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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – UCAM
Pós Graduação “Lato Sensu’
Projeto A Vez do Mestre
A DESTINAÇÃO FINAL PARA O LIXO GERADO EM
GRANDES CIDADES
Por:
Josiane Sthel dos Santos Silva
Rio de janeiro
Jun/2003
2
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – UCAM
Pós Graduação “Lato Sensu’
Projeto A Vez do Mestre
A DESTINAÇÃO FINAL PARA O LIXO GERADO EM
GRANDES CIDADES
Apresentação de monografia ao
Conjunto Universitário Cândido
Mendes como condição prévia para
a conclusão do Curso de Pós-
Graduação “Lato Sensu” em
Planejamento e Educação
Ambiental.
Por: Josiane Sthel dos Santos Silva
3
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente a Deus, no qual acredito e que me
ajudou a trilhar esse caminho que percorri até aqui e que continuará me
acompanhando.
Quero agradecer também aos meus pais, Josias e Maria das Graças,
que foram o meu sustento desde o início da minha existência, sempre com
muito carinho e dedicação.
4
DEDICATÓRIA
Gostaria de dedicar esta monografia a três pessoas pelas quais tenho
grande amor que são meu marido Sandro, que construiu comigo uma família
maravilhosa; minha filha Sofia, primeira a alegrar nosso lar e minha filha
Roberta, a mais nova integrante da família que é esperada com muito
carinho, ainda nem nasceu, mas já amo igualmente.
5
RESUMO
Muito se tem escrito a respeito do lixo. A explicação talvez seja
porque o assunto é oportuno, não só pelo momento de transformações que
vivemos mas também para submeter quem lê a uma análise crítica do seu
comportamento como cidadão do século XXI em relação a esse problema.
Pretende-se mostrar um trabalho monográfico puramente informativo
sobre as opções de destino para o lixo, mesclado de opiniões da própria
autora e de outros autores sobre o tema.
O título do trabalho resume o que se deseja alcançar dentro do
tema: “A destinação final para o lixo gerado em grandes cidades”. É
importante lembrar que a solução ideal para o armazenamento de resíduos
sólidos ainda não existe, e talvez nunca exista, pois todas elas apresentam
também o seu lado negativo.
Quanto à palavra lixo, refere-se aos resíduos sólidos provenientes de
várias fontes geradoras sem descriminação, como residências em geral,
hospitais, indústrias, etc.
O que nós temos ao nosso alcance e o que nós podemos fazer, são
algumas alternativas demonstradas no desenrolar deste trabalho. Serão
comentadas etapas desde a diminuição de geração de lixo, passando pela
coleta seletiva, para depois chegar aos métodos de recepção final do lixo,
com ênfase na reciclagem.
O capítulo I trata puramente da coleta seletiva e como este sistema
pode beneficiar o processo de recolhimento de materiais destinados à
reciclagem. Comenta também as outras vantagens deste tipo de coleta e as
suas desvantagens (que são poucas).
6
No capítulo II será dado maior destaque à reciclagem a fim de
podermos perceber a sua importância enquanto solução para a problemática
da falta de espaço físico para o armazenamento do lixo. Alguns detalhes
com relação a alguns tipos de materiais recicláveis serão observados
também neste capítulo.
O capítulo III mostra mais algumas formas alternativas de se resolver
o problema da destinação do lixo, fora a reciclagem.
7
METODOLOGIA
Este trabalho monográfico já começou a ser elaborado em
pensamento há aproximadamente um ano atrás, época em que a bibliografia
começou a ser adquirida, porém, só começou a ser escrita há
aproximadamente seis meses. Foi o tempo necessário para o estudo e
conhecimento sobre o assunto.
As informações foram buscadas das fontes mais variadas possíveis,
para se obter uma grande riqueza de idéias. A vivência também acrescentou
um toque pessoal ao trabalho.
8
SUMÁRIO
Introdução 9
Capítulo I - Coleta seletiva 15
Capítulo II - A reciclagem de lixo. 20
Capítulo III - Outros destinos para o lixo. 29
Capítulo IV – Reflexão 31
Conclusão 32
Bibliografia 34
Índice 35
9
INTRODUÇÃO
Tem-se observado um aumento progressivo da quantidade de
resíduos acumulados em todas as partes do mundo, e as atitudes dos
governantes para diminuir este quadro ainda não têm se mostrado
totalmente eficazes. Entende-se por resíduos qualquer tipo de material
descartado no meio ambiente, seja ele sólido, líquido ou gasoso, de
procedência doméstica, industrial, hospitalar, radioativa ou outras.
Em várias cidades do Brasil e do mundo o que se observa é o
aparecimento de um número cada vez maior de “lixões”, terrenos onde o lixo
é deixado a céu aberto e estão sujeitos à proliferação de insetos e ratos,
podendo levar, conseqüentemente, ao aparecimento de doenças para as
comunidades que vivem próximas.
