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ALIANÇA ASSESSORIA E CONSULTORIA Rua Bernardo Guimarães, 911/604 – Funcionários – Belo Horizonte/MG – CEP: 30.140-091
Tel.: (31) 3582-8980 site: www.aliancamg.com.br e-mail: aliança@aliancamg.com.br
ACOMPANHAMENTO DA POLÍTICA
DE INVESTIMENTOS DO PRIMEIRO
TRIMESTRE DE 2011
INSTITUTO DE SEGURIDADE DO
SERVIDOR MUNICIPAL – ISSM
Camaçari, Abril de 2011
ALIANÇA ASSESSORIA E CONSULTORIA Rua Bernardo Guimarães, 911/604 – Funcionários – Belo Horizonte/MG – CEP: 30.140-091
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ÍNDICE
1. Introdução.....................................................................................................................................03
2. Cenário Econômico no Primeiro Trimestre de 2011....................................................................03
3. Abertura da Composiçao dos Investimentos ................................................................................05
4. Comparativo da Rentabilidade de Indicadores e Meta Atuarial...................................................06
5. Comentário Final ..........................................................................................................................09
1. INTRODUÇÃO
Pretendeu-se avaliar a rentabilidade das aplicações financeiras do Fundo de Previdência dos
Servidores Municipais de Camaçari – ISSM, no primeiro trimestre do exercício de 2011, conforme
determina a sua Política Anual de Investimentos – PAI.
A gestão dos recursos do ISSM, que é baseada nos seguintes princípios:
• Garantir um piso de rentabilidade de 6% a.a e mais o indexador inflacionário IPCA;
• Realizar investimentos com o menor risco possível;
• Gerar recursos líquidos adicionais que sejam suficientes para a manutenção do equilíbrio financeiro
e atuarial do plano de benefícios previdenciários;
• Ajustar o fluxo de recebimento de contribuições, acrescidas das receitas financeiras, com o
pagamento dos proventos;
• Atender ao inciso V do artigo 2, da Portaria MPS nº. 345/2009.
Em relação a estes princípios, no tópico Comparativo da Rentabilidade de Indicadores e Meta
Atuarial, são apresentadas as rentabilidades das carteiras comparadas às metas e aos parâmetros de
rentabilidades. Adiantamos que no primeiro trimestre do exercício de 2011, em virtude do atual cenário
econômico, o ISSM não alcançou a sua meta atuarial analisando os fundos de investimentos
separadamente, mas ao acumular as rentabilidades dos fundos de investimentos no primeiro trimestre do
exercício de 2011, o ISSM ultrapassou a sua meta atuarial.
Portanto, alertamos aos gestores do ISSM que chegou à hora de diversificar os investimentos,
criando uma diversificação desses investimentos, de modo a proporcionar a uma proteção contra a
volatilidade que os fundos de investimentos referenciados em IMA-B que o ISSM possui.
2. CENÁRIO ECONÔMICO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2011
Através do Relatório Trimestral de Inflação, o Banco Central demonstrou confiança no efeito
rápido das recentes medidas de política monetária sobre a demanda doméstica (ações macroprudenciais
para o crédito e aumentos de juros). O balanço de riscos para a convergência do IPCA em direção à meta
melhorou em comparação com dezembro do ano passado. As pressões sobre o IPCA seriam basicamente
advindas da inércia e choques de oferta. O custo para a correção do desvio do IPCA em relação à meta de
4,5% já em 2011 seria muito elevado. As projeções para 2012, tanto no Cenário de Referência como de
Mercado, estão em 4,6%. Para o Banco Central, a estratégia de atuação com a taxa de juros poderia ser
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reavaliada, em termos de sua intensidade, distribuição temporal ou ambos – claramente numa sinalização
de suavização dos ajustes e também a possibilidade de descontinuidade. Por ora, mantemos no cenário
básico mais um aumento da Selic em abril ao ritmo de 0,5% (para 12,25% ao ano) e retomada do
processo em outubro. Como o nosso diagnóstico sobre a origem das pressões sobre o IPCA é voltado para
os efeitos do crescimento acima do potencial sobre os preços, entendemos que há risco de desancoragem
duradoura das expectativas inflacionárias.
As expectativas de inflação do mercado captadas na Pesquisa Focus subiram forte. A mediana das
projeções para o IPCA em 2011 passou de 5,88% para 6,0%. Nas amostras dos analistas com maior grau
de acerto os percentuais estão próximos do teto da meta: 6,4%. A mediana das projeções para 2012 subiu
de 4,8% para 4,91%. Na amostra dos analistas Top5 de curto prazo, o percentual está em 5% (estável). Na
amostra de médio prazo cresceu de 5,1% para 5,18%.
