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Amanhecer da poesia
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Amanhecer da poesia
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Copyright 2017 (1ª Edição) Todos os direitos desta edição reservados ao autor.
Impresso no Brasil Printed in Brazil.
Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme decreto n 1.825, de 20/12/1907.
Projeto editorial e diagramação: Antônio Ramos da Silva
Capa:
UQC – Comunicação Visual
Revisão técnica e ortográfica: Maurelio Machado
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
ISBN –
PERMISSÃO DO AUTOR PARA CITAÇÃO
É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive
quanto às características gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais
constitui crime (Código Penal, art. 184 e Parágrafos, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980)
sujeitando-se à busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).
M149a Amanhecer da poesia - poesias & textos / Maurélio Machado [et al.]
1. ed. – [S.l.]: Bookess, 2017. 125 p.
ISBN: 978-85-448-
1. Poesia brasileira. 2. Literatura brasileira – Miscelânea.
I. Machado, Maurélio. Título.
CDD: 869.98
Amanhecer da poesia
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Maurélio Machado
Amanhecer da poesia
1ª Edição
Amanhecer da poesia
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Amanhecer da poesia
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Essa obra é um projeto da “Academia de Letras Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, estado de Santa Catarina” integrando escritores. Intercâmbio cultural de ideias retratadas em poesias, pensamentos e textos.
“Reunir Escritas é Possível”.
A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.
Aristóteles
Amanhecer da poesia
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Amanhecer da poesia
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Maurélio Machado Nasceu em São Bento do Sul (SC). Escritor e poeta. Casado com Karim Voigt, pai de Daniela, Fernanda e Fábio Luis. Netos: Giovanna e Eduardo. Formado em Ciências contábeis pela Univille - Universidade de Joinville/SC, com vários cursos de especialização em finanças, economia e administração. Membro da Academia Parano-Catarinense de Letras, ocupando a cadeira de nº. 41. Membro da Diretoria da Oficina de Poetas - formação de jovens poetas nas escolas públicas. Membro da Academia de Letras Infanto-Juvenil de São Bento do Sul. Atualmente é colunista do Jornal Evolução de São Bento do Sul. Mérito Literário do Instituto Montes Ribeiro de Curitiba (PR). Administrador do Grupo POETEIRO DE RUA: http://www.facebook.com/groups/maurmach/?ref=bookmarks. Patrono do projeto PREMIUM - Poesias & Textos. Publicou: Poeteiro de Rua (Clube de Autores). Infinitas Saudades, Palavras de Amor e Paixão, Sufocadas Paixões - Poemas Card, Brumas e Solidão e 3 Tons de Poesia (Editora Bookess). Antologias publicadas: Além-Mar das Palavras, Premium V, IX e X – OURO, Platinun I, III, V, VIII, X, XXIII, Douce Poésie I, III, V, VII, IX, XI (Editora Bookess). Tem participações em diversas Antologias no Brasil e em Portugal: - Vida, Motivos, Degraus (editora nova letra). Encontro Feras da Poética do Mindim - Luna Di Primus (90 escritores) Diamantes III e IV (Editora Berthier).
Amanhecer da poesia
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Amanhecer da poesia
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Agruras
Ventos do sul que enregelam Corpos doentes em letargia Vestes rotas e descoloridas Tardes de aflição e agruras
Sons tristes tangem na ermida Não há mais amor ou ternura Muitas sombras no triste dia
E a miséria, a fome o descaso Abandono de crianças na rua
Final de solitária tarde, o ocaso Cede seu espaço para a lua.
Ao léu Nos labirintos da angustiada alma O fogo que me consome dia a dia A dor que sem tréguas não acalma Prostrando-me em louca agonia. Sombras de mistério não relatadas Pobre farrapo humano devassado Triste e abandonado pelas calçadas Ébrio doentio a perambular calado. No inocente e estraçalhado coração O nome de um amor quase revelado Sussurro aos ventos versos sombrios. Maldita que me enfeitiçou de paixão A quem tanto amo e tenho velado Preenchendo-me de eternos vazios.
Amanhecer da poesia
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Vou te amar enquanto flor
Querida minha querida A existência já me fartou
Tantas crueldades da vida Acabrunhado me deixou.
Prometo formosa mulher
Guardar nosso sentimento Enquanto vivo eu estiver
Respeitar bons momentos.
Enquanto a vida me levar Quero te amar como flor
Sempre, sempre te respeitar Ó meu encantado amor.
Lágrimas sentidas Opressoras solitárias horas vazias Entre silêncios adormecidos Minh’alma, cruel padecimento Cinzas tardes e noites tão frias. Corações frágeis enternecidos Notícias de trágico falecimento Sangue na rua de chão batido Registro de cruel acontecimento. Pedras empoeiradas adormecidas Incômodo e constante ladrido Lembranças e flores combalidas. Choro transformado em murmúrio Corpo em tremores, combalido Outro mortalmente caído, espúrio...
Amanhecer da poesia
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O amor primeiro
Muito linda, amiga sorridente Brincavas com toda a petizada Vivia e nos deixava contentes.
Eram tempos de muita alegria
Da pré-adolescência, encantada A galera se encontrava todo dia.
Eram tempos sem maldades De muito respeito e carinhos Maravilhosa e bela mocidade.
Mas todo sonho tem um final Eles escolheram os caminhos Focados na vida profissional.
Partiram amigos e amigas
E eu pobre ser, quê destino? Lamentos em aflitas cantigas.
Lembranças daquele olhar Marcante sorriso cristalino Para sempre vou te amar!
Amanhecer da poesia
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Olhar distante
O brilho no rosto esplendoroso E o alvo sorriso escancarado
Belo olhar esverdeado, fascinante.
Olhos que perscrutam o horizonte Além do anil da faixa inatingível
Muito mais que se pode imaginar.
O Sol iluminando a alva praia deserta.
Flanar de gaivotas engalanando a natureza.
Amanhecer da poesia
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Pelo nosso amor
Descobri as traições Destas noites sombrias Mentiras e desilusões
Nas palavras tão frias...
Confesso que chorei Na madrugada gris A sós triste fiquei
Você sorriu, você quis...
Perdoei. Nada se desfez O sonho venceu na vida Chegou a nossa vez... O terno amor querida!
Amanhecer da poesia
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Flores de plástico não morrem
“Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando
Indecisos cordões Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão”
Geraldo Vandré
Andavas entre rosas e espinhos Nos porões fétidos da ditadura A liberdade privada, desatinos Privações, horrores... torturas.
E na luta árdua pela nossa libertação Enfrentastes os fuzis com belas flores
No teu olhar o desprezo pela revolução Gesto sutil, sorristes disfarçando dores.
Das pacíficas intenções incompreendidas Eles te torturaram, estupraram, abortastes O sonho de liberdade que habitava teu ser.
Sozinha, em frangalhos, mas destemida No derradeiro instante final enfrentastes
Os fuzis que anteciparam tua breve partida.
Na tua lápide Neide Alves Santos, morta sob tortura no DOPS/RJ. “Flores de plástico que não morrem”; como não morreram teus sonhos de
liberdade!
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Não se vá
Eu te amo tanto Não fujas de mim Nem sei o quanto Este amor assim.
Vem me dar um abraço Aquele beijo com ardor Se aqueça no regaço
Com meu calor.
Nossos sonhos dourados Palavras soltas ao vento
Braços entrelaçados Além de tudo, do tempo...
Não me deixes jamais Nesta vida vazia, amor Pois não serei capaz
De viver sem teu calor.
Vamos juntos caminhar Ao nosso destino encantador
E ao mundo todo falar De nosso imenso amor!
Amanhecer da poesia
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Poema inacabado Ferreira Gomes, grande poeta e contista brasileiro do século passado; vivia incógnito em sua rudimentar moradia em companhia de seus livros e da solidão. Era um tímido, poucas companhias lhe agradavam. Suas composições eram em geral de poemas líricos, sonetos e poesias surreais. Era um jovem reservado, de poucos amigos e raras aparições públicas. Poucas vezes era visto: em saraus poéticos, reuniões sobre literatura ou lançamentos de livros. Cunha Lopes, poeta amador era um de seus melhores amigos e admiradores. Vez por outra visitava Ferreira para troca de ideias sobre novos autores, livros e literatura em geral. Em determinada tarde caminhando pela estrada de chão, Cunha Lopes dirigiu-se à pequena casa verde de muro caiado, circundada por trepadeiras vigorosas e floridas. Chegou, lá estava o refúgio do magnífico poeta. Cunha Lopes chegou à soleira de madeira escura e tocou a velha campainha de bronze enegrecida pelo tempo. Sem respostas, insistiu mais algumas vezes em vão. Talvez Ferreirinha; como o chamavam carinhosamente, estivesse aos fundos da casa, apreciando seu exuberante pomar. Foi até lá verificar. Observou a porta dos fundos, estava entreaberta. Lentamente ela foi aberta, sob um rangido baixinho. Lopes avistou o amigo sentado numa cadeira rústica e o rosto caído sobre uma pequena mesa. Chamou a distância, não houve respostas. Aproximou-se e tocou o corpo de Ferreirinha. Um frio percorreu lhe o corpo, Ferreira Gomes se fora. Estava enrijecido, olhos fixos na parede ao lado, um lápis entre seus dedos pousados sobre o papel amarelado. Cunha apanhou o papel sobre a mesa e tristemente leu o poema inacabado. Adeus amor Para não causar-te mais danos e não ver-te sofrer cruelmente Pelos desatinos e desenganos ao tratar-te tão rudemente Deixo o belo e cobiçado chão o rincão que me viu crescer E que fez pulsar meu coração não quero este vil padecer Sigo... Nada mais... Lágrimas silenciosas corriam dos olhos de Cunha Lopes, tudo acabado.
