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FILOSOFIA 11.º ano
Falácia do apelo à ignorância(apelo falacioso à ignorância)
Transforma-se em prova a ausência de prova. Senão provarmos a falsidade de uma afirmação, entãoela é verdadeira; se não provarmos a verdade deuma afirmação, então ela é falsa.Ex.: 1. Ninguém provou que os fantasmas nãoexistem. Logo, existem.
2. Nunca se observaram extraterrestres. Logo, nãoexistem.
Apelo falacioso à ignorância
FILOSOFIA 11.º ano
O apelo falacioso à ignorância ocorre quando se usa como prova afavor de algo a ausência de prova contra e como prova contra algo aausência de prova a favor.Assume, portanto, duas modalidades:
1. Argumenta-se que uma proposição é verdadeira porque não foiprovado que é falsa.Ex.: Ninguém provou que Deus não existe. Logo, é verdadeira aproposição «Deus existe».
2. Argumenta-se que uma proposição é falsa porque não foi provadoque é verdadeira.Ex.: Ninguém provou que Deus existe. Logo, é falsa a proposição «Deusexiste».
Apelo falacioso à ignorância
FILOSOFIA 11.º ano
FORMA LÓGICA DO APELO FALACIOSO À
IGNORÂNCIA
1. Não se provou a
verdade de A.
Logo, A é falso.
2. Não se provou a falsidadede A.
Logo, A é verdadeiro.
Apelo falacioso à ignorância
Exemplo de apelo falacioso à ignorância
Dado que os médicos não conseguiram explicar como Ernesto saiu doestado de coma ao fim de seis meses, esse acontecimento é um milagre.
A conclusão não é aceitável porque transformamos a ausência de provaem justificação. Seguir este raciocínio é julgar que o que não tem provacientífica conhecida é por isso mesmo um milagre. Ora, falta provar queseja um milagre.
FILOSOFIA 11.º ano
Apelo falacioso à ignorância
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