A SANTA MISSA - vinhonovo.orgO dom da Vida: alegrias, penas, trabalho, amizades, momentos felizes e...

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A SANTA MISSAPARTE 2

Liturgia Eucarística:

“Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e

banquete pascal, por meio do qual, todas as

vezes que o sacerdote, representando a Cristo

Senhor, faz o mesmo que o Senhor fez e

mandou aos discípulos que fizessem em sua

memória, se torna continuamente presente o

sacrifício da cruz. [...]

Liturgia Eucarística:

... Pela fração do pão e pela Comunhão,

os fiéis, embora muitos, recebem, de

um só pão, o Corpo e Sangue do

Senhor, do mesmo modo que os

Apóstolos o receberam das mãos do

próprio Cristo.”

(IGMR 72)

LITURGIA EUCARÍSTICA

Apresentação dos Dons

Oração sobre as Oferendas

Oração Eucarística

Rito da Comunhão

Oração depois da Comunhão

LITURGIA

EUCARÍSTICA

Prefácio

Santo

Epiclese

Narrativa do memorial

Anamnese – memorial

Oblação

Intercessões

Doxologia

Oração do Senhor

Rito da Paz

Fração do Pão

Comunhão

Apresentação dos Dons

Ao iniciar a liturgia eucarística, levam-se para o

altar os dons, que se vão converter no Corpo e

Sangue de Cristo. Em primeiro lugar prepara-se o

altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a

liturgia eucarística; nele se dispõem o corporal, o

purificador (ou sanguinho), o Missal e o cálice. [...]

Em seguida são trazidas as oferendas. É de louvar

que o pão e o vinho sejam apresentados pelos fiéis.

Recebidos pelo sacerdote ou pelo diácono em lugar

conveniente, são depois levados para o altar.

(IGMR 73)

Apresentação dos Dons

◦ É o popular ofertório;

◦ Os Dons que são apresentados pelos fieis são o pão e o vinho que se transubstanciarão no Corpo e no Sangue do Senhor;

◦ Porém podemos apresentar a Deus outros dons.

◦ O dom da Vida: alegrias, penas, trabalho, amizades, momentos felizes e infelizes, para que se tornem como Jesus quer: atos de amor e de bondade.

◦ O dinheiro, símbolo do dom do trabalho humano, deve ser fruto de renúncias em favor dos irmãos mais pobres, para que também a sua vida se transforme numa vida mais digna.

Apresentação dos Dons

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um

pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo

pelo pão que recebemos de vossa bondade,

fruto da terra e do trabalho humano,

que agora vos apresentamos,

e para nós se vai tornar pão da vida.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

(Missal Romano p. 402)

Apresentação dos Dons

20. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d’água

no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho

possamos participar da divindade do vosso Filho,

que se dignou assumir a nossa humanidade.

(Missal Romano p. 403)

Apresentação dos Dons

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco

sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo

pelo vinho que recebemos de vossa bondade,

fruto da videira e do trabalho humano,

que agora vos apresentamos,

e que para nós se vai tornar vinho da salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal.

(Missal Romano p. 403)

Apresentação dos Dons

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde,

sejamos, Senhor, acolhidos por vós;

e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido

que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

(Missal Romano p. 403)

Apresentação dos Dons

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em

silêncio:

Lavai-me, Senhor, das minhas faltas

e purificai-me de meus pecados.

(Missal Romano p. 403)

Oração sobre as oferendas

◦ Finalizando a preparação dos Dons, é hora de colocar nas

mãos de Deus os dons que trouxemos para o sacrifício.

“Depostas as oblatas sobre o altar e realizados os ritos

concomitantes, o sacerdote convida os fiéis a orar juntamente

consigo e recita a oração sobre as oblatas. Assim termina a

preparação dos dons e tudo está preparado para a Oração

eucarística. Na Missa diz-se uma só oração sobre as oblatas,

que termina com a conclusão breve, isto é: Por Cristo, nosso

Senhor; se no fim da oração se menciona o Filho, diz-se: Que

vive e reina para sempre.” (IGMR 77)

Dons = Oblatas = Oferendas

Oração sobre as oferendas

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo

as mãos, o sacerdote diz:

Orai, irmãos e irmãs,

para que o nosso sacrifício

seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

“Estas palavras, que o sacerdote profere, é para nos dar a

entender que, conquanto desempenhe ele o papel de ministro

principal, todos, os que ali assistem, com ele oferecem a grande

Vítima. Quando assistis à Santa Missa, fazeis, portanto, de certo

modo, o ofício de sacerdote.”

