Ambiente e sociedade

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Impactos ambientais da atividade humana

A BIOSFERA – habitat de todos os seres

vivos

A biosfera é um sistemacomplexo formado peloar da camada inferior daatmosfera, pela partesuperficial das terrasemersas da litosfera epelas águas dahidrosfera. É devido àinteração entre esteselementos que é possívela existência de vida naTerra.

A importância da atmosfera

A atmosfera desempenha funções essenciais para a existência de vida na Terra:

protege, em grande parte, a superfície terrestre da queda de meteoros e das radiações solares ultravioleta;

regulariza as temperaturas, através do efeito de estufa;

contém o oxigénio essencial à respiração.

Componentes do ar nas camadasinferiores da atmosfera.

Estrutura vertical da atmosfera.

TROPOSFERA - É a camada em contacto com a superfície terrestre e a mais densa. É onde ocorrem os fenómenos meteorológicos.A temperatura diminui segundo um valor médio de menos 6,5 °C por cada 1000 metros de altitude ­ gradiente térmico vertical.O seu limite superior ­ a tropopausa ­ situa-se, em média, a 12 km de altitude.

ESTRATOSFERA - A temperatura mantém-se constante até aos 25 km e aumenta, depois, até à estratopausa, devido à absorção da maior parte das radiações solares ultravioleta pela camada de azono.Como há menos turbulência do que na troposfera, alguns aviões comerciais, nas latitudes médias, circulam na baixaestratosfera.

MESOAFERA - Verifica-se uma diminuição rápida da temperatura coma altitude, devido à escassa absorção da radiação solar.

TERMOSFERA- A temperatura aumenta com a altitude, devido à absorção de grande parte da radiação solar.Muitos meteoros são destruídos pelas altas temperaturas da termosfera e dão origem às estrelas cadentes. Nesta camada também são frequentes as auroras boreais ou austrais.

EXOSFERA - Camada exterior da atmosfera, com temperaturas muitoelevadas. É onde orbitam os satélites artificiais.

EFEITO DE ESTUFA O efeito de estufa

é a função da atmosfera que

contribui para o aquecimento da parte inferior da

troposfera devido à reflexão de

parte da energia da radiação

terrestre para a superfície da

Terra.

Principais gases com efeito de estufa (GEE)

dióxido de carbono (CO2)

metano (CH4),

o óxido nitroso (N2O),

Problemas associados à poluição atmosférica O aumento do efeito de estufa

Alterações climáticas

Destruição da camada de ozono

Chuvas ácidas

Clima urbano

Smog

Problemas associados à poluição atmosférica – o aumento do efeito de estufa

Um dos impactos ambientais das atividades humanas éo progressivo aumento da concentração dos gases comefeito de estufa na atmosfera.

Consequentemente, verifica-se o aumento do efeito de estufa e a subida da temperatura média da Terra, geralmente designada por aquecimento global.

Problemas associados à poluição atmosférica –o aumento do efeito de estufa

A subida da temperatura média da Terra provoca adilatação térmica das águas superficiais dos oceanos eo degelo dos glaciares existentes nas regiões polares enas áreas montanhosas, alterações que, por sua vez,contribuem para a subida do nível médio das águas domar.

Consequências da subida do nível médio das águas do mar erosão e inundação de muitas ilhas e áreas costeiras de

baixa altitude;

migrações da população;

modificação e/ou desaparecimento de muitos habitats naturais;

salinização das reservas de água doce.

Alterações climáticasO aumento do efeito de estufa origina alterações na

distribuição das temperaturas e da precipitação a nívelmundial, destacando-se:

a subida das temperaturas em quase todas as regiões e principalmente no hemisfério norte, a norte do círculo polar Ártico;

o aumento da precipitação em termos gerais, devido a uma maior evaporação nos oceanos ;

Outras alterações provocadas pelo aumento do efeito de estufa estão relacionadas com a ocorrência de situações meteorológicas extremas ­ inundações, furacões, ondas de calor, secas, etc. ­ de um modo geral, mais frequentes e destruidoras.

