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Organograma Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro, Seixal
Presidente do
Conselho Geral
História
3.º ciclo
HGP
2.º ciclo
Geografia
3.º ciclo
Serviço de Psicologia e
Orientação
EMRC
2.º e 3.º ciclos
Coordenador do Departamento de
Educação Pré-Escolar
Coordenador do Departamento de
Ciências Sociais e Humanas
Atividades de
Enriquecimento
Curricular
Plano Nacional
de Leitura
Coordenador de Estabelecimento
Quinta da Courela
Coordenador de Estabelecimento
Aldeia de Paio Pires
Coordenador de Estabelecimento
Casal do Marco
Coordenador de Estabelecimento
Quinta dos Franceses
Coordenador de Estabelecimento
Bairro Novo
Coordenador do Departamento do
1.º Ciclo
Coordenador do PES
BE./CREPT
Coordenador do Departamento de
Línguas
Coordenador dos Diretores de
Turma
Coordenador do Departamento de
Ciências Experimentais
Coordenador do Departamento de
Expressões
Coordenador do Departamento de
Educação Especial
Projeto de Educação para
a Saúde
Gabinete Orientação
Disciplinar
Coordenador de outras ofertas
educativas (CEF – PCA)
Coordenação das Áreas
Curriculares Não
Disciplinares
Coordenação da Sala de
Estudo
Coordenação do Plano
Tecnológico
Coordenador do Departamento de
Educação Física
Gabinete de Apoio ao
Aluno
EM
2.º ciclo
ET
2.º ciclo
EV
2.º e 3.º ciclos
Ed. Especial
EF
2.º e 3.º ciclos
Coordenador
DT do 3.º ciclo
Coordenador
DT do 2.º ciclo
Coordenação do
Desporto Escolar
Oferta Complementa
(DPS)
Francês
3.º ciclo
Inglês
1.º, 2.º e 3.º ciclos
PLNM
2.º e 3.º ciclos
Português
2.º e 3.º ciclos
TIC
3.º ciclo ET
3.º ciclo FQ
3.º ciclo
Matemática
2.º e 3.º ciclos
CN
2.º e 3.º ciclos
Direção de
Instalações
Espanhol
3.º ciclo
Departamento de
Educação Pré-Escolar
Conselho Geral
Conselho Pedagógico Diretora Conselho
Administrativo
Assistentes
Operacionais
Assistentes
Técnicos
Comissão de Avaliação
de Professores
Subdiretora
Coordenação do 2.º
ano do 1.º Ciclo
Coordenação do 1.º
ano do 1.º Ciclo
Coordenação do 4.º
ano do 1.º Ciclo
Coordenação do 3.º
ano do 1.º Ciclo
Plano Tecnológico
Pessoal Não Docente
(dois elementos)
Pessoal Docente
(sete elementos)
Representantes da Autarquia
(três elementos)
Representantes da
Comunidade
(dois elementos)
Representantes dos Encarregados de Educação
(cinco elementos)
Assessorias
Presidente do Conselho Pedagógico
Ação Social Escolar
Parcerias
Associações de Pais e
Encarregados de
Educação
Adjuntos
Secretariado de Exames
Serviço de Tutorias
Direção de
Instalações
Direção de
Instalações
Comissão da
Avaliação Interna
Regulamento Interno 2017/2021
2 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
ÍNDICE 2
ABREVIATURAS E SIGLAS 10
INTRODUÇÃO 11
DISPOSIÇÕES INICIAIS 11
Objeto do Regulamento Interno do Agrupamento 11
Objetivos do Regulamento Interno do Agrupamento 11
Artigo 1.º - Âmbito de aplicação 11 Artigo 2.º - Agrupamento vertical de escolas 12 Artigo 3.º - Constituição 12
Artigo 4.º - Localização 12
Artigo 5.º - População escolar 12
Horário, organização e funcionamento das atividades 12
Artigo 6.º - Horários 12 Artigo 7.º - Organização 13 Artigo 8.º - Funcionamento das atividades 13
Artigo 9.º - Reuniões 13
CAPÍTULO I - COMUNIDADE EDUCATIVA 13
Artigo 10.º - Definição 13 Artigo 11.º - Objetivos 13 Artigo 12.º - Direito à proteção do nome e da imagem 14
CAPÍTULO II - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR 14
Artigo 13.º - Constituição 14
Artigo 14.º - O Conselho Geral 14
Diretor 16 Artigo 15.º - Definição 16 Artigo 16.º - Subdiretor e adjuntos 16
Artigo 17.º - Competências 16
Artigo 18.º - Recrutamento 17
Artigo 19.º - Procedimento concursal 18
Artigo 20.º - Candidatura 18
Artigo 21.º - Avaliação das candidaturas 19 Artigo 22.º - Eleição 19
Artigo 23.º - Posse 19
Artigo 24.º - Mandato 20
Artigo 25.º - Regime de exercício de funções 20
Artigo 26.º - Direitos do Diretor 21
Artigo 27.º - Direitos específicos 21 Artigo 28.º - Deveres específicos 21 Artigo 29.º - Assessorias 21
Conselho Pedagógico 21
Artigo 30.º - Definição 21
Artigo 31.º - Composição 21
Artigo 32.º - Competências 22
Artigo 33.º - Funcionamento 22 Garantia do Serviço Público 23
Artigo 34.º - Dissolução dos órgãos 23
Conselho Administrativo 23
Artigo 35.º - Definição 23
Regulamento Interno 2017/2021
3 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 36.º - Composição 23
Artigo 37.º - Competências 23
Artigo 38.º - Funcionamento 23
Coordenação de escola do 1.º ciclo com jardim de infância 23
Artigo 39.º - Definição 23
Artigo 40.º - Competências 24
CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DAS ESTRUTURAS DE
COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
24
Artigo 41.º - Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica 24
Educação pré-escolar e ensino básico 1.º ciclo 24
Conselhos de docentes de Escolas de 1.º ciclo com jardim de infância 24
Artigo 42.º - Composição e funcionamento 24
Artigo 43.º - Competências 24 Coordenadores de estabelecimento das Escolas Básicas do 1.º ciclo com jardim de infância 25 Artigo 44.º - Competências 25
Departamento de Educação Pré-escolar 25
Artigo 45.º - Natureza e composição 25
Artigo 46.º - Funcionamento 25
Educador de infância 26
Artigo 47.º - Competências 26 Artigo 48.º - Orientações curriculares 26
Disposições específicas comuns aos jardins de infância 26
Artigo 49.º - Inscrições 26
Artigo 50.º - Horário de funcionamento 27
Artigo 51.º - Acompanhamento das crianças 28
Artigo 52.º - Permanência 28 Artigo 53.º - Material 28 Artigo 54.º - Faltas 28
Artigo 55.º - Indisposições e medicamentação 28
Artigo 56.º - Atividades de animação e apoio à família 28
Coordenador do departamento do 1.º ciclo 29
Artigo 57.º - Competências 29 Coordenação de ano do 1.º ciclo 29 Artigo 58.º - Natureza 29
Artigo 59.º - Competências 29
Coordenadores de ano do 1.º ciclo 30
Artigo 60.º - Competências 30
Professor titular de turma 30
Artigo 61.º - Competências 30 Artigo 62.º - Atribuição de turma e horário escolar 30
Turma de percursos alternativos do 1.º ciclo 31
Artigo 63.º - Organização 31
Artigo 64.º - Matrículas do 1.º ciclo 31
Ensino básico dos 2.º e 3.º ciclos 31
Departamentos curriculares 31 Artigo 65.º - Constituição 31 Artigo 66.º - Funcionamento 32
Coordenação de departamento curricular 32
Artigo 67.º - Competências 32
Artigo 68.º - Mandato 33
Regulamento Interno 2017/2021
4 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Delegado de Grupo de Recrutamento 33
Artigo 69.º - Competências 33
Artigo 70.º - Mandato 33
Conselho de diretores de turma 33
Artigo 71.º - Composição 33
Artigo 72.º - Funcionamento 34 Artigo 73.º - Coordenação 34
Artigo 74.º - Competências dos coordenadores dos diretores de turma 34
Artigo 75.º - Mandato 34
Conselhos de turma 35
Artigo 76.º - Natureza e composição 35
Artigo 77.º - Reuniões 35 Artigo 78.º - Competências 35 Artigo 79.º - Organização das atividades de turma 36
Direção de turma 36
Artigo 80.º - Diretor de turma 36
Artigo 81.º - Competências 36
Coordenação de turma de outras ofertas formativas 37 Artigo 82.º - Organização 37 Artigo 83.º - Competências do Coordenador 37
Ocupação educativa 37
Artigo 84.º - Âmbito 37
Artigo 85.º - Permutas 37
Sala de estudo 38
Artigo 86.º - Definição 38 Artigo 87.º - Objetivos 38 Artigo 88.º - Competências do coordenador 38
Artigo 89.º - Localização 38
Artigo 90.º - Horário de funcionamento 38
Artigo 91.º - Funcionamento 39
Visitas de estudo 39 Artigo 92.º - Organização das atividades 39 Artigo 93.º - Aulas no exterior do recinto escolar 39
Artigo 94.º - Programas de visitas de estudo 39
Artigo 95.º - Visitas de estudo em território nacional 39
Artigo 96.º - Visitas de estudo ao estrangeiro 40
Artigo 97.º - Atividades de finalistas dos alunos do 9.º ano 41
Equipa do Plano Tecnológico da Educação 41 Artigo 98.º - Organização 41
Artigo 99.º - Composição 41
Artigo 100.º - Competências 41
Artigo 101.º - Funcionamento 41
Responsável pelos audiovisuais 41
Artigo 102.º - Funções 41 Coordenação das atividades educativas de acompanhamento 42 Artigo 103.º - Apoio educativo no 1.º ciclo 42
Artigo 104.º - Apoio ao estudo no 1.º ciclo 42
Artigo 105.º - Apoio ao estudo no 2.º ciclo 42
Artigo 106.º - Apoio pedagógico acrescido nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos 42
Artigo 107.º - Tutorias 42
Regulamento Interno 2017/2021
5 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Educação Literária 43
Artigo 108.º - Princípio geral 43
Artigo 109.º - Implementação 43
Coordenação do centro de recursos educativos/bibliotecas escolares 43
Artigo 110.º - Definição 43
Artigo 111.º - Objetivos das bibliotecas escolares/centro de recursos educativos Paulo Taborda 43 Artigo 112.º - Funcionamento 44
Projeto Educação para a Saúde e Educação Sexual 44
Artigo 113.º - Âmbito 44
Artigo 114.º - Competências 44
Artigo 115.º - Coordenação 44
Artigo 116.º - Equipa de educação para a saúde 45 Coordenação do Desporto Escolar 45 Artigo 117.º - Princípio geral 45
Artigo 118.º - Coordenação 45
Direções de instalações 46
Artigo 119.º - Âmbito 46
Artigo 120.º - Identificação e distribuição 46 Artigo 121.º - Cedência de instalações 46 Artigo 122.º - Cedência de instalações à comunidade escolar e local 46
Artigo 123.º - Salas específicas 46
Artigo 124.º - Diretores de instalações 46
Artigo 125.º - Serviço de portaria 47
Artigo 126.º - Acesso e saída do recinto escolar pelos restantes membros da comunidade escolar 47
Artigo 127.º - Pavilhão A (escola sede) 47 - Serviços administrativos 47 - Sala de professores 47
- PBX/Primeiros socorros 48
- Sala dos diretores de turma 48
- Gabinete de orientação disciplinar 48
- Gabinete da Direção 48 - Centro de recursos educativos Paulo Taborda 48 - Sala de Estudo 48
Artigo 128.º - Pavilhão gimnodesportivo/Polivalente 48
Artigo 129.º - Pavilhão R14 48
- Sala do aluno 48
- Reprografia/Papelaria 48
- Ateliê de trabalho criativo 48 - Bar 48
- Refeitório 49
- Sala de assistentes operacionais 49
Artigo 130.º - Pavilhão C 49
- Gabinete da associação de pais e encarregados de educação 49
- Anfiteatro 49 - Gabinete de Educação Especial 49 Artigo 131.º - Pavilhão D 49
- Gabinete de Serviço de Psicologia e Orientação 49
- Sala de multideficiência 49
- Gabinete de informação e apoio aos alunos 49
Material 49
Regulamento Interno 2017/2021
6 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 132.º - Materiais didáticos, audiovisuais e tecnologias da informação e comunicação 49
Artigo 133.º - Requisição de materiais 49
Artigo 134.º - Inventários 50
Artigo 135.º - Dossiês de atas 50
Artigo 136.º - Cartão escolar 50
CAPÍTULO IV - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO 51 Serviço de Psicologia e Orientação 51
Artigo 137.º - Enquadramento 51
Artigo 138.º - Competências 51
Educação Especial 52
Artigo 139.º - Princípios gerais 52
Artigo 140.º - Composição 52 Artigo 141.º - Competências 52 Artigo 142.º - Representatividade 53
Artigo 143.º - Atendimento 54
Artigo 144.º - Critérios de elegibilidade para a Educação Especial 54
Artigo 145.º - Prioridade de atendimento 54
Artigo 146.º - Processo de avaliação 54 Artigo 147.º - Efeitos da observação/avaliação 54 Artigo 148.º - Programa educativo individual 55
Artigo 149.º - Elaboração, acompanhamento e coordenação do programa educativo individual 55
Artigo 150.º - Plano individual de transição 55 Artigo 151.º - Processo de elegibilidade das crianças/alunos que não são objeto de intervenção
pela Educação Especial 55
Ação social escolar 55
Artigo 152.º - Princípio geral 55
Artigo 153.º - Objetivos 55
Artigo 154.º - Coordenação 56 Artigo 155.º - Composição 56 Artigo 156.º - Competências 56
Artigo 157.º - Horário de funcionamento 56
Artigo 158.º - Natureza, extensão e diferenciação dos apoios 56
Artigo 159.º - Escalões de rendimento e apoio 56
Artigo 160.º - Referência de fixação e atualização de valores 57 Artigo 161.º - Modalidades dos apoios no âmbito da ação social escolar 57 Artigo 162.º - Natureza dos apoios alimentares 57
Artigo 163.º - Objetivos dos apoios alimentares 57
Artigo 164.º - Educação, higiene e segurança alimentar 57
Artigo 165.º - Programa do leite escolar 57
Artigo 166.º - Refeições 57
Artigo 167.º - Refeitórios escolares 58 Artigo 168.º - Preços das refeições 58
Artigo 169.º - Programa de Generalizações das Refeições Escolares 58
Artigo 170.º - Bufetes 58
Artigo 171.º - Regime de bufete 59
Artigo 172.º - Apoio alimentar complementar 59
Artigo 173.º - Auxílios económicos – Beneficiários e benefícios 59 Artigo 174.º - Manuais escolares 59 Artigo 175.º - Normas para a atribuição dos auxílios económicos 60
Artigo 176.º - Intervenção dos estabelecimentos de ensino 60
Regulamento Interno 2017/2021
7 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 177.º - Prevenção de acidentes e seguro escolar 60
Gabinete de informação e apoio aos alunos 60
Artigo 178.º - Âmbito 60
Artigo 179.º - Coordenação 61
Artigo 180.º - Funcionamento 61
Gabinete de orientação disciplinar nos 2.º e 3.º ciclos 61 Artigo 181.º - Âmbito 61
Artigo 182.º - Objetivos 61
Artigo 183.º - Coordenação 61
Artigo 184.º - Competências 62
Artigo 185.º - Funcionamento 62
CAPÍTULO V - OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS 62 Associações de pais e encarregados de educação 62 Artigo 186.º - Atuação e funcionamento 62
Pró-associação de estudantes 62
Artigo 187.º - Princípio geral 62
Artigo 188.º - Composição 62
Artigo 189.º - Competências do presidente e do vice-presidente 63 Artigo 190.º - Regras de funcionamento na sede da pró-associação 63
CAPÍTULO VI – DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA
COMUNIDADE EDUCATIVA
63
Direitos e deveres dos alunos 63
Artigo 191.º - Princípios gerais 63
Artigo 192.º - Direito à participação 64
Artigo 193.º - Direitos do aluno 64
Artigo 194.º - Deveres do aluno 65 Participação e representação dos alunos na assembleia de turma 67 Artigo 195.º - Representação dos alunos 67
Artigo 196.º - Eleição do delegado e do subdelegado de turma 67
Artigo 197.º - Competências do delegado e do subdelegado de turma 67 Artigo 198.º - Comportamentos meritórios (Prémio Dr. António Augusto Louro / Menção
Honrosa pelas Atitudes e Valores / Menção de Mérito Desportivo) 68
Artigo 199.º - Processo individual do aluno 68
Artigo 200.º - Outros instrumentos de registo 69
Artigo 201.º - Frequência e assiduidade 69 Artigo 202.º - Faltas e sua natureza 69 Artigo 203.º - Faltas justificadas 69
Artigo 204.º - Justificação de faltas 70
Artigo 205.º - Faltas injustificadas 71
Artigo 206.º - Faltas de material e de atraso 71
Artigo 207.º - Excesso grave de faltas 71
Artigo 208.º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas 72 Artigo 209.º - Medidas de recuperação e de integração 72 Artigo 210.º - Incumprimento ou ineficácia das medidas 73
Disciplina 74
Infração 74
Artigo 211.º - Qualificação da infração 74
Artigo 212.º - Participação de ocorrência 74 Medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias 74 Artigo 213.º - Finalidades das medidas disciplinares 74
Regulamento Interno 2017/2021
8 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 214.º - Determinação da medida disciplinar 75
Artigo 215.º - Medidas disciplinares corretivas 75
Artigo 216.º - Atividades de integração na escola ou na comunidade 76
Artigo 217.º - Medidas disciplinares sancionatórias 76
Artigo 218.º - Cumulação de medidas disciplinares 77
Procedimento disciplinar 77 Artigo 219.º - Tramitação do procedimento disciplinar 77
Artigo 220.º - Participação disciplinar 78
Artigo 221.º - Celeridade do procedimento disciplinar 78
Artigo 222.º - Suspensão preventiva do aluno 78
Artigo 223.º - Decisão final do procedimento disciplinar 79
Artigo 224.º - Execução das medidas corretivas ou disciplinares sancionatórias 79 Artigo 225.º - Equipas multidisciplinares 80 Artigo 226.º - Recurso hierárquico 80
Artigo 227.º - Salvaguarda da convivência escolar 81
Artigo 228.º - Responsabilidade civil e criminal 81
Artigo 229.º - Intervenção dos pais e encarregados de educação 81
Avaliação das crianças na educação pré-escolar 81 Artigo 230.º - Avaliação 81 Avaliação dos alunos no ensino básico dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos 82
Artigo 231.º - Noção, critérios e modalidades 82
Artigo 232.º - Critérios de avaliação para o 1.º ciclo 82
Artigo 233.º - Critérios de avaliação para os 2.º e 3.º ciclos 83
Artigo 234.º - Avaliação das disciplinas semestrais 83
Artigo 235.º - Condições de transição e de aprovação 84 Artigo 236.º - Plano individual do aluno 84 Situações de retenção 84
Artigo 237.º - Princípios gerais 84
Artigo 238.º - Revisão dos resultados da avaliação 85
Casos especiais de progressão 86
Artigo 239.º - Plano de desenvolvimento 86 Artigo 240.º - Alunos com necessidades educativas especiais 86 Provas finais e provas de equivalência à frequência 86
Artigo 241.º - Inscrição 86
Direitos e deveres do pessoal docente 86
Artigo 242.º - Responsabilidade dos membros da comunidade educativa 86
Artigo 243.º - Autoridade do professor 86
Artigo 244.º - Direitos 87 Artigo 245.º - Direitos profissionais 87
Artigo 246.º - Direito de participação no processo educativo 87
Artigo 247.º - Direito à formação e informação para o exercício da função educativa 87
Artigo 248.º - Direito ao apoio técnico, material e documental 88
Artigo 249.º - Direito à segurança na atividade profissional 88
Artigo 250.º - Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa 88 Artigo 251.º - Deveres gerais 88 Artigo 252.º - Deveres 89
Artigo 253.º - Deveres para com os alunos 89
Artigo 254.º - Deveres para com a escola e os outros docentes 89
Artigo 255.º - Deveres para com os pais e encarregados de educação 90
Artigo 256.º - Procedimento em caso de falta do docente no 1.º ciclo 90
Regulamento Interno 2017/2021
9 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 257.º - Férias, faltas e licenças 90
Direitos e deveres do pessoal não docente 90
Artigo 258.º - Composição 90
Artigo 259.º - Direitos 91
Artigo 260.º - Deveres 91
Artigo 261.º - Competências do chefe de serviços de administração escolar 92 Artigo 262.º - Deveres específicos dos assistentes operacionais 92
Artigo 263.º - Férias, faltas e licenças 92
Artigo 264.º - Justificação de faltas 92
Artigo 265.º - Regime disciplinar 92
Artigo 266.º - Responsabilidade disciplinar 93
Pais e encarregados de educação 93 Artigo 267.º - Representação dos pais e encarregados de educação 93 Artigo 268.º - Direitos 93
Artigo 269.º - Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação 93
Artigo 270.º - Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação 94
Artigo 271.º - Contraordenações 95
Município 96 Artigo 272.º - Direitos 96 Artigo 273.º - Deveres 96
Outros membros e entidades 96
Artigo 274.º - Partenariado 96
CAPÍTULO VII – PROTOCOLOS E PARCERIAS 96
Artigo 275.º - Princípio geral 96
Artigo 276.º - Atividades de enriquecimento curricular 96
CAPÍTULO VIII – OBSERVATÓRIO DE AVALIAÇÃO 97 Observatório de Comissão de avaliação interna 97
Artigo 277.º - Conceito 97
Artigo 278.º - Princípios e orientações estratégicas 97
Artigo 279.º - Avaliação externa 97
DISPOSIÇÕES FINAIS 98 Artigo 280.º - Entrada em vigor, publicação, divulgação e consulta 98 Artigo 281.º - Uniformização de documentos 98
Artigo 282.º - Escrita dos regimentos e regulamentos 98
Artigo 283.º - Integração de lacunas 98
Artigo 284.º - Revisão 98
LEGISLAÇÃO CONSULTADA NA REVISÃO DO REGULAMENTO INTERNO 99
ANEXOS 1 103
Regulamento Interno 2017/2021
10 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
ABREVIATURAS E SIGLAS
AAAF – Atividades de animação e apoio à família
AEC – Atividades de enriquecimento curricular
ASE – Ação social escolar
CA – Conselho Administrativo
CFAE – Centro de Formação de Associação de Escolas
CG – Conselho Geral
CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde
CMS – Câmara Municipal do Seixal
CP – Conselho Pedagógico
CPCJ – Comissão(ões) de proteção de crianças e jovens
DGE – Direção-Geral da Educação
DGEstE – Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares
DPS – Desenvolvimento Pessoal e Social
EB – Ensino básico
ECD – Estatuto da Carreira Docente
EEPE – Estabelecimentos públicos de educação pré-escolar
GIAE – Gestão integrada de administração escolar
GOD – Gabinete de orientação disciplinar
IAS – Indexante de apoios sociais
IST – Infeções sexualmente transmissíveis
JI – Jardim(ins) de infância
LAPSIS – Centro de Apoio Psicoterapêutico e Psicopedagógico
ME – Ministério da Educação
MP – Ministério Público
NEE – Necessidades educativas especiais
PAA – Plano Anual de Atividades do Agrupamento
PEA – Projeto Educativo do Agrupamento
PEI – Programa(s) Educativo(s) Individual(is)
PEM – Plano educativo municipal
PES – Projeto de educação para a saúde
PIA – Plano individual do aluno
PH – Prolongamento de horário
PNL – Plano Nacional de Leitura
PT – Plano de turma
PTE – Plano Tecnológico da Educação
OMS – Organização Mundial de Saúde
RIA – Regulamento Interno do Agrupamento
RI – Regimento Interno
SE – Sala de estudo
SPO – Serviço de Psicologia e Orientação
UAEM – Unidades de Apoio Especializado a Alunos com Multideficiência
Regulamento Interno 2017/2021
11 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
INTRODUÇÃO
O Regulamento Interno do Agrupamento (RIA) de Escolas Dr. António Augusto Louro é legalmente um
documento onde se define o regime de funcionamento deste agrupamento, de cada um dos seus órgãos de
administração e gestão, das estruturas de orientação e coordenação educativa, dos serviços especializados de
apoio educativo e outros, dos direitos e deveres da comunidade, bem como do seu processo de avaliação. Este
documento está em consonância com a política educativa definida no Projeto Educativo de Agrupamento (PEA)
e com os princípios estabelecidos pelo regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos
públicos de educação pré-escolar (EEPE) e do ensino básico (EB) consignado no Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2
de julho e subsequente legislação complementar.
Após a aprovação deste RIA pelo Conselho Geral (CG) deste agrupamento, em 10 de janeiro de 2018, o
incumprimento de qualquer das suas normas por qualquer membro da comunidade educativa será sancionado
pelos órgãos competentes nos termos da legislação aplicável à situação em causa.
Em anexo, encontram-se todos os regimentos e regulamentos existentes ou a criar, de modo a tornar possível
o conhecimento integral das regras de funcionamento do agrupamento e dos seus serviços, assim como os planos
de emergência de cada estabelecimento de ensino.
DISPOSIÇÕES INICIAIS
Após a consulta de toda a comunidade educativa, de acordo com a legislação em vigor, segundo o Decreto-
Lei n.º 137/2012, de 2 de julho e demais legislação complementar, o CG aprova o presente RIA de Escolas Dr.
António Augusto Louro que, de seguida, se apresenta.
OBJETO DO REGULAMENTO INTERNO DO AGRUPAMENTO
O RIA tem por objeto:
- o desenvolvimento do disposto na lei em vigor e demais legislação de caráter estatutário;
- a adequação à realidade do Agrupamento das regras de convivência e de resolução de conflitos na respetiva
comunidade educativa;
- as regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências do Diretor, previstas neste
estatuto, nos restantes membros do órgão de administração e gestão ou no conselho de turma.
O RIA pode ainda dispor, entre outras matérias, quanto:
- aos direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar;
- à utilização das instalações e equipamentos;
- ao acesso às instalações e espaços escolares;
- ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem como do
desempenho de ações meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral,
praticadas no espaço escolar ou fora dele.
OBJETIVOS DO REGULAMENTO INTERNO DE AGRUPAMENTO
O RIA, além dos seus efeitos próprios, deve proporcionar a assunção, por todos os que integram a vida
da escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objetivos do projeto educativo, a
harmonia das relações interpessoais e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos
alunos, a preservação da segurança destes e do património da escola e dos restantes membros da comunidade
educativa, assim como a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.
Artigo 1.º
Âmbito de aplicação
O presente RIA aplica-se a toda a comunidade educativa que integra o Agrupamento de Escolas Dr. António
Augusto Louro, constituído em 1 de setembro de 2003.
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Artigo 2.º
Agrupamento de escolas
1. O agrupamento de escolas é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão,
constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e EB dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos que, a partir de um projeto
comum, tem em vista a realização das seguintes finalidades:
a) Melhorar a comunicação entre a escola sede e as escolas básicas do 1.º ciclo/jardim de infância (JI) do
agrupamento;
b) Promover o conhecimento mútuo;
c) Melhorar o clima de aprendizagem;
d) Promover a abertura da escola à comunidade;
e) Melhorar os espaços físicos das escolas;
f) Fomentar a cooperação entre os vários agentes educativos;
g) Promover o sucesso escolar;
h) Rentabilizar os recursos materiais e humanos.
Artigo 3.º
Constituição
1. O Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro é constituído pelas seguintes entidades:
a) Escola Básica 2, 3 Dr. António Augusto Louro (escola sede do agrupamento);
b) Escola EB1/JI Aldeia de Paio Pires;
c) Escola EB1/JI Bairro Novo;
d) Escola EB1/JI Casal do Marco;
e) Escola EB1/JI Quinta da Courela;
f) Escola EB1/JI Quinta dos Franceses.
Artigo 4.º
Localização
1. O Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro está situado no distrito de Setúbal, concelho do Seixal,
atualmente integrado na área metropolitana de Lisboa.
2. A escola sede, Escola EB 2, 3 Dr. António Augusto Louro, assim como todas as EB1/JI que integram o
Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro, situam-se na União das freguesias de Seixal, Arrentela e
Aldeia de Paio Pires.
Artigo 5.º
População escolar
1. A população escolar do Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro é constituída presentemente por
crianças com idade pré-escolar e educadores de infância, alunos e professores dos três ciclos do ensino básico,
assistentes operacionais, guarda-noturno, segurança, assistentes técnicos e técnicos da educação. O número de
elementos flutua em cada um dos anos letivos.
HORÁRIO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES
Artigo 6.º
Horários
1. Todos os JI funcionam em horário de regime normal, das 9h00 às 12h00 e das 13h15 às 15h15, à exceção do JI
do Bairro Novo que é das 9h00 às 12h00 e das 13h30 às 15h30.
2. As escolas do 1.º ciclo estão condicionadas ao número de turmas por sala, funcionando, preferencialmente, em
horário de regime normal, salvo quando as condições físicas não o permitam.
3. A Escola Básica 2, 3 Dr. António Augusto Louro ajusta anualmente os horários de acordo com o número de
turmas, tendo a preocupação de atender aos interesses da maioria dos alunos. No entanto, ordinariamente, as
atividades letivas, bem como as de enriquecimento curricular ou outras, iniciam-se às 8h20 e decorrem até às
16h45. No que diz respeito ao Desporto Escolar, as atividades externas podem ter lugar ao fim de semana.
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4. O horário de funcionamento dos serviços e dos órgãos de gestão e administração das escolas do agrupamento
deve ser do conhecimento da comunidade educativa. Os respetivos horários devem ser afixados publicamente, de
acordo com o horário a definir anualmente.
Artigo 7.º
Organização
1. Todas as atividades extra letivas organizam-se anualmente, quer em termos espaciais, quer temporais, de
acordo com a disponibilidade dos intervenientes e dos serviços do agrupamento.
Artigo 8.º
Funcionamento das atividades
1. Na organização do horário escolar deve estar previsto um período semanal destinado à realização de reuniões
e/ou desenvolvimento de atividades dos docentes.
2. Os respetivos horários são publicitados nas instalações e no sítio oficial do agrupamento.
Artigo 9.º
Reuniões
1. As reuniões das estruturas de orientação curricular e educativa ou outras de professores são marcadas pelo seu
coordenador/delegado de recrutamento disciplinar através de convocatória, com, pelo menos, quarenta e oito
horas de antecedência.
2. A periodicidade das reuniões ordinárias será a seguinte:
a) Departamento curricular, grupo disciplinar, conselho de docentes, Conselho Pedagógico (CP): uma vez por
mês e sempre que necessário;
b) Conselhos de diretores de turma: duas vezes no 1.º período e uma vez nos 2.º e 3.º períodos;
c) Conselhos de turma: duas vezes nos 1.º e 2.º períodos e uma vez no 3.º período;
d) Conselhos de ano: reúnem seis vezes no 1.º e 3.º períodos, três vezes no 2.º período e sempre que necessário;
e) CG, avaliação das atividades de enriquecimento curricular (AEC): uma vez por período. 3. As reuniões são marcadas em dia e hora que não prejudiquem as atividades letivas, sempre que for possível.
4. As reuniões terão a duração máxima de duas horas, salvo se no momento, os seus membros deliberarem
continuar os trabalhos por mais algum tempo. As reuniões terão um intervalo de dez minutos, caso os seus
membros o entendam.
5. Na impossibilidade do cumprimento da ordem de trabalhos, no referido tempo, será agendada nova reunião.
6. Todos os participantes assinam uma folha de presenças que, após a marcação das respetivas faltas, é entregue
pelo presidente da reunião nos serviços administrativos, no prazo de três dias úteis.
7. As atas são entregues à Direção, que as guarda e as encaderna, a fim de integrarem o arquivo do agrupamento.
CAPÍTULO I
COMUNIDADE EDUCATIVA
Artigo 10.º
Definição
1. A comunidade educativa engloba alunos, pessoal docente e não docente, encarregados de educação e pais e as
entidades que desenvolvem parcerias socioeducativas com o agrupamento, no âmbito do seu PEA e com assento
no CG, como se apresenta no organograma.
Artigo 11.º
Objetivos
1. Do PEA constam os objetivos da comunidade educativa:
a) Promover o desenvolvimento global e harmonioso da personalidade do indivíduo, através da promoção do
sucesso educativo e da igualdade de oportunidades, o que implica uma procura da excelência, da qualidade da
relação e das práticas pedagógicas assentes em estratégias diversificadas, adaptadas às necessidades e
capacidades de cada aluno;
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b) Promover a qualidade de todos os espaços escolares, tornando a escola um agradável local de trabalho, cultura
e lazer;
c) Promover a prática da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, mediante a utilização de estratégias e
atividades integradoras capazes de complementar a educação formal: sensibilização para os direitos humanos,
valorização da língua e da cultura nacionais como fatores de identidade, mas igualmente de integração no espaço
europeu e mundial, privilegiando deste modo as relações interculturais;
d) Promover a aprendizagem e o desenvolvimento dos conhecimentos e competências que permitam uma futura
integração socioprofissional de cada um, mas igualmente a compreensão e a consequente participação no mundo
que nos rodeia;
e) Promover, nas escolas, o desenvolvimento de um clima de trabalho e convívio adequado e garantir um
ambiente de bem-estar, proporcionando a otimização das relações interpessoais, estimulando o relacionamento
entre os vários segmentos da comunidade, de modo a contribuir decisivamente para a melhoria da qualidade de
vida no agrupamento, procurando, assim, prevenir comportamentos desviantes;
f) Promover e dinamizar parcerias com associações culturais, recreativas e desportivas, no sentido de
proporcionar condições para a ocupação plena e saudável dos alunos, otimizando infraestruturas e equipamentos
subaproveitados;
g) Criar e organizar respostas educativas para alunos com problemáticas de grande complexidade que exigem
competências e recursos de difícil generalização, promovendo a aproximação entre a família, a escola e o mundo
do trabalho, de modo a responder às necessidades de cada aluno, no sentido de potenciar o seu sucesso educativo
e pessoal, em conjunto com os parceiros sociais, Direção do agrupamento, equipa multidisciplinar e outros
serviços da comunidade.
Artigo 12.º
Direito à proteção do nome e da imagem
1. No âmbito das atividades do Plano Anual de Atividades (PAA) e no contexto do PEA, podem ser divulgadas,
via Internet ou, nos jornais escolares do Agrupamento, nomes e imagens de elementos da comunidade educativa,
salvaguardando-se o direito da proteção de dados/imagem, conforme a legislação em vigor. Assim, qualquer
elemento da comunidade educativa pode solicitar a não divulgação dos seus dados e ou da sua imagem, nos
termos da legislação em vigor, devendo manifestar esse desejo, por escrito, no início do ano escolar, junto da
Direção, do professor titular de turma/diretor de turma.
CAPÍTULO II
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
Artigo 13.º
Constituição
1. São órgãos da Administração e Gestão Escolar:
a) O Conselho Geral;
b) O Diretor;
c) O Conselho Pedagógico;
d) O Conselho Administrativo (CA).
Artigo 14.º
Conselho Geral
1. O CG é o órgão colegial de direção estratégica responsável pela aprovação das regras fundamentais do
agrupamento, pelas decisões estratégicas e de planeamento, pela definição, acompanhamento e concretização das
linhas orientadoras da sua atividade, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos
termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e com respeito pelos
princípios consagrados na Constituição da República.
2. Na instituição deste órgão de direção estratégica fica concretizado o objetivo de prestação de contas do
agrupamento relativamente àqueles que serve. Assim, confia-se a este órgão a capacidade de eleger e destituir o
Diretor que, por conseguinte, tem de lhe prestar contas.
3. O CG integrará dezanove elementos em representação do pessoal docente e não docente, dos pais e
encarregados de educação, dos alunos, do município e da comunidade local, nomeadamente representantes de
instituições, organizações e atividades económicas, sociais, culturais e científicas. A composição do CG é a
seguinte:
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a) Sete representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Cinco representantes dos pais e encarregados de educação;
d) Três representantes do município, segundo critérios a definir pelo próprio município;
e) Dois representantes da comunidade local.
4. O Diretor participa nas reuniões do CG sem direito a voto.
5. Na existência de pró-associação de estudantes, um dos seus representantes poderá ser convidado a participar,
sem direito a voto.
