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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
SISTEMAS ESPECIAIS DE COMBATE A INCÊNDIO
- BÁSICO -
INSTRUTOR: 1º TEN. QOBM/Comb. OMAR OLIVEIRA GUEDES NETO
Brasília, setembro de 2010
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO – CEPI/2010 - CBMDF
INSTRUTOR: 1º TEN. QOBM/COMB. OMAR OLIVEIRA GUEDES NETO 2
.
SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................... 2 I – INTRODUÇÃO .............................................................................................. 5 II – AGENTES GASOSOS ................................................................................. 8
2.1. BREVE HISTÓRICO DO USO DE AGENTES GASOSOS NA EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS. .......................................................................... 8 2.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES EXTINTORES GASOSOS. ................................................................................................... 10
III - SISTEMAS ESPECIAIS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO ............................ 12 3.1. ASPECTOS BÁSICOS DO FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR AGENTES EXTINTORES GASOSOS. ................................................................................................... 12
3.1.1. HALON ............................................................................................ 15 3.1.2. AGENTES LIMPOS ......................................................................... 17 3.1.3. DIÓXIDO DE CARBONO - CO2 ...................................................... 22
3.2. ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM VERIFICADOS EM SISTEMA DE PROTEÇÃO POR GASES ...................................................................... 27
IV. SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO EMPREGANDO ESPUMA. .... 29 4.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR ESPUMA. .......................................................................... 29 4.2. TIPOS DE ESPUMA. ............................................................................. 30 4.3. FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS POR ESPUMA. ........................................................................ 31 4.4. EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E CONTROLE. .............................. 33 4.5. EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DE ESPUMA................................. 34 4.6. ITENS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS EM PROJETO (NBR 12615/1992). ................................................................................................. 37
V - SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR ÁGUA NEBULIZADA ........................... 38 VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 40
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LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Descoberta do fogo. 05
Figura 02: Representação esquemática de um sistema fixo de proteção contra incêndios por gases.
13
Figura 03: Equipamento eletrônico protegido por gases. 14
Figura 04: Instalação fixa de gás FM200. 20
Figura 05: Sistema de CO2 em baixa pressão. 22
Figura 06: Sistema de CO2 em alta pressão. 23
Figura 07: Bateria de CO2. 24
Figura 08: Comparação da eficiência de agentes extintores em termos de volume ocupado pela instalação.
24
Figura 09: Esquema geral de sistema de geração de espuma. 30
Figura 10: Esquema de funcionamento de sistema de espuma em conjunto com sistema de chuveiros automáticos.
30
Figura 11: Sistema de alarme e detecção. 32
Figura 12: Esguicho tipo canhão. 33
Figura 13: Gerador de espuma de alta expansão. 34
Figura 14: Geradores de Espuma de Contra Pressão Elevada. 34
Figura 15: Compressor de água nebulizada. 37
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tipos de gases halons mais empregados. 17
Tabela 02: Valores do NOAEL e LOAEL. 18
Tabela 03: Características básicas dos principais gases inertes. 19
Tabela 04: Principais gases ativos e seus respectivos fabricantes. 20
Tabela 05: Tempo seguro para exposição humana a determinadas concentrações de HFC 227 ea. 20
Tabela 06: Fator de inundação para concentração de 34%, em volume de Co2.
25
Tabela 07: Quadro comparativo das características principais dos vários agentes extintores em sistemas de proteção fixa.
26
Tabela 08: diferenças entre sistema de chuveiros automáticos e água nebulizada.
37
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I – INTRODUÇÃO
Durante milhares de anos os seres humanos temem e respeitam
o fogo tendo sido este, em diversas ocasiões objeto de mistério, medo,
superstição e adoração. Em determinado momento na história, o homem
aprendeu a dominar o fogo. Em algumas cavernas foram encontrados vestígios
do uso do fogo pelo homem de Neanderthal há 50.000 anos e pelo homem de
Pequim há 250.000 anos atrás. Esses e outros homens primitivos descobriram
como usar o fogo para manter os corpos aquecidos, para cozimento, para
proteger-se contra animais selvagens, bem como, meio de iluminação durante
o período noturno.