Possíveis impactos das alterações climáticas previstas para Portugal:

a redução da quantidade e da qualidade daágua, principalmente no Sul;

o aumento do risco de cheias no Inverno e oagravamento dos incêndios florestais no Verão;

a diminuição generalizada dos rendimentos agrícolas;

a criação de condições mais favoráveis para atransmissão de doenças como a malária e a febre doNilo Ocidental, etc.

o branqueamento dos corais;

a possível expansão das doenças tropicais;

o aumento dos incêndios florestais;

diminuição da produção agrícola em algumas regiões.

Outras consequências do aumento do efeito de estufa

A destruição da camada de ozono Na estratosfera, o ozono atua como um filtro das

radiações ultravioleta (UV) emitidas pelo Sol, evitando que a maioria atinja a Terra.

Porém, desde há muito que se sabe que a espessura da camada de ozono começou a diminuir, principalmente devido à emissão de clorofluorcarbonetos (CFC) para a atmosfera

O ozono (O3) tem efeitos prejudiciais para os seres vivos quando se encontra junto à superfície terrestre:

provoca irritações nos olhos e no trato respiratório; é o componente principal do smog; atua como gás com efeito de estufa.

A exposição prolongada e sem proteção a radiações UV podecausar:

- queimaduras e envelhecimento da pele;- levar ao aumento dos casos de cancro da pele;- cataratas nos olhos;- diminuição das defesas imunológicas, favorecendo o

aparecimento de doenças infeciosas;- A radiação UV em excesso pode também reduzir o

crescimento das plantas e a realização da fotossíntese eprovocar alterações genéticas no fitoplâncton, comrepercussões nas cadeias alimentares marinhas.

Os produtos químicos que destroem a camada de ozono destacam-se os clorofluorcarbonetos (CFC) como principais

responsáveis pela destruição da camada de ozono

outras substâncias: halons, tetracloreto de carbono, brometo de metilo, entre outras.

Utilizações das principais substâncias que destroem a camada de ozono:

Clorofluorcarbonetos (CFC) - Espumas e solventes industriais; Refrigeração; Ar condicionado; Aerossóis

Brometo de metilo - Controlo de pragas na agricultura

Halons - Extintores de incêndios

Tetracloreto de carbono - Utilizações laboratoriais

As chuvas ácidas O consumo de combustíveis

fósseis também origina aemissão de gases como odióxido de enxofre e o óxidode azoto. Na atmosfera, essesgases reagem com o vapor deágua e transformam-se, respetivamente, em ácidosulfúrico e ácidonítrico, que, dissolvidos naágua da chuva, formam aschuvas ácidas.

A América do Norte e aEuropa são os continentesmais afetados pelas chuvasácidas.

Consequências das chuvas ácidas Acidificação de solos, lagos e rios e,

consequentemente, aumento da erosão dos solos;

diminuição dos rendimentos agrícolas;

desaparecimento de algumas plantas e espécies de peixes;

Corrosão de estátuas, monumentos e edifícios;

Destruição de florestas;

Problemas respiratórios e pulmonares na população.

O clima urbano As cidades de grande dimensão possuem um clima

com características diferentes do das áreas circundantes, pois normalmente registam chuvas ácidas com maior frequência, mais dias de nevoeiro por ano, temperaturas mais elevadas e situações de smog.

A «ilha» de calor urbano O fenómeno ocorre praticamente em todas as cidades de

grande dimensão e resulta das alterações que odesenvolvimento urbano e as atividades humanasprovocam na cobertura do solo e na composição daatmosfera.

O termo «ilha» de calor urbano sugere a existência de umacidade «quente» rodeada pelo campo mais fresco. Noentanto, a maior parte das cidades apresenta áreas maisquentes (por exemplo, bairros de grande densidade deconstrução e tráfego intenso) e outras mais frescas (comoos espaços verdes e os planos de água).

As principais causas da «ilha» de calor urbano são:

a densificação das construções, com diferentes orientaçõese alturas, reduz a velocidade do vento e aumenta a absorçãoe a reflexão das radiações solares entre os edifícios;

a acentuada poluição do ar reforça o efeito de estufa sobreas cidades;

a emissão de calor pelos sistemas de aquecimento dosedifícios e transportes e pela iluminação das ruas;

a utilização de materiais de construção com grandecapacidade para armazenar calor;

a diminuição da cobertura vegetal e a crescenteimpermeabilização do solo urbano.

