A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

Preview:

Citation preview

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 1/5

RVSÃO

GROUNDED THEORY COMO LTERNTIV METODOLÓGICA PA PESQUIS EMENFERMGEM

HE RO UNDED HE OR Y AS ALERNAIVE M EHODOLO Y FOR SUDIES lN NU RSIN

EL R OU NDED H EO RY COM O ALERN AIVA M ETODOLÓGICA PARA LA INVESTIACIÓNEN ENFERM ERíA

Séio Ri beio do Santo'Ma ia Miia Lia da Nóbea

RSUMO O peente etudo apeenta u étodo de pequia intepetativo e iteático paa deenvolviento depequa e enfeae chaado gunded theo cujo upote teóico é o inteacionio ibólico popóito éesceve a gunded theo coo atenativa etodoó ca paa contução do conhe ciento e enfeae. O etudodestaca pin cípi o fund aenta l, conceito báico, tajetóia do étodo e poceo de an ál ie do dado Con cluí o que

a siteatiação do ado e ua intepetação, a pai da expeiênci a vivenciad a pelo atoe ociai , contitue icosuídio paa ea teoa atavé desta feaenta de peq ui aPALAVRAS-CAV: pequi a e enfeae, étodo, pequ ia qu ali tativa

ABSTRACT: Thi ud p een a ehod of nepeaive and eatic eeach with app ia nce to he deveopent oftude n n un caed the ounded heor, whoe heoetica uppo i he boic ineacioni The pupoe ofthepape i o decibe e ound ed heo a an aenative ethodoo fo he conuction of knowede in n uin heud h fou topic: the baic pinc ipe , the ba ic concept, the ajecto of the ethod a nd he p oce of anai of te daa We concude ha the eataion of daa and i intepetation baed on ocia aco expeienceconsitute ston ubi dies to en eate theo e thouh thi eeach tooKYWORD eeach in nu n , ethod , qua iative eeach

RS M EN : p eene etudi o peena un étodo de invetiación i ntepetativo iteático paa e deaoo de ainveiación en enfeeía que e Iaa gunded theo cuo opoe teóico e e inteaccioni o i bói co E popóitoes descio coo una atenativa eodoóica pa a a conucción de conoci ie nto en enfeeía E eudio conienep ncipo fundaenta , concepo bácos, taecto ia de étodo poceo de aná i i d e o dato Se concue que aseatación de o d ato u nepeación, a p ai de a expeiencia vi vida po o actoe ociae cont ituynpecoo ubid io paa en ea teoía a avé de eta heai enta i nveiativaPALABRASCLAVE: inveiación en enfeeía, éodo, i nvetiación cua iativa

Recebid o e 20/04/2002Apovado e 20/1 2/2002

1 Enermeir. Mere em Enermaem. Prer Adjun d Deparamen de nfermaemDMCAUFPB. Durandem Ciênia da SadeUFPB.

2 Enermeira. Dura em nermaem. Prer Adju n d Depa ramen de nermaem DS PP/UFP B Crdenadrad Merad em Enermaem/UFPB

Rev. Bra. nerm. , Brasí l a , v. 55, n . 5 , p . 575579, s .!ut . 2002 575

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 2/5

A ounded theo

TRODUÇÃO

A gunded teo na ua elho tadução epotuuê inif ica teo ia fundaentada no dado é uaa b o d a e e t o d o l ó c a q u e t e u a a í z e n ointeacionio ibólico e etá voltada paa conhece a

eal idade a pat i do conhecento da pecepção ou"in ifcado qu e ceto contexto ou objeto te p aa a peoaTatae potanto de u étodo de pequia qualitatvaque ap l i ca a lun p oced iento teát i co paadeenvolve ua teoia atavé do étodo indutivo ededutivo co bae no dado invetiado ao nvé de tetaua teoia já exitente

e étodo foi deenvolvdo po Bane G Glaee Anel L Stau ocóloo da U niveidade da Califóiae San Fancico n o in ício da década de 1 960, cuja ênfaeea a neceidade d e copeende o ponto de vita do atopaa entende a inteação o poceo e a udan ça ocia lStau foi inf luencado pel o inteacional o iból co epelo tabalho de W I Thoa G H Mead e Hebe Blue