O chorume (caldo liberado pelo lixo) é um outro problema já que ele
pode penetrar no solo e atingir o lençol freático. Se o chorume for
proveniente de lixo tóxico, a situação é ainda pior, pois acaba sendo levado
pelo lençol freático até águas de rios que abastecem as comunidades e
intoxicando as pessoas que utilizarem a água.
Deve-se considerar também o esgotamento de recursos naturais
como um dos pontos mais graves da crise ambiental. O crescimento
desordenado das cidades leva a um consumo exagerado de recursos, como
madeira, minérios e até mesmo a água. Também a industrialização desses
materiais e a comercialização de seus produtos acaba levando de volta ao
ponto de partida: grande geração de resíduos.
10
Trata-se de um trabalho monográfico, em primeiro lugar,
ambientalista, ou seja, focado numa das principais preocupações mundiais
do século XXI sobre preservação da natureza: Onde depositar toda a
quantidade de resíduos que são “produzidos” diariamente pelas populações
humanas do mundo todo?
Seria difícil fazer um trabalho sobre coleta seletiva de lixo sem
comentar o benefício que esta atividade pode trazer para as indústrias de
reciclagem de lixo, pois o lixo é recolhido separando-se os diferentes tipos
de materiais que o compõem, que são basicamente: papel, plástico, metal,
vidro e orgânico. Depois, cada indústria de reciclagem recebe o tipo de
material que será reindustrializado, transformando-os em novos materiais.
O acúmulo de lixo nos grandes centros urbanos
O volume de lixo produzido no mundo aumentou três vezes mais do
que a população nos últimos 30 anos. A proliferação de embalagens
descartáveis e a cultura do consumo e do desperdício já são responsáveis
pelo despejo de 30 bilhões de toneladas de resíduos sólidos no planeta
todos os anos. Somente nos Estados Unidos, cada cidadão descarta
anualmente o equivalente a dez vezes o seu peso em resíduos domésticos _
o que inclui 90 latas de bebidas, 107 garrafas e frascos, 45 quilos de plástico
e 70 latas de alimentos (Fonte: Revista Galileu, jun-03).
Além da falta de espaço para armazenar adequadamente essa
montanha de lixo, a produção descontrolada de lixo traz conseqüências
desastrosas ao ambiente e à saúde pública.
Todos nós produzimos lixo. É natural diante das necessidades e
atividades da vida diária. A produção de lixo nas cidades brasileiras é um
fenômeno inevitável que ocorre diariamente e em proporções que dependem
11
do tamanho da população e do seu desenvolvimento econômico. Quanto
maior e mais desenvolvida a população, maior a geração de lixo.
A despeito das guerras e epidemias, a população mundial aumentou
neste último século em quase 5 bilhões de habitantes. Desse modo, é
aceitável a previsão para os próximos 30 anos de um aumento de 3 bilhões
de habitantes, chegando a um total perigoso de 8 bilhões de habitantes na
Terra. Esta explosão populacional implica aumento do uso das reservas
naturais do planeta, da produção de bens de consumo e, inevitavelmente, da
geração de lixo (Fonte: IBGE).
No Brasil, de cada 100 habitantes, 75 moram em cidades e o restante
na zona rural (Fonte: IBGE). Esta migração crescente da zona rural para as
grandes cidades desequilibra o gerenciamento do lixo, forçando as
prefeituras a correrem contra o tempo em disponibilizar lugares para
disposição correta do lixo urbano.
Os centros urbanos têm sofrido muito com o aumento populacional,
fato este que está diretamente relacionado com o desequilíbrio ambiental em
nossas metrópoles. A cada ano as reservas de alimento precisam ser
garantidas, fazendo com que a pressão do homem sobre a terra aumente
cada vez mais, almejando sua expansão para a agricultura. Mais gente
consumindo, mais lixo sendo gerado, e assim por diante.
A Educação Ambiental
A educação ambiental é de vital importância para o aprendizado do
equilíbrio ecológico. Além do preocupante crescimento das populações, é
preocupante também como o homem, por falta da sensibilização, administra
mal os recursos naturais e a biodiversidade. Desmatamentos, queimadas e
poluição das águas com despejos industriais e domésticos são alguns
exemplos da má utilização dos recursos naturais; o homem polui a própria
12
água que ele utilizará. Nossa espécie não sabe preservar; ela mesma
desequilibra e não pensa no amanhã, nas gerações futuras que ainda
utilizarão estes recursos.
Os administradores governamentais precisam estabelecer políticas
ambientais concretas visando à preservação ambiental. A educação
ambiental agora é lei e pode ajudar no gerenciamento dos resíduos sólidos.
É importante a execução de campanhas de educação ambiental nas
comunidades de bairro, nas escolas e no meio rural, visando inserir as
pessoas no contexto ambiental e envolvê-las na solução dos problemas. É
sabido que a população em sua maior parte não coopera com as questões
ambientais devido à desinformação. Não pode haver conservação nem
preservação ambiental sem educação, pois esta constrói no indivíduo e na
coletividade uma consciência de mudança de comportamento e atitudes que
visam priorizar o meio ambiente. O homem precisa destas regras muito
claras em sua consciência, pois somos predadores ambientais por
excelência.
