6 42,300 35,500 32,700 30,100 27,700
Volkswagen Gol 1.0 City 2p. Total Flex 21,000 19,300 17,700 16,300 15,000
Volkswagen Gol 1.0 City 4p. Total Flex 22,900 21,100 19,400 17,800 16,400
Volkswagen Gol 1.6 City 4p. Total Flex 26,400 25,400 24,400 23,300
Volkswagen Gol 1000i/1.0/Trend/SE/Plus 2p. 22,600
Volkswagen Gol 1000/1.0/Trend/SE/Plus 4p. 24,500
Volkswagen Gol Power 1.6 8V 4p. Total Flex 28,900 26,600 25,500 23,400 21,600
Volkswagen Gol Rallye 1.6 8V 4. Total Flex 26,200 24,100 22,200 20,400
Volkswagen Gol S/CL/CLi/CL/1.6 SE/City 2p. 23,500 21,900 20,600
Volkswagen Gol CL/1.6 SE/City 1.6 4p. 26,400 25,500 24,300
Volkswagen Golf 1.6 Mi 4p. 41,400 39,500 36,200 34,000
Volkswagen Golf 1.6 Plus 4p. 42,200 38,900 35,700 32,900 30,200
Volkswagen Golf Sportline 1.6 Mi Total Flex 8V 4p 49,300 45,300 41,700 38,400 35,300
Volkswagen Golf 2.0 Mi / Black & Silver 49,200
Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline / Sport 40,200 36,900 34,000 31,300
Volkswagen Golf 2.0 Mi Comfortline Automático 43,700 40,200 37,000 34,000
Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Manual 67,600 65,200 57,600 42,400
Volkswagen Golf GTI 1.8T 180/193cv Tiptronic 72,900 69,000 60,700 43,300
Volkswagen Parati S/CL/1.6 City / Total Flex 30,900 28,400 26100 24000 22,100
Volkswagen Parati Track & Field 1.6 Total Flex 38,100 35,100 32,100 27,800 26,800
Volkswagen Parati Surf 1.6 Mi Total Flex 35,900 34,900
Volkswagen Parati Titan 1.6 Mi Flex 36,400 33,500 30,800 28,300 26,000
Volkswagen Parati 1.8 Mi Plus Total Flex 32,500 30,700 28,600
Volkswagen Parati Track & Field 1.8 Total Flex 33,900 31,800 28,500
Volkswagen Polo Bluemotion 1.6 Flex 43,100 39,600
Volkswagen Polo 1.6 Mi / Série Ouro Total Flex 37,300 34,400 31,600 29,100 26,700
Volkswagen Polo 1.6 Mi Sportline Total Flex 39,600 36,400 33,500 30,800 28,300
Volkswagen Polo GT 2.0 8v 42,800 39,400
Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Total Flex 39,000 35,900 33,000 30,400 27,900
Volkswagen Polo sedã 1.6 Mi Comfortline Total Flex 41,400 38,100 35,000 32,300 29,600
Volkswagen Polo sedã 2.0 Comfortline/ 2.0 Flex 43,700 40,200 37,000 34,500 30,400
Volkswagen Saveiro S/CL/1.6 City Total Flex 25,800 23,500 22,400
Volkswagen Saveiro Super Surf 1.6 Mi Total Flex 35,300 32,500 27,500 25,300 23,200
Volkswagen Saveiro City 1.8 Mi Total Flex 8V 26,200 24,200 22,220 20,500 18,800
Volkswagen Saveiro 1.6 8V 26,700
Volkswagen Saveiro 1.6 8V CE 29,500
Volkswagen Saveiro 1.6 8V Trooper CE 33,500
Volkswagen SpaceFox Sportline 1.6 Mi Flex 39,500 36,300
Volkswagen SpaceFox 1.6 Total Flex 39,600 33,900 31,200 28,700
Volkswagen SpaceFox 1.6 Comfortline Total Flex 37,900 34,900 32,100 29,504
Volkswagen Voyage 1.0 Mi Flex 26,000 23,900
Volkswagen Voyage 1.6 Mi Flex 28,900 26,600
Volkswagen Voyage Comfortline 36,600 33,700
Volkswagen Voyage Trend 1.6 Flex 35,500 32,600
Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006 Marca Modelo 2010 2009 2008 2007 2006
Sexta 14 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 609 www.issuu.com/jornaldomeio18Veículos
Duas décadasA linha 2012 da CBR 1000 RR Fireblade
chega com poucas novidades, mas com a missão de celebrar os 20 anos da linha RR entre as motos da Honda. A moto agora traz nova carenagem com entradas de ar junto aos faróis – que também ganharam novo desenho. A suspensão também foi retrabalhada e ganhou curso de 43 mm. Com isso, segundo a marca, a Fireblade ficou mais estável nas frenagens. O motor continua o tetraci-líndrico de 178 cv.
