A arte de sensibilizar o olhar 2

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Material produzido para o segundo encontro de formação "Olimpíadas de Língua Portuguesa - Sinop".

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A arte de sensibilizar o olhar

Profª Ketheley Leite Freire

http://arteducacaomt.blogspot.com

Cefapro/Sinop-MT

O tema da Olimpíadade Língua Portuguesa não foi proposto poracaso. Há o convite:

“Experimente ver pelaprimeira vez o que

você vê todo dia, semver.”

Otto Lara Resende

E essa não é uma tarefa fácil.O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Objetivo: Sensibilizar para o olhar do macro para micro, do global para o local.

• Dobre a folha ao meio, para marcar o centro;

• Somente em uma lateral da folha, coloque um pouco de tinta de cada cor escolhida;

• Feche a folha e numa superfície plana espalhe a tinta alisando a folha com as mãos;

• Abra a folha e aí está a sua produção.

• Agora é hora de analisar as imagens impressas.

• O que você consegue visualizar? A forma te lembra algum desenho?

• Agora o olhar deve ser mais atento as partes. Quais os desenhos pequenos que consegue visualizar? Vamos marcá-lo contornando a sua forma?

Uma criança vê o que o adulto não vê.

Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato,

ninguém vê.

Ensinar a olhar é, assim, antes de tudo, apontar os caminhos desse olhar, perceber que na simplicidade e no cotidiano há muita

coisa a descobrir.

A viagem que proponho é a de simplesmente enxergar o outro

lado, a outra margem da rua, o que não me pertence e é

diferente de mim. Perceber as mudanças que o meio sofre devido a inúmeros fatores.

• Casa

• Rua

• Casa dos vizinhos

• Identifique-os

• Árvores

• Como está o tempo? É dia ou noite?

• Algum detalhe que considere importante

• Dê o acabamento final ao seu desenho

É uma das formas de mover a relação

escola-comunidade,

enlaçando-a com cultura.

O conhecimento que a escola e seu currículo propõem precisa envolver a prosa e a poesia que habitam os

diferentes espaços e sujeitos capazes

de ensinar.

Partir para o território do outro, dar espaço ao que não é familiar:

esse é o primeiro passo para uma possível transformação do

olhar, uma relativização de ponto de vista.

É a partir do reconhecimento do outro que eu

posso, finalmente,

entender quem sou.

Obrigada!

Esculpimos as paisagens em que vivemos, determinamos os sons

dos nossos ambientes e criamos coreografias por meio dos

nossos movimentos. Definimos as cores e as texturas do nosso

mundo por meio das escolhas que fazemos para nos

alimentar, vestir, morar, trabalhar , enfim desenhamos a nossa

vida.

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