Segundo Carvalho (2002): “Mesmo tomando o meio ambiente como
base e fator preponderante, essa consciência proposta pela Educação
Ambiental – buscando atualizar as potencialidades humanas através de uma
maior conscientização de si mesmo e da realidade a sua volta – serve
igualmente, ou pelo menos deveria servir, a toda e qualquer estratégia
educativa, simplesmente pelo fato de que o homem não só depende do meio
ambiente, mas dele faz parte. Ele é o componente racional – embora muitas
vezes parece demonstrar o contrário – desse grande ecossistema global.”
Ele ainda complementa escrevendo que ”...não é possível refletir sobre
Educação sem refletirmos sobre o meio ambiente do qual o homem é parte
integrante.”
13
Os 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar
Cada brasileiro produz cerca de um quilo de lixo por dia. São mais de
125 mil toneladas de restos de comida, embalagens e outros resíduos
descartados diariamente no país. E o que é pior, mais de 76% acaba em
lixões, contaminam o solo, a água e espalham doenças. Ainda que a falta de
destino adequado para os resíduos seja um problema grave no Brasil,
diminuí-los é a meta número um, em qualquer lugar (Fonte: Revista Galileu,
jun-03).
Uma saída seria: reduzir, reutilizar e reciclar. Diminuir o problema na
sua origem deve ser um procedimento permanente, mas a medida mexe
com o comportamento das pessoas e de toda a cadeia produtiva. Um bom
começo seria diminuir os resíduos orgânicos (restos de organismos vivos –
animais e vegetais). As embalagens são outro agravante, pois, por melhor
que seja a boa vontade do consumidor, fica difícil evitá-las, já que os vidros
retornáveis e alimentos a granel praticamente sumiram dos supermercados.
Reduzir consiste em diminuir a quantidade do lixo produzido,
desperdiçar menos, consumir só o necessário, sem exageros. Isto leva a
menor extração de matéria-prima, economizando assim a energia e
reduzindo a poluição. Além disso, diminui a quantidade de lixo a ser disposto
em aterros (conseqüentemente aumenta a vida útil dos aterros sanitários e
diminui a poluição do ar e das águas).
Reutilizar é dar nova utilidade a materiais que na maioria das vezes
consideramos inúteis e são jogados no lixo. É o mesmo que reaproveitar
materiais, fazer circular materiais que ainda possam servir a outra pessoa,
usar embalagens retornáveis ou desenvolver e apoiar atividades de
recuperação e conservação.
Reciclar é dar “nova vida” a materiais partindo da reutilização de sua
matéria-prima para fabricar novos produtos, seja ela industrial, agrícola ou
14
artesanal. É feita através da entrega voluntária dos materiais às cooperativas
de catadores, para estes serem destinados às indústrias recicladoras e
posterior transformação em novos materiais.
15
Capítulo I – COLETA SELETIVA
Coleta seletiva é o ato de se coletar separadamente espécies de
materiais diferentes, objetivando transportar estes materiais para as suas
respectivas usinas de reciclagem.
Antecedendo a coleta, deve-se realizar a seleção de lixo, que consiste
na separação, na própria fonte geradora, dos componentes potencialmente
recicláveis ou reutilizáveis, mediante um acondicionamento distinto para
cada tipo de material.
Serviços de coleta insuficientes, resíduos depositados em lixões a céu
aberto e milhares de pessoas vivendo da coleta de rejeitos nesses locais.
Esse é o panorama da situação do lixo no Brasil, segundo a última Pesquisa
Nacional de Saneamento Básico (PNSB), divulgada pelo IBGE (2002): “Os
destinos das cerca de 125 mil toneladas de resíduos urbanos produzidas no
país são os lixões (76%), aterros controlados (13%), aterros sanitários
(10%), compostagem (0,9%) e incineração (0,1%)”.
A reciclagem não consta nos dados oficiais − baseados em
questionários respondidos pelas prefeituras. Mas a estimativa é de que
cerca de 5% dos resíduos urbanos sejam reciclados. O número modesto se
deve principalmente ao trabalho dos mais de 500 mil catadores que vivem
da coleta e venda de materiais recicláveis (IBGE, 2002).
A coleta seletiva é praticada em 451 municípios brasileiros (de um
total de 5.475), segundo os dados oficiais. Apesar de baixos, esses números
parecem bem otimistas. Um levantamento realizado pela ONG Cempre, no
ano de 2002 − baseado em visitas aos locais −, contabilizou 192 municípios
com serviço de coleta seletiva. Apesar de destoantes,as duas pesquisas
coincidem quanto às concentrações de coleta seletiva nas regiões Sudeste e
16
Sul do país. Os destaques são as cidades de Curitiba e Porto Alegre, nas
quais 100% dos bairros são atendidos por esse tipo de serviço (Revista
Galileu, jun-2003).