(S. Leonardo de Porto Maurício – As excelências da Santa Missa)

Oração sobre as oferendas

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo

as mãos, o sacerdote diz:

Orai, irmãos e irmãs,

para que o nosso sacrifício

seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo responde:

Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,

para glória do seu nome,

para nosso bem

e de toda a santa Igreja. (Missal Romano p. 403-404)

Oração sobre as oferendas

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre

as oferendas:

Acolhei, ó Deus, com estas oferendas

as preces do vosso povo,

para que a nova vida,

que brota do mistério pascal, seja por vossa graça

penhor da eternidade.

Por Cristo, nosso Senhor.

(Oração sobre as oferendas da Vigília Pascal – Missal

Romano p. 290)

Oração Eucarística

“Inicia-se agora a Oração eucarística, centro e ápice de toda a

celebração, prece de ação de graças e santificação. O

sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na

oração e ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus

Pai por Cristo, no Espírito Santo, em nome de toda a

comunidade. O sentido desta oração é que toda a assembleia

se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e

na oblação do sacrifício. A oração eucarística exige que todos

a ouçam respeitosamente e em silêncio.”

(IGMR 78)

Oração Eucarística

No Brasil existem 14 Orações Eucarísticas e 90 Prefácios que

tratam de diversas circunstâncias.

Um dos exemplos de Oração Eucarística é o Cânon Romano

(OE I) estruturado no Concilio de Trento (1545-1563) e

publicado no Decreto dogmático De sanctissimo sacrificio missae

em 1562.

O Cânon Romano é utilizado ainda hoje nas Solenidades de:

- Natal - Ascensão do Senhor

- Epifania do Senhor - Pentecostes

- Vigília Pascal - Ordenações

Oração Eucarística

Outra importante Oração Eucarística e a mais antiga é a

Segunda (OE II) com mais de 800 anos de existência.

Sua forma é curta e muito simples, mas de profunda teologia.

Acredita-se que a Oração Eucarística II possui como fonte

um texto litúrgico atribuído a Santo Hipólito (170-235)

Oração Eucarística II - Prefácio

◦ V. O Senhor esteja convosco.

◦ Como já vimos, o Sacerdote deseja que o Senhor esteja

com os Seus filhos e, mais do que isso, convida a

assembleia a tomar consciência de que nada somos capazes

sem Deus.

◦ R. Ele está no meio de nós.

◦ Também vimos que esta resposta deve ser dada com fé,

assumindo que Deus realmente está em nosso meio e que

tomamos consciência de que precisamos de Deus.

Oração Eucarística II - Prefácio

◦ V. Corações ao alto.

◦ Para que possamos celebrar com dignidade este Mistério

que se atualiza, é preciso que nosso coração esteja em Deus.

◦ R. O nosso coração está em Deus.

◦ Esta resposta também deve ser dada com fé, assumindo

realmente que o nosso coração está em Deus.

Oração Eucarística II - Prefácio

◦ V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

◦ R. É nosso dever e nossa salvação.

◦ A Missa toda é uma ação de graças e a única coisa que

precisamos fazer é dar graças. Render graças a Deus não é

apenas dever de todo cristão, mas é o caminho que nos

levará ao Paraíso.

◦ “Ação de graças (expressa de modo particular no Prefácio):

em nome de todo o povo santo, o sacerdote glorifica a

Deus Pai e dá-Lhe graças por toda a obra da salvação...”

(IGMR 79a)

Oração Eucarística II - Prefácio

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.

Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria.

Ele, para cumprir a vossa vontade, e reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu os braços na hora da sua paixão, a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição.

Por ele, os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, dizendo (cantando) a uma só voz:

Núcleo do

Prefácio:

Indica o motivo

daquela missa, o

motivo do

louvor.

(Missal Romano p. 477)

Prefácio do Advento I – As duas vindas de Cristo:

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos

graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e

todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.

Revestido da nossa fragilidade, ele veio a primeira vez para

realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da

salvação. Revestido de sua glória, ele virá uma segunda vez

para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que

hoje, vigilantes, esperamos.

Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos

os santos, cantando (dizendo) a uma só voz:

Núcleo do

Prefácio:

Indica o motivo

daquela missa, o

motivo do

louvor: o

nascimento de

Cristo que se

aproxima.

(Missal Romano p. 406)

Prefácio para Missa de Casamento – A dignidade do Matrimônio:

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos

graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e

todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.

Nas núpcias, firmastes um suave jugo de amor e uma aliança

indissolúvel de paz. Abençoais a fecundidade da família, para

que os filhos e filhas nela nascidos aumentem o número de

vossos filhos e filhas de adoção. Os que nascem para a alegria

de todos, renascem, pelo Batismo, para a comunidade cristã.

Por essa razão, bendizemos vossa providência e, com os anjos e

com todos os santos, proclamamos, jubilosos, vossa bondade,

cantando (dizendo) a uma só voz:

Núcleo do

Prefácio:

Indica o motivo

daquela missa, o

motivo do

louvor: o

Matrimônio que

está sendo

celebrado.

(Missal Romano p. 477)

Oração Eucarística II - Santo

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo!

O Céu e a Terra proclamam a Vossa glória.

Hosana nas alturas!

Bendito o que vem em Nome do Senhor.

Hosana nas alturas!

◦ “toda a assembleia, em união com os coros celestes, canta o

Sanctus (Santo). Esta aclamação, que faz parte da Oração

eucarística, é proferida por todo o povo juntamente com o

sacerdote.”

(IGMR 79b)

Oração Eucarística II - Epiclese

◦ “Consta de invocações especiais, pelas quais a Igreja

implora o poder do Espírito Santo, para que os dons

oferecidos pelos homens sejam consagrados, isto é, se

convertam no Corpo e Sangue de Cristo; e para que a

hóstia imaculada, que vai ser recebida na Comunhão, opere

a salvação daqueles que dela vão participar.”

(IGMR 79c)

Oração Eucarística II - Epiclese102. O sacerdote, de braços abertos, diz:

CP Na verdade, ó Pai, vós sois santos

e fonte de toda santidade.

103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

CC Santificai, pois, estas oferendas,

derramando sobre elas o vosso Espírito,

une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao

mesmo tempo, dizendo:

a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue

de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso.

O povo aclama:

Santificai nossa oferenda, ó Senhor! (Missal Romano p. 478)

Oração Eucarística II - Narração da instituição e consagração

◦ “mediante as palavras e gestos de Cristo, realiza-se o

sacrifício que o próprio Cristo instituiu na última Ceia,

quando ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do

pão e do vinho e os deu a comer e a beber aos Apóstolos,

ao mesmo tempo que lhes confiou o mandato de perpetuar

este mistério.”

(IGMR 79d)

Oração Eucarística II - Narração da instituição e consagração

104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam

proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Estando para ser entregue

e abraçando livremente a paixão.

toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e

prossegue:

ele tomou o pão,

deu graças,

e o partiu

e deu a seus discípulos,

dizendo:(Missal Romano p. 478)

Oração Eucarística II - Narração da instituição e consagração

inclina-se levemente:

TOMAI, TODOS, E COMEI:

ISTO É O MEU CORPO,

QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena,

fazendo genuflexão para adorá-la.

104. Então prossegue:

Do mesmo modo,

ao fim da ceia,

toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado

sobre o altar, e prossegue: (Missal Romano p. 478-479)

Oração Eucarística II - Narração da instituição e consagração

ele tomou o cálice em suas mãos,deu graças novamente,e o deu a seus discípulos, dizendo:

inclina-se levemente:

TOMAI, TODOS, E BEBEI:

ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,

O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,

QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS

PARA A REMISSÃO DOS PECADOS.

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-la. (Missal Romano p. 479)

Oração Eucarística II - Anamnese

◦ “Em obediência a este mandato, recebido de Cristo Senhor

através dos Apóstolos, a Igreja celebra a memória do

mesmo Cristo, recordando de modo particular a sua bem-

aventurada paixão, gloriosa ressurreição e ascensão aos

Céus.”

(IGMR 79e)

Oração Eucarística II - Anamnese

106. Em seguida, diz:

Eis o mistério da fé!

O povo aclama:

Anunciamos, Senhor, a vossa morte

e proclamamos a vossa ressurreição.