O smog urbano A palavra "smog" deriva do inglês ("smoke" + "fog") e é

um fenómeno cada vez mais visível nas grandes áreas urbanas.

O nevoeiro fotoquímico, também conhecido por Smog, consiste numa mistura de poluentes primários (Monóxido de Carbono, Dióxidos de Enxofre e Azoto) e poluentes secundários como por exemplo o ozono, formados sob a influência da luz solar. Uma vez que o Smog está dependente do Sol, este tipo de poluição torna-se mais evidente nos dias de seca e de maior calor.

Evolução do nevoeiro fotoquímico ao longo do dia

Como se pode verificar através deste gráfico, os níveis de smog não são constantes aolongo do dia.Durante a manhã, como circula um maior número de automóveis forma-se maistrânsito, o que faz aumentar os níveis de óxidos de azoto na atmosfera.À medida que o dia progride aumentam os níveis de ozono fotoquímico formandocada vez mais nevoeiro fotoquímico.Este tipo de poluição atinge a sua máxima intensidade durante a tarde ou seja aaltura mais quente do dia, o que pode provocar irritações nos olhos e no sistemarespiratório dos habitantes.

Perigos do smog para a saúde pública Irritação e danos nos

olhos, na pele e nos pulmões; Seca as membranas

protetoras do nariz e dagarganta;

Provoca alterações no sistemaimunitário;

Agrava também as doençasrespiratórias como a asma daíque as pessoas portadoradeste tipo de doença, e ascrianças sejam maisvulneráveis a este tipo depoluição.

A ÁGUA NA TERRA Mais de dois terços da

superfície terrestre estãocobertos por água, mas aágua doce representamenos de 3% do totale, desta percentagem, umagrande parte está retidanos glaciares. São as águassuperficiais ­ lagos, albufeiras e rios ­ eessencialmente assubterrâneas ­ toalhasfreáticas e aquíferos ­ quefornecem a águaconsumida.

O ciclo da água A água é um recurso essencial à vida e infinitamente

renovável.

O fenómeno responsável pela sua circulação e conservação na Terra é o ciclo da água.

O acentuado crescimento da população mundial temsido acompanhado por um aumento muito superior doconsumo de água, pelo que são cada vez mais comunsos problemas de escassez de água.

O ciclo da água

1 - EvaporaçãoA água dos oceanos, mares, rios, ribeiras e lagos por ação do sol evapora-se (passa do estado líquido para o estado gasoso) e o vapor de água que se forma por ação da gravidade sobe para a atmosfera.

2 - EvapotranspiraçãoOs animais e plantas, por um processo chamado evapotranspiração, também libertam vapor de água para a atmosfera.

3 - CondensaçãoNa atmosfera, o vapor de água arrefece. Este processo designa-se por condensação, isto é, o vapor transforma-se em gotas de água, formando as nuvens.

4 - PrecipitaçãoQuando as nuvens passam por zonas frias a condensação aumenta originando a precipitação. Esta pode ser sob a forma de chuva, neve, granizo ou nevoeiro.

5 - InfiltraçãoQuando ocorre a precipitação, uma parte da água da chuva (ou neve, granizo, nevoeiro) cai diretamente nos oceanos, rios, ribeiras e lagos, outra escorre à superfície e ainda outra infiltra-se no solo. Uma parte da água evapora mal cai no solo, especialmente em áreas aquecidas fechadas ou impermeabilizadas como as estradas asfaltadas, os parques de estacionamento e os telhados dos edifícios.Da água que se infiltra no solo, uma parte é absorvida pelas raízes das plantas, outra abastece as nascentes dos rios e os reservatórios subterrâneos (aquíferos).

Problemas na utilização da água- Sobrexploração- Poluição da água doce

Sobrexploração

Em termos globais, o mundo tem mais água doce doque o suficiente para cobrir todas as necessidades ­ oproblema é que alguns países têm muito menos águado que outros e estão a sobrexplorar as suas reservassubterrâneas e superficiais. Ao fazê-lo, comprometema quantidade de água disponível no futuro.

- Sobrexploração Os sintomas físicos do consumo de água abusivo

variam de caso para caso.

Entre os problemas menos visíveis mas mais agudos, inclui-se a descida das toalhas freáticas, resultado de um ritmo de consumo de água do subsolo muito mais rápido do que o da reposição natural pelo ciclo da água.