6. O presidente do CG, caso seja docente do agrupamento, terá a redução de horário, prevista na lei ou, na
ausência dessa regulamentação, a redução de dois tempos na componente não letiva (trabalho de escola). 7. Os restantes representantes do pessoal docente no CG terão a redução de um tempo na componente não letiva
(trabalho de escola); (ou uma hora, no caso dos docentes da educação pré-escolar e do 1.º ciclo) na componente
não letiva de estabelecimento.
8. Os representantes do pessoal não docente no CG beneficiam, sempre que possível, de um crédito de horas ou
dias de férias, a acordar com o respetivo superior hierárquico.
9. Eleições para o CG:
a) Compete ao CG em funções proceder à abertura do processo eleitoral para o novo CG;
b) Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no CG são eleitos separadamente pelos
respetivos corpos:
i) os representantes referidos na alínea b) deste artigo candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas
separadas;
ii) as listas devem ter a indicação dos candidatos a membros efetivos em igual número aos dos respetivos
representantes do CG, bem como dos candidatos a membros suplentes nesse mesmo número;
iii) as listas do pessoal docente devem incluir, pelo menos, um professor em lugar de efetivo;
iv) as listas do pessoal docente devem assegurar, sempre que possível, a representação dos diferentes níveis e
ciclos de ensino (Pré, 1.º, 2.º e 3.º ciclos);
v) a conversão dos votos em mandatos faz-se pelo método de Hondt;
c) Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de pais e encarregados
de educação das escolas do agrupamento sob proposta das associações de pais;
d) Na ausência de associação de pais e encarregados de educação, deve proceder-se da seguinte forma:
i) são convocados pelo presidente do CG os conselhos de encarregados de educação de cada turma que
elegem, por voto secreto, um representante de entre os presentes;
ii) em reunião de todos os eleitos procede-se à eleição dos elementos que integrarão o CG: 5 membros
efetivos e cinco suplentes, por ordem de votação.
e) Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal do Seixal (CMS), podendo esta
delegar tal competência a uma das seguintes juntas de freguesia: Seixal, Arrentela ou Aldeia de Paio Pires.
f) Os representantes da comunidade local são cooptados pelos demais membros, de acordo com a sua relevância
cultural, associativa, científica, económica e social para o agrupamento.
10. O mandato dos membros do CG tem a duração de quatro anos, sem prejuízo nas alíneas seguintes:
a) O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração máxima de dois anos
escolares;
b) Os membros do CG são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que
determinou a respetiva eleição ou designação;
c) As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato
não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito
pelo disposto na alínea b), do ponto anterior, subponto iv).
11. Reunião do CG:
a) O CG reúne em local próprio para o efeito, localizado nas instalações da escola sede do agrupamento ou em
instalações das entidades nele representadas, carecendo da respetiva autorização.
b) O Conselho Geral reúne:
i) ordinariamente uma vez por trimestre;
ii) extraordinariamente sempre que convocado pelo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço
dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor;
iii) As reuniões do CG devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os seus membros.
12. Competências:
a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, com maioria absoluta dos votos dos membros do
conselho geral em efetividade de funções;
b) Eleger o Diretor, nos termos dos artigos 21.º ao 23.º do Decreto-Lei 137/2012, de 2 de julho;
c) Aprovar o PEA, acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o RIA do agrupamento;
e) Aprovar o PAA;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar os relatórios finais de execução do PAA;
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16 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido o CP;
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das atividades no domínio da ação
social escolar;
j) Aprovar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;
l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;
n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
o) Definir os critérios para a participação do agrupamento em atividades pedagógicas, científicas, culturais e
desportivas;
p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o
cumprimento do plano anual de atividades;
q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do diretor;
r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;
s) Aprovar o mapa de férias do diretor.
13. No desempenho das suas competências, o CG pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual
pode delegar as competências de acompanhamento da atividade do agrupamento entre as suas reuniões ordinárias
e, se o entender, formar uma comissão especialmente designada para a elaboração de um relatório de avaliação
referente às candidaturas a Diretor:
i) a comissão permanente constitui-se como uma fração do CG, respeitada a proporcionalidade dos corpos
que nele têm representação;
ii) no desempenho das suas competências o CG tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as
informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da
escola e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do PEA e ao cumprimento do PAA.
14. O CG elabora e aprova, por maioria, o seu regimento, no qual serão determinados todos os procedimentos
necessários ao seu funcionamento.
DIRETOR
Artigo 15.º
Definição
1. O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial.
Artigo 16.º
Subdiretor e adjuntos
1. O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por dois adjuntos.
Artigo 17.º
Competências
1. Submeter à aprovação do CG, o PEA elaborado pelo CP;
2. Ouvido o CP, compete ao Diretor:
a) Elaborar e submeter à aprovação do CG:
i) as alterações ao RIA;
ii) o PAA;
iii) o relatório anual de atividades;
iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia.
b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último
caso, o município.
3. No ato de apresentação ao CG, o Diretor faz acompanhar os documentos referidos na alínea a) do número
anterior, dos pareceres do CP.
4. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete também ao Diretor:
a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento;
b) Elaborar o projeto de orçamento, de acordo com as linhas orientadoras definidas pelo CG;
c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d) Distribuir o serviço docente e não docente;
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e) Definição dos horários das atividades de animação e apoio à família (AAAF), vulgo “Prolongamento de
horário” (PH), para a educação pré-escolar, que delegará nos coordenadores de estabelecimento em articulação
com as educadoras e assistentes operacionais de cada JI;
f) Designar todos os coordenadores de estabelecimento;
g) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular, de acordo com a lei;
h) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em conformidade com as
linhas orientadoras definidas pelo CG;
i) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de
formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os critérios definidos pelo CG;
k) Proceder à seleção e recrutamento de pessoal docente e não docente, salvaguardando o regime legal de
concursos;
l) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não
docente, nos termos da legislação aplicável;
m) Diligenciar perante situações de perigo para a saúde, segurança ou educação do aluno menor, para pôr termo à
referida situação, pelos meios estritamente adequados com preservação da intimidade da vida privada do aluno e
da sua família, podendo solicitar a cooperação das autoridades públicas, privadas ou solidárias competentes,
nomeadamente da comissão de proteção de crianças e jovens (CPCJ);
n) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei;
o) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.
5. Compete ainda ao Diretor, o seguinte:
a) Representar o agrupamento;
b) Exercer o poder hierárquico, em relação ao pessoal docente e não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d) Proceder, nos termos da lei, à avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente.
6. Perante situação de perigo para a segurança, saúde ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua
integridade física ou psicológica, deve o Diretor diligenciar para lhe pôr termo, pelos meios estritamente
adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da sua família, atuando de modo
articulado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno.
7. Para efeitos do disposto no número anterior, deve o Diretor, quando necessário, solicitar a cooperação das
entidades competentes do setor público, privado ou social.
8. Quando se verifique a oposição dos pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno, à
intervenção da escola no âmbito da competência referida nos números anteriores, o Diretor deve comunicar
imediatamente a situação à CPCJ com competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não se
encontrar instalada, ao magistrado do Ministério Público (MP) junto do tribunal competente.
9. Se o agrupamento, no exercício da competência referida nos n.os 1 e 2, não conseguir assegurar, em tempo
adequado, a proteção suficiente que as circunstâncias do caso exijam, cumpre ao Diretor comunicar a situação às
entidades referidas no número anterior. 10. O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela CMS.
11. O Diretor pode delegar e subdelegar as suas competências no subdiretor, nos adjuntos ou nos coordenadores
de estabelecimento, no que concerne às competências referidas nos números anteriores, com exceção da
avaliação de desempenho do pessoal docente.
12. Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo subdiretor.
Artigo 18.º
Recrutamento
1. O Diretor é eleito pelo CG.
2. Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos termos do
artigo seguinte.
3. Podem ser opositores ao procedimento concursal, referido no número anterior, docentes de carreira do ensino
público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e
cooperativo. Em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de
funções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.
4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que
preencham uma das seguintes condições:
a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º
do Estatuto da Carreira Docente (ECD) dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e
secundário;
b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de Diretor
ou adjunto do Diretor, presidente ou vice-presidente do conselho executivo; diretor executivo ou adjunto do
diretor executivo; ou membro do conselho diretivo, nos termos dos regimes previstos respetivamente no presente
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18 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Decreto-Lei ou no Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de maio, alterado, por apreciação parlamentar, pela Lei n.º
24/99, de 22 de abril, no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e no Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de
outubro;
c) Possuam, pelo menos, três anos de experiência como Diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do
ensino particular e cooperativo;
d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado, em votação
secreta, pela maioria dos membros da comissão prevista no n.º 4 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2
de julho.
5. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d) do número
anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de
admissão ao concurso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior.
6. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre os docentes de carreira que tenham, pelo
menos, cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento de escolas.
7. O agrupamento de escolas com um número de alunos, em regime diurno, superior a 2200 alunos tem três
adjuntos, de acordo com o n.º 2 do artigo 3.º do Despacho Normativo n.º 4-A/2016 de 16 de junho.
Artigo 19.º
Procedimento concursal
1. Não sendo aprovada a recondução do Diretor cessante, o conselho geral delibera a abertura do procedimento
concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.
2. Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, o procedimento concursal para preenchimento do
cargo de Diretor é obrigatório, urgente e de interesse maior.
3. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:
a) O agrupamento de escolas ou escola não agrupada para que é aberto o procedimento concursal;
b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho;
c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respetivo
prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da
candidatura;
d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.
4. O procedimento concursal é aberto em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, por aviso
publicitado do seguinte modo:
a) Em local apropriado das instalações do agrupamento de escolas;
b) Na página eletrónica do agrupamento de escolas e na do serviço competente do Ministério da Educação (ME);
c) Por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional
através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra
publicado.
5. No ato de apresentação da sua candidatura, os candidatos entregam o seu curriculum vitae e um projeto de
intervenção no agrupamento.
6. Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o CG incumbe a comissão permanente ou uma
comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação.
7. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera obrigatória:
a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância
para o exercício das funções de Diretor e do seu mérito;
b) A análise do projeto de intervenção no agrupamento;
c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.
Artigo 20.º
Candidatura
1. A admissão ao procedimento concursal é efetuada por requerimento acompanhado, para além de outros
documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e por um projeto de intervenção no
Agrupamento de Escolas.
2. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes no currículo, com exceção daquela que já se
encontre arquivada no respetivo processo individual, existente no Agrupamento de Escolas onde decorre o
procedimento.
3. No projeto de intervenção, o candidato identifica os problemas, define a missão, as metas e as grandes linhas
de orientação da ação, bem como a explicitação do plano estratégico a realizar no mandato.
Regulamento Interno 2017/2021
19 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 21.º
Avaliação das candidaturas
1. As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente do CG ou por uma comissão especialmente
designada para o efeito por aquele órgão.
2. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 19.º neste RIA, os métodos utilizados para a avaliação das
candidaturas são aprovados pelo CG, sob proposta da sua comissão permanente ou da comissão especialmente
designada para a apreciação das candidaturas.
3. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede ao exame dos
requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não preencham, sem prejuízo da aplicação
do artigo 76.º do Código do Procedimento Administrativo.
4. Das decisões de exclusão da comissão de apreciação das candidaturas, cabe recurso, com efeito suspensivo, a
interpor para o CG, no prazo de dois dias úteis e a decidir, por maioria qualificada de dois terços dos seus
membros em efetividade de funções, no prazo de cinco dias úteis.
5. A comissão que procede à apreciação das candidaturas, além de outros elementos fixados no aviso de abertura,
considera obrigatoriamente:
a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância
para o exercício das funções de diretor e o seu mérito;
b) A análise do projeto de intervenção no Agrupamento de Escolas;
c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.
6. Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação
dos candidatos, que é presente ao CG, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou
não a sua eleição.
7. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão pode, no
relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.
8. A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser
eleito.
9. Após a entrega do relatório de avaliação ao CG, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo para o
efeito, antes de proceder à eleição, por deliberação tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo
menos um terço dos seus membros em efetividade de funções, decidir efetuar a audição oral dos candidatos,
podendo nesta sede serem apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.
10. A notificação da realização da audição oral dos candidatos e as respetivas convocatórias são efetuadas com a
antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.
11. A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo dos seu adiamento, podendo o CG, se
não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição.
12. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.
Artigo 22.º
Eleição
1. Após a discussão e apreciação do relatório de avaliação e a eventual audição dos candidatos, o CG procede à
eleição do Diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do
CG em efetividade de funções.
2. No caso de nenhum candidato sair vencedor, o CG reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis,
para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos
mais votados na primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis,
desde que em número não inferior a um terço dos membros do CG em efetividade de funções.
3. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha,
na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado
à Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE), para os efeitos previstos no artigo 66.º do Decreto-Lei
n.º 137/2012, de 2 de julho.
4. O resultado da eleição do Diretor é homologado pelo Diretor Regional de Educação respetivo, nos dez dias
úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do CG, considerando-se, após esse prazo, tacitamente
homologado.
5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos,
designadamente do procedimento eleitoral.
Artigo 23.º
Posse
1. O Diretor toma posse perante o CG nos trinta dias subsequentes à homologação da eleição.
Regulamento Interno 2017/2021
20 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
2. O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de trinta dias após a sua tomada de posse.
3. O subdiretor e os adjuntos do Diretor tomam posse nos trinta dias subsequentes à sua designação pelo Diretor.
Artigo 24.º
Mandato
1. O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos.
2. Até sessenta dias antes do termo do mandato do Diretor, o CG delibera sobre a recondução do Diretor ou a
abertura do procedimento concursal, tendo em vista a realização de nova eleição.
3. A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do CG em efetividade de
funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.
4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente
subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor, de acordo com o disposto nos números
anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do Diretor, nos termos do artigo 19.º deste
RIA.
6. O mandato do Diretor pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Regional de Educação, com a antecedência mínima de 45
dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do CG, aprovada por maioria de dois terços dos membros em
efetividade de funções, e em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em factos
comprovados e informações, devidamente fundamentados, apresentados por qualquer membro do CG;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da
comissão de serviço, nos termos da lei.
7. A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal.
8. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do Diretor.
9. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas nos artigos 35.º e 66.º do
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 julho, quando a cessação do mandato do Diretor ocorra antes do termo do período
para o qual foi eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento de escolas
até à tomada de posse do novo Diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo
máximo de 90 dias.
10. Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior e não sendo aplicável o disposto no artigo
35.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 julho, a gestão do Agrupamento de Escolas é assegurada nos termos
estabelecidos no artigo 66.º do mesmo Decreto-Lei.
11. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do Diretor.
Artigo 25.º
Regime de exercício de funções
1. O Diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço.
2. O exercício das funções de Diretor faz-se em regime de dedicação exclusiva.
3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer outras
funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.
4. Excetuam-se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou
por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;
c) A atividade artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a perceção de remunerações
provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras atividades de idêntica
natureza;
e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações não
governamentais.
5. O Diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho
prestado fora do período normal de trabalho.
6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Diretor está obrigado ao cumprimento do período normal de
trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.
7. O Diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na
disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.
Regulamento Interno 2017/2021
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Artigo 26.º
Direitos do Diretor
1. O Diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos docentes
do Agrupamento de Escolas em que exerça funções.
2. O Diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não
podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para
todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.
Artigo 27.º
Direitos Específicos
1. O Diretor, bem como o subdiretor e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções,
em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.
2. O Diretor, o subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à categoria de
origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função. Estes são fixados por
decreto regulamentar.
Artigo 28.º
Deveres Específicos
1. Para além dos deveres gerais dos trabalhadores que exercem funções públicas aplicáveis ao pessoal docente, o
diretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre
todas as questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos
interesses da comunidade educativa.
Artigo 29.º
Assessorias
1. Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o CG pode autorizar a constituição de assessorias
técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento de escolas.
2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias, referidas no número anterior são definidos por
despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e
regime de funcionamento do agrupamento de escolas.
CONSELHO PEDAGÓGICO
Artigo 30.º
Definição
1. O CP é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento,
nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação
inicial e contínua do pessoal docente e não docente.
Artigo 31.º
Composição
1. Os elementos do CP são dezassete:
a) Diretor;
b) Coordenador do departamento do pré-escolar;
c) Coordenador do departamento do 1.º ciclo;
d) Cinco coordenadores de estabelecimento EB1/JI;
e) Coordenador do departamento de Línguas;
f) Coordenador do departamento de Ciências Sociais e Humanas;
g) Coordenador do departamento de Ciências Experimentais;
h) Coordenador do departamento de Expressões;
Regulamento Interno 2017/2021
22 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
i) Coordenador do departamento de Educação Física e representante do Desporto Escolar;
j) Coordenador de Educação Especial;
k) Coordenador dos diretores de turma (estarão os dois presentes, ou apenas um, em sistema de rotatividade
anual. Quando os dois estiverem presentes, apena um terá direito a voto);
l) Coordenador do centro de recursos educativos Paulo Taborda, representante da equipa do Plano Tecnológico e
dos clubes;
m) Coordenador do Projeto de Educação para a Saúde, que representa também o Serviço de Psicologia e
Orientação (SPO).
2. O Diretor é, por inerência, o presidente do CP.
Artigo 32.º
Competências
1. Ao CP compete:
a) Elaborar a proposta de PEA a submeter pelo Diretor ao CG;
b) Apresentar propostas para a elaboração do RIA e do PAA e emitir parecer sobre os respetivos projetos;
c) Elaborar o Plano de Estudos.
d) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
e) Definir os critérios de avaliação para cada ano e ciclo, sob propostas dos departamentos curriculares;
g) Definir os critérios de acesso ao processo individual do aluno;
h) Emitir parecer sobre os casos especiais de progressão;
i) Definir os pressupostos para uma retenção repetida;
j) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de atualização do pessoal
docente e não docente, em articulação com o respetivo Centro de Formação de Associação de Escolas (CFAE), e
acompanhar a respetiva execução;
k) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento
pedagógico e da avaliação dos alunos;
l) Propor aos órgãos competentes a criação de departamentos curriculares ou disciplinas de conteúdo regional e
local, bem como as respetivas estruturas programáticas;
m) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos
educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
n) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
o) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento
em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a
investigação;
p) Promover e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
q) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
r) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o disposto na
legislação aplicável;
s) Participar, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;
t) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da
aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e
dos resultados das aprendizagens;
u) Elaborar ou rever o respetivo regimento nos primeiros trinta dias do seu mandato.
Artigo 33.º
Funcionamento
1. O CP reúne ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo
respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções
ou sempre que um pedido de parecer do CG ou do Diretor o justifique.
2. Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas, designadamente quando a ordem de trabalhos verse
sobre as matérias previstas nas alíneas a), b), e), j), k) o) p) do artigo anterior, podem participar, sem direito a
voto, a convite do presidente do CP, representantes do pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação
e dos alunos.
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23 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
GARANTIA DO SERVIÇO PÚBLICO
Artigo 34.º
Dissolução dos Órgãos
1. A todo o momento, por despacho fundamentado do membro do Governo responsável pela área da educação,
na sequência de processo de avaliação externa ou de ação inspetiva que comprovem prejuízo manifesto para o
serviço público ou manifesta degradação ou perturbação da gestão do Agrupamento de Escolas, podem ser
dissolvidos os respetivos órgãos de direção administração e gestão.
2. No caso previsto no número anterior, o despacho do membro do Governo responsável pela área da educação
que determine a dissolução dos órgãos de direção, administração e gestão designa uma comissão administrativa
encarregada da gestão do Agrupamento de Escolas.
3. A comissão administrativa referida no número anterior é ainda encarregada de organizar novo procedimento
para a constituição do CG, cessando o seu mandato com a eleição do Diretor, a realizar no prazo máximo de
dezoito meses a contar da sua nomeação.
CONSELHO ADMINISTRATIVO
Artigo 35.º
Definição
1. O Conselho Administrativo (CA) é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do Agrupamento
de Escolas, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 36.º
Composição
1. O CA é composto:
a) Pelo Diretor, que preside;
b) Pelo subdiretor ou um dos adjuntos do Diretor, por ele designado para o efeito;
c) Pelo chefe dos serviços de administração escolar ou quem o substitua.
Artigo 37.º
Competências
1. Ao CA compete:
a) Aprovar o projeto de orçamento anual do agrupamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas
pelo CG;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a
legalidade da gestão financeira do agrupamento;
d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do agrupamento;
e) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas;
f) Elaborar ou rever o seu regimento nos primeiros trinta dias do seu mandato.
Artigo 38.º
Funcionamento
1. O CA reúne ordinariamente, uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que o presidente o convoque, por
sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.
COORDENAÇÃO DE ESCOLA DO 1.º CICLO COM JARDIM DE INFÂNCIA
Artigo 39.º
Definição
1. A coordenação de cada escola do 1.º ciclo com JI é assegurada por um coordenador de estabelecimento.
2. Não haverá lugar à criação do cargo de coordenador no estabelecimento em que funcione a sede do
agrupamento, bem como nos que tenham menos de três docentes em exercício efetivo de funções.
Regulamento Interno 2017/2021
24 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
3. O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os professores em exercício efetivo de funções na escola do
1.º ciclo com JI.
4. O mandato tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Diretor.
5. O coordenador pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Diretor.
Artigo 40.º
Competências
1. Compete ao coordenador de escola do 1.º ciclo com JI:
a) Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o Diretor;
b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas;
c) Veicular as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;
d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia
nas atividades educativas.
CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DAS ESTRUTURAS
DE
COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
Artigo 41.º
Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica
1. As Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica colaboram com o CP e com o Diretor, no
sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho
colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.
2. A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa, nomeadamente:
a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares
e programáticas definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por
iniciativa do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades de turma ou grupo de alunos;
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso;
d) A avaliação de desempenho do pessoal docente.
3. Com vista ao desenvolvimento do projeto educativo do agrupamento, são criadas Estruturas de Coordenação
Educativa e Supervisão Pedagógica para os seguintes níveis de ensino:
a) Educação pré-escolar e 1.º ciclo;
b) 2.º e 3.º ciclos.
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E ENSINO BÁSICO DO 1.º CICLO
CONSELHOS DE DOCENTES DE ESCOLAS DE 1.º CICLO COM JARDIM DE INFÂNCIA
Artigo 42.º
Composição e funcionamento
1. Os conselhos de docentes são constituídos por todos os docentes de cada estabelecimento educativo de ensino
do 1.º ciclo com JI e presididos pelo coordenador de estabelecimento.
2. Os conselhos de docentes reúnem no início do ano letivo e, no mínimo, uma vez por mês ou sempre que sejam
convocados pelo coordenador de estabelecimento.
3. Em cada reunião é lavrada uma ata, que é apresentada ao Diretor, o qual, depois de a ler, aprovar e assinar,
entrega, ao respetivo coordenador, uma cópia da mesma para ser arquivada.
Artigo 43.º
Competências
1. Compete ao conselho de docentes:
a) Elaborar o PAA da escola com JI que integrará o PAA do Agrupamento;
Regulamento Interno 2017/2021
25 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
b) Coordenar, acompanhar e avaliar a concretização das atividades previstas e realizadas no âmbito do PAA;
c) Definir, acompanhar e avaliar os projetos pedagógicos de escola;
d) Assegurar a coordenação e a articulação pedagógica e a continuidade educativa entre a educação pré-
escolar/1.º ciclo;
e) Dar resposta às solicitações do Diretor;
f) Propor soluções e apresentar propostas aos órgãos competentes sobre assuntos pedagógicos e/ou
administrativos para os quais não tenha competência legal própria;
g) Identificar necessidades de formação dos docentes;
h) Planear a ação educativa em função das necessidades das crianças e dos alunos, bem como dos valores e
intenções próprias do grupo de docentes e realizar a avaliação do processo educativo, de forma a aferir a sua
eficácia e possibilitar futuros reajustamentos;
i) Assegurar a articulação curricular na aplicação dos planos de estudo;
j) Assegurar o desenvolvimento das componentes curriculares, por iniciativa do agrupamento;
k) Analisar a oportunidade de adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão,
nomeadamente medidas de gestão flexível dos currículos e outras;
l) Elaborar listagem de recursos humanos disponíveis para o acompanhamento dos alunos, na falta do professor;
m) Apreciar casos de natureza disciplinar;
n) Elaborar o seu Regimento Interno (RI), definindo as normas de organização e funcionamento;
o) Todas as outras competências que venham a ser definidas neste último e de acordo com as disposições legais.
COORDENADORES DE ESTABELECIMENTO
DAS ESCOLAS BÁSICAS DO 1.º CICLO COM JARDIM DE INFÂNCIA
Artigo 44.º
Competências
1. O coordenador de estabelecimento tem também as seguintes competências:
a) Convocar e dirigir as reuniões;
b) Representar os docentes do respetivo conselho de docentes, no CP;
c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o conselho de docentes;
d) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação
dos seus objetivos e conteúdos à situação concreta do agrupamento de escolas;
e) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento de escolas, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
f) Propor ao CP a realização de ações de formação;
g) Propor ao CP o desenvolvimento de componentes curriculares locais e adoção de medidas destinadas a
melhorar as aprendizagens dos alunos;
h) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento;
i) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e estudo, visando a melhoria da qualidade das
práticas educativas.
DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Artigo 45.º
Natureza e composição
1. O departamento de educação pré-escolar é uma estrutura de coordenação educativa e supervisão pedagógica e
tem ainda competências de articulação e gestão curricular.
2. Todos os educadores do agrupamento fazem parte deste departamento.
Artigo 46.º
Funcionamento
1. Este departamento reúne, mensalmente ou sempre que necessário, sob a orientação do respetivo coordenador e
de cada reunião é lavrada uma ata que é assinada pelos educadores presentes e enviada para o Diretor, o qual,
depois de a ler, aprovar e assinar, entrega, ao respetivo coordenador, uma cópia da mesma para arquivar na
escola.
2. O coordenador é eleito pelos educadores do respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes,
propostos pelo Diretor para o exercício do cargo.
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26 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
3. Para efeitos do disposto no número anterior considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos
favoráveis dos membros do departamento.
4. O coordenador de educação pré-escolar tem as seguintes competências:
a) participar no CP e colaborar com o Diretor no sentido de assegurar a articulação entre estes e o departamento;
b) coordenar o departamento de educadores no sentido de assegurar o cumprimento das competências que lhe
estão atribuídas.
EDUCADOR DE INFÂNCIA
Artigo 47.º
Competências
1. Participar na elaboração do PEA, do Projeto Curricular e do PAA.
2. Conceber e gerir o projeto curricular de grupo, no respeito pelas orientações curriculares, pelas linhas
orientadoras do PEA e pelas diretrizes emanadas pelo CP.
3. Organizar, acompanhar e avaliar as atividades a desenvolver na sala com o grupo de crianças.
4. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de
aprendizagem e à avaliação das crianças.
5. Assegurar a continuidade pedagógica no ano seguinte, sempre que possível.
Artigo 48.º
Orientações Curriculares
1. As orientações curriculares constituem uma referência comum para todos os educadores da rede nacional de
educação pré-escolar e destinam-se à organização da componente educativa. Não são um programa, pois adotam
uma perspetiva orientadora e não prescritiva das aprendizagens a realizar pelas crianças.
2. A educação pré-escolar deve familiarizar a criança com um contexto culturalmente rico e estimulante que
desperte a curiosidade e o desejo de aprender.
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS COMUNS AOS JARDINS DE INFÂNCIA
Dada a especificidade da educação pré-escolar, além do disposto no presente RIA para a generalidade dos
estabelecimentos que integram o agrupamento, são consignadas para os JI as disposições gerais de
funcionamento que constam dos artigos seguintes.
Artigo 49.º
Inscrições
1. A frequência dos EEPE da Rede Pública implica a prática de um dos seguintes atos:
a) Matrícula;
b) Renovação de matrícula.
2. A matrícula tem lugar para ingresso, pela primeira vez, na educação pré-escolar.
a) Poderão matricular-se na Rede Pública de Educação Pré-escolar as crianças com idades compreendidas entre
os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico.
b) Na educação pré-escolar, o pedido de matrícula é apresentado preferencialmente via Internet, ou na escola
sede do agrupamento de escolas, entre o dia 15 de abril e o dia 15 de junho do ano letivo anterior àquele a que a
matrícula respeita.
i) A matrícula de crianças que completem 3 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro é aceite, a
título condicional, dando-se preferência às crianças mais velhas, sendo a respetiva frequência garantida caso
exista vaga no estabelecimento de educação pretendido à data de início das atividades deste.
ii) As crianças que completem os 6 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro são autorizadas a
efetuar o pedido de matrícula no ensino básico nas condições estabelecidas nos números anteriores, se tal for
requerido pelo encarregado de educação.
iii) As crianças cuja matrícula no ensino básico ocorra nas condições referidas no número anterior poderão
proceder, simultaneamente, à renovação da matrícula na educação do pré-escolar. Caso a criança seja admitida
no primeiro ano do ensino básico, o encarregado de educação deverá informar o agrupamento onde efetuou a
renovação de matrícula na educação pré-escolar, prescindindo da mesma.
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27 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
3. A renovação de matrícula tem lugar até ao terceiro dia útil subsequente à definição da situação escolar do
aluno no estabelecimento educativo frequentado pela criança, devendo ser facultado ao encarregado de educação
a ficha de inscrição para que lhe possa introduzir as alterações que considerar necessárias.
4. Na renovação de matrícula na educação pré-escolar, o estabelecimento de ensino deve obter, previamente, do
encarregado de educação, uma declaração em como este se responsabiliza pela frequência e assiduidade do seu
educando.
5. A matrícula ou a sua renovação deve considerar-se condicional, só se tornando definitiva quando estiver
concluído o processo de distribuição das crianças e dos alunos pelos EEPE e de ensino do agrupamento. Os
critérios e ou prioridades definidos nos números seguintes são de aplicação obrigatória na distribuição das
crianças e alunos cuja matrícula ou renovação de matrícula ocorra nos prazos normais de matrícula ou sua
renovação definidos nos termos do Despacho Normativo n.º 1-B/2017, de 17 de abril.
6. Definição das prioridades de admissão de crianças nos EEPE.
Na educação pré -escolar, as vagas existentes em cada estabelecimento de educação, para matrícula ou renovação
de matrícula, são preenchidas de acordo com as seguintes prioridades:
a) As crianças cuja matrícula seja renovada no prazo definido no n.º 3 manter-se-ão no EEPE e no mesmo grupo
que frequentaram no ano letivo anterior, salvaguardando situações devidamente analisadas e fundamentadas;
b) As crianças, cuja matrícula ocorra no prazo definido da alínea b) no n.º 2, serão distribuídas pelos EEPE do
agrupamento de acordo com as preferências referidas no Boletim de Matrícula respeitando as prioridades
definidas nos números seguintes:
1.ª – Crianças que completem os cinco e os quatro anos de idade até dia 31 de dezembro, sucessivamente pela
ordem indicada;
2.ª – Crianças que completem os três anos de idade até 15 de setembro;
3.ª – Crianças que completem os três anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro.
7. No âmbito de cada uma das prioridades referidas no número anterior, e como forma de desempate, em
situação de igualdade, são observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades:
1.ª – Com necessidades educativas especiais de caráter permanente, de acordo com o artigo 19.º do Decreto -
Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;
2.ª – Filhos de mães e pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4.º da Lei n.º 90/2001, de 20 de
agosto;
3.ª – Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento de educação pretendido;
4.ª – Crianças cujos encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do
estabelecimento de educação pretendido;
5.ª – Crianças mais velhas, contando-se a idade, para o efeito, sucessivamente em anos, meses e dias;
6.ª – Crianças cujos encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na
área de influência do estabelecimento de educação pretendido.
8. As crianças matriculadas ou cuja matrícula foi renovada dentro do prazo definido na alínea b) do n.º 2 e do n.º
3 terão sempre precedência na ocupação de vagas nos EEPE do Agrupamento sobre as crianças matriculadas fora
de prazo.
9. Expirados os prazos fixados na alínea b) do n.º 2 e do n.º 3 podem ser aceites, em condições excecionais e
devidamente justificadas, matrículas ou renovações de matrícula, nas condições seguintes:
a) Nos oito dias úteis imediatamente seguintes;
b) Terminado o prazo fixado na alínea anterior, até 31 de dezembro, mediante existência de vaga nos grupos
constituídos;
c) As crianças matriculadas fora de prazo serão ordenadas, de acordo com as prioridades definidas na 5.ª
prioridade do n.º 7 e distribuídas pelos EEPE em que haja vagas sobrantes, respeitando-se, sempre que possível,
as preferências referidas pelos encarregados de educação no boletim de matrícula.
10. A Direção do Agrupamento elaborará e divulgará a seguinte informação, em cada um dos EEPE e na escola
sede do Agrupamento:
a) A lista das crianças matriculadas, até ao dia 5 de julho;
b) As listas de crianças admitidas nos EEPE do Agrupamento, no dia 21 de julho ou no primeiro dia útil
imediatamente anterior.
11. Sempre que se verifique a inexistência de vaga para a criança nos EEPE da preferência dos encarregados de
educação, após a aplicação das prioridades referidas no Despacho Normativo n.º 1-B/2017, de 17 de abril, e neste
Regulamento, o pedido de matrícula ou de renovação de matrícula fica a aguardar decisão no estabelecimento de
educação indicado como a última escolha, remetendo este o referido pedido aos serviços competentes do ME
para se encontrar a solução mais adequada, tendo sempre em conta a prioridade da criança em vagas recuperadas
em todos os EEPE dos agrupamentos de escolas pretendidos.
12. Consultar, durante o período das inscrições, a legislação em vigor.
Regulamento Interno 2017/2021
28 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 50.º
Horário de funcionamento
1. O calendário escolar e o horário de funcionamento do JI são estabelecidos no início de cada ano letivo, de
acordo com o Despacho anual que o define e com os pais e encarregados de educação, sob proposta dos
educadores de infância e autorizado pelo Diretor.
2. Nos termos da lei, o horário de funcionamento do JI deve contemplar períodos de atividades educativas de
animação e de apoio à família.
Artigo 51.º
Acompanhamento das crianças
1. Os encarregados de educação ou as pessoas a quem estes delegaram os seus educandos são responsáveis pelo
acompanhamento dos mesmos nos percursos casa/JI e JI/casa.
2. Os encarregados de educação devem entregar a criança, pessoalmente, ao educador ou ao assistente
operacional, nunca a deixando sozinha no pátio do recreio do estabelecimento de ensino.
3. Sempre que a criança tenha que regressar a casa com uma pessoa estranha ao JI, os encarregados de educação
devem avisar o educador ou o assistente operacional.
Artigo 52.º
Permanência
1. Os encarregados de educação devem assegurar que a criança não permaneça no JI além do horário de
funcionamento.
2. Se a criança ficar no JI 15 minutos após o horário de saída, sem que tenha havido qualquer aviso do EE, este
será contactado telefonicamente para vir, de imediato, buscar a criança. Caso não seja possível efetuar qualquer
contacto com a família, 30 minutos depois do encerramento será chamada a Escola Segura para se
responsabilizar pela criança.
Artigo 53.º
Material
1. O educador de infância e o assistente operacional não se responsabilizam por quaisquer objetos que as crianças
tragam para o JI.
Artigo 54.º
Faltas
1. A falta prolongada de mais de 5 dias da criança ao JI deverá ser justificada e, sempre que possível,
comunicada previamente.
2. As faltas por doença de natureza infecto-contagiosa deverão ser justificadas com atestado ou declaração
médica, confirmando que a criança está em condições de saúde para retornar ao JI.
3. Quando as faltas forem superiores a 30 dias, sem qualquer justificação, o encarregado de educação será
contactado no sentido de disponibilizar a vaga para outra criança.
Artigo 55.º
Indisposições e medicamentação
1. Sempre que as crianças tenham problemas de saúde, quer de natureza permanente, quer transitória, tal deve ser
transmitido ao educador de infância.
2. Sempre que possível a criança deverá tomar os medicamentos em casa. No caso da toma de medicamentos
coincidir com o horário de funcionamento do JI, deve ser obrigatoriamente entregue ao educador a cópia da
receita médica com a respetiva prescrição de quantidades e horários.
