Acessibilidade

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ACESSIBILIDADE

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências

participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma

determinada população.

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma

preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de

adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de

toda população.

Acessibilidade na arquitetura e urbanismo

Acessibilidade no urbanismo é o ato de permitir em

suas criações desde o projeto a qualquer pessoa

com Deficiência participe de atividades que

incluem o uso de produtos, serviços e informação,

mas a inclusão e extensão do uso destes por todas

as parcelas presentes em uma determinada

população.

Desenho universal é a palavra-chave para

alcançar a acessibilidade. Esse modo de projetar

virou lei e está ajudando a criar espaços e

produtos usáveis por todos.

Graças às manifestações da sociedade e leis

específicas, o olhar sobre as diferenças

humanas está mudando. Pouco a pouco, novos

conceitos e condutas são incorporados pela

sociedade. E principalmente por designers,

arquitetos, engenheiros, fabricantes e até

administradores públicos que reaprendem a

pensar o projeto.

O desenho universal prega soluções

simples e holísticas, que atendem uma

abrangente tipologia humana, sem

tecnologias sofisticadas e a custos

acessíveis - uma construção adaptável sai

no máximo 1% mais caro que as

convencionais.

Normas Brasileiras de Acessibilidade

• Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos:

NBR-9050;

• Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência;

• Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência em ônibus e bondes, para atendimento urbano e intermunicipal;

• Acessibilidade da pessoa portadora de deficiência no transporte aéreo comercial;

• Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário;

• etc

Decreto 5296

Regulamenta a lei 10.098, obrigando todo e qualquer

projeto arquitetônico ou urbanístico a atender aos

princípios do desenho universal, tendo como

referências básicas as normas da ABNT, a legislação

específica e as regras contidas no decreto. Prevê a

inclusão do desenho universal nas grades de

disciplinas dos cursos de arquitetura, engenharia e

correlatos, que passam a se responsabilizar pelo

atendimento do projeto às normas de acessibilidade.

EXEMPLOS PRESENTES NA NORMA

Pessoas em cadeiras de rodas:

APLICAÇÕES DA NORMA

• Área de circulação

• Largura para circulação em linha reta

• Área para manobra

• Área de aproximação

• Alcance manual e visual

• Formas de comunicação e sinalização (visual, tátil, sonora)

• Simbologia Internacional

• Acessos e circulação

• Rampas

• Desníveis

ÁREA PARA MANOBRA E

TRANSFERÊNCIA

APLICAÇÕES PRÁTICAS EM PROJETOS -

HOTÉIS

Barra asidera

fija en pared

Suelo de ducha

enrasado.

Espejo h = 0,90

Espacio de maniobra

para silla de baño.

Lavabo sin

pie

con grifo

monomando

Barra fija en

pared para

inodoro

Espacio de maniobra

usuario C

Espacio de maniobra

usuario C

Acceso a nivel

Colocación de pavimento a

nivel del suelo en el interior

REFERENCIAS :

Propuesta

Circulación

RESIDENCIAL

Nueva barra

fija en pared

Suelo de ducha

enrasado

Reubicación de

barra existente

Nivelación de

resalte

Nivelación de

resalte

Reubicación de

inodoro y

colocación de

alza de inodoro

Barra fija

en la pared

Conos de

elevación

Conos de

elevación

Espacio de

maniobra

usuario A

Espacio de

maniobra

usuario A

REFERENCIAS :

Propuesta

Circulación

Acessibilidade

É apenas permitir que qualquer pessoa com Deficiência

participe de atividades que incluem o uso de produtos,

serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso

destes por todas as parcelas presentes em uma determinada

população.

Deparamos todos os dias com escadas, elevadores

inadequados e portas estreitas, principalmente em construções

antigas, além de apertadas vagas no estacionamento. Trata-se

de um cenário considerado como normal em uma cidade. No

entanto, esse mesmo cenário exclui um em cada mais de catorze brasileiros com determinados tipos de deficiência física.

No ano de 1999, o Ministério da Educação publicou uma

Portaria (número 1.679) que obrigava as universidades a se

adaptarem para garantir o acesso de todos. Apenas

pequenas adaptações têm sido feitas até agora, mas sabemos bem que, conforme o caso, a acessibilidade custa

caro.

Alterações diminutas, como o rebaixamento de calçadas, de entradas de prédios e de pontos de ônibus não têm custo

elevado. A construção de rampas, a instalação de elevadores, a

abertura suficiente de portas para permitir a passagem de uma

cadeira de rodas, a adaptação de banheiros significam

despesas bem maiores.

Nos últimos anos, tem-se notado uma preocupação progressiva

com as questões de acessibilidade de pessoas idosas e com deficiência física aos espaços, sejam eles de uso público ou não.

Esta mudança de atitude deve-se, em parte a uma alteração

substancial de mentalidade, já que, a partir da década de 80,

com a conscientização levantada pelo Ano Internacional das Pessoas Deficientes, criado pela ONU, a pessoa com deficiência

física passou a ser vista mais sob a ótica da sua eficiência e não tanto da deficiência.

Para garantir o direito de livre acesso ao meio físico e de livre

locomoção, reconhecido pela Constituição Federal, falta uma

visão mais clara de obrigatoriedade, bem como uma ligação

entre a Lei e os já existentes parâmetros estabelecidos pelas

normas técnicas de acessibilidade da NBR 9050/1994, feita pela

ABNT.

ACESSIBILIDADE PLENA Importante

A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social

das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades

especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos

utilizando modernas tecnologias de informação e de

comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e

entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a

acessibilidade plena, inclusive para a Internet. De outra parte, ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as

condições de acessibilidade, sendo mais específicos os

problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por

parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou

adaptar um projeto, seus construtores não podem deixar de

considerar, por exemplo, condições antropométricas específicas destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à

movimentação e também ao alcance manual e visual de seus

usuários.

Projetos do Escritório Arpa – Arquitetura e

Acessibilidade

Guia da Barcelona Acessível

Enric Rovira -Baleta

Projeto do escritório esloveno OFIS Arhitekti

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