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Lajeado, quinta-feira,16 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1614
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado emjulho de 2002
BIOGESTOR DA UNIVATES
Dejetos se
transforam em energia
A Univates inaugurou o Centro
de Estudos de Biogás e Energias
Renováveis (Ceber), em Encanta-
do. O complexo tem o propósito de
avaliar a produção de biogás e o
potencial energético proveniente
de dejetos orgânicos das produ-
ções agrícolas. Página 6
Chance de chuva
fraca e localizada.
Mínima: 11°C - Máxima: 17ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
LAJEADO
CONSULTA POPULAR
Erro gera perda de R$ 1,3 mi
Codevatprioriza o agronegócio
O Ministério Público (MP)
avalia se a falha na execução
fiscal de um crédito com a fali-
da empresa Estofados Confor-
to é caso de improbidade ad-
ministrativa contra o governo
municipal. Dívida prescreveu
em junho de 2014.
Líderes regionais finaliza-
ram ontem a cédula de vota-
ção para a Consulta Popular
de 2016. Principal proposta é
do setor das agroindústrias
familiares.
Página 5
Página 10
ELEIÇÕES 2016
Partidos articulam consenso em 3 cidades
Página 4
O pleito de outubro não deve ter concor-rência em Westfália, Canudos do
Vale e Coqueiro Baixo. Nos municí-pios, situação e oposição articulam a candida-
tura única tanto à majoritária quanto às pro-porcionais. Westfália e Canudos do Vale têm o processo mais avançado. Em Coqueiro Baixo, o PP aceita se for o cabeça de chapa.
POÇO DAS ANTAS
Município projeta se tornar cidade leitora
Conexão
Acervo com mais de 12 mil obras supera o número de habi-
tantes. Nas escolas, professores incentivam o hábito da leitu-
ra desde os primeiros anos.
SANTA CLARA DO SUL: desde 2004 pedestres reclamavam da insegurança na ERS-413
FÁBIO KUHN
Obra atende pedido de 11 anos
Página 11
MACIEL DELFINO
MARCELO GOUVÊA
2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
Em meio à crise econômica e política e à sucessão de escândalos envolvendo
agentes públicos Brasil afora, as mobilizações
populares assumem o
protagonismo que deveria ser da iniciativa pública.”
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
www.jornalahora.inf.brahora@jornalahora.inf.br
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - RScomercial@jornalahora.inf.br
assinaturas@jornalahora.inf.brentrega@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,4656 3,4661
Dólar Turismo 3,4100 3,6200
Euro 3,9010 3,9016
Libra 4,9289 4,9315
Peso Argentino 0,2528 0,2529
Yen Jap. 0,0328 0,0328
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 04/2016 0,57 3,56
IGP-DI (FGV) 04/2016 0,36 3,14
IGP-M (FGV) 04/2016 0,33 3,31
INPC (IBGE) 04/2016 0,64 3,58
INCC 04/2016 0,41 2,06
IPC-A (IBGE) 04/2016 0,61 3,25
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 48915 0,55
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.835 -0,18
DAX 30 (ALE) 9.607 0,92
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1285.6 cotação do dia 15/06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,83 em 15/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,1533 0,7303
CDI (Mensal) 04/16 1,0544 3,2513
Prime Rate 04/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 04/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Editorial
Protagonismo social
O voluntariado e o
trabalho a favor
de causas sociais
ganham espaço cada
vez maior na região. Multipli-
cam-se iniciativas que derivam
da união de esforços de pessoas
das mais variadas profissões e
classes sociais. O apelo ao vo-
luntariado ecoa mais forte nas
mentes e corações dos habitan-
tes do Vale.
O espírito associativo e a coo-
peração mútua são característi-
cas relacionadas à colonização
de nossas cidades. Mas não é só
isso. O voluntariado se fortalece
em meio à dificuldade e preca-
riedade dos serviços públicos,
que sequer consegue atender
as demandas básicas na saúde,
educação e segurança.
Orfanatos, lares de idosos,
casas de passagem, institutos
de saúde, espaços de recreação.
O trabalho assistencial volun-
tário atua nas mais diferentes
frentes, a citar a mais recente
e inovadora: construção de um
valor arrecadado é insuficiente
para atender as 350 crianças
e adolescentes em vulnerabi-
lidade social, mantidas pela
entidade.
Em meio à crise econômi-
ca e política e à sucessão de
escândalos envolvendo agentes
públicos Brasil afora, as mobi-
lizações populares assumem o
protagonismo que deveria ser
da iniciativa pública. Enquanto
o país agoniza diante de uma
gestão ineficiente, com desvios
e roubos biolionários dos cofres
públicos, a sociedade civil
organizada se agarra a outros
meios para não deixar padecer
entidades que desenvolvem um
trabalho relevante.
Resta à população regio-
nal atender ao chamado das
entidades e tentar, dentro da
capacidade individual, contri-
buir para a consolidação dos
projetos. Afinal, esperar pelo
Estado é querer insistir num
modelo moroso, burocrático e
inerte.
presídio.
Mesmo sendo compromisso do
Estado, a comunidade carce-
rária de Lajeado, ao lado de
cidadãos comprometidos com
a causa, assumiu o desafio de
erguer um novo presídio com
dinheiro oriundo de arreda-
ções populares e doações. Falta
pouco para a conclusão. Um
exemplo para o estado e o país.
Faz tempo entidades assis-
tenciais são mantidas por doa-
ções e iniciativas da sociedade
civil organizada, que criam
ações e eventos para arrecadar
dinheiro.
Este editorial retorna ao
assunto devido à necessidade
extrema de ajuda que a Socieda-
de Lajeadense de Atendimento à
Criança e ao Adolescente (Slan)
necessita. Nessa terça-feira,
lançou o Programa Apadrinha-
mento do Coração.
A campanha consiste em arre-
cadação de verbas para tentar
zerar o déficit de caixa mensal
em torno de R$ 20 mil. Hoje, o
Aloísio Classmann, deputado estadual pelo PTBArtigo
A saída está nas hidrovias O RS tem uma extensa ma-
lha hidroviária formada por
rios, lagos e lagoas navegáveis
que atravessam o seu terri-
tório e interligam regiões. As
hidrovias poderão se consti-
tuir – e o Governo do Estado
está ciente disso – na grande
saída para o transporte desta-
do. A partir do momento em
que o estado passar a utilizar
o sistema hidroviário que é
composto por mais de 800 qui-
lômetros, faremos uma gran-
de economia, reduziremos o
número de acidentes e conges-
tionamentos nas estradas e fa-
cilitaremos o escoamento das
safras agrícolas.
Não temos usado nossos rios
e portos como deveríamos, ig-
norando assim o sistema hi-
droviário, que é de importância
estratégica para o estado, pelo
potencial das vias navegáveis
interiores, na redução de custos
e economia de combustível no
transporte de safras e cargas,
especialmente as de grande
volume unitário, em distâncias
compatíveis com a modalidade
hidroviária.
Acrescente-se que são mui-
to poucos, pra não dizer quase
nenhum, os investimentos na
infraestrutura e logística do
estado e que nossas rodovias
cada vez mais deixam a de-
sejar. Com o uso de hidrovias,
vamos reduzir o tráfego ro-
doviário e torná-lo de melhor
qualidade, diminuindo igual-
mente o custo de manutenção
nas rodovias estaduais.
