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8. Planeamento financeiroPlaneamento financeiro de curto prazo

Análise e planeamento financeiro

Cristina Pereira | 2009.2010

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8.1. Elaboração do plano financeiro

Cristina Pereira | 2009.2010

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Análise e planeamento financeiro

• Responsabilidade: Gestor financeiro.

Elaboração e acompanhamento na fase de execução, analisando os fluxos financeiros previsionais decorrentes das decisões operacionais, de investimento e financiamento.

8.1. Elaboração do plano financeiro

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Análise e planeamento financeiro

• Elaboração de cenários alternativos

Análise de sensibilidade

8.2. Tipos de planeamento financeiro

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Análise e planeamento financeiro

a) Método directo: Segundo o qual o plano financeiro se encontra subdividido em duas grandes áreas:

- Recursos financeiros � rubricas que originam potencialmente recebimentos.

- Necessidades financeiras � rubricas que implicam pagamentos.

8.2. Tipos de planeamento financeiro

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Análise e planeamento financeiro

a)Método directo: Etapas:

1) Construção da demonstração dos resultados previsional (1.ª aproximação);

2) Cálculo do investimento/desinvestimento em fundo de maneio necessário;

3) Elaboração do balanço previsional.

8.2. Tipos de planeamento financeiro

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Análise e planeamento financeiro

a)Método directo: Etapas:

4) Construção da demonstração dos resultados previsional (conclusão);

5) Elaboração do balanço previsional;

6) Elaboração do mapa de fluxos monetários previsional.

8.2.1. Método directo

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1)1)ConstruConstruçção da DR previsional (1.ão da DR previsional (1.ªª aproximaaproximaçção):ão):

Informação a deter:

- Proveitos e custos operacionais (exploração) esperados;- Amortizações do exercício (decorrentes da informação anterior);

8.2.1. Método directo

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1)1)ConstruConstruçção da DR previsional (1.ão da DR previsional (1.ªª aproximaaproximaçção):ão):

Informação a deter:

- Custos variáveis;- Custos fixos;

8.2.1. Método directo

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Análise e planeamento financeiro

1)1) ConstruConstruçção da DR previsional (1.ão da DR previsional (1.ªª aproximaaproximaçção):ão):

Informação a deter:

- Custos variáveis: Directamente ligados ao volume de negócios: CMVMC e algumas rubricas de FSE.

- Custos fixos: Não estão directamente ligados ao volume de negócios: Custos de suporte à actividade produtiva e amortizações.

8.2.1. Método directo

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8.2.1. Método directo

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1)1) ConstruConstruçção da DR previsional (1.ão da DR previsional (1.ªª aproximaaproximaçção):ão):

A DR não pode, ainda, ser concluída pois não é, neste momento, possível prever todos os proveitos e custos financeiros, visto desconhecer-se se a empresa terá de recorrer a financiamento ou efectuar aplicações de curto prazo, obtendo as disponibilidades pretendidas.

8.2.1. Método directo

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2) C2) Cáálculo do investimento/desinvestimento em Fundo lculo do investimento/desinvestimento em Fundo de Maneio Necessde Maneio Necessáário previsionalrio previsional

Considerando:

a) Projecções para proveitos e custos operacionais;b) Políticas de gestão corrente (PMP, PMR, duração média de existências

Cálculo investimento/desinvestimento em FMN, face ao período anterior

8.2.1. Método directo

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2) C2) Cáálculo do investimento/desinvestimento em Fundo lculo do investimento/desinvestimento em Fundo de Maneio Necessde Maneio Necessáário previsionalrio previsional

Variações positivas anuais� Investimentos realizados em FMN. Deverão ser consideradas nas necessidades financeiras no plano financeiro.

Variações negativas anuais � Desinvestimento em FMN. Considerado nos recursos financeiros, no plano financeiro.

8.2.1. Método directo

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8.2.1. Método directo

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As rubricas do FMN constituem rubricas do balanço, pois respeitam a valores finais: dívida de clientes, existências em armazém, dívida a fornecedores, dívida ao Estado, etc.

8.2.1. Método directo

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8.2.1. Método directo

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3) Elabora3) Elaboraçção do plano financeiroão do plano financeiro

Recursos Financeiros:

- Todas as rubricas que previsionalmente geram recebimentos

Elaboração de mapas auxiliares, ao nível do capital próprio e do serviço da dívida, que permitam conhecer os montantes a receber e o seu “timing”.

8.2.1. Método directo

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3) Elabora3) Elaboraçção do plano financeiroão do plano financeiro

Necessidades Financeiras:

- Todas as rubricas que previsionalmente impliquem pagamentos.

Elaboração de mapas auxiliares, ao nível do capital próprio e do serviço da dívida, que permitam conhecer os montantes a pagar. E ao nível do imobilizado para novos investimentos.

8.2.1. Método directo

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4) Constru4) Construçção da demonstraão da demonstraçção dos resultados ão dos resultados previsional (conclusão)previsional (conclusão)

Conhecendo:

- Previsão das necessidades de obtenção de fundos adicionais, de onde decorrem os custos financeiros (necessidade de aplicação de fundos) que originarão proveitos financeiros.

