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O conflito entre a Grécia e a Pérsia ocorreu nos reinados dos reis persas Dario e Xerxes,
que atacaram sistematicamente as costas gregas, atraídos pela riqueza das pólis
e para terem acesso ao mar.
As cidades gregas uniram-se e venceram persas na famosa batalha de Maratona, em 490 a.C.
Fidípides, segundo conta a lenda, foi mandado por Milcíades correr os 42 quilómetros que separavam Maratona de Atenas para anunciar a vitória grega. Após anunciá-la com a frase "Alegrai-vos, atenienses, nós vencemos!", caiu morto devido ao esforço.
Dez anos depois da batalha de Maratona, o rei persa Xerxes organizou um gigantesco exército e atacou a Grécia
Perante esta forte ameaça, as pólis voltaram a unir-se: a defesa terrestre foi dirigida por Esparta e a defesa marítima por Atenas.
Os persas atacaram e destruíram violentamente Atenas mas foram atraídos para o estreito de Salamina pelo comandante da frota ateniense, Temístocles. Este simulou a retirada; os persas foram encurralados e derrotados pelos agéis navios gregos.
O trirreme
Um hoplita
A vitória de Salamina associou-se ao despertar do orgulho grego e à vitória da razão sobre a bárbarie, um sentimento profundo que Péricles tornou realidade na reconstrução da acrópole de Atenas. Destaca-se a reconstrução da acrópole e a protecção do porto do Pireu com uma muralha.
Oito anos após a batalha de Salamina o dramaturgo Ésquilo escreveu a tragédia Os Persas ( uma encomenda de Péricles ), é a mais antiga tragédia grega, foi estreada em 472 a. C., descrevendo a batalha de Salamina sob o ponto de vista dos vencidos, os persas.
Com esta vitória a Grécia libertou-se do domínio persa e Atenas passou a liderar políticamente a Grécia. A hegemonia de Atenas concretizou-se na criação da Liga de Delos em 478 a. C.
Questão de consolidação
Avalia a importância da Batalha de Salamina.
FIM
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