3A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
Rodrigo Martinimartini.jornal@gmail.com
lentem.wordpress.com
Tudo igual em Lajeado
– Novidade em Forquetinha: o PMDB, como oposição, lança Hei-tor Groders, o “Tuia”, para pré-candidato a prefeito. Mas o fator sur-presa está ao seu lado. A candidata à vice será Jaqueline Bottoni Gis-ch, viúva do ex-prefeito, Lauri Gisch. A decisão foi tomada ontem;
– Na coletiva do PP de Lajeado, na sexta-feira passada, represen-tante do DEM se referiu ao PT usando palavras como “maligno” e “câncer”. Um exagero desnecessário perante a imprensa;
– Auri Heisser, o secretário de Governo de Lajeado, insiste em gastar mais. Quer porque quer descontruir o relatório econômico do MPF, que aponta sobrepreço de R$ 2,6 milhões nas obras viárias do PAC. Tal valor é suficiente, por exemplo, para construção de duas creches semelhantes àquela que segue na planta, em Conventos;
– Em Arroio do Meio, um pré-candidato a vereador colocou a prefeitura na Justiça. A questão é referente à insalubridade. Hoje, ele trabalha no setor de Agricultura do Executivo;
– Falta coerência ao PP, em Lajeado. Enquanto a coligação anun-cia uma “nova política” para 2017, o filho do presidente da sigla é indicado como assessor parlamentar na câmara do município;
– Também em Lajeado, chama atenção a constrangedora forma como correligionários do PMDB – sem ligação com a câmara – se utilizam das salas do Legislativo para reuniões partidárias;
– Governo de Lajeado pode se incomodar em função de contratos com empresa de extintores;
– Frase do vereador de Encantado, Gustavo Scatolla, do PMDB. “A empresa Arki é uma Lava Jato de mangueira”;
– Direção da Escola Municipal João Beda Körbes, de Arroio do
Meio, informa: A reclamação pela falta de monitores para alunos com necessidades especiais partiu de uma professora, e não da equi-pe toda. Informa ainda que um concurso público está em fase final para preencher as vagas em aberto. Boa quinta-feira a todos!
Tiro Curto
A confirmação das três coli-gações coloca um grande ponto de interrogação na cabeça de quem gosta de
apostar e opinar sobre política. São diversas teses, pesquisas internas e convicções. Para mim, a impressão inicial é de um pleito muito concor-rido. E sem favoritos.
Talvez – e eu grifo essa palavra –, o atual prefeito, Luís Fernando Sch-midt (PT), largue com uma pequena vantagem em relação aos futuros adversários, Marcelo Caumo (PP) e Márcia Scherer (PMDB). Uma singe-la, mas importante vantagem.
Os motivos para isso são óbvios: Schmidt tem a máquina do gover-no à sua disposição. E, diante de tal realidade, é de se esperar que o elei-tor pense nele no momento do voto, mais do que em seus concorrentes. Sem falar nas vantagens publicitá-rias de quem está no poder. Tudo isso em tese, claro. E se a soberba de alguns secretários baixar...
Mas, assim como Caumo e Már-cia neste ano, Schmidt enfrentou a máquina do governo em 2012. E venceu. Da mesma forma como foi derrotado tantas outras vezes. É do jogo. Ao mesmo tempo, ele enfrenta a rejeição que cabe a qualquer ges-tor. Seja por más escolhas, ou até mesmo por interessantes projetos que, por vezes, não são aceitos da melhor forma possível pelos eleito-res.
Schmidt deve usar a causa social como bandeira principal. Com des-taque para os mais de 440 aparta-mentos populares – ainda em cons-trução – na divisa entre os bairros Santo Antônio e Jardim do Cedro. A
obra lhe valerá alguns votos, com certeza. E isso não é uma crítica.
Já os tumultos na Justiça, ini-ciados com as polêmicas licitações para serviços de limpeza urbana e – até o momento – findados com a suspensão das obras do PAC pelo Mi-nistério Público Federal, não devem interferir judicialmente contra ele até o pleito de outubro. No entanto, moralmente, e dependendo de até onde for o interesse do eleitor, ele está devidamente desgastado.
Pelos lados do PP, Caumo é no-vamente a aposta do partido. Fora derrotado pelo mesmo Schmidt, em 2012, dentro de um cenário comple-tamente diferente. Os progressistas estavam há 16 anos no poder. Ha-via um sentimento de mudanças pairando no ar. A impressão era que qualquer adversário derrotaria
o PP, sob quaisquer circunstâncias. Agora, o tabuleiro pode mudar.
Agora, Caumo luta novamente contra sua pouca popularidade. Ele pouco foi visto desde o fim da campanha, em outubro de 2012. A discrição pode servir para o bem ou para o mal. Livra ele de pré-julga-mentos e rejeições, mas coloca sem-pre um ponto de interrogação sobre o eleitor. Afinal, na política brasilei-ra, quem não é visto não costuma ser lembrado. Mas isso não é regra.
O momento político, em todo o país, urge por renovação. Aos 38 anos, Caumo pode significar isso para alguns. E com suporte de nomes mais conhecidos, como o próprio ex-prefeito, Cláudio Schu-macher, pode driblar sua pouca popularidade, desde que apresente propostas maduras, fugindo dos velhos discursos proferidos pelos eternos agentes públicos.
A delegada, Márcia Scherer, está na mesma situação. Conta com mais popularidade em relação a Caumo, mas não tem tanta expe-riência dentro de gestões públicas, como possuem o progressista e o próprio Schmidt. Além disso, ela é, desde o início, a grande aposta do PMDB. E tal convicção é uma van-tagem, embora o diretório do par-tido tenha falhado ao admitir que seu vice, o radialista Renato Worm (PDT), seja o “plano B”.
Faltando menos de quatro meses para as eleições, não consigo vis-lumbrar qualquer favorito. A esco-lha por três coligações deixou tudo igual em Lajeado. E isso seria com-pletamente diferente se o atual pre-feito enfrentasse só um adversário.
Tal como Marcelo Caumo e Márcia
Scherer neste ano, Schmidt enfrentou
a máquina do governo em 2012. E
venceu.
“Eu gosto do impossível porque
lá a concorrência é menor. “
Walt Disney
A consciência vai pesar.E com o tempo o peso aumenta
Creio ser impossível mensurar a dor da família Wendt. Neste do-mingo, 19, fecha o primeiro mês da trágica morte de José Renato Wendt, 61 anos, um dos funda-dores da Unopar. O aposentado foi atropelado 11 dias antes da morte quando estava na faixa de segurança, na esquina da rua Saldanha Marinho com a av. Ben-jamin Constant.
O motorista fugiu. Não prestou socorro e, passados quase 30 dias do óbito, ainda não teve a cora-gem e a decência de se apresentar. À família, sobrou a derradeira dor da perda e a completa ausência de justiça. O caso segue sob investi-gação da Polícia Civil, com poucas perspectivas de conclusão. Resta torcer para que a consciência do condutor pese. E muito.
Política
A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 20164
Os partidos não representam nada”
Paulo Freitas assume presidência da câmaraBOM RETIRO DO SUL – O vereador Paulo Miguel de Freitas (PDT) foi eleito presidente do Legislativo em sessão realizada nessa terça-feira, 14. O pedetista assume o cargo até o fim de 2016 em substituição a Nilson Martins Lang
(DEM). Então ocupante do cargo, o democrata é suplente de vereador, e deixou o Legislativo para o retorno de Diogo Antoniolli (PTB). Antoniolli retomou o cargo após se afastar da Secretaria de Obras, Viação, Urbanismo e Trânsito.
Irineu Rizzi
Presidente do PP
de Coqueiro Baixo
Oito anos atrás eles quebraram
o acordo na hora de nos indicar.
Então não abrimos mão da cabeça de
chapa.”
Vale do Taquari
Ao menos três cidades ar-ticulam a possibilidade de ter só um candidato às prefeituras em outu-
bro. Os municípios mais avança-dos nesse sentido são Westfália e Canudos do Vale. Na primeira, o nome do atual vice-prefeito Otá-vio Landemeier (PMDB) é o cotado para encabeçar a chapa. Já em Canudos do Vale, as negociações ainda não apontam o nome de consenso entre PMDB e PP.
Em Westfália, Landmeier será acompanhado por Eranete Grave (PDT). O partido da candidata a vice é o único que não participa da administração atual, encabe-çada por Sérgio Marasca (PT). Esta será a segunda vez consecutiva que o município não terá concor-rência ao pleito municipal.
Além da eleição majoritária, as negociações também apontam para uma candidatura conjunta à câmara de vereadores. Segundo o presidente do PT de Westfália, Cleomar Trapp, a tendência é de que 18 candidatos concorram às nove cadeiras do Legislativo.
Ao longo dos últimos quatro anos, o atual mandatário, Sérgio Marasca (PT), encarou um Legis-
Aliados e opositores dialogam por consensoEm três cidades, eleição pode ter chapa única
lativo favorável. Dos nove verea-dores, apenas três são filiados ao PDT, partido sem representação no Executivo. Mesmo assim, os trabalhistas sinalizam com a par-ticipação no próximo governo.
