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AGRICULTURA FAMILIAR, O AGRONEGÓCIO E A PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS EM PETROLINA - PE1
Profa. Dra. Raimunda Áurea Dias de Sousa
UPE/Petrolina – aurea.souza@upe.br
RESUMO
A expansão da agricultura irrigada em Petrolina centrada na política do agronegócio
tem contribuído para efetivar o aumento da produção e produtividade de cultivos
destinados ao mercado externo em detrimento da produção de alimentos. Essa realidade
é evidenciada no momento em que há a reestruturação da política agrícola para o
campo, ordenada pela política macroeconômica externa e da política agrícola interna,
que altera completamente o sentido da produção, assim como a escala de produção
desde a concretude em Petrolina-PE do Perímetro Irrigado Bebedouro nos anos de 1960.
Todavia, é nos anos de 1990, com o Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho que o
agronegócio se consolida, mediante as exportações de frutas frescas e com ela a
exportação da água, proveniente do rio São Francisco. Assim, o presente artigo tem
como objetivo analisar a expansão do agronegócio a partir da difusão do uso dos
agroquímicos no espaço rural em Petrolina e suas implicações relativas à concentração
de terras e a redução dos alimentos básicos necessários à população. Nesse sentido, a
modernização da agricultura tem possibilitado diversificar os tipos dos cultivos,
contudo, não tem ampliado a oferta de alimentos.
Palavras chave: Agricultura familiar, agrotóxico, alimentos, Estado, agronegócio,
fome.
1 INTRODUÇÃO
O agronegócio considerado um “novo” modelo traz como alternativa o uso de
tecnologia seguida de pesquisas e de capacidade de gestão – fatores considerados
1Artigo desenvolvido a partir dos dados do projeto com o mesmo titulo - CHAMADO
MCTI/CNPQ/MEC/CAPES Nº 22/2014 - CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E SOCIAIS
APLICADAS sob a coordenação da profa. Dra. Raimunda Aurea Dias de Sousa – Profa. Dra.
doPPGFPPI e Colegiado de Geografia UPE/Petrolina.
2
decisivos para competição no mercado mundial. Desse modo, o aumento certo de
produtividade elevaria o poder de consumo da população, especialmente, no espaço
rural onde a pequena agricultura, sobretudo, a campesina é efetivamente considerada
“atrasada” marcada pela falta de valor agregado de sua produção.
Destaca-se que o modelo do agronegócio materializa-se nos países da América
Latina, particularmente, no Brasil, com a expansão da agroindústria intensificada a
partir das políticas geradas em torno do Consenso de Washington no final dos anos de
1980, que tinha por finalidade a aplicabilidade de uma política econômica de
rentabilidade lucrativa, (corte do déficit público e combate à inflação); da maximização
do mercado, por meio da diminuição do papel do Estado (ampla privatização); redução
de subsídios e gastos sociais por parte do governo; desregulamentação do mercado de
trabalho e abertura econômica, mediante eliminação de barreiras aos investimentos
estrangeiros. Toda essa política impulsionaria os produtores capitalistas e/ou à
integração vertical direta, a formação de grandes complexos industriais, investirem no
campo, ao passo que os camponeses e a pequena agricultura iam sendo excluídos da
produção primária, já que o “desenvolvimento” da nação não mais dependeria de
vantagens naturais e sim do mercado.
De acordo com Teubal (2008), a partir desse momento, a expansão
agroindustrial assume outras características e, com isso, vai-se formando outro
“modelo” de desenvolvimento agroindustrial nitidamente excludente. Para o autor, o
modelo do agronegócio, cujo funcionamento global versa no predomínio do capital
financeiro, orienta-se, em grande parte, rumo a uma especialização crescente em
determinada commodities dirigidas para o mercado externo e com uma tendência à
concentração em grandes unidades de exploração.
