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A ERA VARGAS (1930-1945)
*GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)*GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)*ESTADO NOVO (1937-1945)
SÃO PAULO NA DÉCADA DE 1930
Após a Revolução de1930, que impediu a posse de Júlio
Prestes, vem a Revolução
Constitucionalista de São Paulo (1932)
A assembléia Constituinte de1933 e a promulgação da Constituição de 1934
A Ação Integralista Brasileira (AIB) e aAliança Nacional Libertadora(ANL)
A Intentona Comunista (Junho1935)
QUARTEL DA POLÍCIAMILITAR DE NATAL ATACADODURANTE A INTENTONA COMUNISTA
Prestes interrogado após sua prisão, em 1936
Golpe de Estado: “Plano COHEN” (Uma Farsa)
A Carta “outorgada” de 1937- A “Polaca” / Principais características:
extingüiu os partidos políticos e o federalismo, substituiu os
governadores por interventores, fechou o Poder Legislativo, etc.
Intentona Integralista (maio de 1938)
O Estado Novo sofreu forte influência da conjuntura político-social e
econômica da Europa, na época, marcada pela crise
das democracias liberais e pelofortalecimento
dos ideais esquerdistas, fato que levou a conservadora burguesia a
apoiar a ascensão dos regimes totalitários (fascismo, nazismo, etc).
Para centralizar o poder e fiscalizar as ações do
funcionalismo público, o governo criou o DASP
(Departamento de Administração do Serviço
Público)
DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) tornou-se o mais
importante órgão de sustentação da ditadura, difundindo a propaganda oficial do governo e controlando,
através de rígida censura, os meios de comunicação em geral, sendo
fortalecido pela polícia secreta chefiada por Filinto Müller.
A política administrativa: Em 1943, as leis trabalhistas
foram reunidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
que ainda hoje regulamenta as relações entre patrões e
empregados.
O conflito indiretamente impulsionou o processo de
industrialização nacional, já que as grandes potências investiam todo seu potencial produtivo no
setor bélico, incentivando em seus compradores a
“substituição de importações”.
Modernização conservadora: Nos anos 30, a crise da agroexportação
(fruto da Crise de 1929) favoreceu ao surgimento de
indústrias nacionais subvencionadas pelo Estado.
Essas empresas refletiram o oportunismo nacionalista
e populista de Vargas frente à Segunda Grande Guerra,
negociando o financiamento junto aos EUA em
troca do apoio no referido conflito.
Operários na construção da CSN, em Volta Redonda
(1943)
Cia. Vale do Rio Doce
E assim, o Brasil entrou na guerra contra o Eixo
(Alemanha, Itália e Japão), enviando 25 mil homens para
os campos da Itália – os “pracinhas da FEB” – dos quais
454 tombaram, sendo sepultados no cemitério de Pistóia;
Soldados brasileiros em combate na Itália
Pracinhas da FEB voltando da 2ª Guerra
O fim do Estado Novo: A vitória dos Aliados na II Guerra fez
surgirem críticas à manutenção da ditadura de Vargas, levando
intelectuais, advogados, professores, jornalistas, dentre
outros, a exigir a redemocratização do país.
Povo brasileiro recebendo os pracinhas no retorno da 2ª Guerra
O “Manifesto dos Mineiros”
foi o marco desses protestos,
seguido pelo I Congresso Brasileiro
de Escritores, onde figuras
como José Américo
de Almeida declaravam: “É preciso que
alguém fale, e fale alto, e diga tudo,
custe o que custar”.
Comício Pela Anistia – Praça da Sé, São Paulo (1945)
Apesar de movimentos em favor da manutenção de Vargas no
poder, como o “queremismo”, a campanha eleitoral para a
sucessão de Vargas iniciou-se e os nomes mais fortes eram o do
brigadeiro Eduardo Gomes (UDN), o general Eurico Gaspar
Dutra (PTB/PSD).
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