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8.2.1. Método directo

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5) Elabora5) Elaboraçção do balanão do balançço previsionalo previsional

Conhecendo:

- Balanço anterior;- DR previsional;- Mapa de investimento/desinvestimento em FMN;- Plano financeiro;- Mapas auxiliares de investimento, capital próprio e serviço da dívida.

8.2.1. Método directo

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6) Elabora6) Elaboraçção do mapa de fluxos monetão do mapa de fluxos monetááriosrios

Elaboração de um estudo mais profundo da gestão futura das suas disponibilidades.

8.3. Orçamento de tesouraria

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Análise e planeamento financeiro

Contempla todos os fluxos financeiros previsionais de exploração e extra-exploração, independentemente da sua origem ou destino (ciclos das operações de exploração, das operações de investimentos e das operações financeiras).

8.3. Orçamento de tesouraria

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Saldo acumulado de tesouraria Saldo acumulado de tesouraria (disponibilidades finais) =

Tesouraria global (tesouraria anual) +

Saldo de tesouraria inicial (disponibilidades iniciais)

8.3. Orçamento de tesouraria

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Análise e planeamento financeiro

Elemento essencial para a gestão financeira a curto prazo da empresa, na medida em que o conhecimento prévio dos fluxos financeiros prováveis possibilita a procura de melhores soluções, que:

- visam a maximização da tesouraria global ao menor custo;- sem originarem desequilíbrios conjunturais ou estruturais de tesouraria.

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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Análise e planeamento financeiro

O planeamento financeiro de curto prazo pressupõe a definição de objectivos e políticas de curto prazo de natureza económica e financeira.

A sua validação final só é feita após o conhecimento dos fluxos financeiros previsionais, quantificados no orçamento de tesouraria.

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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Análise e planeamento financeiro

O planeamento financeiro de curto prazo pressupõe a definição de objectivos e políticas de curto prazo de natureza económica e financeira.

A sua validação final só é feita após o conhecimento dos fluxos financeiros previsionais, quantificados no orçamento de tesouraria.

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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MaximizaMaximizaçção da tesouraria global anual ão da tesouraria global anual � objectivo de curto prazo relevante para a empresas (em particular para o gestor financeiro).

Possível através de uma análise cuidadosa da tesouraria de exploração e da tesouraria de extra-exploração.

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Gestor financeiro Gestor financeiro � deve assegurar:

A rendibilidade de exploração anual (resultados de exploração) se encontra realisticamente maximizada, de acordo com os condicionalismos internos e externos que envolvem a actividade da empresa.

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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Gestor financeiro Gestor financeiro � deve assegurar:

Maximizar os resultados obtidos através de:

- Política de gestão das disponibilidades;- Política de concessão de crédito aos clientes;- Política de desconto das letras a receber;- Política de constituição dos diversos stocks;

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Gestor financeiro Gestor financeiro � deve assegurar:

Maximizar os resultados obtidos através de:

- Política de adiantamento dos clientes;- Política de pagamento aos fornecedores correntes;- Política de reforma das letras a pagar.

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Conceito de equilConceito de equilííbrio de tesouraria brio de tesouraria � associado ànoção de reserva de tesouraria.

Está assegurada quando o saldo da tesouraria global coincidir com a reserva de segurança de tesouraria.

Não existirá quando não coincidirem.

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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Tesouraria excedentTesouraria excedentáária ria sugere a realização programada de aplicações:

- Aquisição de bilhetes do tesouro;- Obrigações;- Acções;- Outros títulos transaccionados em bolsa;- Depósitos a prazo;- Aumento temporário do crédito a clientes;

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Tesouraria excedentTesouraria excedentáária ria sugere a realização programada de aplicações:

- Constituição de stocks especulativos de matérias-primas;- Adopção de uma política de pronto-pagamento a fornecedores correntes, com vista a descontos financeiros;- Antecipação do reembolso de empréstimos;- Realização de investimentos.

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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Tesouraria deficitTesouraria deficitáária ria obriga à análise da sua origem e ao planeamento do desenvolvimento da empresa:

- Pode decorrer do orçamento de exploração, pode ser necessário:

1. Redefinir políticas de vendas (preço, ou redução de custos de exploração) � efeito positivo para o fundo de maneio necessário de exploração.

2. Reorganização do processo técnico-produtivo (subcontratação, por exemplo).

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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Recurso Recurso àà subcontratasubcontrataçção ão � Muito frequente em empresas industriais, dada a redução do ciclo de exploração ou a diminuição das actividades fabris. Resulta em:

1. Redução do capital circulante de exploração (menos stocks, menos MPSC, menos PA � necessidades de exploração inferiores.

2. Maiores recursos de exploração � os créditos a fornecedores correntes passam a constar dos custos de exploração.

8.4. Políticas financeiras de curto prazo

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Recurso Recurso àà subcontratasubcontrataçção ão � Muito frequente em empresas industriais, dada a redução do ciclo de exploração ou a diminuição das actividades fabris. Resulta em:

3. Diminuição do fundo de maneio necessário de exploração � devido ao efeito combinado dos dois pontos anteriores.

8.5. Controlo do orçamento de tesouraria

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A determinação dos desvios deve ser acompanhada da análise das suas causas e conter a indicação das necessárias medidas correctivas.

O gestor financeiro deve reanalisar regularmente o orçamento de tesouraria.

É frequente, mensalmente, corrigir-se as previsões para os 3 meses seguintes.

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