O IGP-M em março subiu 0,62% (consenso era 0,7%). Em comparação com a alta de 1% em
fevereiro, os principais fatores para a descompressão vieram do atacado. O IPA subiu 0,65% após 1,2%
em fevereiro. E a alta dos preços agrícolas veio abaixo do esperado. O IPC manteve o ritmo de 0,6% e o
INCC de 0,4%. No ano, o IGP-M registra 2,43% e 10,95% em 12 meses. Projetamos 7,5% para a
variação do IGP-M em 2011. Segundo a FGV, as maiores contribuições negativas para o resultado do
IPA vieram da soja, farelo de soja, carne suína, bobinas de aço carbono e óleo de soja bruto. Para abril,
nossa projeção para o IGP-M está em 0,5%.
O estoque de crédito na economia atingiu R$ 1,7 trilhão em fevereiro (ou 46,5% do PIB),
crescendo 1,3% sobre janeiro e 21% nos últimos 12 meses. Com ajuste sazonal, o saldo de empréstimos
destinados às pessoas físicas se acelerou 1,6% no mês, mais influenciado pela modalidade destinada à
aquisição de veículos. Enquanto o saldo de crédito pessoal desacelerou, o imobiliário segue se
sustentando. A média das concessões diárias às pessoas físicas também se recuperou, embora o ritmo do
crédito pessoal ainda esteja 3% abaixo da tendência pré-anúncio das medidas macroprudenciais (-18% no
caso do financiamento de automóveis). Na 1ª quinzena de março, a média das concessões cresceu 4,5%
sobre o mesmo período do ano passado contra um padrão de alta de 6% desde 2002. Os prazos médios
das três modalidades citadas acima se mantiveram na passagem entre janeiro e fevereiro. Desde a
introdução das macroprudenciais em dezembro, o spread médio das concessões livres às pessoas físicas
subiu 3,9 pontos percentuais (praticamente não oscilou em fevereiro). As taxas de inadimplência
mostraram leve elevação. Na média, de 5,7% para 5,8%.
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O superávit primário do setor público consolidado foi recorde para meses de fevereiro: R$ 7,9
bilhões contra 3,1 bi há um ano e 6,7 bi do consenso. As despesas do Tesouro Nacional diminuíram
consideravelmente o ritmo, de +13,4%A/A em termos reais no mês de janeiro para -1,7% em fevereiro.
Nos últimos 12 meses, o superávit primário somou 2,9% do PIB (ou 108,1 bilhões contra 117,9 bi da
meta definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias). A maior parte deste resultado vem do Governo Central
(superávit de 82,2 bi ou 2,2% do PIB), seguido das estatais (0,7% sem Petrobras e Eletrobrás). Os
governos regionais registram déficit de 0,02%. Sem as receitas atípicas, seria de 1,9% do PIB o primário
em 12 meses do setor público consolidado. Projetamos 2,5% do PIB para o superávit primário cheio em
2011. A dívida líquida do setor público subiu de 39,8% em janeiro para 39,9% em fevereiro. A dívida
bruta permaneceu ao redor de 55% do PIB.
Os dados da Zona do Euro conhecidos na semana fortaleceram a perspectiva de aumento do juro
em abril, de 1% para 1,25% ao ano. A estimativa da inflação em 12 meses se acelerou de 2,4% para 2,6%
- acima da meta de 2%. O núcleo do IPC permanece em 1%, mas os gestores europeus de política
monetária (particularmente o presidente do BCE) se preocupam com a propagação de efeitos secundários.
3. ABERTURA DA COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS �
A Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010, que dispõe sobre as aplicações dos
recursos dos regimes próprios de previdência social, classifica os segmentos de aplicação em: i) renda
fixa; ii) renda variável e iii) imóveis.
TABELA I – ABERTURA DA COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS
SEGMENTO VALOR (R$) % CDB-pós 6.239.433,10 8,30% CDB-subordinado 105.301,33 0,14% Cotas de Fundos 16.301.653,44 21,69% Debêntures 4.720.182,09 6,28% Disponibilidades 3,88 0,00% DPGE Pós-Fixado Bancos Privados 754.659,52 1,00% Letras do Tesouro Nacional 3.483.446,17 4,63% Letras Financeiras do Tesouro 776.462,09 1,03% Notas do Tesouro Nacional série B 23.190.887,29 30,85% Notas do Tesouro Nacional série F 13.128.442,85 17,47% Operações Compromissadas 2.195.316,52 2,92% Títulos Privados 4.267.804,46 5,68% Valores a pagar 470,99 0,00% Valores a receber 16,62 0,00%
TOTAL 75.164.080,34 100,00%
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GRÁFICO I – ALOCAÇÕES DOS RECURSOS DO RPPS
CDB-pós CDB-subordinado
Cotas de Fundos Debêntures
Disponibilidades DPGE Pós-Fixado Bancos Privados
Letras do Tesouro Nacional Letras Financeiras do Tesouro
Notas do Tesouro Nacional série B Notas do Tesouro Nacional série F
Operações Compromissadas Títulos Privados
Valores a pagar Valores a receber
Atualmente, o ISSM aplica a maior parte de seus investimentos 53,98% (cinqüenta e três por
cento, noventa e oito centésimos) de seus fundos de investimentos, constituídos Títulos Públicos Federais
Ressaltamos que o ISSM, apresenta a composição dos investimentos em consonância com a
legislação vigente e poderá alterar dentro dos limites estabelecidos a estrutura das aplicações existentes.