Vinde, Senhor Jesus”.

(Missal Romano p. 479)

Oração Eucarística II - Anamnese

Ou:

Toda vez que comemos deste pão

e bebemos deste cálice,

anunciamos, Senhor, a vossa morte,

enquanto esperamos vossa vinda”.

Ou:

Salvador do mundo, salvai-nos,

vós que nos libertastes

pela cruz e ressurreição”.

(Missal Romano p. 479)

Oração Eucarística II - Oblação

◦ “neste memorial, a Igreja, de modo especial aquela que

nesse momento e nesse lugar está reunida, oferece a Deus

Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada. A Igreja deseja

que os fiéis não somente ofereçam a hóstia imaculada, mas

aprendam a oferecer-se também a si mesmos e, por Cristo

mediador, se esforcem por realizar de dia para dia a unidade

perfeita com Deus e entre si, até que finalmente Deus seja

tudo em todos.”

(IGMR 79f)

Oração Eucarística II - Oblação

107. O sacerdote, de braços abertos, diz:

CC Celebrando, pois, a memória

da morte e ressureição do vosso Filho,

nós vos oferecemos, ó Pai,

o pão da vida e o cálice da salvação;

e vos agradecemos

porque nos tornastes dignos

de estar aqui na vossa presença e vos servir.

O povo aclama:

Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!(Missal Romano p. 480)

Oração Eucarística II - Oblação

E nós vos suplicamos

que, participando do Corpo e Sangue de Cristo,

sejamos reunidos pelo Espírito Santo

num só corpo.

O povo aclama:

Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

(Missal Romano p. 480)

Oração Eucarística II - Intercessões

◦ “por elas se exprime que a Eucaristia é celebrada em

comunhão com toda a Igreja, tanto do Céu como da terra,

e que a oblação é feita em proveito dela e de todos os seus

membros, vivos e defuntos, chamados todos a tomar parte

na redenção e salvação adquirida pelo Corpo e Sangue de

Cristo.”

(IGMR 79g)

Oração Eucarística II - Intercessões

1C Lembrai-vos, ó Pai,

da vossa Igreja

que se faz presente pelo mundo inteiro:

que ela cresça na caridade,

com o papa N.,

com o nosso bispo N.

e todos os ministros do vosso povo.

O povo aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

(Missal Romano p. 480)

Oração Eucarística II - Intercessões

2C Lembrai-vos também

dos (outros) nossos irmãos e irmãs

que morreram na esperança da ressurreição

e de todos os que partiram desta vida:

acolhei-os junto a vós

na luz da vossa face.

O povo aclama:

Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

Importante: Neste momento a Igreja reunida intercede por

aqueles que creem e pelos que não creem em Deus. (Missal Romano p. 481)

Oração Eucarística II - Intercessões

3C Enfim, nós vos pedimos,tende piedade de todos nóse dai-nos participar da vida eterna,com a Virgem Maria, Mãe de Deus,com São José, seu esposo,com os santos Apóstolose todos os que neste mundo vos servirama fim de vos louvarmos e glorificarmos.

une as mãos

Por Jesus Cristo, vosso Filho.

O povo aclama:

Concedei-nos o convívio dos eleitos! (Missal Romano p. 481)

Oração Eucarística II - Doxologia

◦ É uma espécie de resumo de toda a oração eucarística, em

que o sacerdote tendo o Corpo e Sangue de Cristo em suas

mãos louva ao Pai. Assim, a doxologia “exprime a

glorificação de Deus e é ratificada e concluída pela

aclamação Amém do povo.”

(IGMR 79h)

◦ É a última parte da Oração Eucarística;

◦ Doxologia vem do grego e quer dizer Palavra de Louvor;

◦ É utilizada na Liturgia desde o século VII.

Oração Eucarística II - Doxologia

107. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

CP ou CC Por Cristo,

com Cristo,

em Cristo,

a vós, Deus Pai todo-poderoso,

na unidade do Espírito Santo,

toda a honra e toda a glória,

agora e para sempre.