Amanhecer da poesia
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Ronda e beija, beija a flor
Como se fora seu amor Ou o último beijo
Doce, triste, apaixonante Demorado, pra lembrar sempre
A flor balouça ao vento Será a tristeza demonstrada
Saudades do pássaro sem ninho? Beija-flor
Última visita à florida Descolorida
Rosa em botão. Que ora desabrochou Para nossa admiração
Flores, perfumes, paixão... Lá vem ele com emoção.
Beijar a flor.
Amanhecer da poesia
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Quem sabe...
Creio que talvez num dia Num doce inspirado instante Sonoro eco de minha poesia Para ti os cantos alucinantes.
Dedicadas rimas à donzela
Humildes e tristonhos versos Poucas linhas, mas singelas
Temas difíceis, controversos...
Quem sabe num dia inspirado Assim dedique minha poesia Um sonho por mim festejado
Teu carinho, tua meiga simpatia.
O amor é mesmo incomum Vivemos afastados, amando
Somos dois, talvez três em um... Dois corações latejando...
Amanhecer da poesia
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Um dia talvez
Sonhos loucos de menino Doce aventura presente
Ah! O imponderável destino Alma doida, aventureira Bate o coração ardente
Peripécia derradeira.
Pelo mundo a viajar Buscar novos caminhos Novos rumos encontrar.
Nas viagens pelas cidades Pinçar almejados destinos Controlar as ansiedades.
Jovens sofrem precocemente Buscando sonhados sonhos Em situações comoventes.
Mantendo sempre a altivez
Controlando olhares tristonhos O amor, um dia talvez...
Amanhecer da poesia
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Predestinada
Você nasceu pra ser feliz Tire dos ombros esta cruz
Não haja como aprendiz Siga altiva para a luz.
Seus tristes momentos
Deixe-os nas noites vazias Sorria, basta de tormentos
Já se aproximam novos dias.
Da vida encantada e passageira Alce voo rumo à felicidade
Tome a lua por companheira.
Vá, nas noites com leveza Não se aninhe na saudade
Rara flor da natureza.
Dia feliz Amanheceu gris Aos poucos azulando Manhã sonolenta Tarde de sol De muita beleza Só sonhos e sorrisos Belo final de tarde Maravilhoso arrebol.
Amanhecer da poesia
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Lacunas
Aquele pobre analfabeto funcional Não passará de menino de recado Sem perspectivas na comunidade
Será sempre considerado anormal.
Sem entender simples textos Pobre coitado terá dificuldades Nos emaranhados de contextos
Traços elaborados pela sociedade.
Viverá a experiência rude e hostil De um pobre analfabeto de fato
Situação de desencanto, muito vil.
Pobre ser de capacidade limitada Em sua mente nebulosa, o hiato
Vida cruelmente tenebrosa...
Amanhecer da poesia
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Coisas do coração
Levito sob tua iluminada presença Calados sorrisos me transportam
Para labirintos abundantes de flores Inebriam-me de perfumes e essências.
O Sol na manhã, amena sonolência... Ante a cascata límpida e borbulhante
Que serpenteia entre verdes ramagens Permitindo doce prazerosa convivência.
Maravilhosos sorrisos de alegria
Das entranhas do encantado amor Divinal a união no radioso dia!
Deixar-me louco, louco de paixão.
Queima lentamente minh’alma Estas coisas loucas do coração...
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Louca paixão
Que formosura teus seios, Redondos e cheios, Tão belos atributos,
Imagino colher estes frutos, Encantos do meu olhar.
Quero estreitar este corpo, Junto ao meu abraçar,
Teus mamilos entumecidos beijar, Sentir esta avermelhada boca,
Esta língua louca, Acariciar o fruto entre tuas coxas,
Deixar-me louco, deixar-te louca de tesão, Pousar tua perdida mão,
Na seta armada, Ela louca paixão,
Transpassar a gruta dourada, N'um vai e vem sem cessar de carícias,
Até o clímax, à exaustão. Delícias de amor, delícias!
Amanhecer da poesia
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Insanidade
Insone procurava abrigo na oração Estranhamente nada a consolou
Então se embebedou na madrugada Na manhã resquícios de vômitos no chão
Estranha dor no corpo, sensação Uma vida perdida, nada...
Era a própria mulher perdida no éter.
Outono O frio assolou nossas terras Lembrou muitas guerras Acendeu lumes no sul Iluminando o céu azul Despertou ciúmes Exalaram-se perfumes Do que foi e não será... Oxalá... Campos cobertos de neve Alegria breve Almas alvas em sacrifício Eterno ofício Outono de reflexão A espera do verão...
Amanhecer da poesia
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Amanhecer
No esplendoroso amanhecer Maviosos cantos das manhãs
Brumas no tênue alvorecer Canários, sabiás e jaçanãs
Se agitam em revoadas Os pequenos da floresta Farfalhar nas ramadas
Verde natureza em festa.
Tanger de sinos na ermida Anunciando luminoso dia Prenúncio de despedida
Malfadada nostalgia.
Árvores e flores do campo Aromas em cores selvagens Cascatas em suave acalanto Bucólicas, ermas paragens.
Silêncio por si grandioso
Sente-se a mão do Senhor Neste rincão gracioso
Esperançoso de paz e amor.
Amanhecer da poesia
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Criança
Eu entendi... O teu linguajar carente.
Eu entendi... Que é preciso dar-te amor e atenção.
Eu entendi... Que carinho é imprescindível para ti.
Eu entendi... Que temos que te passar confiança.
Eu entendi... Que ternura é essencial para uma amizade.
Eu entendi... Que o sorriso te deixa feliz.
Eu entendi... Que todas nossas ações devem ser sinceras.
Eu entendi... Que serei teu amigo sempre e sempre.
Eu entendi... Que a boa educação te fará um ser humano valoroso.
Eu entendi... Que sem amor de nada valerá todo o resto!
Amanhecer da poesia
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Das sombras à luz
Poluíram águas, cidades e campos
Deixaram a natureza depredada Perderam os todos os encantos Desta terra outrora abençoada.
Passaram-se muitos e muitos anos O homem aprendeu as duras lições Que amargura destes desenganos
Não perduraram as fatídicas ilusões.
Nasceu num dia ensolarado, a criança Das sombras, plúmbeas das desilusões
A dulcíssima ansiada esperança!
Encantadora
Vem amor
Me diz de teus desejos
Quero dar-te beijos
Intenso sabor.
Deita em minha cama
Despojas de tuas vestes
Digas que me amas
Que tu quiseste
Sentir o sabor
De nosso encantado
E desejado amor!
Diga AMOR!
Amanhecer da poesia
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Terra tupiniquim
País de gente honesta Não existem falcatruas
Dizem: a raça não presta Pelos protestos de ruas.
Pelos protestos de ruas
Dizem: a raça não presta Não existem falcatruas País de gente honesta.
Políticos respeitados
Seres de muitos labores Eles locupletados?
São calúnias, dissabores...
São calúnias, dissabores... Eles locupletados?
Seres de muitos labores Políticos respeitados.
País de gente honesta.
Amanhecer da poesia
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Doce abrigo
Que encanto estar ao teu lado Usufruindo desta ufana alegria Sentindo-me por ti acarinhado
Suave, indispensável companhia.
Orgulha-me estar a sós contigo Meiga e perfumada flor
Verdadeiro abrigo Único e verdadeiro amor...
Nas intempéries de nossa vida Quero ser sempre teu protetor Querida encantadora querida...
Nos caminhos tristes e sombrios
Encontrei-te perfumada flor... Adeus, para sempre meus vazios!
Amanhecer da poesia
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Como quisera
Descrever em versos coloridos Nas bucólicas manhãs da infância
Extraordinários sonhos vividos Fantasias de ingênuas crianças.
Quisera a graça de renascer
De fazer acontecer a felicidade Em cada suave amanhecer
Atestar os sorrisos da mocidade.
Nas asas da esperança, ai de mim Que jamais conseguirei conceber Este fogo de viver que há em mim
Expectativa de um novo amanhecer.
Pois que já no umbral desta vida A relembrar especiais momentos
Afetuosa companhia querida Fará cessar todos os tormentos!
Amanhecer da poesia
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Sou assim
Misto de flores e folhas Alegrias e amargores
Sou assim...
Mistura de doce e sal Não espero nada, afinal...
Sou assim...
Uma lágrima e um sorriso A espera do paraíso
Sou assim...
A labuta e o dissabor Cansaço indolor
Sou assim...
A alegria no cantar O prazer de encantar
Sou assim...
A solidão do meu ser Lutar e sobreviver
Sou assim...
Nas sombras do amanhã Doces cantos do Jaçanã
Sou assim...
Nos versos de esperança A candura de uma criança
Sou assim...
Aprendiz da vida Por você querida
Sou assim...
Amanhecer da poesia
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Enlace
Impetuoso córrego De águas cristalinas,
Serpenteias pela montanha Fruindo o frescor das matas Misturando-se e lambendo Seixos de pedras roliças
Em forma de pequena cascata Avanças eufórico para beijar
Alvas areias da praia Para então entregar-te
Inteiramente às águas do mar... Num enlace de amor!
***
Canteiro de poesias
Ventos amenos transportaram Frescas sementes vivas
Que se alojaram No jardim de tua alma
Vicejaram Coloriram a vida Com seus olores
Perfumaram O recanto de flores.
