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Os dia
O
MusicalTexto de Ecilda Barros
Inspirado no texto “Brinquedos Sabidos”Adaptação e Direção: Celso Dorneles
Coreografia: Gabriela Bandeira de CarvalhoO Projeto
A educação de nossas crianças e jovens precisa quebrar as barreiras da sala de aula, pois não se pode desconsiderar o homem em sua totalidade, com sua afetividade, suas percepções, sua expressão, seus sentimentos, sua crítica, sua criatividade e sensibilidade. Além de promover ideais de racionalidade, é necessário que cultivemos práticas que estimulem nossa imaginação criativa. Nesse sentido o teatro cumpre uma função social importante, pois é capaz de gerar mudanças, emocionar e entreter. No teatro a vida é encenada no palco, onde é expressa toda nossa loucura, desejos e sonhos. Movidos por esse ideal, queremos oportunizar aos alunos de nossas escolas, assistirem a um espetáculo teatral, já que a maioria não tem oportunidade de ir ao teatro.
O raciocínio e o pensamento abstrato não são inatos ao ser humano. Piaget, concluiu que essas habilidades só se formam com a manipulação da natureza (objetos) e as trocas sociais (cooperação). A lógica é um produto social, adquirido na disputa dos conceitos e na troca das idéias. Por outro lado, pela força do meio, pela penúria cultural do ambiente, pela falta de estímulos acaba-se perdendo os mecanismos de inteligência e de raciocínio, que só se desenvolvem sobre pressões de situações novas, de solicitações e excitações.
A partir dos seis a oito anos, a massa de imagens interiorizadas inicia os processos operatórios (ações inteligentes – lógicas interiores). Mas neste ponto Piaget verificou que a psicogênese se transforma em sociogênese Tanto o desenvolvimento do sistema nervoso (biogênese), que ainda está em pleno crescimento, como a psicogênese (operações lógicas com os símbolos interiores construídos pela criança entre dois a sete anos), vão depender das relações sociais, das trocas de ponto de vista, das situações-problemas provindas do relacionamento, da vida em grupo
O teatro
Arte e CulturaBaluarte da Educação
(dinâmica de grupo), da discussão e do desafio das situações vivenciadas.
Tendo como suporte os estudos de Piaget que nos revelam a maneira como a criança aprende, torna-se obrigatório pensarmos a educação sob o prisma da interdisciplinaridade, ao contrário do unilateralismo dos nossos sistemas pedagógicos, cuja concepção de mundo não leva em conta o homem enquanto ser total e integral, com sua afetividade, suas percepções, sua expressão, seus sentimentos, sua crítica, sua criatividade e sensibilidade.
De acordo com Herbert Read, poeta, ensaísta, crítico de arte e educador, “nossa tarefa – nossa limitada tarefa – é introduzir valores e motivações que possam constituir estímulos necessários ao desenvolvimento da criança não só intelectualmente mas também espiritualmente. Dessa forma, do mesmo modo que cultivamos o raciocínio lógico, a capacidade de formular conceitos, de desenvolver idéias abstratas, precisamos aprender a usar nossa visão, a desenvolver nossa capacidade de ordenar as experiências perceptuais e a estimular a imaginação criadora. Se forem cultivadas essas funções, inerentes a todo ser humano, sua vida será infinitamente mais rica.” O ideal de Read é o homem que desenvolve suas potencialidades, por mais várias que sejam e as reúne numa unidade individual específica.
Teatro é ação. É faz de conta. É jogo. É manifestação de sentimentos, e fundamentalmente uma atividade lúdica. Devido a seu caráter intrinsecamente funcional e ao fato de constituir ação, está intimamente ligado ao jogo. A própria linguagem reflete este laço indissolúvel. O drama é chamado jogo e interpretá-lo é jogar. Assim, uma peça é um jogo, e representar é uma brincadeira, é o “faz de conta”, que está presente nas brincadeiras das crianças desde a mais tenra idade. É exatamente esta a ciência da atividade dramática. Podemos, portanto, considerar a dramatização como algo
O teatro
inerente ao ser humano. A capacidade de vincular-se artisticamente com a vida na é privilégio de alguns especialistas bem dotados, mas pertence ao equipamento psicológico de toda pessoa normal. No jogo a criança que passa tanto tempo brincando expressa seus impulsos internos desenvolvendo progressivamente sua humanidade.
A Revolta dos brinquedos é um espetáculo de ação ágil e inteligente, que dosa um humor leve e irônico com preciosos ensinamentos de bondade, amizade e justiça. A peça conta a história de uma menina malcriada que maltrata seus brinquedos, quebrando-os. Um dia eles ganham vida e decidem fugir para não sofrerem mais com sua tirania. Entretanto antes resolvem dar uma lição na menina. Por causa disso, ela acaba conscientizando-se das suas maldades e arrependendo-se dos seus erros, sendo assim perdoada por seus brinquedos.
Embora a música não seja o ponto de partida do espetáculo , ela tem um papel importante porque salienta, desenvolve e amplia todo o significado do texto. Seu aspecto lúdico ganha vida. Por outro lado, a música não apenas enfatiza o que já está explícito, mas também provoca sensações implícitas e não expressas diretamente pelo texto dramático.
Fur Elise (Compositor: Ludwig Von Beethoven)
Soldadinho de Chumbo (Intérprete: Turma do Balão Mágico)
Super-Fantástico (Intérprete:Turma do Balão Mágico)
Lindo Balão Azul (De: Guilherme Arantes)
Thriller (De: Michael Jackson)
O Espetáculo
A Música
Trilha Musical
Brinquedo pra Montar (Intérprete: Chiquititas)
Márcia BerselliMorgana Rodrigues
Jéferson AntônioLissa Medeiros
Ana Paula ArnoldBack Love
Contato: Celso Dornelese-mail: ex celsomusica@yahoo.com.br
Fone: 3469.7422
Elenco:
Os Personagens:
A Menina
A
Bailarina
O
soldado
Bárbie
Emília
O Palhaço
Fone: 3469.7422
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