Poluição da água doce A disponibilidade de água doce também é afetada pela

poluição resultante da intervenção humana:

os esgotos domésticos e os efluentes industriais e deexplorações pecuárias são muitas vezes lançados noscursos de água, sem qualquer tipo de tratamento;

os pesticidas e fertilizantes químicos usados naagricultura contaminam as águas subterrâneas aoinfiltrarem-se no subsolo e poluem rios, lagos ealbufeiras, devido ao escoamento superficial.

A eutrofização O fenómeno resulta da excessiva acumulação de

detritos orgânicos e fertilizantes químicos na água, oque origina uma grande proliferação de algassuperficiais que impedem a penetração da luz. Por estemotivo, a vegetação subaquática morre e decompõe-se,levando à diminuição da quantidade de alimento, doshabitats e do oxigénio dissolvido na água. Mais tarde,quando as algas superficiais também morrem, dá-seum crescimento exponencial de bactériasdecompositoras, que diminuem ainda mais o oxigéniopresente na água. Desta forma, o esgotamento dooxigénio provoca a morte por asfixia de peixes e deoutras espécies aquáticas.

Soluções mais utilizadas para reduzir os problemas de escassez de água doce e evitar a poluição dos recursos hídricos

construção de barragens para permitir o armazenamento de água, embora possam existir impactos ambientais desfavoráveis;

Dessalinização da água do mar;

Construção de ETAR (Estações de Tratamento de Águas Residuais);

Poupar água nos usos doméstico, na indústria e na agricultura (utilizar sistemas de rega com maior eficiência – ex.: Irrigação gota-a-gota)

Impactos da construção de barragens: Positivos:

Reserva de água doce para irrigação e abastecimento público;

Redução dos riscos de inundação;

Prática de pesca e de atividades recreativas;

Produção de hidroeletricidade.

Negativos: Perda de água por

evaporação; Destruição da vegetação e

campos agrícolas nas áreas inundadas;

Diminuição dos caudais e da deposição de sedimentos ricos em nutrientes a jusante;

Elevados custos de construção;

Deslocação da população da áreas inundadas.

ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais Asseguram o tratamento

de efluentes urbanos antes de serem despejados nos rios ou no oceano;

Permitem o aproveitamento de biogás;

Produzem água para reutilização para fins compatíveis.

Oceanos e mares ameaçados Durante demasiado tempo, os oceanos e mares foram

considerados grandes reservatórios para a deposiçãode resíduos e poluentes e, simultaneamente, fontesinesgotáveis de alimento e recursos e importantes viasde comunicação. Contudo, nas últimas décadas, apoluição excessiva, a sobrepesca e o tráfego de petróleotêm-se revelado sérias ameaças à preservação dosoceanos e mares.

Principais fontes de poluição dos oceanos. Agroquímicos usados na agricultura;

Esgotos urbanos;

Esgotos industriais;

Efluentes das centrais nucleares;

Fugas em refinarias de petróleo;

Despejo de esgotos em alto-mar;

Acidentes com petroleiros e lavagem de tanques;

Despejo de resíduos nucleares.

As marés negras

O tráfego de petróleo por via marítima está na origem deuma das formas de poluição mais graves dos oceanos emares ­ as marés negras. Estas devem-se a derramesacidentais, durante as operações de carga e descarga oudevido a colisões, a rombos nos cascos dos navios e anaufrágios, mas também a lavagens ilegais dosdepósitos em mar alto e ao largo da costa. Por vezes, asmarés negras têm origem em fugas de plataformaspetrolíferas.

Impactos das marés negras Impede o desenvolvimento do fitoplâncton e afeta moluscos,

crustáceos, peixes, aves e mamíferos marinhos. As aves ficam impregnadas e as suas penas ganham

permeabilidade, o mesmo acontecendo com o pelo dos mamíferos marinhos. Como resultado, os animais ficam mais pesados e afogam-se.

Mortes por envenenamento, devido à ingestão direta de petróleo ou por inalação dos compostos que contaminam a atmosfera.

