Acervo PERFORMARE para PESQUISAS_Artistas - Marilá Dardot (Port)

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Alices (2010)

Fotografia montada sobre papel neutro, MDF e acrílico espelhado 13 peças de 66 x 90 cm

Alices foi criado a partir de um clássico da literatura inglesa: Alice's Adventures in Wonderland, de Lewis Carrol. O trabalho explora as mudanças de tamanho da personagem para refletir sobre a transformação do próprio leitor/visitante ao longo da leitura da obra. A dimensão das imagens de trechos do livro reproduzidos varia de acordo com o tamanho de Alice na passagem destacada, como se o visitante da exposição crescesse ou diminuísse junto com ela.

Vista da exposição Alices, Centro Brasileiro Britânico, São Paulo, 2010

Alices (2010)

Vista da exposição Alices, Centro Brasileiro Britânico, São Paulo, 2010

Alices (2010)

Vista da exposição Alices, Centro Brasileiro Britânico, São Paulo, 2010

Alices (2010)

Vista da exposição Alices, Centro Brasileiro Britânico, São Paulo, 2010

My garden for Emily Dickinson(2009)

Livro 12 páginas 20 x 12,6 cm edição de 30, numerados e assinados

Tratado de Pintura e Paisagem (2009)

Fotografia Impressão jato de tinta sobre papel Hahnemühle, madeira e acrílico 157 x 156 cm

Cumulus, (2008)

Objeto 25 x 50 x 25 cm

Paisagem sob neblina (2008)

Bordado sobre feltro 98 x 65 cm Série de 9 peças únicas

Legendas sob um campo visual vazio, bordadas sobre superfícies de feltro, sugerem ao observador uma paisagem mental. As frases foram selecionadas do arquivo Sob Neblina, uma coleção de frases que utilizam a palavra “silêncio”, apropriadas pela artista, e iniciado em 2004.

Quase antes de compreender já estava escutando a noite, o perfeito silêncio pontilhado pelos grilos.

Paisagem sob neblina (2008)

No silêncio, e sob o dedo que deslizava, a papoula parecia tornar-se viva.

O rocio cai sobre as ervas quando a noite mais silencia seus segredos.

Paisagem sob neblina (2008)

Uma multidão de pequenas luzes, agitadas pelo vento, traçava na noite uma festa silenciosa.

Paisagem sob neblina (2008)

E ficamos os três em silêncio, observando a tempestade fustigar a cidade.

Paisagem sob neblina (2008)

Fora, a neve caía silenciosa sobre o pátio da casa, como no começo de um conto de Natal.

Paisagem sob neblina (2008)

Raio cai em silêncio, – grito, e é só poeira que levanta.

Paisagem sob neblina (2008)

A luz plácida sobre o pátio. As orquídeas organizando o silêncio.

Paisagem sob neblina (2008)

Abriu bem os olhos e ouviu o silêncio tecendo sua teia, macia e sem fim. Sim, tudo havia se tornado vivo.

Paisagem sob neblina (2008)

Atlas (2003 / 2008)

Proposição / arquivo em processo Mesa, Texto com instruções, canetas, folhas-matrizes de mimeógrafo, folhas brancas, mimeógrafo, 3 fichários c/ capa de acrílico

Atlas é uma proposição para criar, junto ao público, um atlas de tesouros. Os mapas feitos pelos participantes são encadernados em volumes com 50 mapas cada um. Modo de usar: Desenhar ou escrever o mapa do seu tesouro, imaginário ou não, tangível ou intangível, visível ou invisível. Imprimir no mimeógrafo 7 cópias do seu mapa. Duas cópias devem ficar no Atlas. As outras você pode dar, guardar ou trocar por outros tesouros.

Vista da exposição Paralela 08 / / de perto e de longe, Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo, 2008

Atlas (2003 / 2008)

Atlas vol. I e II (2008)

Livros editados pela artista a partir dos mapas realizados na instalação Atlas na exposição Modos de usar, galeria Vermelho, São Paulo, 2003

Glossário Para viver nas cidades (2005-2008)

Políptico 72 fotografias em suporte de alumínio 27 x 36 cm (cada imagem)

O trabalho é formado por fotos de palavras encontradas na paisagem urbana de diferentes grandes cidades.