por augusto PalaDino/auto Press
CBR 1000 RR Fireblade
Foto: divulgação
O céu está vazio. E a Terra nunca foi beijada. Não, não se trata de palavras de um poeta. Mas nem por isso são palavras menos românticas como deses-
pero ou menos selvagens como constatação do lugar da Terra no Universo. São palavras próximas ao que disse o filósofo alemão Arthur Scho-penhauer (1788-1860), que, sim, viveu no auge do romantismo, e que, sim, era um desesperado. E talvez, mais do que tudo, foi um selvagem na forma de abraçar a filosofia e recusar tudo que ele achava mentira. Um dos pessimistas mais brilhantes que já caminhou pela Terra. Esta Terra abandonada que nunca foi beijada por nenhum céu. Dar a conhecer a vida e o pensamento de Schopenhauer é a intenção do livro de Rüdiger Safranski, “Arthur Schopenhauer e os Anos mais Selvagens da Filosofia”, da Geração Editorial. Safranski já fez biografias de outros gigantes da filosofia alemã, como Nietzsche (1844-1900) e Heidegger (1889-1976). Não se trata de um livro para uso de acadêmicos ou especialistas, mas nem por isso deixa de ter uma boa utilidade para estudiosos do pensamento do maior pessimista da filosofia alemã. Partindo do contexto em que viveu Schopenhauer, o autor ilu-mina a filosofia alemã de então, a vida universitária (e o horror que o filósofo tinha pelas suas baixarias políticas e sua hipocrisia institucional, como, aliás, permanece até hoje), assim como fatos históricos “fora” do mundo da filosofia. Safranski dialoga também com o que seria a “vida psicológica” do filósofo autor de “O Mundo como Vontade e Representação”, sua maior obra. Schopenhauer teria sido um melancólico genial. Sorte dos me-lancólicos que são geniais e não apenas vegetam sob a bota de remédios e do consumo em busca de uma felicidade impossível.
Metafísica Safranski narra o período entre o final do século 18 e o início do século 19 como sendo uma fase de “destruição da metafísica” e surgimento de uma filosofia que investe em alguma forma de um grande “Eu”, de gente como Hegel (1770-1831), Fichte (1762-1814), entre outros (gente da qual Schopenhauer não gostava muito). Os especialistas chamam esse período da filosofia alemã de Idealismo. Safranski gosta de descrevê-lo como os anos mais selvagens da filosofia porque se produziu toda uma gama de sistemas filosófi-cos, segundo ele, munidos da intenção de fazer o homem se ver como criador de tudo. O pessimista alemão teria sido aquele que, como precursor de Sigmund Freud (1856-1939), dinamita esta fé do homem em si mesmo e no “novo otimismo” que surgiu no mundo pós-Revolução Francesa. Schopenhauer humilha esse novo homem cosmicamente quando diz que a Terra vaga sozinha pelo Universo carregando seu “fungo”, a vida; biologicamente, quando diz que o homem é uma espécie que pensa porque é mal adaptada ao mundo em que vive (e o pensamento é inútil e vítima de uma vontade ou natureza louca e desvairada que manda nele). Finalmente, humilha psicologicamente quando revela que o “Eu” não manda em sua própria casa. Excelente obra para melhorar a formação filosófica dos psicana-listas freudianos.
SCHOPENHAUER E OS ANOS MAIS SELVAGENS DA FILOSOFIA AUTOR Rüdiger Safranski EDITORA Geração Editorial TRADUÇÃO William Lagos QUANTO R$ 69,90 (688 págs.) AVALIAÇÃO bom
por luiZ FeliPe PonDÉ/FolHaPres
SchopenhauerFoto: reProdução
Schopenhauer
Antenado
Rüdiger Safranski apresenta o pessimismo brilhante do filósofo alemão
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Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio
Caderno
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popularesSER PERSEGUIDO Alguém ou algo (um ladrão, um bicho, um monstro) corre atrás de você e não há saída ou esconderijo
Interpretação: Há um problema a enfrentar, mas você não sabe como. É uma autoperseguição, por isso não há como fugir. Jung dizia que se algo o persegue é porque precisa chegar até você, mas você não está dando espaço. Pistas dessa dificuldade estão nos detalhes do sonho: quem persegue, onde? PERDER OS DENTES Há muitas variações, mas o sonho é o mesmo: dentes que sangram, caem, viram pó ou crescem como os de vampiro Interpretação: Perder dentes, claro, não é aviso de “morte de parente’’, como diz a crença. Significa que você está pouco confiante, não se sente capaz de fazer algo. É um sonho muito comum entre jovens. Freud dizia que simboliza castração no sentido sexual -sentimento de perda relacionado aos órgãos sexuais.