Confirmando a chapa única, Westfália unirá reconhecidos ad-versários no cenário nacional. Isso porque além de peemede-bistas, petistas e trabalhistas, a composição ainda contará com o apoio do PP e do PSDB.
PMDB não quer cabeçade chapa em Canudos
O cenário de Westfália se re-petirá em Canudos do Vale. Um acordo entre PMDB e PP garantirá a reeleição do atual prefeito Luiz Reginato (PMDB) e do vice Vilson Schmidt (PDT). Os progressistas abriram mão de qualquer partici-pação na chapa, concordando em receber secretarias para apoiar a candidatura peemedebista.
O mais receoso em confirmar o acordo é o presidente do PMDB, Paulo Bergmann. “Nada está 100%, pois depende das conven-ções de julho.”
Mesmo asism, o presidente do PP, Heitor Wunder, confirma o acerto. Wunder vai além e afirma que a chapa também será unifica-da para concorrer à câmara.
PP resiste à medidaem Coqueiro Baixo
Os políticos do município tam-bém estudam lançar uma chapa unificada para a prefeitura. A proposta incentivada pelo presi-dente do PDT, Gumercindo Zam-biasi, encontra certa resistência. Reuniões entre os líderes de PP, PSDB, PMDB e PT já foram realiza-
Maior entusiasta da can-didatura única em Coqueiro Baixo, o presidente do PDT, Gumercindo Zambiasi não vê contradição na união de partidos antagônicos no cenário nacional e estadual para a campanha munici-pal. Na avaliação dele, os pequenos municípios preci-sam pensar neles e deixar de lado as brigas nacionais. Confira a seguir a entrevista do político.
A Hora – Como é possí-vel que partidos tão dife-rentes apoiem o mesmo candidato?
Gumercindo Zambiasi – A realidade dos municípios pequenos é bem diferente. Aqui precisamos preservar a harmonia da comunidade, e por isso as vaidades pes-soais precisam ser deixadas de lado em favor dos mo-radores. Houve uma época em que os partidos tinham ideologias bem definidas. Infelizmente os partidos hoje não representam nada.
No que diferem as cida-
des pequenas do cenário nacional? Zambiasi – As eleições municipais são diferentes, tanto que independente de quem ganhe será feito o melhor para a comunida-de. Também tem o fato de que com uma chapa única, nós reduzimos os conflitos naturais de uma corrida eleitoral.
Uma aliança tão ampla não reforça a ideia de que os partidos não têm ideologia e são apenas um espaço para buscar a satisfação pessoal dos candidatos? Zambiasi – Não, porque não somos a causa do problema mas o efeito dele. A causa é criada pelas ins-tituições em nível federal e estadual. Estas sim recebem dinheiro do fundo partidário e fazem alianças apenas para se beneficiar nesse sentido. Nós precisamos lutar contra isso, tem de se buscar partidos que repre-sentem campos ideológicos. Mas não será os municípios que conseguirão fazer isso.
da para articular a possibilidade. Uma nova reunião está marca-
da para hoje, quando serão feitas as tentativas de aparar as arestas. O principal entrave para a criação de uma chapa única é a posição do PP, que só aceita o acordo se en-cabeçar a chapa.
A indicação do candidato à pre-feitura é considerado uma forma de pagar uma dívida segundo o presidente do partido, Irineu Rizzi. “Oito anos atrás eles quebraram o acordo na hora de nos indicar. Então não abrimos mão da cabeça de chapa.”
Estado
A reunião entre o comando de greve do Cpers-Sindicato e repre-sentantes do governo gaúcho, on-tem à noite, terminou sem acordo. Com o impasse, o grupo de profes-sores que ocupa o Centro Admi-nistrativo Fernando Ferrari (CAFF)
mantém o protesto.A reunião de conciliação foi
determinada pela juíza Andréia Terre do Amaral, da 3ª Vara da Fa-zenda Pública de Porto Alegre. O Piratini agora espera que a magis-trada julgue pedido de reintegra-ção de posse movido pela Procura-doria-Geral do Estado.
A ocupação do prédio começou a segunda-feira, após reunião entre o comando de greve, o secretário -adjunto de Educação, Luís Alcoba, e o chefe da Casa Civil, Márcio Biol-chi. Os manifestantes impedem a entrada de pessoas, bloqueando o acesso às portas com móveis e cadeados.
Audiência com Cpers termina sem acordo
Muçum
O prefeito Lourival Seixas este-ve a Assembleia Legislativa pe-dindo apoio aos parlamentares para a compra de equipamentos para o Hospital Nossa Senhora
Aparecida.Acompanhado da professora
Vanderli Chiminazzo, Seixas foi recebido pelo deputado Gilmar Sossela (PDT), em reunião com a presença de Paulo Berté e Ângelo Barbieri.
Prefeito busca auxílio para compra de equipamento
5A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016 Cidades
Lajeado
O Ministério Público (MP) abriu inquérito para verificar possível ato de improbidade
adminstrativa cometido pelo go-verno municipal. A procuradoria de Justiça investiga uma falha do Núcleo de Executivos Fiscais (NEF) do município. O setor, à época ligado à Secretaria da Fa-zenda (Sefa), deixou de cobrar, em junho de 2014, ação de execu-ção para cobrança de crédito. Na época, o valor era de R$ 475 mil. Hoje, o montante ultrapassa R$ 1,3 milhão.
Esse crédito é referente à massa falida da extinta Estofados Con-forto. Após finalizado o processo de falência, a direção da empre-sa perdeu o direito de isenção do IPTU. Com isso, e depois do proces-so ser julgado em última instân-cia, em junho de 1999, o governo municipal deveria ter executado a cobrança dentro de um prazo de cinco anos. Mas não o fez.
As primeiras diligências movi-das pelo promotor, Neidemar Fa-chinetto, solicitam informações ao governo municipal. Esse já iniciou uma sindicância interna para verificar as razões que leva-ram o setor de execuções fiscais a deixar prescrever tal cobrança milionária. A procuradoria in-vestiga improbidade, em função do prejuízo ao erário.
O processo de falência inciden-tal e rescisão de concordata ini-ciou em 18 de dezembro de 1995. Apesar disso, o gabinete do pro-motor responsável pelo caso rece-
Administração deixou prescrever cobrança de crédito. MP apura possível improbidade
Governo perde R$ 1,3 mi por erro de gestão
beu o expediente só no dia 2 de ju-nho. Antes, o processo estava sob investigação do colega de procu-radoria, Carlos Augusto Fiorioli.
No despacho entregue a Fachi-netto, Fiorioli cita que “por omis-são de oportunos atos de cobran-ça, deixou prescrever no início do segundo semestre de 2014 uma
divida tributária judicialmente gabaritada em todas as instân-cias e que hoje atualizada ultra-passa a cifra de R$ 1 milhão.” A sugestão é por ajuizamento de Ação Civil Pública por ato de im-probidade administrativa.
A reportagem encaminhou questões ao Executivo, solicitan-
do mais informações referentes à defesa do município. Segundo a assessoria de imprensa, o caso foi repassado para a advogada, Juliano Baiocco, pelo assessor jurídico, Juliano Heisler, mas ela não estava na prefeitura ontem. Até o fechamento da edição, não houve posicionamento do gover-no sobre a falha.
Durante a gestão da ex-prefeita, Carmen Regina Cardoso, houve um processo contra o município questionando contribuições de melhoria e IPTU. Nesse expediente, o governo venceu parte da questão. Após isso, o setor jurídico informou à Secretaria da Fazenda sobre a necessidade de notificar o contribuinte – no caso o síndico da massa falida da empresa – sobre o valor devido.
Só em 2015, por força do processo de falência, a Justiça intimou o governo municipal sobre os crédi-tos em aberto. Foi então que constatou-se que esses já estavam prescri-tos desde junho de 2014. O caso passou então a ser investigado pelo MP, e uma sindicância interna foi aberta pela assesso-ria jurídica do município para apurar a responsa-bilidade pela falha.
DETALHES
DO PROCESSO
Análise inicial apura se houve
omissão do município por não cobrar crédito de empresa falida
o processo nº [...], onde apurado que o Executivo Lajeadense [...] deixou prescrever no início do segundo semestre de 2014 uma dívida tributá-ria [...]