Palavras desejadas mas não encontradas foram impressas em papel e coladas sobre tapumes da cidade, depois fotografadas. No Glossário se misturam todas as palavras.

Glossário Para viver nas cidades (2005-2008)

Vista da exposição: Nova Arte Nova, CCBB, Rio de Janeiro, 2008

Glossário Para viver nas cidades (2005-2008)

FICÇÕES

Exposição individual Galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Simulando os marcadores coloridos utilizados na obra Ulyisses, chapas de polipropileno são inseridas na fachada da galeria Vermelho, transformando-a em um imenso livro.

Um grande livro, Vermelho (2008)

Chapas de polipropileno sobre parede 15,43 x 7,23 metros

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Páginas de um livro imaginado, uma edição bilíngue do Ulysses de James Joyce. Criadas a partir do livro original e uma edição da tradução de Antonio Houaiss para o português, as imagens do trabalho mostram anotações em código de cor que apontam frases com a palavra “word”, “palavra”.

Ulyisses (2008)

Políptico impressão jato de tinta sobre papel Hahnemühle 47x67 cm cada

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Ulyisses capa (imagem 1/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 2/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 3/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 4/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 5/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 6/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 7/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 8/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 9/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 10/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 11/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 12/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 13/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 14/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 15/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 16/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 17/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 18/19) Ulyisses (2008)

Ulyisses (imagem 19/19) Ulyisses (2008)

O video mostra duas pessoas jogando palavras cruzadas de tabuleiro (scrable). Eles jogam como se aquele fosse um jogo comum. Acontece que não há letras nas peças.

Não podemos enxergar as supostas palavras que os jogadores compõem, comprenetrados em sua língua secreta, ou conformados com seu mútuo desentendimento.

Movimento das Ilhas (2007)

Vídeo-objeto TV LCD e DVD player em suporte de madeira Duração total 21’ 29’’ Cor, som

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Movimento das Ilhas (2007)

Vídeo-objeto TV LCD e DVD player em suporte de madeira Duração total 21’ 29’’ Cor, som

Porque as palavras estão por toda parte (2008)

Instalação Letras de MDF e cimento Dimensões variáveis

33 letras de concreto parecem emergir do chão. Com as letras, acomodadas desordenadamente no espaço, pode-se construir a frase “Porque as palavras estão por toda parte”, título da obra. O visitante pode caminhar entre as letras, e também criar novas palavras.

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Porque as palavras estão por toda parte (2008)

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Porque as palavras estão por toda parte (2008)

O labirinto – livraria das utopias possíveis (2008)

Políptico Fotografia e madeira Dimensões variáveis

Esgueirando-me entre as estantes do sebo mexicano “El Laberinto – Librería de las Utopias Posibles”, fotografei lombadas de livros sobre o universo, o mundo, a natureza, o mar, a terra, a cidade e a humanidade, em diversas línguas. Foram escolhidas 108 fotos para compor as 18 “estantes” deste trabalho.

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

O labirinto – livraria das utopias possíveis (2008)

Arquivo de frases que contêm a palavra “palavra”.

Com palavras de palavras por palavras, palabras (2008)

Instalação / bobina de papel, máquina de escrever e mesa Dimensões variáveis

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Com palavras de palavras por palavras, palabras (2008)

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Com palavras de palavras por palavras, palabras (2008)

Através de duas projeções alternadas, assistimos o desenvolvimento de uma conversa entre duas pessoas que se correspondem escrevendo em máquinas de escrever utilizando os códigos de correio eletrônico.