Campanhas de conscientização e educação ambiental foram os
grandes responsáveis pelo sucesso das experiências de coleta seletiva em
Curitiba PR) e Porto Alegre (S). Com 100% de seus moradores atendidos
pelo serviço, as duas cidades são as principais referências do país em
gerenciamento de resíduos sólidos.
Curitiba foi a primeira cidade do Brasil a implantar a coleta seletiva,
em 1989, por meio de programas deferentes. O “Lixo que Não é Lixo”
recolhe porta-a-porta, em dias e horários estipulados, os materiais orgânicos
e recicláveis. O “Compra do lixo”, destinado aos moradores mais carentes,
troca os resíduos por alimentos. Esse projeto dou origem ao “Câmbio
Verde”, pelo qual os resíduos recicláveis são trocados por produtos
hortigranjeiros em locais de fácil acesso, como supermercados. Nas escolas
municipais, o “Câmbio Verde Especial” troca recicláveis por cadernos,
brinquedos e doces, com o objetivo de ensinar as crianças a separar os
materiais.
A cidade também mantém serviços especiais de coleta de resíduos
vegetais (aparas de grama, podas de árvores etc.) e de resíduos domésticos
tóxicos, como pilhas, lâmpadas e remédios vencidos. A implantação dos
programas foi acompanhada por trabalhos de educação ambiental. Foram
divulgadas campanhas em escolas municipais e na televisão sobre a
importância de separar o lixo. Atualmente, Curitiba recicla 20% de todo o lixo
gerado.
Porto Alegre decidiu apostar nas campanhas de educação ambiental.
Sem nenhum sistema de troca, como acontece em Curitiba. A coleta seletiva
foi apresentada como uma maneira de reduzir problemas ecológicos e
sociais. A idéia era conscientizar a população de que todos são
17
responsáveis pelo lixo: os que geram e separam, os que reciclam e os que
consomem o produto reciclado.
Os catadores que atuavam em lixões foram organizados em
associações e cooperativas e incorporados ao trabalho nas unidades de
triagem e reciclagem. Todos os moradores são beneficiados pela coleta
seletiva porta-a-porta ou por meio dos 29 Postos de Entrega Voluntária. A
prefeitura recolhe 900 toneladas de resíduos domiciliares por dia. Desses,
5% são reciclados (Revista Galileu, jun-2003).
A coleta seletiva participativa apresenta vários aspectos favoráveis
que são citados a seguir:
• A qualidade dos materiais recuperados é boa, uma vez que
estes estão menos contaminados pelos outros materiais
presentes no lixo.
• Estímulo à cidadania, pois a participação popular reforça o
espírito comunitário e envolve a população na solução do
problema.
• Permite maior flexibilidade, uma vez que pode ser feita em
pequena escala e ampliada na medida em que haja
necessidade.
• Permite parcerias com catadores, cooperativas, empresas,
associações ecológicas, escolas, sucateiros, etc.
• Redução do volume do lixo que deve ser disposto no aterro.
As coletas seletivas podem ser feitas também por meio dos Postos
de Entrega Voluntária (PEVs), que são postos especiais para
convergir os resíduos a locais estrategicamente convencionados,
contendo caçambas ou contêineres especiais com cores
regulamentadas por tipo de resíduo.
18
Os PEVs devem ser instalados em locais de fácil acesso para a
população geradora do resíduo, como vias de circulação de
pedestres, parque, escolas, condomínios, etc. Uma vez a coleta
sendo feita seletivamente por meio dos PEVs, a destinação ao ponto
de triagem também deve ser seletiva, visando otimizar tempo e
custos, afinal, não adianta coletar separadamente e juntar tudo
novamente.
Padronização dos PEVs
Cor do recipiente de coleta Material a ser coletado
Azul Papel/Papelão
Amarelo Metais/Alumínio
Verde Vidrarias
vermelho Plástico em geral
Existem também aspectos desfavoráveis com relação à coleta
seletiva, a saber:
• custo com transporte muito maior do que com a coleta
convencional.
• Mesmo com a segregação na fonte geradora há a
necessidade de um centro de triagem onde os
recicláveis são separados por tipo.
O benefício ambiental é muito grande, pois a coleta seletiva é uma
alternativa ecologicamente correta que desvia, do destino em aterros
sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados.
Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos
aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado,
além disso, o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos
tesouros naturais. Uma lata velha que se transforma em uma lata nova é
19
muito melhor que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando
um lixão...
Não há uma fórmula universal para a implantação de sistemas de
coleta seletiva. Cada lugar tem uma realidade e precisamos inicialmente de
um diagnóstico local: Tem cooperativas de catadores na minha cidade? O
material separado na fonte e doado vai beneficiar um programa social?
Vamos receber relatórios mensais dos pesos destinados? Qual é o tipo,
volume e freqüência de lixo gerado? O que é feito atualmente? A
cooperativa poderá fazer a coleta no local? Para que separar em quatro
cores de a coleta será feita pelo mesmo veículo? Como podemos envolver
as pessoas? Jornalzinho? Mural? Palestras? Tendo em mãos estes dados, é
só começar...