PROCURAR UM BANHEIRO Você está com muita vontade de ir ao banheiro, mas os lugares disponíveis são muito sujos ou públicos, abertos Interpretação: O significado pode ser simples (você está mesmo com vontade de ir ao banheiro durante o sono) ou mais complexo. Como o banheiro é um lugar onde você satisfaz uma necessidade fundamental e fisiológica, você pode estar com dificuldades para encontrar suas necessidades e expressá-las.
ESTAR NU EM PÚBLICO Você percebe que está nu (ou só de toalha de banho ou de roupas íntimas) e fica tentando esconder seu corpo. É um sonho comum entre pessoas de qualquer idade. Interpretação: Alguma situação em sua vida está fazen-do com que você se sinta muito vulnerável ou exposto, como um novo emprego ou um novo relacionamento. Para Jung, esse sonho demonstra inadequação social, constrangimento. Faz diferença o tipo de roupa que você usa e o quanto está desconfortável com a situação.
ESTAR DESPREPARADO PARA A PROVA No último segundo, você lembra que não estudou nada para uma prova importante e não se conforma Interpretação: Pode ter relação direta com o cotidiano e mostrar preocupação com exames -comum entre estudan-tes. Quando descontextualizado, esse sonho pode querer dizer que o sonhador é muito crítico consigo mesmo e que não se considera capaz de realizar atividades comuns
VOAR SEM ESFORÇO Pode ser como um super-herói ou dentro de uma nave espacial, não importa: você está voando gostoso, sem fazer muita força Interpretação: O sonho é mais comum entre homens, principalmente adolescentes, e, segundo Freud, está relacionado à ereção e à excitação. Outra possibilidade de significado é a sensação de estar livre para tomar decisões, longe de limitações cotidianas (tanto é que muitas metáforas envolvendo a ideia de responsabilidade são relacionadas com gravidade ou peso)
CAIR DE REPENTE Tudo parece bem até que você se sente em queda. Pode
ser mais trágico: cair num poço, escorregar, ser empurrado Interpretação Há diferença no significado de acordo com os detalhes, mas a ideia central do sonho é a percepção de uma falha ocorrida no dia ou a consciência de que você não controla certa situação. Pode ser, também, a alucinação típica da passagem da vigília para o sono (cerca de 15% dos sonhos são dessa 1ª fase do sono)
NÃO CONTROLAR O CARRO O freio trava, o volante tem vida própria ou os pedais não funcionam Interpretação Sonhos com carro são relacionados com trajetória de vida e como você está condu-zindo seus planos, especialmente os profissio-nais (o carro é ligado à ideia de ambição). Pode significar que, embora você tenha um plano que queira colocar em prática e se esforce para isso, não se sente capaz de seguir o rumo que deseja
ACHAR UM NOVO CÔMODO Você está andando pela sua casa (ou um lugar muito conhecido) e encontra uma porta que nunca tinha visto. Então tenta abrir e descobre um lugar familiar, o que te deixa assustado Interpretação: Sonhar com a sua casa e diferentes acessos indica o contato com vários aspectos da sua personalidade. Esses sonhos são mais comuns em adultos e pessoas mais velhas. Descobrir uma porta ou um novo espaço sig-nifica chance de ampliar o autoconhecimento
ESTAR ATRASADO Você está indo ao trabalho, à escola ou ao médico, mas só se lembra do compromisso quando já passou do horário ou em cima da hora Interpretação: Em geral, é o óbvio: mostra o medo da pessoa em se atrasar para determinado compromisso. Também pode significar o hábito de adiar tarefas e o incômodo que isso causa. Ou, ainda, que o sonhador sente estar perdendo oportunidades sem se dar conta
Psicólogo dá o ranking e a interpretação de temas oníricos recorrentes
Os 10 sonhos +por Juliana Vines/FolHaPress
iluStração: Herman tacaSey
iluStração: Herman tacaSey
Perder os dentes
Não controlar o carro
Comportamento
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Não é de admirar que as pessoas fiquem confusas quando se fala sobre estilos de decoração de interiores, uma vez que existem mais estilos de decoração, do que países no mundo. E, para além disso, diferentes interpretações dão origem a diferentes resulta-dos, os estilos de decoração são muitas vezes uma questão de interpretação, e cada decorador ou designers de interiores, pode interpretar o estilo sob a sua prespectiva. A interpretação dos estilos de decoração também é influenciada pela cultura.
Regras de decoraçãoEmbora raramente haja regras rígidas sobre os diferentes estilos de decoração, há certas carac-terísticas que são comuns a cada estilo. Conheça, abaixo, cada um desses estilos de decoração de interiores para encontrar o seu próprio estilo de decoração . Mas lembre-se não há “regras”! Se encontrar mais de um estilo de decoração que gosta, basta combiná-los com gosto, para obter um excelente resultado!