Artigo 56.º
Atividades de animação e apoio à família
1. O Projeto Anual das AAAF/PH fundamenta-se nas orientações do documento do ME de 2002 “Organização
de Apoio à Família” e está disponível para consulta dos pais no dossier de documentos da Educação Pré-escolar.
2. As AAAF/PH na educação pré-escolar surge como resposta à necessidade que os pais têm de prolongar o
Regulamento Interno 2017/2021
29 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
tempo dos seus filhos no JI, enquanto trabalham.
3. O horário de funcionamento das AAAF/PH é, no período da manhã, das 8 às 9 horas e, no período da tarde,
das 15h15 às 17h30.
4. Esta oferta destina-se às crianças dos JI.
5. O funcionamento das AAAF/PH é assegurado pelas assistentes técnicas/operacionais com supervisão
pedagógica dos Educadores de infância dos respetivos JI.
6. As AAAF/PH, nas escolas referidas no ponto 4, funcionam nos seguintes espaços: Refeitório, Recreio, Ginásio
da Escola, Biblioteca da Escola, sala equipada para esta atividade.
7. A CMS é a entidade responsável pelas AAAF/PH. Nessa qualidade, assegura os recursos humanos necessários
para o seu funcionamento (assistentes técnicas e operacionais de ação educativa), o equipamento do espaço, a sua
manutenção e limpeza e disponibiliza uma verba anual para material de desgaste e lúdico.
8. As AAAF/PH tem os seguintes objetivos gerais:
a) Ocupar as crianças, de forma lúdica e divertida, promovendo o prazer de conviver entre pares;
b) Estimular a comunicação, o espírito de iniciativa e de responsabilidade;
c) Promover momentos de bem-estar;
d) Promover atividades que incentivem a interação com outras crianças provenientes de diferentes grupos do JI;
e) Recuperar jogos e músicas tradicionais;
f) Desenvolver o gosto pela partilha de materiais e jogos entre colegas;
g) Favorecer a realização de atividades ao ar livre;
h) Utilizar os recursos existentes nos espaços escolares.
9. Na reunião de equipa educativa de cada EEPE, a realizar em julho, proceder-se-á à avaliação global do projeto
e à elaboração de um relatório final a enviar à CMS e à Direção do Agrupamento.
COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DO 1.º CICLO
Artigo 57.º
Nomeação e Composição
1. O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes,
propostos pelo Diretor para o exercício do cargo.
2. Para efeitos do disposto no número anterior considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos
favoráveis dos membros do departamento.
3. O coordenador do departamento tem assento no CP.
4. Preside às reuniões de coordenadores de ano.
COORDENAÇÃO DE ANO DO 1.º CICLO
Artigo 58.º
Natureza
1. O coordenador do departamento do 1.º ciclo reúne com os coordenadores de ano que são eleitos pelos seus
pares, de entre uma lista de três docentes, propostos pelo Diretor para o exercício do cargo.
2. Os coordenadores de ano reúnem com os docentes do respetivo ano, ordinariamente, uma vez por mês e
sempre que seja necessário.
Artigo 59.º
Competências
1. A coordenação de ano tem as seguintes competências:
a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do CP;
b) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo
na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;
c) Dinamizar e coordenar a realização de planos de turma (PT);
d) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos docentes titulares de turma em exercício e de
outros docentes da escola ou do agrupamento de escolas para o desempenho dessas funções;
e) Propor ao CP a realização de ações de formação no domínio da orientação educativa e da coordenação das
atividades das turmas;
f) Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível
nacional;
g) Assegurar, de forma articulada com as outras estruturas de orientação educativa do agrupamento, a adoção de
Regulamento Interno 2017/2021
30 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento, quer dos planos de estudo, quer das componentes de
âmbito local do currículo;
h) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de
diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
i) Elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade de grupos de alunos;
j) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto.
COORDENADORES DE ANO DO 1.º CICLO
Artigo 60.º
Competências
1. Sem prejuízo de outras competências, ao coordenador de ano compete:
a) Convocar as reuniões do conselho de docentes do respetivo ano;
b) Coordenar a ação do respetivo conselho articulando, estratégias e procedimentos;
c) Submeter ao CP as propostas aprovadas no conselho que coordena;
d) Propor e planificar atividades de orientação, acompanhamento e formação dos docentes;
e) Fornecer os impressos e documentos necessários, antes de cada reunião, bem como informação acerca do seu
funcionamento;
f) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;
g) Promover a interação entre a escola, a família e a comunidade;
h) Orientar e acompanhar a elaboração do PT, da responsabilidade dos docentes titulares de turma.
PROFESSOR TITULAR DE TURMA
Artigo 61.º
Competências
1. Aos professores titulares de turma compete:
a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo
educativo e de ensino e aprendizagem;
b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a
articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à superação;
d) Assegurar a adequação do currículo às caraterísticas específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis
de aprofundamento e sequências adequadas;
e) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;
f) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;
g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de
aprendizagem e avaliação dos alunos;
h) Além da hora mensal disponível no horário para atendimento dos pais e encarregados de educação, deve
reunir com estes, no mínimo uma vez em cada período letivo, de acordo com o horário definido na primeira
reunião de encarregados de educação, salvo situações excecionais, aprovadas pela Direção;
i) Fazer o plano de distribuição dos seus alunos pelas restantes turmas, a aplicar em caso de falta do professor.
2. A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver na sala com as crianças do pré-
escolar, ou na turma, com os alunos do 1.º ciclo, são da responsabilidade dos educadores do pré-escolar e dos
professores titulares de turma no 1.º ciclo do ensino básico.
Artigo 62.º
Atribuição de turma e horário escolar
1. O professor titular de turma, de qualquer ano de escolaridade do 1.º ciclo, dará continuidade à mesma no ano
seguinte.
2. Na distribuição de serviço, os professores titulares de turma dos 1.º e 2.º anos têm o horário duplo de manhã e
os professores titulares dos 3.º e 4.º anos têm o horário duplo de tarde, nas escolas em que existem horários
duplos.
3. No início de cada ano letivo, as turmas que não tenham continuidade de professor titular serão distribuídas
pelos professores disponíveis, de acordo com a graduação profissional.
Regulamento Interno 2017/2021
31 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
TURMA DE PERCURSOS ALTERNATIVOS DO 1.º CICLO
Artigo 63.º
Organização
1. A possibilidade da criação de turmas de percursos alternativos nas escolas do 1.º ciclo é da responsabilidade
do Diretor, depois de auscultado o CP, mediante aprovação superior e de acordo com as regras em vigor.
2. A turma é tutelada por um professor do ensino regular em articulação com o conselho de docentes em que está
integrado.
3. A turma tem o máximo de catorze alunos e adaptações curriculares nas diferentes áreas curriculares.
Artigo 64.º
Matrículas do 1.º ciclo
1. Os critérios de prioridade na admissão de alunos, a considerar, para o 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico,
obedecem à legislação em vigor. De acordo com o artigo 9.º do Despacho Normativo n.º 1-B/2017, de 17 de
abril, no ensino básico, as vagas existentes em cada estabelecimento de ensino para matrícula ou renovação de
matrícula são preenchidas de modo a dar-se prioridade, sucessivamente, aos alunos:
1.ª – Com necessidades educativas especiais de caráter permanente que exijam condições de acessibilidade
específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação, conforme o
previsto nos n.os 4, 5, 6 e 7 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;
2.ª – Com necessidades educativas especiais de caráter permanente não abrangidos pelas condições referidas na
prioridade anterior e com currículo específico individual, conforme definido no artigo 21.º do Decreto-Lei
n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual;
3.ª – Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar ou o ensino básico no mesmo
estabelecimento de educação e ou de ensino;
4.ª – Com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação e de ensino;
5.ª – Cujos encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de
ensino;
6.ª – Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar em instituições particulares de
solidariedade social na área de influência do estabelecimento de ensino ou num estabelecimento de ensino
do mesmo agrupamento de escolas, dando preferência aos que residam comprovadamente mais próximo do
estabelecimento de ensino escolhido;
7.ª – Cujos encarregados de educação desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de
influência do estabelecimento de ensino;
8.ª – Mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de matrícula, à exceção de
alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino.
2. Com respeito pelas prioridades estabelecidas no número anterior, podem ser definidas no RIA do
estabelecimento de educação e de ensino outras prioridades e ou critérios de desempate.
3. Após a data oficial das matrículas, os alunos ficam sujeitos às vagas existentes nas escolas do Agrupamento e
não se alteram as listas já ordenadas. Os alunos, que se matriculam após o período legal de matrícula, perdem o
direito às prioridades consignadas pela legislação em vigor.
ENSINO BÁSICO DOS 2.º E 3.º CICLOS
DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Artigo 65.º
Constituição
1. Existem cinco departamentos curriculares constituídos pelos respetivos grupos de recrutamento:
a) Departamento de Línguas:
i) Português (210) e Português Língua Não Materna (300); Inglês (120, 220 e 330); Francês (320); Espanhol
(350).
b) Departamento de Ciências Sociais e Humanas:
i) História e Geografia de Portugal (200); Educação Moral e Religião Católica (290); História (400); Geografia
(420).
c) Departamento de Ciências Experimentais:
Regulamento Interno 2017/2021
32 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
i) Matemática e Ciências da Natureza (230); Matemática (500); Física e Química (510); Biologia e Geologia
(520); Educação Tecnológica (530); Informática (550).
d) Departamento de Expressões:
i) Educação Visual (240 e 600); Educação Tecnológica (240); Educação Musical (250).
e) Departamento de Educação Física:
i) Educação Física (260 e 620).
Artigo 66.º
Funcionamento
1. Os departamentos reúnem, mensalmente e sempre que necessário, mediante convocatória dos respetivos
coordenadores, podendo haver lugar a reuniões extraordinárias.
2. Cada departamento funciona de acordo com o seu RI.
COORDENAÇÃO DE DEPARTAMENTO CURRICULAR
Artigo 67.º
Competências
1. O coordenador de departamento curricular deve ser um docente de carreira detentor de formação especializada
nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional.
2. Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos no número anterior, por não
existirem ou não existirem em número suficiente para dar cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei n.º
137/2012, de 2 de julho, podem ser designados docentes segundo a seguinte ordem de prioridade:
a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica na formação inicial,
na profissionalização ou na formação em exercício ou na profissionalização ou na formação em serviço de
docentes;
b) Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento curricular ou de
outras estruturas de coordenação educativa previstas no RIA, delegado de grupo disciplinar ou representante de
grupo de recrutamento;
c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para o exercício da
função.
3. O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes,
propostos pelo Diretor para o exercício do cargo.
4. Para efeitos do disposto no número anterior considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos
favoráveis dos membros do departamento curricular.
5. A coordenação das estruturas referidas no número anterior é assegurada, sempre que possível, por professores
de carreira a designar nos termos do regulamento interno.
6. Compete ao coordenador de departamento dos 2.º e 3.º ciclos:
a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o conselho de docentes
ou departamento curricular;
b) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento de escolas, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
c) Desempenhar as funções de delegado da disciplina que leciona maioritariamente;
d) Propor ao CP o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adoção de medidas destinadas a
melhorar as aprendizagens dos alunos;
e) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento de
escolas;
f) Promover a realização de atividades de investimento, reflexão e estudo, visando a melhoria da qualidade das
práticas educativas;
g) Promover a articulação curricular horizontal e vertical, tendo em vista a eficácia do processo de ensino e de
aprendizagem;
h) Promover a organização do inventário do material à sua responsabilidade, zelar pela sua conservação e propor
a aquisição de novo material, depois de auscultados, em reunião, os elementos do departamento;
i) Colaborar com os diversos órgãos do agrupamento de escolas, designadamente com a Direção;
j) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
k) Participar na avaliação de desempenho do pessoal docente;
l) Representar os professores do seu departamento no CP e atuar como interlocutor entre este órgão e aqueles. Na
impossibilidade do coordenador de departamento participar nas reuniões de CP, deverá ser substituído por um
delegado de grupo do departamento, de acordo com o respetivo regimento.
Regulamento Interno 2017/2021
33 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
7. Para o desempenho das funções do coordenador de departamento são atribuídas as horas de crédito constantes
no Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro.
Artigo 68.º
Mandato
1. O mandato do coordenador tem a duração de quatro anos letivos, sem prejuízo do disposto nos números
seguintes.
2. O mandato dos coordenadores pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do Diretor.
3. O mandato do coordenador pode cessar a requerimento do interessado, dirigido ao Diretor, devidamente
fundamentado, com a antecedência mínima de trinta dias. Cabe, neste caso, ao Diretor decidir sobre a possível
substituição do titular do cargo.
4. Sempre que o coordenador cessar funções, antes do fim previsto do seu mandato, cabe ao Diretor nomear o
seu substituto. Neste caso, o novo coordenador cumprirá apenas o tempo em falta do mandato anterior.
DELEGADO DE GRUPO DE RECRUTAMENTO
Artigo 69.º
Competências
1. Compete ao delegado de grupo de recrutamento:
a) Coordenar as atividades disciplinares do seu grupo;
b) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação
dos seus objetivos e conteúdos à situação concreta do agrupamento de escolas;
c) Convocar (caso seja necessário e depois de auscultado o coordenador de departamento) e presidir às reuniões
deste grupo;
d) Organizar o(s) dossiê(s) científico-pedagógico(s) da disciplina;
e) Articular o seu trabalho com o do coordenador e restantes grupos disciplinares do departamento e demais
departamentos;
f) Colaborar na integração de novos elementos do grupo;
g) Substituir o coordenador nas reuniões de CP. A substituição nestas reuniões deverá ser realizada em regime de
alternância, com início no grupo disciplinar mais representativo, isto é, com maior número de membros.
2. Para o desempenho destas funções são atribuídas duas horas de crédito na componente não letiva.
Artigo 70.º
Mandato
1. O mandato do delegado de grupo de recrutamento tem a duração de quatro anos letivos, sem prejuízo do
disposto nos números seguintes.
2. O mandato do delegado de grupo de recrutamento pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do
Diretor.
3. O mandato do delegado de grupo de recrutamento pode cessar a requerimento do interessado, dirigido ao
Diretor, devidamente fundamentado, com a antecedência mínima de trinta dias. Cabe, neste caso, ao Diretor
decidir sobre a possível substituição do titular do cargo.
4. Sempre que o delegado disciplinar cessar funções, antes do fim previsto do seu mandato, cabe ao Diretor
propor o seu substituto. Neste caso, o novo delegado de grupo de recrutamento cumprirá apenas o tempo em falta
do mandato anterior.
5. Sempre que o delegado disciplinar estiver impedido de exercer as suas funções, cabe ao Diretor propor o seu
substituto.
CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA
Artigo 71.º
Composição
1. O conselho de diretores de turma é constituído pelos diretores de turma, subdividindo-se pelos dois ciclos, sob
orientação dos respetivos coordenadores de cada ciclo.
Regulamento Interno 2017/2021
34 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 72.º
Funcionamento
1. O conselho de diretores de turma reúne no início do ano letivo e, no mínimo, uma vez por período ou sempre
que seja convocado pelo Diretor.
2. Este conselho é convocado e presidido pelo coordenador de diretores de turma de cada ciclo.
3. Em cada reunião é lavrada uma ata, que é apresentada ao Diretor, a qual, depois de lida, aprovada e assinada,
será arquivada.
Artigo 73.º
Coordenação
1. O Diretor nomeia os coordenadores de diretores de turma de cada ciclo de entre os professores que tenham
perfil para o desempenho do cargo.
2. Aos coordenadores de diretores de turma exige-se competência pedagógica e científica, assim como capacidade
de relacionamento e liderança.
3. O desempenho das suas funções está de acordo com o Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, que procede à
segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11 de
setembro.
Artigo 74.º
Competências dos coordenadores dos diretores de turma
1. Representar os diretores de turma dos 2.º e 3.º ciclos no CP, apresentando e submetendo, neste órgão, as suas
propostas.
2. Marcar um horário de atendimento aos diretores de turma.
3. Convocar e presidir às reuniões do conselho de diretores de turma:
a) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimentos e assegurando o exercício
das respetivas competências.
4. Divulgar, junto dos diretores de turma, toda a informação necessária ao adequado desenvolvimento das suas
competências, bem como a legislação em vigor adequada ao exercício da função.
5. Apoiar os diretores de turma em todos os assuntos que respeitem à sua atividade, em diferentes momentos:
a) No início do ano letivo, coordenar todas as atividades conducentes ao trabalho da direção de turma;
b) No final de cada período, preparar as reuniões de avaliação;
c) Nos momentos de avaliação intercalar, preparar o balanço do PT;
d) No final do ano, preparar as reuniões de avaliação, o balanço final do ano e balanço final dos projetos
curriculares de turma;
6. Apoiar os diretores de turma no acompanhamento dos alunos ao nível da assiduidade, comportamento e com
necessidades educativas especiais.
7. Colaborar com os diretores de turma e com os serviços de apoio e estruturas pedagógicas existentes na escola
na elaboração de estratégias pedagógicas: SPO, gabinete de orientação disciplinar (GOD), Educação Especial e
gabinete do plano de educação para a saúde (PES).
8. Organizar e manter um dossiê atualizado com documentos e legislação, acessível à consulta, quer de diretores
de turma, quer dos pais/encarregados de educação que solicitem informação.
9. Criar uma dinâmica colaborativa entre os diretores de turma.
10. Desenvolver uma ação facilitadora, investindo na desburocratização de procedimentos.
11. Fomentar, entre os diretores de turma, a existência de um clima de diálogo, abertura, cooperação, reflexão e
gosto pela inovação e pela formação contínua.
12. Apoiar especialmente os diretores de turma menos experientes.
13. Submeter a sua atuação e trabalho à apreciação dos diretores de turma, mediante um inquérito anual
anónimo.
14. Apresentar ao Diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
Artigo 75.º
Mandato
1. O mandato dos coordenadores dos diretores de turma tem a duração de quatro anos letivos, sem prejuízo do
disposto no número seguinte.
Regulamento Interno 2017/2021
35 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
2. O mandato dos coordenadores dos diretores de turma pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada
do Diretor ou a requerimento do interessado, por impedimento de caráter pessoal devidamente justificado ao
Diretor.
CONSELHOS DE TURMA
Artigo 76.º
Natureza e composição
1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos pressupõem a
elaboração de um PT, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular
para o contexto da sala de aula ou da turma, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e
a articulação escola-família, sendo da responsabilidade do conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino
básico, a aprovação deste documento pedagógico.
2. O conselho de turma ordinário é constituído por:
a) Os professores da turma;
b) Dois representantes dos pais e encarregados de educação (eleitos na primeira reunião de pais e encarregados
de educação, no início de cada ano letivo);
c) Um representante dos alunos, no caso do 3.º ciclo do ensino básico.
Artigo 77.º
Reuniões
1. O conselho de turma reúne, para efeitos de avaliação final, uma vez em cada período (reunião final de
avaliação de período). Poderão ainda ser realizadas duas reuniões intercalares. A reunião intercalar no segundo
período apenas se realizará nas turmas em que existam situações que o justifiquem. Estas reuniões são presididas
pelo diretor de turma.
2. A convocatória das reuniões do conselho de turma é feita pelo Diretor.
3. O secretário é nomeado pelo Diretor para assessorar o diretor de turma e lavrar a ata, sendo, na sua ausência,
substituído por um docente que não seja diretor de turma ou já secretário. Caso todos os docentes do conselho de
turma já tenham um destes cargos, é o professor que desempenha as funções de secretariado numa outra direção
de turma e com menos tempo de serviço.
4. O número máximo de exercício de funções do secretário em conselho de turma é duas.
5. Em cada reunião é lavrada uma ata que é apresentada ao Diretor, o qual, depois de a analisar e tomar
conhecimento a arquiva (entrega ao diretor de turma uma cópia da mesma para ser arquivada no dossiê).
6. Se, devidamente convocados, os representantes dos alunos ou dos pais e encarregados de educação não
comparecerem, o conselho reúne sem a sua presença.
7. Nas reuniões do conselho de turma destinadas à avaliação individual/sumativa dos alunos, bem como noutras
de caráter sigiloso, apenas participam os membros docentes.
8. Para coordenar o desenvolvimento do PT nos 2.º e 3.º ciclos, o Diretor designa um diretor de turma de entre os
professores da mesma, sempre que possível, profissionalizado.
Artigo 78.º
Competências
1. Compete ao conselho de turma:
a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de
ensino e aprendizagem;
b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a
articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo;
d) Assegurar a adequação do currículo às caraterísticas específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis
de aprofundamento e sequências adequadas;
e) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;
f) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;
g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de
aprendizagem e avaliação dos alunos;
h) Coordenar, caso existam, as tutorias propostas:
i) a responsabilidade de acompanhamento específico de cada aluno para o qual são organizadas as tutorias,
pode ser atribuída ao diretor de turma, a um professor que integre o conselho de turma ou a outro professor,
conforme a avaliação que for feita em cada situação concreta, com a colaboração dos SPO;
Regulamento Interno 2017/2021
36 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
ii) a avaliação das tutorias deve ser feita pelo conselho de turma, no final de cada período, mediante relatório
do professor responsável pelo acompanhamento de proximidade do aluno;
iii) a integração de alunos em regime de tutoria deve ser do conhecimento do respetivo encarregado de
educação, que será chamado a colaborar nas estratégias educativas desenvolvidas pelo professor tutor e pelo
conselho de turma;
iv) para planeamento e coordenação das tutorias atribuídas, o Diretor nomeia um professor com o perfil
adequado.
j) Elaborar o PT.
Artigo 79.º
Organização das atividades de turma
1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos e a articulação
entre a escola e as famílias é assegurada pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o Diretor designa um diretor de turma de entre os professores
da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respetivo agrupamento.
3. O agrupamento de escolas pode ainda designar professores tutores para acompanhamento, em particular, do
processo educativo de um ou mais alunos referenciados.
DIREÇÃO DE TURMA
Artigo 80.º
Diretor de turma
1. O conselho de turma é coordenado pelo diretor de turma, que é um dos professores que leciona a totalidade
dos alunos da turma e, sempre que possível, pertencente ao quadro do respetivo agrupamento de escolas.
2. O diretor de turma é nomeado pelo Diretor, nos termos do número anterior e na observância da legislação em
vigor.
3. O número máximo de direções de turma a atribuir-lhe é de duas.
4. O crédito horário é atribuído, de acordo com a legislação vigente.
5. Caso o diretor de turma se encontre impedido de exercer funções por um período superior a 15 dias, se
possível, é substituído pelo secretário.
6. A duração do mandato é de um ano.
Artigo 81.º
Competências
1. O diretor de turma, em colaboração com os docentes da turma, coordena a adequação de atividades,
conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo turma e à especificidade de cada aluno.
2. No sentido de promover a melhoria das condições de aprendizagem e a promoção de um bom ambiente
educativo, compete-lhe articular a intervenção dos docentes da turma, dos pais e encarregados de educação e
colaborar com estes, no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.
3. Compete ao diretor de turma:
a) Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, pais e encarregados de educação;
b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;
c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e
métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;
d) Dinamizar, se possível, nas aulas de Desenvolvimento Pessoal e Social (DPS) atividades ao nível da gestão de
métodos e hábitos de trabalhos e de estudo, bem como da melhoria das atitudes e comportamentos dos alunos;
e) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua participação;
f) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e integrador;
g) Presidir aos conselhos de turma, sendo responsável por todas as atividades da direção de turma, articulando as
atividades dos professores da turma e departamentos curriculares, no que se refere a planeamento e coordenação
de atividades interdisciplinares;
h) Desenvolver ações que motivem e facilitem a correta integração dos alunos na vida escolar, devendo, tanto
quanto possível, procurar conhecê-los e dá-los a conhecer aos outros professores da turma;
i) Garantir uma informação adequada junto dos pais e encarregados de educação acerca da integração dos alunos
na comunidade escolar, do comportamento e aproveitamento escolar, das faltas às aulas e da participação em
outras atividades;
j) Dar visibilidade das regras de funcionamento nos placards das salas de aula;
Regulamento Interno 2017/2021
37 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
k) Coordenar os trabalhos do PT;
l) Além da hora semanal disponível no horário para atendimento dos pais e encarregados de educação, deve
reunir com estes, no mínimo uma vez em cada período letivo, a partir das 18h30m, salvo situações excecionais,
aprovadas pela Direção;
m) Informar os pais e encarregados de educação do horário de atendimento, no início de cada ano;
n) Apresentar ao Diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido onde constarão informações
pertinentes sobre comportamento e aproveitamento da turma, com referência a situações especiais;
o) Em reunião de pais e encarregados de educação, promover a eleição dos representantes dos encarregados de
educação para serem membros do conselho de turma;
p) Elaborar, em conselho de turma, o PES.
COORDENAÇÃO DE TURMA DE OUTRAS OFERTAS FORMATIVAS
Artigo 82.º
Organização
1. A possibilidade da criação de turmas de Percursos Alternativos nos 2.º e 3.º ciclos é da responsabilidade do
Diretor, depois de auscultado o CP, mediante aprovação superior e de acordo com as regras em vigor.
2. O conselho de turma é coordenado por um professor profissionalizado, em articulação com o SPO, que terá as
mesmas funções de um diretor de turma.
Artigo 83.º
Competências do coordenador
1. Ao coordenador de curso compete:
a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso;
b) Coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional;
c) Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;
d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento do estágio formativo, identificando-as,
selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à
distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação
com o professor e o tutor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;
e) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso;
f) Arquivar toda a documentação relativa ao curso no dossier técnico-pedagógico.
2. Ao coordenador de curso são atribuídas três horas para a realização das suas funções.
OCUPAÇÃO EDUCATIVA
Artigo 84.º
Âmbito
1. Dentro dos limites estabelecidos no Despacho normativo n.º 10-A/2015, de 19 de junho e demais legislação
em vigor, compete às escolas organizar um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou
científica, a desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausência imprevista de professores.
Artigo 85.º
Permutas
1. A permuta de aulas entre professores do conselho de turma e entre professores do mesmo grupo de
recrutamento é permitida, como estratégia propícia ao cumprimento do currículo e dos programas de cada
disciplina/área, de acordo com os seguintes procedimentos:
a) no início do ano letivo, os diretores de turma devem informar os alunos e os pais/encarregados de educação
sobre a possibilidade de ocorrerem permutas;
b) a iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausência seja previsível;
c) com antecedência, o docente deve contatar com outro professor do conselho de turma que com ele possa
permutar;
d) confirmada a possibilidade de permuta, o professor deve informar os alunos ou pedir ao diretor de turma que
os informe, com uma antecedência mínima de vinte e quatro horas;
e) o mesmo professor deve confirmar, pelo menos com a mesma antecedência, e exequibilidade da permuta e/ou
outra informação relevante sobre a mesma, preenchendo a ficha existente na Direção;
Regulamento Interno 2017/2021
38 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
f) as faltas permutadas devem ser sumariadas no sumário eletrónico na hora em que efetivamente decorreram,
respeitando a numeração sequencial;
g) a permuta nunca pode representar alteração da mancha horária semanal da turma;
h) a permuta não representa qualquer falta para o professor desde que a aula seja assegurada;
i) sempre que um docente tem conhecimento prévio que se vai ausentar, deve avisar os alunos do primeiro turno
da manhã ou da tarde, assim como do último da manhã ou da tarde e, mediante a autorização do encarregado de
educação, os alunos poderão não comparecer ou sair mais cedo.
SALA DE ESTUDO
Artigo 86.º
Definição
1. A sala de estudo (SE) é um recurso pedagógico na dinâmica da escola, que funciona como oferta de
complemento curricular, onde as práticas pedagógicas tendem a ir ao encontro da missão do PEA.
Este é um espaço aberto a todos os alunos da escola que o queiram frequentar, por sua iniciativa ou sugestão dos
professores do conselho de turma (alunos propostos), onde se privilegia o ensino e monitorização dos mesmos na
realização das suas atividades escolares.
2. A SE tem como objetivo, servir de estratégia de suporte e enriquecimento das aprendizagens adquiridas, no
âmbito das diversas disciplinas. Assim sendo, esta funciona em articulação com os professores dos conselhos de
turma.
Artigo 87.º
Objetivos
1. Promover o desenvolvimento de métodos de estudo e hábitos de trabalho autónomos no estudo individual ou
em grupo.
2. Orientar e apoiar na realização de atividades escolares, nomeadamente trabalhos de casa, estudo, trabalhos de
grupo, entre outras atividades.
3. Promover um papel ativo dos alunos na resolução dos seus problemas de aprendizagem.
4. Possibilitar o desenvolvimento de técnicas de recolha de informação relevante, numa pesquisa na internet, para
a elaboração de um trabalho.
5. Sensibilizar a participação dos alunos na vida escolar, através de uma ocupação dos seus tempos livres, de
forma construtiva e enriquecedora, com atividades pedagógicas.
6. Desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade pessoal e social.
Artigo 88.º
Competências do coordenador
1. Elaborar e organizar todos os documentos necessários para o funcionamento da SE.
2. Acompanhar e coordenar a equipa da SE.
3. Dinamizar as atividades inerentes ao funcionamento da SE.
4. Elaborar, no final de cada período, relatórios estatísticos, que incidam na análise do seu funcionamento
durante cada um deles.
5. Elaborar o regimento da SE e alterá-lo sempre que necessário.
6. Realizar, sempre que necessário, reuniões com os docentes da equipa da SE.
Artigo 89.º
Localização
1. A SE está situada no 1.º piso, do pavilhão A, na sala 1.
Artigo 90.º
Horário de Funcionamento
1. A SE funciona de segunda a sexta-feira, de acordo com uma mancha horária própria e com uma equipa de
docentes nomeada anualmente pelo Diretor.
Regulamento Interno 2017/2021
39 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 91.º
Funcionamento
1. À equipa de docentes que integra a SE, cabe supervisionar os alunos voluntários na realização das suas
atividades escolares e orientar/apoiar os alunos propostos, durante a sua permanência na SE.
2. A SE dispõe de um conjunto de recursos que integram acesso a computadores com internet, manuais escolares
das várias disciplinas, fichas de avaliação e provas finais dos 9.º anos.
VISITAS DE ESTUDO
Artigo 92.º
Organização das atividades
1. Todas as atividades propostas pelos diferentes departamentos curriculares, conselhos de docentes, clubes,
turmas ou outras entidades, devem estar em conformidade com o PEA e incluídas no PAA.
2. As atividades propostas carecem de aprovação pelo CP e devem ser acompanhadas da respetiva planificação,
calendarização e estruturação.
3. Em situação de exceção, consideram-se as visitas de estudo que possam surgir como oferta da CMS ou de
outra entidade, entre duas reuniões de CP. Estas visitas serão analisadas e aprovadas pelo Diretor, caso reúna as
condições necessárias.
4. As visitas de estudo e outras atividades devem ser monitorizadas de modo a estabelecer, se possível, um
equilíbrio equitativo entre as turmas dos ciclos correspondentes.
5. As visitas de estudo e outras atividades educativas não devem perturbar o normal funcionamento das
atividades letivas ou educativas. Se não for possível assegurar às turmas não envolvidas o normal funcionamento
curricular, a Direção deve definir medidas de exceção necessárias.
6. As visitas de estudo devem ser planeadas, aprovadas em conselhos de turma e apresentadas em documento
próprio para aprovação do CP.
7. Cada conselho de turma deverá, se possível, garantir a realização de, pelo menos, uma visita de estudo e o
máximo de quatro, por ano letivo.
Artigo 93.º
Aulas no exterior do recinto escolar
1. As aulas a ministrar no espaço exterior do recinto escolar carecem apenas de autorização do Diretor, desde que
se limitem à área circundante da escola e esta não ofereça condições que possam pôr em perigo a integridade
física dos alunos e não lesem o normal funcionamento das outras aulas.
Artigo 94.º
Programas de visitas de estudo
1. Os programas de visitas de estudo, geminação e intercâmbio escolar, constituem estratégias pedagógico-
didáticas que, pelo seu carácter, muito podem contribuir para a valorização dos saberes e culturas e,
consequentemente, para a formação integral do aluno. As visitas e os programas poderão desenvolver-se em
períodos de tempo variável e ocorrer em território nacional ou em país estrangeiro.
2. Os programas das visitas de estudo devem ser cuidadosamente planificados, com objetivos de aprendizagem
bem definidos, visando complementar os conhecimentos teórico-práticos previstos nos conteúdos programáticos.
3. Estas atividades didáticas devem constar do PAA e ser aprovadas pelo CP.
Artigo 95.º
Visitas de estudo em território nacional
1. As visitas de estudo no País com duração superior a três dias úteis carecem de autorização prévia do ME.
2. As visitas de estudo implicam sempre a autorização escrita dos encarregados de educação.
3. Quando a deslocação implique saída da escola com transporte ou não, deve obrigatoriamente proceder-se ao
respetivo seguro a entregar nos serviços de ação social escolar/secretaria.
4. Quando a deslocação implique saída da escola com transporte, o(s) professor(es) responsável(eis) pela visita e
respetivos acompanhantes devem fazer-se acompanhar de um requisito de idoneidade como consta da Lei n.º
13/2006, de 17 de abril.
5. No dia da visita de estudo/atividade, os professores acompanhantes cujo horário não seja coincidente com o da
mesma, serão dispensados da sua atividade letiva, desde que cumpram o mesmo número de horas.
Regulamento Interno 2017/2021
40 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
6. No 1.º ciclo e pré-escolar, o horário dos alunos e docentes é alterado de acordo com o horário da visita de
estudo.
7. Se a visita de estudo não ocupar o dia todo, os alunos cumprem o seu horário normal, salvaguardando-se a
hora para o almoço.
8. Nos JI e no 1.º ciclo, o número de crianças por adulto é na proporção de um para dez.
9. O número mínimo de professores acompanhantes é de um para doze alunos, no 2.º ciclo, e de um para quinze
alunos, no 3.º ciclo. Este número de professores acompanhantes pode ser superior ao estipulado, desde que as
condições da visita assim o exijam, de modo a que estejam sempre asseguradas as condições mínimas de
segurança dos alunos ou dos locais a visitar.
10. Quando o professor vai à visita de estudo com as suas turmas, numera a lição, assina e escreve no espaço
correspondente ao sumário: “Visita de estudo a... ”.
11. Ao planear uma visita de estudo, o(s) professor(es) responsável(eis) deve(m) evitar que a turma realize mais
do que uma visita de estudo no mesmo dia da semana para não incidir nas mesmas disciplinas.
12. Compete ao Diretor informar os diferentes serviços escolares, relativamente à participação do(s) docente(s)
nas visitas de estudo.
13. Por decisão do professor titular de turma ou conselho de turma, os alunos que revelem mau comportamento
na escola, podem ser impedidos de participar nas visitas/atividades propostas, ficando na escola a realizar
atividades previamente definidas.
14. Os alunos não autorizados a participar são alvo de atividades educativas na escola.
15. Os professores que, devido ao facto de os alunos terem ido em visita de estudo, não puderem dar aula,
deverão permanecer na escola, no seu horário normal de trabalho, e informar a assistente operacional do
pavilhão, evitando-se assim a marcação de faltas.
16. Quando o professor não tem alunos porque estes foram a uma visita de estudo, não deve numerar a lição, mas
assina e escreve: “Os alunos foram a uma visita de estudo”.
17. Depois da visita de estudo, os professores organizadores devem preencher e entregar ao Diretor o “Relatório
da visita de estudo”.
18. Os programas de geminação e intercâmbio escolar entre estabelecimentos de ensino portugueses e as visitas
de estudo ao estrangeiro obedecem a condições especiais.
Artigo 96.º
Visitas de estudo ao estrangeiro
1. Compete ao Diretor, de acordo com o Despacho n.º 5533/2015, de 26 de maio, autorizar a deslocação ao
estrangeiro de alunos participantes em atividades de intercâmbio e geminação transnacional ou em visita de
estudo, bem como dos professores acompanhantes;
2. Com a antecedência mínima de trinta dias, deverá ser entregue ao Diretor, o pedido de autorização para a
realização da visita de estudo ao estrangeiro, mediante o preenchimento de um documento escrito, com as
seguintes indicações:
a) Itinerário/programa;
b) Razões justificativas da visita;
c) Objetivos específicos;
d) Aprendizagens e resultados esperados;
e) Regime de avaliação dos alunos e do projeto;
f) Calendarização e roteiro da visita;
g) Lista dos alunos que participam na deslocação ao estrangeiro;
h) Indicação do professor responsável, que deverá ter no mínimo cinco anos de serviço;
i) Restantes docentes acompanhantes;
j) Plano de ocupação/proposta de atividades para os alunos que não participam na visita de estudo ou cujos
professores se encontram integrados numa visita;
k) Data de aprovação da visita de estudo em CP;
l) Data de reunião de pais/encarregados de educação para aprovação e autorização da participação dos educandos
na referida atividade;
m) Cópia do seguro com as datas de entrada e saída.