Correspondência (2008) Fabio Morais e Marilá Dardot

Vídeo em dois canais Cor, som

Vista da exposição: Ficções, galeria Vermelho, São Paulo, 2008

Correspondência (2008) Fabio Morais e Marilá Dardot

Correspondência (2008) Fabio Morais e Marilá Dardot

Terceira margem (2007)

Objeto 3 x 80 x 22.7 cm

Vista da exposição: Contraditório – Panorama da Arte Brasileira 2007, mam SP, São Paulo, 2008

Terceira margem (2007)

Vista da exposição: Contraditório – Panorama da Arte Brasileira 2007, mam SP, São Paulo, 2008

Encomendei à fábrica 4 quebra-cabeças em branco, de 12, 24, 48 e 72 peças. Os 4 quebra-cabeças foram escaneados. Trabalhei digitalmente sobrepondo as imagens. Encomendei então 6 novos quebra-cabeças com as imagens das novas combinações.

A peça final é um políptico de 8 quebra-cabeças e uma caixa de acrílico com gavetas. O trabalho pode ser exibido na caixa ou na parede.

Puzzle 1

Detalhe do Puzzle 1

Puzzling over (2007)

8 quebra cabeças de papelão, caixa de acrílico com gavetas 25,5 x 34,3 x 25 cm (caixa) 20 x 29,7 x 0,2 cm (quebra-cabeças)

Puzzle 2

Detalhe do Puzzle 2

Puzzling over (2007)

Puzzle 3

Detalhe do Puzzle 3

Puzzling over (2007)

Puzzle 4

Detalhe do Puzzle 4

Puzzling over (2007)

Puzzle 5

Detalhe do Puzzle 5

Puzzling over (2007)

Puzzle 6

Detalhe do Puzzle 6

Puzzling over (2007)

Puzzle 7

Detalhe do Puzzle 7

Puzzling over (2007)

Puzzle 8

Detalhe do Puzzle 8

Puzzling over (2007)

Exibição na caixa Vista da exposição: Contraditório – Panorama da Arte Brasileira 2007, mam SP, São Paulo, 2008

Puzzling over (2007)

Exibição na parede

Puzzling over (2007)

Vista da exposição: Contraditório – Panorama da Arte Brasileira 2007, mam SP, São Paulo, 2008

Sob neblina [em segredo] (2007)

Site specific 8 portas de vidro jateado Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo Porta 1/8

Sob neblina [em segredo] (2007) Porta 2/8

Porta 3/8 Sob neblina [em segredo] (2007)

Sob neblina [em segredo] (2007) Porta 4/8

Porta 5/8 Sob neblina [em segredo] (2007)

Porta 6/8 Sob neblina [em segredo] (2007)

Porta 7/8 Sob neblina [em segredo] (2007)

Porta 8/8 Sob neblina [em segredo] (2007)

Porta do cofre Sob neblina [em segredo] (2007)

Entre nós (2006)

Videoinstalação 13 videos de duração variável, monitores de tv, suportes de madeira Cor, som

Em 2006, convidei amigos para jogar dados de letras. Não havia muitas regras: apenas tentar compor palavras com os treze dados lançados. Me interessava provocar e mostrar o processo de construção de um diálogo a partir do que lhes era dado pelo acaso, pelas circunstâncias.

Os jogos, sempre entre duplas, foram gravados e exibidos simultaneamente em 13 monitores na instalação. O espectador se torna um terceiro jogador: tenta também compor palavras.

Entre nós (2006)

Vista da exposição: 27ª Bienal de São Paulo – Como viver junto, São Paulo, 2006

Entre nós (2006)

Vista da exposição: 27ª Bienal de São Paulo – Como viver junto, São Paulo, 2006

Vista da exposição: Luz ao Sul - Bienal de Valencia, Museo del Carmen, 2007 Entre nós (2006)

Marulho (2006)

série de 8 trabalhos de dimensões variáveis (1 diptico) impressão Jato de tinta sobre papel de algodão

A série Marulho reúne 9 imagens de 8 livros que foram apagados e ampliados. Nestas imagens são legíveis apenas os trechos que versavam sobre o esquecimento.