Promotor Neidemar Fachinetto avalia possível ato de improbidade administrativa cometido pelo governo municipal
Despacho do promotor Carlos Fiorioli repassou o processo para Fachinetto
FOTOS DIVULGAÇÃO
ENERGIA ALTERNATIVA
Cidades6 A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
Encantado
O câmpus de Encantado
da Univates foi esco-
lhido para receber o
Centro de Estudos de
Biogás e Energias Renováveis (Ce-
ber). No local, inaugurado ontem,
os três biorreatores devem aju-
dar na análise de misturas e do
desempenhos de diferentes com-
postos para reaproveitamento.
Até o início dos testes em escala
piloto, em que são utilizados equi-
pamentos em proporção menor à
industrial, o processo era limitado
a laboratórios.
A iniciativa teve um investi-
mento estimado em R$ 500 mil e
vem sendo desenvolvida em par-
ceria entre o Parque Científico e
Tecnológico do Vale do Taquari
(Tecnovates) e empresas do Vale
do Caí. Entre os equipamentos,
dois com oito metros cúbicos e,
um, de dois.
A implantação era debatida há
oito anos. No período, os resul-
tados eram compartilhados en-
tre pesquisadores e empresas do
consórcio participante. O centro
é indicado pelo diretor adminis-
trativo do Tecnovates, Eloni Salvi,
como uma alternativa para gera-
ção de novos negócios no muni-
cípios, além do desenvolvimento
técnico sobre o tema.
De acordo Salvi, a iniciativa
deve reduzir problemas ambien-
tais e de destinação de resíduos
produtivos na região. Por dia, esti-
ma, são geradas cerca de nove mil
toneladas de dejetos das criações
de aves, suínos e gado na região.
Na avaliação dele, os resultados
das pesquisas locais devem in-
centivar novos investimentos no
local. “Temos muitos resíduos na
região, que poderiam ser usados
para esse tipo de geração, mas
acabam sendo subutilizados.”
Para o vice-reitor da Univates,
Centro de biogás reaproveita rejeitosUnivates inaugurou ontem os biorreatores capazes de gerar energia renovável
Carlos Cyrne, o espaço é uma for-
ma de aproximar a instituição
das demandas regionais. De acor-
do com ele, a escolha pelo muni-
cípio também é uma forma de
aproximação com a microrregião.
Cyrne ressaltou a possibilidade de
desenvolvimento do Ceber para,
no futuro, auxiliar no abasteci-
mento energético local.
Escala maiorA possibilidade de estudar a
produção de biogás e alterna-
tivas de compostos em uma es-
cala piloto é ressaltada pelo pes-
quisador e coordenador do Ceber,
Odorico Konrad. De acordo com
ele, apesar de a tecnologia estar
em operação e uso em diferentes
partes do mundo, o investimen-
to ainda gera incerteza no meio
empresarial.
Para Konrad, a geração de bio-
gás e biofertilizante com o dejeto
das atividades produtivas locais
é uma alternativa de interesse
ambiental e econômico.
O pesquisador classifica a ini-
ciativa como uma reação às de-
mandas atuais.
Ele projeta um crescimento do
uso da tecnologia na região, com
a atuação do Ceber e os resul-
tados dos estudos. Antes de ter
a estrutura disponível, por oito
anos, os testes eram feitos no
Laboratório de Biorreatores, em
Lajeado.
A reprodução das análises em
diferentes escalas, indica, apro-
xima os pesquisadores de uma
realidade industrial.
Com as medidas, ele espera ser
possível melhorar a eficiência
das fontes de energia alternati-
va. “Ele (Ceber) pode nos trazer
respostas mais seguras. Hoje,
para investimentos desse porte,
é preciso uma segurança técnica
e científica.”Para o professor e coordenador do Ceber, Odorico Konrad, o complexo permite o desenvolvimento técnico-científico sobre o tema
MARCELO GOUVÊA
Eloni SalviDiretor do Tecnovates
Temos muitos
resíduos na região,
que poderiam ser
usados para esse
tipo de geração,
mas acabam sendo
subutilizados.”
Colinas
Em reunião extraordinária, o
Conselho Municipal de Saúde ele-
geu nova diretoria. Foram eleitos
presidente, vice-presidente, secre-
tário e vice-secretário. Eles per-
manecem no cargo de junho deste
ano a maio de 2018. A posse ocorre
no dia 23. Hoje, 18 membros com-
põem o órgão, que tem o intuito de
avaliar, controlar e normatizar o
sistema municipal de saúde, in-
clusivo nos aspectos econômicos e
financeiros; complementar a ação
do Executivo; assim como assesso-
rar o Legislativo nas decisões dire-
cionais à saúde, de comprovada
relevância comunitária.
A diretoria é composta por Lur-
des Maria Rodrigues (presidente),
Andréa Schaeffer (vice-presiden-
te), Dionéia Ester Grave (secretá-
ria) e Luciana Barrow (vice-secre-
tária).
Conselho Municipal de Saúde elege nova diretoria
O uso do biogás para produção energética é um dos principais atrativos para o setor industrial. Ainda sem um gerador, o material gasoso gerado no Ceber é queimado. Além do equi-pamento, para geração de energia elétrica e térmica, o local tende a receber adap-tação para produção de gás natural veicular.
A necessidade de uma alternativa para o destino dos resíduos, com melhor resultados financeiros e ambientais, motivou os de-bates para os investimentos. Na época, foi formado um consórcio entre a Ecocitrus e Naturovos, ambas do Vale do Caí.
De acordo com o diretor de processos da Naturovos, Fábio Fernandes, os resulta-dos atingidos em Encantado devem servir para a avaliar
um investimento industrial do tipo em Salvador do Sul. Com uma planta-piloto de biometano em operação desde 2012, em Montene-gro, o consórcio Verde Brasil produz entre sete e oito mil metros cúbicos de biogás por dia.
No local, são utilizados cerca de 1,2 mil metros cú-bicos do efluente da criação de aves, além de bagaço de frutas. O volume é estimado em 5% do potencial de resí-duos disponíveis. Na avalia-ção dele, com o estudo de viabilidade, investimentos do tipo devem superar a desconfiança empresarial.
Segundo Fernandes, adaptações no sistema poderiam ser pesquisadas e isso contribuir para tanto para o problema de desti-nação de resíduos quanto para produção energética.
7A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
DESCUMPRIMENTO
DE CONVÊNIO
Cidades
Estrela
Cinco ruas do loteamen-to Jardim das Pedras, no bairro Cristo Rei, são preparadas para receber
pavimentação asfáltica. Mobiliza-ções de moradores, há seis anos, pedem a obra como forma de re-duzir o impacto da poeira e barro causados no entorno.
Os serviços foram anunciados em 2014, com investimentos do PAC II. Eles abrangem as ruas Topázios, Esmeraldas, Ágatas, Cô-nego Hillescheim e Josefina Diel. Sem os investimentos para cons-trução da rede hidráulica pela Corsan, Executivo e moradores acordaram a ampliação da área atendida. Antes do início da cons-trução, além dos problemas com o terreno, o esgoto exposto estava entre as principais queixas dos moradores.
Há um ano no loteamento, Loi-va Werle, 44, projeta mais segu-rança para os motoristas e pedes-tres do entorno, além da melhoria da qualidade de vida. Hoje, afir-ma, o trânsito é ampliado com a circulação de caminhões pelo loteamento. Sem o loteamento, ela acredita ser necessária mais atenção dos condutores. “Como ainda não tem calçadas, ainda é um risco, exige atenção de quem circula por aqui.”
Com problemas respiratórios, ela reconhece a possibilidade de
Pavimentaçãoasfáltica abrange cinco ruasVias ficam no Jardim das Pedras
Abrangência de obra foi ampliada após acordo entre Executivo e moradores
MARCELO GOUVÊA
ter frente da casa pavimentada. De acordo com ela, além do agra-vamento das crises de espirro, a rotina de limpeza exigida pela sujeira gerada com o barro ou po-eira é desgastante.
A situação já fez os moradores do loteamento organizarem ma-nifestações. Há cerca de cinco anos, um abaixo-assinado che-gou a ser elaborado pela comu-nidade e entregue ao Ministério Público. Um grupo promoveu reuniões para debater o tema, porém, a falta de uma resolução desmotivou a continuidade das tratativas.
