Acácio Guimarães Infarto Agudo do Miocárdio Saúde do Adulto Saúde do Adulto

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Acácio GuimarãesAcácio Guimarães

Infarto Agudo do Infarto Agudo do MiocárdioMiocárdio

Sa

úde

do A

dulto

Saúd

e do

Adu

lto

É o processo de morte de parte ou todo o músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio.

Ocorre quando alguma das artérias que alimentam o coração esta impedindo que o coração possa bombear sangue para todo o corpo

TabagismoTabagismoObesidadeObesidadeAltos níveis de colesterolAltos níveis de colesterolHistória familiar de IAMHistória familiar de IAMSedentarismoSedentarismoAlimentação irregular entre outrosAlimentação irregular entre outros

Placa de ateroma Placa de ateroma no interior da no interior da

artériaartéria

Formação de Formação de coágulo coágulo (trombo)(trombo)

Trombo sobre placa Trombo sobre placa aterocleróticaateroclerótica

Placa Placa imatura risco imatura risco

de rupturade ruptura

Placa com cápsula Placa com cápsula espessa (madura), espessa (madura), menos propensa a menos propensa a

rupturaruptura

Ruptura Ruptura da placada placa

Exposição de Exposição de colágeno e colágeno e fragmentosfragmentos

Plaquetas e cel. agregam ao Plaquetas e cel. agregam ao local da rupturalocal da ruptura

Processo de formação Processo de formação do trombodo trombo

Falta de Falta de circulaçãocirculação

Menos O2 Menos O2 nutrientes nutrientes

isquemiaisquemia

REDUÇÃO IMEDIATA E REDUÇÃO IMEDIATA E PROGRESSIVA DA PROGRESSIVA DA

CONTRATILIDADE DO CONTRATILIDADE DO MIOCÁRDIOMIOCÁRDIO

CLÍNICACLÍNICA

ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA

BIOQUÍMICABIOQUÍMICA

CLÍNICACLÍNICA1.1. Dor ou desconforto intenso em aperto, Dor ou desconforto intenso em aperto,

opressão, peso ou queimação, podendo opressão, peso ou queimação, podendo irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros superiores, dorso e estômagosuperiores, dorso e estômago

2.2. NáuseasNáuseas

3.3. VômitosVômitos

4.4. SudoreseSudorese

5.5. PalidezPalidez

6.6. Sensação de morte iminenteSensação de morte iminente

7.7. Obs- a duração da dor é superior a 20 min. Dor Obs- a duração da dor é superior a 20 min. Dor com duração inferior a 20 min. sugere anginacom duração inferior a 20 min. sugere angina

CLÍNICACLÍNICA8.8. Pacientes diabéticos, idosos e as mulheres Pacientes diabéticos, idosos e as mulheres

têm maior probabilidade de apresentarem dor têm maior probabilidade de apresentarem dor ou desconforto atípicoou desconforto atípico

9.9. É possível a ocorrência de IAM sem dor – IAM É possível a ocorrência de IAM sem dor – IAM silencioso, só será identificado na fase aguda silencioso, só será identificado na fase aguda com ECG e enzimascom ECG e enzimas

10.10. Os achados dependerão da extensão do IAM.Os achados dependerão da extensão do IAM.

11.11. Naqueles em que a área necrosada supera a Naqueles em que a área necrosada supera a 40% da massa do VE tem alto risco de 40% da massa do VE tem alto risco de evoluírem para ICC e choque cardiogênico.evoluírem para ICC e choque cardiogênico.

CLÍNICACLÍNICA

13.13. A pressão arterial geralmente é normalA pressão arterial geralmente é normal

14.14. Na ausculta cardíaca os ruídos estão Na ausculta cardíaca os ruídos estão abafados, sendo a quarta bulha um achado abafados, sendo a quarta bulha um achado freqüente. A terceira bulha relaciona-se com a freqüente. A terceira bulha relaciona-se com a gravidade da disfunção ventriculargravidade da disfunção ventricular

CLÍNICACLÍNICA

15. O precórdio é geralmente invisível e o ictus 15. O precórdio é geralmente invisível e o ictus cordis pode ser difícil de palparcordis pode ser difícil de palpar

16. Outros sinais físicos de disfunção ventricular 16. Outros sinais físicos de disfunção ventricular que podem estar presentes incluem: B3, B4, que podem estar presentes incluem: B3, B4, hipofonese de bulhas, e nos casos mais hipofonese de bulhas, e nos casos mais graves desdobramento paradoxal da segunda graves desdobramento paradoxal da segunda bulhabulha

ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMANos quadros Nos quadros oclusivosoclusivos há supradesnivelamento há supradesnivelamento do segmento ST em duas ou mais derivações. Se do segmento ST em duas ou mais derivações. Se houver necrose pode aparecer a onda Qhouver necrose pode aparecer a onda Q

Na Na suboclusãosuboclusão é freqüente a presença de onda T é freqüente a presença de onda T invertida invertida

O ECG inicial não é diagnosticado em 40% ou O ECG inicial não é diagnosticado em 40% ou mais dos pacientes com IAMmais dos pacientes com IAM

Localização da área infartadaLocalização da área infartada

ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA

ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA

Coração InfartadoCoração Infartado

ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA

Identifique a área com lesãoIdentifique a área com lesão

Isquemia em parede anterior e posteriorIsquemia em parede anterior e posterior

Identifique a área infartadaIdentifique a área infartada

Infarto em parede septal e ventrículo direitoInfarto em parede septal e ventrículo direito

Identifique a área infartadaIdentifique a área infartada

Infarto em parede inferior do VE e ventrículo direitoInfarto em parede inferior do VE e ventrículo direito

Identifique a área infartadaIdentifique a área infartada

Isquemia em parede septal e ventrículo direitoIsquemia em parede septal e ventrículo direito

Identifique a área infartadaIdentifique a área infartada

Infarto em parede septal e posteriorInfarto em parede septal e posterior

Identifique a área infartadaIdentifique a área infartada

Isquemia em parede anteriorIsquemia em parede anterior

ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA

Infarto em parede lateralInfarto em parede lateral

ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA

Não apresenta área infartada nem isquemiadaNão apresenta área infartada nem isquemiada

BIOQUÍMICABIOQUÍMICA

Os marcadores de necrose miocárdica têm Os marcadores de necrose miocárdica têm dupla função: dupla função: 1. avaliação diagnóstica 1. avaliação diagnóstica 2. avaliação prognóstica2. avaliação prognóstica

Em decorrência da isquemia prolongada a Em decorrência da isquemia prolongada a membrana celular perde sua integridade membrana celular perde sua integridade permitindo a saída para o meio extracelular de permitindo a saída para o meio extracelular de macromoléculas, possibilitando a dosagem sérica macromoléculas, possibilitando a dosagem sérica das mesmasdas mesmas

BIOQUÍMICABIOQUÍMICA

ENZIMASENZIMAS

Valores alterados de CK, CKMB

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

• Arritmias cardíacasArritmias cardíacas• Distúrbios na condução ou bloqueiosDistúrbios na condução ou bloqueios• Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca• Disfunções de válvulas cardíacasDisfunções de válvulas cardíacas• Aneurisma cardíacoAneurisma cardíaco• Ruptura cardíacaRuptura cardíaca• PericarditesPericardites• Troboembolia sistemicaTroboembolia sistemica• Choque cardiogênicoChoque cardiogênico

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Disfunção de VálvulaDisfunção de Válvula

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

RupturaRuptura

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Ruptura com tamponamento cardíacoRuptura com tamponamento cardíaco

Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

• Levar em conta a característica da dor, os Levar em conta a característica da dor, os antecedentes de doenças cardiovascular, antecedentes de doenças cardiovascular, idade e fatores de riscoidade e fatores de risco

• Com base na clínica, ECG e marcadores Com base na clínica, ECG e marcadores séricos de necrose, obtem-se a estratificação séricos de necrose, obtem-se a estratificação de riscode risco

• Obtenção dos SSVVObtenção dos SSVV

• Oxigenação por cateter ou mascaraOxigenação por cateter ou mascara

Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

• Obtenção de cateter venosoObtenção de cateter venoso

• Monitorização do risco cardíaco e saturação Monitorização do risco cardíaco e saturação de Ode O22

• Obtenção de ECG Obtenção de ECG de 12 derivações, de 12 derivações, complementado com derivações direitas (V3R complementado com derivações direitas (V3R e V4R) e dorsais (V7 e V8) se infarto inferiore V4R) e dorsais (V7 e V8) se infarto inferior

• Observação de sangramentos devido a Observação de sangramentos devido a utilização de antiplaquetáriosutilização de antiplaquetários

• Repouso absolutoRepouso absoluto

Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

• Avaliação de sinais de baixo débito cardíacoAvaliação de sinais de baixo débito cardíaco

• Avaliação contínua da FC com vistas as Avaliação contínua da FC com vistas as arritmiasarritmias

• Avaliação dos eletrólitos e função renalAvaliação dos eletrólitos e função renal

• Acompanhar intensivamente a administração Acompanhar intensivamente a administração de trombolíticos (streptoquinase)de trombolíticos (streptoquinase)