20
Capítulo II – A RECICLAGEM DE LIXO
Como já foi descrito anteriormente, reciclar significa que parte dos
resíduos que geramos voltam a integrar o ciclo natural, industrial ou
comercial, mediante um processo que nos permita incorporá-los novamente
ao uso e ao consumo.
Reciclagem é o resultado de uma série de atividades através das
quais materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, sendo
coletados, separados e processados para serem utilizados como matéria-
prima na manufatura de outros bens, feitos anteriormente apenas com
matéria-prima virgem.
Os benefícios da reciclagem são:
• Diminuição da quantidade de lixo a ser desnecessariamente aterrado.
• Preservação dos recursos naturais.
• Economia proporcional de energia.
• Diminuição da poluição ambiental.
• Geração de empregos, diretos e indiretos.
Além disso, a reciclagem contribui para a limpeza da cidade,
conscientização ambiental e geração de empregos. Apesar de ser
considerado um dos melhores métodos para a destinação final do lixo, a
reciclagem gera resíduos, sendo alguns poluentes.
A reciclagem, não pode ser vista como a principal solução para o lixo. É
uma atividade econômica que deve ser encarada como um elemento dentro
de um conjunto de soluções ambientais. Por outro lado, separar o lixo sem
um mercado é enterrar em separado. A separação de materiais do lixo
aumenta a oferta de materiais recicláveis. Entretanto, se não houver
21
demanda por parte da sociedade, o processo é interrompido e os materiais
podem abarrotar os depósitos ou serem enterrados em outro lugar. Apesar
de ser o melhor método, a reciclagem gera resíduos, sendo alguns
poluentes.
Os caminhos que devem ser seguidos para a segregação dos materiais
são simples, mas importantes dentro do um programa de reciclagem. A
separação do material deve ser feita na fonte (gerador/população), com
posterior coleta seletiva realizada pela prefeitura e envio às usinas ou aos
locais de triagem. Pode ser feita também a coleta bruta do material e
posterior envio a uma usina de lixo para triagem e separação dos recicláveis.
Esta segunda opção abrange uma gestão exclusivamente governamental,
ao passo que a primeira envolve a população geradora do resíduo no
processo de reciclagem e uma atuação participativa no programa.
2.1. Reciclagem de materiais
2.1.1. Papel
O papel é composto por fibras de celulose. No Brasil, ao redor de 80%
do total de pasta celulósica produzida provém da madeira, sendo os 20%
restantes obtidos de outras matérias-primas fibrosas, inclusive de aparas de
papel. As fibras de madeira no país são obtidas de áreas reflorestadas, que
se mantêm sempre produtivas e cultivadas, visando especificamente à
produção de celulose. A mata nativa brasileira, apesar de sua diversidade de
espécies, não é muito adequada para a indústria de transformação da
celulose; as espécies vegetais mais utilizadas são o eucalipto e o pinus,
podendo ainda ser usadas outras em menor escala (Revista Galileu, jun-03).
22
Quanto à finalidade, os papéis podem ser classificados em: para
impressão, para escrever, para embalagens, para fins sanitários, cartolinas e
especiais.
Os papéis são fabricados de acordo com formulações específicas, a
fim de atenderem às características necessárias para a finalidade a que se
destinam. Assim, além de sua matéria-prima básica, a celulose, podem
conter ainda aditivos, colas, pigmentos minerais, filmes metálicos, parafina,
silicone, etc.
Quanto à reciclagem do papel, os processos para obtenção da pasta
celulósica de aparas depende do tipo de apara a ser processada e do tipo de
produto a ser fabricado. Porém, e modo geral, apresentam as seguintes
operações: desagregação, limpeza/depuração, destintamento, refinação,
adição de fibras e adição de produtos químicos, tudo quando necessário.
As grandes vantagens da reciclagem do papel são:
• Redução do corte de árvores.
• Economia de água.
• Gasta metade da energia usada para fabricar o papel a partir da
madeira.
• Redução do envio de lixo para aterros.
2.1.2. Plástico
Plásticos são artefatos fabricados a partir de resinas sintéticas,
conhecidas como polímeros, derivados do petróleo. O grande desafio
enfrentado atualmente com relação à disposição final do plástico, encontra-
se no fato de sua resistência à biodegradação, devido principalmente a sua
natureza química. Uma das soluções que vêm ganhando apoio de grande
23
número de entidades envolvidas com a gestão ambiental refere-se ao
reaproveitamento do plástico descartado no lixo urbano.
Constituído em sua maior parte por embalagens descartáveis, o
plástico representa um volume significativo no lixo. Embora represente
somente de 4 a 7% em massa, os plásticos ocupam de 15% a 20% do
volume do lixo (Revista Galileu, jun-03), o que contribui para que aumentem
os custos de coleta, transporte e disposição final. Quando o lixo é
depositado em lixões, o problema principal relacionado ao material plástico é
sua queima indevida e sem controle, o que acaba causando poluição do ar,
principalmente porque esta queima gera fumaça negra e liberação de gases
tóxicos. Quando a disposição é feita em aterros, os plásticos dificultam sua
compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente
degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de
líquidos e gases no interior do aterro.