Marulho (Friedrich Nietzsche)

Marulho (T.S. Eliot)

Marulho (2006)

Marulho (Albert Camus)

Marulho (2006)

Marulho (João Guimarães Rosa)

Marulho (2006)

Marulho (Jorge Luis Borges)

Marulho (2006)

Marulho (Maurice Blanchot) imagem 1/2

Marulho (2006)

Marulho (Maurice Blanchot) imagem 2/2

Marulho (2006)

Marulho (Ezra Pound)

Marulho (2006)

Marulho (2006)

Marulho (Ana Cristina César)

Vista da exposição: 27ª Bienal de São Paulo – Como viver junto, São Paulo, 2006

Marulho (2006)

"Há algum livro que você gostaria de compartilhar com o mundo?” A partir desta pergunta, convido pessoas para participar da exposição A Biblioteca de Babel. Peço que emprestem um livro seu, aquele que acharem ser imprescindível em uma biblioteca. É constituída, assim, uma biblioteca provisória, com livros emprestados. Uma biblioteca que poderia conter todos os livros do mundo.

Outros trabalhos relacionados à idéia da biblioteca são mostrados no mesmo espaço. Os visitantes podem aproveitar o ambiente lendo, descansando e ouvindo listas selecionadas de audio e música. Também podem adicionar livros durante o período da exposição. Ao final da exposição, todos os livros são devolvidos aos proprietários.

Vista da exposição: A Biblioteca de Babel, galeria Vermelho, São Paulo, 2005

A Biblioteca de Babel (2005)

Ambiente

Vista da exposição: A Biblioteca de Babel, galeria Vermelho, São Paulo, 2005

A Biblioteca de Babel (2005)

Vista do trabalho O Banquete na exposição: A Biblioteca de Babel, galeria Vermelho, São Paulo, 2005

Vista da exposição: A Biblioteca de Babel, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2006

A Biblioteca de Babel (2005)

Vista da exposição: A Biblioteca de Babel, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2006

A Biblioteca de Babel (2005)

Insone (2005)

Fotografia e caixa de madeira 70 x 138 x 20 cm

Prefiro sim. (2005)

Vídeo Duração: 2’20” Cor, som

Uma mão apaga as palavras da lousa negra com o mesmo giz e movimentos que outrora ali escreveram. Uma a uma, as letras que compõem essas palavras de negação (end, fin, fim, no, non, não, never, jamais, nunca, adeus) são “devolvidas” ao alfabeto, tornando novamente possíveis todas as outras palavras. O vídeo foi invertido para tornar possível essa operação precisa, que ao mesmo tempo, apaga e revela as palavras emaranhadas.

Rayuela (2005)

Instalação 322 gravuras (impressão jato de tinta sobre papel de aquarela Fabriano), moldura de acrílico. 22.5 x 29 cm (cada)

O livro Rayuela, de Julio Cortázar, começa com uma proposta: “À sua maneira, este livro é muitos livros, mas é, sobretudo, dois livros. O leitor fica convidado a escolher uma das possibilidades:”.

A instalação Rayuela apresenta outra leitura possível: suprimi digitalmente quase todo o texto do livro, deixando apenas as passagens em que encontrei verbos de deslocamento espacial, além dos números de páginas e capítulos. Eu queria compartilhar uma leitura evidenciasse estes deslocamentos, que eram para mim a estrutura do livro, como é também a do jogo da amarelinha.

Vista da exposição Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2005

Vista da exposição Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2005

Rayuela (2005)

Vista da exposição Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, mamam, Recife, 2006

Rayuela (2005)

Rayuela capa (imagem 1/322)

Rayuela (2005)

Rayuela pg.04-05 (imagem 4/322)

Rayuela (2005)

Rayuela pg.114-115 (imagem 59/322)

Rayuela (2005)

Roubar dele a caminhada de um dia (2004)

Vídeo e 4 bancos de praça Duração:7’ Cor, sem som Bancos: 78 x 129 x 64 cm

O pôr do sol visto do Museu de Arte da Pampulha foi gravado durante sete dias consecutivos. O vídeo apresentado reúne estes sete dias como se compusessem um único crepúsculo. Três bancos de praça foram colocados nos jardins do museu como convite à uma pausa.