Glae, a pati de u a pepectiva ai teóico-quantitativadeenvolveu ua apeciação paa o penaento eflexivoétodo iteático de cateoização e en ealizaçõeteói ca Nee apec to ecebeu a i n f l uê nc ia dointeacionio iból ico na copeenão de eal idadeocial

O popóito da gunded teo é a contução deua teo ia co bae no dado nvet ado e udetenado objeto da ealdade q ue ã o obtdo de a neaind utiva ou dedutva E eu ida ee dado ão fadoe cateoia concetuai que ao ee etabelecdapode expl ica o fenôeno O copotaento ãoetudado ao nível ibólico e inteacional e deve e

obeado no abie nte tendo e vita que o i nificadoão deivado da inteação ocia l

Pat indo-e deta peia del neao cooobjetivo dete taba lh o deceve a grounded theo coo

étodo de pequa qua ltatva que pode e uti l izado pelaenfeae coo alteatva etodolóica paa contuçãodo conheciento científ ico Nee ent ido é ande ointeee de pequiadoe po eta abodae ucitan doai vá io etudo que ubidiaa a contução doconheciento e enfeae Tabal ho p oduzido poBoee e Val l e 1 988) , Gut iéez 1 989) , Caani 1 994) ,Rene 1 995) , Dupa 1 997) Sa nto (2002) ente outoão a lun exep lo na ea de enfeae que

deenvolvea etudo e qu e e ut i l zou dete étodocoo efeencial teóco-etodolóco adequando-e aanál ie e i ntepetação co a caacteítca do abe edo obetivo da peq ui a enfea e

A grounded teo na ealidade fonece explcaçõede coo o evento ocoe e habil ita o enfeeio aexp loae o dado co iqueza e e contextoelatvaente deconhecdo petndo o entendentointepetativo do que et fazendo A gunded teo éeencal paa eflet obe a epteoloa do abe daenfeae ua vez que o abe eque a euança dapát ica já que a enfeae é u a dcipl na baeada napática de tal foa qu e o conhec ento deve alcança dedea vvência do en feeo até a c ontução teátca do

conhcento

PRCíPO FU NDAMENAL

A gunded theo etá fun da entada na col eta eanál ie do dado que ocoe i ultaneaente A peuiautl za o dado feqüent eente du ante o etudo evia oquetiona ento e b uca fato que etão acontecendo no

cenáo ocial A contante copaação do étodo é adapaa deenvolve e efna a cateoa teo icaenteelevante te poceo de aná lie copa atva cotnuaduante toda coleta de dado até ua atuação ou ejaquan do a coleta de dado nã o poduz nova nfoaõeEte étodo é uti l izado q uando já exte u conhecientoí no obe u fenôen o ou quando ua nova pepctivaé equeida Atavé dee poceo o invetiado deobeo padõe funda entai da vida ocia l ou do poceo ocialbáico que leva ao deenvolvento da teoa

Seundo Caan 1 994) a gunded theo é uaetodoloa de capo que objetva ea contucto teócoque explica a ação no contexto ocial ob etudo Onvetado pocua poceo que etão acontecendo no

cenáio ocal pat indo de ua ée de hipótee queun ida ua à out a pode exp l ca o fenôenocobinando abo daen i ndutiva e dedutiva.