Amanhecer da poesia
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Vamos
Deixe o quebra-cabeça no chão Vem caminhar comigo
Pelos labirintos da vida.
Pegue sua mochila, respire fundo Vamos conquistar nosso mundo
Permitir-nos ser felizes.
Impregnemos nossa nave de emoção Vamos juntos nesta bela caminhada!
***
Que amor é este?
Estático ante o corpo inerte Prematuramente fenecido
Vítima de ciúme exacerbado, Assassino confesso
Olhos perdidos no vazio Se perguntando...
- Por que sangue e não flores? - Pois se matei por amor,
Sagrados laços enfim Para a amada e para mim?
Que amor é este? Tenebrosa escuridão...
Amanhecer da poesia
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Sei que você sabe
Qual pássaro rejeitado Fui atirado do ninho
Sentimento indesejado Tão triste e sozinho Dias tão sombrios
Nuvens ameaçadoras Amargos vazios
Visões perturbadoras Mais nada me intimida Só por você linda flor Tenho a contrapartida
De nosso grande amor! Sei que você sabe querida
Que são seus meus sonhos Todo o mais de nossa vida
Amor e paz, Deixam-nos risonhos.
Amanhecer da poesia
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Vem, chegou a hora
Para ti mulher especial Uma confidência verdadeira
Alma gêmea escultural Minha sombra companheira.
Vem usufruir desta paixão
Jamais pensar em despedidas Façamos a nobre celebração
A união de nossas vidas.
Ah! Eterno sorriso luzidio Espero aqui sem demora Com teu corpo me inebrio Acolha esta paixão agora.
Ah! Momento acalentador
Sonhados sonhos de outrora Que guardei com muito amor
Vem que chegou a hora.
Amanhecer da poesia
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Das sombras à luz
Poluíram águas, cidades e campos Deixaram a natureza depredada Perderam-se todos os encantos Desta terra outrora abençoada.
Passaram-se muitos e muitos anos O homem aprendeu as duras lições Que amargura destes desenganos
Não perduraram as fatídicas ilusões.
Nasceu num dia ensolarado, a criança Das sombras, plúmbeas das desilusões
A dulcíssima ansiada esperança!
Mudou o mundo e seus habitantes Beleza ecoando em todos os rincões Natureza, fauna e flora irradiantes.
Amanhecer da poesia
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Sonho encantador
Vem amor Me diz de teus desejos
Quero dar-te beijos Intenso sabor
Deita em minha cama Despojas de tuas vestes Diga-me que me amas
Que tu quiseste Sentir o sabor
De nosso encantado E desejado amor!
Diga-me Flor!
Amanhecer da poesia
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Obrigado pelo amor
Na manhã de suave amanhecer Muita preguiça tomando conta
Despertar deste maravilhoso invernal Vontade dos santos louvar
Que dia esplendoroso Senhor... Obrigado pelo céu azul, As matas verdejantes
O dourado dos raios de sol As límpidas águas sobre os seixos
As cascatas espumantes Peixes em período de defeso
Nas margens o namoro de amantes Obrigado pelo amor.
Amanhecer da poesia
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Adeus
Gotas de orvalho secaram Assombreou-se minha poesia
Tristes, sabias se calaram Sem o doce canto de alegria.
Paixão
No meu caminho A princesa, flor menina
Deusa do destino encanta e alucina.
Amar-lhe tanto e tanto No instante primeiro
Paixão única, acalanto Fogoso e verdadeiro.
Não suportaria o pranto Se a perdesse um dia Com certeza morreria.
Neste sensual canto De eufórica alegria
Amo, sonho e me encanto.
Amanhecer da poesia
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Alegria
Ah, quando leio seus versos Meu pobre coração se acalma
Sua poesia é meu universo Sua inspiração minha alma!
Lembranças do Outono
Sobre a relva amarelada Desprendidas das árvores
Folhas secas avermelhadas Pousam suavemente.
Olor de flores-do-campo Orvalhadas nas manhãs,
Voos da passarada, encanto Nesta amena estação.
Na beira do rio caudaloso
O casal de Martim pescador Visualiza manjar precioso.
Farfalhar no bosque dourado Tufos de plantas ressecadas Sob um céu outonal anilado.
Amanhecer da poesia
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Calmaria
As palavras silenciaram Ventos amenos no litoral
Maritacas se calaram Merecido sossego afinal!
Monólogo amoroso
Disse-lhe que era perfumada Sua seiva doce e deliciosa
Chamou-a de minha amada Também de princesinha dengosa...
Amor na verdejante floresta Entre um pássaro e uma flor Magnífica natureza em festa Bendito seja lindo beija-flor.
Liberdade sempre festejada Desabrocha o lindo voejar
Em manobras ousadas
Soltar as asas no azul do céu Meigos sonhadores encantar O objetivo, almejado: apogeu.
Amanhecer da poesia
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Camélia
Triste camélia, linda flor. Por que choras tanto assim?
Por acaso perdestes um amor? Não te lembrastes de mim?
Nau a deriva
Brasil diante da tormenta Contagiada tripulação
O Congresso engessado Administração fraudulenta Seduzida pela corrupção
O povo apunhalado. Brasil diante da tormenta Oposição quer o Poder
Para poder se locupletar Golpe se avizinha na Nação Querem o povo convencer
Desta farsa para tomar Os destinos da União.
Brasil diante da tormenta Povo farto de falsa informação
Saber dos inocentes ou safados Notícias diárias, inconfiáveis
Passadas através da televisão Corruptos, corruptores condenados Ao degredo com esses intragáveis...
Amanhecer da poesia
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Alma de poeta
Vida de inspiração Alegria e amargor Sensível coração
Em versos de amor.
Final
Nas várias lágrimas caídas O final de utópica paixão Insanas mágoas sentidas Desastres de uma ilusão.
Gatos já não são os mesmos...
Gato é todo malícia Astucioso e perspicaz
Adora uma carícia De tudo ele é capaz.
Amanhecer da poesia
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Andarilho
No boteco do estradão Tomou uma “pingoleta”
Não lhe restara já mais nada Seu destino? ...a sarjeta.
Amor
Ansioso, fui-lhe visitar No belo apartamento. Flores para lhe ofertar
Para seu encantamento.
Que noite maravilhosa, Jantar a luz de velas...
Encantadora e formosa, Bela entre as mais belas.
Lençóis amarrotados; amanhecia...
Beijos apaixonados, e o calor Da paixão ao gozo de harmonia.
Inesquecível sua companhia
Pois que, fez-se divino o amor No amanhecer do novo dia.
Amanhecer da poesia
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Amiga
Permita declarar este amor Não me deixes sem carinho Amiga, ó encantadora flor
Surgistes em meu caminho.
Solitário qual cão sem dono Vivia triste em triste sofrer
Jogado às ruas, no abandono Amarguras deste meu viver.
Sorrindo me estendestes a mão Com se fôramos grandes amigos Sôfrego sorri, dei adeus a solidão.
Pesadelos não mais minha querida Tenho agora em teu seguro abrigo
Muitas razões para viver... vida!
Na tela do PC
Te vejo diante de mim
Todo dia no computador Mas não sou feliz assim, pois não sinto o teu calor.
Amanhecer da poesia
46
Por falar de amor
Vocês não participaram da poesia Deslumbrando multidões, Nos sorrisos de alegria O pulsar de corações?
Não sentiram o suave perfume
Das flores naturalmente coloridas. Do farol de seguro lume A orientar bravas vidas?
Não ouviram a doce canção Suaves ventos de primavera
Céus de estrelas na imensidão Anunciando a nova era?
Não perceberam os pássaros Em suas revoadas matinais Revoando em homenagem Aos sinos das catedrais?
Não foram tocados pela magia
Dos versos arrebatadores Da vida doce poesia
A embalar os amores?
Amanhecer da poesia
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Meu amor I
Quando eu morrer Jamais esqueças de mim.
Guarde-me em teu coração Teu encantado jardim!
Mulher
Permita declarar este amor Não me deixes sem carinho Amiga, ó encantadora flor
Surgistes em meu caminho.
Solitário qual cão sem dono Vivia triste em triste sofrer
Jogado às ruas, no abandono Amarguras deste meu viver.
Sorrindo me estendestes a mão
Com se fôramos grandes amigos Sôfrego sorri, dei adeus a solidão.
Pesadelos não mais minha querida Tenho agora em teu seguro abrigo
Muitas razões para viver... vida!
Amanhecer da poesia
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Meu amor II
Todos seus segredos Cruéis, amargas aflições
Todos os seus medos Diárias compulsões...
Defeitos não importam Suporto todos os seus
Embora não me confortam, Absurdamente os meus
Somente viver para amar Está aí, escolhi você amor Para toda minha vida ficar
No doce calor do sonhar
eu aqui, qual anjo acolhedor Sempre, sempre a lhe amar.
Amanhecer da poesia
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Amor bandido Inesquecível bandida Na madrugada dos sonhos Mudaram-se nossas vidas Pobres ingênuos tristonhos.
Pobres ingênuos tristonhos Mudaram-se nossas vidas Na madrugada dos sonhos Inesquecível querida.
Na praça abandonada Loucamente perdidos Dos sonhos da madrugada Surgiu o amor bandido.
Surgiu o amor bandido Dos sonhos da madrugada Loucamente perdidos Na praça abandonada. Inesquecível bandida.
Amanhecer da poesia
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Fenecer
Fatal, é chegado o momento Inexorável hora da partida,
Folhas embaladas pelo vento Os lamentos, da dor da despedida.