A queima indiscriminada de plásticos pode trazer sérios prejuízos às
pessoas e ao meio ambiente, pois alguns tipos de plástico ao serem
queimados geram gases tóxicos, como o PVC (policloreto de vinila), que ao
ser queimado libera cloro, que pode formar ácido clorídrico, extremamente
corrosivo e também dioxinas, substâncias altamente tóxicas e cancerígenas.
O consumo de plástico no Brasil, apesar da recessão dos últimos dois
anos, vem crescendo. A tendência é de aceleração do consumo, na medida
em que houver a crescente retomada do crescimento econômico do país.
A classificação da reciclagem do plástico pode ser dividida em
primária, secundária e terciária.
• A reciclagem primária ou pré-consumo
É a recuperação destes resíduos efetuada na própria indústria geradora
ou por outras empresas transformadoras. Consiste na conversão de
resíduos plásticos por tecnologias convencionais de processamento em
24
produtos com características de desempenho equivalentes ao produto
fabricado. É muito comum reciclar transformando o plástico original em
grânulos para que este vire novo produto.
• A reciclagem secundária ou pós-consumo
É a conversão de resíduos plásticos de produtos descartados no lixo. Os
materiais que se inserem nesta classe provêm de lixões, usinas de
compostagem, sistemas de coleta seletiva, sucatas, etc. na maioria das
vezes é usado o processo de incineração, no qual são aproveitados os
resultados físicos desta queima.
• A reciclagem terciária
É a conversão de resíduos de plástico em produtos químicos e
combustíveis, por meio de processos termoquímicos, pirólise, ou
conversão catalítica. Por este processo, os materiais plásticos são
convertidos em matérias-primas que podem originar novamente resinas
virgens ou outras substâncias, como gases e óleos combustíveis
(biocombustível).
Mesmo com todo este conhecimento, o Brasil ainda consome menos
plástico que os Estados Unidos. É de supor, portanto, um aumento
crescente na demanda, motivo suficiente para voltarmos nossas
preocupações ao assunto, evitando acúmulo do material nos aterros.
2.1.3. Vidro
O vidro é um material obtido pela fusão de compostos inorgânicos a
altas temperaturas e resfriamento da massa resultante até um estado rígido.
O principal componente do vidro é a sílica. As matérias-primas necessárias à
industrialização do vidro são: areia, barrilha, calcário e feldspato.
25
O vidro, no que se refere à produção, pode servir para: vidro de
embalagens (garrafas, potes, vasilhames), vidro plano (temperado ou
laminado muito utilizado na indústria automobilística), vidro doméstico
(copos, pratos, travessas), fibras de vidro (mantas, tecidos, lã de vidro) e
vidros técnicos (lâmpadas, tubos de TV, vidraria de laboratório).
O vidro é fantástico: é 100% reciclável. Para cada tonelada de caco
de vidro limpo, uma tonelada de vidro novo é feita,e mais: 1,2 tonelada de
matéria-prima virgem deixa de ser gasta.
A inclusão do caco de vidro no processo normal de fabricação e vidro
reduz sensivelmente os custos da produção. Em termos de óleo combustível
e eletricidade, a penas na fabricação, para cada 10% de vidro reciclado na
mistura, economiza-se 2,55 da energia necessária para a fusão nos fornos
industriais. Outra grande vantagem apresentada pelo vidro é que ele pode
ser reciclado infinitas vezes, mantendo a excelente qualidade do produto
(Revista Galileu, jun-03).
2.1.4. Metais
Os metais são classificados, quanto a sua composição, em dois
grandes grupos: os ferrosos e os não-ferrosos. Os ferrosos são
basicamente constituídos de ferro e aço. Os não ferrosos, de alumínio,
cobre, chumbo, níquel e zinco. Os metais são materiais de elevada
durabilidade, resistência mecânica e facilidade de conformação. Os
metais na forma de sucatas têm grande importância na indústria
metalúrgica. A quantidade de metal recuperado corresponde a cerca de
50% da produção de chumbo e 20% da de aço (Revista Galileu, jun-03).
A grande vantagem da reciclagem dos metais é a de se evitar as
despesas da fase de redução do minério a metal. Essa fase envolve um
alto consumo de energia, requer transporte de grandes volumes de
26
minério e instalações caras destinadas à produção em grande escala.
Embora seja maior o interesse na reciclagem de metais não-ferrosos,
devido ao maior valor de sua sucata, é muito grande a procura pela
sucata de ferro e de aço, inclusive pelas grandes usinas siderúrgicas e
fundições.
A reciclagem de metais, principalmente a de ferrosos, apresenta
também um papel socioeconômico, uma vez que dela dependem
inúmeras fundições de pequeno porte, instaladas nas áreas industriais
das cidades.
As latas de folha-de-flandres, revestida com estanho, dominam o
setor de embalagens no Brasil, principalmente os de alimentos e bebidas.