COCETOS BÁSCOS

Paa Glae e Stau 1 967), ao deenvolve uateoia o pequ ado deve fxa-e na cateoia concetua etabelec da a pat do fato e do conceito que podeee Po io a gunded theo, etá baeada no étodocopaatvo a f de e eada a hpótee A opequia do contnu ae nte foul a h pótee e a decatae não paece pecia e boa o dado conideado

contadtóio não eja d ecatado de ied iato poquepode cont bu pa a o en quec ento da teo apo te io ente A lu n conce to bá co paa oentendento e a ut l zação deta etodolo a eãoabodado a eu

Sensibi l idade teórica é a qualdade poal dopequiado que ndca a pecepção de ut i leza donficado do dado STRAUSS; CORBI N 1 991 ) É acapacdade de te insigts a epeito de u fenôeno ahabil idade de econhece e da nficado ao dado eentendê-lo Seundo Glae 1978) , paa e alcança aenb ld ade teóica é pecio enta no cenáo da pequaco o ínio de déia peconcebida epecia ente

aquela loicaente deduzida Aindo dea aeia opequ ado eá capaz de pean ece enível ao dadoeta evento e detecta aconteci ento e tê-lo dlta co penanto ajute de hi póte ou tendêncapeexitente Paa o é pec o que antenha uequ líb io ente ciatvdade e cientfcdade e que antenhaua potua cética ao eui o pocedento de pequaO oató o de todo ete apecto denvolv aeni b l dade teóca e ajud a na fou lação de ua teoa

Amostragem teórica ou amostra proposital :conttu-e no poceo de coleta de dado paa ea ateoa ond e o anal ita coleta codifca e anal a eu dadoe decde qua dado coleta e onde encontá-lo f dedeenvo lve a teo ia que etá ee ndo GLASER;

SRAUS 1 96) O obt ivo da aota tóica é

6 R Bras Efrm , Brasí l a , 55, 5 , p 55-59, st/ot . 2002

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 3/5

seec iona eventos, inc identes que são ind icat ivo decateoas, a fi de q ue se possa de envolvê-a e elacionáas nciaente, o nvestiado coeça a entevista uupo da popuação, seu nd o seu objetivos. Os códioelucdados destas entevitas são uti l izado paa di econaa coeta de d ados adici onais , deenvolvendo teo icaente

as cateoias co espei to às sua po piedades e à suaconexão co outas cateoia . A aostae teóica dequa que cateoia teina q uan do ela etive, nu poceode sauação teóica, el abo ada e inteada e u a teoaeeente CASSAN, 1 994) .

emorados e d iagramas: os eoandoconstitue u a foa de e isto efeente à foulação d ateoia, enqua nto os dia aas sã o epesentações áficasou aens que peite a vis uaização das eações enteos conceitos. Abos pode se expessos po notasteó i cas notas etodo ó cas , notas cod i f i cadas esuvaiedades de as.

TRJTÓR DO ÉTODO

Os pocedentos de coeta e anál ise de dados sãoconsuídos co ase no "mdel de p aradigma ' popostopo Stauss e Cobin 1 991 ) , q ue tê sua estutua apoiadanos seuintes eleento

Codições causais : efee-e ao conjunto deeventos, inc idente ou acontec iento que leva àocoência ou desenvolviento de u fenôe no. Sãodenoinadas e apontadas, n os dados , atavés de expessõecoo: quando, onde, ua vez que , poque, devido a, pocausa de. Todavia, eses dados n e se pe são evidentes,as pode se loca izado.

F e ô m e n o : é a i dé ia cent a l , o evento ou

aconteciento, paa o qu ai a açõe ou inteações ãodi das ou co os quais estão elacionadas.

Contexto: ão a especif ic idade da condiçãocausa e do fenôeno, ou seja, u upo específ ico depaicua idades que o envove, as cond ições dento do qu aas estatéias de ação/inteação são toad as.

Codições iterveietes: ind ica as condiçõesestutuai que se apoia nas estatéia s de ação-inteaçãoe que peence ao fenôeno. Esa condições ae,faci itando ou estin in do as estatéias de ação-inteaçãotoadas dento de u contexto específico. Pode incluias seuinte condiçõe tepo, epaço, cutua, tatueconôco, tatu tecnoóico, hitóia, bi oafa do ind ivíduo ,

ente outas.stratégias de ação-iteração: ind ica coo as

sss sn s ond içs causa s , ou sea ,d i ec iona a ação- inteação paa eenc ia , l i da ouesponde a u fenôeno e coo ele se dá n u detenadocontexto. Essas estatéia d eve se concebid a coopocessuais, seqenciais , e oviento, udando ao on odo tepo, o entadas po eta, fetas po a ua azão.las são descitas noal ente po vebo de ação, tai scoo: a nte, pocua, faze, avali a, ente outo.