O povo aclama:

Amém.(Missal Romano p. 481)

“A Eucaristia é ‘fonte e ápice de toda a

vida cristã’. Os demais sacramentos,

assim como todos os ministérios

eclesiásticos e tarefas apostólicas, se

ligam à Sagrada Eucaristia e a ela se

ordenam. Pois a Santíssima Eucaristia

contém todo o bem espiritual da Igreja,

a saber, o próprio Cristo, nossa

Páscoa”. (CIC 1324)

Quarta forma de presença real:AS ESPÉCIES EUCARÍSTICAS

Rito da Comunhão

“A celebração eucarística é um banquete pascal. Convém, por

isso, que os fiéis, devidamente preparados, nela recebam,

segundo o mandato do Senhor, o seu Corpo e Sangue como

alimento espiritual. É esta a finalidade da fração e dos outros

ritos preparatórios, que dispõem os fiéis, de forma mais

imediata, para a Comunhão.”

(IGMR 80)

Rito da Comunhão - Oração do Senhor (Pai Nosso):

◦ Jesus Cristo já se manifestou nas quatro formas de presença real,

ou seja, tudo agora é Jesus Cristo, cabe rezar a Oração que Ele

mesmo ensinou a seus discípulos como modelo mais perfeito de

oração:

◦ Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso

Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa

vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada

dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim

como nós perdoamos a quem nos tem

ofendido, e não nos deixeis cair em

tentação, mas livrai-nos do Mal.

Rito da Comunhão - Oração do Senhor (Pai Nosso):

◦ A Oração do Senhor abre uma oração maior (por isso não se diz

Amém) continuando com:

◦ Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa

paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre

livres do pecado e protegidos de todos os perigos,

enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de

Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração, aclamando:

Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

(Missal Romano p.501)

Rito da Comunhão - Oração do Senhor (Pai Nosso):

A imagem ao lado é uma das gravuras contidas na Catacumba de Priscila.

A Catacumba de Priscila é uma das mais antigas catacumbas encontradas em Roma.

Priscila, uma nobre dama de uma família do senado romano – Acilia – (provavelmente

a esposa do cônsul Acilius, que se converteu ao cristianismo e foi executado por ordens

de Domiciano) foi quem comprou e doou o terreno para que os primeiros cristãos

pudessem ter um sepulcro. Seu nome encontra-se gravado na entrada da catacumba:

"Priscilla clarissima".

Inicialmente, esta catacumba, localizada na Via Salária, em Roma, era uma pedreira na

Antiguidade. Graças à Priscila, este local tornou-se um cemitério e um local de culto

dos cristãos primitivos, por volta do século II até o século IV. Mais tarde, com o

aumento da população cristã, alguns mártires – e também papas – foram sepultados e

repousam até hoje neste mesmo local em seu descanso eterno.

Fonte: ROCHA, Veruscka. A Primeira Natividade - Catacumba de Priscila, em Roma.

Disponível em: tempodemandala.canalblog.com/archives/2014/12/25/31197530.html

Rito da Comunhão - Rito da Paz

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Senhor Jesus Cristo,

dissestes aos vossos Apóstolos:

“Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.”

Não olheis os nossos pecados,

mas a fé que anima vossa Igreja;

dai-lhe, segundo o vosso desejo,

a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.(Missal Romano p. 501)

Rito da Comunhão - Rito da Paz

O povo responde:

Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

A paz do Senhor esteja convosco.

O povo responde:

O amor de Cristo nos uniu.

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote

acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:

Irmãos e irmãs,

saudai-vos em Cristo Jesus.(Missal Romano p. 501)

Rito da Comunhão - Fração do Pão

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a

patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus,

o Cristo e Senhor nosso,

que vamos receber,

nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Cordeiro de Deus...

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do

pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.(Missal Romano p. 502)

Rito da Comunhão - Fração do Pão

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Senhor Jesus Cristo,

o vosso Corpo e o vosso Sangue,

que vou receber,

não se tornem causa de juízo e condenação;

mas, por vossa bondade,

sejam sustento e remédio para minha vida.

131. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre

a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

(Missal Romano p. 502-503)

Rito da Comunhão - Fração do Pão

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.

Eis o Cordeiro de Deus,

que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Senhor, eu não sou digno(a)

de que entreis em minha morada,

mas dizei uma palavra e serei salvo(a).

(Missal Romano p. 503)

Rito da Comunhão - Fração do Pão

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo

me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em

silêncio:

Que o Sangue de Cristo

me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.