4. COMPARATIVO DA RENTABILIDADE DE INDICADORES E META ATUARIAL
As tabelas abaixo mostram as rentabilidades dos investimentos do ISSM, de cada um de seus
segmentos de aplicação, comparando-as também com os benchmarks de mercado estipulado em sua
política de investimento do Instituto em epígrafe, bem como com sua meta atuarial - que deve ser
calculada na sua política de investimentos.
É importante ressaltar que a rentabilidade global dos investimentos do ISSM foi comparada
apenas com a meta atuarial.
Dessa forma, o ISSM espera ter rentabilidade superior a meta atuarial que é IPCA + 6% a.a.
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TABELA II – INDICADORES DO PRIMEIRO TRIMESTRE DO EXERCÍCIO DE 2011
Meta Atuarial Competência (6% a.a + IPCA)
SELIC CDI 6% a.a + IGP-M 6% a.a + INPC
Janeiro 1,321% 0,860% 0,860% 1,281% 1,431% Fevereiro 1,291% 0,840% 0,840% 1,492% 1,029% Março 1,281% 0,920% 0,919% 1,110% 1,150%
Acumulado 3,943% 2,643% 2,642% 3,932% 3,654% No que tange a meta atuarial estabelecida para o primeiro trimestre do exercício de 2011, ela
alcançou o acumulado de 3,943% (três por cento, novecentos e quarenta e três centésimos), portanto, para
o ISSM obter ganho real de seus investimentos, o ISSM deverá alcançar uma rentabilidade superior à
meta atuarial do primeiro trimestre do exercício de 2011.
TABELA III – RENDIMENTO DAS APLICAÇÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2011 FUNDOS DE INVESTIMENTOS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ACUMULADO
BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 0,86% 0,93% 2,67% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 0,86% 0,93% 2,67% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 0,00% 0,00% 0,86% BB CP ADMIN TRADICIONAL 0,52% 0,00% 0,00% 0,52% BB RPPS ATUARIAL MODERADO -0,32% 0,54% 1,35% 1,57% BB RPPS LIQUIDEZ FIC FI 0,00% 0,00% 1,04% 1,04% NTN-F (ATRIUM) 0,76% 0,76% 0,00% 1,53% FI SECURITY REFERENCIADO DI LP CREDITO PRIVADO 0,81% 0,08% -0,80% 0,08% QT FIC DE FI LP RF PREV CREDITO PRIVADO 0,96% 0,11% -1,47% -0,41% NTN-F (ITAÚ UNIBANCO) -2,51% 2,79% -0,95% -0,74% CAIXA FI NOVO BRASIL RF 0,01% 0,69% 1,36% 2,07% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF -0,22% 0,65% 1,48% 1,92% CAIXA FI ARROJADO RF CREDITO PRIVADO 0,82% 0,88% 0,00% 1,71% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 0,78% 0,86% 1,00% 2,66% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 0,78% 0,86% 1,00% 2,66% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF -0,22% 0,65% 1,48% 1,92% ACUMULADO GERAL 4,79% 11,11% 7,54% 25,21%
No primeiro trimestre do exercício de 2011, o ISSM não alcançou uma rentabilidade superior
a Meta Atuarial (IPCA + 6% a.a), analisando os fundos de investimentos de forma separada, mas
analisando o rendimento acumulado no primeiro trimestre do exercício de 2011, o ISSM
ultrapassou a sua meta atuarial.