Tipos de decoraçãoEstilo VictorianoNa decoração estilo vitoriano todos os detalhes são pensados e a ornamentação, opulência e
formalidade ganham estilo.
Estilo TradicionalO estilo tradicional de decoração continua a ser o estilo mais popular de decoração.
Estilo ModernoOs termos “moderno ” e “con-temporâneo” são frequentemente usados, alternadamente. No entanto, os dois estilos de dec-oração são bastante diferentes.
Estilo ContemporâneoEnquanto o estilo tradicional ainda é o estilo mais popular, o estilo contemporâneo está provavelmente muito próximo do segundo lugar.
Estilo Shabby ChicShabby Chic é um estilo que foi criado e popularizado pelo designer Rachel Ashwell no final dos anos 80 e início dos anos 90. Este estilo continua a ser popular, hoje.
Estilo MarroquinoInfluenciado pelas vistas, sons, cheiros e cores do Norte Afri-cano, o estilo marroquino foi adquiridindo popularidade ao longo dos últimos anos.Estilo countryO estilo country atingiu o seu
auge de popularidade nos anos 80 e inícios dos anos 90, contudo ainda é muito popular.
Estilo FrancêsA decoração francesa traz as cores e texturas da França rural, para criar um interior acolhedor e convidativo.
Estilo Handmade Este estilo de decoração concentra-se em elementos naturais, nos bosques bonitos, e na qualidade e detalhes artesanais.
Estilo ToscanoA decoração estilo toscano, que é extremamente popular agora, traz para os sentidos as cores e texturas do interior italiano.
Estilo Art DecoO estilo Art Deco tornou-se popular na década de 1920 e 1930, e é caracterizada pelo uso de superfícies espelhadas, alumínio, aço inoxidável e vidro.
Estilo MexicanoA decoração estilo mexicano celebra as cores vibrantes e tecidos bonitos do México.Estes são os alguns dos estilos de decoração mas populares, escolha o seu e comece a decorar a sua casa.
Estilos de Decoração
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Até o simples prato tem segredinhos para ficar perfeito. Veja dicas de preparo da massa, receitas de molhos e como servirAlguns cuidados básicos ao se preparar a massa garantem uma receita de sucessoNão pense que, para fazer macarrão, basta apenas adicionar massa à água fervente. A história não é bem assim. O prato predileto dos que têm pouca intimidade com o fogão exige alguns cuidados para ficar gostoso.
Confira 10 preciosas dicas de restaurantes do Rio de Janeiro e São Paulo, e faça o prato de massa virar receita de sucesso.
Nada de jogar o macarrão no prato:
1. Use 1 litro de água filtrada para cada 100 gramas de massa. E atenção: macarrão não demora para cozinhar. Veja o tempo de preparo indicado na embalagem.
2. 10 gramas de sal é a medida ideal para cada litro de água. Mas coloque-o na água só depois de ela ferver, antes de acrescentar o macarrão. Se acrescentar antes, ela demora mais para esquentar.
3. Para saber se a massa está no ponto, corte um fio e observe se ainda é possível ver um ponto branco no meio. Está pronta quando ela estiver de uma cor só.
4. Não é necessário acrescentar azeite ou óleo na água para que os fios fiquem solt-inhos. Para isso, o importante é cozinhar a massa em bastante água e mexer algumas vezes. Normalmente os fios grudam quando começam a cozinhar. É necessário soltá-los com ajuda de um garfo longo.
5. Se o macarrão não couber inteiro na panela, não é necessário quebrá-lo. Deixe metade para fora e, assim que a parte im-ersa na água amolecer, ele irá escorregar. Mexer com um garfo ajuda no processo.
6. Caso vá servir com o molho à parte, dissolva um pouco de manteiga ou azeite no macarrão. O mesmo serve para quando o macarrão for cozido para uso posterior.
7. Use sempre panelas grandes, com mais altura do que diâmetro, e fogão de chama forte.
8. O espaguete é o macarrão mais versátil de todos, diz João. Com ele é possível servir do básico alho e óleo aos mais requintados e extravagantes molhos como, por exemplo, com frutos do mar, bacalhau, trufas.
9. Se não for servir imediatamente, depois de pronta, é preciso resfriar a massa em água gelada. Caso contrário, escorra o macarrão e misture o molho desejado. Vale guardar um pouquinho da água de cozimento para se precisar umidecê-lo.
10. Guarde o macarrão refrigerado e, na hora de servir com seu molho de preferência, passe ele rapidamente por água fervente.