(Missal Romano p. 503-504)

Comunhão

“A missa é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, o

memorial sacrifical no qual se perpetua o sacrifício da cruz,

e o banquete sagrado da comunhão no Corpo e no Sangue

do Senhor. No entanto, a celebração do sacrifício eucarístico

está toda orientada para a união íntima dos fiéis com Cristo

pela comunhão. Comungar é receber o próprio Cristo que se

ofereceu por nós.

(CIC 1382)

Comunhão

◦ É o momento de maior intimidade com o Senhor. Ao

comungarmos, recebemos o próprio Senhor que se faz

alimento por nós.

◦ Nos tornamos sacrários vivos.

◦ Os MESCEs são pessoas ministeriadas que levam o mesmo

Jesus Sacramentado que um sacerdote.

◦ Temos que tomar cuidado para não pecarmos gravemente

achando que O Cristo que está nas mãos do sacerdote seja

mais valioso.

Comunhão

◦ “Ao te aproximares [da Eucaristia], não vás com as palmas das mãos

estendidas, nem com os dedos separados; mas faze com a mão

esquerda um trono para a direita como quem deve receber um Rei e

no côncavo da mão espalmada recebe o corpo de Cristo, dizendo:

‘Amém’. Com segurança, então, santificando teus olhos pelo contato

do corpo sagrado, toma-o e cuida de nada se perder. Pois se algo

perderes é como se tivesses perdido um dos próprios membros. Dize-

me, se alguém te oferecesse lâminas de ouro, não as guardarias com

toda segurança, cuidando que nada delas se perdesse e fosses...

Comunhão

◦ ...prejudicado? Não cuidarás, pois, com muito mais segurança de um

objeto mais precioso que ouro e pedras preciosas, para dele não

perderes uma migalha sequer?”

Catequeses Mistagógicas de São Cirilo de Jerusalém (315-386) destinadas aos neófitos da Igreja primitiva.

Obra completa disponível em: www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/s-cirilo-de-

jerusalem-catequeses-mistagogicas.html

Comunhão

◦ A Igreja prescreve duas formas para se comungar:

Oração depois da Comunhão

“Para completar a oração do povo de Deus e concluir todo o

rito da Comunhão, o sacerdote diz a oração depois da

Comunhão, na qual implora os frutos do mistério celebrado.

Na Missa diz-se uma só oração depois da Comunhão, que

termina com a conclusão breve, isto é:

– se a oração se dirige ao Pai: Por Cristo, nosso Senhor;

– se se dirige ao Pai mas no fim da oração se menciona o

Filho: Que vive e reina para sempre;

– se se dirige ao Filho: Vós, que viveis e reinais para sempre.

O povo faz sua esta oração por meio da aclamação: Amém.”

(IGMR 89)

Oração depois da Comunhão

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Oremos.

Concedei-nos, ó Pai, na vossa bondade,

que, refeitos com o vosso sacramento,

imitemos continuamente a Sagrada Família,

e, após as dificuldades desta vida,

convivamos com ela no céu.

Por Cristo, nosso Senhor.

(Oração depois da Comunhão da Festa da Sagrada

Família – Missal Romano p. 155)

RITOS FINAIS

Avisos Breves

Saudação e bênção do sacerdote

Despedida da assembleia

Beijo no altar

(IGMR 90)

RITOS FINAIS

Avisos Breves

◦ São recados paroquiais, pertencentes aos ministérios,

pastorais e movimentos, dados de forma breve e simples.

“Terminada a oração depois da Comunhão, o diácono faz

ao povo eventuais breves avisos, a não ser que o sacerdote

prefira fazê-los por si próprio.”

(IGMR 184)

Saudação e Bênção

“Se usa-se a fórmula de bênção solene ou a oração sobre o

povo, o diácono diz: Inclinai-vos para receber a bênção (Inclinate

vos ad benedictionem)...”

(IGMR 185)

◦ A fórmula dessa bênção pode ser simples ou solene de

acordo com a solenidade celebrada.

◦ Ressalta a bênção de Deus pela ação celebrada.

Saudação e BênçãoS. O Senhor esteja convosco.

T. Ele está no meio de nós!

S. Deus vos abençoe e vos guarde!

T. Amém.

S. Ele vos mostre a sua face e se compadeça de vós!

T. Amém.

S. Volva para vós o seu olhar e vos dê a sua paz!

T. Amém.

S. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.