Azaleias florescem multicoloridas
Sabias gorjeiam o canto Piedosas lhe rodeiam enternecidas
Pálidas faces a segurar o pranto. Lágrimas presas na retina Mãos sobre o corpo dolorido Severo silêncio, contido... Tênue murmurar, sussurro, Lamento queixoso, a calma No gemido cruel da alma Que se eleva ao paraíso.
Amanhecer da poesia
51
Dia especial
Hoje foi o dia de festejar Lindos versos e a poesia Poetas mirins a declamar Entre sorrisos e alegrias.
Foi dos mais festejados dias Destes meus tão enfadonhos
De muitas felicidades, alegrias Belos e reais, intensos sonhos.
Infantes poetas a declamar
Sorridentes da hora, com amor E sempre e sempre a exaltar
O patriotismo e o eterno labor.
Agradeço a grande oportunidade Conviver por instantes poetinhas Essências de alegrias e verdades
Vibrei, grandes alegrias só minhas...
Amanhecer da poesia
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Beco escuro Língua molhada Ela vai ao céu Boca saciada Passada de mão Coxas douradas Emotivo tesão Tesouro escondido Pernas cambaleantes Amor reprimido Por poucos instantes Esfrega que esfrega Paixão explodindo Franca entrega Amor refletindo O gozo final...
Amanhecer da poesia
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Coisas do coração Levito sob tua iluminada presença Calados sorrisos me transportam Para labirintos abundantes de flores Inebriam-me de perfumes e essências O Sol na manhã, amena sonolência...
Ante a cascata límpida e borbulhante Que serpenteia entre verdes ramagens Permitindo doce prazerosa convivência.
Maravilhosos sorrisos de alegria Das entranhas do encantado amor Divinal a união no radioso dia! Deixar-me louco, louco de paixão. Queima lentamente minh’alma Estas coisas loucas do coração...
Amanhecer da poesia
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Doida demais Ó mulher doida demais Por quem me apaixonei Você me passou pra trás Jamais me esquecerei.
Jamais me esquecerei Você me passou pra trás Por quem me apaixonei.
Ó mulher doida demais. És sorridente e linda Jovem deveras capaz Quero muito ainda Não esquecê-la, jamais.
Não esquecê-la, jamais Quero muito ainda Jovem deveras capaz És sorridente linda. Contigo vou me casar!
Amanhecer da poesia
55
Ecos do passado Ressoam em minha mente Revoltam meus sentidos Rasantes névoas sombrias Rarefeito ar que respiro Ranço de desafetos falecidos Realidade cruel e massacrante Ressentimentos cravados n’alma
Ruidosos trovões de passageiras nuvens Rebento a chorar sem razões Relvados terrenos frente ao casebre Remansos de águas pútridas Repugnantes lembranças de inimigos Rebeldia da juventude extraviada Recalques impregnados nas mentes Recomendações inúteis e hipócritas Recesso nos ermos recônditos Reconciliar-se com o presente Redimir-se dos fracassos da vida Recompor-se para o futuro. Refreando impulsos
Reeducando-se, reencontrando-se novamente. Refúgio seguro entre braços amigos.
Amanhecer da poesia
56
Poesia
O cantar triste, Não esconde o encanto,
pois o pranto também é poesia.
Felicidade Instantes de sobriedade Sorrisos esparramados Mãos entrelaçadas Carinhos ao amanhecer Manhãs de bruma leve Mar espraiado na areia Sua presença encantadora. Flor única de meu jardim.
Desejada
Doce flor de esperança. Você, mulher,
Toda pra mim. Neste belo encontro
A reconciliação Confronto do silêncio
Para nosso mundo mudar Amada mulher
Veio o nosso mais profundo sentimento Neste amargurado instante
Neste festejado momento Vamos voejar pelo futuro?
Amanhecer da poesia
57
Possuído
Tropeçava pela noite Ele era só farrapos
Num clima de açoite Corpo nu aos pedaços.
Corpo nu aos pedaços Num clima de açoite Ele era só farrapos
Tropeçava pela noite.
E na praça principal Andrajos corpo no chão
Dominado pelo mal Inteiro carcomido.
Inteiro carcomido
Dominado pelo mal Andrajos corpo no chão
E na praça principal.
Tropeçava pela noite.
Amanhecer da poesia
58
Seguindo teus passos
Nos labirintos da vida Ó linda mulher me perdi Onde estarás querida
Ah! Saudades louca de ti.
Ah! Saudades louca de ti Onde estarás querida
Ó linda mulher me perdi Nos labirintos da vida.
Sem demora te encontrar Dizer-te da minha paixão
Vivo contigo a sonhar Fraqueja-me o coração.
Fraqueja-me o coração Vivo contigo a sonhar
Dizer-te da minha paixão Sem demora te encontrar.
Nos labirintos da vida.
Amanhecer da poesia
59
Adolescentes
Tempos decorridos Saudades e sorrisos Os ciclos passaram Lembranças ficaram Dos sonhos vividos Amores fenecidos...
Amor...
Os sinos dobram insistentes Algo misterioso aconteceu
Acontecimento, benquista gente Alguém importante faleceu.
A honestidade em sofrimentos
Amizade, profundo labor Encantos de lindos momentos
Entre um beijo e uma flor...
Pois que é Primavera, vamos cantar Nossas tristezas e lamentos esquecer
Estamos vivos, alegres a sonhar... Nossos destinos fazer acontecer...
Primavera de nossas vidas, Encantada história de amor Mulher, esposa querida... Meu perfume, minha flor.
Amanhecer da poesia
60
Amar é...
Viver belos momentos Com a escolhida Encantamentos Abençoada vida. Amor verdadeiro
Só o incondicional Tem que ser por inteiro
Amor, entrega total!
Borrasca
Vai e vem de vagas contundentes Batendo incessante na gente
Barcos a deriva, no revolto mar Tempestade violenta de arrasar A neblina torna a vista imperfeita Vidas ao mar de almas desfeitas Espumas alvas a cheirar maresia Quase ao final do fatídico dia... Na esteira do furioso furacão
Farpas, trapos, choro e desilusão Num repente: sete cores enfeitando o céu
Belo arco-íris, infinito azul, apogeu!
Amanhecer da poesia
61
Cantar o amor
Ao seu lado neste instante Torna-me alegre e galante Sua espontânea meninice Encanta com sua meiguice
Sempre e sempre quero estar Contigo eternamente ficar...
Um grande amor, talvez? Amar, amar... amar.
Encontro casual
Tardes tão frias Ventos sibilantes
Vidas vazias Silêncio por instantes... Jubilar de súbita euforia
Olhares penetrantes Sorrisos de alegria O encontro casual
Transbordante de amor Presença ocasional
Da minha pequena flor!
Amanhecer da poesia
62
Eternamente
Inquieto, corrói a alma Voraz fantasia
Sentir que não se acalma Analgesia
Platônico amor Sentimento a voejar Sem toque ou ardor
Para sempre amargar!
Brumas
Nestes dias de muito frio De eternos vazios
Saudades batendo no peito Amores sem jeito
Dias de desesperanças Lembranças
Amores perdidos Antes desejados
Coisas do passado Alegrias consumidas
Horas perdidas Tudo virado...
Orações ao futuro Tudo de novo
Harmonia para o povo Amor para todos
Recomeçar... Tudo de novo...
Amanhecer da poesia
63
Outubro Rosa
Bela flor em botão
Que o mal tentou eliminar Ela lutou contra a agressão
Conseguiu a enfermidade dissipar Hoje sorri e em solidariedade
Abraça a causa do Outubro Rosa Junto com a comunidade
Numa atitude bela e corajosa...
Bordados d’alma
Ele sequer falou de flores Nem sentiu as suaves manhãs Não foi fiel com seus amores
Nem sentiu o aroma das maçãs.
Insensato levou a vida Escudado pelo vil metal
Julgava-se poderoso escriba Um ser humano excepcional.
O senhor do tempo prenunciou
Catastrófica amargura final Enlouquecido e triste ficou
Nefasta aventura, quase fatal...
Não se rendeu, porém ao fracasso, Pois tinha bordado na alma
Tênue fonte de luz no espaço Que ora lhe conforta e acalma.
Amanhecer da poesia
64
Este amor desejado
Este amor desejado Que sentimos no coração
Somos os enamorados Frutos de notável paixão.
Frutos de notável paixão Somos os enamorados
Que sentimos no coração Este amor desejado.
Nossos caminhos floridos Entre beijos, doce amor Nós vamos trilhar unidos No sonho arrebatador.
No sonho arrebatador
Nós vamos trilhar unidos Entre beijos, doce amor
Nossos caminhos floridos.
Este amor desejado.
Mutismo
Lágrimas gélidas de entristecer Tristezas sem aparentes razões Pios de corujas no amanhecer
Outros pássaros silenciam, se vão...
Amanhecer da poesia
65
Mundo poeta
Percebi no choro de tristeza, Sensibilidade e pureza,
Orvalhar, olhos de crianças, Desejadas esperanças.
Anúncio de melodiosa aurora, Brilho, trinar de pássaros, surgem agora,
Glória aos florais, Cintilantes e multicores vitrais. Cantar, estribilhos sensíveis, Plangentes versos incríveis,
Sonatas de harmoniosas canções, Toque de sinos
Palpitar de corações. Percebi nos sonhos, a singeleza, Amizade unissonante nobreza,
No poetar solitário e galante Talvez um mundo fascinante, Belezas em versos e prosas,
Maravilhas, ternuras harmoniosas, Cotidiano sofrer, cânticos, sobreviver
No alvorecer, este alegre mundo de poesia, Enaltecedor de sensíveis alegrias,
Para nossa terra, os versos, Essência do esteta,
Nosso mundo, o MUNDO POETA!