C o s e q ü ê c i a s : são ident i f icadas coo oesultados ou expectativa da ação-i nteação e elação au deteinado fenôen o.

Ta s p oced ientos , seundo Dupas 1997 ) ,capacita-nos a pe nsa steatica ente obe o dado e

SANTOS S. R. ds NÓBREGA M M L da

a elacioná- lo de odo ai coplexo, de foa que aeposta a cada u de eu eleento possa aanti asatuação teóica de cada cateoia.

Du ante toda a fase de desenvolvi ento do étodo,deve e elaboado "eoandos ou "eos. O uode anotaçõe po ib i l i ta o e i t o da infoaçõe

obsevadas e, pote ioente, colocadas no papel paa epode ut i iza ee eisto na copleentação da anál isedos dados. Esa técnica auda a copeende, co aipofundidad e, as i pl icações que o fenôeno apesenta.Alé d isso, o étodo, po sua natueza, é flexível e peiteais ibedade ao obseado paa novaente conceituali zao pobea , apó ua fai aização co a situação PO LlTHUNGLE R 1995) .

Assi, a i nfoaçõe deve e eitada epequenas anotações ou eoandos, fases, paava, e s t o . s s o o c o e a t é e s o c o a i p e s ã odeonstada pe o e ntevistado n o oento e que acontecea entevista. Todo o eistos são oanizados obedecendoàs ecoendaçõe etodolói ca poposta po Schatzan

e Stauss 1 973), c onsistin do de nota de obsevação NO) ,notas etodoóica NM) e nota teó ica NT).

As notas de obsevação, confoe o citadoautoe, ão a dec içõe obe o evento obt idoespecialente pela obsevação, apesentando a enointepetação poível. Poanto, cada NO epeenta qualquacontec iento de epecia l inteee paa ub id ia ojula ento do dado, coo tabé obte evidência quescaeça os fatos, uti l i zand o-e as expesõe qu e, oque, quando , onde e coo.

As n oa teóica ocoe quand o o pequiadotenta, ao enconta o fato, eita a intepetação, ouseja, da o i ni ficado e etabelece conexõe ente nota

de obsevaçõe ou conceito já e aboados. Então, ão ain tepetaçõe, h ip ótee e infeência co o popóito ddesenvolve conceito.

Finalente, a nota etodolóicas e efee aa u n s a t o s o p e a c i o n a i u t i l i z a d o p a a i n t u i opequ isado , u le bete, ua cít ica, a fi de que poatoa decisõe que del ineie o estudo aos pobleaencontados na aquisição de novos dados e a aneiaestatéica de eolvê-lo

ROCEDENDO A ANÁLISE DOS DADOS

Paa copeende o in ificado do dado que ão

obti do co a en tevita e a obevaçõe, pocede- àaná ise dos dado, codif icando-o, cateoizando-o eidentificando a cateoia cental. A abodae da gundete e a pepectiva do inteacionio sibólico, cooétodo de pequ ia qua l i tat iva , apl ia a v ião dofenôen o poque a poveita todo o dado advindo d aaná ise das entevita e outos adqui ido pelo póp ioinvest iado, coo a nota de obsevação, que ãofocal izadas no oe nto da anál ise.

Ass i, apó a conc luão de cada ent ev i ta ,pocede-se à ua tancição , di itado-as e ipi ind o-a.A codificação pode e feita an ual ente e o código deve anotados na ae dieita da páina. Ea etapa édeno nada p o Stau e Cobin 1 991 ) de codificaçãoabeta, que consite nu poceo de deebaento,