São consumidas anualmente no país cerca de 700 mil toneladas de aço
estanhado, cromado ou sem revestimento, para a fabricação de 7 bilhões
de latas. As latas de alumínio asseguram para si o mercado de bebidas,
refrigerantes, sucos e cervejas (Revista Galileu, jun-03).
A reciclagem desses tipos de lata é extremamente importante para
ambas as indústrias de embalagens. No caso do alumínio, a energia
necessária para o processamento do metal reciclado é 20 vezes menor
que para o metal primário; para o aço, esta relação é de 3,7 vezes, ainda
assim considerável (Revista Galileu, jun-03).
Na indústria de embalagens metálicas a redução de custos com o
gasto de energia é vital para o negócio.
2.2. Compostagem
É um tipo de reciclagem de material orgânico. Na verdade é um
processo biológico de decomposição de matéria orgânica contida em restos
de origem animal ou vegetal. Este processo tem como resultado um produto
que pode ser aplicado no solo para melhorar suas características produtivas,
27
sem ocasionar riscos ao meio ambiente. Isso aumenta a capacidade do solo
de reter água, favorecendo o crescimento das plantas.
Há muito tempo no Brasil a compostagem é praticada no meio rural
utilizando-se de restos vegetais e esterco animal. Pode-se também utilizar a
fração orgânica do lixo doméstico domiciliar, desde que de forma controlada.
No contexto brasileiro, portanto, a compostagem tem grande importância, já
que cerca de 70% do lixo municipal é constituído por matéria orgânica
(Revista Galileu, jun-03).
As grandes vantagens da compostagem são:
• Diminui o volume do lixo destinado a aterros sanitários, aumentando
sua vida útil.
• Aproveitamento agrícola da matéria orgânica.
• Reciclagem de nutrientes para o solo.
• Processo ambientalmente seguro.
• Eliminação de patógenos veiculados por vetores nocivos ao homem.
O método natural da compostagem consiste na fração orgânica do lixo
que é levada para um pátio e disposta em pilhas de formato variável. A
aeração necessária para o desenvolvimento do processo de decomposição
biológica é conseguida por revolvimentos periódicos do material, com auxílio
de equipamentos apropriados. O tempo para que o processo se complete
pode variar de três a quatro meses.
O método acelerado consiste em proporcionar uma aeração forçada por
tubulações perfuradas sobre as quais se colocam as pilhas, ou em reatores
rotatórios, dentro dos quais são colocados os resíduos, avançando no
sentido contrário ao da corrente de ar. Posteriormente, são dispostos em
pilhas como no método natural. O tempo de residência no reator é de cerca
de quatro dias e o tempo total da compostagem acelerada pode variar de
dois a três meses.
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O lixo que serve para a compostagem é aquele oriundo do uso domiciliar,
podendo ainda ser constituído por folhagens, podas de árvores, etc. O lixo
do tipo industrial e hospitalar não pode ser usado nesta forma de reciclagem.
Uma forma de otimizar o processo de compostagem em escala é por
intermédio de usinas de compostagem, no âmbito da administração
municipal, principalmente aquelas situadas em áreas potencialmente
agrícolas.
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Capítulo III - OUTROS DESTINOS PARA O LIXO
3.1. Lixão
É o pior destino para os resíduos sólidos urbanos. Depositados em
terrenos a céu aberto, sem medidas de proteção ao meio ambiente o à
saúde pública.
O método favorece a proliferação de insetos transmissores de
doenças, além da poluição do solo e da água pelo chorume (líquido escuro e
mal cheiroso) produzido pela decomposição da matéria orgânica.
3.2. Aterro sanitário
Método mais avançado de disposição de resíduos no solo. O lixo é
colocado em valas forradas com lonas plásticas, compactado várias vezes
por um trator e recoberto por uma camada de terra, para evitar a proliferação
de insetos. Os gases e o chorume resultantes da decomposição dos
resíduos orgânicos são coletados e tratados para não causar mau cheiro e
contaminação dos lençóis freáticos. O problema é que os aterros têm um
determinado tempo de vida útil, ao fim do qual devem ser desativados.
3.3. Aterro controlado
Os resíduos são depositados no solo e recobertos com material inerte
(terra ou entulho). Apesar de minimizar os impactos ambientais, o método
também polui. A falta de impermeabilização da base do solo compromete a
qualidade das águas subterrâneas. Também não há tratamento do chorume
nem dos gases produzidos.
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3.4. Incineração A queima em temperaturas acima de 900°C é uma das maneiras de
tratar alguns resíduos urbanos, como o hospitalar, alimentos estragados e
remédios vencidos. O método reduz a quantidade de lixo destinado aos
aterros e gera energia elétrica. Mas o processo produz cinzas tóxicas, que
devem ser depositadas em aterros especiais. Também lança gases
poluentes na atmosfera, que podem causar graves doenças, como câncer.