A falta de execução de itens de um convênio firmado entre Executivo e Corsan levou à notifica-ção da estatal. Além dos serviços de água e esgoto no loteamento, a admi-nistração cobrava, em março, o investimento no Nova Morada 1 e 2, além de outros cinco itens. Na época, apenas metade dos valores previstos em projeto aprovado pela companhia para implan-tação do Sistema de Es-gotamento Sanitário (SES) havia sido repassada.
“O empresário nacional é um herói, porque enfrenta muitas adversidades.”
Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
Cerca de 300 representan-
tes do setor supermerca-
dista e de indústrias for-
necedoras participaram
nesSa terça-feira, 14, do Jantando
com a Agas. Realizado pela Asso-
ciação Gaúcha de Supermercados,
o evento teve objetivo de aproxi-
mar os agentes do segmento em
um ambiente propício para troca
de informações e experiências.
A programação também teve o
objetivo de convidar os represen-
tantes do segmento para a 35ª
Expoagas. Maior feira do setor
supermercadista do Conesul, o
evento ocorre entre os dias 25 e 27
de agosto no Centro de Eventos da
Fiergs, em Porto Alegre.
O anfitrião do jantar foi o dire-
tor-presidente da Rede Imec, Leo-
nardo Taufer. Integrante da dire-
toria da Agas, Taufer enalteceu o
objetivo do evento de ampliar os
horizontes de atuação da entida-
de por meio da aproximação de
supermercadistas e fornecedores
do interior do RS.
Taufer falou sobre a necessida-
de de aliar o crescimento dos ne-
gócios com o bem-estar das pesso-
as que trabalham nas empresas.
Para ele, é fundamental estabele-
cer diretrizes que permitam aos
colaboradores compreenderem as
oportunidades como uma forma
de estabelecer uma carreira, e não
apenas de entrar no mercado de
trabalho.
Agas enaltece forçado mercado regionalJantar reuniu empresários e fornecedores
A Hora – Qual a avalia-ção da Agas sobre o setor supermercadista do Vale do Taquari?
Atônio Cesa Longo – O Vale do Taquari tem empresas arrojadas que aprenderam a competir, enfrentar e crescer diante das grande multina-cionais. É a única região do estado onde os concorrentes das empresas regionais são multinacionais.
Quais exemplos de empresas da região que se destacam no cenário gaúcho e por quê?
Longo – Podemos destacar empresas que competem com gigantes do ramo de higiene e limpeza. Hoje o setor está com preço mui-to competitivo graças a esse tipo de iniciativa. Se o segmento estivesse apenas nas mãos de multinacionais, com certeza pagaríamos mais. A região também criou polos de perfumaria. A pró-pria Fruki é uma marca de referência no estado e que hoje começa a competir até mesmo nos sabores Cola. É isso que mobiliza a Agas para o objetivo da entidade, que é colocar na vitrina dos supermercados produtos dos fornecedores locais e trazer qualificação para os super-mercadistas.
De que forma o cenário econômico afeta as ativida-des do setor?
Longo – Como estamos na gôndola e no balcão, escu-tando o consumidor, temos o privilégio de entender os dados estatísticos e econômi-cos de qualquer instituto antes deles mesmo. Isso porque é o consumir que faz a história, o número e a oportunidade.
Quais medidas econômi-cas são necessárias para assegurar paridade na competição entre empresas nacionais e estrangeiras no mercado?
Longo – O empresário nacional é um herói, porque enfrenta muitas adversidades. A começar por um gover-no que estabelece regras e normas mais retrógradas pos-síveis na comparação com o resto do mundo. São leis que desestimulam o investimentos. As pessoas daqui arriscam o capital para proporcionar empregos e é isso que forta-lece a região. Mas chegamos a um ponto em que a carga tributária é muito elevada e as contratações são dificul-tadas. Não temos incentivos para ampliar nossas empre-sas e criar novos postos de trabalho.
O que o empresário, tanto fornecedor quanto supermercadista, precisa fazer para se manter infor-mado e atento às tendên-cias do mercado?
Longo – Oportunidades existem, mesmo diante das restrições do país. A Agas existe para oferecer as fer-ramentas, mostrar as opor-tunidades, para que todos possam continuar crescendo. Anualmente temos cerca de 12 mil novos produtos lança-dos pela indústria brasileira. As grandes responsáveis pela continuidade da atividade são essas empresas regionais que começam pequenas, acredi-tando no negócio e se tornam grande empresas e grandes empregadoras.
Diretor-presidente da Rede Imec, Leonardo Taufer, foi o anfitrião do evento
“As pessoas devem vencer nas
suas vidas pessoais para que os
nossos negócios também prospe-
rem”, avalia. O evento também
contou com um momento de soli-
dariedade. Juntas, a Agas e a Rede
Imec doaram mil litros de leite,
divididos entre a Sociedade Laje-
adense de Acolhimento a Idosas
(Vovolar) e a Associação de Assis-
tência à Infância e à Adolescência.
Escola móvel Durante a semana, a Agas tam-
bém realiza cursos de formação
voltados aos funcionários do setor
de supermercados, em unidade
móvel abrigada no estacionamen-
to do supermercado Desco.
Conforme a entidade, a ideia
é proporcionar qualificações ca-
pazes de assegurar melhor aten-
dimento aos clientes e inovações
nos processos.
Os cursos são gratuitos e to-
dos os participantes recebem
certificados. Hoje, ocorre a últi-
ma formação. Com o tema “Ope-
ração de loja para encarregados
e líderes”, será ministrada por
Antônio Kober. Antônio Cesa Longo
Presidente da Agas
As pessoas daqui
arriscam o capital
para proporcionar
empregos e é isso
que fortalece a
região.”
THIAGO MAURIQUE
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9A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
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Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
CRITÉRIOS
PARA RATEIO
DOS RECURSOS:
Lajeado
O Conselho de Desen-volvimento do Vale do Taquari (Codevat) definiu as dez priori-
dades para o programa Partici-pação Popular Cidadã (PPC), do governo estadual, popularmen-te chamado de Consulta Popu-lar. A votação ocorreu durante assembleia regional realizada ontem à tarde, no prédio 11 da Univates. Os delegados re-gionais definiram a cédula de votação.
A região será contemplada com uma fatia de R$ 1,5 milhão. Em todo o estado, a quantia de R$ 28 milhões será dividida em partes iguais entre os 28 Con-selhos Regionais de Desenvolvi-mento (Coredes). O restante – o governo estadual anuncia R$ 50 milhões para a Consulta Popu-lar – foi distribuído conforme os indicadores do Índice de De-senvolvimento Socioeconômico (Idese) e a população.
O pleito será realizado nos dias 5, 6 e 7 de julho, de forma on-line e off-line, por meio de aplicativo para smartphone. A
Agroindústrias serão prioridade na PPCGoverno do RS divide R$ 50 milhões entre os 29 conselhos de desenvolvimento
CÉDULA DEFINIDA
Projeto Órgão Programa/Ação Descrição do Projeto
1 SDECT Arranjo produtivo local
Fortalecimento do APL de agroindústrias familiares do Vale do taquari – apoio à governança no valor de R$ 100.000 e demais valores para serem investidos em projetos prioritários e coletivos que promovam o desenvolvimento regional e gerem ganhos econômicos às empresas do APL e que, no médio prazo, garantam a estruturação e a continuidade da gestão do APL.
2 SDECT Programa polosDar suporte tecnológico para a produção sustentável e agroecológica na agricultura familiar do Vale do Taquari
3 SDRApoio à agroindústria familiar
Financiamento via Feaper ou convênio com municípios para construção e reforma predial ou compra de equipamentos
4 SDRApoio ao desenvolvimento da agricultura familiar
Financiamento via Feaper ou convênio com municípios para desenvolver projetos de apoio ao desenvolvimento da agricultura familiar (fruticultura, olericultura, apicultura, suinocultura, avicultura)
5 SDRApoio ao desenvolvimento da produção leiteira e da pecuária familiar
Aquisição de equipamentos ou formação de pastagens (sementes, insumos, arames, palanques) para apoio e ampliação da capacidade produtiva de leite e da pecuária familiar. Conveênio via município ou Feaper
6SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Formação continuada: ressignificando a prática pedagógica
Proporcionar a formação continuada em todos os níveis e modalidades de ensino da rede estadual, envolvendo a comunidade escolar, visando à ressignificação da prática pedagógica, por meio de seminários, encontros, conferências, cursos, oficinas, contemplando as áreas do conhecimento e seus componentes: linguagens, ciências da natureza, ciências humanas, ensino religioso e matemática.