Amanhecer da poesia
66
O primeiro amor
Pétalas de flores macias Aroma adocicado de Jasmim Ah... que saudades, dos dias
Quando aproximastes de mim.
Foram momentos de candura Manhãs plenas de primavera
Quantos beijos de doçura Naquela linda época que era...
Teus braços me enlaçando
Minhas mãos nas tuas mãos Os olhos negros me fixando
Sem dúvidas: amores e paixões.
Magnífica juventude vivida O teu e o meu primeiro amor
Embora a namorar escondidos Permaneceu o eterno frescor.
Para jamais, jamais esquecer
Lúdicos sonhos de amor vividos O encanto que não há de perecer Encantamentos sempre revividos.
Amanhecer da poesia
67
Monólogo amoroso
Disse-lhe que era perfumada Sua seiva doce e deliciosa
Chamou-a de minha amada De princesinha dengosa...
Amor na relva em plena floresta
Entre pássaros e flores Magnífica natureza em festa Bendito sejam estes amores.
Liberdade sempre festejada Desabrocha o lindo voejar
Aventuras fascinantes e ousadas.
Soltar as asas no azul do céu Meigos sonhadores encantar O objetivo almejado: apogeu.
Amanhecer da poesia
68
Adolescentes
Tempos decorridos Saudades e sorrisos Os ciclos passaram Lembranças ficaram Dos sonhos vividos Amores fenecidos...
Eternamente
Inquieto, corrói a alma Voraz fantasia
Sentir que não se acalma Analgesia
Platônico amor Sentimento a voejar Sem toque ou ardor
Para sempre amargar!
Lamentos
Noite de lembranças Raras esperanças
De um amor que partiu Ruiu
O terno sentimento Lamento
Tinha-o no coração Com muita emoção
Pungente ardor Profundo amor.
Amanhecer da poesia
69
Solidão
Neste rincão de céu estrelado Um outono quase invernal, Infinito brilhante, anilado
Luz tênue no infinito boreal.
Frio intenso castiga a região Fogão de lenha, rancho a aquentar Consolo na madrugada de solidão,
Faces afogueadas, triste olhar...
Espiral de fumaça em lenta ascensão Pios de aves em noturnas caçadas Silêncio no campo, geada e solidão.
Que saudades, quantas meu amor, Longas horas vazias, sós e geladas,
Sem ter as tuas carícias e calor.
Amanhecer da poesia
70
Jamais
Nossas histórias se tornarão fotografias do passado, Músicas que curtíamos estão lá nos long-plays mofados...
Provavelmente esquecemos daqueles amigos, de alguns talvez, os que mais nos impressionaram...
O tempo não nos dá chances de voltar... Paixões, vivências, vigor, amar...
Nossos corpos se deterioram, mentes nebulosas Quisera congelar as horas do tempo Deixar para sempre estes momentos
Em que fomos felizes um dia... Alegria, alegria... Uma só certeza
Tristeza Jamais...
Amanhecer da poesia
71
Aquele olhar
Assim de repente... Pensei então Porque não?
Damo-nos as mãos Seguimos pelo caminho indicado...
Ausência, talvez o amor
Quando se sente a ausência Partidas a deixar saudades
O parceiro sente a indigência De uma grande felicidade Será que o amor é assim
Incompreensível para você Muito difícil para mim... Só deixar acontecer...
Veremos ver o que será Após esta paixão enfim...
O amor talvez? Será, será...
Amanhecer da poesia
72
Choveu
Tempo acinzentado Friozinho aconchegante Pingos de água gelados
Alimentar as fontes Rios e represas abastecidos
Verde brotando no vale Sorrisos dos sertanejos
Exultantes Novos horizontes
Sonho acalentador Agradecidos
Que a progresso se instale Profundos desejos
Esperança, paz e amor.
Amanhecer da poesia
73
Dúvidas
Sei lá, talvez... Dissestes com firmeza
Quase desmaiei Não acreditei
Pensei... Estava tudo certo...
Errei Errei feio,
Coisas estavam ruins Sequer pensei em ti
Creio que não pensastes em mim... Separação
Diz que sim, diz que não... Enfim sós
Ouvindo só a nossa própria voz LIBERDADE!
Amanhecer da poesia
74
Eu tenho medo
De acordar deste lindo sonho, Inapelavelmente retornar
Aquele lugar rude e tristonho Sem o sol, estrelas ou luar.
De enfrentar a dura e fria realidade
Ou de ser mais um na multidão Adentrar no jogo fútil de vaidades Martirizando meu próprio coração.
De amanhecer no descaminho Perdido entre cinzas e horror Vítima incauta do torvelinho
Só, sem esperança e sem amor!
Sertão
Aqui e ali Resquícios de tempos felizes
A seca suprimiu a água Plantas e animais feneceram
Tristeza tomou conta...
Amanhecer da poesia
75
A quase mulher
Frágil corpo em transformação O bumbum, as coxas e seios
Ser maravilhoso em formação.
Novas ideias na mente fluindo Sentidos aguçados, estranhos... Noturnas sensações sentindo.
O púbis sensível, sensação O toque no monte-de-vênus Na noite de gozo e erupção.
Na manhã de sol esmaecido Raios de luz na opaca janela,
O relaxar dum corpo dolorido...
Doce donzela a espreguiçar Ansiedade, a libido satisfeita Adolescência, só comemorar!
Amanhecer da poesia
76
Vocês não participaram da poesia
Encantando multidões? Sorrisos de alegria
Ao pulsarem corações.
Não sentiram o suave perfume Das flores naturalmente coloridas
Do farol e do seguro lume.
Orientando bravas vidas? Não ouviram a doce canção Suaves ventos de primavera.
Céus de estrelas na imensidão
Enunciado de nova era? Não perceberam os pássaros.
Nas revoadas matinais
O troar nos espaços Sons das catedrais?
Não foram tocados pela magia Meigos versos arrebatadores
Vocês não participaram da poesia...
Amanhecer da poesia
77
Vitorioso
Andava descalço pelo Vidigal Esfomeado e deveras carente
Entre a pobreza e o presente mal Semelhante a um verdadeiro animal
Jamais pensando em ser gente Uma chance de ser muito feliz
Estava lá o professor de ginástica Ele lhe ensinou a ser um cidadão
Verdadeiro “gentleman” digno de aplausos.
Sobreviver
O caranguejo Serpeia rente a toca
sempre atento.
Amanhecer da poesia
78
Atração fatal
Pobres mariposas, Chamuscadas por candeeiros,
Morrem em busca da luz.
Louvação
Nas escadarias Água de cheiro
Senhor do Bonfim.
Descontração
Sair da linha Vai lhe fazer muito bem
Mas atenção: Cuidado com o trem.
Amanhecer da poesia
79
Trovador
Na alta madrugada Bela voz se fez ouvir Maviosa e ansiada Maravilhas sentir.
Solitário e triste trovador Suas mágoas cantando
Na poesia para seu amor Os versos declamando...
A lua testemunhando Esta insólita paixão
Poeteiro vai cantando Sua dor no coração.
Trovador sem destino Brumas da madrugada Parece pobre menino
Chorando profunda mágoa.
Amanhecer da poesia
80
Tudo acabado
Eu disse: Tudo bem! Está terminado entre nós...
Embora te ame... é o fim! Ela nada disse:
Me deu as costas Foi embora...
Lágrimas rolaram...
Timidez
Na esquina da vida a encontrei Meus olhos fixos em seu olhar Quis declarar-me que a amei
Sequer um ai pude balbuciar...
Amanhecer da poesia
81
Tanto amor
Marés violentas Explosões espumantes
Revolvem águas Praias selvagens
Natureza exuberante Ondas enormes
Destruição de desenhos Feitos com prazer na areia
A magia, o perfume, perdidos nas sombras expandem-se...
Diga-me...
Viver, sentir ou conviver Dia a dia de nossas vidas Pensamentos conturbados
O quê fazer? ...não quero sofrer...
Amanhecer da poesia
82
É importante a nossa vida
Mas que tristeza é esta?... Estão todos em festa...
Porque não sorrir? A primavera foi de flores
O verão de muitos amores A vida sorriu para todos
Os ventos favoráveis As brisas agradáveis
Mesmo que tenhamos dores De nossa existência sofrida
Importa a nossa vida... vida...
Paixão
Coração a solfejar Em louca disparada Amar, amar, amar...
Eu acordei maravilhado
Peito em galopada Acho que apaixonado
Estou desperto sim
Minh’alma encantada Você em mim!
Amanhecer da poesia
83
O amor em qualquer lugar!
Cazuza já previa:
o amor a gente encontra em qualquer lugar.
Ele tinha razão!
Ele não tem morada certa, pois é universal, no campo, no mato, na favela, no litoral...
coisa fenomenal Na cama, na boate, no cantinho da casa,
na cama dos pais, na escada, no banheiro, o dia inteiro...
Casais se debatem, cheios de amor,
recheados de ais... Nas noites de luar,
ou frias noites de inverno, amar, amar, amar...
Nada mais moderno
para o nosso bem estar. O amor é o único sentimento
que nos acalma e seduz por todo o momento,
alcançar o pódio tentamos, mas a carne é fraca, somos humanos...
geralmente desistimos da verdadeira felicidade atraídos pelos apelos das quimeras da sociedade.
Desastrosos enganos, mas quê fazer, somos assim, você e eu deixa estar... enfim... vamos amar?
.... amar???