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Capítulo IV – REFLEXÃO
Tendo o conhecimento dessas técnicas e desses métodos de
aproveitamento e de armazenamento de lixo, observa-se que é possível
encontrar soluções bem razoáveis (com exceção dos lixões) para não deixar
que o lixo se acumule.
Quando um indivíduo começa a prestar mais atenção no lixo, acaba
por perceber que ele não é um monte de sujeira mal cheirosa do qual ele
deve se livrar o mais rápido possível para não se “contaminar”. Ele passa a
enxergar que, na verdade, o lixo tem seu valor (literalmente falando), e tem
gente que até ganha dinheiro com ele (catadores, cooperativas, usinas de
reciclagem, etc).
O acúmulo de lixo certamente irá prejudicar as pessoas no futuro, ou
melhor, já prejudica, levando doenças às populações do entorno ou poluindo
suas águas.
É importante que as sociedades reconheçam o verdadeiro valor do
“lixo que não é lixo”, a tempo de conseguir solucionar esse problema
mundial de acúmulo utilizando esse “leque” de opções que foram
comentadas ao longo deste trabalho e outras opções a mais que possam
surgir.
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CONCLUSÃO
É fácil não se preocupar com o destino final do lixo, já que basta levá-
lo para a porta, depois entrar em casa e esquecer; os lixeiros fazem o resto.
A maioria das pessoas não se importa com o que vai ser feito com o lixo
depois que o caminhão for embora.
Porém, os administradores governamentais estão tendo que se
importar cada vez mais, ao ver montanhas de lixo se acumulando e o
espaço para depositá-lo se esgotando. A situação vai se tornando
insustentável.
Falando em sustentabilidade, ultimamente muitos autores
ambientalistas têm usado o termo “Desenvolvimento Sustentável”:
Guimarães, R. P.; Costa, F. A.; Foladori, G. (2001); para defender a idéia de
que é possível haver desenvolvimento com limites, para que a natureza não
“sinta” os efeitos desse processo de crescimento tecnológico. Boff, L. (2002)
tem uma colocação interessante, pois ele pensa que não se trata somente
de impor “Limites ao Crescimento” mas de mudar o tipo de desenvolvimento.
“Não existe desenvolvimento em si, mas sim uma sociedade que opta pelo
desenvolvimento que quer e que precisa. Dever-se-ia falar de sociedade
sustentável ou de um planeta sustentável como pré-condições
indispensáveis para um desenvolvimento verdadeiramente integral.”
A visão de desenvolvimento que se observa na maioria das
sociedades é muito imediatista, o que pode ser considerado um “vício”, pois
o indivíduo necessita “crescer” cada vez mais (na sua concepção de
crescimento) utilizando indiscriminadamente o que a natureza tem para doar,
esquecendo-se de que, no futuro, as próximas gerações também
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necessitarão de recursos para continuar com o processo de
desenvolvimento.
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BIBLIOGRAFIA
Agenda 21 Brasileira. Bases para Discussão. Comissão de Políticas de
Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. MMA/PNUD.
Brasília,2000.
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar. Ética de humano – compaixão pela terra. 8ª
ed. Petrópolis: Vozes,2002.
CARVALHO, Vilsom Sérgio de. Educação Ambiental & Desenvolvimento
Comunitário. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2002.
COSTA, Francisco de Assis. Desenvolvimento sustentável na Amazônia: o
papel estratégico do campesinato. In: O desafio da sustentabilidade. Um
debate socioambiental no Brasil. SP: Fundação Perseu Abramo, 2001.
FOLADORI, Gilberto. Limites do desenvolvimento sustentável. SP: Imprensa
Oficial, Editora da UNICAMP, 2001.
GRIPPI, Sidney. Lixo. Reciclagem e sua história. Guia para as prefeituras
brasileiras. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
GUIMARÃES, Roberto P. A ética da sustentabilidade e formulação de
políticas de desenvolvimento. In: O desafio da sustentabilidade. Um debate
socioambiental no Brasil. SP: Fundação Perseu Abramo, 2001.
PEDRINI, Alexandre de Gusmão. O Contrato Social da Ciência. Unindo
Saberes na Educação Ambiental. Petrópolis: Vozes, 2002.
Periódico:
COLAVITTI, Fernanda. O que fazer com o lixo. In: Revista Galileu. Editora
Globo, jun-2003/ nº 143.
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ÍNDICE
Introdução 9
O acúmulo de lixo nos grandes centros urbanos 10
A educação ambiental 11
Os 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar 13
Capítulo I - Coleta seletiva 15
Capítulo II - A reciclagem de lixo. 20
2.1. Reciclagem de materiais 21
2.1.1. Papel 21
2.1.2. Plástico 22
2.1.3. Vidro 24
2.1.4. Metais 25
2.2. Compostagem 26
Capítulo III - Outros destinos para o lixo. 29
3.1. Lixão 29
3.2. Aterro Sanitário 29
3.3. Aterro Controlado 29
3.4. Incineração 30
Capítulo IV – Reflexão 31
Conclusão 32
Bibliografia 34
Índice 35
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