A metodologia da pesquisa tem como princípio a dimensão histórica dialética
como garantia da leitura processual da dinâmica dos movimentos internos inscritos na
totalidade das relações sociais mundiais e estruturou-se em torno de três eixos de
operacionalização: a organização de uma pesquisa bibliográfica, a construção de um
banco de dados estatísticos vinculados à elaboração de cartogramas e mapas, a
realização de trabalhos de campo nas lojas que comercializam agrotóxicos, bem como,
3
na empresa Monsanto. Para os referidos eixos foram desenvolvidas práticas de campo
que se definiram em análise qualitativa/quantitativa por meio da aplicação de
questionários e do levantamento estatístico; como também no resgate de experiências de
vida e de trabalho a partir de instrumentos qualitativos como entrevistas, depoimentos e
consultas de documentos.
2 A EXPANSÃO ILIMITADA DO AGRONEGÓCIO/AGROTÓXICO NO
ESPAÇO RURAL
De acordo com Muller (1986), o agronegócio constituiu-se no Brasil em 1980
como CAI – Complexos Agroindustrais – uma das tantas denominações dadas ao termo
agribusiness para expressar que a agricultura brasileira deixava de ser tradicional para
subordinar-se ao capital industrial e financeiro com o objetivo de aumentar a produção.
Nesse sentido, com a presença da industrialização na agricultura, a terra-matéria perde
suas forças determinadoras das condições de produção em favor da terra-capital voltada
para o mercado externo. No final dos anos1990 e no início dos anos 2000, segundo
Marcos (2008), esse termo passou a ser substituído pelo de agronegócio numa tentativa
de dar um ar de modernidade às velhas práticas da agricultura capitalista. No
entendimento de Delgado (2005),
o agronegócio na acepção brasileira do termo é uma associação do
grande capital agroindustrial com a grande propriedade fundiária. Essa
associação realiza uma estratégica econômica de capital financeiro,
perseguindo o lucro e a renda da terra, sob patrocínio de políticas de
Estado. (p.66).
Nesse entendimento, a apropriação da natureza, pelo sistema do capital, não teria
outra finalidade que não fosse à transformação dela em um negócio lucrativo. Por essa
razão, o campo passou a ser alvo das grandes empresas interessadas em produzir aquilo
que está sendo requerido pelo mercado. Assim, compram terras ou contratam os
empreiteiros que arrendam terras e provêm o maquinário, a equipe e os agroquímicos
necessários para estimular a produção das commodities associada ao uso excessivo da
terra e água.
4
Segundo Teubal (2008), o agronegócio fortalece a “agricultura sem
agricultores”. Pois, de acordo com o autor, os médios, pequenos produtores familiares e
camponeses são desalojados por grandes produtores ou latifundiários e por empresas
favorecidas por um processo de “monocultura”, que privilegia “economias em escala”
orientadas para as exportações, em oposição às necessidades dos produtores familiares e
à produção de alimentos básicos para o conjunto da população.
Segundo Gama da Silva (2009), o agronegócio centrado na fruticultura no
território do Submédio do Vale do São Francisco surgiu timidamente, à sombra da
agroindústria e tomou um grande impulso em meados dos anos de 1980 com a
estruturação de uma base para exportação. A partir desse período, as frutas produzidas
no Polo tiveram uma trajetória ascendente com pequenas variações no volume
exportado em função da instabilidade das políticas cambiais e do próprio mercado
externo, até meados dos anos de 1990. “Entretanto, é a partir de 1997 que essa tendência
se consolida e a participação das principais frutas produzidas voltadas para mercado
externo (uva e manga) passa a contribuir com 90% do volume das exportações do país”.
(p.84).
É possível perceber o volume das exportações de acordo com o gráfico que
segue.
GRAFICO 1: EXPORTAÇÃO DE MANGA - VALE DO SÃO FRANCISCO
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FONTE: Valexpor/2016
Para manter o ritmo da produção apresentada no Vale, torna-se necessário o
consumo de agrotóxico oriundos dos países em destaque no mapa que segue.