3. É ainda necessária a seguinte documentação:
a) Declaração de idoneidade de cada docente participante (passada pela escola);
b) Ofício a enviar para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, com indicação das datas de entrada e saída do
país;
c) Autorização dos encarregados de educação, autenticada pelo notário, cuja cópia deverá ficar arquivada na
escola.
Regulamento Interno 2017/2021
41 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 97.º
Atividades de finalistas dos alunos do 9.º ano
1. Entende-se como atividades de finalistas as ações desenvolvidas pelos alunos do 9.º ano de escolaridade, no
âmbito de um projeto apresentado ao diretor de turma, que é aprovado em CP.
2. O projeto deve contemplar as ações a desenvolver e os professores responsáveis pelo acompanhamento do
mesmo.
3. Os alunos podem propor ao Diretor formas de angariação de fundos.
4. Todas as iniciativas a realizar na escola têm de ter o conhecimento e a aprovação do Diretor.
5. As iniciativas dos finalistas decorrem no período destinado às atividades letivas, só podendo nelas participar
elementos da escola, salvo quando autorizado pelo Diretor.
6. As turmas e/ou os alunos com problemas disciplinares e/ou elevado absentismo podem ser excluídos das
atividades propostas, por deliberação do Diretor, depois de consultado o conselho de turma.
7. A viagem de finalistas deve decorrer em períodos de paragem letiva e não pode provocar a ausência de
professores em reuniões de conselho de turma, isto é, deve ocorrer na segunda semana da interrupção letiva da
Páscoa ou após as reuniões de avaliação do terceiro período.
EQUIPA DO PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO
Artigo 98.º
Organização
1. A equipa do plano tecnológico da educação (PTE) é uma estrutura de coordenação e acompanhamento dos
projetos do PTE.
Artigo 99.º
Composição
1. A constituição desta equipa é da responsabilidade do Diretor, devendo este respeitar o estabelecido no
Despacho n.º 700/2009, de 9 de janeiro.
Artigo 100.º
Competências
1. A esta equipa, além das funções previstas no artigo 18.º do Despacho n.º 700/2009, de 9 de janeiro, compete:
a) Elaborar e divulgar os regulamentos necessários ao bom funcionamento dos diversos espaços e equipamentos
informáticos;
b) Apresentar ao Diretor, até 31 de julho de cada ano, o relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
Artigo 101.º
Funcionamento
1. A equipa reúne sempre que for considerado necessário, por convocatória do Diretor ou do respetivo
coordenador.
2. A equipa é representada, no CP, pelo coordenador das bibliotecas escolares.
RESPONSÁVEL PELOS AUDIOVISUAIS
Artigo 102.º
Funções
1. Compete ao responsável pelos audiovisuais da escola sede, nomeado pelo Diretor:
a) A manutenção e reparação de equipamentos;
b) O inventário anual e apresentação de relatório no final de cada ano letivo, com sugestões de aquisição de
equipamentos de que a escola sede carece.
2. Cada coordenador de estabelecimento deve entregar o inventário anual, com sugestões de aquisição de
equipamento.
Regulamento Interno 2017/2021
42 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES EDUCATIVAS DE ACOMPANHAMENTO
Artigo 103.º
Apoio educativo no 1.º ciclo
1. No sentido de favorecer a integração dos alunos na turma, o professor titular deve promover:
a) O reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das atividades;
b) O estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;
c) A antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo e da turma;
d) O reforço e desenvolvimento de competências específicas.
2. Quando o apoio educativo for assegurado por outro professor, este pode fazê-lo numa situação de coadjuvação
ou, em casos excecionais, com apoio individualizado ou em pequenos grupos fora da sala de aula.
Artigo 104.º
Apoio ao estudo no 1.º ciclo
1. O apoio ao estudo, de acordo com a legislação em vigor, faz parte da componente letiva e foi-lhe atribuída a
carga horária de 2 horas semanais para o 1.º e 2.º ano, e transversal a todas as áreas ao longo da semana para o 3.º
e 4.º ano.
Artigo 105.º
Apoio ao estudo no 2.º ciclo
1. O processo de ensino aprendizagem pode recomendar o recurso a estratégias de remediação que podem
assumir a forma de apoio pedagógico acrescido, previsto nos horários dos alunos com necessidades educativas
especiais ou com necessidade de reforço nas aprendizagens de uma determinada disciplina.
2. O agrupamento tem o dever de oferecer aos alunos do 2.º ciclo 200’ de apoio ao estudo, os quais equivalem a
cinco tempos de 45 minutos nas várias disciplinas do currículo.
3. Estas atividades requerem o conhecimento e/ou a autorização dos encarregados de educação e devem
preferencialmente ser asseguradas por um professor do conselho de turma.
4. Consideram-se excluídos destas atividades os alunos que faltarem mais de três vezes, sem justificação, ou
tenham comportamento inadequado.
5. A avaliação do trabalho realizado e dos progressos observados é feita no conselho de turma, no final de cada
período.
Artigo 106.º
Apoio pedagógico acrescido nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos
1. O processo de ensino aprendizagem pode recomendar o recurso a estratégias de remediação que podem
assumir a forma de apoio pedagógico acrescido, previsto nos horários dos alunos com necessidades educativas
especiais ou com necessidade de reforço nas aprendizagens de uma determinada disciplina.
2. Estas atividades requerem o conhecimento e/ou a autorização dos encarregados de educação e devem
preferencialmente ser asseguradas por um professor do conselho de turma.
3. Cada grupo de alunos a apoiar por turma não pode exceder os 10 elementos. A constituição deste grupo pode
sofrer alterações de acordo com o aproveitamento dos mesmos.
4. Consideram-se excluídos destas atividades os alunos que faltarem mais de três vezes, sem justificação, ou
tenham comportamento inadequado.
5. A avaliação do trabalho realizado e dos progressos observados é feita no conselho de turma, no final de cada
período.
Artigo 107.º
Tutorias
1. Há um crédito horário adicional a fim de ser prestado um apoio tutorial específico aos alunos dos 2.º e 3.º
ciclos do Ensino Básico que, ao longo do seu percurso escolar, acumulem duas ou mais retenções.
2. Cada professor tutor acompanha um grupo de dez alunos.
3. Para o acompanhamento do grupo de alunos referido no número anterior, são atribuídas ao professor tutor
quatro horas semanais.
4. Os horários das turmas com alunos em situação de tutoria devem prever tempos comuns para a intervenção do
professor tutor.
Regulamento Interno 2017/2021
43 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
5. Sem prejuízo de iniciativas que em cada escola possam ser definidas, ao professor tutor compete:
a) Reunir nas horas atribuídas com os alunos que acompanha;
b) Acompanhar e apoiar o processo educativo de cada aluno do grupo tutorial;
c) Facilitar a integração do aluno na turma e na escola;
d) Apoiar o aluno no processo de aprendizagem, nomeadamente na criação de hábitos de estudo e de rotinas de
trabalho;
e) Proporcionar ao aluno uma orientação educativa adequada a nível pessoal, escolar e profissional, de acordo
com as aptidões, necessidades e interesses que manifeste;
f) Promover um ambiente de aprendizagem que permita o desenvolvimento de competências pessoais e sociais;
g) Envolver a família no processo educativo do aluno;
h) Reunir com os docentes do conselho de turma para analisar as dificuldades e os planos de trabalho destes
alunos.
6. Os alunos referidos no n.º 1 beneficiam deste apoio tutorial, bem como de outras medidas de promoção do
sucesso educativo, independentemente da tipologia de curso que frequentem.
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
Artigo 108.º
Princípio geral
1. Nos vários ciclos, os docentes na disciplina de Português devem promover hábitos de leitura nos seus alunos,
devendo respeitar as obras indicadas para cada ciclo, ou existentes no agrupamento.
Artigo 109.º
Implementação
1. No 1.º ciclo, é no conselho de ano que as obras são selecionadas para cada ano de escolaridade, de acordo com
a listagem dos livros recomendados pelo ME.
2. Nos 2.º e 3.º ciclos, o departamento de Línguas, nomeadamente no âmbito da disciplina de Português, define,
em cada ano letivo, as obras a utilizar e as datas em que cada professor vai sugerir a leitura de cada obra aos seus
alunos para que não haja coincidências que dificultem o acesso às obras. As estratégias para este tipo de
atividades serão desenvolvidas por cada professor, havendo sugestões no programa da disciplina, mas nunca
esquecendo o desenvolvimento do prazer de ler.
COORDENAÇÃO DO CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS/BIBLIOTECAS ESCOLARES
Artigo 110.º
Definição
1. As bibliotecas escolares (denominada na escola sede também por centro de recursos educativos Paulo
Taborda) deste agrupamento são estruturas pedagógicas que gerem recursos educativos diretamente ligados às
atividades curriculares, extracurriculares e à ocupação dos tempos livres e estão integradas na Rede de
Bibliotecas Escolares e na Rede de Bibliotecas do Concelho do Seixal.
2. Regem-se pelos princípios e orientações deste RIA, pelos documentos emanados pelo ME sobre a rede de
bibliotecas escolares e pelas orientações que procedem dos órgãos de gestão pedagógica da escola.
3. Estão ao serviço de toda a comunidade educativa, tendo presentes os interesses e necessidades dos alunos,
professores, funcionários e, em condições especiais, de outros utilizadores.
4. São compostas por um conjunto de recursos físicos (instalações, equipamentos), humanos (professores, alunos,
assistente operacional, na escola sede) e documentais (impressos, audiovisuais, informáticos) organizados de
forma a fomentar a formação e informação dos utentes.
5. Os elementos da equipa desenvolvem uma política de interação com os departamentos curriculares, áreas
disciplinares, diretores de turma, serviços especializados de apoio educativo, alunos, funcionários, encarregados
de educação e comunidade.
Artigo 111.º
Objetivos das bibliotecas escolares/centro de recursos educativos Paulo Taborda
1. As bibliotecas escolares/centro de recursos educativos Paulo Taborda, ao se considerarem polos de
desenvolvimento de competências de informação, do ensino-aprendizagem e cultura, têm por objetivo:
a) Cumprir as metas definidas no PEA e Plano Curricular de Agrupamento no âmbito das literacias;
Regulamento Interno 2017/2021
44 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
b) Proporcionar um bom ambiente de trabalho de forma a criar e manter nos alunos/utentes hábitos de leitura e
pesquisa da informação conducentes à sua formação;
c) Desenvolver, nos alunos, competências facilitadoras da pesquisa e tratamento da informação de uma forma
autónoma tendo em vista o seu desenvolvimento pessoal;
d) Desenvolver trabalho colaborativo com os docentes na preparação de atividades relacionadas com os
currículos e as literacias, disponibilizando os recursos existentes;
e) Desenvolver atividades relacionadas com a leitura e a escrita incentivando os alunos a uma procura do saber e
a uma ocupação dos seus tempos livres;
f) Proporcionar à comunidade educativa o livre acesso à informação e ao conhecimento através de um variado
fundo documental;
g) Atualizar e organizar o fundo documental, de forma a manter as bibliotecas escolares/centro de recursos
educativos, como espaços atrativos e facilitadores de aprendizagens;
h) Apoiar (por parte da biblioteca da escola sede) o trabalho realizado nas bibliotecas das escolas do 1.º ciclo
partilhando, sempre que solicitado, recursos existentes.
Artigo 112.º
Funcionamento
1. De acordo com a realidade de cada escola, a utilização e as regras de funcionamento destes espaços são os
constantes em regimento próprio existente em cada escola do agrupamento, respeitando também as orientações
definidas pela Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura (PNL).
2. O horário de funcionamento das bibliotecas/centro de recursos educativos Paulo Taborda é divulgado à
comunidade educativa no início de cada ano letivo.
PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL
Artigo 113.º
Âmbito
1. Este projeto envolve todas as escolas e JI do agrupamento numa perspetiva transdisciplinar visando promover
comportamentos saudáveis junto dos alunos e no seio da comunidade educativa.
2. A educação para a saúde tem como objetivos centrais a informação e a consciencialização de cada pessoa
acerca da sua própria saúde e a aquisição de competências que a habilitem para uma progressiva
autorresponsabilização. A educação sexual foi integrada por lei na educação para a saúde precisamente por
obedecer ao mesmo conceito de abordagem com vista à promoção da saúde física, psicológica e social.
3. São áreas prioritárias para este projeto de desenvolvimento educativo a alimentação e atividade física, a
prevenção do consumo de substâncias psicoativas, saúde mental - prevenção da violência em meio escolar e a
educação sexual/infeções sexualmente transmissíveis (IST).
Artigo 114.º
Competências
1. Articular as suas atividades de acordo com o PEA, considerando-se atividades prioritárias as seguintes:
a) Alimentação e atividade física;
b) Prevenção do consumo de substâncias psicoativas;
c) Saúde Mental - Prevenção de Violência em meio escolar;
d) Educação sexual em meio escolar/IST;
e) Outros temas.
Artigo 115.º
Coordenação
1. O professor coordenador da educação para a saúde e educação sexual é designado pelo Diretor de entre os
docentes da escola que reúnam os requisitos do artigo n.º 7 da Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de abril de 2010.
2. O exercício desta função confere direito a uma redução de três tempos da componente não letiva.
3. Este professor coordena a equipa de educação para a saúde e supervisiona a implementação dos projetos de
educação sexual.
Regulamento Interno 2017/2021
45 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 116.º
Equipa de educação para a saúde
1. O Diretor em colaboração com o professor coordenador designa os elementos que integram a equipa
multidisciplinar, de acordo com o número de turmas existentes.
2. Compete a esta equipa:
a) Gerir o gabinete de informação e apoio ao aluno;
b) Assegurar a aplicação dos conteúdos disciplinares;
c) Promover o envolvimento da comunidade educativa; d) Organizar iniciativas de complemento curricular que julgar adequadas.
COORDENAÇÃO DO DESPORTO ESCOLAR
Artigo 117.º
Princípio geral
1. Segundo a lei do programa do Desporto Escolar oriundo da Direção-Geral da Educação (DGE), a prática
desportiva nas escolas, além de um dever decorrente do quadro normativo vigente no sistema de ensino, constitui
um instrumento de grande relevo e utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do
ensino e da aprendizagem. Neste sentido, no âmbito da educação, ganha especial relevância a dinamização do
Desporto Escolar, quer como programa que fomenta a introdução à prática desportiva e à competição, quer
enquanto estratégia de promoção do sucesso educativo e de estilos de vida saudáveis.
O Programa de Desporto Escolar 2013-2017 pretende concretizar o disposto no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5
de julho, na sua redação atual, promovendo a execução de atividades complementares aos currículos dos ensinos
básico e secundário, proporcionando aos agrupamentos de escolas e às escolas não agrupadas o desenvolvimento
da educação física e do desporto escolar, visando especialmente a utilização criativa e formativa dos tempos
livres, contribuindo assim para a formação integral e para a realização pessoal dos alunos.
Destas orientações gerais a DGE aponta alguns princípios orientadores:
a) O projeto de Desporto Escolar deve integrar-se, de forma articulada e continuada, no conjunto dos objetivos
gerais e específicos do PEA e constituir-se como parte integrante do PAA.
b) Todas as escolas têm de garantir obrigatoriamente a oferta de atividades do Desporto Escolar aos seus alunos,
proporcionando-lhes oportunidades de prática desportiva regular, para além da disciplina curricular da Educação
Física.
c) O Desporto Escolar, sendo um instrumento do sistema educativo, deverá funcionar e ser assumido pelos
órgãos de direção e gestão dos agrupamentos de escolas. Assim, de acordo com artigos 6.º e 8.º do Decreto-Lei
n.º 95/91, de 26 de fevereiro, compete à Direção coordenar, acompanhar, apoiar e avaliar o desenvolvimento do
projeto de Desporto Escolar da respetiva escola, podendo este assumir a responsabilidade de delegar estas
funções no coordenador do Desporto Escolar.
Artigo 118.º
Coordenação
1. Assegurar a articulação entre o PEA e o clube de Desporto Escolar.
2. Cooperar com os órgãos de gestão e com as estruturas do ME, atuando segundo as suas orientações.
3. Incentivar e garantir o desenvolvimento de um quadro de atividades desportivas e formativas, com vista à
promoção da saúde e do desporto, à inclusão social e à redução do insucesso e abandono escolar e que
simultaneamente aumentem a quantidade e qualidades dos seus praticantes.
4. Elaborar, cumprir e fazer cumprir as atividades do projeto do Desporto Escolar, bem como apresentar aos
órgãos de gestão os relatórios previstos no mesmo.
5. Coordenar e operacionalizar o corta-mato e o Projeto Megas, torneios interturmas e interescolas, em
articulação com os professores de Educação Física e os professores responsáveis das atividades do clube do
Desporto Escolar, bem como coordenar a organização de cursos de juízes, árbitros e cronometristas ou outra
formação prevista no plano de atividade interna.
Regulamento Interno 2017/2021
46 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
DIREÇÕES DE INSTALAÇÕES
Artigo 119.º
Âmbito
1. As instalações e serviços disponíveis nas escolas e JI do agrupamento visam servir o desenvolvimento da ação
educativa e a prossecução da missão educativa que lhe é conferida no âmbito do respectivo PEA.
Artigo 120.º
Identificação e distribuição
1. Os espaços devem ser rigorosamente identificados.
2. Compete ao Diretor e aos coordenadores de estabelecimento, de acordo com as competências que lhe forem
delegadas, criar, definir e organizar os espaços e valências, consultando para o efeito o CP.
3. As salas e espaços da escola devem ser, criteriosamente, distribuídos, atendendo à necessidade de
corresponder a diferentes missões educativas, nomeadamente atividades curriculares, apoio pedagógico, sala de
aulas, anfiteatro, sala de professores, sala de pessoal não docente, bibliotecas escolares, clubes, laboratórios,
papelaria, bufete, sala de trabalho de diretores de turma, atendimento do encarregado de educação, entre outros.
4. A distribuição de espaços/salas deve ser feita no final do ano letivo, tendo em conta os projetos de atividades a
desenvolver no ano letivo seguinte.
Artigo 121.º
Cedência de instalações
1. Compete ao Diretor, ouvido o CP, proceder à cedência de instalações de acordo com protocolos estabelecidos
para o efeito. No entanto, devem ser salvaguardadas todas as atividades educativas antes da tomada de decisão.
2. Compete à CMS, ouvido o Diretor, proceder à cedência de instalações, de acordo com protocolos
estabelecidos para o efeito, no caso das escolas do 1.º ciclo, JI e do pavilhão gimnodesportivo.
Artigo 122.º
Cedência das instalações à comunidade escolar e local
1. Na cedência das instalações para atividade sindical, observar-se-á o seguinte:
a) As entidades responsáveis pela atividade sindical têm direito a espaços para afixação de informações;
b) As reuniões sindicais realizam-se, conforme a sua natureza, na sala de professores ou do pessoal não docente
ou em espaço a designar pelo Diretor.
2. Compete ao Diretor proceder à cedência de instalações, no caso da escola sede do agrupamento, de acordo
com protocolos estabelecidos, após a audição do CP e do CA.
Artigo 123.º
Salas específicas
1. Os professores interessados em utilizar salas específicas devem fazer a sua requisição, no prazo estipulado, de
acordo com as normas estabelecidas.
Artigo 124.º
Diretores de instalações
1. O diretor de instalações dos grupos de disciplina que dele careçam é designado pelo Diretor.
2. Ao diretor de instalações compete zelar pela aquisição, distribuição e manutenção de materiais didáticos e de
desgaste rápido, ferramentas e utensílios e zelar também pelo bom funcionamento das instalações e
equipamentos, bem como pelo cumprimento das regras e normas de utilização dos mesmos.
3. Compete ao diretor de instalações coordenar a inventariação anual (inventário por salas) de todos os
equipamentos e materiais didáticos da disciplina, assegurar o levantamento das necessidades sentidas ao longo do
ano letivo e providenciar a sua aquisição por parte da Direção.
4. Para o desempenho destas funções é atribuída uma hora de crédito na componente não letiva.
Regulamento Interno 2017/2021
47 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 125.º
Serviço de portaria
1. O acesso aos recintos escolares constitui um recurso valioso para a manutenção da segurança no interior de
cada um dos estabelecimentos de ensino.
2. Os pais e encarregados de educação ou outros elementos que não pertençam ao pessoal docente e não docente
do agrupamento, só têm acesso ao pavilhão A ou R14 (escola sede) ou aos espaços destinados a recebê-los nas
outras escolas do agrupamento, desde que devidamente autorizados.
3. Os alunos devem ser sempre portadores do cartão eletrónico para entrar ou sair da escola, caso contrário
podem ser impedidos de entrar.
4. Compete aos assistentes operacionais responsáveis por este serviço:
a) Assegurar o controlo de entradas e saídas dos alunos e exigir a identificação de todos os indivíduos que
pretendam entrar, inteirando-se dos motivos da sua presença e fazer o respetivo encaminhamento;
b) Assegurar o controlo de entradas e saídas de alunos, permitindo somente a saída daqueles que estiverem
devidamente autorizados;
c) Informar a Direção sempre que surjam situações anómalas.
Artigo 126.º
Acesso e saída do recinto escolar pelos restantes membros da comunidade escolar
1. Sempre que alguém não pertença a esta comunidade escolar e pretenda entrar na escola para tratar de qualquer
assunto, deve dirigir-se a um assistente operacional de serviço da portaria.
2. Aos visitantes da Escola Básica 2, 3 Dr. António Augusto Louro é entregue um cartão e uma guia de visita
que indiquem essa mesma qualidade, mediante identificação, bem como do(s) serviço(s) ao(s) qual(is) se vai
dirigir, devendo esta ser assinada pelo respetivo serviço. Estes documentos deverão ser devolvidos na portaria.
3. Não é permitido o acesso a pessoas que não possam cumprir o acima determinado ou que, pelo seu porte e
conduta, se presuma que irão perturbar o funcionamento da escola.
4. Nas escolas do 1.º ciclo, é permitida a entrada do encarregado de educação, por motivos que se justifiquem e
devidamente autorizados pelo coordenador de escola/professor.
5. Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar, exceto para cargas e descargas que, pela
sua natureza, não possam ser efetuadas de outro modo, e ainda por viaturas de emergência médica e bombeiros,
ou outras devidamente autorizadas pela Direção.
Artigo 127.º
Pavilhão A (escola sede)
1. O pavilhão A da escola sede integra um conjunto de espaços e valências para apoio à gestão e administração
escolar, à gestão curricular, à educação especial, à prestação elementar de cuidados de saúde e ao atendimento de
encarregados de educação.
2. O acesso ao pavilhão A, para alunos e membros da comunidade educativa, deve obedecer a um conjunto de
regras que garantam a segurança, tranquilidade e condições adequadas ao funcionamento dos serviços e pessoas
que aqui trabalham.
3. Serviços administrativos
a) O centro administrativo é responsável pelo apoio administrativo das escolas do agrupamento, competindo-lhe
organizar os processos referentes a alunos, pessoal docente e não docente, efetuar matrículas, transferências e
assegurar todos os atos administrativos previstos no âmbito das suas competências;
b) Os serviços administrativos estão instalados no rés-do-chão;
c) Estes serviços têm atendimento personalizado, de acordo com o horário definido no início do ano letivo e
divulgado junto da comunidade educativa;
d) Os serviços de ação social escolar são parte integrante dos serviços administrativos e desenvolvem atividades
e medidas de complemento educativo, visando contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso
escolar.
4. Sala de professores
a) É o espaço de trabalho e encontro de professores onde estão localizados recursos de apoio à atividade docente,
e outros recursos educativos;
b) O acesso está interdito a alunos, encarregados de educação e elementos estranhos à instituição educativa. Os
casos excecionais de acesso a este espaço reservado carecem de prévia autorização do órgão de gestão ou dos
professores;
c) Funciona neste espaço um bar para utilização exclusiva dos professores e funcionários, estando a afetação de
funcionários de apoio condicionada pelas necessidades de outros serviços prioritários para o funcionamento desta
instituição educativa.
Regulamento Interno 2017/2021
48 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
5. PBX/Primeiros socorros
a) Este serviço deve ser assegurado por assistentes operacionais com formação específica para o atendimento a
nível telefónico e/ou em primeiros socorros;
b) É o local onde os alunos são assistidos em casos de ferimentos ligeiros;
c) Em casos de ferimentos de maior gravidade ou perante situações que suscitem dúvidas, devem os alunos ser
encaminhados para o hospital, sendo acompanhados por um assistente operacional e informados, de imediato, os
respetivos encarregados de educação.
6. Sala de diretores de turma
a) Destina-se ao apoio da atividade de direção de turma, dispondo dos recursos materiais e tecnológicos
necessários para os diferentes desempenhos de cada um dos diretores de turma dos 2.º e 3.º ciclos;
b) O atendimento aos encarregados de educação deve ser feito no gabinete anexo, de forma a preservar a
especificidade dos diálogos destes com o diretor de turma dos seus educandos.
7. Gabinete de orientação disciplinar está situado junto ao Gabinete da Direção e recebe os alunos que são
encaminhados por professores ou assistentes operacionais, devido a atitudes e comportamentos inadequados.
8. Gabinete da Direção
a) Está localizado no primeiro andar e nele trabalham o Diretor e a sua equipa;
b) O acesso aos professores e pessoal não docente do agrupamento está condicionado ao horário de atendimento
e regras internas definidas pelo Diretor;
c) O acesso de alunos, encarregados de educação e pessoas externas é condicionado e gerido pelo assistente
operacional responsável pelo acolhimento à entrada do pavilhão A;
d) Ao lado do gabinete da Direção funciona uma sala de trabalho destinada a reuniões e ao apoio às atividades de
gestão e administração escolar.
9. Centro de recursos educativos Paulo Taborda
As bibliotecas das EB1/JI Aldeia de Paio Pires, Casal do Marco, Quinta dos Franceses bem como o centro de
recursos educativos Paulo Taborda integram valências de biblioteca, audioteca, videoteca/DVDteca, informática,
e destina-se a apoiar as atividades letivas e de enriquecimento curricular, estando o seu acesso livre para alunos e
professores, de acordo com os horários e regras definidas e divulgadas. Na biblioteca da escola sede, está
sedeado o núcleo museológico Dr. António Augusto Louro, aberto à comunidade educativa, regendo-se pelo
horário da biblioteca.
10. Sala de Estudo
A SE é um recurso pedagógico na dinâmica da escola, que funciona como oferta de complemento curricular,
onde as práticas pedagógicas tendem a ir ao encontro da missão do PEA.
Artigo 128.º
Pavilhão gimnodesportivo/Polivalente
1. Para a prática de Educação Física, as escolas e jardins de infância utilizam os espaços adequados à prática da
atividade desportiva de que dispõem, cumprindo as regras de funcionamento que constam de regimento próprio,
existente em cada escola do agrupamento.
Artigo 129.º
Pavilhão R14
1. O pavilhão R14 da escola sede, integra um conjunto de espaços e valências principalmente para apoio ao
aluno.
2. Sala do aluno
a) É um local de convívio acessível aos alunos e outros membros da comunidade escolar, funciona de acordo
com o horário e regras específicas, que devem ser divulgadas através dos meios considerados adequados;
3. Reprografia/ Papelaria
a) Toda a comunidade escolar pode usufruir dos serviços da reprografia e da papelaria da escola sede, de acordo
com o horário definido no início de cada ano letivo;
b) De acordo com o regimento de cada escola do agrupamento, a utilização da fotocopiadora depende do que está
estipulado;
c) Este espaço funciona também como quiosque para consultar o saldo do cartão ou ainda para reservar refeições
no refeitório.
4. Ateliê de trabalho criativo
a) Sala destinada aos alunos com currículo específico individual.
5. Bar
a) O bar da escola sede deverá fornecer géneros alimentares saudáveis e não servir de complemento ao refeitório;
b) Dos seus serviços pode usufruir toda a comunidade escolar, de acordo com o horário e as regras definidas.
Regulamento Interno 2017/2021
49 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
6. Refeitório
a) De acordo com a realidade de cada escola, a utilização e as regras de funcionamento deste espaço são os
constantes em regimento próprio existente em cada escola do agrupamento;
b) O refeitório da escola sede está aberto a toda a comunidade escolar, através da reserva feita no quiosque, na
papelaria.
7. Sala de assistentes operacionais
a) É um espaço polivalente e está reservado para os assistentes operacionais da escola sede.
Artigo 130.º
Pavilhão C
1. Gabinete da Associação de Pais e Encarregados de Educação
a) Espaço para realizar as reuniões deste órgão, assim como para arquivar a sua documentação.
2. Anfiteatro
a) É um espaço destinado a reuniões gerais, apresentações escolares, ações de formação e aulas.
3. Gabinete de Educação Especial
É o espaço de trabalho dos professores de Educação Especial.
Artigo 131.º
Pavilhão D
1. Gabinete de Serviço de Psicologia e Orientação
a) Espaço coordenado pela psicóloga em serviço na escola sede.
2. Salas de multideficiência
a) São salas adaptadas a alunos com necessidades educativas especiais, de foro cognitivo e físico. Estas unidades
especializadas são salas que constituem um recurso pedagógico especializado, destinado aos alunos com
multideficiência, visam a participação ativa destes alunos no seu processo de aprendizagem e a vivência de
experiências de sucesso. Concentram meios humanos e materiais de modo a poderem oferecer uma resposta
educativa de qualidade a estes alunos. A sua organização deverá ter em conta: tipo de dificuldade manifestada
pelo aluno; nível de desenvolvimento cognitivo, linguístico, motor e social e de funcionalidade do aluno e a
idade dos alunos, de acordo com o artigo 26.º, do Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro.
3. Gabinete de informação e apoio aos alunos
a) É um espaço para o atendimento e esclarecimento aos alunos e restante comunidade escolar, no que diz
respeito à saúde.
MATERIAL
Artigo 132.º
Materiais didáticos, audiovisuais e tecnologias da informação e comunicação
1. Os materiais didáticos, audiovisuais e tecnologias da informação e comunicação são recursos de apoio ao
desenvolvimento educativo, de acordo com as regras definidas em cada estabelecimento de ensino do
agrupamento.
2. A requisição de materiais audiovisuais e tecnológicos é feita através da plataforma informática Moodle. Deve
ser feita pelo professor, com a antecedência mínima de vinte e quatro horas.
3. Finda a utilização do material requisitado, o professor deve proceder à sua verificação e, se for o caso, à
devolução.
4. A eventual avaria de qualquer aparelho audiovisual ou tecnológico deve ser comunicada, com a brevidade
possível, ao responsável pelos audiovisuais.
Artigo 133.º
Requisição de materiais
1. A relação de necessidades é da competência dos responsáveis de cada setor, disciplina ou atividade e é
efetuada através de impressos próprios existentes na Direção. A política de aquisições é definida pelo Diretor,
tendo em conta as orientações definidas pelo CA.
Regulamento Interno 2017/2021
50 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 134.º
Inventários
1. Todas as disciplinas, setores, clubes, escolas do 1.º ciclo e JI são obrigados a elaborar e manter atualizados os
inventários dos bens duradouros a seu cargo.
2. Considera-se “bem duradouro” aquele que se presume que irá ter uma duração superior a um ano.
3. Na elaboração dos inventários, deve constar:
a) Designação do bem;
b) Quantidades;
c) Estado (bom/mau);
d) Data da aquisição (sempre que possível).
4. Em local acessível, deve estar disponível aos docentes, um exemplar do inventário dos bens em causa.
5. No final de cada ano letivo é entregue ao Diretor um exemplar atualizado do inventário de cada setor,
disciplina, etc., com as anotações que se julguem pertinentes, nomeadamente no que se refere à substituição ou
reparação dos equipamentos avariados.
Artigo 135.º
Dossiês de atas
1. Os dossiês de atas encontram-se guardados sob a responsabilidade do Diretor e do coordenador de
estabelecimento, em armário próprio, à exceção dos dossiês de atas do CA que se encontram nos serviços
administrativos.
Artigo 136.º
Cartão escolar
1. O cartão escolar é um cartão de leitura e que é para ser utilizado por todos os alunos, professores e assistentes
técnicos e operacionais da escola sede e funciona segundo o seu regulamento de utilização, isto é, segundo as
regras estipuladas pelo sistema de gestão integrada de administração escolar (GIAE).
2. O cartão pessoal é intransmissível e tem impressa a foto do seu proprietário, além de outros dados (logótipo da
escola, número de utilizador, nome do utilizador, contactos da escola e endereço da página eletrónica da escola).
3. Os carregamentos podem ser efetuados na caixa, que funciona na Papelaria ou através de transferência
bancária, sendo o carregamento mínimo definido pela Direção no início de cada ano letivo.
4. A devolução de eventuais saldos do cartão de utilizador só tem lugar quando um elemento da comunidade
educativa abandona definitivamente a escola.
5. Sempre que haja lugar a devoluções dos saldos dos cartões esta deve sempre ser solicitada na Papelaria, até 31
de julho, exceto em caso de transferência (poderá ser feita até 15 de setembro).
6. No caso de um aluno se esquecer do seu cartão, tem de informar os serviços administrativos.
7. A requisição de uma segunda via do cartão terá o custo fixado no início de cada ano letivo.
8. Durante o período em que o utilizador espera pelo novo cartão, ser-lhe-á atribuído um cartão temporário,
mediante pagamento de uma caução fixada no início de cada ano letivo.
9. Na portaria, é obrigatória a validação, através do cartão, da entrada e saída da escola pelo aluno. O não
cumprimento implica o condicionamento no uso do cartão nos diversos serviços da escola.
10. Existem dois tipos de acesso nos cartões para os alunos:
a) O acesso condicionado permite sair no período definido como período de almoço e a saída antecipada, em
caso de ausência de atividades letivas e educativas;
b) O acesso impedido não permite a saída do seu utilizador durante o período letivo.
11. A compra de senhas de refeições, materiais e outros:
a) São feitas unicamente através de cartão;
b) Pode-se reservar a refeição no próprio dia do almoço, até às 12h00, à qual acrescerá a taxa de multa fixada no
início de cada ano letivo (multa cobrada a partir das 00h00) e obedece a uma percentagem de reserva;
c) Não é permitida a anulação de refeições previamente adquiridas;
d) Pode-se transferir uma reserva de refeição até às 10h00 do próprio dia.
12. Deve-se consultar o regulamento de utilização para outras eventuais situações que não estejam aqui
mencionadas e que se encontra disponível na secretaria e no portal do agrupamento.
Regulamento Interno 2017/2021
51 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
CAPÍTULO IV
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
Artigo 137.º
Enquadramento
1. A psicóloga dos SPO pertence ao quadro da Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira e presta serviços na
escola sede deste agrupamento. Este serviço é um serviço especializado de apoio educativo. Tem como função
planear, promover e desenvolver diferentes atividades, no âmbito do Decreto-Lei n.º 190/91, de 17 de maio, que
criou os SPO nas escolas.
Artigo 138.º
Competências
1. No âmbito da orientação escolar e profissional, os SPO promovem:
a) As ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação ativa dos
alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;
b) O programa de orientação da carreira, a desenvolver com grupos de alunos do 9.º ano, ao longo do ano letivo,
em sessões semanais, tendo como objetivo ajudar os jovens a tomar decisões quanto às suas opções de estudo nos
próximos anos escolares, de modo a planearem a sua carreira profissional;
c) A realização de testes de orientação vocacional (Testes de Aptidões e Questionários de Interesses) e apoio
individual no processo de escolha;
d) Organização de visitas a escolas e feiras profissionais para a sensibilização e conhecimento da oferta
formativa e prosseguimento de estudos em diferentes áreas;
e) Atendimento individual e/ou sessões de esclarecimento e sensibilização aos encarregados de educação e à
comunidade em geral, dando a conhecer as várias possibilidades de escolha após o 9.º ano, bem como a forma de
apoiar os jovens na sua tomada de decisão;
f) Apoio aos diretores de turma;
g) O encaminhamento de jovens para percursos de formação alternativos.