Vista da exposição: Bolsa Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2004

Vista da exposição: Bolsa Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2004

Roubar dele a caminhada de um dia (2004)

Se eu tivesse terra debaixo de meus pés (2004)

Vídeo 21’ 40’’ Cor, som

Contradizendo seu título, tudo o que vemos neste vídeo é terra que passa vertiginosamente, arremessando-nos em um tempo e um espaço abertos, à deriva; entregues à geografia do terreno e sua pictorialidade, desnorteados.

Se eu tivesse terra debaixo de meus pés (2004)

Se eu tivesse terra debaixo de meus pés (2004)

A meia-noite é também o meio-dia (2004)

Relógio dupla face modificado 61 x 45 x 16 cm

Um relógio, aparentemente comum, propõe um tempo modificado,

retardado, mais lento. Sempre num tempo outro, ora parece atrasado, ora

adiantado – o fato é que este relógio demora exatamente 24 horas para dar

uma volta completa, coincidindo com o horário oficial apenas ao meio-dia.

Vista da exposição: Solto, cruzado e junto, galeria Vermelho, São Paulo, 2004

Sob neblina (2004)

Objeto Aço, vidro jateado 21 x 21 x 5,5 cm

Em 2004 comecei a colecionar frases com a palavra "silêncio", tiradas dos livros que leio. Produzi 20 cadernos de vidro. Cada um é único e contém dez frases – dez tipos de silêncio.

Sob neblina (2004) Vista da exposição: Solto, cruzado e junto, galeria Vermelho, São Paulo, 2004

Constelações [Belo Horizonte, Rio de Janeiro

e São Paulo] (2003/2004)

Video 46' (in loop) Cor, sem som

Filmo cidades à noite. Procuro em suas luzes uma palavra escondida,

como se procurasse no céu os desenhos das constelações. O resultado são 9 planos sequência de curta duração, em que as luzes vão sendo

digitalmente apagadas até que reste apenas a palavra encontrada.

Constelações [Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo] (2003/2004) Trabalho Premiado no 5o. Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia – São Paulo - SP

Constelações [Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo] (2003/2004) Trabalho Premiado no 5o. Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia – São Paulo - SP

Ar mais do que pensar (2003)

Videoinstalação / site especific para a UNICSUL Microcâmera Projetor de vídeo

Uma microcâmera é instalada do lado de fora da janela de uma sala de aula da universidade, apontada para o céu. Em tempo real, a imagem captada é projetada na lousa branca da mesma sala.

Vista da exposição: Observações sobre o espaço e o tempo, UNICSUL campus Anália Franco, São Paulo, 2004

Ar mais do que pensar (2003)

Vista da exposição: Observações sobre o espaço e o tempo, UNICSUL campus São Miguel, São Paulo, 2004

++ (2002/2007)

Instalação Sementeiras, sementes sob texto apropriado e mudas.

"A grade anuncia um desejo de silêncio da arte moderna, sua hostilidade à literatura, à narrativa, ao discurso. Não se poderia nunca ter escolhido solo menos fértil. Desenvolvimento é precisamente

ao que a grade resiste. Aplanada, geometrizada, ordenada, ela é antinatural, antimimética, antireal. É como a arte se apresenta quando dá as costas à natureza."

(Trecho de Grids, de Rosalind Krauss, 1985, editado e traduzido pela artista).

O texto citado acima foi escrito com letras de vinil adesivo sobre uma outra grade: as sementeiras de isopor. Sob cada letra, foi plantada uma semente. As sementes crescem, pressionam as letras e desorganizam o texto. As mudas crescidas (todas comestíveis) são retiradas da grade e podem tomar destinos diversos, doadas aos visitantes. A primeira versão do trabalho foi exposta no Castelinho do Flamengo, no Rio de Janeiro, em 2002.