• Cuidados com os aspectos emocionaisCuidados com os aspectos emocionais

Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

• Rx de tórax (não é essencial, porém serve para Rx de tórax (não é essencial, porém serve para avaliação de congestão)avaliação de congestão)

• Mnemônico "MONAB"MorfinaOxigênioNitratosAspirina ( anti-agregante plaquetário)Betabloqueador

Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

MorfinaMorfina retorno venosoretorno venoso

pré-carga e consumo de Opré-carga e consumo de O22

dor da isquemiador da isquemia ansiedadeansiedade

Betabloqueador Betabloqueador (Atenolol, Propranolol)

FC e força de contraçãoFC e força de contração tamanho do infartotamanho do infarto arritmiasarritmias Mortalidade Mortalidade reinfartoreinfarto

Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

NitratosNitratos retorno venosoretorno venoso

pré-carga e consumo de Opré-carga e consumo de O22

dor da isquemiador da isquemiaDilata as artérias coronáriasDilata as artérias coronárias

AspirinaAspirinaantiagregante plaquetárioantiagregante plaquetário

Diagnósticos de EnfermagemDiagnósticos de Enfermagem

1.1. Intolerância a atividadeIntolerância a atividade relacionada com o desequilíbrio relacionada com o desequilíbrio entre o aporte e a demanda de oxigênio.entre o aporte e a demanda de oxigênio.

2.2. Adaptação prejudicadaAdaptação prejudicada relacionado a incapacidade. relacionado a incapacidade.3.3. AnsiedadeAnsiedade relacionado a com a crise situacional. relacionado a com a crise situacional.4.4. Debito cardíaco diminuídoDebito cardíaco diminuído relacionado com a redução relacionado com a redução

com a redução da perfusão miocárdica.com a redução da perfusão miocárdica.5.5. Dor agudaDor aguda relacionado a agentes físicos, biológicos ou relacionado a agentes físicos, biológicos ou

químicos.químicos.6.6. Baixa auto-estima situacionalBaixa auto-estima situacional relacionada com a relacionada com a

hospitalização e a dependência forçada da equipe de hospitalização e a dependência forçada da equipe de saúde.saúde.

7.7. Perfusão tissular alteradaPerfusão tissular alterada relacionada com a diminuição relacionada com a diminuição da troca celularda troca celular

5 - Cuidados na 5 - Cuidados na colocação dos eletrodoscolocação dos eletrodos

Cuidados na colocação dos eletrodosCuidados na colocação dos eletrodosFornecer privacidade e pedir que o paciente tire sua Fornecer privacidade e pedir que o paciente tire sua

roupa, expondo o tórax, punhos e tornozelos. Auxiliar o paciente roupa, expondo o tórax, punhos e tornozelos. Auxiliar o paciente a vestir-se.a vestir-se.

Faça a tricotomia nos locais onde serão colocados os Faça a tricotomia nos locais onde serão colocados os eletrodos. eletrodos.

Limpe a oleosidade da pele com álcool 70%, enxugando Limpe a oleosidade da pele com álcool 70%, enxugando o excesso.o excesso.

Manter a pele limpa e isenta de sujidadesManter a pele limpa e isenta de sujidadesColoque os eletrodos. Certifique-se que eles estão com Coloque os eletrodos. Certifique-se que eles estão com

gel.gel.Gel sempre melhora a captação de estímulos ( Gel sempre melhora a captação de estímulos ( a a

interferência interferência a amplitude na imagem do eletro) deve ser a amplitude na imagem do eletro) deve ser friccionado para aumentar a interação.friccionado para aumentar a interação.

Orientar o paciente a não tossir ou conversar, enquanto Orientar o paciente a não tossir ou conversar, enquanto se realiza o ECG.se realiza o ECG.

Cuidados na colocação dos eletrodosCuidados na colocação dos eletrodos

Não pode ter suor excessivo, pois dissipa energiaNão pode ter suor excessivo, pois dissipa energiaA derivação DII é a standard num ECG de 12 derivações A derivação DII é a standard num ECG de 12 derivações

e é a derivação de escolha para monitoramento em UTI.e é a derivação de escolha para monitoramento em UTI.A derivação V1 é a melhor para ver a atividade A derivação V1 é a melhor para ver a atividade

ventricular e diferenciar bloqueio de ramo esquerdo e direito.ventricular e diferenciar bloqueio de ramo esquerdo e direito.Lavar periodicamente as presilhas e as braçadeiras com Lavar periodicamente as presilhas e as braçadeiras com

água e sabão água e sabão Assegurar-se de que o ECG está ligado e com o fio terra.Assegurar-se de que o ECG está ligado e com o fio terra.

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