O jeito certo de cozinhar macarrão
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Características / Diagnóstico Os traços essenciais da DISTIMIA (Mau humor ) são o estado depressivo leve e prolongado, além de outros sintomas comumente presentes. Pelo critério norte americano são necessários dois anos de período contínuo predominantemente depressivo para os adultos e um ano para as crianças sendo que para elas o humor pode ser irritável ao invés de depressivo. Para o diagnóstico da distimia é necessário antes excluir fases de exaltação do humor como a mania ou a hipomania, assim como a depressão maior. Causas externas também anulam o diagnóstico como as depressões causadas por substâncias exógenas. Durante essa fase de dois anos o paciente não deverá ter passado por um período superior a dois meses sem os sintomas depressivos. Para preencher o diagnóstico de depressão os pacientes além do sentimento de tristeza prolongado precisam apresentar dois dos seguintes sintomas:Falta de apetite ou apetite em excesso - Insônia ou hipersonia - Falta de en-ergia ou fadiga - Baixa da auto-estima Dificuldade de concentrar-se ou tomar decisões - Senti-mento de falta de esperança.Características associadasEstudos mostram que o sentimento de inadequação e desconforto é muito comum, a generalizada perda de prazer ou interesse também, e o isolamento social mani-festado por querer ficar só em casa, sem receber visitas ou atender ao telefone nas fases piores são constantes. Esses pacientes reconhecem sua inconveniência quanto à rejeição social, mas não conseguem controlar. Geral-mente os parentes exigem dos pacientes uma mudança positiva, mas isso não é possível para quem está deprimido, não pelas próprias forças. A irritabilidade com tudo e impaciência são sintomas freqüentes e incomodam ao próprio paciente. A capacidade produtiva fica prejudicada bem como a agilidade mental. Assim como na depressão, na distimia também há alteração do apetite, do sono e menos freqüentemente da psicomotricidade.O fato de uma pessoa ter distimia não impede que ela desenvolva depressão: nesses casos denominamos a ocor-
rência de depressão dupla e quando acontece o paciente procura muitas vezes pela primeira vez o psiquiatra. Como a distimia não é suficiente para impedir o rendimento, apenas prejudicando-o, as pessoas não costumam ir ao médico, mas quando não conseguem fazer mais nada direito, vão ao médico e descobrem que têm distimia também.Os pacientes que sofreram de distimia desde a infância ou adolescência tendem a acreditar que esse estado de humor é natural deles, faz parte do seu jeito de ser e por isso não procuram um médico, afinal, conseguem viver quase normalmente.
CursoA distimia começa sempre de forma muito gradual, nem um psiquiatra poderá ter certeza se um paciente está ou
não adquirindo distimia. O diagnóstico preciso só pode ser feito depois que o problema está instalado. O próprio paciente tem dificuldade para determi-nar quando seu problema começou a imprecisão gira em torno de meses a anos. Como na maioria das vezes a distimia começa no início da idade adulta a maioria dos pacientes tende a julgar que seu problema é constitucional, ou seja, faz parte do seu ser e não que possa ser um transtorno mental, tratável. Os estudos e os livros não
falam a respeito de remissão espontânea. Isso tanto é devido a poucas pesquisas na área, como a provável não remissão. Por enquanto as informações nos levam a crer que a distimia tenda a permanecer indefinidamente nos pacientes quando não tratada.
TratamentoOs tratamentos com antidepressivos tricíclicos nunca se mostraram satisfatórios, as novas gerações, no entanto, vem apresentando melhores resultados no uso prolon-gado. Os relatos mais freqüentes são de sucesso no uso da fluoxetina, sertralina, paroxetina e mirtazapina.*Todo medicamento deve ser usado somente sob orientação médica João Carlos Montagnani - Terapeuta NaturopataCNT 11.208/SP
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Mau humor
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Crie você mesmo os seus centros de mesa originais. Com ideias cria-tivas, crie uma peça central de um quadro convidativo que impressione os seus convidados.O centro de mesa é um dos detalhes que dá personalidade à mesa. Podem ser sobre um deter-minado tema como o natal, halloween, páscoa, aniversário ou casamento. Po-dem ser de ordem pessoal, sentimental, dramática, cômica, ou o que você quiser que eles sejam. A sua criatividade é o seu guia. Pode-se obter algumas ideias para realizar os seus centros de mesa de sala em revistas de design de interiores, ou você pode inspirar-se nos exemplos que vamos apresentar aqui.Os elementos a usar para construir um centro de mesa original podem incluir velas, vasos, flores, pedras, frutas, etc. Os centros de mesa podem incluir elementos caros
ou mais acessíveis, conforme o orçamento disponível.Coloque um vaso com flores sob um espelho, disponha umas velas e algumas pedras semipreciosas e obtenha duas vezes mais luz, através da reflexão. O resultado é surpreendente e não
custa muito.Criar um centro de mesa com flores coordenado com o tema e cor da mesa, fica sempre excelente. Não faça centros de mesa florais muito grandes que os convidados não pos-sam ver-se uns aos outros.Um único vaso com uma única flor,
pode dar um aspeto elegante e chique.Pode criar um centro de mesa barato usando um vaso envolvido com tecidos coloridos ou o tecido que irá fazer parte da mesa do jantar, ou almoço. Algumas penas da cor do tema escol-hido, podem criar uma peça central
elegante.Coloque velas flu-tuantes numa taça de vidro cheia de água e adicione algumas pétalas de flores frescas ao redor das ve-las para dar um toque romântico. Pode adicionar algumas gotas de corante alimentar na água e recriar a cor que combine com o tema da
sua cerimónia.Seja criativa, inspire-se nestes exem-plos e conseguirá centros de mesa originais , com pouco dinheiro, e que vão impressionar os seus convidados, com efeitos fantásticos.