Quando as marés negras atingem as zonas costeiras, os seusefeitos tornam-se ainda mais catastróficos: destruírem a flora e a fauna; provocam enormes prejuízos à pesca; têm um forte efeito negativo na atividade turística, já que os detritos

petrolíferos, de remoção difícil, impedem durante muito tempo autilização das praias.

Outros problemas ambientais A desflorestação

As florestas cobrem cerca de um terço da superfícieterrestre e desempenham funções importantes para oequilíbrio ambiental do nosso planeta.

Atualmente, a desflorestação é mais acentuada nospaíses em desenvolvimento, sendo particularmentepreocupante a devastação das florestas tropicaishúmidas em países como o Brasil, a Indonésia, aRepública Democrática do Congo, entre outros.

Funções das florestas produzem oxigénio e

absorvem dióxido de carbono­ são, por isso, muitas vezesconsideradas o pulmão daTerra;

fixam as camadas superficiaisdos solos e permitem aretenção de água nosubsolo, diminuindo o risco dedesertificação;

fornecem alimento e habitata um elevado número deespécies.

Causas da desflorestação permitir o alargamento das áreas de cultivo e de criação de

gado;

a exploração da madeira para fins comerciais;

o consumo de lenha como fonte de energia doméstica,sobretudo nos países em desenvolvimento;

a construção de vias de comunicação ou de grandesbarragens;

a extração de recursos minerais do subsolo;

a deflagração de incêndios florestais;

a ocorrência de chuvas ácidas, mais frequentes na Américado Norte e na Europa Central.

Consequências da desflorestação A desflorestação pode acelerar a ocorrência das alterações

climáticas, pois a destruição das árvores faz com que estasdeixem de absorver dióxido de carbono, contribuindo assimpara o aumento do efeito de estufa à escala mundial.

Por outro lado, aumenta o risco de extinção de espécies e aerosão dos solos. A ausência de cobertura vegetal facilita oescoamento superficial das águas das chuvas e reduz ainfiltração, o que aumenta o desgaste e o transporte dosconstituintes dos solos para os rios e provoca a diminuiçãodos recursos hídricos subterrâneos.

A desertificação A desertificação refere-se à degradação dos solos

provocada por diversos fatores, entre os quais sedestacam as atividades humanas, como:

a desflorestação;

o consumo de lenha;

o sobrepastoreio e a agricultura intensiva;

mas também é um dos reflexos das alteraçõesclimáticas em determinadas regiões.

Consequências da desertificação Faz diminuir a produtividade dos solos e as reservas de

água doce;

reduz a segurança alimentar;

pode originar migrações da população e conflitos.

Biodiversidade em risco… Biodiversidade: refere-se à variedade de espécies

animais e vegetais, à diversidade genética dentro das próprias espécies e à variedade dos ecossistemas e habitats naturais da Terra.

Biodiversidade em risco... A crescente destruição dos ecossistemas e dos habitats naturais explica o

elevado número de espécies em risco de extinção e, consequentemente, adiminuição da biodiversidade na Terra. De entre as causas doproblema, destacam-se :

a desflorestação; o aquecimento global; a destruição da camada de ozono; as chuvas ácidas; a poluição dos meios aquáticos,; a desertificação; a sobrepesca; a caça furtiva; o comércio ilegal de espécies ameaçadas e a introdução de espécies invasoras.

Atualmente, a perda de biodiversidade é mais acentuada nas regiõestropicais, mas também afeta outras regiões.

A importância da biodiversidade Cada espécie desempenha o seu papel nas cadeias

alimentares em que participa. Sempre que uma espécie é extinta, outras espécies podem ser afetadas e desaparecer também;

Com menor diversidade de espécies a vida na Terra torna-se mais sujeita a alterações ambientais. Pelo contrário, quanto mais rica é a diversidade biológica, maior é a oportunidade para descobertas no âmbito da medicina, da alimentação, do desenvolvimento económico, e de serem encontradas respostas adaptativas a essas alterações ambientais.

Proteger a biodiversidade Devemos proteger a biodiversidade através da

preservação dos habitats naturais e da recuperação das espécies ameaçadas pela extinção, para tal é importante:

Controlar a desflorestação e apoiar a reflorestação;

Proibir a captura e o comércio de espécies em risco;

Criar condições para a reprodução;

Aumentar as áreas de proteção ambiental (parques naturais, reservas naturais, paisagens protegidas…)