7SECRETARIA DA SAÚDE
Qualificação e finan-ciamento da rede de atenção – consolidando a regionalização da saúde
Aquisição de equipamentos para unidades hospitalares de referência regional
8SECRETARIA DE MINAS E ENERGIA
Redes elétricas trifásicas para a agricultura familiar
Identificar localidades onde a rede elétrica trifásica faça-se indispensável para o desenvolvimento ou ampliação de atividade produtiva rural e atenda as premissas do programa, entre as quais, contemplar somente os trechos da rede trifásica rural construídos em via pública e que atendam a mais de um produtor rural.
9
SECRETARIA DO TURISMO, ESPORTE E LAZER
Infraestrutura e equipa-mentos turísticos para o bem receber
Sinalização turística. Revitalização de áreas turísticas, aquisição de implementos para as áreas dos atrativos turísticos.
10SECRETARIA ESTADUAL DA CULTURA
Programa Conexão Rede intermunicipal de conexão em cultura.
presidente do Conselho de De-senvolvimento do Vale do Ta-quari (Codevat), Cíntia Agostini, relata que o valor é inferior ao de 2015, quando a população pôde definir o destino de R$ 60 milhões.
Sobre a votação interna de on-tem, Cíntia destaca a tranquili-dade. “Das seis microrregionais, os programas coincidiram na maioria. Isso demonstra matu-ridade regional nas discussões das prioridades que são do Vale. Claro que temos restrições das diretrizes, mas trabalhamos bem regionalmente”, comenta.
Principal propostaO projeto mais votado – e con-
sequentemente o primeiro da lis-
Produção da cédula ocorreu ontem, na Univates. Serão R$ 1,5 mi para o Vale
RODRIGO MARTINI
Municípios com até 10 mil eleitores, 6% do orçamento;
Cidades entre 10 mil e um até 40 mil eleitores, 5%;
Municípios com até 80 mil eleitores, 4%;
Cidades até 120 mil eleito-res, 3%;
Com mais de 120 mil elei-tores, 1,5%.
ta na cédula – busca fortalecer os Arranjos Produtivos Locais (APL) das agroindústrias familiares do Vale do Taquari. Conforme a ínte-gra da proposta, o Codevat solici-ta “apoio no valor de R$ 100 mil e demais valores para serem inves-tidos em projetos prioritários e co-letivos que promovam o desenvol-vimento regional e gerem ganhos econômicos às empresas do APL.”
R$ 16 mi pendentesHoje, segundo a presidente do
Codevat, o Vale do Taquari tem cerca de R$ 16 milhões de créditos a receber. Os valores são devidos pelo Governo do Estado, e são re-ferentes a processos anteriores da Consulta Popular. “Isso indica um pouco menos de 50% do que foi votado desde 2008. Agora temos
um compromisso de redução de recursos, mas cumprimento do que for votado”, afirma.
BLOQUEIO EM PICADA SANTA CLARA
Cidades 11A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2016
Santa Clara do Sul
Os moradores de São Bento e usuários da ERS-413 serão benefi-ciados com a constru-
ção de 3,5 quilômetros da pista de passeio na rodovia que liga o município a Lajeado. A obra ini-ciou na segunda-feira e deve ser concluída em três meses.
De acordo com o projeto, o lo-cal destinado aos pedestres terá 1m50cm de largura com a insta-lação de meio-fio, valas laterais e drenagem. A obra se estende da rótula da avenida Emancipação até a divisa com o município lajeadense. Por recomendação técnica, a pista ficará no lado es-querdo da rodovia para quem vai a Lajeado.
Mesmo sendo de competência do governo estadual, a construção da pista de passeio terá recursos muni-cipais. Investimento é de R$ 696 mil.
A pintura fica a cargo do Daer. Os proprietários dos terrenos de-vem comprar os tubos de concreto e tela de ferro para colocar nas en-tradas dos lotes.
Dono de um mercado às mar-gens da rodovia, Ilson João Mall-mann, 48, acredita que a obra garantirá mais segurança aos pedestres. Segundo ele, muitos clientes se deslocam de veículo até o estabelecimento comercial por receio de irem a pé.
Morador do local faz mais de
Construção de acostamento inicia na 413Com investimento próprio de R$ 696 mil, obra é reivindicada faz mais de uma década
Construção dará mais segurança aos pedestres. Hoje eles precisam transitar em um espaço de 60 centímetros
A partir das 8h de hoje, o tráfego de veículos será interrompido em Picada Santa Clara, entre o Monu-mento dos Maragatos e a residência de Edolar Luft. O bloqueio ocorre devido ao asfaltamento no trecho de 1,7 quilômetro.
A Construtora PAP começa o serviço de pintura de liga-ção (piche) para posterior co-locação da camada asfáltica. As vias alternativas são Picada Aurora, Picada Passo Fundo e Nova Santa Cruz – localidade onde também há obras de pavimentação. Trânsito está interrompido para o término de pavimentação da estrada
RAFAEL SIMONNIS/DIVULGAÇÃO
FÁBIO KUHN
quatro décadas, João Eckhardt relata o perigo de andar pela via. “Os carros vêm muito rápido e é pouco o espaço para caminhar.”
A mesma percepção tem o ca-sal Ilson e Lurdes Wichert. “Com a pista de passeio, vai ficar mais seguro para nós,” prevê Ilson.
Hoje existe uma circulação diá-ria de 2,6 mil veículos na ERS-413, conforme levantamento da Polí-cia Rodoviária Estadual de Cru-
zeiro do Sul.
Obra mobiliza município“É uma satisfação poder cum-
prir com uma das metas mais importantes do nosso plano de governo, que dará conforto, qua-
lidade de vida e segurança aos usuários,” comemora o prefeito Inácio Herrmann.
A construção da pista de pas-seio é solicitada pela comunidade desde 2004, quando foi inaugura-do o asfaltamento da ERS-413. Ha-via apenas 60 centímetros para os pedestres caminharem sem inva-dir a rodovia.
De acordo com o secretário de Planejamento, Eduardo Johann, o Executivo elaborou um projeto em 2012 e nos últimos anos se mobili-zou para executar a obra. Johann relembra as mais de 20 idas a Por-
to Alegre e Lajeado para conse-guir a aprovação do projeto.
Dia de campo aborda tecnologia de precisão TEUTÔNIA – Durante a programação do
Fórum Tecnológico do Leite e da Feira Agro
Comercial, o Colégio Teutônia realiza três
dias de campo. O primeiro ocorre hoje, das
14h às 16h30min, cujo foco serão as tecno-
logias de precisão (tratores, implementos e
ordenhadeiras), com estações da Coopera-
tiva Languiru, Samaq Massey Fergusson e
Milkparts. Os outros dois ocorrem nos dias
21 de julho e 18 de agosto, na granja do co-
légio. Mais informações podem ser obtidas
pelo 3762-4040.
A HORA · QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 201612
Vale do Taquari
Durante a semana, foi
intensificada a seme-
adura e preparo das
áreas destinadas para
a principal cultura de inverno, o
trigo. A previsão de inverno mais
frio e seco, aliada à alta de até
R$ 200 no preço da tonelada na
Região Sul (onde está concen-
trada mais de 90% da produção
nacional) traz otimismo aos pro-
dutores.
Antônio Welter, 57, de Cruzeiro do Sul, semeou 25 hectares. Para
este ciclo, projeta bons resultados,
após amargar perdas nas duas
últimas safras devido ao excesso
de chuva e geadas tardias, provo-
cadas pela atuação do fenômeno
El Niño. “Com mais frio e menos
umidade, será possível colher um
grão de excelente qualidade. Bas-
ta fazer os tratos culturais.”
A média colhida por hectare
chegou a 50 sacas, com o PH aci-
ma de 80 em algumas áreas. Cer-
ca de 1,2 mil sacas ainda estão
estocadas. “Com a escassez do
cereal, acredito em novos aumen-
tos.” Nas últimas duas semanas, a
saca de 60 quilos registrou alta de
24% na região de Passo Fundo.
De R$ 33 subiu para R$ 41.
