“A saúde é o maior presente; o contentamento, a maior riqueza; a fidelidade, o melhor...

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“A saúde é o maior presente;o contentamento, a maior

riqueza;a fidelidade, o melhor

relacionamento.”Buda

Recentemente foi feita uma enquete com a seguinte

pergunta:“Você vive para quê?”

A grande maioria, a quase totalidade dos entrevistados, respondeu:

“Para trabalhar.”

A próxima pergunta era:“Você trabalha para quê?”

A resposta uníssona foi: “Para ganhar dinheiro.”

E, por fim, era perguntado:“Você ganha dinheiro para quê?”

A resposta em coro foi: “Para poder comprar.”

Viver para trabalhar;Trabalhar para ganhar dinheiro;

Ganhar dinheiro para poder comprar.

Em resumo: Viver para consumir.

Em nenhuma outra fase da Históriaa humanidade se mostrou tão

materialista, consumista, egocentrada e narcisista.

“Compro, logo existo.”

E a vida de tantos e tantos se reduz a ter:

o carro do ano, o celular da hora, as roupas de marca, o apartamento com espaço gourmet e a vista mais

bonita.

E nos esquecemos de que não somos o carro que dirigimos,

nem o celular que ostentamos, nem as roupas que vestimos, nem o imóvel onde

moramos.

O materialismo e consumismo exacerbados,

adotados por norte e finalidade da vida terrena,

são uma grave doença que acomete mentes e almas.

Uma vida centrada no dinheiro e no conforto material

é uma vida insana.

Atravessamos hoje um deserto de

Sentido.

Jamais os mercadores de drogas – lícitas ou ilícitas –

lucraram tanto.

Paralelamente, testemunhamos hoje uma violenta epidemia de doenças mentais.

Profissionais da área de saúde atestam que cresce assombrosamente o número

de pessoas com transtornos mentais e de pacientes tratados com antidepressivos e

outros medicamentos psicoativos.

Medicamentos psicoativos vêm sendo receitados aos montes para os descontentes com a vida.

Uma vida sem um propósito maior conduz invariavelmente ao sofrimento

e ao descontentamento.

Talvez não seja tarde demais para repensarmos os rumos que tem

tomado a vida moderna.

Repensar os rumos da nossa vida,

da nossa sociedade,é o que nos convida

a fazer José Pepe Mujica,

carinhosamente apelidado de ‘abuelo

Mujica’.

“Não é mais rico aquele que

mais tem, senão aquele

que menos necessita.”

Por levar uma vida austera, sem ostentação, doando 90% do seu

salário e dirigindo seu fusca ano 1987,...

...Pepe Mujica ganhou o apelido deo ‘Presidente mais pobre do mundo’.

Com relação a este fato, ele observa:...

“Eu não sou pobre.

Pobres são os que creem que eu sou pobre.

Tenho poucas coisas, é certo, as mínimas,

mas só para poder ser rico.”

“Quero ter tempo para me dedicar às coisas que me motivam.Se tivesse muitas coisas,

teria que gastar tempo com elas e não poderia fazer o que realmente

gosto.”

“Essa é a verdadeira liberdade,

a austeridade, o consumir pouco.”

“Essa é a verdadeira liberdade:o consumir

pouco.”

“Essa é a verdadeira liberdade:o consumir

pouco.”

“Ser livre é gastar a maior quantidade de

tempo de nossa vida

com aquilo que gostamos

de fazer.”

“Me chamam de o ‘Presidente mais pobre’, mas não me sinto

pobre.”

“Pobres são aqueles que trabalham só para tentar manter um estilo de vida de alto

custo— e querem sempre mais.”

“Vamos investir primeiro em educação, segundo em

educação, terceiro em educação.

Um povo educado tem as melhores opções na vida,

e é muito difícil que os corruptos mentirosos os

enganem.”

“Devemos plantar muita cultura, porque só

com cultura e conhecimento

é possível construir uma sociedade melhor.”

“Somente com cultura e conhecimento é possível construir uma sociedade melhor.”

Pepe Mujica abriu mão do palácio presidencial, continuando a morar, juntamente com a esposa, Lucía Topolanski, na modesta casa,

com menos de 50 metros quadrados.

Determinou, ademais, que o palácio presidencial mantivesse as portas

abertas para abrigar as pessoas que vivem nas ruas, e que sofrem

principalmente durante o inverno.

“A humanidade sacrificou os deuses imateriais e ocupou o templo com o deus mercado, que organiza a economia, a vida

e financia a aparência de felicidade.”“Parece que nascemos só para consumir

e consumir. E quando não

podemos, carregamos a frustração, a pobreza,

a auto-exclusão.” 

“Arrasamos as selvas e implantamos selvas de

cimento.Enfrentamos o sedentarismo com esteiras,

a insônia com remédios.

E pensamos que somos felizes

ao deixar o humano.”

“A nossa civilização cristã ocidental é um gigantesco

fracasso, porque transformou a vida emum apelo para

gastar, consumir e acumular.

Estão apenas perdendo muitas

horas de vida vivendo na superfície

do planeta.”

“A vida humana é um milagre

e nada vale mais que a vida. Nosso dever biológico é,

acima de todas as coisas,

impulsionar e multiplicar a

vidae entendermos

que espécie somos nós.”

Uma companheira constante de Pepe

Mujica, no sítio onde mora, é a cadela vira-lata

Manuela.Certa vez, sem querer, Mujica cortou-lhe uma

pata com um tratorzinho

que tem na sua chácara.

Desde então,

ele faz questão de levar junto a

cachorrinha de três patas sempre que

pode.

Mujica faz questão de levar Manuela junto especialmente para os

almoços e jantares oficiais para os quais é

convidado.

Deixa a cachorrinha no seu carro, aos cuidados dos seguranças do evento.

E ao deixar o local faz um pequeno pacote com as comidas sofisticadas que são servidas

nestes eventos luxuosos.

E vai cuidando da pequena Manuela

com um carinho redobrado.

No fim das contas, nada mais somos do que o amor que manifestamos.

“Não há nenhum 

vício bom, salvo

o amor.”

Tema musical: ‘Waiting

Immigrant’, REG Project

Formatação: um_peregrino@hotmail.co

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