Rev. Bras. Enferm Brasíl a v. 55 n 5 p 5559 sett. 2002 577

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 4/5

A ound ed theo

exae, copaação, conceitual ização e cateoizaçãoNel a, epaa-e o dado ou ecoe que ã o a uni dadede anál ie, noeando cada idéia ou evento, de odo queepeente o feneno ide ntificado Ete paa a teo piei o conceito que deve e copaado un coo outo atav de queti ona ento p aa que fen eno

eelhante poa ecebe a ea ident if icaçãoSOUZA, 1999) . Gea lente , ão cont i tu ída u i tacateoia difeente que indica e pate do fenenoexpeo pelo códio ident if icado, e, ao fazeo oquet ionaento: o que sign ifica isso? Pocuao coeta peunta oaniza o dado

Duante ea fae ão elabo ado al un "e oado ou eo que, de acodo co Stau e Cobin( 991 ) auxi ia no deenvolviento da teor ia, podedo econid eado coo o penae nto abtato que e te obeo dado. e pocedi eto ue ido pel o autoe tazvantae ao pequiado poi ele pode u ada a in foaçãoe diponib i l izá- a quando neceita Ea anotaçõepoibi l ita aio eflexão obe o fen eno i nvetiado e

p o p o c i o n a i n i t h q u e c o n t i b u e p a a u acopeenão ai a puada d o etudo

Na etapa euinte, atibu ie u noe conceituaou abtato paa cada aupaento de dado ealizado,códio po códio, que tenha al ua eelhança ente iou eo caacteítica di tinta O dado cateoizadoecebe a denoinação de cateoia, confoe ãointepetado. Eta é ua caacteítica do étodo que bu cano poceo eflexivo a epota que expl ica udeteinado fen eno . N o tocante a ee apecto, Staue Cobin ( 1 991 ) afia que a cateoização peite eduzi o núeo de unidade de anál ie tabalhada Eacateoia pode uda de noe, cada vez que e buca

na entevita ai conceito e e faze copaaçõedo dado. Tai od ificaçõe acontece, até que e enconteua que epeente o in ificado do códio aupad o

Dando poeuiento à aná lie do dado, paae à etapa denoinad a po Stau e Cobin ( 1 991 ) decodificação axial. É u upo de pocediento euidopelo i nvetiado e que o dado ão aupado e novafoa, etabelecendo conexõe ente a cateoia,bucando expandi e ap ofunda a teoia eeente. Eaconexõe ão denoin ada de conexões teóricas, que ãoetabelecida ente ua cateoia e ua ubcateoia,e teo da condiçõe cauai, contexto, condiçõeinteveniente, etatia e coneqnca (N,

1994). Na etapa eu inte do poceo ana l í t ico , acateoia ão efinada co ai conitência, endodenoinada po Stau e Cobin ( 1 991 ) de codificação

seetiva, que conite nu poceo de inteação entea cateoia e ubcateoia definida u n ível de aná lieai abtato), apó a decição analít ica do elato, atédecobi a cateoia cental que d eve eta peente naaioria do elato e deve e apl a e abtata paa incl ui e expea toda a outa.

A condu ção dee poceo peite a edução dacateoia po eio da copaação e oanização dodado, contituind o-e outa ai a pla e dena É uaatividade de pua eflexão e que a ubjet ividade do

pequiado flu i duante todo o poceo, in do alé do

dado pa a decob i a ponte de li ação ente a diveacateoia, po ib i l itand o, dea foma, a ua inteação.

O póxio pao é identifica a cateoia centalque , eundo S t au e Cob i n ( 1 99 1 ) , é o cimento

condutor que coloca e anté adequadaente untotodo o copo nente da teoia , ou eja , a cateoia ental

tona explícita a expeiência vivencia da pelo entevistadona contução do ode lo conceitua Paa Joe (1 97), acateoia cental uge no poceo de análie, no qualdel ine iae a cental ida de da cateoização, o pincipal teae tono do qu al ia toda a cateoia

Quando ea etapa do taba lho é atin ida , bucae intee lac iona o feneno co a cateo iaepeentativa qu e taduze concetaente a eni il idadeteóica paa copeen de o in ificado da expeiênia doentevitado coo u todo e, a pati daí, deenvoe uodelo teóico epeentativo dea expeiência. O fenenodeve e exai nado n a pepectiva do paadia de anál iede Stau e Cobin (1 991 ) , coo ua foa paa aupaa cateoia e facil ita a anál ie do dado