2. No âmbito do apoio psicopedagógico, os SPO desenvolvem atividades diversificadas, de acordo com as
necessidades e realidade escolar, no sentido de promover comportamentos assertivos, um maior equilíbrio sócio
emocional e um maior sucesso educativo dos alunos. Desenvolvem assim:
a) Avaliações psicológicas, elaboração de relatórios e pareceres que incluem estratégias psicopedagógicas e
sugestões de intervenção, quer no meio escolar, quer no contexto familiar;
b) Reuniões com diretores de turma, pais, encarregados de educação e alunos;
c) Participação nos conselhos de turma;
d) Atendimento individual aos professores, encarregados de educação e alunos;
e) Sessões para promover relações interpessoais e gestão de conflitos com as turmas mais problemáticas;
f) Aconselhamento parental;
g) Analisar e avaliar casos de alunos com necessidades educativas especiais, em parceria com os professores de
Educação Especial, definir medidas e estratégias adequadas, colaborando na recolha de dados e na elaboração de
programas educativos e outros documentos necessários;
h) Colaboração, com a Educação Especial, nos planos individuais de transição, quando se justifique.
3. Nas relações com a comunidade educativa, os SPO colaboram ativamente com a Direção e restante estrutura
educativa, em atividades como o PES e outras tarefas e estabelece uma articulação com técnicos de outras
instituições da comunidade: centros de saúde, CPCJ, serviços de pedopsiquiatria e neuropediatria do Hospital
Garcia de Orta, Cercizimbra, Criar-t, centro de emprego, autarquia e outros.
4. Aos técnicos do SPO, integrados ou não em equipa multidisciplinar, com formação para o efeito, incumbe
ainda o papel de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de alunos e fenómenos de
violência, na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a comunidade educativa.
Regulamento Interno 2017/2021
52 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Artigo 139.º
Princípios gerais
1. O departamento de Educação Especial é constituído por docentes e técnicos especializados que têm como
funções responder adequadamente em todas as escolas do agrupamento, às necessidades de todos os alunos,
prioritariamente aos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, articulando no seu
conjunto com o agrupamento e os restantes docentes, famílias e outros técnicos na organização e gestão dos
recursos e medidas diferenciadas a introduzir no processo de ensino-aprendizagem.
Artigo 140.º
Composição
1. Este departamentoy é constituído pelos docentes colocados em quadro de agrupamento de Educação Especial
e docentes colocados em regime de destacamento para o mesmo grupo disciplinar.
2. Os técnicos do centro de recursos para a inclusão da Cercizimbra, no âmbito de um protocolo celebrado com
esta instituição, fazem parte deste departamento.
3. Este departamento conta também com outros técnicos especializados (terapeutas da fala, psicólogos e
psicoterapeutas), Centro de Apoio Psicoterapêutico e Psicopedagógico (LAPSIS) no âmbito de outros protocolos
nomeadamente com a Segurança Social.
Artigo 141.º
Competências
1. Ao departamento de Educação Especial compete:
a) Elaborar o respetivo regimento e plano anual de atividades no prazo de 30 dias úteis após o início das
atividades letivas;
b) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as crianças e jovens,
promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas e adequadas às suas necessidades específicas e
ao seu desenvolvimento global;
c) Promover a existência de condições nas escolas para a inclusão socioeducativa das crianças e jovens com
necessidades educativas especiais (NEE) de caráter permanente;
d) Colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente nos domínios relativos à orientação educativa,
à interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria do ambiente educativo;
e) Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços,
nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego, das autarquias
e de entidades particulares e não-governamentais;
f) Otimizar o ambiente educativo da escola numa perspetiva de fomento da qualidade e inovação educativa de
encontro com o preconizado no PEA.
2. Ao docente de Educação Especial compete:
a) com os Órgãos de Gestão e de Coordenação Pedagógica do Agrupamento:
i) Colaborar de forma ativa na identificação, diagnóstico e avaliação de alunos com NEE;
ii) Colaborar com os Órgãos de Gestão e de Coordenação Pedagógica do Agrupamento e com os restantes
docentes na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos;
iii) Participar na elaboração (ou no seu reajustamento, quando houver necessidade) do PEA e na elaboração
do PAA;
iv) Identificar, em conjunto com a referida entidade, as soluções e recursos humanos e técnicos necessários à
criação na escola/agrupamento das condições ambientais e pedagógicas que permitam a humanização do
contexto escolar e efetiva promoção de igualdade de oportunidades;
v) Colaborar na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo de ensino
/aprendizagem dos alunos com NEE;
vi) Colaborar na identificação das necessidades de formação dos docentes para a promoção de uma pedagogia
diferenciada.
b) com os docentes das turmas/diretores de turma/conselhos de turma:
i) Colaborar com os diferentes docentes, na construção e avaliação dos Programas Educativos Individuais
(PEI);
ii) Apoiar os docentes na diversificação das práticas pedagógicas e no desenvolvimento de metodologias e
estratégias que facilitem a gestão de grupos, nomeadamente: estratégias de diferenciação pedagógica,
dinâmica de grupos, trabalho cooperativo, tutoria pedagógica, trabalho de projeto;
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53 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
iii) Colaborar na definição de linhas orientadoras do projeto de vida dos alunos, promovendo a transição para
a vida pós-escolar.
c) com as famílias:
i) Sensibilizar e esclarecer os pais e encarregados de educação sobre a problemática em causa, evidenciada
pelo seu educando;
ii) Recolher informações da família ou aluno que permitam uma melhor compreensão da problemática,
relevantes para o processo de ensino/aprendizagem;
iii) Apoiar os pais e encarregados de educação na elaboração e aplicação dos programas de aconselhamento a
desenvolver pelas próprias famílias;
iv) Implicar e responsabilizar os pais e encarregados de educação no processo de ensino/aprendizagem.
d) com as assistentes operacionais:
i) Sensibilizar e envolver as assistentes operacionais no enquadramento das problemáticas e das necessidades
pedagógicas e sociais, no trabalho e planificação, bem como na avaliação, em suma, no trabalho a
desenvolver com os alunos com NEE, nomeadamente com os que integram as Unidades de Apoio
Especializado a Alunos com Multideficiência (UAEM).
e) com os alunos:
i) Proporcionar aos alunos técnicas, metodologias e estratégias que lhes permitem aceder aos
objetivos/competências traçados no respetivo PEI;
ii) Propor serviços de que o aluno necessite para ter sucesso dentro e fora da sala de aula;
iii) Trabalhar diretamente com os alunos com NEE (na sala de aula ou sala de apoio, a tempo parcial, se
determinado no PEI dos mesmos);
iv) Promover a inclusão dos alunos, ajudando-os a saberem ser, fazer e estar (desenvolvendo atitudes
positivas face à escola e aos seus parceiros).
f) com os outros Serviços da Comunidade Educativa:
i) Efetuar um trabalho de parceria e articulação com os diferentes intervenientes da comunidade educativa
(Serviços Sociais, de Saúde e Técnicos de Reabilitação e Terapêuticos, Instituições Particulares e
Cooperativas, Qualificação Profissional e Emprego), tendo em vista o desenvolvimento dos apoios educativos
aos alunos com NEE.
g) no departamento de Educação Especial:
i) Colaborar na elaboração/preenchimento/implementação de instrumentos de diagnóstico, de registo e de
avaliação;
ii) Participar ativamente nas discussões ou temas desenvolvidos em departamento;
iii) Fomentar o trabalho cooperativo, no interior do departamento, sugerindo estratégias de resolução de
problemas;
iv) Incentivar a prática da pesquisa e investigação das diferentes problemáticas e promover encontros de
formação/sensibilização sobre temas inerentes à Educação Especial;
v) Analisar e refletir sobre a legislação necessária, de forma a adequar o processo de ensino/aprendizagem
dos alunos;
vi) Analisar e refletir sobre a legislação em vigor, relacionada com a carreira docente.
3. Ao coordenador do departamento de Educação Especial compete:
a) Convocar, coordenar e presidir às reuniões do departamento de Educação Especial;
b) Promover a articulação com a Direção;
c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes do departamento de Educação
Especial;
d) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo visando a melhoria da qualidade das
práticas educativas em termos individuais e de grupo;
e) Promover a articulação com outras estruturas educativas do agrupamento com vista ao desenvolvimento de
estratégias de diferenciação pedagógica;
f) Cooperar na elaboração dos instrumentos de autonomia do agrupamento;
g) Apresentar à Direção um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
4. Os docentes de Educação Especial:
a) Desenvolvem a sua ação, em colaboração com os órgãos de gestão, professores e encarregados de educação,
de modo a assegurar a deteção e planear modalidades de intervenção, de acordo com as necessidades educativas
dos alunos cujo perfil de funcionalidade se encontra abrangido pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro;
b) Colaboram na elaboração dos PT, na definição de estratégias diferenciadas;
c) Definem o horário de apoio aos alunos, de acordo com o horário letivo dos mesmos.
Artigo 142.º
Representatividade
1. A representação do grupo de Educação Especial no CP e demais estruturas é assegurada pelo seu coordenador,
ou substituto eleito.
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54 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 143.º
Atendimento
1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, o departamento de
Educação Especial presta apoio às crianças e jovens com NEE de caráter permanente.
2. A referenciação efetua-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de intervenção
precoce, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem ou que tenham
conhecimento da eventual existência de NEE (n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro).
Artigo 144.º
Critérios de elegibilidade para a Educação Especial
1. As crianças e jovens abrangidas pela Educação Especial são aquelas que apresentam necessidades educativas
especiais de caráter permanente resultante de limitações significativas no processo de aprendizagem e
participação no contexto educativo/escolar, decorrentes da interação entre fatores ambientais (físicos, sociais e
atitudinais) e limitações de grau acentuado ao nível do seu funcionamento num ou mais dos seguintes domínios:
sensorial (audição, visão), motor, cognitivo, comunicação/linguagem e fala, emocional/personalidade,
multideficiência, saúde física e outras, tendo por base o sistema de Classificação Internacional de Funcionalidade
e Saúde (CIF), da Organização Mundial de Saúde (OMS).
2. As limitações que estas crianças/jovens apresentam ao nível do seu funcionamento, implicam a adoção, de
forma sistemática e contínua, de medidas e recursos especiais de educação, com vista a assegurar a sua maior
participação no contexto educativo.
Artigo 145.º
Prioridade de atendimento
1. Tendo presente a possibilidade de existir um elevado número de alunos que se incluam nos critérios de
elegibilidade para a educação especial, após avaliação do mesmo, cabe ao departamento estabelecer as
prioridades de atendimento, em função dos recursos existentes e em concordância com a Direção.
Artigo 146.º
Processo de avaliação
1. O processo de avaliação ocorre preferencialmente no tempo letivo do aluno.
2. Sempre que o período de avaliação não coincida com o tempo letivo do aluno, o encarregado de educação
deve dar o seu consentimento, sendo informado do respetivo horário com 48 horas de antecedência.
3. O processo de avaliação é concluído com a realização do respetivo relatório técnico-pedagógico, entregue ao
coordenador do departamento que o entrega à Direção. Do relatório técnico-pedagógico constam os resultados
decorrentes da avaliação, obtidos por referência à CIF.
4. No caso do relatório técnico-pedagógico sugerir que o aluno integre as medidas educativas, serve este
documento de base à elaboração do PEI.
5. Do relatório devem constar os itens estabelecidos pelo proposto do roteiro de avaliação desta classificação às
crianças e jovens.
6. O processo de avaliação deverá ser o mais explícito possível, tendo em conta os recursos disponíveis para o
efeito, não devendo ser ultrapassados 60 dias após a receção do pedido de referenciação/avaliação ao
departamento, com a aprovação do PEI pelo CP e homologado pelo Diretor.
Artigo 147.º
Efeitos da observação/avaliação
1. Após apreciação e aprovação do PEI pelo Diretor e o encarregado de educação, são definidas com o professor
titular de turma, o diretor de turma e o conselho de turma as modalidades de intervenção educativa que serão
avaliadas regularmente, com a participação da equipa de educação especial.
2. O professor de turma ou diretor de turma informa o conselho de escola ou o conselho de turma das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, decidindo estes quais as medidas educativas mais adequadas a adotar,
conforme o estabelecido no Despacho-Normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro.
3. Todas as decisões deverão ser registadas em ata e comunicadas ao órgão de gestão.
4. O Diretor aprecia o relatório e decide sobre as sugestões/conclusões do referido relatório.
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Artigo 148.º
Programa Educativo Individual
1. O PEI é elaborado no prazo máximo de 60 dias a contar da data da referenciação dos alunos com necessidades
educativas especiais de caráter permanente.
2. O modelo do PEI respeita o previsto no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.
3. O PEI deve ser revisto a qualquer momento e, obrigatoriamente, no final de cada nível de educação e ensino e
no fim de cada ciclo do ensino básico, de acordo com o previsto no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de
janeiro.
Artigo 149.º
Elaboração, acompanhamento e coordenação do programa educativo individual
1. O PEI na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico é elaborado, conjunta e obrigatoriamente, pelo
docente do grupo ou turma, pelo docente de Educação Especial, pelos encarregados de educação e, sempre que
se considere necessário, pelos serviços referidos na alínea a) dos n.º 1 e n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º
3/2008, de 7 de janeiro, sendo submetido à aprovação do CP e homologado pelo Diretor.
2. Nos 2.º e 3.º ciclos, o PEI é elaborado pelo diretor de turma, pelo docente de Educação Especial, pelos
encarregados de educação e, sempre que se considere necessário, pelos serviços referidos na alínea a) dos n.º 1 e
n.º 2 do artigo 6.º, do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, sendo submetido à aprovação do CP e homologado
pelo Diretor.
3. No final do ano letivo, é elaborado um relatório de avaliação da implementação das medidas adotadas
(Relatório Circunstanciado) por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no PEI. O relatório é
elaborado conjuntamente com o educador de infância, pelo professor do 1.º ciclo ou diretor de turma, pelo
docente de Educação Especial, bem como pelos professores e técnicos que acompanham o desenvolvimento do
processo educativo do aluno, devendo o mesmo ser aprovado pelo CP e encarregado de educação.
Artigo 150.º
Plano individual de transição 1. De acordo com a Portaria n.º 201-C/2015, de 10 de julho, sempre que o aluno apresente necessidades
educativas especiais de caráter permanente que o impeçam de adquirir as aprendizagens e competências
definidas no currículo nacional e que se encontrem a desenvolver um currículo específico individual, a escola
deve complementar o PEI com um plano individual de transição, destinado a promover a transição para a vida
pós escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma atividade profissional com adequada inserção social,
familiar ou numa instituição de caráter ocupacional.
Artigo 151.º
Processo de elegibilidade das crianças/alunos que não são objeto de intervenção pela Educação Especial
1. O professor de turma ou diretor de turma informa o conselho de escola ou o conselho de turma das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, decidindo estes quais as medidas educativas mais adequadas a adotar,
conforme o estabelecido no Despacho-Normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro, ou outras respostas educativas
implementadas na escola (cursos vocacionais).
2. Todas as decisões deverão ser registadas em ata e comunicadas ao órgão de gestão.
AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Artigo 152.º
Princípio geral
1. A atribuição e o funcionamento dos apoios no âmbito da ação social escolar (ASE) regem-se pelos princípios
da equidade, da discriminação positiva e da solidariedade social, no sentido de assegurar o exercício efetivo do
direito ao ensino e a igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
Artigo 153.º
Objetivos
1. São objetivos da atribuição dos apoios, no âmbito da ASE, a prevenção da exclusão social e do abandono
escolar e educativo, de modo que todos, independentemente das suas condições sociais, económicas, culturais e
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56 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
familiares, cumpram a escolaridade obrigatória e tenham a possibilidade de concluir com sucesso o ensino
secundário, em qualquer das modalidades.
Artigo 154.º
Coordenação
1. Estes apoios são coordenados pelo Diretor e pelo CA, dos quais dependem em matéria de gestão financeira.
Artigo 155.º
Composição
1. O serviço de ASE é prestado por assistentes técnicos.
Artigo 156.º
Competências
1. São competências do serviço de ASE:
a) Organizar os serviços de refeitório, bufete e papelaria e orientar o pessoal que neles trabalhe, de forma a
otimizar a gestão dos recursos humanos e a qualidade dos serviços;
b) Organizar os processos individuais dos alunos que se candidatem a subsídios ou bolsas de estudo, numa
perspetiva socioeducativa;
c) Assegurar uma adequada informação dos apoios complementares aos alunos e aos pais e encarregados de
educação;
d) Organizar os processos referentes aos acidentes dos alunos, bem como dar execução a todas as ações no
âmbito da prevenção;
e) Planear e organizar, respeitando as diretrizes dos órgãos de gestão e em colaboração com a autarquia local, os
transportes escolares.
Artigo 157.º
Horário de funcionamento
1. O horário de funcionamento deste serviço é o da Secretaria.
Artigo 158.º
Natureza, extensão e diferenciação dos apoios
1. Os apoios no âmbito da ASE podem ser de aplicação universal e de aplicação diferenciada ou restrita, diretos
ou indiretos, integrais ou parciais, gratuitos ou comparticipados.
2. Constituem apoios de aplicação universal os que se destinam a todos os alunos, tais como o seguro escolar e
algumas modalidades de apoio alimentar.
3. Constituem apoios de aplicação diferenciada ou restrita os que se destinam, exclusiva ou preferencialmente, a
determinadas categorias de alunos, designadamente aos alunos de determinados ciclos de ensino, ou pertencentes
a famílias de mais baixos recursos socioeconómicos, tais como os auxílios económicos diretos.
4. Constituem apoios diretos os que são prestados diretamente aos seus beneficiários ou às suas famílias e
indiretos os que são concedidos às instituições que prestam serviços aos beneficiários.
5. Sem prejuízo do seu caráter geral, a gestão das modalidades a que se refere o n.º 2 orienta-se por critérios de
discriminação positiva a favor dos alunos mais carenciados.
Artigo 159.º
Escalões de rendimento e apoio
1. O acesso aos benefícios decorrentes dos apoios no âmbito da ASE previstos no Decreto-Lei n.º 55/2009, de 2
de março, bem como o seu caráter integral ou parcial, gratuito ou comparticipado, são determinados em função
da situação dos alunos ou dos seus agregados familiares e em particular da respetiva condição socioeconómica.
2. Para efeitos do número anterior, a condição socioeconómica dos alunos ou dos seus agregados familiares
traduz-se pelo respetivo posicionamento num determinado escalão de rendimentos e no correspondente escalão
de apoio.
3. Aos diferentes escalões de apoio correspondem o acesso a diferentes benefícios, diferentes níveis de benefício
ou ainda diferentes graus de comparticipação pelos benefícios recebidos, quando seja caso disso.
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57 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
4. O escalão de rendimentos e o correspondente escalão de apoio a que se refere o n.º 2 são determinados pelo
posicionamento do agregado familiar nos escalões de rendimento para atribuição de abono de família, nos termos
dos artigos 9.º e 14.º do Decreto-Lei n.º 176/2003, de 2 de agosto, na sua redação atual.
Artigo 160.º
Referência de fixação e atualização de valores
1. O indexante de apoios sociais (IAS), instituído pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, constitui referência
para a fixação e atualização dos valores dos apoios no âmbito da ASE, bem como, sendo caso disso, das
comparticipações suportadas pelos benefícios destes decorrentes.
Artigo 161.º
Modalidades dos apoios no âmbito da ação social escolar
1. Constituem modalidades de apoios no âmbito da ASE os apoios alimentares, os transportes escolares, o
alojamento, a prevenção de acidentes e o seguro escolar.
Artigo 162.º
Natureza dos apoios alimentares
1. O apoio a prestar em matéria de alimentação compreende as seguintes modalidades:
a) A distribuição diária e gratuita de leite, no pré-escolar e 1.º ciclo;
b) O fornecimento de refeições gratuitas ou a preços comparticipados;
c) A promoção de ações no âmbito da educação e higiene alimentar.
Artigo 163.º
Objetivos dos apoios alimentares
1. Os apoios alimentares têm por objetivo a promoção do sucesso escolar e educativo, o desenvolvimento
equilibrado e a promoção da saúde das crianças e jovens que frequentam a educação pré-escolar e o ensino
básico.
2. O fornecimento de refeições em refeitórios escolares visa assegurar uma alimentação equilibrada e adequada
às necessidades da população escolar, considerados os hábitos alimentares das regiões.
Artigo 164.º
Educação, higiene e segurança alimentar
1. As atividades escolares devem promover, com a participação ativa dos alunos, hábitos alimentares saudáveis.
2. Os princípios dietéticos de qualidade e variedade a que devem obedecer as refeições servidas nos refeitórios
escolares são definidos por orientações emanadas da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE).
3. Cabe às direções regionais de educação apoiar e acompanhar a introdução e observância dos princípios e
normas a que se refere o número anterior.
4. As ementas das refeições devem ser afixadas nos refeitórios antecipadamente, sempre que possível na semana
anterior.
5. Os refeitórios e bufetes escolares são objeto de inspeções sanitárias periódicas, pelo menos uma vez por ano,
da responsabilidade da autoridade competente, a fim de garantir o seu funcionamento em boas condições de
higiene e de salubridade.
Artigo 165.º
Programa de leite escolar
1. As crianças que frequentam a educação pré-escolar e os alunos do 1.º ciclo do ensino básico recebem o leite
escolar, diária e gratuitamente, ao longo de todo o ano letivo.
2. Promove-se ainda o consumo de leite e seus derivados junto dos alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
Artigo 166.º
Refeições
1. As refeições são compradas no quiosque.
2. As refeições podem ser adquiridas até às 23h59, do dia anterior, via GIAE.
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58 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
3. O utilizador pode comprar as refeições no próprio dia do almoço, até às 12h00, com taxa de multa.
4. Para a situação descrita no ponto anterior, poderá existir um limite máximo de vendas (10% das refeições
adquiridas com taxa de multa) que depende do dia da semana ou da ementa do dia.
5. Em casos devidamente justificados, o utilizador pode solicitar a alteração da data da refeição, até às 10h00
horas do próprio dia.
6. O aluno, ao fim de 2 ou mais refeições adquiridas e não consumidas, será bloqueado pelo periodo de uma
semana, quando reincidente 2 ou mais semanas, conforme o número de refeições a que ele faltou.
Artigo 167.º
Refeitórios escolares
1. Para assegurar o serviço da refeição referida no artigo anterior, os estabelecimentos de educação pré-escolar e
dos ensinos básico devem dispor de refeitórios escolares.
2. Nos casos em que o número de crianças ou de alunos não justifique a sua existência, podem ser utilizados os
refeitórios de estabelecimentos de ensino vizinhos ou encontradas soluções alternativas para a prestação do
serviço de refeições, desde que seja salvaguardada a sua segurança e sejam observadas as regras referidas no n.º
2 do artigo 164.º, deste RIA.
3. O fornecimento de refeições em refeitórios escolares pode ser assegurado diretamente pelos agrupamentos de
escolas e escolas não agrupadas ou adjudicado por contrato de concessão a empresa de restauração coletiva.
4. A concessão do fornecimento de refeições escolares assegura a observância das orientações e normas sobre a
qualidade e variedade a que se refere o n.º 2 do artigo 164.º, bem como as regras sobre preços definidas no artigo
seguinte.
Artigo 168.º
Preços das refeições
1. O preço das refeições a fornecer às crianças e aos alunos nos refeitórios escolares dos estabelecimentos de
educação pré-escolar e do ensino básico e as demais regras sobre o respetivo pagamento são fixados por
despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, publicado no Diário da República, após
consulta à Associação Nacional de Municípios Portugueses.
2. Quando o custo médio das refeições fornecidas pelos refeitórios seja superior ao preço fixado nos termos do
despacho referido no número anterior, os respetivos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas recebem
uma comparticipação de valor determinado pelo mesmo despacho e suportada pelos municípios ou pelas direções
regionais de educação, conforme se trate de alunos respetivamente do ensino básico ou do ensino secundário.
3. A diferença entre o custo da refeição e o preço pago pelos utentes nos estabelecimentos de ensino em que o
fornecimento de refeições esteja concessionado a empresas de restauração coletiva é suportada pelos municípios
ou pelas direções regionais de educação, conforme se trate de alunos respetivamente do ensino básico ou do
ensino secundário.
4. Em qualquer caso, o fornecimento às crianças e aos alunos das refeições pelos agrupamentos de escolas e
escolas não agrupadas não tem fins lucrativos, sem prejuízo dos n.os 3 e 4 do artigo anterior.
5. O preço das refeições a fornecer a docentes e outros funcionários das escolas é o estipulado para o
fornecimento de refeições nos refeitórios dos serviços e organismos da Administração Pública, nos termos da
legislação própria.
Artigo 169.º
Programa de Generalização das Refeições Escolares
1. O Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares aos Alunos do 1.º ciclo visa garantir o
acesso às refeições escolares de todos os alunos que frequentam este ciclo de ensino.
2. O regime de acesso ao apoio financeiro a conceder aos municípios pelo ME, no âmbito do programa referido
no número anterior, consta de regulamento aprovado por despacho do membro do Governo responsável pela área
da educação, publicado no Diário da República.
3. O preço a pagar por refeição pelos alunos do 1.º ciclo do ensino básico abrangidos pelo programa a que se
refere o presente artigo é igual ao valor fixado para os alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
4. O apoio financeiro a conceder pelo ME aos municípios no âmbito do programa a que se refere o presente
artigo é fixado anualmente pelo despacho referido no n.º 1 do artigo 168.º, deste RIA.
Artigo 170.º
Bufetes
1. Para além dos refeitórios, os estabelecimentos de ensino podem dispor de um serviço de bufete.
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59 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
2. Os bufetes escolares constituem um serviço suplementar do fornecimento de refeições, estando obrigados à
observância das mesmas regras.
3. O serviço de bufete está encerrado das 12h00 às 14h00, funcionando, neste período o refeitório.
Artigo 171.º
Regime de bufete
1. O regime a praticar nos bufetes deve promover a adoção de hábitos alimentares saudáveis junto dos alunos,
prosseguindo designadamente as orientações emanadas da DGE.
Artigo 172.º
Apoio alimentar complementar
1. Os estabelecimentos da educação pré-escolar e do ensino básico, em particular os do 2.º e 3.ºciclos, podem
fornecer um suplemento alimentar aos alunos com menores recursos económicos, mediante utilização das verbas
decorrentes de proveitos de gestão dos serviços de bufete escolar e das papelarias escolares.
Artigo 173.º
Auxílios económicos - Beneficiários e benefícios
1. Os auxílios económicos constituem uma modalidade da ASE de que beneficiam as crianças que frequentam a
educação pré-escolar e os alunos do ensino básico pertencentes a agregados familiares cuja condição
socioeconómica não lhes permita suportar integralmente os encargos decorrentes da frequência da educação pré-
escolar ou do ensino básico.
2. Para os efeitos da concessão de auxílios económicos, consideram-se encargos decorrentes da frequência da
educação pré-escolar ou do ensino básico e os relativos a refeições, manuais escolares e outro material escolar e
atividades de complemento curricular.
3. Os auxílios económicos podem ser diretos ou indiretos, permitindo suportar, no todo ou em parte, os encargos
a que se referem os números anteriores.
4. Os auxílios económicos relativos ao material escolar consistem na respetiva cedência.
5. O acesso aos auxílios económicos e o caráter integral ou parcial dos benefícios correspondentes são
determinados pelo posicionamento dos agregados familiares nos escalões de apoio, nos termos do artigo 169.º.
6. Os auxílios económicos devem proporcionar às crianças e aos alunos pertencentes a famílias mais carenciadas
que frequentem a educação pré-escolar e o ensino básico o acesso, em condições de gratuitidade, às refeições
fornecidas nas escolas e aos manuais escolares de aquisição obrigatória.
7. No fim de cada mês, o mapa do refeitório é analisado e cabe à Direção a decisão de imputar ao aluno o
pagamento integral das refeições adquiridas e não consumidas, ou uma semana de penalização na aquisição das
senhas.
8. No caso de o aluno ser reencidente, os prazos anteriores, poderão duplicar, ou levar à caducidade da ASE,
sendo o encarregado de educação informado por escrito.
9. Comparticipam-se as visitas de estudo programadas no âmbito das atividades curriculares aos alunos que
estejam abrangidos pelos escalões A e B da ação social escolar, respetivamente em 100% e 50% do valor total, a
fim de garantir que estas atividades sejam acessíveis a todos os alunos.
10. Sempre que um aluno beneficiário de auxílios económicos seja transferido de escola tem direito de novo ao
montante correspondente ao escalão em que estava inserido, desde que os manuais escolares adotados pela escola
que passa a frequentar não sejam os mesmos da escola de origem.
Artigo 174.º
Manuais escolares
1. Todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico da rede pública têm direito ao regime de gratuidade dos manuais
escolares. A devolução dos livros ocorre no final de cada ano letivo.
2. Nos 2.º e 3.º ciclos, o apoio a conceder aos alunos para manuais escolares efetua-se de acordo com o escalão e
ciclo de ensino, de acordo com a legislação em vigor.
3. Nos 2.º e 3.º ciclos, a devolução dos manuais escolares ocorrerá no final de ciclo.
4. A atribuição de manuais escolares é sempre feita a título de empréstimo.
5. O Despacho n.º 8452-A/2015, de 31 de julho, criou uma bolsa de manuais escolares, mas, apesar de ser
importante responsabilizar os alunos pela sua utilização e restituição, aos alunos abrangidos pela ASE não pode
ser recusada a disponibilização de manuais escolares no ano letivo seguinte, no caso de não devolverem os
manuais ou de o não fazerem nas condições adequadas.
Regulamento Interno 2017/2021
60 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
6. Também existe um auxílio económico para aquisição de manuais escolares, correspondente a 25% do escalão
A da ASE, aos alunos beneficiários do escalão 3 do abono de família, o que configura um terceiro escalão da
ASE.
7. No âmbito da autonomia das escolas, estas podem dispor da verba destinada a manuais escolares e afetá-la à
aquisição de outro material escolar quando não existam manuais adotados, designadamente quando se trate de
alunos que frequentem cursos especializados do ensino artístico, do ensino vocacional, de cursos profissionais ou
outros que impliquem percursos alternativos, desde que o mesmo seja específico da área frequentada pelo aluno.
Artigo 175.º
Normas para atribuição dos auxílios económicos
1. Os valores e limites pecuniários dos auxílios económicos, assim como as restantes normas, condições e
procedimentos para a respetiva concessão, são determinados por despacho do membro do Governo responsável
pela área da educação, publicado no Diário da República, após consulta à Associação Nacional de Municípios
Portugueses.
2. Em articulação com os Serviços Administrativos, a equipa do serviço de ação social escolar é responsável por:
a) Preparar o sistema para a inserção e anulação de produtos e respetivo preçário;
b) Atribuir aos alunos subsidiados o valor do plafond de material a levantar na papelaria;
c) Colaborar com os outros serviços, o layout dos serviços;
d) Atualizar o estoque.
Artigo 176.º
Intervenção dos estabelecimentos de ensino
1. De acordo com o Decreto-Lei n.º 55/2009, de 2 de março, os agrupamentos de escolas e as escolas não
agrupadas, em caso de dúvida sobre os rendimentos efetivamente auferidos pelos agregados familiares das
crianças e alunos, devem desenvolver as diligências que considerem adequadas ao apuramento da situação
socioeconómica do agregado familiar da criança ou do aluno e participar a situação às entidades competentes no
sentido de:
a) Prevenir ou corrigir situações de usufruto indevido do direito aos benefícios;
b) Promover administrativamente a atribuição das condições que conferem direito aos benefícios.
2. Nas situações previstas na alínea b) do número anterior podem os agrupamentos de escolas e as escolas não
agrupadas prestar, a título provisório, os auxílios económicos, até à decisão pelas entidades competentes sobre a
atribuição das condições que conferem direito ao respetivo benefício.
Artigo 177.º
Prevenção de acidentes e seguro escolar
1. A prevenção do acidente escolar e o seguro escolar constituem modalidades de apoio socioeducativo,
complementares aos apoios assegurados pelo sistema nacional de saúde, de que são beneficiárias as crianças que
frequentam a educação pré-escolar e os alunos do ensino básico.
2. Nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico organiza-se um programa de prevenção do
acidente escolar, que consiste em ações educativas no campo da segurança e prevenção de acidentes nas
atividades escolares.
3. O seguro escolar constitui um serviço de proteção destinado a garantir a cobertura dos danos resultantes do
acidente escolar, designadamente a cobertura financeira da assistência a prestar aos sinistrados.
4. São abrangidos pelo seguro escolar as crianças matriculadas e a frequentar estabelecimentos da educação pré-
escolar da rede pública e os alunos do ensino básico a frequentar estabelecimentos públicos ou estabelecimentos
de ensino particular e cooperativo em regime de contrato de associação.
5. O regulamento do seguro escolar é aprovado por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis
pelas áreas das finanças, da saúde e da educação.
GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AOS ALUNOS
Artigo 178.º
Âmbito
1. O gabinete de informação e apoio ao aluno disponibiliza informação e apoio aos alunos no âmbito da educação
para a saúde e educação sexual.
Regulamento Interno 2017/2021
61 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
2. O seu atendimento e funcionamento são assegurados por profissionais com formação nas áreas da educação
para a saúde e educação sexual.
3. A sua atividade é articulada com as respetivas unidades de saúde da comunidade local ou outros organismos
do estado.
4. Este gabinete garante um sítio na Internet com informação que assegure, prontamente, as questões colocadas
pelos alunos.
5. Este gabinete garante também a confidencialidade dos seus utilizadores.
6. Em articulação com as unidades de saúde, este serviço assegura aos alunos o acesso aos meios contracetivos
adequados.
Artigo 179.º
Coordenação
1. A coordenação do gabinete de informação e apoio ao aluno compete ao professor coordenador da educação
para a saúde e educação sexual.
Artigo 180.º
Funcionamento
1. O gabinete de informação e apoio ao aluno funciona obrigatoriamente, pelo menos, uma manhã e uma tarde
por semana, sempre que o crédito horário o permita.
GABINETE DE ORIENTAÇÃO DISCIPLINAR NOS 2.º E 3.º CICLOS
Artigo 181.º
Âmbito
1. O GOD tem por finalidade receber, apoiar e orientar, no sentido de uma plena integração na comunidade
educativa, os alunos que, para este espaço, são enviados sob a aplicação de uma medida corretiva de saída de
aula, justificada pelas suas atitudes inadequadas no grupo turma, bem como alunos que se tenham envolvido em
situações de desacato ou desrespeito no espaço exterior, envolvendo alunos, funcionários ou professores.
2. As medidas corretivas aqui aplicadas estão em consonância com o RIA, sendo portanto do conhecimento dos
encarregados de educação.
3. O trabalho realizado neste gabinete não substitui o trabalho dos diretores de turma em matéria de orientação
disciplinar, antes é complementar do mesmo.
4. Este gabinete trabalha em estreita colaboração com a Direção e, se necessário, com o instrutor de processos
disciplinares.
Artigo 182.º
Objetivos
1. Ajudar o aluno a refletir sobre o seu comportamento e orientá-lo, no sentido de assumir uma nova postura de
estar e de agir.
2. Apoiar os diretores de turma na despistagem de situações conducentes a casos de indisciplina.
3. Monitorizar a indisciplina na escola.
4. Orientar os professores, através da observação e comparação de casos, na gestão de conflitos.
5. Auxiliar a instrução de processos disciplinares.
6. Prestar acompanhamento, sempre que possível em articulação com o SPO, em segurança e num contexto
confidencial, visando qualquer assunto que constitua problema para o aluno, quer seja relativo ao seu
desempenho escolar, à sua integração social ou ao plano afetivo.
Artigo 183.º
Coordenação
1. A organização, coordenação e dinamização das atividades são da responsabilidade de um coordenador
nomeado pelo Diretor.
2. Competências do coordenador:
a) Convocar reuniões ordinárias e extraordinárias e presidir às mesmas;
b) Promover a articulação com outras estruturas e serviços da escola, com vista ao desenvolvimento de
estratégias conducentes aos objetivos propostos;
Regulamento Interno 2017/2021
62 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
c) Apresentar anualmente um plano de atividades e um relatório final de avaliação das atividades à aprovação do
CP.
3. Compete também ao coordenador a coordenação de uma equipa de professores, nomeados pelo Diretor, por
um período de dois anos letivos.