Amanhecer da poesia
84
Aconchegante
A lareira acesa em pleno verão Cai de repente a temperatura
Louca, está instável esta estação. Vivemos tempos de loucura
Aproveitar a chuva refrescante Batendo no telhado suavemente
Delícia, uma tarde aconchegante...
Agonia
Ai que saudades, que dor... Nós aqui lembrando da gente
Você nem sequer recados mandou querida. Não amas mais meu amor?
Seus e nossos filhos chorosos... Corações saudosos...
Parabéns para você! Perdeu. Nada valeu?
Somos perdedores? Precursores da agonia, da tristeza? Não acredito que tudo foi em vão...
Nossos sentimentos no chão... Que penúria, amarga agonia.
Amanhecer da poesia
85
Chegou mas já se foi...
Desfile pelas ruas centrais Toda a vila tempestuosa
O circo chegou, que alegria Atrações, artistas e animais Gurizada grita em polvorosa Aplaude em franca euforia.
Logo mais ao cair da noitinha O espetáculo fará estreia Grande Circo Americano Esperada hora já se avizinha Na fila uma grande plateia Só esperando cair o pano.
E então: respeitável público... Em brados o locutor oficial
Damos início a apresentação Com um belo número lúdico Algo maravilhoso, sem igual Para se guardar no coração!
Nossa infante cantora Bela Fará agora sua apresentação Orquestra é do Vagareza Vamos todos cantar com ela Aplaudindo com emoção, Pois jamais veremos aqui Nada igual tenho certeza!
Dos números apresentados Globo da morte, equilibristas
Mulher barbada, homem bala O povo presente encantado
Com os animais, os trapezistas Do domador então nem se fala.
Amanhecer da poesia
86
Luzes normais se apagam, neon No palco fortemente a brilhar Silêncio geral, murmúrios calam Entra a rugir um enorme leão Na jaula o domador a entrar Centenas de olhos arregalam Para aliviar a tensa situação Entram no palco os palhaços Mil tropeços e em algazarra Pra petizada a melhor atração Buzinas, gritos, estardalhaços Espectadores em baita farra.
Assim ocorreu o espetáculo
Que deixou a plateia abismada Mulher gorila, ágeis malabaristas Ultrapassando difíceis obstáculos
Girafas, elefantes e onças pintadas Mágicos e cativantes equilibristas.
Moradores da vila não esquecerão Espetacular Grande Circo Americano Que por duas noites lá permaneceu Sendo histórica sua apresentação Sem dúvidas o Circo foi o soberano Maravilhoso o que na vila ocorreu!
Amanhecer da poesia
87
Bem-me-quer... malmequer
Relação ambígua entre o bem e o mal Faces antagônicas de um viver...
Difícil escolha: querer ou não querer?
Com muito amor
O João-de-barro, artesão da natureza Admirável espécie entre a passarada
Exemplo de fidelidade e nobreza, Laborioso, constrói sua bela morada.
Amanhecer da poesia
88
Mulher perfeita? Nem pensar...
Gosto daquelas que não reclamam a todo instante Que lançam olhares misteriosamente fascinantes Das que não tem na TPM acessos de “frescuras”
Aquelas mulheres normais cheias de doçura.
Gosto daquelas que não exigem homens perfeitos Que não sejam “patricinhas” e sem preconceitos Das que por amor largam tudo apaixonadamente
Aquelas mulheres generosamente descentes.
Gosto daquelas que não focam sua vida na futilidade Que não vivam pelas academias e shoppings da cidade
Das que mesmo tristes esboçam um meigo sorriso Aquelas mulheres que possam te levar ao paraíso.
Gosto daquelas que não se abatam nas dificuldades Que não mintam, mas que falam e acatem verdades
Das apaixonadas por música, cinema, teatro e poesia Aquelas mulheres que se espera encontrar um dia.
Gosto daquelas mulheres medianamente inteligentes Que não sejam invejosas, malvadas ou indecentes
Das que sabem levar quase tudo com charmoso jeitinho Aquelas mulheres que mereçam sempre um carinho.
Gosto daquelas mulheres bonitas, quase perfeitas Que não acertem sempre, estas prováveis eleitas
Das bem sucedidas no amor e na profissão Aquelas mulheres que saibam amar com paixão!
Amanhecer da poesia
89
Sorrir sempre
Ah! essa tal felicidade tão perto e tão longe a escapar das mãos quais grãos de areia.
Momentos de alegria instantes de euforia
barradas pelas sombras da amargura e da tristeza.
Não se deixe abater,
a vida é uma só, agradeça. Sorria, mostre a beleza do sonho que é viver!
Amanhecer da poesia
90
Poesia
Melancolia Dias felizes
Outros nem tanto Prantos
Acolhimentos Momentos Encantos Tristezas
Nostalgias Sorrisos Alegrias
Surpresas Desencantos
Solidez Fortuna
Avarezas Testemunhos
Falsidade Avareza Soberba
Crueldade Traições Solidez Firmeza
Desencanto Pureza Beleza Pudor
Vence o AMOR!
Amanhecer da poesia
91
Partida...
Flor de meu jardim tão cedo partistes.
Rosa delicada, carmim deixaste-me só, tão triste...
Paixão proibida
Face esquálida. Tímido sorriso.
Semblante arrefecido outrora cálida
sombras do siso, ora constrangido.
. Tímida mulher. Trêmulas mãos.
Faces enrubescidas obscuro mister
fonte de paixões enternecidas.
. Fazes um carinho no corpo desnudo. Beijas suavemente. Acolhes no ninho.
Amas, não me iludo o amor não mente...
Amanhecer da poesia
92
Nem eu sei...
Que foi feito de nosso amor nestes anos angustiantes.
Ó vida, fostes cruel conosco causando-nos extrema dor.
. Das profundezas abissais estranho olor de maresia. Recordações e saudades de passados carnavais...
. Mas o tempo é o senhor da razão. Não podemos recuperá-lo jamais.
Caiu por terra nossa felicidade neste dia de cinzas, pisada no chão...
Afogados
Silêncio na noite fria sinal de vidas
pingos de chuva caindo na calçada
intermitentes alternadamente nervosamente.
Gritos na escuridão intercalados com a água afogados na escuridão
de seus barracos...
Amanhecer da poesia
93
Borrasca
Vai e vem de vagas contundentes batendo incessante na gente.
Barcos a deriva, no revolto mar tempestade violenta de arrasar.
A neblina torna a vista imperfeita. Vidas ao mar de almas desfeitas. Espumas alvas a cheirar maresia
quase ao final do fatídico dia. Na esteira do furioso furacão
farpas, trapos, choro e desilusão num repente: as cores enfeitando o céu
belo arco-íris, infinito azul, apogeu!
Meu sonho
Nas caminhadas da vida sempre pensei no amor contigo minha querida
ansiava a pergunta de ti mulher dizendo-me baixinho
lhe quero, me quer??? Maravilhoso carinho.
Mulher... minha mulher!
Amanhecer da poesia
94
Fecunda terra
Plumas soltas no anil entre árvores e pássaros o sol se põe majestoso silêncio sagrado e sutil.
Na ermida sinos a badalar sagrada hora do Ângelus mãos calejadas em louvor
sertanejos cansados a rezar
Amanhã será um novo dia. Águas límpidas se precipitarão
sobre o sertão ressecado com certeza, trará a alegria.
Trabalho, fartura da plantação. Expectativa de novos tempos.
Gado gordo nos verdes pastos. Família feliz no árido sertão!
Amanhecer da poesia
95
Amigo
Finalmente entendi suas belas intenções.
Acompanhei suas ações. Aí então compreendi...
És um grande artista.
Fizestes da cultura, em especial do conto, romance e da poesia.
Teu sonho idealista, muito natural nossas homenagens neste dia
que a virtude ilumine teus caminhos, que o amor seja a tua filosofia.
Seu labor seja festejado com carinhos!
Talvez...
Quem sabe eles retornarão profundos e iluminados dias para nossa paz e satisfação.
Quem sabe, só alegria...
Amanhecer da poesia
96
Natureza
Surpreendes sempre pelo inusitado na vida nas vilas, cidades, no litoral, nos campos,
incendeia-nos com tua harmoniosa beleza.
Criança
Eu entendi... O teu linguajar carente
Eu entendi... Que é preciso dar-te amor e atenção
Eu entendi... Que carinho é imprescindível para ti
Eu entendi... Que temos que te passar confiança
Eu entendi... Que ternura é essencial para uma amizade
Eu entendi... Que o sorriso te deixa feliz
Eu entendi... Que todas nossas ações devem ser sinceras
Eu entendi... Que serei teu amigo sempre e sempre
Eu entendi... Que a boa educação te fará um ser humano valoroso
Eu entendi... Que sem amor de nada valerá todo o resto!
Amanhecer da poesia
97
Amada amiga
Palavras de carinho Assim... assim... assim...
Sorriso de criança Peguei pra mim
Perfumado alecrim Fiquei sem jeito
Palpitação no peito Uma homenagem Na minha viagem Uma réstia de luz Que me conduz À terna poesia Plena alegria
Sempre a poetar Sonhar... sonhar... sonhar...
Chuva de amor
Vamos ficar no quentinho Embaixo do cobertor
Trocando doce carinho Aquentando o nosso amor.
Amanhecer da poesia
98
Flor
Loucos caminhos da vida. Logrei encontrar meu amor.
Querida, minha querida. Perfumado jardim em flor...
Rosa
Que poético este momento, a rosa sorridente a girar cabelos soltos ao vento
no embalo das ondas do mar.