COSDERAÇÕES FAS

A gune theo te contibuído inicativaentepaa a expanão do conheciento e enfeae po etata de ua abodae m intepetativa e iteátia, qu eextai da expeiência e da eal idade do atoe ociaienvolvido , o cai nh o paa chea a eultado cofiáveique poa ea açõe

O inteacion i o ib óli co é o efeencial teóicoque dá utentação ao étodo poibi litando ao peuiadofocal iza ua anál ie no inif icado iból ico, a f i deentende o copotaento do ujeito, coo e ele

et ivee no lu a dele , ou eja, entende o undo a paida pepectiva do ujeito Ai , a enfeae te aiua altenativa etodolóica paa apica na pequia eapefeiçoa eu conheci ento.

REERÊNCIAS

OMR M R; V R M O sgn fcao o car d crançacom câncr: vsão nfrmras Rev. Bras. Enferm, rasí l a v 41 n 1 p 566 jan /mar 1 988

CSSINI S H . Bscando sinificado para o trabalho: oapoamn prfsonal ob a prpcva nrmrasS ão P au l o 1 9 9 4 . 1 9 7 T o o r a o c o l a

Enrmagm d Rbro Pro Unvr da So PaloSão Palo 1994.

DUPS G Bscando s perar o sofrimento implsionado pel

esperança: a xprênca a crança com câncr So Palo1 997. 1 88 Ts Dotorao) - sco la nfrmagm aUnvr dad d São Palo São Pal 1997

GLASR B G Theoretical sensitivity Calforna h SocologyPrss 1978

GSR G; SRUSS The discovery of rondedtheory: stratgs for qaltatv rsarch Nw York ldn dGrytr 1967

GUTIÉRRZ M G R A i nteenção do enfermeiro: a anál s

8 Rv ras nfrm rasí l a v 55 n 5 p 5559 st ot 2002

8/19/2019 A Grounded Theory Pesquisa Em Enfermagem

http://slidepdf.com/reader/full/a-grounded-theory-pesquisa-em-enfermagem 5/5

a part i r da prát ica. São Palo , 1 989. 1 1 1 f . s (Dotorado) Ecola d Enfrmagm da Univrs idad d São Palo, SãoPau lo , 1989

JOE, M S B Indo em busca de seu plano de vida: a trajtóriado udan univrs i ário . F lor ianópol is : Papa-Livro, 1 997. 1 1 2p.

POLlT, D F HUN LE, B . P Fundamenos de pesquisa emenfermagem 3. d. Porto Algr Arts Médicas, 1995.

EINES A. A O Cuidado: s sign if icado para o nfrmiro.São Pau o , 1 995 1 04 f D issrtação Mrado) Esco la dEnrmagm d ibirão Prto, Univrs idad d São Palo,São Pau o 1995

SANTOS, S Buscando a ineração eoria e práica no

SANOS, S . R dos ; NÓBREA, M. M. L . da

sisema de normação em enermagem oã o Pssoa 2002,

1 78 f . s (Dotorado m Ciêcias da Saúd) - Univrs idadFdal da Paraíba , oão Pssoa 2002.

SCAZMAN, L .; S RAUSS, A. L. Field researc: statgis fo anatral sociology. Nw rsy Ptic-Hal l , 1973.

SOUZA, MBS. Querendo se l ivrar do problema: a xpriênciado pacit no pré-opratório. Paraíba, 1999 66f. Disstação(Mstrado) nfrmagm m Saúd Púb l ica , U ivrs idadFdral da Paraíba, João Pssoa, 1999

SAUSS, A. ; CORBIN, Basics of qualiaive researc:

grondd ory pocdrs and tchniqs Cal i for ia SagPb l ica ion , 1991 .

Rv. B ras. Enfrm., Brasí l ia , v. 55, n . 5 , p . 575-579, st ./ot . 2002 579

Recommended