Fonte: decoracaointeriores.org.br
Olá, hoje falaremos um pouco sobre a Igreja Nossa Senhora do Rosário de Bragança Paulista, considerada um patrimônio histórico, cultural e artístico. Um templo de amor, que transformaram sonhos em projetos familiares, e que por ali passaram inúmeros casais e fiéis. Mas o que tem de encantador nesta igreja, que é hoje tão disputada não só pelos bragantinos? Remetendo-se ao meu universo de casamentos, que já pude vivenciar em mais de 300 oportunidades, o Rosário é chamado pelos profissionais de igreja apropriada para casamentos, pois tudo se encaixa perfeitamente neste templo, desde a decoração, que realça a arquitetura, pois conseguimos trabalhar o primeiro e o segundo plano, até a parte física, que aproxima os convidados da cerimônia, deixando o casamento mais íntimo. Os casais cristãos, em sua maioria, optam sempre pelo Rosário, pois sua arquitetura antiga e suas torres imponentes dão sempre grandiosidade ao evento, além do charme que a igreja possui. Outro fator determinante é a tradição que a igreja tem, por diversas vezes nos deparamos com casais na qual seus pais se casaram no Rosário, e o desejo de realizar o mesmo sonho no mesmo templo se completa. Em uma dessas oportunidades, em 2003, uma noiva casou-se 23 anos após os pais terem
se unidos no Rosário, e para deixar a cerimônia mais emocionante ainda, a noiva fez alguns ajustes e celebrou a união matrimonial com o mesmo vestido que sua mãe havia usado. Diante de várias histórias e emoções vivenciadas nesta igreja, além da minha pessoal, destaco uma em especial qual tive o privilégio de vivenciar: Em 2005, trabalhei em um casamento na qual o celebrante era o saudoso Padre João Zecchin, na oportunidade, no altar existia um degrau que separava a mesa do altar do genuflexório ( local onde o casal se ajoelha para receber a benção nupcial) e logo após a homilia, o padre desceria o degrau para confirmar os votos do casal, nesta ocasião, ele já estava um pouco debilitado, andava bem devagar, com a vista bem cansada, aproximou-se de mim e sussurrou em meu ouvido, “jovem, será que você não poderia estender sua mão e me ajudar a descer”, prontamente estendi a mão a ele para ajudá-lo a descer, e logo na seqüência ele me disse, com aquele olhar cativante “ muito obrigado”. Pra mim naquele momento foi só um gesto de solidariedade, mas o incrível estava por vir, cinco anos após este aconte-cido, estou eu na mesma igreja, em outro casamento, com o mesmo Padre João, quando ele encerrou a homilia e caminhava para descer o mesmo
degrau, quando me lembrei do que havia acontecido há cinco anos atrás, me antecipei a ele e estendi minha mão para ajudá-lo, ele segurou em minha mão e olhando em meus olhos, disse, “filho, você lembrou de me ajudar a descer, Deus te abençoe”, frase e olhar que jamais esquecerei. Hoje a igreja encontra-se fechada para a reforma do teto, com previsão de término em março de 2012, data em que muitos casais esperam com muita ansiedade, pois o mercado sofreu uma queda em virtude do fechamento da igreja, e os casais já estão correndo para garantir sua data e assim, poder realizar o sonho da união matrimonial em um templo de amor chamado IGREJA NOSA SENHORA DO ROSÁRIO. Não podemos deixar de falar que os vídeos de casamento feitos nesta igreja sempre são ricos em detalhes, planos de fundo e riqueza de cores, realçados pela história e energia que este templo nos trás. Há quase um ano fechada, todos os profissionais contam os dias para que ela volte a funcionar, e assim, que muitas famílias iniciem sua caminhadas, sendo abençoadas por Deus neste templo vivo do amor. Semana que vem falaremos um pouco sobre novidades que o mercado oferece.Obrigado a todos Teco Condado
Centros de mesas originais
O templo do amor
Sexta 14 • Outubro • 2011 Jornal do Meio 609 www.issuu.com/jornaldomeio28
Morar ao lado do trabalho e com serviços à sua disposição a um passo de casa.