Poeta
Nobre poeta a encantar o mundo com seus versos inesquecíveis fez da vida um cantar profundo
fez do canto as alegrias possíveis.
Amanhecer da poesia
99
Retalhos
Brumas passageiras
Incêndios florestais
Águas ligeiras
Tempestades cruciais.
Flores perfumadas
Caminhos pedregosos
Longas estradas
Destinos temerosos.
Anônimas vidas intensas
Alegrias e tristezas vividas
Esplendor de vivências
Em fotos amarelecidas .
Seres no anonimato
Almas calejadas de dor
Vida de insensatos
Retalhos de um amor!
Amanhecer da poesia
100
Poupem as crianças
Naquele país tropical, super subdesenvolvido
a corrupção havia há muito se estabelecido
e os cidadãos não aguentavam mais a “merda”.
Foram para as ruas e queimaram e depredaram
ônibus, estabelecimentos bancários, shoppings,
lojas, indústrias, jornais, redes de TV, igrejas
e tudo que poderia significar capitalismo selvagem.
O caos estava estabelecido, pânico e escuridão.
Exército comandado por palerma, patético general.
Perdeu posições muito importantes e estratégicas
tanto no interior quanto nas ruas e avenidas da capital...
A luta armada se estendeu por muito tempo.
Mortandade, feridos, miséria, a tônica prevalecendo.
Nenhum dos lados de algum modo arrefecendo.
Nem mesmo com a intervenção internacional.
A ONU por sua incauta, relapsa e odiosa trajetória
se dobrou e se deixou comandar pelos países ricos,
apagando o pouco de sua bela e importante história.
As democracias e as ditaduras se estabelecendo
neste mundo miserável de guerras e falcatruas.
Governos se locupletando, no poder se sucedendo
deixando o povo à míngua, em terras nuas...
Amanhecer da poesia
101
* E se não houverem guerras ou revoluções
que será do poderio dos USA famigerado
de sua economia em permanente ascensão
deste povo por muitas razões odiado?
Não importa o cidadão que luta pela paz
ou se a justiça está invisível, já não se faz?
Pelo menos poupar inocentes crianças...
Futuro: posteridade sonhos de esperança!
Não entendo...
Mentes psicopatas
Políticos safados
Assassinatos frios
Pobres aristocratas
Poderosos tarados
A vida e seus vazios...
Amanhecer da poesia
102
Mesmo assim...
Ainda que eu morra de ciúmes
sentindo no quarto suspeito
aroma de inesquecíveis perfumes.
Não considero desfeito.
Não me dou por vencido.
Esta louca dor cá no coração.
Ah! Fui covardemente traído.
Amor! Não tivestes compaixão.
Deixastes tudo, tudo perdido...
Alma partida
Escuro céu de cinza carregado.
Nuvens ameaçadoras pairavam
na terra de lágrimas encharcada.
Desconhecida encruzilhada do destino
ou seguir na vida, sem ter-te ao lado?
Dúvidas cruéis que desagravam
a solitária e triste caminhada.
Alma em chamas, desatino...
Amanhecer da poesia
103
Ainda bem
Que acordo quase todas as manhãs
Tendo alguém sorrindo para mim
Podendo me aconchegar no calor
Ouvindo sonoros cantos de Jaçanãs
Sou feliz com pouco, sou feliz assim...
Mais ainda com meu encantado amor!
Algazarra das crianças, um novo dia
Uma espreguiçada gostosa na cama
Ternura no beijo da eterna namorada
Tênue luminoso raio de sol se irradia
No brilho dos olhares de quem ama
Abraços e beijos, esta minha doce amada.
Ainda bem que nos queremos tanto assim...
Amanhecer da poesia
104
Nada...
Penso no nada que sou
Pobre poeta peregrino
Sem saber pra onde vou
Sem regaço, sem destino.
Flores azuis
Magnífico jardim encantado
Flores belas perfumadas
Trago nas mãos a sorrir
Um ramalhete azulado.
.
Colhidas com delicadeza
Ofereço-as ao meu amor
Ela merece com certeza
Destas violetas em flor.
Teu corpo
Pura ousadia do Criador
Teu corpo escultural
Projetado para o amor!
Amanhecer da poesia
105
Estranho amor
Vestiu-se com o orvalho da manhã
Tomou emprestado o perfume da flor
Seguiu sorrindo entre nuvens brancas
Na utópica busca do estranho amor!
Mandar num coração?
Como se consegue?
Creio que não
Mas não se entregue
Vá tentando controlar os sentimentos
Consolar por momentos
Este vazio que um coração frio
Derrubou ao chão...
Amanhecer da poesia
106
O ruído do silêncio
A noite cobre a paisagem
Com seu manto estrelado.
Uma ligeira e suave aragem.
O sol no horizonte prostrado.
.
O ruído do silêncio crepita
Na labareda ardente da lareira
Enquanto minh'alma dormita
Na fria escuridão da soleira.
Ritmo e sedução
.
Ouço: "A media luz", de Gardel
E, "Viejos tangos de mi flor"
O compassar triste no bordel
Para iludir e embalar um amor.
.
Vamos, vamos todos a bailar
Façamos da vida pura emoção
O ritmo "caliente" está no ar
Perfumes da noite, atração.
.
Lua prateada neste doce olhar
Passos, bocas, seios... paixão
Lânguidos beijos a arrebatar
Este belo corpo, pura sedução.
Amanhecer da poesia
107
Teu sorriso
Doce sorriso encantador
Nos teus lábios carmim
Quisera eu meu amor
Que fosse só para mim.
Planeta azul
Isolados no infinito
Na imensidão do Universo
Tudo, tudo é tão bonito
Cantado em prosa e verso
Nosso Planeta qual mar
Azul cintilante dourado
Nos convida a cantar
Neste chão deveras amado!
Noites
Ah... estas noites de solidão
Tão frias
Vazias
Ah... estas noites sem emoção
De esperas e quimeras
Ah... estas noites de verão
Sem o calor do teu amor.
Amanhecer da poesia
108
Dama de vermelho
Ó cigana de sorriso encantador
Miragem nua diante do espelho
Não lembras deste sonhador
Misteriosa dama de vermelho?
Cafezinho e pão de queijo
Senti o aroma peculiar
Do café com pão de queijo
Este delicioso manjar
Que não troco por um beijo.
Nua
Sob a luz prateada da lua
Refletida nas águas do mar
A beleza da mulher nua.
Amanhecer da poesia
109
Vida marinha
Ribombo de ondas Caranguejos e algas
Entrelaçados.
Sombras da noite
A nostalgia Se estampava
No rosto sombrio.
Cartão-postal Cheguei cansado, mas bem, ainda não arranjei um emprego, estou um pouco com medo, pois não conheço ninguém. A grana que levei já gastei; deu pra viagem e alguma alimentação; estou com saudades, morando no centro da cidade, sob a marquise da estação. Amanhã levanto cedinho ver se arranjo ligeiro um servicinho de pedreiro. Lembranças pra você Isoldina e pros guris, queira Deus e Nossa Senhora, que sem demora, mais dias menos dias estarei aí... Assina: José de Santo Antão
Amanhecer da poesia
110
Filhos amados
D A N I E L A
D elicada e feliz donzela A mável e nobre criatura
N ossa primogênita alegria I inteligente, sagaz e segura
E encantadora, humilde e bela L uz aos corações irradia
A mada filha Daniela!
F A B I O
F orte e altivo guerreiro A mado filho, amigo carinhoso
B oas maneiras, com educação I ndependente e zeloso
O stentas com orgulho, nosso brasão!
F E R N A N D A
F abulosa, moça inteligente E encantada, filha e amiga R ecatada, alegria da gente
N ossa meiga flor altiva A amada, sempre querida N ascestes para o sucesso
D á-nos imensa alegria A cada raiar de novo dia!
Amanhecer da poesia
111
Ode a dama de negro
Dama recatada e mui misteriosa Amada por seus poemas e encantos
Mulher querida e maravilhosa Amante do amor e da poesia
Das letras, da música, do canto Encantas por tua doce alegria Nunca escondendo teu pranto
Estás sempre em nossos corações Gravada em poemas de emoções
Registrada no recanto pela amizade Ode à ti poetisa, te amamos de verdade.
Gosto de ti Fada de meu sonho encantado Alma de minh’alma, oh! Vida Quero estar sempre ao teu lado Pela eternidade doce querida!
Vida
Muitas razões para sucumbir Outras tantas para continuar
Diversas ocasiões para desistir Segura-te no sentimento amar!
Amanhecer da poesia
112
Sorrisos
São agradáveis lembranças Bocas infantis, poucos dentes É assim sempre na infância
Na adolescência a exuberância Daquela menina, a criança... Encantadora jovem surgindo
Sorriso belo de mulher, sorrindo Conquistando os jovens acanhados
Trêmulos, tímidos, encantados...
Se um dia...
Quando as flores perderem seu perfume Frágeis vaga-lumes apagarem seu lume
O Sol, a vida a nascer entre nuvens ligeiras Desta encantada maneira prazenteira... Rios, matas, campos, cachoeiras, mares Estrelas, luar, praias, lindíssimos lugares
Ah! Se eu estiver triste, por favor, me abrace Ou deixe-me só em ninguém, me desenlace Quando para sempre te fores e também eu Restarão apenas luzinhas no escuro céu... Mas creio nosso amor não será passageiro
Mas longa paixão, um sentimento por inteiro...