O preço mínimo, estipulado pelo
governo federal, será reajustado a
partir de julho em 10,5%. Para o
trigo pão, tipo 1, a saca passou de
R$ 34,98 para R$ 38,65. Outro fa-
Vale do Taquari
A Associação Rural de Lajea-
do e a Cooperval realizam hoje
o 3º Simpósio da Tecnologia e
Produção. O evento ocorre no
Clube dos Quinze, no bairro
Montanha, em Lajeado.
Conforme o presidente Orlan-
do Stein, o objetivo é trazer aos
produtores novidades em tecno-
logias, orientar sobre os cuida-
dos no manejo das lavouras de
soja e milho, além de traçar ce-
nários futuros para as duas cul-
turas no próximo ciclo. “Com
boa informação e conhecimen-
to, ele terá melhores resultados
e menores custos na hora de
produzir.”
O engenheiro agrônomo Elo-
mar Francisco da Silveira des-
taca que serão ministradas três
palestras técnicas ao longo do
dia. A abertura da programa-
ção ocorre às 8h30min, quando
será exposto o tema “Produção
da cultura da soja em função
da qualidade das sementes e da
semeadura”, pelo doutor Paulo
Dejalma Zimmer.
Ele aborda a importância do
agricultor comprar sementes
de empresas certificadas, de
de qualidade, para obter boa
germinação e vigor. “Muitos
semeiam a soja colhida no ci-
clo anterior para economizar
e depois acumulam perdas na
produtividade.”
Das 11h30min às 13h, ha-
verá a palestra técnica “Pen-
sar como planta e manejar
para produzir mais”, com o
engenheiro agrônomo Dirceu
Gassen. Para Silveira, é impor-
tante o produtor observar a ve-
locidade imprimida na hora da
semeadura, a regulagem das
máquinas, a descompactação
do solo, a quantidade de adubo,
de sementes, a profundidade,
Emater projeta produção 21,9% maior nesta safra
Preço alto e clima favorecem triticultores
tor positivo apontado por Welter
é a queda no preço dos insumos e
defensivos.
Cenário atribuído à oferta me-
nor do grão, à valorização do real
frente à moeda americana e à ne-
cessidade de as indústrias reduzi-
rem os estoques.
Área menor, rendimento maior
Aplicada durante a última se-
mana de abril e a primeira de
maio, a pesquisa sobre a intenção
de plantio para 2016 abrangeu os
240 principais municípios produ-
tores de trigo, que representam
83% da área a ser plantada.
O espaço destinado à cultura de-
verá encolher 13,11% em relação
ao ano passado, quando foram
cultivados 882,57 mil hectares,
segundo o IBGE. Considerando a
produtividade média dos últimos
anos, 2.214 kg/ha, a Emater esti-
ma uma produção total de 1,697
milhão de toneladas de trigo para
o RS, caso as condições meteoroló-
gicas sejam favoráveis. “Esta pro-
dução seria 21,9% maior do que a
do ano passado, quando foi colhido
apenas 1,392 milhão de toneladas,
de péssima qualidade, justamente
pelo clima desfavorável durante a
fase reprodutiva e de formação de
grão”, explica o diretor técnico da
Emater, Lino Moura.
Segundo ele, quem mudou de
ideia às vésperas do plantio está
com dificuldade para encontrar
determinadas variedades.
De acordo com o agro-meteorologista da Embra-pa Trigo, Gilberto Cunha, o fenômeno El Niño, responsável pelos prejuízos nas duas últimas safras, encerra seu ciclo, afastan-
do com isso o risco de ex-cesso de chuva nos cultivos de inverno.
Projeta-se um cenário bastante favorável para a triticultura na Região Sul, já que o tempo seco
diminui o risco de doenças fúngicas e a germinação na pré-colheita, fatores que deverão resultar em maior rendimento e melhor qualidade final dos grãos, explica Cunha.
LA NIÑA FAVORECE CULTURA
Simpósio aborda perspectivas para a soja e milho
época de plantio e a rotação das
culturas. Os detalhes fazem toda
diferença, afirma.
Na parte da tarde, das 14h às
15h30min, será realizada a pales-
tra “Cenários do milho e da soja
com perspectiva climatológica”,
pelo economista Matheus Almei-
da. O término ocorre às 16h.
A Cooperativa Rural dos Vales (Cooperval) in-vestiu cerca R$ 6 milhões na construção de silos e demais instalações há seis anos. A iniciativa foi da Associação Rural de Lajeado (Arla). Hoje, o empreendimento compre-ende escritórios, moega, secador e silos para rece-ber soja, milho e trigo.
Juntas, as duas entida-des reúnem mais de dois mil associados que rece-bem orientação técnica direto nas propriedades. Essas famílias atuam na produção de grãos, suínos e leite.
SAIBA MAIS
Welter escolhe as variedades cultivadas de acordo com a projeção climática
GIOVANE WEBER
GIOVANE WEBER
Stein destaca a importância
do conhecimento
A HORA · QUINTA-FEIRA,
16 DE JUNHO DE 2016
Série Ouro
Alaf fica no empate em SobradinhoPróximo jogo é neste sábado contra a Assoeva, pela Liga Nacional
PATROCÍNIO:
Com cinco desfalques, a Alaf foi até Sobradinho enfrentar a AES e trouxe 1 ponto na bagagem. O
empate em 1 a 1 com os donos da casa deixou a equipe na quarta colocação com 7 pontos. O próxi-mo jogo pelo Estadual será contra o Cachoeira Futsal, no dia 25.
Em duelo válido pela quinta rodada, os dois times iniciaram a partida aparecendo bastante no ataque, mas criaram poucas chances perigosas. Apostando nos contra-ataques, a AES abriu o placar aos 17 minutos, com Pimpo, após boa jogada de An-tônio. A 45 segundos do fim do primeiro tempo, depois de confu-são na área, Adriano deixou tudo
igual para os visitantes.Na segunda etapa, a Alaf teve
maior posse de bola, mas a lan-ce do jogo foi dos donos da casa. Rentería roubou bola no ataque
e, de frente para o gol, mandou para fora.
Além de AES 1 a 1 Alaf, a cha-ve A teve BGF 2 a 6 ACBF. Após a quinta rodada, a classificação do
Motocross
Mais de cem pilotos gaúchos participam da quarta etapa do Campeonato BSX Transportes de Motocross neste fim de semana em Arroio do Meio. O evento é or-ganizado pela Fiel Promoções em
parceria com a administração municipal. As provas ocorrem no Parque de Rodeios em frente à Bremil.
O evento inicia no sábado à tarde com treino livre, das 15h às 17h30min. Não haverá cobrança de ingresso. No domingo de ma-
nhã, segue com o reconhecimen-to da pista.
A competição promete esquen-tar à tarde, quando os pilotos competem pela quarta etapa. Haverá cobrança de ingresso na hora por R$ 10 ou antecipado a R$ 8 na Supermercado Marel e
Posto Volken.Um dos organizadores, André
Tramontini promete emoção e boas corridas. Ele ressalta que após qua-tro anos a cidade volta a receber uma prova do campeonato. “Todos estão se empenhando ao máximo para realizarmos uma boa prova.”
grupo A tem o Juventude na lide-rança com 11 pontos, seguido de ACBF (10 pontos), AES e Alaf (7), Asif (4), BGF (3) e Cachoeira Futsal (sem pontuar).
Liga NacionalNeste sábado, às 20h15min, a
Alaf realiza clássico com a Assoe-va, de Venâncio Aires. Ingressos estão à venda a R$ 10 na Impri-mix, Sede Social da Alaf, DMF Esportes, Bruxellas Esportes e Co-mercial São Cristóvão. Na hora, custam R$ 15. Associados do Si-credi pagam apenas R$ 10.
Para a partida, o técnico Giba não sabe se contará com Didi, Lu-cas Selbach, Chico, Pica Pau e Car-lão, todos se recuperando de lesão.
Arroio do Meio sedia etapa no fim de semana
Ala Adriano marcou o gol da Alaf no empate em 1 a 1 com o AES em Sobradinho
EZEQUIEL NEITZKE
14 A HORA · FIM DE SEMANA, 16 DE JUNHO DE 2016
Copa Piá
Competição tem 33 jogos no sábadoPartidas de futsal ocorrem nas quatro quadras do Parque do Imigrante, com inicio às 13h
A sétima rodada da Copa Piá ocorre neste sábado, a partir das 13h, com 33 jogos. O certame é
promovido pelo do Governo de Lajeado, por intermédio da Se-cretaria da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), e reúne escolinhas de futsal, projetos sociais e ONGs de diversas cidades do estado.