É esse desejo que o mercado imobiliário pretende suprir com sua aposta em lan-çamentos de uso misto. São empreendimentos que reúnem torres residenciais e escritórios. Alguns chegam a ter lojas, hotéis e estacionamento no mesmo terreno. O modelo de condomínio “autossuficiente” ganhou fôlego de 2009 para cá. Dos 20 empreendimentos recentes em São Paulo mapeados pela Folha, 3 foram lançados em 2009, 6 em 2010 e 4 neste ano. Há outros três previstos para lançamento ainda em 2011 e mais um em concepção. O conceito não é novo --o Conjunto Nacio-nal, na avenida Paulista, inaugurado nos anos 1960, já era considerado um exemplo. Mas “a dificuldade de locomoção amplia a demanda por empreendimentos desse tipo”, diz Luiz Henrique Lessa, presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil. Ao menos parece ser isso o que motiva a venda de todas as unidades em pré-dios como o F.L. 4300, da construtora Brookfield, perto da avenida Brigadeiro Faria Lima. Solteiros ou casados, sem filhos, na faixa entre 25 e 40 anos, das classes A e B e que pretendem realizar pouco --ou quase nenhum-- deslocamento entre trabalho e casa. Esse é o público em que o mercado imobiliário aposta para a compra dos novos.
Itaim Bibi concentra condomínios mistos
A maior parte dos empreendimentos que aliam residencial e comercial concentra--se em polos de escritórios da cidade de São Paulo, como ao redor das avenidas
Brigadeiro Faria Lima, Presidente Jusce-lino Kubitschek e Engenheiro Luiz Carlos Berrini, todas no Itaim Bibi. O distrito, na zona oeste, tem 6 dos 17 empreendimentos mapeados desde 2009. A praticidade de serviços como lavanderia, “concièrge” e academia atrai executivos. Uma unidade residencial de 54 m nessa área sai por R$ 767 mil nessa região. Na maioria divididos entre torre re-sidencial e torre comercial, os mistos também podem ter centros de compras e conveniências nos andares inferiores. Por isso, áreas com carência de serviços também demandam esse tipo de empre-endimento, comenta Eduardo Coelho, coordenador da pós-graduação em ne-gócios imobiliários da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado). É o caso do Novamerica, que fica próximo à ponte Transamérica, em Santo Amaro (zona sul).
Outro público Jovens e executivos não são os únicos de olho na comodidade que os condomínios de uso misto propõem. Pessoas acima dos 60 anos, com filhos já casados, compõem outro perfil de usuário dos empreendimentos. Um exemplo é o de Fany, 73, e Leon Cho-dik, 77. O casal elogia a estrutura do hotel Staybridge, do Brascan Century Plaza, onde mantêm um apartamento há cinco anos. Ali, comem e vão ao cinema. Ela frequenta cabeleireiro, manicure e academia no mesmo empreendimento, também no Itaim Bibi. O casal paga R$ 2.000 de condomínio. Nos custos, estão incluídos serviços como arru-mação e limpeza, internet, água e “concièrge”.
Novos ares As incorporadoras começam a investir em mistos em outras regiões da cidade, como Bela Vista
(centro), Mooca e Tatuapé (zona leste). Nessas áreas, unidades são mais baratas e há menos serviços no condomínio. Na Mooca, a unidade de 100 m em empre-endimento misto custa R$ 590 mil. No mesmo modelo, a incorporadora You,Inc aposta no Tatuapé, com previsão de lançamento para este mês.
Casa & Reforma
por JorDana Viotto/FolHaPress
Foto: carloS cecconello/FolHaPreSS
Foto: aleSSandro SHinoda/FolHaPreSS
Av. Faria Lima com a Av. Juscelino Kubitschek na Vila Olimpia
O arquiteto Leon Chodik, 77 e sua mulher Fany Chodik, 73, em seu apartamento no Itaim Bibi, zona oeste de SP. Eles dividem o ano morando em Israel, Brasil e Nova Iorque
LançamentosEntre previstos e lançados, condomínios mistos mais que
dobraram na capital desde 2009
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A saída de Steve Jobs do comando da Apple é o símbolo da transição pela qual passa a tecnologia da informação. Para estudiosos da área, a corrida para
produzir e vender conteúdo digital --da qual Jobs é o principal expoente-- toma um rumo diferente. Encerrada a era da digitalização de textos, sons e imagens, o novo caminho pede uma disseminação maior dessas informações. É o que defende o professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Nicholas Negroponte. Para ele, o desafio inclui levar a tecnologia a quem ainda não a tem --de um simples PC com acesso à internet aos mais modernos smartphones. Jean Paul Jacob, pesquisador emérito da IBM, também defende essa tese e vincula a popu-larização a produtos mais “pessoais”. “Uma coisa com a qual todos os futuristas concordam chama-se ‘massificação com personalização’”, argumenta Jacob. “Você massifica a produção de algo, para baratear, mas cada receptor do produto pode personalizá--lo”, conclui o futurista da IBM. Segundo Negroponte, esse contexto de dissemi-nação requer um tipo de pensamento diferente, mas que ainda dará destaque ao design, uma das obsessões de Jobs. “Mas não é só questão de ter designers projetando coisas bonitas, como o iPhone e o iPad”, disse Negroponte, em um debate no MIT. “O que é importante é usar o ponto de vista do designer como estratégia. Diferentemente dos engenheiros, que têm a visão voltada para a solução de problemas existentes, o designer precisa ver as coisas tentando elaborar novas perguntas.”