Artigo 184.º
Competências
1. Compete ao GOD:
a) Organizar atividades que favoreçam no aluno a consciência e a sensibilização para as temáticas de ordem
social e cultural;
b) Desenvolver no aluno o espírito crítico e a reflexão, contribuindo para a sua formação integral como cidadão
informado, autónomo e responsável.
Artigo 185.º
Funcionamento
1. O GOD é um serviço destinado ao atendimento dos alunos, cujo horário é definido no início do ano letivo pelo
Diretor.
2. Os alunos a quem foi aplicada a medida disciplinar de ordem de saída da sala de aula são encaminhados para
este gabinete.
3. O funcionamento deste gabinete consta de regulamento próprio.
CAPÍTULO V
OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS
ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Artigo 186.º
Atuação e funcionamento
1. As Associações de Pais e Encarregados de Educação têm personalidade jurídica própria e a sua gestão é
assegurada por órgãos sociais eleitos, que se orientam segundo os seus estatutos e os princípios definidos pela
legislação em vigor sobre esta matéria, nomeadamente pelo Decreto-Lei n.º 80/99, de 16 de março, Decreto-Lei
n.º 372/90, de 27 de novembro, e Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril.
2. São atribuídos espaços adequados nas escolas do agrupamento para o desenvolvimento das suas atividades. A
associação de pais e encarregados de educação da escola sede funciona numa sala do pavilhão C, destinada a esse
efeito.
3. Podem recorrer aos serviços da escola sempre que necessário e de acordo com as disponibilidades e
solicitações prévias.
PRÓ-ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES
Artigo 187.º
Princípio geral
1. A pró-associação de estudantes equipara-se a uma associação de estudantes que tem personalidade jurídica
própria e a sua gestão é assegurada por órgãos sociais eleitos, que se regem segundo os seus estatutos e os
princípios definidos pela legislação em vigor, nomeadamente pelo Lei n.º 39/2010, de 2 de setembro, artigo n.º
14. 2. A pró-associação de estudantes na escola sede tem como princípio fundamental defender e melhorar os
direitos dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos.
Artigo 188.º
Composição
1. Esta pró-associação é constituída por onze elementos:
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63 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
a) O presidente;
b) O vice-presidente;
c) O secretário;
d) Três elementos do conselho fiscal;
e) Cinco elementos para a organização de eventos.
Artigo 189.º
Competências do presidente e do vice-presidente
1. Compete ao presidente:
a) Convocar e presidir às reuniões da assembleia de escola;
b) Representar a pró-associação de estudantes e os alunos em atos públicos, fazendo-se representar em caso de
impedimento;
c) Dirigir os trabalhos nas secções da assembleia geral de alunos;
d) Usar do voto de qualidade em caso de empate;
e) Assinar, com os restantes membros da mesa, as atas da assembleia geral;
f) Manter e preservar o respeito mútuo entre alunos, professores e assistentes operacionais;
g) Organizar as atividades pela pró-associação de estudantes e distribuir as tarefas pelos seus membros;
h) Ajudar os alunos como mediador quando existirem conflitos.
2. Compete ao vice-presidente:
a) Substituir o presidente quando este se ausentar e assegurar todas as suas funções;
b) Cooperar com o presidente, auxiliando-o nas suas funções.
3. A pró-associação de estudantes e os representantes dos alunos têm o direito de solicitar ao Diretor a realização
de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da escola.
Artigo 190.º
Regras de funcionamento na sede da pró-associação
1. É expressamente proibido:
a) Comer e ou beber na sala da pró-associação de estudantes;
b) Estarem mais de doze membros nesta sala ao mesmo tempo;
c) Retirar materiais adquiridos pela pró-associação de estudantes para utilização de outros;
d) Realizar outras atividades que não estejam relacionadas com a associação e as suas atividades.
2. É obrigatório:
a) Cumprir e fazer cumprir com as regras de higiene e segurança do espaço escolar;
b) Respeitar e fazer cumprir os direitos e deveres do aluno constantes no RIA;
c) Preservar o material existente na sede da pró-associação de estudantes.
CAPÍTULO VI
DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE
EDUCATIVA
DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS
Artigo 191.º
Princípios gerais
1. No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da
pessoa humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual e da identidade nacional, o
aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos
na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração
Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Convenção sobre os
Direitos da Criança, enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da Humanidade.
2. A matrícula confere-lhe o estatuto de aluno, o qual compreende os direitos e deveres gerais consagrados na
legislação em vigor e os especiais que se encontram estabelecidos no presente RIA, de harmonia com os
princípios constantes do regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de educação do
ensino básico, aprovados pela Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
Regulamento Interno 2017/2021
64 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
3. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos direitos e
deveres que lhe são conferidos pelo Estatuto do Aluno e Ética Escolar, pelo RIA e demais legislação aplicável.
4. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do presente estatuto, do RIA, do património
da mesma, dos demais alunos, funcionários e, em especial, dos professores.
5. Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos restantes alunos.
Artigo 192.º
Direito à participação
1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são representados pela
pró-associação de estudantes, pelos seus representantes nos órgãos de direção da escola, pelo delegado e
subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do RIA.
2. Aos alunos é reconhecido o direito de participar, como membros dos seguintes órgãos de administração e
gestão:
a) no CG, sem direito a voto;
b) nos conselhos de turma intercalares, nos 2.º e 3.º ciclos, com direito a auscultação, com registo em ata do seu
parecer para posterior ponderação;
c) nos conselhos disciplinares, nos 2.º e 3.º ciclos, com direito a auscultação, com registo em ata do seu parecer
para posterior ponderação.
3. Aos alunos é reconhecido o direito de eleger e de ser eleito para os órgãos sociais da pró-associação de
estudantes.
4. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma, sem prejuízo
do cumprimento das atividades letivas.
5. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular de turma pode
solicitar a participação dos representantes dos pais ou encarregados de educação dos alunos da turma na reunião
referida no número anterior.
6. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola aqueles a quem
seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de
repreensão registada ou tenham sido, nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer
disciplina ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos da Lei n.º 51/2012,
de 5 de setembro.
Artigo 193.º
Direitos do aluno
1.O aluno tem direito a:
a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso
algum, ser discriminado em razão da raça, sexo, orientação sexual ou identidade de género, condição económica,
cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas ou religiosas;
b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva
igualdade de oportunidades no acesso;
c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor, através dos
seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno
desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;
d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho
escolar e ser estimulado nesse sentido;
e) Ver reconhecido o empenho em ações meritórias, designadamente, o voluntariado em favor da comunidade em
que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das
atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da
comunidade;
g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe permita superar ou
compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o
processo de ensino;
h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;
i) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem,
através dos SPO ou de outros serviços especializados de apoio educativo;
j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando,
designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar;
k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no
decorrer das atividades escolares;
l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de
Regulamento Interno 2017/2021
65 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
natureza pessoal ou familiar;
m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola,
na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do RIA;
n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola,
bem como ser eleito, nos termos da lei e do RIA;
o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, diretores
de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu
interesse;
p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;
q) Ser informado sobre o RIA e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano
frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo
de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área
disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios
socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações,
incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto
educativo da escola;
r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo RIA;
s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação;
t) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de
ausência devidamente justificada às atividades escolares.
2. A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) do número anterior pode ser, no todo ou em
parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao
aluno, nos termos previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
3. O direito à educação e a aprendizagens bem sucedidas compreende, para cada aluno, as seguintes garantias de
equidade:
a) Candidatar-se a subsídios de estudo, apresentando para o efeito a sua candidatura nos serviços de apoio
socioeducativo, de acordo com o calendário definido;
b) Usufruir do seguro escolar quando vítima de acidentes ocorridos na escola, sem violação das normas em
vigor;
4. O presente RIA estabelece ainda os seguintes direitos para os alunos dos 2.º e 3.º ciclos:
a) Utilizar as instalações a si destinadas e outras com a devida autorização;
b) Dispor de instalações/espaços essenciais: sala de convívio de alunos, bar, sanitários em todos os pavilhões
(exceto no pavilhão A);
c) Utilizar os serviços da escola, respeitando os horários afixados nos respetivos locais;
d) Ser representado pelos delegado e/ou subdelegado de turma;
e) Apresentar aos professores, pessoalmente ou por intermédio do delegado/subdelegado de turma, críticas e
sugestões de ordem pedagógica e didática;
f) Afixar cartazes ou outro tipo de informação, sempre com a prévia autorização do Diretor;
g) Usufruir do período de intervalo, após um bloco de 90 minutos de aula(s);
h) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola,
na criação e execução do respetivo PEA, bem como na elaboração do RIA;
i) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola,
bem como ser eleito, nos termos da lei e do RIA.
Artigo 194.º
Deveres do aluno
1. A realização de uma escolaridade bem sucedida, numa perspetiva de formação integral do cidadão, implica a
responsabilização do aluno, enquanto elemento nuclear da comunidade educativa, e a assunção dos seguintes
deveres:
a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que
frequenta, na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades
escolares;
c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;
d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser
discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição
económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;
g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos;
h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais atividades
Regulamento Interno 2017/2021
66 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
organizativas que requeiram a participação dos alunos;
i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa, não praticando
quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem
contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos;
j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias
de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;
k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da
escola, fazendo uso correto dos mesmos;
l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da
direção da escola;
n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
o) Conhecer e cumprir o Estatuto do Aluno e Ética Escolar, as normas de funcionamento dos serviços da escola e
o RIA da mesma.
p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem
promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de,
objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou
psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa;
r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou
aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou
estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja
diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo
responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso.
s) Caso o aluno não cumpra o disposto na alínea anterior, relativamente ao uso indevido do equipamento
tecnológico, este ser-lhe-á retirado pelo professor e entregue na Direção. A Direção só devolve o equipamento
tecnológico ao encarregado de educação.
t) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos
professores, dos responsáveis pela Direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem
como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda
que involuntariamente, ficar registada;
u) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios de comunicação,
sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do Diretor;
v) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;
w) Cuidar da sua higiene pessoal e apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à
dignidade do espaço e das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na escola;
x) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou
instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo
possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.
2. Os alunos têm ainda o dever de:
a) Não permanecer ou aproximar-se das salas de aula durante os seus tempos livres;
b) Não permanecer no interior das salas de aula durante os intervalos;
c) Aguardar, serenamente e na sua vez, para que seja atendido em qualquer serviço que pretenda utilizar;
d) Informar o encarregado de educação dos resultados da sua aprendizagem;
e) Trazer, diariamente, o material indispensável à realização dos trabalhos escolares;
f) Entrar e sair da sala de aula com uma postura correta, sem empurrões e gritos.
g) Não perturbar as aulas, mantendo-se atento e interessado;
h) Não perturbar as aulas que decorrem no exterior;
i) Apresentar-se na sala de aula de cabeça descoberta e com vestuário apropriado;
j) Não se apresentar na sala de aula a mascar pastilha elástica nem a comer;
k) Conservar sempre limpos e arrumados os livros, cadernos e demais material escolar pessoal;
l) Comunicar ao professor ou ao assistente operacional presente qualquer dano ou anomalia verificada;
m) Manter uma postura correta na sala de aula e do aluno, no refeitório, no bar e nos restantes espaços escolares,
isto é, em todo o espaço escolar;
n) Não trazer objetos de valor para a escola;
o) Não efetuar brincadeiras perigosas dentro ou fora das aulas, acatando todas as regras, nomeadamente as
estipuladas para a convivência no recreio;
p) A danificação de todo e qualquer material da escola exige a reparação financeira dos danos causados;
q) Ser sempre portador da caderneta do aluno (1.º, 2.º e 3.º ciclos) e do cartão de estudante (2.º e 3.º ciclos);
r) Na aula de Educação Física (2.º e 3.º ciclos), os alunos devem colocar, no saco dos valores a cargo dos
assistentes operacionais, os objetos pessoais, sempre que possível identificados, tais como: telemóvel, carteira ou
outros bens considerados de valor;
Regulamento Interno 2017/2021
67 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
PARTICIPAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS ALUNOS NA ASSEMBLEIA DE TURMA
Artigo 195.º
Representação dos alunos
1. Os alunos, que podem reunir-se em assembleia de alunos, ou assembleia geral de alunos, são representados
pela pró-associação de estudantes, pelos delegados e subdelegados de turma e pela assembleia de delegados de
turma, nos termos da lei e do RIA.
2. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma para
apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades
letivas.
3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular de turma pode
solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião
referida no número anterior.
4. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola aqueles a quem
seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de
repreensão registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de
qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do
Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
Artigo 196.º
Eleição do delegado e do subdelegado de turma
1. O delegado e o subdelegado da turma são eleitos em assembleia de turma, a realizar no início do ano letivo.
2. O professor titular de turma/diretor de turma deve esclarecer as condições de elegibilidade e competências a
possuir tanto pelo delegado como pelo subdelegado.
3. É eleito delegado de turma o aluno com mais votos, desde que tal corresponda a uma representatividade de 1/3
da turma. Se tal não acontecer haverá segunda volta entre os dois mais votados. O segundo aluno com maior
número de votos é eleito subdelegado.
4. É elaborada uma ata em impresso próprio, datada e assinada pelo delegado e subdelegado eleitos e pelo
professor titular de turma/diretor de turma.
5. O delegado ou o subdelegado de turma podem ser destituídos do cargo em reunião de assembleia de turma,
especialmente convocada para o efeito, desde que, haja fundamentação para tal situação.
Artigo 197.º
Competências do delegado e do subdelegado de turma
1. Ao exercício de funções de delegado ou de subdelegado de turma devem estar associadas as seguintes
qualidades/capacidades:
a) Ser responsável;
b) Exercer o cargo com espírito crítico;
c) Ser autónomo;
d) Praticar a tolerância;
e) Ter capacidade comunicativa;
f) Estabelecer um bom relacionamento com todos os alunos;
g) Possuir um bom relacionamento com a comunidade educativa.
2. Ao delegado de turma compete:
a) No caso de ser um aluno dos 2.º e 3.º ciclos, representar os alunos da turma nos órgãos e nas estruturas em que
participe, bem como nas reuniões para as quais devem ser convocados, nos conselhos de turma intercalares dos
2.º e 3.º ciclos;
b) Solicitar ao professor titular de turma/diretor de turma reuniões de turma para apreciação de assuntos
relacionados com o funcionamento da mesma;
c) Comunicar ao professor titular da turma/diretor de turma as opiniões dos colegas sobre assuntos relacionados
com a vida da turma;
d) Colaborar com o professor titular da turma/diretor de turma na análise e resolução de eventuais situações
problemáticas verificadas na turma;
e) Transmitir informações à turma;
f) Colaborar com os professores da turma na realização de pequenas tarefas que promovam o bom funcionamento
das aulas e das demais atividades educativas;
Regulamento Interno 2017/2021
68 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
g) Sempre que possível ou necessário fazer a recolha dos bens pessoais para o saco dos valores a cargo do
delegado ou subdelegado na ausência do delegado.
h) No caso de ser um aluno do 1.º ciclo, reunir com o coordenador de escola do 1.º ciclo.
3. Ao subdelegado de turma compete:
a) Colaborar com o delegado de turma no cumprimento das tarefas decorrentes do cargo;
b) Substituir o delegado de turma no cumprimento das suas atribuições, nos casos de falta ou impedimento deste.
c) No caso de ser um aluno do 1.º ciclo, reunir com o coordenador de escola do 1.º ciclo.
Artigo 198.º
Comportamentos meritórios
(Prémio Dr. António Augusto Louro/Menção Honrosa pelas Atitudes e Valores/Menção de Mérito Desportivo)
1. A implementação da prática da atribuição do Prémio Dr. António Augusto Louro, Menção Honrosa pelas
Atitudes e Valores ou Menção de Mérito Desportivo aos alunos assegura a promoção do sucesso e da vitalidade
da comunidade educativa e encontra-se definida no regimento destes comportamentos meritórios.
2. O quadro de honra faz o reconhecimento dos alunos que obtiveram excelentes resultados escolares e
comportamento meritório em benefício da comunidade escolar e são afixados em todas as escolas do
agrupamento.
3. Os alunos do quadro de honra devem preencher os seguintes requisitos:
a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;
b) Alcancem excelentes resultados escolares;
c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de complemento
curricular de relevância;
d) Desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade social.
4. A entrega do Prémio Dr. António Augusto Louro realiza-se no início de cada ano letivo seguinte,
preferencialmente, na semana de 22 de outubro (dia do aniversário do patrono).
5. No caso de os comportamentos dos alunos propostos para prémio ou menções honrosas se alterarem
negativamente, no período de tempo que medeia entre o final do ano letivo e a data de entrega do prémio, estes
alunos serão excluídos deste processo.
Artigo 199.º
Processo individual do aluno
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos
pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não
se verificando interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.
2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo,
designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos.
3. Este processo acompanha, obrigatoriamente, o aluno, inclusive quando este muda de estabelecimento de
ensino.
4. Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os pais ou encarregados de educação, quando
aquele for menor, o professor titular de turma ou o diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e
administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar.
5. Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do Diretor, e no âmbito de
restrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou
outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os serviços do ME com competências reguladoras do
sistema educativo, neste caso após comunicação ao Diretor.
6. O processo individual de cada aluno pode ser consultado pelo aluno, quando maior de idade, ou pelos pais ou
encarregado de educação do aluno menor de idade, na secretaria, no período em que a mesma se encontre aberta
ao público, ou através do diretor de turma, na hora de atendimento previamente definida. 7. Do processo individual do aluno devem constar as seguintes informações:
a) Identificação completa do aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos, de avaliação psicológica ou outros, se os houver;
d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, se os houver;
e) Relatório individual específico no caso de alunos integrados na Educação Especial;
f) Planos de acompanhamento e planos de recuperação;
g) Informações relativas a comportamentos meritórios ou sancionatórios aplicados, se os houver.
8. O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.
9. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal
e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo de todos os membros da
comunidade educativa que a elas tenham acesso.
Regulamento Interno 2017/2021
69 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 200.º
Outros instrumentos de registo
1. Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno:
a) O registo biográfico;
b) A caderneta do aluno;
c) As fichas de registo da avaliação.
2. O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do aluno, cabendo à escola
a sua organização, conservação e gestão.
3. A caderneta do aluno contém as informações da escola e do encarregado de educação, bem como outros
elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou encarregados de educação, sendo
propriedade do aluno e devendo ser por este conservada.
4. As fichas de registo da avaliação contém, de forma sumária, os elementos relativos ao desenvolvimento dos
conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no final de cada momento de avaliação,
designadamente, no final de cada período escolar, aos pais ou ao encarregado de educação pelo professor titular
da turma, no 1.º ciclo, ou pelo diretor de turma, nos restantes casos.
5. A pedido do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda entregues ao progenitor que não resida
com o aluno menor de idade.
6. Os modelos do processo individual, registo biográfico, caderneta do aluno e fichas de registo da avaliação, nos
seus diferentes formatos e suportes, são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da
educação.
Artigo 201.º
Frequência e assiduidade
1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis pelo cumprimento
dos deveres de assiduidade e pontualidade.
2. Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente com estes,
pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.
3. O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na sala de aula e
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de
acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental
adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.
4. O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em
todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar.
Artigo 202.º
Faltas e sua natureza
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa, em que
se tenha inscrito, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários,
nos termos do estabelecido no presente regulamento.
2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos há tantas faltas, quantos os tempos de ausência do aluno.
3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou atividade ou
pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.
4. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares
sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.
5. Compete ao Diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos alunos e respetiva
atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para finalidades pedagógicas e
administrativas.
6. A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é considerada falta
relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando-se dadas as aulas das referidas
disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.
Artigo 203.º
Faltas justificadas
1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo aluno quando
maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico, se determinar
Regulamento Interno 2017/2021
70 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de caráter crónico ou recorrente, uma
única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;
b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno,
comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar, previsto
no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar-se fora do
período das atividades letivas; f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência
não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como definido na Lei n.º 90/2001, de
20 de agosto;
h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das
atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião; i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como de
interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares;
j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos da lei;
k) Cumprimento de obrigações legais que possam efetuar-se fora do período das atividades letivas;
l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que, comprovadamente,
não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo Diretor, professor titular de turma ou diretor de turma;
m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicadas no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno
não vir a ser aplicada qualquer medida sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na
parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada;
n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às disciplinas ou
áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;
o) Outros factos previstos no RIA.
Artigo 204.º
Justificação de faltas
1. As faltas são justificadas pelo encarregado de educação ou quando o aluno for maior de idade, pelo próprio ao
professor titular de turma ou diretor de turma.
2. A justificação é apresentada por escrito, com indicação do dia, da hora e da atividade em que a falta se
verificou, referenciando os motivos justificativos da mesma na caderneta do aluno.
3. O diretor de turma ou professor titular da turma deve solicitar, ao encarregado de educação ou ao aluno
quando maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo,
igualmente, qualquer entidade, que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos
factos.
4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível ou, nos restantes casos, até
ao terceiro dia útil subsequente à verificação da mesma.
5. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido apresentada justificação para
as faltas ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis,
pelo meio mais expedito, ao encarregado de educação pelo diretor de turma ou professor titular de turma.
6. Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a beneficiar de medidas,
tais como apoio ao estudo ou outras a definir pelos professores responsáveis e ou pela escola, adequadas à
recuperação da aprendizagem em falta.
7. Existem condições especiais de dispensa da atividade física, explicitadas no regulamento de funcionamento
desta disciplina (em anexo) e de acordo com o disposto no artigo 15.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
Nestas condições as faltas serão consideradas justificadas:
a) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por
razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contra-
indicações da atividade física;
b) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a
aula de educação física;
c) Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no
espaço onde decorre a aula de educação física, deve ser encaminhado para um espaço em que seja
pedagogicamente acompanhado.
8. De acordo com o artigo 16.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, no caso de o aluno faltar a um momento de
avaliação agendada, só lhe será feita uma nova aplicação da mesma, quando:
a) o encarregado de educação ou o aluno quando maior manifeste interesse em realizar a avaliação, dentro do
prazo legal;
Regulamento Interno 2017/2021
71 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
b) o encarregado de educação ou o aluno quando maior apresente uma justificação através de documento legal;
9. No caso da situação referida no ponto oito ser reincidente, cabe ao diretor de turma, após a auscultação do
professor da disciplina, tomar a decisão da nova aplicação da avaliação e comunicá-la ao encarregado de
educação ou ao aluno quando maior, através de um parecer devidamente fundamentado.
Artigo 205.º
Faltas injustificadas
1. As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior.
b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;
c) A justificação não tenha sido aceite;
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar
sancionatória.
e) A marcação da falta resulte da aplicação de uma falta de atraso ou de material de acordo com o previsto neste
regulamento.
2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada deve ser
devidamente fundamentada de forma sintética.
3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao
aluno pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio
mais expedito.
Artigo 206.º
Faltas de material e de atraso
1. No início do cada ano letivo, o professor deve informar os alunos acerca do material didático que considera
indispensável para a sua disciplina, segundo critérios definidos pelo respetivo grupo de recrutamento.
2. Considera-se material didático necessário para as atividades escolares do dia a dia: manuais escolares,
cadernos, lápis, borracha e caneta. Como material específico considera-se aquele que for solicitado, no início do
ano, ou com a devida antecedência, o qual é indispensável para a realização das atividades escolares.
3. A não realização de um trabalho de casa ou a falta de assinatura por parte do encarregado de educação numa
ficha/teste/outro documento não é considerada falta de material, dado que não compromete a realização das
atividades da aula.
4. A caderneta do aluno enquanto instrumento de comunicação casa/escola inclui-se no material necessário ao
dia a dia do aluno na escola.
5. A falta de material didático necessário, referido no ponto 2, deve ser anotada no registo de turma do professor.
Nos 2.º e 3.º ciclos, num bloco de 90 minutos equivale a uma falta e num bloco de quarenta e cinco minutos
corresponde igualmente a uma falta.
6. Após o registo da terceira falta de material que não comprometa a realização das atividades da aula, a 4.ª falta
conta como falta presencial, não sendo cumulativa com outra de natureza diferente. Relativamente ao material
específico, descrito no n.º 2, é marcada falta à primeira vez.
7. Em todos os ciclos, considera-se também falta, uma falta de atraso.
8. No 1.º ciclo, o professor deve ter em consideração que, excecionalmente, no primeiro tempo do turno da
manhã e, no primeiro tempo do turno da tarde, o aluno tem 15 minutos de tolerância. Estas faltas poderão ser
justificadas mediante motivo atendível apresentado pelo encarregado de educação do aluno. Aos alunos que, por
sistema cheguem atrasados, não será aceite a justificação.
9. Nos 2.º e 3.º ciclos, o professor deve ter em consideração que, excecionalmente, no primeiro tempo do horário
do aluno do turno da manhã e, no primeiro tempo do horário do aluno do turno da tarde, o aluno tem 10 minutos
de tolerância. Estas faltas poderão ser justificadas mediante motivo atendível apresentado pelo encarregado de
educação do aluno. Aos alunos que, por sistema cheguem atrasados, não será aceite a justificação. Sempre que,
em blocos intercalares, o aluno não cumpra o seu dever de pontualidade será marcada falta de atraso 5 minutos
após a entrada do professor na sala de aula, sendo a mesma considerada injustificada.
10. Após estas ocorrências, o diretor de turma contacta o encarregado de educação a fim de informar desta
situação.
Artigo 207.º
Excesso grave de faltas
1. Em cada ano letivo, as faltas injustificadas não podem exceder:
a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;
b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou níveis de ensino.
Regulamento Interno 2017/2021
72 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
2. Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os pais ou o encarregado de
educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou
pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma.
3. A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da violação do
limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de
assiduidade:
4. Quando o aluno ultrapassar o limite de faltas que possa vir a comprometer a sua progressão de ano, tal é
considerado excesso grave de faltas. Devem seguir-se os seguintes procedimentos ou diligências, procurando em
conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade:
a) Aplicar medidas de recuperação e ou corretivas específicas;
b) Informar o encarregado de educação de todas as implicações decorrentes da falta de assiduidade do seu
educando;
c) Sinalizar os alunos para o Gabinete de Informação e Apoio aos Alunos ou SPO;
d) Estabelecer contacto ou parcerias com entidades da comunidade de forma a mediar os problemas impeditivos
da assiduidade.
5. Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre
que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva CPCJ deve ser informada do excesso de faltas do
aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos
encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
Artigo 208.º
Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui uma violação
dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou
corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação
de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do presente RIA.
2. A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se refere o n.º 2 do artigo anterior,
constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno as consequências
estabelecidas na regulamentação específica da oferta formativa em causa e ou no RIA, sem prejuízo de outras
medidas expressamente previstas neste RIA, para as referidas modalidades formativas.
3. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de educação do
aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º e 45.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são
obrigatoriamente comunicadas, pelo meio expedito, aos pais ou ao encarregado de educação ou ao aluno, quando
maior de idade, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo
individual do aluno.
5. A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido no RIA relativamente às atividades de apoio ou
complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em
causa.
6. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de escolaridade que o aluno
frequenta.
Artigo 209.º
Medidas de recuperação e de integração
1. Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, a violação dos
limites de faltas previstos no artigo 18.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, pode obrigar ao cumprimento de
atividades, a definir pela escola, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e
comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são corresponsáveis.
2. O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação específica do percurso
formativo e da situação concreta do aluno.
3. As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são decididas pelo professor titular
da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as
seguintes regras:
a) Obrigatoriedade da aceitação e cumprimento de um plano de trabalho, pelo aluno e respetivo encarregado de
educação;
b) Cumprimento das datas estipuladas pelo professor.
4. As medidas corretivas a que se refere o presente artigo são definidas nos termos dos artigos 26.º e 27.º do
Estatuto do Aluno e Ética Escolar, com as especificidades previstas nos números seguintes.
Regulamento Interno 2017/2021
73 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
5. As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir forma oral, bem como as
medidas corretivas previstas no presente artigo ocorrem após a verificação do excesso de faltas e apenas podem
ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo.
6. O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de escolaridade ou do número de
disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas, cuja implementação é imediata à infração. As
matérias constantes do referido plano confinar-se-ão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação de
excesso de faltas.
7. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno são desconsideradas as faltas
em excesso.
8. Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente artigo, com as
consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação, sempre que para o cômputo
do número e limites de faltas nele previstos tenham sido determinantes as faltas registadas na sequência da
aplicação de medida corretiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.
9. Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável, com as necessárias adaptações,
competindo ao CP definir, de forma genérica e simplificada e dando especial relevância e prioridade à respetiva
eficácia, as regras a que deve obedecer a sua realização e avaliação.
10. Tratando-se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites de faltas previstos no artigo
18.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, pode dar também lugar à aplicação das medidas previstas no RIA que
se revelem adequadas, tendo em vista os objetivos formativos, preventivos e integradores a alcançar, em função
da idade, do percurso formativo e sua regulamentação específica e da situação concreta do aluno.
11. O disposto nos n.os 3. a 9. é também aplicável aos alunos maiores de 16 anos, com as necessárias adaptações.
Artigo 210.º
Incumprimento ou ineficácia das medidas
1. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação
determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva CPCJ ou, na falta desta,
ao MP junto do tribunal de família e menores territorialmente competente, de forma a procurar encontrar, com a
colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais ou encarregados
de educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional,
considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.
2. A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o cumprimento da
escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem
necessidade de aguardar pelo final do ano escolar.
3. Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior, o mesmo ano de
escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do Diretor, à prorrogação da
medida corretiva aplicada nos termos do artigo anterior.
4. Quando a medida a que se referem os n.os 1 e 2 não for possível ou o aluno for encaminhado para oferta
formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das
atividades e ou medidas previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola
determinam ainda, logo que definido pelo professor titular ou pelo conselho de turma:
a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade respetivo, com a
obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo
percurso formativo, se ocorrer antes;
b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de frequentarem o ensino básico,
sem prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade,
ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.
5. As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência estabelecido na alínea b) do n.º 4,
deverão ser realizadas no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou excluído.
6. O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente artigo implica também
restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de exames, sempre que tal se encontre previsto
em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou oferta formativa.
7. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o número anterior pode
dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas no Estatuto do Aluno e Ética
Escolar.
Regulamento Interno 2017/2021
74 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
DISCIPLINA
INFRAÇÃO
Artigo 211.º
Qualificação da infração
1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no RIA e na legislação em vigor, em termos que se
revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da
comunidade educativa, constitui infração, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar
sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.
2. No intuito de obter o melhor ambiente escolar, é necessário classificar os comportamentos dos alunos em
conformidade com o comportamento ou ato praticado. Qualquer outra situação aqui não descriminada será
analisada pela Direção que tomará a decisão adequada.
3. Considera-se um comportamento grave:
a) Não usar documento de identificação de aluno da escola/agrupamento;
b) Proferir impropérios per se ou dirigidos a outros;
c) Provocar atos que perturbem as aulas;
d) Gestos ou ações obscenas;
e) Atitudes ou atos que coloquem a si e ou terceiros em risco;
f) Não ter hábitos de higiene, podendo pôr em risco a saúde pública;
g) Proferir frases ou palavras que atentem contra a integridade moral e individual de terceiros;
h) Ter atos ou comentários xenófobos ou que atentem o direito à diferença.
4. Considera-se um comportamento muito grave:
a) Desrespeitar indicações ou determinações dos professores, elementos dos órgãos de direção e assistentes
operacionais;
b) Destruir, danificar ou apropriar-se indevidamente de equipamentos ou estruturas do espaço escolar;
c) Extorquir e apropriar-se indevidamente de bens de terceiros;
d) Usar de atos violentos para com terceiros;
e) Trazer para a escola produtos ou objetos ilegais ou que se considerem atentatórios para com a identidade e
segurança física e moral de terceiros;
f) Incitar à violência e praticar ou fomentar atos de vandalismo e violência gratuita;
g) Fumar na escola.
5. A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das medidas disciplinares
corretivas e sancionatórias estão previstos, respetivamente, nos artigos 26.º e 27.º e nos artigos 28.º a 33.º da Lei
n.º 51/2012, de 5 de setembro.
6. A aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º
depende da instauração de procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos nos artigos 28.º, 30.º e 31.º da Lei
do número anterior.
Artigo 212.º
Participação de ocorrência
1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos
suscetíveis de constituir infração disciplinar nos termos do artigo anterior deve participá-los, imediatamente, ao
Diretor/coordenador de estabelecimento.
2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los, imediatamente, ao
professor titular de turma ou ao diretor de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os
participa, no prazo de um dia útil, ao Diretor/coordenador de estabelecimento.
MEDIDAS CORRETIVAS E MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS
Artigo 213.º
Finalidades das medidas disciplinares
1. Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas,
dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela
autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais assistentes operacionais, bem
como a segurança de toda a comunidade educativa.
2. As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das
atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com
Regulamento Interno 2017/2021
75 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da
sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade
da infração praticada, prosseguem, igualmente, finalidades punitivas.
4. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as
necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento
do plano de trabalho da turma e do PEA, nos termos do respetivo RIA.
Artigo 214.º
Determinação da medida disciplinar
1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar, deve ter-se em consideração a
gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes apuradas, em que esse
incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares
e sociais.
2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o
seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.
3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade do dano
provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso
do mesmo ano letivo.
Artigo 215.º
Medidas disciplinares corretivas
1. As medidas disciplinares corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração,
assumindo uma natureza eminentemente preventiva, nos termos do n.º 1 do artigo 24.º, da Lei 51/2012, de 5 de
setembro.
2. São medidas corretivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao disposto no número anterior, venham a
estar contempladas no RIA:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) A realização de tarefas e atividades de integração escolar ou na comunidade, podendo, para esse efeito, ser
aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola, onde decorram as
tarefas ou atividades, nos termos previstos no artigo seguinte;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos,
sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;
e) A mudança de turma.
3. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do
funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem,
com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus
deveres como aluno.
4. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto, fora dela, qualquer professor
ou membro do pessoal não docente tem competência para repreender o aluno.
5. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva
competência do professor respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno e a permanência do aluno
na escola.
6. Sempre que seja aplicada a medida corretiva prevista no número anterior, o aluno será encaminhado para o
GOD ou para a direção dependendo da gravidade da infração.
7. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala
de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que
a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a
pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos do
Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
8. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência do Diretor que,
para o efeito, pode ouvir o diretor de turma ou o professor titular da turma a que o aluno pertença, bem como do
professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam.
9. Compete à escola, no âmbito do RIA, identificar as atividades, local e período de tempo durante o qual as
mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e
posterior execução da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 2.
10. Obedece igualmente ao disposto no número anterior, com as devidas adaptações, a aplicação e posterior
execução da medida corretiva prevista na alínea d) do n.º 2, a qual não pode ultrapassar o período de tempo
correspondente a um ano escolar.
Regulamento Interno 2017/2021
76 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
11. A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação,
tratando-se de aluno menor de idade.
Artigo 216.º
Atividades de integração na escola ou na comunidade
1. A aplicação da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo anterior, depende da disponibilidade de
recursos físicos e humanos, bem como do grau da infração cometida.
2. O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo anterior
obedece, ainda, ao disposto nos números seguintes.
3. O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar
ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação ou de entidade local ou
localmente instalada idónea e que assuma corresponsabilizar-se, nos termos a definir em protocolo escrito
celebrado.
4. O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da escola, designadamente, através
do diretor de turma, do professor tutor e ou da equipa de integração e apoio, quando existam.
5. O previsto no n.º 2 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que se encontra
inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo.
Artigo 217.º
Medidas disciplinares sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do
aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurarem ser participada, de imediato, pelo professor
ou assistente operacional que a presenciou ou dela teve conhecimento, à Direção, com conhecimento ao diretor
de turma e ao professor tutor.
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão até três dias úteis;
c) A suspensão da escola entre quatro e doze dias úteis;
d) A transferência de escola;
e) A expulsão da escola.
3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na
sala de aula é da competência do professor respetivo, sendo do Diretor/coordenador de estabelecimento nas
restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor do ato
decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação, de facto e de direito, que norteou tal decisão.
4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fundamentação dos
factos que a suportam, pelo Diretor, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado. 5. Compete ao Diretor, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os
termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é
executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, responsabilizando-os pela sua
execução e acompanhamento, podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou
celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.