Amanhecer da poesia
113
Por que escrevo? Nem sei como tudo começou. Aconteceu na adolescência. Muitas coisas ocorreram pela vez primeira: largar as calças curtas e vestir um blue jeans, a preocupação com a aparência, o primeiro barbear, o porre num lugar inusitado, a tímida declaração de amor, o abraço, o beijo, o encantamento com os verdes anos, do pop e do rock, hippies, Bob Dylan, Woodstock, Beatles? Creio, sim, que foi na época, quando elaborei as primeiras poesias, prosas, crônicas e nem sabia, como até hoje não sei, explorar a beleza através das palavras. Escrevo por prazer ou terapia; não sei bem, talvez para falar de minhas alegrias e tristezas. Voejar pelos infinitos azuis, tentar chegar aos céus e visualizar o paraíso, com seus anjos e deuses em eterna harmonia. Quiçá por teimosia desafiando censuras impostas pelos pais, professores "religiosos" e a maldita ditadura militar de 64. Não sei bem as razões por que escrevo. Num tom irônico de Kafka ou polêmico de Nelson Rodrigues? Influência dos grandes mestres? Érico Veríssimo, Mário Quintana, Eça de Queirós, Casimiro de Abreu, Clarice Lispector, Ernest M. Hemingway, Alexandre Dumas, Gonçalves Dias, Charles Bukowski e tantos outros? Escrevo talvez porque minh'alma irrequieta exige que eu me livre dos grilhões da ignorância e do excessivo apego à matéria. Escrevo, pois, para expressar meus sentimentos, desejos, registrar meu grito de liberdade aos ouvidos moucos... extravasar! Por que utópicas palavras podem mudar o destino do Universo e deste grão de areia que sou. Para livrar-me da senzala sombria, um antídoto aos anticristos: escrever. Sentimental, patético, complexo, galhofeiro, esteta, uma Babel em convulsão, nau sem rumo, objetivo incerto. Ante a catarse do divã frio da psicóloga, enveredei pelo suave e encantado caminho das letras. Creio que a Arca de Noé II aportará no Paraíso, num mundo mágico de poesia e paz, onde todas as quimeras tornar-se-ão realidade. Além do mais, escrevo porque gosto!
Amanhecer da poesia
114
Noites de ronda
O sol se pondo no horizonte Jovens se reúnem no barzinho
Sexta-feira, noite de diversão Ideias de o que fazer? ... de monte...
Vamos devagarinho Na boate azul o tesão...
O desfrute, o amor, a paixão Jovens a procura do amor
Somos e fomos todos iguais Neste jogo de ilusão...
Ninguém merece Louca paixão devastadora. Cenas de amor dissimuladas. Fúria de tempestades Destruição de chuvaradas, Cenas horríveis, perturbadoras. Engessados, perplexidade...
Amanhecer da poesia
115
Depois daquela tarde
Encontro marcado Tempo nublado
Menina dos sonhos Semblantes tristonhos.
Espera ansiosa Garota formosa
Incessante garoa Estou mesmo à toa.
Correm as horas Estas demoras
Machucam o ser Por te querer...
Cruel esperança Amada criança
Meu bem querer Não importa sofrer.
Já anoitecendo
Embora sofrendo Aguardo a chegada Amor, doce amada.
Estou indo embora Tarde foi-se agora Tristonho anoitecer
Que houve meu querer?
Depois daquela tarde Sem mais alarde Procuro esquecer
Quem me fez sofrer...
Amanhecer da poesia
116
Angelical Um rosto e lindos lábios Olhos negros profundos De sorrisos encantados O meu, o nosso mundo...
A queda
Elementos estranhos agem sorrateiros Sem qualquer dor o desequilíbrio
O corpo que cai, quase sem sentido A ajuda veio nas mãos de uma amiga.
Fruto de minh´alma Musa de minha existência Diária e sentida carência Meu pão nas manhãs frias Café aquecendo meus dias Primaveras salpicadas de flores Meus painéis de vida em cores Cânticos sonoros do amanhecer Meu sonhar, meu bem querer! Fada, musa, menina querida... Essência de minha vida!
Amanhecer da poesia
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Meu amor vai mais além...
Tenho por ti bem sei Um raro sentimento
Que vem aqui de dentro Sem muita explicação.
Sei que não é amor Nem amizade
Muito menos paixão. É um bater sem cessar De um ansioso coração
Querer contigo sempre estar Como se fosse um irmão.
É mais que amor, pressinto É mais que amizade É mais que paixão
Prima irmã da saudade Eterno querer eu sinto
Alma em explosão Um passaporte à eternidade.
Amanhecer da poesia
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Mestre Vitalino (Ceramista popular pernambucano – 1909-1963) Nasceu em 1909 na Ribeira dos Campos O garoto Vitalino Pereira dos Santos de Caruaru A ingênua personagem Com sua arte em barro, pediu passagem. Melhorar o frágil orçamento familiar Através do esforço e da magia de modelar. Do rio Ipojuca, solução, terra trabalhada, Passaporte único à vitoriosa caminhada.
Em Caruaru nas feiras semanais da cidade Levava as pequenas peças de “novidade”
Os caçuás nas cangalhas dos jegues Cuidadosamente embaladas, entregues...
Atender algumas poucas encomendas Dos comerciantes da feira, boas vendas.
Retirantes, batizados, Lampião, vaquejadas O seu trabalho em artesanato retratava.
A nobre vivência se calcava no massapé, Criatividade e imaginação, magia de viver. Inspirado no complexo folclore Nordestino A saga gloriosa do artesão Mestre Vitalino A todas as fronteiras com a arte ultrapassou. Do sertão a desconhecida estória divulgou. Nas festas da vila lindas peças do folclore encenou Bumba-meu-boi, caipora entre outras apresentou.
Nos folguedos divulgou a imensa cultura Apresentações de rua, quase sem estrutura,
Presenteou-nos com figuras interessantes: Birico, Caboclinha, Zé Maria, Jurubeba, Gigante,
Corcundas de paletó e os rapazes travestidos, Personagens sonsos, matreiros, inibidos... Uma herança histórica bela e inestimável
Fruto de seu trabalho, magistral passagem. Belo mundo no artesanato retratado Deixa-nos o mestre inestimável legado De Caruaru o gênio Vitalino a modelar Ensinou as técnicas do barro moldar Uma expressão os costumes da região Esta perfeita e poética, folclórica visão De um maravilhoso sonho de menino Um artista nato: o grande Mestre Vitalino!
Amanhecer da poesia
119
Vidas breves
Éramos sadios e felizes descamisados, livres, pés descalços
supria-nos o mínimo, aprendizes inocentes infantes em percalços.
Pouco sabíamos desta vida ganhos, perdas ou solidão,
da via crucis só, sofrida. Família, segura proteção.
No alvorecer da mocidade
a remoção do rancho do campo pro casebre imundo da cidade.
Percebemos amargurados as mudanças
insuportáveis, lutas árduas, o trampo vidas breves de ingênuas crianças.
Amanhecer da poesia
120
Ternura
Vontade de te dar um abraço Recolher-me ao teu regaço
Adormecer.
Por amor
Viver sem barreiras Remover amarguras Ultrapassar fronteiras
Ser feliz!
Festejar novos dias Exorcizar pesadelos Extravasar alegrias
Viver!
Esquecer de si mesmo Concretizar sonhos Partilhar paixões.
Em corpos ardentes
Almas flutuantes Palpitar de corações.
Amanhecer da poesia
121
Personagem
Sozinho no mundo
Mil segredos a contar Pária...vagabundo...
Sem trabalho, sem lar... Com amor no coração
Ternura no olhar Desejo e sedução
Triste história pra contar...
Cabelos de fogo
Fico deveras iluminado Quando passas por mim
Sou um ser agraciado Por amar-te sem fim.
Teu belo sorriso brejeiro
No rebolado tentador Acende o meu candeeiro Minha linda, minha flor.
Não sabes ainda do amor Jovem garota encantada Tão somente és bela flor.
Folgo em ver-te mais linda Na tua suave caminhada
Te quero mais e mais ainda...
Amanhecer da poesia
122
O dia se cobriu de azul
Corações batendo forte Uníssonos e sonhadores
Em lindas histórias de amores.
Momentos
Quisera ficar contigo Por instantes, por amor
Ou como amigo!
Mãe
Palavra sem rima Luz que alumia
Insubstituível guia Amor irrestrito Bonito...bonito
Sentimentos sem cor AMOR...AMOR...AMOR!!!
Madrugadas
Noites de serenatas Sempre me arrebatas...
Em ternas cantorias.
Amanhecer da poesia
123
Insone
Pela penumbra vaguei incessante Na madrugada de horrores
Quisera encontrar-te um instante E dizer-te de meus amores Na verdade não são plurais São intensos mas resumem
No teu suave e único perfume!
Foi assim...
Madrugada sonolenta Desencantos
Sentimentos perdidos Amargos sorrisos Luzes ofuscantes O amor que se foi
Sublimado pelo etéreo infinito Lágrimas sentidas...
Amanhecer da poesia
124
Este amor desejado
Este amor desejado Que sentimos no coração
Somos os enamorados Frutos de notável paixão.
Frutos de notável paixão Somos os enamorados
Que sentimos no coração Este amor desejado.
Nossos caminhos floridos Entre beijos, doce amor Nós vamos trilhar unidos No sonho arrebatador.
No sonho arrebatador
Nós vamos trilhar unidos Entre beijos, doce amor
Nossos caminhos floridos.
Este amor desejado.
Amanhecer da poesia
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Rua: Carlos Weiss, 140 – Colonial.
São Bento do Sul - Santa Catarina - Brasil. CEP. 89.288-075
E-mail: antonio.ramoss2012@hotmail.com
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