Senso de oportunidade Dan Bricklin, criador do software que turbinou as vendas do primeiro computador pessoal de sucesso da história, concorda que empresários com essa visão --e com senso de oportunidade-- serão favorecidos. “Pense nas mídias sociais”, disse o programa-dor à Folha. “Quem imaginou que uma coisa tão simples como o Twitter, por exemplo, iria permear a sociedade de maneira tão intensa?” Bricklin viveu momento de transição semelhante ao lado da Apple, em 1978, quando Jobs ainda se perguntava se o computador pessoal seria um negócio viável. O programador criou para o Apple II o software Visicalc --a primeira planilha de cálculo--, que tornou o micro um sucesso em escritórios e fez a computação pessoal decolar de vez. Para ele, Jobs está deixando a Apple na trilha certa para encarar o futuro. “Uma das coisas nas quais o iPad está sendo pioneiro é em estimular a produção de aplicativos baratos”, diz. “Mas ainda é difícil saber até onde
esse tipo de software vai conseguir chegar”, acrescenta o pesquisador americano. Para levar ao extremo o mantra de “facilitar a vida do usuário”, a Apple deve invadir o mercado de televisores. É o que dizem analistas ouvidos pela Folha. Para eles, a busca da empresa, agora sem Steve Jobs, será pela “última tela” de uso cotidiano. “Assim como foi com o iPod, a Apple não vai criar, ela irá reinventar um formato”, opina Gustavo Ziller, diretor da agência Aorta e co-lunista da Folha. “É a última tela que falta para a empresa pensar no novo consumidor, público que as fabricantes de televisores ainda não conseguiram agradar”, complementa Ziller. Em 2003, em uma entrevista à revista “Rolling Stone”, Steve Jobs chamou a televisão de “a tecnologia mais corrosiva do mundo”. Na avaliação do executivo, o formato atual não “liga” o cérebro --ao contrário, ele colabora para desligá-lo. Porém, a investida da Apple no mundo do conte-údo televisivo, a Apple TV, não foi bem-sucedida. Lançada em 2007, a pequena caixa de transmissão de conteúdo enfrentou grande concorrência e não oferecia novidades no formato de distribuição de filmes e seriados. Desde o ano passado, o analista Gene Munster, do banco Piper Jaffray, acredita que o próximo passo será um televisor da empresa. Segundo o “Wall Street Journal”, a Apple está trabalhando em uma nova tecnologia de dis-tribuição de vídeos. Um modelo de assinatura concorrente às operadoras de televisão a cabo estaria entre os planos. Especula-se que o televisor poderia também usar o sistema operacional iOS, o mesmo dos tablets e smartphones da empresa. O registro de uma série de patentes voltadas para TVs indicam que a empresa está estudando o assunto. Em uma delas, o formato de aplicativos na televisão é diferente do proposto pelas fabricantes atuais, com pequenas caixas mutáveis, que ofereceriam informação extra ao conteúdo exibido. Essa ideia de personalizar a TV não é, claro, exclusividade da Apple. Jean Paul Jacob, pes-quisador emérito da IBM, também crê que esse é o próximo passo do produto. “Pense numa televisão que tenha todos os canais, mas você programa o canal que quiser. O canal ‘Jean Paul’ guardaria o noticiário do meio-dia, filmes que gosto e anúncios de filmes. Seria um canal personalizado digital.” “É algo que nós já estamos pensando há tempos”, diz Jacob. “Os jovens de hoje estão vendo menos televisão e usando mais o computador, então a questão é: você está fazendo um produto para o futuro e de repente ele não vende, porque eles não veem com bons olhos”, conclui.
por raFael garcia/FolHaPress
Informática & Tecnologia
Foto: marlene Bergamo/FolHaPreSS
Foto: leticia moreira/FolHaPreSS
O fotografo e jornalista Mario Amaya, 41, com um dos Macs da sua colecao de produtos da Apple, em seu escritorio em Higienopolis
Sérgio Miranda um fã da Apple e tem vários produtos
da empresa: relógios, canetas, livros, celulares,
computadores e até camisas pretas igual do Steve Jobs.
O que vem agora? No momento em que Steve Jobs sai de cena, estudiosos
avaliam que a massificação é o futuro da tecnologia
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