6. Compete ao Diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12
dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de
setembro, podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor,
quando exista e não seja professor da turma.
7. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o n.º 5 pode dar lugar à instauração de
novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante, nos termos do n.º 3 do artigo
25.º da lei no número anterior.
8. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com possibilidade de
delegação, ao Diretor Regional de Educação respetivo, após a conclusão do procedimento disciplinar a que se
refere o artigo 30.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, e reporta-se à prática de factos notoriamente
impeditivos do prosseguimento do processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola ou do normal
relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.
9. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a aluno de idade igual ou
superior a dez anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência
de outro estabelecimento de ensino situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima servida de
transporte público ou escolar.
10. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao Diretor
-Geral da Educação precedendo conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 30.º e consiste na
Regulamento Interno 2017/2021
77 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao
espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes.
11. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se constate
não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.
12. Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao Diretor/coordenador de estabelecimento
decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis,
sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação
calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo Diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e
ou a sua situação socioeconómica.
Artigo 218.º
Cumulação de medidas disciplinares
1. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo n.º 213, deste regulamento, é
cumulável entre si.
2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida
disciplinar sancionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida
disciplinar sancionatória.
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
Artigo 219.º
Tramitação do procedimento disciplinar
1. A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos suscetíveis de configurar a
aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º, do Estatuto do Aluno e
Ética Escolar, é do Diretor.
2. Para efeitos do previsto no número anterior, o Diretor, no prazo de dois dias úteis após o conhecimento da
situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um professor da escola, e
notifica os pais ou encarregado de educação do aluno menor, pelo meio mais expedito, designadamente
eletrónico, telefónico ou por via postal simples para a morada constante no seu processo.
3. Tratando-se de aluno maior de idade, a notificação é feita ao próprio, pessoalmente.
4. O Diretor deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração
do procedimento disciplinar.
5. A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, contados da data de
notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada,
além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e,
sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação.
6. Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não constituindo a
falta de comparência motivo do seu adiamento, embora, se for apresentada justificação da falta até ao momento
fixado para a audiência, esta possa ser adiada.
7. No caso do respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade pode ser ouvido na
presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma ou professor tutor do aluno, quando
exista, ou, no impedimento destes, de outro professor da turma designado pelo Diretor.
8. Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados.
9. Finda a instrução, o instrutor elabora, no prazo de três dias úteis, e remete ao Diretor/coordenador de
estabelecimento, o relatório final do qual constam, obrigatoriamente, em termos concretos e precisos:
a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao tempo, modo e lugar;
b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais ou regulamentares;
c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agravantes nos termos
previstos no artigo 25.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do procedimento.
10. No caso da medida disciplinar sancionatória ser a transferência de escola ou de expulsão da escola, a mesma
é comunicada para decisão do Diretor Regional de Educação, no prazo de dois dias úteis.
11. A decisão é passível de recurso hierárquico, de acordo com o estipulado no artigo 36.º do Estatuto do Aluno e
Ética Escolar.
Regulamento Interno 2017/2021
78 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 220.º
Participação disciplinar
1. O professor ou assistente operacional da escola que entenda que o comportamento presenciado é passível de
ser qualificado de grave ou de muito grave, participa-o ao professor titular de turma/diretor de turma para efeitos
de procedimento disciplinar.
2. O professor titular de turma/diretor de turma que entenda que o comportamento presenciado ou participado é
passível de ser qualificado de grave ou de muito grave, participa-o ao Diretor/coordenador de estabelecimento
para efeitos de procedimento disciplinar.
3. Qualquer aluno que tenha sido vítima de extorsão ou agressão, por parte de outro aluno, participa-o ao
professor titular de turma/diretor de turma/Diretor.
Artigo 221.º
Celeridade do procedimento disciplinar
1. A instrução do procedimento disciplinar prevista nos n.os 5 a 8 do artigo 30.º do Estatuto do Aluno e Ética
Escolar pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos, por parte do aluno
maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos dois dias úteis subsequentes à sua
nomeação, mas nunca antes de decorridas vinte e quatro horas sobre o momento previsível da prática dos factos
imputados ao aluno.
2. Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno, o encarregado de
educação do aluno menor de idade e, ainda:
a) O diretor de turma ou o professor-tutor do aluno, quando exista, ou, em caso de impedimento e em sua
substituição, um professor da turma designado pelo Diretor;
b) Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.
3. A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não obsta à realização da
audiência.
4. Os participantes referidos no n.º 2 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar, através da assinatura
do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto aos factos que lhe são
imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de
reconhecimento.
5. Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas alíneas a) e b) do n.º
9 do artigo 30.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz
alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obrigado a assiná-lo.
6. O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a assinatura do auto
por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz antes de qualquer outro elemento
presente.
7. O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante, nos termos e para os
efeitos previstos no n.º 2 do artigo 25.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, encerrando a fase da instrução e
seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo 30.º do mesmo estatuto.
8. A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da instrução, podendo o
instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral prevista no artigo anterior.
Artigo 222.º
Suspensão preventiva do aluno
1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou ou no
decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o Diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno,
mediante despacho fundamentado, sempre que:
a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das atividades
escolares;
b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola;
c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.
2. A suspensão preventiva tem a duração que o Diretor/coordenador de estabelecimento considerar adequada na
situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data
da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis.
3. Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita à
avaliação das aprendizagens, são determinados em função da decisão que vier a ser proferida no final do
procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar e do RIA.
Regulamento Interno 2017/2021
79 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
4. Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar
sancionatória prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 28.º a que o aluno venha a ser condenado na sequência do
procedimento disciplinar previsto no artigo 30.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
5. Os pais ou o encarregado de educação são imediatamente informados da suspensão preventiva aplicada ao seu
educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o Diretor deve participar a
ocorrência à respetiva CPCJ ou, na falta, ao MP junto do tribunal de família e menores.
6. Compete ao Diretor, depois de ouvir os encarregados de educação, fixar os termos e condições em que a
aplicação da medida disciplinar sancionatória também inclua, durante o período de ausência do aluno na escola,
um plano de atividades pedagógicas, previsto no n.º 5 do artigo n.º 28.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
7. A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, às entidades competentes do ME, sendo
identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de
suspensão.
Artigo 223.º
Decisão final do procedimento disciplinar
1. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo máximo de dois
dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir receba o relatório do instrutor, sem
prejuízo do disposto no n.º 4.
2. A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da medida
disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da medida, nos termos do
número seguinte.
3. A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nas alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo
28.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e
condições que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a suspensão logo que ao aluno
seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no respetivo decurso.
4. Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola ou de
expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção
do processo disciplinar na DGE.
5. Da decisão proferida pelo Diretor-Geral da Educação que aplique a medida disciplinar sancionatória de
transferência de escola deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno
vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação,
quando o aluno for menor de idade.
6. A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em
que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo encarregado de educação, nos dois dias úteis
seguintes.
7. Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta registada
com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou quando este for menor de idade, os pais ou o respetivo
encarregado de educação, notificados na data da assinatura do aviso de receção.
8. Tratando-se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar sancionatória igual ou superior à de
suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido suspensa, nos termos
previstos nos n.os 2 e 3 anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo Diretor à respetiva CPCJ.
Artigo 224.º
Execução das medidas corretivas ou disciplinares sancionatórias
1. Compete ao professor titular da turma/diretor de turma ou professor tutor, o acompanhamento do aluno na
execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua
atuação com os pais e encarregado de educação e com os professores da turma, em função das necessidades
educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos
educativos da medida.
2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida
corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada
a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.
3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi
transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.
4. Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços
especializados de apoio educativo e ou das equipas multidisciplinares, a definir em RIA, nos termos do artigo
seguinte.
Regulamento Interno 2017/2021
80 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 225.º
Equipas multidisciplinares
1. O Agrupamento de Escola pode, se necessário, constituir uma equipa multidisciplinar destinada a acompanhar
em permanência os alunos, designadamente aqueles que revelem maiores dificuldades de aprendizagem, risco de
abandono escolar, comportamentos de risco ou gravemente violadores dos deveres do aluno ou se encontrem na
iminência de ultrapassar os limites de faltas previstos no presente regulamento.
2. As equipas multidisciplinares referidas no número anterior devem pautar as suas intervenções nos âmbitos da
capacitação do aluno e da capacitação parental tendo como referência boas práticas nacional e
internacionalmente reconhecidas.
3. As equipas a que se refere o presente artigo têm uma constituição diversificada, prevista no regulamento
interno, na qual participam docentes e técnicos detentores de formação especializada e ou de experiência e
vocação para o exercício da função, integrando, sempre que possível ou a situação o justifique, os diretores de
turma, os professores tutores, psicólogos e ou outros técnicos e serviços especializados, médicos escolares ou que
prestem apoio à escola, os serviços de ação social escolar, os responsáveis pelas diferentes áreas e projetos de
natureza extracurricular, equipas ou gabinetes escolares de promoção da saúde, bem como voluntários cujo
contributo seja relevante face aos objetivos a prosseguir.
4. As equipas são constituídas por membros escolhidos em função do seu perfil, competência técnica, sentido de
liderança e motivação para o exercício da missão e coordenadas por um dos seus elementos designado pelo
Diretor, em condições de assegurar a referida coordenação com caráter de permanência e continuidade,
preferencialmente, um psicólogo.
5. A atuação das equipas multidisciplinares prossegue, designadamente, os seguintes objetivos:
a) Inventariar as situações problemáticas com origem na comunidade envolvente, alertando e motivando os
agentes locais para a sua intervenção, designadamente preventiva;
b) Promover medidas de integração e inclusão do aluno na escola, tendo em conta a sua envolvência familiar e
social;
c) Atuar preventivamente relativamente aos alunos que se encontrem nas situações referidas no n.º 1;
d) Acompanhar os alunos nos planos de integração na escola e na aquisição e desenvolvimento de métodos de
estudo, de trabalho escolar e medidas de recuperação da aprendizagem;
e) Supervisionar a aplicação de medidas corretivas e disciplinares sancionatórias, sempre que essa missão lhe
seja atribuída;
f) Aconselhar e propor percursos alternativos aos alunos em risco, em articulação com outras equipas ou serviços
com atribuições nessa área;
g) Propor o estabelecimento de parcerias com órgãos e instituições, públicas ou privadas, da comunidade local,
designadamente com o tecido socioeconómico e empresarial, de apoio social na comunidade, com a rede social
municipal, de modo a participarem na proposta ou execução das diferentes medidas de integração escolar, social
ou profissional dos jovens em risco previstas no Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
h) Estabelecer ligação com as CPCJ, designadamente, para os efeitos e medidas previstas no Estatuto do Aluno e
Ética Escolar, relativas ao aluno e ou às suas famílias;
i) Promover as sessões de capacitação parental, conforme previsto nos n.os 4 e 5 do artigo 44.º deste estatuto;
j) Promover a formação em gestão comportamental, constante do n.º 4 do artigo 46.º deste estatuto.
Artigo 226.º
Recurso hierárquico
1. Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a
interpor no prazo de cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento e dirigidos:
a) Ao CG, relativamente a medidas aplicadas pelos professores ou pelo Diretor;
b) Para o membro do Governo Competente, relativamente às medidas disciplinares sancionatórias aplicadas pelo
Diretor-Geral da Educação.
2. O recurso tem efeito meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão de aplicação das medidas
disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c) a e) do n.º 2 do artigo 215.º.
3. O presidente do CG designa, de entre os seus membros, um relator, a quem compete analisar o recurso e
apresentar ao CG geral uma proposta de decisão.
4. Para os efeitos previstos no número anterior, pode o RIA prever a constituição de uma comissão especializada
do CG constituída, entre outros, por professores e pais ou encarregados de educação, cabendo a um dos seus
membros o desempenho da função de relator.
5. A decisão do CG é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada aos interessados pelo Diretor, nos
termos dos n.os 6 e 7 do artigo 221.º.
6. O despacho que apreciar o recurso referido na alínea b) do n.º 1 é remetido à escola, no prazo de cinco dias
úteis, cabendo ao respetivo Diretor a adequada notificação, nos termos referidos no número anterior.
Regulamento Interno 2017/2021
81 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 227.º
Salvaguarda da convivência escolar
1. Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato de agressão moral ou
física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola por
período superior a oito dias úteis, pode requerer ao Diretor a transferência do aluno em causa para turma à qual
não lecione ou não pertença, quando o regresso daquele à turma de origem possa provocar grave
constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar.
2. O Diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis, fundamentando a sua decisão.
3. O indeferimento do Diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola ou no agrupamento de outra
turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinas em causa ou na
impossibilidade de corresponder ao pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.
Artigo 228.º
Responsabilidade civil e criminal
1. A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, prevista no RIA, não isenta o aluno e o
respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais de direito, haja lugar.
2. Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o comportamento do aluno
maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado como crime, deve a direção da escola
comunicar o facto ao MP junto do tribunal competente em matéria de menores.
3. Caso o aluno tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número anterior deve ser dirigida à
CPCJ ou, na falta desta, ao MP junto do tribunal referido no número anterior.
4. O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam suscetíveis de desencadear
medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela Direção, devendo o seu
exercício fundamentar-se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no
desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.
5. O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por parte dos membros da
comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente protegidos.
Artigo 229.º
Intervenção dos pais e encarregados de educação
1. Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os pais e
encarregados de educação devem contribuir para o correto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida
disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objetivos de reforço da formação
cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se
relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e
das suas aprendizagens.
AVALIAÇÃO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Artigo 230.º
Avaliação
1. O currículo em educação de infância é concebido e desenvolvido pelo educador, através da planificação,
organização e avaliação do ambiente educativo, bem como das atividades e projetos curriculares, com vista à
construção de aprendizagens integradas.
2. A avaliação assume uma dimensão marcadamente formativa e é um processo contínuo que assenta nos
seguintes princípios:
a) Coerência entre os processos de avaliação e os princípios de gestão do currículo definidos nas orientações
curriculares para a educação pré-escolar;
b) Utilização de técnicas e de instrumentos de observação e de registo diversificados que lhe permitam
evidenciar o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança, ao longo da frequência na educação pré-
escolar, tendo em conta as áreas de conteúdo preconizadas nas orientações curriculares para a educação pré-
escolar;
c) Valorização dos progressos da criança.
3. Planear e avaliar com as crianças constituem atividades educativas integradas no currículo da educação pré-
escolar, que permitem ao educador de infância, por um lado, observar o progresso das aprendizagens das crianças
e, por outro lado, adequar o processo educativo às necessidades da cada criança e do grupo.
Regulamento Interno 2017/2021
82 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
4. O educador de infância utiliza técnicas e instrumentos de observação e de registo diversificados que lhe
permitam evidenciar o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança, ao longo da frequência na educação
pré-escolar, tendo em conta as áreas de conteúdo preconizadas nas orientações curriculares para a educação pré-
escolar.
5. Os educadores de infância realizam as avaliações das crianças e procedem à passagem de informação aos
encarregados de educação e aos professores do 1.º ciclo do ensino básico, de modo a garantir o acompanhamento
pedagógico das crianças no seu percurso escolar da educação pré-escolar para o ciclo seguinte.
6. O processo individual, que acompanha a criança ao longo de todo o percurso escolar, contem a informação
global das aprendizagens significativas, realçando a sua evolução e os progressos realizados.
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS NO ENSINO BÁSICO DOS 1.º, 2.º E 3.º CICLOS
Artigo 231.º
Noção, critérios e modalidades
1. A avaliação é um processo que incide sobre os conhecimentos, as capacidades e as atitudes dos alunos, tendo
em conta as competências específicas de cada disciplina e as competências transversais e gerais do currículo
nacional.
2. Os critérios de avaliação são definidos pelo CP de acordo com as orientações do currículo nacional, no início
de cada ano letivo, por ciclo e por anos de escolaridade, para todas as escolas do agrupamento, sob proposta dos
conselhos de docentes, dos departamentos curriculares e conselho de diretores de turma.
3. Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns, no interior do
agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor titular no 1.º ciclo e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º
ciclos, no âmbito do respetivo PT.
4. Os critérios de avaliação são divulgados pelos diretores de turma aos encarregados de educação.
5. Os professores dos 2.º e 3.º ciclos têm sempre de atribuir classificação, exceto quando se verifique as seguintes
situações:
a) Quando na disciplina não tenha sido lecionado, pelo menos, um terço das aulas que estavam previstas até ao
momento da avaliação, por colocação tardia do professor;
b) Quando o aluno, por motivo de transferência tardia de escola, não tenha assistido a pelo menos um terço das
aulas que estavam previstas até ao momento de avaliação.
6. A avaliação apresenta as seguintes modalidades:
a) Avaliação diagnóstica;
b) Avaliação formativa;
c) Autoavaliação;
d) Avaliação sumativa.
Artigo 232.º
Critérios de avaliação para o 1.º ciclo
1. As classificações são obrigatoriamente qualitativas e devem ser acompanhadas por uma breve menção
descritiva, quer nos testes quer nas produções escritas e orais com significado relevante nos aspetos evolutivos e
nas dificuldades às áreas disciplinares curriculares, sendo assim normalizadas da seguinte forma:
2. PERFIL DO ALUNO do 1.º ciclo (Consultar o Plano de Estudos do Agrupamento).
3. No 1.º ciclo, aplicam-se as seguintes condições de progressão/aprovação:
Desempenho a
Português/PLNM/PL2
Desempenho a
Matemática
+2 disciplinas Situação
Final de
1.º Ciclo
Insuficiente Insuficiente ≥ Suficiente NÃO APROVADO
Insuficiente ≥ Suficiente Insuficiente NÃO APROVADO
≥ Suficiente Insuficiente Insuficiente NÃO APROVADO
Insuficiente Insuficiente Insuficiente NÃO APROVADO
Percentagens Designação qualitativa
0 – 49 Insuficiente
50 – 69 Suficiente
70 – 89 Bom
90 – 100 Muito Bom
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83 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 233.º
Critérios de avaliação para os 2.º e 3.º ciclos
1. Nas fichas de avaliação sumativa do 2.º ciclo apenas deve constar uma avaliação qualitativa. No 3.º ciclo, a
esta deverá acrescentar-se o resultado da avaliação expresso em percentagem final. 2. Relativamente às percentagens, equivalências qualitativas e respetivas classificações, deve aplicar-se:
Percentagens Designação qualitativa Níveis
0 – 19 Fraco 1
20 – 49 Não Satisfaz 2
50 – 69 Satisfaz 3
70 – 89 Satisfaz Bastante 4
90 – 100 Excelente 5
2. O perfil do aluno dos 2.º e 3.º ciclos deve ser consultado no Plano de Estudos do Agrupamento.
3. A decisão da transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que o conselho de
turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considere que o aluno demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para
prosseguir com sucesso os seus estudos.
Anos de escolaridade Disciplinas com nível inferior a três Situação
Final de 2.º e 3.º Ciclos 2 disciplinas (Português e Matemática) NÃO APROVADO
3 disciplinas NÃO APROVADO
4. No 9.º ano, a aprovação depende também da avaliação sumativa externa, que é da responsabilidade dos
serviços centrais do ME e compreende a realização de provas finais no 9.º ano, nas disciplinas de Português e
Matemática. No 9.º ano, ficam na situação de NÃO APROVADOS e automaticamente retidos, os alunos que não
estejam na condição de admitidos à prova final.
5. Comissão de admissão às provas finais, após a avaliação sumativa interna final:
Nível nas Disciplinas Situação
9.º ano
Avaliação sumativa
interna
1 a Português + 1 a Matemática NÃO ADMITIDO
1 a Português ou 1 a Matemática + nível inferior a 3 a
duas outras disciplinas NÃO ADMITIDO
Nível inferior a 3 a três disciplinas onde não se
incluam Português e ou Matemática NÃO ADMITIDO
2 a Português + 2 a Matemática + nível inferior a 3 a
uma outra disciplina ADMITIDO
2 a Português + 2 a Matemática + nível inferior a 3 a
duas outras disciplinas ADMITIDO
6. Condições de aprovação/não aprovação no 9.º ano, após realização das provas finais:
Disciplinas com nível inferior a três Situação
9.º ano
Avaliação após
realização de
provas finais
Português + uma outra disciplina APROVADO
Matemática + uma outra disciplina APROVADO
Duas Disciplinas APROVADO
Português + Matemática NÃO APROVADO
Três Disciplinas NÃO APROVADO
Artigo 234.º
Avaliação das disciplinas semestrais
1. Nos 7.º e 8.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa das disciplinas de Tecnologias de Informação e
Comunicação e de oferta de escola, caso sejam organizadas em regime semestral, processa-se do seguinte modo:
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do 1.º semestre e no final do ano
letivo;
b) A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à semelhança das classificações das outras
disciplinas, está sujeita a aprovação do conselho de turma de avaliação no final do ano letivo.
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84 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 235.º
Condições de transição e de aprovação
1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa
através das menções, respetivamente, Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não
Aprovado, no final de cada ciclo.
2. A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção
considerada excecional.
3. A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram
traçadas e aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas.
4. Há lugar à retenção dos alunos a quem tinha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º
da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
5. A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que o professor titular
de turma, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem que o aluno demonstra ter
desenvolvido as aprendizagens essenciais para prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do número
seguinte.
6. No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, incluindo,
sempre que aplicável, a realização de provas de equivalência à frequência, e, no 9.º ano, das provas finais de
ciclo, o aluno não progride e obtém a menção Não Aprovado, de acordo com a legislação em vigor.
7. No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do ensino básico geral e
dos cursos artísticos especializados implica a sua não aprovação neste ciclo.
8. As AEC, no 1.º ciclo, e Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo e 2.º ciclo, e as disciplinas de Educação Moral e
Religiosa e de oferta complementar, nos três ciclos do ensino básico, não são considerados para efeitos de
transição de ano e aprovação de ciclo.
9. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas, nos
termos do disposto no n.º 4 do presente artigo.
10. Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia por decisão do
Diretor, sob proposta do professor titular de turma.
11. A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de todas as componentes
do currículo do respetivo ano de escolaridade.
Artigo 236.º
Plano individual do aluno
1. Deve ser elaborado um plano individual do aluno (PIA), aplicável aos alunos que revelem dificuldades de
aprendizagem e não tenham desenvolvido as competências necessárias, como estratégia de intervenção com vista
ao sucesso educativo dos alunos.
2. Entende-se por PIA o conjunto de atividades concebidas, no âmbito curricular e de enriquecimento curricular,
desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação, que contribuem para que os alunos adquiram as aprendizagens e
as competências consagradas nos currículos em vigor.
3. O PIA de turma ou individual é traçado, realizado e avaliado, sempre que necessário, em articulação com
outros técnicos de educação e em contacto regular com os encarregados de educação.
4. Aos alunos que não progridem no seu percurso escolar e revelam dificuldades de aprendizagem em qualquer
disciplina é aplicado um PIA, contendo estratégias de recuperação que contribuam para colmatar as
insuficiências detetadas e prevenir situações de retenção repetida. No 1.º ciclo, é elaborado pelo professor titular
de turma em articulação com os restantes professores da turma, nos 2.º e 3.º ciclos, pelo conselho de turma. No
9.º ano, estes planos só se elaboram após o resultado das provas finais.
5. Após a elaboração do PIA, é dado a conhecer pelo professor titular da turma ou diretor de turma, aos pais e
encarregados de educação, procedendo-se, de imediato, à sua implementação.
SITUAÇÕES DE RETENÇÃO
Artigo 237.º
Princípios gerais
1. Não pode haver retenções no 1.º ano de escolaridade, salvo por falta de assiduidade, nos termos da legislação
em vigor.
2. Estes alunos, depois de esgotadas todas as hipóteses de sucesso na turma que têm vindo a integrar, podem ser
integrados noutras turmas, de acordo com as competências adquiridas, de forma a facilitar o processo de
aprendizagem e de integração.
Regulamento Interno 2017/2021
85 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
3. Sempre que possível, são ouvidos os professores das turmas onde os alunos poderão eventualmente ser
integrados.
4. No 4.º ano de escolaridade e depois de ouvido o conselho de docentes, o aluno que não adquirir o perfil de
competências terminais deste ciclo não transita para o 2.º ciclo.
5. Em qualquer ano dos 2.º e 3.º ciclos, a retenção traduz-se na repetição de todas as áreas disciplinares do ano
em que o aluno ficou retido.
6. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma, nos 2.º e
3.º ciclos, elaborar um relatório analítico que identifique as competências não adquiridas pelo aluno, as quais
devem ser tomadas em consideração na elaboração do PT em que o aluno venha a ser integrado no ano letivo
subsequente.
7. Os alunos poderão ficar retidos sempre que ultrapassado o limite de faltas sem justificação,
independentemente do número de retenções que já possua.
8. Por decisão do CP, na reunião de vinte e dois de março de 2017, e tendo em consideração a legislação em
vigor, não existe retenção nos anos intermédios, apenas em casos excecionais e devidamente fundamentada, em
conselho de turma. O CP criou linhas orientadoras para os conselhos de turma para a avaliação final de ano:
a) Motivo excecional de retenção do aluno nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos: o aluno revela absentismo total ou elevado
número de faltas que compromete a aquisição dos saberes das várias disciplinas, no ano de escolaridade em que
está matriculado, condicionando o sucesso no final do ciclo avaliativo.
b) Motivo de ponderação para a transição do aluno nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos: de acordo com o artigo n.º 21, alínea 3
do despacho normativo n.º 1F/2016, de 5 de abril, “A decisão de retenção só pode ser tomada após um
acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio face às dificuldades
detetadas.”
c) No 3.º ciclo, nos 7.º e 8.º anos, o conselho de turma analisa a transição do aluno, tendo em consideração os
seguintes aspetos: o comportamento do aluno, o empenho nas atividades propostas (apesar de não ter conseguido
superar as dificuldades), a idade do aluno, o número de retenções do aluno. Quando o aluno obtém mais de cinco
níveis inferiores a três, esta situação poderá justificar a sua retenção.
Artigo 238.º
Revisão dos resultados da avaliação
1. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º período de um ano letivo podem ser objeto de um
pedido de revisão, dirigido pelo respetivo encarregado de educação ao Diretor no prazo de três dias úteis a contar
da data de entrega das fichas de registo de avaliação nos 1.º, 2.º e 3.º anos ou da afixação das pautas no 4.º ano de
escolaridade e nos 2.º e 3.º ciclos.
2. Os pedidos de revisão a que se refere o número anterior são apresentados em requerimento devidamente
fundamentado em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, dirigido ao Diretor, podendo ser acompanhado
dos documentos considerados pertinentes.
3. Os requerimentos recebidos depois de expirado o prazo fixado no n.º 1 do presente artigo, bem como os que
não estiverem fundamentados, são liminarmente indeferidos.
4. No caso do 1.º ciclo, o Diretor convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, uma reunião
com o professor titular de turma, para apreciação do pedido de revisão, podendo confirmar ou modificar a
avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado.
5. No caso dos 2.º e 3.º ciclos, o Diretor convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, uma
reunião extraordinária do conselho de turma, que procede à análise do pedido de revisão e delibera com base em
todos os documentos relevantes para o efeito e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação
inicial, elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a ata da reunião.
6. Nos casos em que o conselho de turma mantenha a sua deliberação, o processo aberto pelo pedido de revisão
pode ser enviado pelo Diretor ao CP para emissão de parecer prévio à decisão final.
7. Da decisão do Diretor e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao encarregado de educação, através
de carta registada com aviso de receção, no prazo máximo de 20 dias úteis contados a partir da data da receção
do pedido de revisão.
8. O encarregado de educação pode ainda, se assim o entender, no prazo de cinco dias úteis após a data de
receção da resposta ao pedido de revisão, interpor recurso hierárquico para o serviço competente do ME, quando
o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.
9. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa.
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86 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
CASOS ESPECIAIS DE PROGRESSÃO
Artigo 239.º
Plano de desenvolvimento
1. O plano de desenvolvimento é aplicável aos alunos que revelem capacidades excecionais de aprendizagem.
2. Entende-se por plano de desenvolvimento o conjunto de atividades concebidas, no âmbito curricular e de
enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação, que possibilitem aos alunos uma
intervenção educativa bem-sucedida, quer na criação de condições para a expressão e desenvolvimento de
capacidades excecionais, quer na resolução de eventuais situações problema.
3. Decorrente da avaliação sumativa do 1.º período, o professor do 1.º ciclo ou o conselho de turma elabora o
plano de desenvolvimento, que assegura os recursos humanos e materiais necessários à sua execução.
4. O plano de desenvolvimento é planeado, realizado e avaliado, em articulação com outros técnicos de
educação, envolvendo os pais ou encarregados de educação e os alunos.
Artigo 240.º
Alunos com necessidades educativas especiais
1. Os alunos com necessidades educativas especiais abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, são
avaliados de acordo com os critérios, modalidades e condições especiais de avaliação expressos nos seus
programas educativos e no PT a que pertencem.
PROVAS FINAIS E PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA
Artigo 241.º
Inscrição
1. Existem provas finais no 3.º ciclo, no 9.º ano, e provas de equivalência à frequência nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, nos
4.º, 6.º e 9.º anos, respetivamente.
2. Anualmente, o ME define as datas, os critérios de inscrição e os procedimentos a adotar através de legislação
para o efeito e que é devidamente afixada e divulgada na escola sede.
DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL DOCENTE
Artigo 242.º
Responsabilidade dos membros da comunidade educativa
1. A autonomia do agrupamento de escolas pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade
educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação, à igualdade de oportunidades no acesso à escola e na
promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso escolar, pela prossecução integral dos objetivos dos
referidos projetos educativos, incluindo os de integração sociocultural e desenvolvimento de uma cultura de
cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, de democracia no exercício responsável da liberdade
individual e no cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados.
2. A escola é o espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, devendo o seu funcionamento
garantir plenamente aquele direito.
3. A comunidade educativa referida no n.º 1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos,
os pais e encarregados de educação, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os
serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas
responsabilidades e competências.
Artigo 243.º
Autoridade do professor
1. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e
de formação cívica.
2. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora
delas, no exercício das suas funções.
3. Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as decisões dos
professores relativas às avaliações dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de
Regulamento Interno 2017/2021
87 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a
respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela expressamente constar.
4. Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos contra a sua
pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime
respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.
Artigo 244.º
Direitos
1. Além dos direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral e dos direitos gerais da
comunidade deste agrupamento, os docentes gozam dos direitos profissionais estabelecidos nos artigos 4.º, 5.º,
6.º, 7.º, 8.º, 9.º, 10.º, 10.º-A, 10.º-B e 10.º-C do ECD (Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro).
Artigo 245.º
Direitos profissionais
1. São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do estado em geral,
bem como os direitos profissionais decorrentes do ECD.
2. São direitos profissionais específicos do pessoal docente:
a) Direito de participação no processo educativo;
b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;
c) Direito ao apoio técnico, material e documental;
d) Direito à segurança na atividade profissional;
e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famílias e demais elementos
da comunidade educativa;
f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos alunos;
g) Direito à negociação coletiva nos termos legalmente estabelecidos.
Artigo 246.º
Direito de participação no processo educativo
1. O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e da relação com a comunidade;
2. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou coletivo, nomeadamente através das
organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:
a) O direito de emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do estabelecimento de
ensino e do sistema educativo;
b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento de ensino ou das
suas estruturas de coordenação;
c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e
técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo
nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas curriculares ou pedagógicas em vigor;
d) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos respetivos processos
de avaliação;
e) O direito a eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de educação ou de
ensino, nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e administração o preveja.
3. O direito de participação ainda pode ser exercido, através das organizações profissionais e sindicais do pessoal
docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional, prevejam a representação do
pessoal docente.
Artigo 247.º
Direito à formação e informação para o exercício da função educativa
1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:
a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as
competências profissionais aos docentes;
b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respetivos planos individuais de formação.
2. Para efeitos no disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o exercício da função
educativa pode também visar objetivos de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na
carreira.
Regulamento Interno 2017/2021
88 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 248.º
Direito ao apoio técnico, material e documental
1. O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à formação e
informação do pessoal docente, bem como ao exercício da atividade educativa.
Artigo 249.º
Direito à segurança na atividade profissional
1. O direito à segurança na atividade profissional compreende:
a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e coletivos, através da adoção de programas
específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das condições de higiene, saúde e
segurança do posto de trabalho;
b) A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos Ministros da
Educação e Ciência e da Saúde, como resultando necessária e diretamente do exercício continuado da função
docente.
2. O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a penalização da prática de ofensa corporal
ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa destas.
Artigo 250.º
Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa
1. O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os demais membros
da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade de que o docente está investido no
exercício das suas funções.
2. O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa compreende o direito a
receber o seu apoio e cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos da responsabilidade pelo
desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.
Artigo 251.º
Deveres gerais
1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os funcionários e agentes da
Administração Pública em geral.
2. O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do presente Estatuto, está
ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:
a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;
b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente
aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e
o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos,
encarregados de educação e pessoal não docente;
d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva de aprendizagem
ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;
e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas
promovidas pela administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático-pedagógicos utilizados, numa perspetiva de
abertura à inovação;
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e participar nas atividades de
avaliação da escola;
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração
educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.
3. Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem, devem
promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, em
ambiente de ordem e disciplina, nas atividades na sala de aula e nas demais atividades da escola.
Regulamento Interno 2017/2021
89 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 252.º
Deveres
1. Além dos deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado, previstos na Lei n.º 35/2014, de 20 de junho,
nomeadamente a isenção, o zelo, a obediência, a lealdade, o sigilo, a correção, a assiduidade e a pontualidade, os
professores têm ainda os seguintes deveres:
a) Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento das suas
capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de cidadãos civicamente
responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade;
b) Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e mais membros da comunidade
educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e discriminação;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e
o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos,
encarregados de educação e pessoal não docente;
d) Participar, de forma empenhada, nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas
promovidas pela administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;
e) Ouvir opiniões e respeitá-las com espírito democrático;
f) Cumprir o circuito de comunicação;
g) Orientar e encaminhar os alunos de acordo com o plano de emergência elaborado pelas escolas do
agrupamento;
h) Zelar pelo cumprimento do RIA;
i) Ser responsável pela chave da porta da sala de aula e, em caso algum, entregar a mesma aos alunos;
j) Fazer requisição do material didático e audiovisual, com quarenta e oito horas de antecedência, ao funcionário
do respetivo pavilhão onde pretende utilizá-lo;
k) Respeitar normas de funcionamento da reprografia, bem como de todos os serviços.
Artigo 253.º
Deveres para com os alunos
1. Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:
a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas,
prevenindo processos de execução e de discriminação;
b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a
sua autonomia e criatividade;
c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo
com os respetivos programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;
d) Organizar e gerir o processo de ensino e aprendizagem, adotando estratégias de diferenciação pedagógica
suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;
e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do currículo nacional,
dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;
f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações
programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade da sua correção e classificação;
g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção;
h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência física ou psicológica,
se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar;
i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se necessário participando-as às entidades
competentes;
j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias.
Artigo 254.º
Deveres para com a escola e os outros docentes
1. Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:
a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direção executiva e as estruturas de gestão
pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos de atividades e observar as
orientações dos órgãos de direção executiva e das estruturas de gestão pedagógica da escola;
c) Responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de
melhoramento e remodelação;
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial atenção aos que se
encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;
Regulamento Interno 2017/2021
90 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos, no sentido de
difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em formação ou que
denotem dificuldades no seu exercício profissional;
f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e coletivamente, tendo em
vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;
g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer situações de violência
física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar.
Artigo 255.º
Deveres para com os pais e encarregados de educação
1. Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação:
a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma relação de
diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos;
b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar dos alunos, no
sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da escola, no sentido de criar
condições para a integração bem sucedida de todos os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens e o percurso escolar dos seus educandos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes
para a sua educação;
e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou encarregados de
educação que fomentem o seu desenvolvimento na escola com vista à prestação de um apoio adequado aos
alunos.
Artigo 256.º
Procedimento em caso de falta do docente no 1.º ciclo
1. No 1.º ciclo, em caso de falta pontual do professor, os alunos serão distribuídos pelas turmas que estão na
escola, salvo nas escolas em que a área das salas de aula não o permita.