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TABELA IV – RENTABILIDADE DAS APLICAÇÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2011 FUNDOS DE INVESTIMENTOS ACUMULADO META ATURIAL RENTABILIDADE
BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 2,67% 3,94% -1,22% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 2,67% 3,94% -1,22% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 3,94% -2,97% BB CP ADMIN TRADICIONAL 0,52% 3,94% -3,29% BB RPPS ATUARIAL MODERADO 1,57% 3,94% -2,28% BB RPPS LIQUIDEZ FIC FI 1,04% 3,94% -2,79% NTN-F (ATRIUM) 1,53% 3,94% -2,32% FI SECURITY REFERENCIADO DI LP CREDITO PRIVADO 0,08% 3,94% -3,71% QT FIC DE FI LP RF PREV CREDITO PRIVADO -0,41% 3,94% -4,19% NTN-F (ITAÚ UNIBANCO) -0,74% 3,94% -4,50% CAIXA FI NOVO BRASIL RF 2,07% 3,94% -1,80% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF 1,92% 3,94% -1,95% CAIXA FI ARROJADO RF CREDITO PRIVADO 1,71% 3,94% -2,15% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 2,66% 3,94% -1,23% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 2,66% 3,94% -1,23% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF 1,92% 3,94% -1,95% ACUMULADO GERAL 25,21% 3,94% 20,46%
Analisando os fundos de investimentos que o ISSM possui até março do exercício de 2011,
notamos que alguns fundos de investimentos sofreram rentabilidade negativa no primeiro trimestre do
exercício de 2011, e estes fundos de sofreram rentabilidade negativa são fundos referenciados em IMA-B.
A volatilidade negativa que os fundos referenciados sofreram no primeiro trimestres do exercício de
2011, está ligada ao aumento da taxa Selic, que ocorreu no mesmo período.
Isto posto, recomendamos que o ISSM aportem recursos financeiros dentro dos limites aprovados
pela Resolução do CMN nº. 3.922/2010 em fundos de investimentos classificados como renda fixa, que
buscarão acompanhar de forma direta ou indiretamente a variação do Índice de Mercado da ANDIMA B5
– IMA-B5, pois estes fundos de investimentos, percebendo este cenário, estão adotando a seguinte
estratégia: títulos público de curto prazo e pós fixados e títulos privados, no sentido de preservar
rentabilidade e arrefecer volatilidade. Além dos fundos de investimentos referenciados em IMA-B5,
outros investimentos que poderão funcionar como um mecanismo de proteção para minimizar uma
rentabilidade negativa são os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC.
Sobre os FIDC alertamos que os mesmos deverão apontar seus recursos financeiros em produtos
que apresentem, obrigatoriamente, dentre os sistemas de garantia e colateral oferecidos, o mecanismo de
subordinação de quotas com no mínimo de 20% que deverão constar no regulamento do FIDC, isto é,
emissão de quotas subordinadas garantidas pelo originador/cedente dos direitos creditórios.
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Dessa maneira, adotando esta sugestão de diversificamos acreditamos que o risco do ISSM possuir
uma rentabilidade negativa ao longo do exercício de 2011 será minimizado.
Por fim, o resultado das aplicações totalizou um rendimento no primeiro trimestre do exercício de
2011 o valor de R$ 868.337,84 (oitocentos e sessenta e oito mil, trezentos e trinta e sete reais, oitenta e
quatro centavos).
5. COMENTÁRIO FINAL
O ISSM elaborou sua política de investimento visando obter para seus participantes rentabilidade
compatível com a meta atuarial a fim de evitar a deterioração do patrimônio, garantindo àqueles que já
tiveram seus benefícios concedidos, que os mesmos serão mantidos; e, no caso daqueles que ainda estão
formando sua respectiva reserva de benefício, que a mesma seja gerida de forma profissional e segura,
possibilitando a sua aposentação.
Porém, no primeiro trimestre do exercício de 2011, o ISSM não atingiu a sua meta atuarial nos
fundos de investimentos analisando de forma separada, mas, no acumulado dos rendimentos o ISSM
ultrapassou a meta atuarial, mesmo sofrendo com a volatilidade que os fundos referenciados em IMA-B
sofreram no primeiro trimestre do exercício de 2011.
Sugere-se uma pequena diversificação nos fundos de investimentos do ISSM, alocando dentro do
limite da Resolução do CMN em vigor em fundos de investimentos que possui uma volatilidade em seus
rendimentos menor que os fundos referenciados em IMA-B, como já foi exposto.
Portanto, como apresentado neste Relatório de Acompanhamento da Política de Investimento do
Primeiro Trimestre de 2011 o ISSM e com base em informações enviadas, pode-se afirmar que esta
autarquia vem unindo esforços para que a gestão dos ativos confiados a ela leve em conta os seguintes
fatores: i) preservação de capital; ii) diversificação; iii) tolerância a risco; iv) taxa esperada de retorno; v)
estabilidade; vi) liquidez e vii) custos razoáveis de administração.
Camaçari, 13 de Abril de 2011.
RAPHAEL K. CUNHA SILVA ATUÁRIO – MIBA 1.453
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