MAPA 1: ORIEGEM DOS AGROTÓXICOS COMERCIALIZADOS
EM PETROLINA-PE
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FONTE: CEA/2015
No modelo do agronegócio não há como garantir a intensa produtividade sem a
utilização em larga escala de agrotóxicos. Por essa razão, Moraes Silva e Martins
(2006), consideram que desde a “Revolução Verde”2, o modelo euro-americano de
modernização da agricultura caracteriza-se como um sistema de produção baseado na
utilização intensiva de fertilizantes químicos combinados com sementes selecionadas,
além do uso de processos mecânicos de reestruturação e condicionamento de solos
degradados pela monocultura e no emprego sistemático de controle químico de pragas;
portanto, é uma forma de negócio que se estabelece no campo e que não inclui os
pequenos produtores camponeses ou não.
2Modelo euro-americano de modernização agrícola, que se caracteriza fundamentalmente pela
prática de uma agricultura altamente especulativa, voltada para o cultivo contínuo de produtos
com maiores níveis de rentabilidade. Tal característica foi primordial para consolidar a
monocultura nos países tropicais. Este modelo de produção atua a partir do controle da
produção de sementes (sobretudo transgênicas), de fertilizantes e agrotóxicos, da produção
agrícola propriamente dita e também da distribuição da mesma. (MORAES SILVA, 2006 e
2010).
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A intensificação do agronegócio em Petrolina não tem aniquilado com a fome da
população, como apregoava seus idealizados. Nesse sentido, Silva (2009) elucida que há
terra suficiente, bem como tecnologia e conhecimento disponíveis para aumentar a
produção e alimentar todos os habitantes do planeta hoje. E será possível alimentar a
população mundial em 2050 praticamente sem expandir a fronteira agrícola. Ele afirma
que a FAO estima que 90% do aumento da produção necessária para alimentar o mundo
em 2050 virão de ganhos de produtividade e apenas 10% do aumento da área plantada.
“O que falta são recursos e decisão política que permitam aproveitar o potencial
disponível. Isso reafirma a urgência de uma ação articulada para vencer a fome e o
desequilíbrio ambiental conjuntamente”3.
No entendimento do autor, não haveria fome em Petrolina, pois a agricultura
irrigada com modernas tecnologias e alta produtividade, por si só, já teria solucionado
todas as dificuldades ou, ao menos, uma boa parte delas, quando se leva em conta que
esse modelo é realidade no Polo desde os anos de 1960 com o Perímetro
Bebedouro/Petrolina e, em seguida, com o Perímetro Mandacaru/Juazeiro.
A revolução duplamente verde em Petrolina transformou Petrolina em um
grande “pomar” com dois Perímetros Irrigados4 (Bebedouro e Nilo Coelho) e dois
projetos – Pontal e Canal do Sertão. Com os Perímetros, a produção deixa de ser local e
ganha a escala global mediante uma ampla produção que chega a duas safras anuais. O
cultivo de uva, manga, limão dentre outras é possibilitado pela técnica e tecnologia, bem
como, na intensificação de agrotóxicos.
Nesse contexto, a agricultura torna-se realmente uma grande indústria e a
pequena produção para inserir-se no mercado passa a depender de um adubo químico,
de um inseticida, de um herbicida. Quando isso ocorre, o pequeno produtor diminui
3Artigo disponível em: https://www.fao.org.br/vernoticias.asp?id_noticia=902. Acesso em:
20.06.12. 4 De acordo com a CODEVASF, um Perímetro passa por três etapas: a) o estudo quando os
aspectos técnicos de viabilidade e implantação ainda estão sendo analisados e detalhados; b) a
implantação que é definida como o início real das obras; c) o estágio em produção, quando
está em pleno funcionamento, assim recebe e recebe o nome de Perímetro de Irrigação. Para a
Companhia, essas informações estão constantemente sofrendo novas alterações, pois o processo
é dinâmico e os projetos, em sua maioria, são realizados por etapas. Disponível em:
www.codevasf.gov.br.Acesso em 24.02.2012.
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consideravelmente cultivos de ciclos longos - destinados a atender as necessidades
básicas da população, como feijão, milho e mandioca para cultivos com saída de
mercado. Sendo assim, o acesso à tecnologia mediante o uso da agricultura irrigada
força o agricultor cultivar apenas aquilo que é determinado pelo mercado permitindo
que sua renda se destine ao capital industrial, às indústrias de agroquímicos, e ao capital
financeiro, muitas vezes juntos.