No ginásio velho, quadra 1, jo-gam CFM Decksul versus Pratas da Casa (09), AGE Branca versus CFM Rede Fort (09). CFM Shwingel versus ALE/Pumas/Guarani (08). CFM Cent. Espor. Márcia Garibotti versus Alaf/Rui Barbosa (08), AGE
Verde versus Alaf (08), Santa Clara versus CFM (07), Santa Clara ver-sus Rui Barbosa (06), AGE versus Pratas da Casa (07).
No ginásio velho, quadra 2, jo-gam Oficina de Futsal versus EM Capitão (06), EM Capitão versus AERC Mampituba (05), EM Capitão versus Escolinha do Brizola (04), Prata da Casa versus Donos da Bola (06), AERC Mampituba versus ALE/Pumas (04), AGE versus ALE/Pumas/Sebben A.E (04) e Afab x AGE (06).
No ginásio novo, quadra ,1 jo-gam Nota 10 versus Pratas da Casa (2004), São José versus ALE/
Pumas (01), Nota 10 versus ALE/Pumas (03), Fazenda Vilanova A x São José (03), Fazenda Vilanova versus Rui Barbosa/Marques de Souza (05). Rui Barbosa/Traves-seiro versus AGE (06), EM Capitão versus Ferinhas da Bola (03), ALE/Pumas versus Gol de Placa (05).
No ginásio novo, quadra 2, jo-gam Fazenda Vilanova B versus Guarani (03), Gol de Placa versus Oficina de Futsal (01/02), CFM ver-sus Fênix (02), Oficina de Futsal versus Nova Estrela (04), AGE ver-sus 5 de Junho (01), Nota 10 versus CFM (02), EM Capitão versus Santa Clara (02). A competição reúne escolinhas de futsal, projetos sociais e ONGs de todo o estado
FÁBIO KUNH
Rústica de Estrela
Tradicional no calendário esporti-vo gaúcho, a 10a edição da Rústica de Inverno de Estrela está com as inscrições abertas. Interessados po-dem se inscrever até 10 de julho no www.valedoesporte.com.br
A rústica será realizada no dia 17 de julho, com largada às 9h para a categoria infantil e 10h para a adul-ta. A taxa de inscrição é de R$ 18 (caminhada), R$ 38 (1º lote corrida adulta 5 e 10 quilômetros) e R$ 48 (2º lote corrida adulta 5 e 10 quilô-metros). Atletas estrelenses pagam R$ 33 (1º lote) e R$ 43 (2º lote). A par-ticipação na infantil é gratuita.
Inscriçõesestão abertas
Categorias de Base
Depois de vencer o Ypiranga no sábado passado, o Lajeadense vol-tou a campo ontem pelo Estadual Juvenil A, quando perdeu para o Internacional por 1 a 0. Partida
ocorreu no Estádio Passo D'Areia.Com o resultado, a equipe per-
manece na terceira colocação com 15 pontos, 7 a menos que o líder Grêmio. Neste sábado, a equipe viaja a Bento Gonçal-
ves, onde enfrenta o Esportivo,
em jogo válido pela 9ª rodada do Estadual.
Grêmio (22 pontos), Internacio-nal (18), Lajeadense (15), Cruzeiro (14), Juventude e Ivoti (13), Três Passos (12), Caxias (10), Progres-so, São José e Novo Hamburgo (9),
Passo Fundo e Ypiranga (7), Apa-fut (5), Esportivo (3) e Osoriense (sem pontuar).
Juvenil BDepois de golear o AGE, em Ga-
ribaldi, por 4 a 0, o EC Encanta-
do volta a campo neste sábado. Às 15h30min, enfrenta o terceiro colocado União Frederiquense. Além deste confronto, a rodada do grupo C tem Passo Fundo versus Ibirubá e Estância Velha versus Gaúcho.
Lajeadense perde para o Internacional por 1 a 0
15A HORA · FIM DE SEMANA, 16 DE JUNHO DE 2016
Click
Resultados
Agenda – 14ª rodada
Artilheiros balançam as redes 809 vezes
Informe www.soges.com.brPrimeira divisãoSangue Frio 2 X 2 Boka BierXtotz United 4 X 3 Al Qaeda JR.Saidera 2 X 1 SombrasCevaria 4 X 5 Passa Bola BAnjos da Noite 1 X 1 Alambique F. CSokanelas 11 X 4 Meninos Da VilaXernobyl 6 X 1 Demonhos JR
Segunda divisãoOs Kururus GR 4 X 2 LDUCapote FC 3 X 1 Geral EstrelaThundercats 3 X 3 Bud FCDonos da Bola 3 X 2 HooligansPatriots 2 X 1 Fúria FCManguaça 3 X 1 Os Kururus NCSmoking 3 X 3 Sem Bronca
2ª divisão – Campo 112h30min –Tsunami FA x Geral Estrela13h30min – Os Kururus GR x Bud FC14h30min – Capote F.C x Hooligans15h30min – Thundercats x Fúria FC16h30min – Donos da Bola x Os Kururus NC17h30min – Patriots S.B x Sem Bronca FTA18h30min – Manguaça x Smoking FCFolga: LDU
3ª divisão – Campo 212h30min – Galácticos FC x Gunners FC13h30min – Finotrato x Ser Nata14h30min – Falcons x Firma FC15h30min – Super 10 x Falkatrua FCE16h30min – Brocadores x Cevaria B17h30min – Sokanelinhas x Renegados FC18h30min – Só Pela Ceva x Alambique Original ADFFolga: Cetudos
Além de conviver
todos os dias, os ir-
mãos Mariana Huppes
e Víctor Henz Teixeira
trabalham nas roda-
das da Soges como
mesária e gandula,
respectivamente.
Após 13 rodadas, a Copa Soges de Mi-nifutebol entra na segunda metade
da fase classificatória. Até o momento, foram disputadas 156 partidas e registrados 809 gols – média superior a cinco por confronto.
A divisão que mais marcou gols é a terceira – 275. O time de melhor ataque é o Brocado-res que balançou as redes em 37 oportunidades, em sete jo-
gos. A equipe ainda tem o artilhei-ro da categoria. Guilherme Zart marcou em 13 vezes. O time de pior ataque da terceira divisão é o Ser Nata com oito gols marcados.
Pela primeira divisão, foram anotados 268 gols. Atual cam-peão, o Xernobyl é o destaque da categoria. Além de estar invicto, tem o melhor ataque (30 gols), a melhor defesa (oito gols), e o vice--artilheiro da competição. Rodri-go Kunzler tem um gol a menos que o artilheiro Edson da Rosa,
do Boka Bier.As redes balançaram em 266
vezes na segundona. O ataque destaque da divisão é do Fúria FC com 31 gols. O pior ataque é do Tsunami com apenas 11 gols marcados. O artilheiro é Gustavo Antônio Schäfer do Hooligans, com nove gols.
Primeira divisão: Xernobyl (21), Alambique FC (19 pontos), Sokanelas (18), Boka Bier e Anjos da Noite (16), Demonhos JR (15), Sangue Frio (13) e Al Qaeda JR (12), Saidera (8), Xtotz United e Sombras (6), Meninos da Vila (5), Cevaria e Passa Bola B (4).
Segunda divisão: Capote e Fúria (18 pon-tos), Donos da Bola (17), Smoking (16), Manguaça (15), Patriots (13), Geral Estrela (12), Tsunami e Sem Bronca (10), Hooligans (9), Os Kururus GR e Bud FC (8), Os Kururus NC (5), Thundercats e LDU (1).
Terceira divisão: Brocadores (18), Sokaneli-nhas e Cetudos (15), Firma e Galácticos (13), Falcons e Cevaria B (12), Só Pela Ceva (11), Super 10 e Renegados (10), Falkatrua e Alambique Original (9) Gunners (7), Ser Nata (4) e Finotrato (3).
Classificação
Brocadores, do meia Douglas Silva, tem o melhor ataque entre as equipes que disputam a Copa Soges
EZEQUIEL NEITZKE
Lajeado,Quinta-feira, 16 de junhode 2016
Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.brAssinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br
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