++ (2002/2007) Vista da exposição: galeria Vermelho, São Paulo, 2007

++ (2002/2007)

Vista da exposição: galeria Vermelho, São Paulo, 2007

++ (2002/2007) Vista da exposição: galeria Vermelho, São Paulo, 2007

hic et nunc (2002)

Vídeo projetado em loop sobre lousa branca. Duração total:11’ Cor, sem som medidas da lousa: 60 x 43 cm

Rosalind Krauss define os verbos da lista de Richard Serra, de 1967-68, como máquinas capazes de construir seu trabalho. Hic et nunc apresenta as minhas máquinas.

Comecei fazendo minha própria lista, que incluía os verbos esquecer, dialogar, errar, jogar, e, de novo, esquecer. Cada um dos 72 verbos dessa lista foi escrito por minha mão direita em uma lousa branca, e logo depois apagado pela mão esquerda. O primeiro, e também o último verbo, é esquecer. O vídeo que registra esse processo é projetado em loop na mesma lousa branca.

A Origem da Obra de Arte (2002)

Instalação Museu de Arte da Pampulha 150 vasos de cerâmica em forma de letras, terra, 12 tipos de sementes, instrumentos de jardinagem e texto em vinil adesivo sobre janelas

O trabalho propõe aos visitantes o plantio dos vasos e a construção de palavras com eles.

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

A Origem da Obra de Arte (2002)

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

A Origem da Obra de Arte (2002)

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

A Origem da Obra de Arte (2002)

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

Pensamento do Fora (2002)

Site specific para Museu de Arte da Pampulha 40 frases selecionadas de diversos autores impressas sobre placas de jardim feitas de metal

Passeando pelo jardim do museu, notei as placas fincadas: não pise na grama, proibido pescar, proibido o trânsito de bicicletas. Quis fazer placas que não fossem proibitivas nem imperativas, placas que nos fizessem perceber o entorno de uma outra forma. Elas foram fincadas lá, misturadas às originais.

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

Pensamento do Fora (2002)

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

Pensamento do Fora (2002)

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

Pensamento do Fora (2002)

Vista da exposição: Projeto Pampulha: Marilá Dardot, MAP, Belo Horizonte, 2002

Desapego

Trabalho em processo iniciado em março de 2002 Arara desmontável contendo um set de roupas, provador com espelho, texto impresso.

O trabalho começou quando pedi aos amigos que doassem uma ou mais peças de roupa de que gostassem muito, mas que não usassem, e mesmo assim nunca conseguissem se desfazer dela. Cada pessoa escreveu o seu nome na peça doada. A arara contendo as roupas foi colocada em uma boîte no Rio de Janeiro, durante dois meses. Lá, os frequentadores que quiseram trocaram suas próprias roupas por aquelas.

Desde então Desapego foi montado mais quatro vezes, tornou-se um meio de trocas, e passaram por ele centenas de roupas, de afetos, de memórias, de novas possibilidades.

Vista da exposição: Posição 2004, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, 2004

Desapego

O Banquete (2000)

Aço, acrílico, acetato impresso. 15.5 x 40 x 27 cm

Pedi que amigos me mandassem um texto, escolhido por eles, para falar do amor. Os textos recebidos foram reunidos em um arquivo de páginas transparentes, em que os textos se sobrepõem e se misturam formando linhas confusas, fundindo-se, contrapondo-se, somando e subtraindo.

O Banquete (2000)

O Banquete (2000)

O Livro de Areia (1999)

Livro encadernado com páginas de espelhos. 24 x 16.3 x 3.4 cm

No conto O Livro de Areia, Jorge Luis Borges se depara com um livro infinito, com páginas que nunca se repetem. Partindo deste texto e do fragmento de Heráclito em que afirma não ser possível o mesmo homem entrar duas vezes no mesmo rio – e, portanto, o leitor de um livro também nunca encontrará o mesmo sentido em suas páginas, mesmo que essas permaneçam as mesmas – construí esse objeto.

O Livro de Areia (1999)

O Livro de Areia (1999)