O modelo agrário no Brasil consolida o agronegócio que baseado em
monocultivos para uma produção em larga escala, como é o caso da manga e uva no
Polo Juazeiro/Petrolina, necessita do uso dos agrotóxicos. Nesse sentido, a maior parte
das terras fica comprometida com uma produção que tenha saída rápida de mercado,
enquanto a produção de alimentos fica sob a responsabilidade da agricultura familiar
que para abastecer a cidade e campo com maior rapidez, também é incentivado a
cultivar aquilo que está sendo determinado e fazer uso dos agrotóxicos. Essa realidade
no Brasil e, especialmente, no Polo tem substituído o milho crioulo pelo milho
transgênico desde a chegada da Monsanto em Petrolina em 2013 e elevado o preço do
feijão, cultivo tradicionalmente utilizado pelos camponeses.
3 AGRICULTURA FAMILIAR E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
O agronegócio no Polo Petrolina/Juazeiro tem contribuído para que o seco do
clima e o verde proporcionado pelas águas do rio São Francisco via agricultura irrigada
se interajam e se separam repercutindo na dinâmica da vida das pessoas. Com esse
modelo, o espaço agrário tem sofrido profundas modificações pela substituição da
agricultura familiar – feijão, milho e mandioca - para uma agricultura voltada para
atender o mercado externo baseada no cultivo de manga e uva. A elevada produtividade
da fruticultura tem exigido a utilização de sementes, fertilizantes, produção e
distribuição agrícola de insumos como garantia de “desenvolvimento” e de geração de
emprego.
Seguindo o “discurso” de produção de riqueza o Estado investe massivamente
no agronegócio, em detrimento da agricultura familiar, conforme gráfico 2.
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GRAFICO 2: INVESTIMENTOS PROGRAMADOS E APLICADOS
NO AGRONEGÓCIO E NA AGRICULTURA FAMILIAR NO
PERÍODO DE 2002 À 2014
Fonte: MAPA Disponível em<http://www.agricultura.gov.br/vegetal/estatistica> Acesso
em 20 de Out de 2015
Elaboração: ALVES, L. CEA/2015.
Os investimentos expressos mostram que tem reduzido às áreas plantadas de
feijão e milho. No primeiro semestre de 2016, nas grandes redes de supermercado do
Polo Juazeiro/Petrolina, o preço do feijão chegou a R$ 12,00, enquanto a manga
ganhava todo mercado nacional e internacional. Para Oliveira (2012) “no plano do
mercado interno brasileiro, desde 1992, o país não aumenta a área plantada de feijão,
nem a de arroz e nem a de mandioca, que são os três alimentos básicos da população
brasileira”.
Como o capitalismo se desenvolve a partir de sua própria contradição, ou seja,
investe-se no cultivo de milho e soja e, importa-se feijão. Em junho/2016 o Governo
autorizou a importação do cultivo de três países: Argentina, Paraguai e Bolívia com o
intuito de diminuir o preço do produto nos supermercado, justificando a medida pela as
questões climáticas e não ao agronegócio.
Com a explicativa, expande-se o discurso de segurança alimentar cujo objetivo
versa pelo aumento da produção via tecnologia – uso de agrotóxico, transgenia,
monocultura. Assim, o agronegócio não produz alimentos produz commodities,
-
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200
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3/2
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3/2
01
4
Financiamento rural em R$ milhões
PROGRAMADO
AGRONEGÓCIO
APLICADO
AGRONEGÓCIO
PROGRAMADO
AGRICULTURA
FAMILIAR
APLICADO
AGRICULTURA
FAMILIAR
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mercadorias para exportação. Sendo assim, “o problema de acesso ao alimento não é
questão de produção, de quantidade de alimento, é questão de acesso à renda”
(BOMBARDI, 2011).
Os alimentos que chegam ainda na mesa dos brasileiros são provenientes da
agricultura familiar e não do agronegócio. Por isso, os movimentos sociais do campo
questionam o significado de segurança alimentar que para eles difere de soberania
alimentar que trata da produção, consumo, comercialização dos alimentos dentro de
uma cadeia que não exclui os camponeses.