T. Amém.(Bênção Solene n. 10 – Bênção de Aarão: Nm 6, 24-26 –

Missal Romano p.525)

Despedida da Assembleia

“Depois da bênção dada pelo sacerdote, o diácono despede

o povo, dizendo, de mãos juntas, voltado para o povo:

Ide em paz e o Senhor vos acompanhe (Ite, missa est).”

(IGMR 185)

O povo responde:

Graças a Deus.

(Missal Romano p. 505)

Despedida da Assembleia

◦ ITE, MISSA EST é a antiga despedida da missa em

latim, que significa Vos sois enviados, É o envio ou Ide

em missão.

◦ O Ide em paz e o Senhor vos acompanhe remete o

envio a missão, porque tudo aquilo que ouvimos,

meditamos e celebramos devem ser agora vividos.

A Missa termina e começa a Missão.

Beijo no Altar

◦ Depois da Despedida “o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no

início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.”

(Missal Romano p. 505)

Recomendações de sites para pesquisas:

A missa parte por parte. (Aleteia)

pt.aleteia.org/2015/08/28/a-missa-parte-por-parte/

Banquete do Cordeiro - Toca de Assis (música)

www.letras.mus.br/toca-de-assis/1375598/

O sentido de cada parte da Santa Missa. (Aleteia)

pt.aleteia.org/2018/07/02/o-sentido-de-cada-parte-da-santa-missa/

Livro As Excelências da Santa Missa de São Leonardo de Porto Maurício (PDF)

virgemimaculada.files.wordpress.com/2010/12/excelencias-da-missa.pdf

Recomendações de leituras:

Recomendações de leituras:

Referências:

◦ ALETEIA. A missa parte por parte. Disponível em:

<pt.aleteia.org/2015/08/28/a-missa-parte-por-parte/>. Acesso em 30 abr. 2020.

◦ ALETEIA. O sentido de cada parte da Santa Missa. Disponível em:

<pt.aleteia.org/2018/07/02/o-sentido-de-cada-parte-da-santa-missa/>. Acesso em 30

abr. 2020.

◦ A Santa Missa revelada sob o Véu do Sacramento (vídeo). Disponível em:

<www.youtube.com/watch?v=Go-k8d_4SS0&feature=emb_logo>. Acesso em 30 abr.

2020.

◦ BOSELLI, Goffredo. O sentido espiritual da Liturgia. 2ª. ed. Brasília: Edições CNBB, 2017.

Referências:

◦ Catecismo da Igreja Católica. 4ª. ed. São Paulo: Loyola. 2017.

◦ COMISSÃO Nacional de Formação da Renovação Carismática Católica. Grupos de

Perseverança da RCC: Volume 2. 1ª. ed. RCCBRASIL, 2013.

◦ CONGREGAÇÃO para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Instrução Geral

do Missal Romano e Introdução ao Lecionário. 7ª. ed. Brasília: Edições CNBB, 2008.

◦ HAHN, Scott Walker. O Banquete do Cordeiro: A missa segundo um convertido. 5ª. ed. São

Paulo: Loyola, 2014.

◦ INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO (PDF). Disponível em:

<www.arquidiocesedegoiania.org.br/download.php?arquivo=uploads/instrucao-geral-do-

missal-romano-0562622.pdf&nome=instrucao-geral-do-missal-romano-0562622.pdf>.

Acesso em 30 abr. 2020.

Referências:

◦ JERUSALÉM, São Cirilo de. Catequeses Mistagógicas. Disponível em:

<www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/s-cirilo-de-jerusalem-catequeses-

mistagogicas.html >. Acesso em 30 abr. 2020.

◦ MAURÍCIO, São Leonardo de Porto. As Excelências da Santa Missa (PDF). Disponível em:

<virgemimaculada.files.wordpress.com/2010/12/excelencias-da-missa.pdf>. Acesso em

30 abr. 2020.

◦ MISSAL ROMANO.1ª. ed. 18ª reimpressão. São Paulo: Paulus, 2014.

“Felizes de vós se depositardes uma grande

confiança em Deus, que tão admiravelmente exerce

Seu Amor neste Divino Sacrifício, e se assistirdes

com fé, fervor e reverência, a todas as Santas Missas

que puderes!”

(São Leonardo de Porto Maurício)

Banquete do Cordeiro – Toca de Assis

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