2. No 1.º ciclo, quando um docente falta até três dias (limite máximo), os alunos serão distribuídos
equitativamente pelas turmas com o mesmo horário e na mesma escola, desde que as dimensões da sala o
permitam e o equipamento seja suficiente para o número de alunos. Ao fim do terceiro dia a turma é assegurada
pelo professor de apoio educativo/substituto.
Artigo 257.º
Férias, faltas e licenças
1. O mapa de férias do pessoal docente em exercício de funções é aprovado pelo Diretor, de modo a assegurar o
normal funcionamento do agrupamento de escolas.
2. Em matéria de férias, faltas e licenças, aplica-se, ao pessoal docente, a legislação geral em vigor para a função
pública, segundo a Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
3. As férias são gozadas no ano civil em que se vencem, segundo o Regime do Contrato de Trabalho em Funções
Públicas (Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro).
4. O artigo 102.º do ECD prevê que os docentes possam utilizar este artigo uma vez por mês, com um pedido de
autorização ao Diretor cinco dias antes da falta, sendo estes descontados no período de férias.
DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Artigo 258.º
Composição
1. O pessoal não docente integra o conjunto de funcionários e agentes que, no âmbito das respetivas funções,
contribuem para apoiar a organização e a gestão, bem como a atividade socioeducativa das escolas, incluindo os
serviços especializados de apoio socioeducativo.
2. O pessoal não docente integra-se nos grupos de pessoal técnico-profissional, administrativo, de apoio
educativo e auxiliar.
3. O pessoal não docente integra ainda o pessoal que desempenha funções na Educação Especial e no apoio
socioeducativo, nomeadamente o que pertence às carreiras de psicólogo e de técnico superior de serviço social,
Regulamento Interno 2017/2021
91 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
integradas nos SPO, o qual se rege por legislação própria, sem prejuízo da sua sujeição aos direitos e deveres
específicos do presente regulamento.
Artigo 259.º
Direitos
1. O pessoal não docente, além dos direitos estabelecidos no Decreto-Lei n.º 262/2007, de 19 de julho, ainda tem
direito a:
a) Participar através dos seus representantes, na elaboração do RIA e do PEA;
b) Participar ativamente na vida do agrupamento, expressando as suas opiniões, dando parecer e apresentando
sugestões que melhorem o seu funcionamento;
c) Ser respeitado no exercício das suas funções, de modo a salvaguardar a sua dignidade profissional e pessoal;
d) Ser informado de toda a legislação inerente ao exercício da sua atividade profissional;
e) Ter igualdade de tratamento e de oportunidades profissionais, em idênticas circunstâncias de acesso;
f) Usufruir de condições que permitam a sua formação profissional, tendo acesso, a ações de formação
periódicas, ministradas dentro ou fora da escola;
g) Utilizar todos os serviços e espaços de acordo com as normas de funcionamento e os horários estabelecidos no
agrupamento;
h) Dispor de um cacifo individual para guardar os seus objetos pessoais;
i) Ser considerada a sua experiência profissional, antiguidade e condição física e psicológica, para efeitos de
atribuição de funções e horário de trabalho.
Artigo 260.º
Deveres
1. O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais estabelecidos para os funcionários e
agentes do Estado e aos constantes no Decreto-Lei n.º 262/2007, de 19 de julho.
2. O pessoal não docente, para além dos deveres estabelecidos na lei supracitada, tem o dever de:
a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e alunos;
b) Contribuir para a correta organização dos estabelecimentos de educação ou ensino e assegurar a realização e o
desenvolvimento regular das atividades neles prosseguidas;
c) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo;
d) Zelar pela preservação das instalações ou equipamentos escolares e propor medidas de melhoramento dos
mesmos, cooperando ativamente com o órgão executivo da escola ou do agrupamento de escolas na prossecução
desses objetivos;
e) Participar, nos termos da lei, em ações de formação e empenhar-se no sucesso das mesmas;
f) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção de situações que exijam correção
ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do exercício continuado das respetivas funções;
g) Respeitar, no âmbito do sigilo profissional, a natureza confidencial da informação relativa às crianças, alunos
e respetivos familiares e encarregados de educação;
h) Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar;
i) Cumprir com rigor as ordens dadas pelos legítimos superiores hierárquicos;
j) Ser assíduo e pontual;
k) Não abandonar o local de trabalho, sem autorização superior, durante as horas de serviço, a não ser em casos
de força maior;
l) Prestar todas as informações solicitadas pelo público e comunidade escolar, criando e mantendo um bom
relacionamento com os mesmos;
m) Funcionar como uma equipa coesa em que a preocupação dominante seja a eficiente execução dos serviços;
n) Coadjuvar e substituir os seus colegas sempre que as necessidades do serviço o exijam;
o) Estar devidamente identificado;
p) Respeitar e cumprir as instruções dos órgãos de administração e gestão do agrupamento;
q) Conhecer, cumprir e zelar pelo cumprimento do RIA;
r) Respeitar e fazer-se respeitar por todos os elementos da comunidade educativa, agindo de acordo com as
competências que lhe são atribuídas;
s) Fazer atempadamente a sua autoavaliação, a fim de garantir o envolvimento ativo e a participação no seu
processo de avaliação;
t) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, valorizando-se profissionalmente através da frequência de
ações de formação.
3. O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade
educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e
contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver
problemas comportamentais e de aprendizagem.
Regulamento Interno 2017/2021
92 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 261.º
Competências do chefe de serviços de administração escolar
1. Ao chefe de serviços de administração escolar compete, genericamente, dirigir os serviços administrativos do
agrupamento, participar no CA e, na dependência do Diretor, coordenar todo o setor administrativo, no que se
refere a gestão de recursos humanos, gestão financeira, patrimonial e de aquisições, como também da gestão de
expediente e arquivo.
Artigo 262.º
Deveres específicos dos assistentes operacionais
1. Os assistentes operacionais desempenham também tarefas de apoio ao pessoal docente, pelo que têm ainda
como deveres específicos:
a) Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as atividades letivas;
b) Fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didático e audiovisual, comunicando estragos e
avarias;
c) Registar as faltas dos professores e comunicá-las ao respetivo serviço;
d) Zelar pela higiene, conservação, limpeza e arrumação das instalações dos estabelecimentos escolares;
e) Prestar assistência em situação de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar os alunos a
unidades de saúde;
f) Assegurar os serviços de reprografia, papelaria e centro de recursos, bem como fazer requisição dos materiais
indispensáveis ao seu funcionamento;
g) Requisitar, preparar e servir produtos alimentares no bufete dos alunos e dos professores, seguindo todas as
normas de higiene e segurança no seu manuseamento, fazendo uso de fardamento e proteção adequada para o
cabelo;
h) Proceder à abertura e ao encerramento das portas dos estabelecimentos de ensino;
i) Controlar as entradas e saídas dos alunos e dos restantes utentes nos edifícios e recintos escolares do
agrupamento, prestar informações e encaminhá-los;
j) Efetuar no exterior das escolas todas e quaisquer tarefas, que sejam indispensáveis ao funcionamento dos
serviços, nomeadamente, dos serviços administrativos;
k) Estar identificado e solicitar identificação aos restantes utentes, sempre que se mostre necessário;
l) Participar e colaborar na preparação e organização de todas as atividades desenvolvidas pelas escolas do
agrupamento;
m) Deslocar-se para outras escolas do agrupamento sempre que haja necessidade e seja requisitado;
n) Conhecer as normas de utilização e segurança das instalações, dos equipamentos e dos materiais.
Artigo 263.º
Férias, faltas e licenças
1. O mapa de férias do pessoal não docente em exercício de funções é aprovado pelo Diretor, de modo a
assegurar o normal funcionamento do agrupamento de escolas.
2. Em matéria de férias, faltas e licenças, aplica-se, ao pessoal não docente, a legislação geral em vigor para a
função pública, segundo a Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.
3. As férias são gozadas no ano civil em que se vencem, segundo o Regime do Contrato de Trabalho em Funções
Públicas, de acordo com a Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro.
4. As férias podem ser gozadas até 30 de abril do ano civil seguinte, em cumulação ou não com férias vencidas
no início deste, com o acordo do Diretor, segundo o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas,
segundo a Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro.
Artigo 264.º
Justificação de faltas
1. O procedimento a adotar para a justificação de faltas é idêntico ao que está previsto para o pessoal docente,
com as necessárias adaptações.
Artigo 265.º
Regime disciplinar
1. Ao pessoal não docente é aplicável o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração
Central, Regional e Local, com as devidas adaptações.
Regulamento Interno 2017/2021
93 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Artigo 266.º
Responsabilidade disciplinar
1. O pessoal não docente é disciplinarmente responsável perante o Diretor, o subdiretor e assessores.
PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Artigo 267.º
Representação dos pais e encarregados de educação
1. Os pais e encarregados de educação são representados:
a) Pelos membros eleitos para o CG;
b) Pela associação de pais e encarregados de educação das escolas do agrupamento;
c) Pelos membros eleitos para as reuniões intercalares dos conselhos de turma.
2. Os pais e encarregados de educação são representados nos conselhos de turma por dois elementos eleitos em
reunião de pais e encarregados de educação de cada turma com o respetivo diretor de turma no início de cada ano
letivo.
3. Estes representantes, referidos no n.º 2 deste artigo, têm as seguintes funções:
a) Desenvolver um bom trabalho entre os pais e encarregados de educação da turma e a associação de pais da
escola;
b) Melhorar a comunicação entre os pais e encarregados de educação e os órgãos de gestão;
c) Disponibilizar o seu contacto a todos os pais e encarregados de educação da turma, que representa e enviá-la à
associação de pais e encarregados de educação da escola;
d) Participar nas assembleias de representantes de turma promovidas pela associação de pais e encarregados de
educação da escola;
e) Comunicar aos pais e encarregados de educação da turma, as deliberações emanadas pelos órgãos da escola e
da associação de pais e encarregados de educação;
f) Participar individual e coletivamente no PT.
Artigo 268.º
Direitos
1. Os pais e encarregados de educação têm o direito de:
a) Participar na vida da escola, quer como encarregados de educação, quer através dos seus órgãos
representativos (associação de pais);
b) Serem informados sobre legislação e normas, nomeadamente as que regem a participação na avaliação dos
seus educandos;
c) Serem informados acerca da vida escolar dos seus educandos, nomeadamente sobre o processo educativo, as
faltas, os apoios e todas as situações que digam respeito àqueles;
d) Serem bem acolhidos na escola e disporem de um horário de atendimento fixado no início do ano letivo;
e) Receberem com regularidade informações relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem dos seus
educandos;
f) Autorizar ou não autorizar as saídas da escola ou do JI para efeito de visitas de estudo, passeio escolar e outras
atividades a realizar;
g) No 1.º ciclo, acompanhar o seu educando até ao portão da escola e nos JI até à sala;
h) Ser informado e ter acesso ao RIA;
i) Eleger ou nomear representantes para os conselhos de turma e CG;
j) Constituírem-se como associação.
Artigo 269.º
Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação
1. Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de
dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de promoverem ativamente o
desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.
2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou encarregados de
educação, em especial:
a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;
b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;
Regulamento Interno 2017/2021
94 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra rigorosamente os
deveres que lhe incumbem, nos termos do presente regulamento, procedendo com correção no seu
comportamento e empenho no processo de ensino;
d) Contribuir para a criação e execução do PEA e do RIA e participar na vida da escola;
e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem
solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;
f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou
educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas da escola,
contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educativa;
g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu
educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for notificado e, sendo aplicada a este medida
corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da
sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar
com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;
h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na
vida da escola;
i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial
informando-a e informando-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;
j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado;
k) Conhecer o Estatuto do Aluno e Ética Escolar e o RIA e subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e
de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;
l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;
m) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e eletrónico, bem como os
do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração.
3. Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e educandos, em especial
quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.
4. Para efeitos do disposto no presente regulamento, considera-se encarregado de educação quem tiver menores a
residir consigo ou confiado aos seus cuidados:
a) Pelo exercício das responsabilidades parentais;
b) Por decisão judicial;
c) Pelo exercício de funções executivas na direção de instituições que tenham menores, a qualquer título, à sua
responsabilidade;
d) Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte de qualquer das entidades
referidas nas alíneas anteriores.
5. Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o encarregado de educação será o
progenitor com quem o menor fique a residir.
6. Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão estes decidir, por acordo
ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de encarregado de educação.
7. O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo expresso ou presumido entre ambos,
é indicado para exercer essas funções, presumindo-se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer
ato que pratica relativamente ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.
Artigo 270.º
Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação
1. O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos ou educandos
menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma consciente e reiterada, implica a
respetiva responsabilização nos termos da lei e do presente regulamento.
2. Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou encarregados de educação:
a) O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade pelos filhos e ou
educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento, nos termos dos n.os 2 a 5 do artigo 16.º
do Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
b) A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam metade do limite de faltas
injustificadas, nos termos do n.º 3 do artigo 18.º, ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a
sua audição é obrigatória, no âmbito de procedimento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando, nos
termos previstos nos artigos 30.º e 31.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar;
c) A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola nos
termos do presente regulamento, das atividades de integração na escola e na comunidade decorrentes da
aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem como a não comparência destes em
consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados.
3. O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos deveres a que se refere o
número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de comunicação do facto à competente comissão
Regulamento Interno 2017/2021
95 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
de proteção de crianças e jovens ou ao MP, nos termos previstos no presente regulamento.
4. O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregados de educação de alunos menores de idade
dos deveres estabelecidos no n.º 2 pode ainda determinar por decisão da CPCJ ou do MP, na sequência da análise
efetuada após a comunicação prevista no número anterior, a frequência em sessões de capacitação parental, a
promover pela equipa multidisciplinar do agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas, sempre que
possível, com a participação das entidades a que se refere o n.º 3 do artigo 53.º do Estatuto do Aluno e Ética
Escolar e no quadro das orientações definidas pelos ministérios referidos no seu n.º 2.
5. Nos casos em que não existam equipas multidisciplinares constituídas, compete à CPCJ ou, na sua
inexistência, ao MP dinamizar as ações de capacitação parental a que se refere o número anterior, mobilizando,
para o efeito, a escola ou agrupamento, bem como as demais entidades a que se refere o artigo 53.º do Estatuto
do Aluno e Ética Escolar.
6. Tratando-se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é também
comunicado aos serviços competentes, para efeito de reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios
sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ASE ou do
transporte escolar recebidos pela família.
7. O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na parte final da alínea b) do n.º
2 do presente artigo presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se
provar não ter sido cumprido, por parte da escola, qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos artigos
30.º e 31.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
Artigo 271.º
Contraordenações
1. A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos pais ou encarregado de
educação de alunos menores de idade dos deveres a que se refere o n.º 2 do artigo anterior, aliado à recusa, à não
comparência ou à ineficácia das ações de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido
artigo, constitui contraordenação:
a) No 1.º ciclo a partir da 11.ª falta injustificadas;
b) No 2.º e 3.º ciclos quando ultrapassar o limite de faltas injustificadas a metade das disciplinas, ou o dobro do
limite de faltas a uma disciplina.
2. As contraordenações previstas no n.º 1 são punidas com coima de valor igual ao valor máximo estabelecido
para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo educando em causa, na
regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para aquisição de manuais escolares.
3. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, quando a sanção prevista no presente artigo resulte do
incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação dos seus deveres relativamente a mais do que um
educando, são levantados tantos autos quanto o número de educandos em causa.
4. Na situação a que se refere o número anterior, o valor global das coimas não pode ultrapassar, na mesma
escola ou agrupamento e no mesmo ano escolar, o valor máximo mais elevado estabelecido para um aluno do
escalão B do 3.º ciclo do ensino básico, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ASE para a
aquisição de manuais escolares.
5. Tratando-se de pais ou encarregados de educação cujos educandos beneficiam de apoios no âmbito da ASE,
em substituição das coimas previstas nos n.os 2 a 4, podem ser aplicadas as sanções de privação de direito a
apoios escolares e sua restituição, desde que o seu benefício para o aluno não esteja a ser realizado.
6. A negligência é punível.
7. Compete ao diretor-geral da administração escolar, por proposta do Diretor, a elaboração dos autos de notícia,
a instrução dos respetivos processos de contraordenação, sem prejuízo da colaboração dos serviços inspetivos em
matéria de educação, e a aplicação das coimas.
8. O produto das coimas aplicadas nos termos dos números anteriores constitui receita própria da escola ou
agrupamento.
9. O incumprimento, por causa imputável ao encarregado de educação ou ao seu educando, do pagamento das
coimas a que se referem os n.os 2 a 4 ou do dever de restituição dos apoios escolares estabelecido no n.º 5,
quando exigido, pode determinar, por decisão do Diretor:
a) No caso de pais ou encarregados de educação aos quais foi aplicada a sanção alternativa prevista no n.º 5, a
privação, no ano escolar seguinte, do direito a apoios no âmbito da ASE relativos a manuais escolares;
b) Nos restantes casos, a aplicação de coima de valor igual ao dobro do valor previsto nos n.os 2, 3 ou 4,
consoante os casos.
10. Sem prejuízo do estabelecido na alínea a) do n.º 9, a duração máxima da sanção alternativa prevista no n.º 5 é
de um ano escolar.
11. Em tudo o que não se encontrar previsto na presente lei em matéria de contraordenações, são aplicáveis as
disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera Ordenação Social.
Regulamento Interno 2017/2021
96 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
MUNICÍPIO
Artigo 272.º
Direitos 1. É direito da autarquia participar na definição das linhas orientadoras da atividade do agrupamento através da
designação de três representantes para integrar, como elemento de pleno direito, o CG. Os representantes são
designados pela CMS, podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia à qual o agrupamento
pertence.
2. Intervir no CG e junto dos órgãos de gestão e administração do agrupamento, numa perspetiva de
desenvolvimento municipal, visando a concretização de projetos e atividades relevantes para a comunidade
escolar e para a comunidade educativa.
Artigo 273.º
Deveres
1. É dever da autarquia criar estruturas de participação dos diversos agentes e parceiros sociais com vista à
articulação da política educativa municipal, assegurando nomeadamente a elaboração da carta educativa do
concelho do Seixal, a constituição e dinamização do conselho municipal de educação e o desenvolvimento do
Plano Educativo Municipal (PEM).
2. Assegurar a construção e remodelação dos equipamentos do parque escolar da educação pré-escolar e do 1.º
ciclo do agrupamento.
3. Desenvolver a sua ação, no âmbito das suas competências, no domínio do apoio socioeducativo e da rede de
transportes escolares.
4. Gerir as carreiras do pessoal não docente da educação pré-escolar, assegurando o seu recrutamento, colocação
e afetação.
OUTROS MEMBROS E ENTIDADES
Artigo 274.º
Partenariado
1. À escola cabe solicitar, de acordo com a legislação em vigor, a colaboração de outros parceiros e entidades,
designadamente de natureza social, cultural, artística, científica, ambiental e económica com o objetivo de
assegurar a plena integração do aluno na comunidade educativa.
CAPÍTULO VII
PROTOCOLOS E PARCERIAS
Artigo 275.º
Princípio geral
1. Para o desenvolvimento do PEA, o agrupamento recorre a parcerias com as quais estabelece protocolos de
colaboração, conforme a relação anual que consta em anexo.
Artigo 276.º
Atividades de enriquecimento curricular
1. A entidade promotora, em colaboração com o agrupamento, promove, em todas as escolas do 1.º ciclo, as
AEC.
2. Esta promoção respeita a Lei vigente que enquadra este tipo de atividades. Para que a planificação das mesmas
se processe de acordo com o estipulado no Despacho n.º 9 268-B/2013, de 15 de julho, o agrupamento estabelece
e assina um acordo de colaboração entre a entidade promotora e respetivos parceiros.
Regulamento Interno 2017/2021
97 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
CAPÍTULO VIII
OBSERVATÓRIO DE AVALIAÇÃO
OBSERVATÓRIO DE COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INTERNA
Artigo 277.º
Conceito
1. A instituição de uma cultura de avaliação das diferentes dimensões da vida escolar torna-se um instrumento
precioso na regulação da ação educativa, no controlo sobre os resultados e práticas escolares, no planeamento e
reformulação de estratégias, visando a resolução de problemas identificados, e na melhoria da qualidade da
missão educativa das escolas do nosso agrupamento.
Artigo 278.º
Princípios e orientações estratégicas
1. A necessidade de investimento na autoavaliação tem um caráter obrigatório e está consagrada na Lei n.º
31/2002, de 20 de dezembro, e orienta-se por um conjunto de princípios e orientações estratégicas:
a) Compete a cada setor e estrutura educativa, tendo em conta critérios de natureza científica, pedagógica,
organizacional, de gestão administrativa e financeira;
b) A autoavaliação consiste num processo de recolha e tratamento da informação relativa às escolas do
agrupamento, sob orientação de uma equipa constituída por membros da comunidade educativa;
c) Pretende-se, deste modo, identificar os aspetos positivos de organização e funcionamento, detetar eventuais
fragilidades e promover reflexão sobre o desenvolvimento do PEA e outros instrumentos de afirmação da
autonomia e identidade, tendo como objetivo principal a melhoria do processo de ensino aprendizagem.
2. A autoavaliação deve incidir sobre:
a) A qualidade da oferta educativa, o desenvolvimento do processo educativo e o seu contributo para o sucesso
educativo e o desenvolvimento pessoal e social dos alunos;
b) O desempenho dos órgãos de administração e gestão e das restantes estruturas de apoio e orientação educativa;
c) O funcionamento dos serviços e valências instalados e o seu contributo para os objetivos definidos pelo
Sistema Educativo e o PEA;
d) O diálogo e relação com a comunidade educativa, nomeadamente professores, assistentes operacionais, pais e
encarregados de educação, alunos e os diferentes parceiros educativos.
3. Para a concretização destes desígnios, é indigitada, pela Direção, criada pelo CG uma comissão constituída
por cinco elementos, representativos dos vários níveis de ensino de cada um dos estabelecimentos do
agrupamento.
a) Um representante do pré-escolar;
b) Um representante do 1.º ciclo;
c) Um representante do 2.º ciclo;
d) Um representante do 3.º ciclo;
e) Um representante do pessoal não docente.
4. A avaliação tem um caráter bianual trienal, recorrendo a instrumentos de recolha de informação criados para o
efeito e a relatórios de avaliação produzidos pelos diferentes órgãos e setores do agrupamento.
5. O resultado da avaliação será divulgado aos órgãos de gestão e administração e à comunidade educativa.
Artigo 279.º
Avaliação externa
1. A realização de avaliação externa é uma condição necessária para a celebração de contratos de autonomia e
permite um olhar mais distanciado e objetivo sobre as dinâmicas internas e o grau de concretização das metas
definidas pelo PEA, pelo Plano de Estudos e pelos diferentes projetos de desenvolvimento educativo.
2. A avaliação externa pode ser realizada por iniciativa do ME, no uso das suas competências para avaliação do
Sistema Educativo.
3. Por decisão do CG e do Diretor, o agrupamento pode promover, no âmbito de protocolos a celebrar com
universidades e outras instituições qualificadas para o efeito, modalidades de avaliação centradas em dimensões
específicas que se pretendem avaliar ou promover avaliações de caráter mais abrangente sobre a ação educativa
do agrupamento.
Regulamento Interno 2017/2021
98 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 280.º
Entrada em vigor, publicação, divulgação e consulta
1. O presente RIA entra em vigor depois de aprovado pelo CG e da tomada de posse do Diretor.
2. O Diretor divulga, afixando nos locais próprios das escolas do agrupamento, a data de aprovação de
Regulamento Interno e o local onde pode ser consultado.
3. O Diretor tem a função de fazer cumprir este RIA e fazer as alterações ao RIA, depois de auscultar o CP e
após a sua aprovação pelo CG.
4. Qualquer proposta de alteração a este RIA pode ser apresentada ao Diretor.
5. As cópias deste RIA deverão ser arquivadas, em pasta própria, na Direção, na Secretaria e, virtualmente, na
página do agrupamento.
6. Este RIA é disponibilizado na página da Internet do agrupamento para que todos os interessados o possam
consultar.
7. No ato da matrícula, os encarregados de educação devem conhecer o RIA, subscrever e dá-lo a conhecer aos
seus educandos.
Artigo 281.º
Uniformização de documentos
1. Para cada ciclo de ensino, todos os documentos respeitantes a alunos e a reuniões de CP, CG, conselhos de
turma, de docentes e de outras coordenações internas, devem seguir os modelos aprovados pelos órgãos do
agrupamento.
Artigo 282.º
Escrita dos regimentos e regulamentos
1. Antes de serem incluídos no RIA, os regimentos e os regulamentos criados devem ser lidos pela Direção e
aprovados em CP e CG.
Artigo 283.º
Integração de lacunas
1. Em casos omissos, observar-se-á o critério dos órgãos de direção, gestão e administração, de acordo com as
suas competências e sem prejuízo da legislação em vigor. Cabe ao Diretor tomar as medidas adequadas, depois
de ouvido o CP e por aprovação no CG.
2. As lacunas ou dúvidas suscitadas pela interpretação da lei serão resolvidas através da solicitação de
esclarecimentos à tutela, dando conhecimento ao CG.
Artigo 284.º
Revisão
1. Em cada ano letivo, deverá proceder-se à revisão do presente RIA, que sofrerá as necessárias alterações,
sempre que estas se mostrem necessárias.
2. Aprovado em reunião do CG em 10 de janeiro de 2018.
Regulamento Interno 2017/2021
99 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
LEGISLAÇÃO CONSULTADA NA REVISÃO DO REGULAMENTO INTERNO
INTRODUÇÃO
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Diário da República n.º 126/2012 – I Série.
– Aprova o regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da
educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
CAPÍTULO II
Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de maio. Diário da República n.º 102/1998 – I Série-A.
– Regime de autonomia das escolas (alterado, por apreciação parlamentar, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril,
no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e no Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro).
Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro. Diário da República n.º 294/2002 – I Série-A.
– Aprova o sistema de educação e do ensino não superior, desenvolvendo o regime previsto na Lei n.º
46/86, de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo) [Diário da República n.º 237/1986 – I Série].
Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de setembro. Diário da República n.º 190/2009 – I Série.
– Revisão do Estatuto da Carreira Docente. Anexo 1: Republicação deste Estatuto.
Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de junho. Diário da República n.º 190/2009 – I Série.
– Procede à décima alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores
dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei nº 139-A/90, de 28 de Abril.
(Consultar: http://www.dgeste.mec.pt/index.php/estatuto-da-carreira-docente/)
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Diário da República n.º 126/2012 – I Série.
– Aprova o regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da
educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro. Diário da República n.º 4/2015 – I Série.
– Código do Procedimento Administrativo.
Despacho Normativo n.º 4-A/2016, de 16 de junho. Diário da República n.º 114/2016 – II Série.
– Organização do ano letivo.
Despacho Normativo n.º 1-B/2017, de 17 de abril. Diário da República n.º 75/2017 – II Série.
– Organização do ano letivo.
CAPÍTULO III
Decreto-Lei nº. 95/91, de 26 de fevereiro. Diário da República n.º 47/1991 – I Série-A.
– Regime Jurídico da Educação Física e do Desporto Escolar.
Lei n.º 90/2001, de 20 de agosto. Diário da República n.º 192/2001 – I Série-A.
– Estabelece formas de apoio social e escolar às mães e pais estudantes, tendo como objetivo prioritário
o combate ao abandono e insucesso escolares, bem como a promoção da formação dos jovens.
Lei n.º 13/2006, de 17 de abril. Diário da República n.º 75/2006 – I Série-A.
– Define o regime jurídico do transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de e para os
estabelecimentos de educação e ensino, creches, jardins-de-infância e outras instalações ou espaços em
que decorram atividades educativas.
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Diário da República n.º 4/2008 – I Série. Com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 30/2008, de 12 de maio. Diário da República n.º 91/2008 – I Série.
– Educação Especial.
Despacho n.º 700/2009, de 9 de janeiro. Diário da República n.º 6/2009 – II Série.
– Altera o Plano Tecnológico da Educação.
Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de abril. Diário da República n.º 69/2010 – I Série.
Regulamento Interno 2017/2021
100 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
– Procede à regulamentação da Lei n.º 60/2009, de 6 de agosto, que estabelece a educação sexual nos
estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário e define as respetivas orientações curriculares
adequadas para os diferentes níveis de ensino.
Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro. Diário da República n.º 37/2012 – I Série.
– Estatuto da Carreira Docente.
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Diário da República n.º 126/2012 – I Série.
– Aprova o regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da
educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário (que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei
n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-lei n.º 224/2009, de 11 de setembro).
Despacho nº 8771-A/2012, de 2 julho. Diário da República n.º 126/2012 – II Série.
– Estabelecidos os princípios e as regras a que deve obedecer a organização do ano escolar nos
estabelecimentos de educação e ensino não superior.
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho. Diário da República n.º 129/2012 – I Série.
– Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos
conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário.
Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril. Diário da República n.º 65/2016 – I Série.
– Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos
conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário.
Despacho Normativo n.º 7-B/2015, de 7 de maio. Diário da República n.º 88/2015 – II Série.
– Regime de matrículas do Pré-Escolar e 1.º ciclo.
Despacho Normativo n.º 1-B/2017, de 17 de abril. Diário da República n.º 75/2017 – II Série.
– Fixa procedimentos de matrículas e respetiva renovação.
Despacho n.º 5533/2015, de 26 de maio. Diário da República n.º 101/2015 – II Série.
– Delegação de competências nos Diretores de escolas e escolas não agrupadas e presidentes das
comissões administrativas provisórias.
Despacho normativo n.º 10-A/2015, de 19 de junho. Diário da República n.º 118/2015 – II Série.
– Autonomia pedagógica e organizativa de cada escola.
Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril. Diário da República n.º 66/2016 – II Série.
– Terceira alteração na redefinição dos princípios orientadores da avaliação das aprendizagens nos
ensinos básicos e secundários.
CAPÍTULO IV
Decreto-Lei n.º 190/91, de 17 de maio. Diário da República n.º 113/1991 – I Série-A.
– Estabelecimento dos Serviços de Psicologia e Orientação nas escolas.
Decreto-Lei n.º 176/2003, de 2 de agosto. Diário da República n.º 177/2003 – I Série-A.
– Define e regulamenta a proteção na eventualidade de encargos familiares no âmbito do subsistema de
proteção familiar, no âmbito da reforma da segurança social.
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Diário da República n.º 4/2008 – I Série. Com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio. Diário da República n.º 91/2008 – I Série.
– Educação Especial.
Decreto-Lei n.º 55/2009, de 2 de março. Diário da República n.º 42/2009 – I Série.
– Estabelece o regime jurídico aplicável à atribuição e ao funcionamento dos apoios no âmbito da ação
social escolar.
Despacho-Normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro. Diário da República n.º 177/2014 – II Série.
– Estabelece os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento dos currículos
nos ensinos básico e secundário.
Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro. Diário da República n.º 252/2014 – II Série.
Regulamento Interno 2017/2021
101 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
– Aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2015.
Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro. Diário da República n.º 248/2016 – I Série.
– Altera a Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro do Orçamento do Estado para o ano de 2015.
Portaria n.º 201-C/2015, de 10 de julho. Diário da República n.º 133/2015 – I Série.
– Regula o ensino de alunos com 15 ou mais anos de idade, com currículo específico individual (CEI),
em processo de transição para a vida pós-escolar.
Despacho n.º 8452-A/2015, de 31 de julho. Diário da República n.º 148/2015 – II Série.
– Apoios sociais.
Despacho n.º 5296/2017, de 16 de junho. Diário da República n.º 115/2017 – II Série.
– Ação Social Escolar.
CAPÍTULOS V e VI
Decreto-Lei n.º 372/90, de 27 de novembro. Diário da República n.º 274/1990 – I Série.
Decreto-Lei n.º 80/99, de 16 de março. Diário da República n.º 63/1999 – I Série-A.
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril. Diário da República n.º 79/2008 – I Série.
– Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação
pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
Lei n.º 90/2001, de 20 de agosto. Diário da República n.º 192/2001 – I Série-A.
– Estabelece formas de apoio social e escolar às mães e pais estudantes, tendo como objetivo prioritário
o combate ao abandono e insucesso escolares, bem como a promoção da formação dos jovens.
Decreto-Lei n.º 262/2007, de 19 de julho. Diário da República n.º 138/2007 – I Série.
– Estabelece o regime Estatutário específico do Pessoal Não Docente dos estabelecimentos públicos de
educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Diário da República n.º 4/2008 – I Série. Com as alterações
introduzidas pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio. Diário da República n.º 91/2008 – I Série.
– Educação Especial.
Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro. Diário da República n.º 176/2008 – I Série.
– Aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de setembro. Diário da República n.º 190/2009 – I Série.
– Revisão do Estatuto da Carreira Docente. Anexo 1: Republicação deste Estatuto.
Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de junho. Diário da República n.º 190/2009 – I Série.
– Procede à décima alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores
dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei nº 139-A/90, de 28 de Abril.
Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro. Diário da República n.º 37/2012 – I Série.
– Estatuto da Carreira Docente.
(Consultar: http://www.dgeste.mec.pt/index.php/estatuto-da-carreira-docente/)
Lei n.º 39/2010, de 2 de setembro. Diário da República n.º 171/2010 – I Série.
– Segunda alteração ao Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pela Lei n.º
30/2002, de 20 de dezembro, e alterado pela Lei n.º 3/2008, de 18 de janeiro [Diário da República n.º
13/2008 – I Série].
Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro. Diário da República n.º 172/2012 – I Série.
Declaração de Retificação n.º 46/2012, de 17 de setembro. Diário da República n.º 180/2012 – I Série.
– Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
Decreto-Lei n.º 143/2013, de 18 de outubro. Diário da República n.º 202/2013 – I Série.
– Estatuto da Carreira Docente.
Lei n.º 35/2014, de 20 de junho. Diário da República n.º 117/2014 – I Série.
Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro. Diário da República n.º 252/2014 – I Série.
Retificação n.º 5/2015, de 26 de fevereiro. Diário da República n.º 40/2015 – I Série.
Regulamento Interno 2017/2021
102 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
Lei n.º 25/2017, de 30 de maio. Diário da República n.º 104/2017 – I Série.
– Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.
Despacho-Normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro. Diário da República n.º 177/2014 – II Série.
– Estabelece os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento dos currículos
nos ensinos básico e secundário.
Despacho-Normativo n.º 9180/2016, de 19 de julho. Diário da República n.º 137/2016 – II Série.
– Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar.
Decreto-Lei n.º 25/2017, de 3 de março. Diário da República n.º 45/2017 – I Série.
– Gratuidade dos manuais escolares.
Despacho-Normativo n.º 1-A/2017, de 10 de fevereiro. Diário da República n.º 30/2017 – II Série.
– Regulamento das provas de avaliação externa e das provas de equivalência à frequência dos ensinos
básico e secundário, no quadro do regime de avaliação previsto no Decreto-Lei n.º 139/2012, alterado
pelos Decretos-Leis n.os 91/2013, de 10 de julho, 176/2014, de 12 de dezembro, e 17/2016, de 4 de abril, e
demais legislação regulamentar.
CAPÍTULO VII
Despacho n.º 9265-B/2013, de 15 de julho. Diário da República n.º 134/2013 – II Série.
– Define as normas a observar no período de funcionamento dos estabelecimentos de educação e ensino
público nos quais funcionem a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico, bem como na oferta
das atividades de animação e de apoio à família (AAAF), da componente de apoio à família (CAF) e das
atividades de enriquecimento curricular (AEC).
CAPÍTULO VIII
Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro. Diário da República n.º 294/2002 – I Série-A.
– Aprova o sistema de educação e do ensino não superior, desenvolvendo o regime previsto na Lei n.º
46/86, de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo).
Regulamento Interno 2017/2021
103 Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro
ANEXOS
- Documento da organização de cada ano letivo (Critérios para a distribuição do serviço de docentes; Critérios
para a formação/constituição de turmas; Critérios para a elaboração dos horários dos alunos; Critérios para a
elaboração do Plano de ocupação dos tempos escolares dos alunos; Definição do Plano de Atividades de
Enriquecimento Curricular).
- Apresentação da atribuição do crédito horário a cada um dos cargos/funções existentes no agrupamento.
- Regimentos.
- Regulamentos.
- Protocolos.
- Plano de contingência.
- Planos de emergência.
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