4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O uso dos agrotóxicos no Vale é perceptível no Polo Juazeiro/Petrolina não só
pelo acesso fácil ao credito rural, mas, sobretudo pelo quantitativo de lojas localizadas
em espaços estratégicos de grande mobilidade do capital que comercializam agrotóxicos
e, para garantia do lucro, o consumo não deve atingir somente as grandes propriedades,
mas, em pequenas propriedades, inclusive em assentamentos de trabalhadores rurais
sem terra. A justificativa para esse abuso de agrotóxico está no discurso do aumento da
produção de alimentos em áreas de muita fome, como no semiárido nordestino.
Contudo, o alto volume de produção encontra-se voltado para manga, uva e limão nas
grandes propriedades e, goiaba, acerola e limão nas pequenas propriedades inseridas
nesse modelo de agricultura.
A ideia de que a política de modernização da agricultura resolveria no campo
cientifico a fome e a miséria, encobre o fato de que, no sistema do capital, elas são
criadas nas contradições do próprio sistema. Assim, os cultivos produzidos no Polo
voltados para exportação não diminuíram a fome local, ao contrario, tem elevado a
miséria e a dependência da pequena produção inserida nesse modelo propagandeado
pelo agronegócio, ao uso de agrotóxicos.
A expansão do agronegócio seguido do uso dos agrotóxicos em detrimento a
produção orgânica de alimentos é que possibilita o entendimento: Petrolina-
PE/Juazeiro-Ba há grande riqueza para abastecer o mercado externo, porém, há grandes
mazelas sociais proporcionadas justamente por esse modelo de modernização da
agricultura.
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REFERÊNCIAS
BOMBARDI, Larissa Mies. Agrotóxico é nova faceta da violência no campo.
Disponível em: http://www.brasildefato.com.br/content/agrot%C3%B3xico-%C3%A9-
nova-faceta-da-viol%C3%AAncia-no-campo. Acesso: 17.08.12, pulicada em: 27.09.12.
DELGADO, Guilherme C. A questão Agraria no Brasil, 1950 -2003. In: JACCOUD,
Luciana (Org.). Questão social e políticas sociais no Brasil contemporâneo. Brasília:
IPEA, 2005, p. 51-90.
GAMA SILVA, Pedro Carlos. Dinâmica e Crise da Fruticultura Irrigada no Vale do
São Francisco. In: Diversificação dos espaços rurais e dinâmicas territoriais no
Nordeste do Brasil. Org. Aldenor Gomes da Silva, Josefa Salete Barbosa Cavalcanti e
Maria de Nazareth B. Wanderley. João Pessoa: Zarinha Centro de Cultura, 2009.
MARCOS, Valéria de. Agricultura e Mercado: Impasses e Perspectivas para o
Agronegócio e a produção Camponesa no Campo Latino-Americano. In:
Campesinato e Territórios em Disputa org. Eliane Tomiasi Paulino & João Edimilson
Frabrini. 1ª Ed., São Paulo: Expressão Popular: UNESP: Programa de Pós Graduação
em Geografia, 2008.
MORAES SILVA, Maria Aparecida. Bioenergia e viabilidade da produção de
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Formação – Especial 20 anos, 2011.
MULLER, Geraldo. Complexo Agroindustrial e Modernização da Agricultura. São
Paulo: Hicitec/EDUSP, 1986.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Os agrocombustíveis e a produção de alimentos.
Disponível em:
http://www.observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomi
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SILVA, José Graziano da. Com fome não haverá um futuro sustentável. Artigo
disponível em: https://www.fao.org.br/vernoticias.asp?id_noticia=902. Valor
Econômico 12.06.09. Acesso em: 20.06.12.
TEUBAL, Miguel. O Campesinato Frente à expansão do Agronegócio na América
Latina. In: Campesinato e Territórios em Disputa org. Eliane Tomiasi Paulino, João
Edimilson Frabrini. 1. ed., São Paulo: Expressão Popular: UNESP: Programa de Pós
Graduação em Geografia, 2008.
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