Embora não soubessem como produzir o fogo, nossos antepassados
provavelmente se valeram da ocasião de incêndios acidentais provocados por
raios ou por lava expelida por vulcões e aprenderam inicialmente, a manter o
fogo. Os "guardiões do fogo" vigiavam dia e noite esses incêndios acidentais,
alimentando-os com gravetos, folhas, etc. Como era bastante difícil acender o
fogo com métodos tradicionais, foi instituído os vigilantes do fogo para garantir
que estes permanecessem acesos[ 5 ].
Figura 01: Descoberta do fogo. [15]
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O uso controlado do fogo proveniente da combustão (queima) –
significou uma transformação profunda na vida dos seres humanos,
possibilitando feitos até então inimagináveis. As transformações químicas que
ocorrem no cozimento de alimentos, na produção de utensílios cerâmicos, na
produção do aço, vidro, cimento, somente foram possíveis em virtude da
energia liberada nas reações combustão.
Por volta de 490 a.C. o filósofo grego chamado Empédocles concebeu
uma teoria em que a base do universo era os quatro elementos terra, ar, água
e fogo, combinadas em diferentes proporções. De acordo com sua teoria, por
exemplo, a madeira contém terra por que é sólido e pesado; possui água, pois
ao ser aquecido libera água; ar, porque emite fumaça; e fogo porque contém
chamas.
Posteriormente, já no século IV a.C., o também filósofo grego, conhecido
como Aristóteles, propôs em complemento à teoria de Empédocles que cada
um dos quatro elementos que formavam o universo, poderiam se transformar
em algum outro dos quatro. Segundo Aristóteles, todos os elementos tinham
em comum o éter. Esta teoria aristotélica recebeu crédito por cerca de 2000
anos.
Com o advento da ciência moderna, no período da renascença, no
século XVI surgiu no homem a necessidade de racionalizar e explicar os
fenômenos científicos de forma rigorosa. Imbuído deste espírito, já no século
XVII, o físico-químico inglês, Robert Boyle, considerado por muitos como o
precursor da química moderna, conseguiu sistematizar o conhecimento
químico sobre muitas substâncias e elementos a partir da acumulação de fatos
experimentais, de onde obtinha generalizações.
Porém, foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier quem realmente
desvendou o fenômeno da combustão. Segundo ele nas reações químicas não
há alteração na massa do sistema e que nas reações de combustões era
necessário a presença de oxigênio.
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Ao longo da história o homem tentou controlar o fogo e torná-lo seu
aliado no desenvolvimento de novas tecnologias direcionadas a melhorar as
condições de vida das pessoas.
Contudo, por vezes este aliado escapa ao controle do homem,
transformando-se em inimigo, gerando transtornos, que em muitas ocasiões
são irrecuperáveis.
O fogo tem sido de grande importância para os seres humanos, estando
presente em nossa vida diária, sendo empregado em fogões, aquecedores de
água, motores à combustão interna, calefatores, isqueiros, em diversos
processos industriais como produção de aço, cimento, vidro, dentre outros.
Contudo, quando seu surgimento ocorre de forma involuntária, acidental
e não prevista e seu desenvolvimento se dá de forma descontrolada e em
locais impróprios, nesse caso, passa a ser um elemento destruidor de vidas e
bens, gerando prejuízos incalculáveis. Portanto, o cuidado para evitar os
efeitos nocivos do fogo deve ser constante.
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II – AGENTES GASOSOS
2.1. BREVE HISTÓRICO DO USO DE AGENTES GASOSOS NA EXTINÇÃO
DE INCÊNDIOS.
Inicialmente, o uso da água se apresentava como melhor agente para
extinção de incêndios. Contudo, à medida que foram desenvolvidos novos
materiais combustíveis e processos industriais, tais como, derivados de
petróleo, materiais sintéticos, dentre outros, houve a necessidade de
aperfeiçoar os equipamentos de combate a incêndios à base de água e o
desenvolvimento de elementos extintores mais modernos, tais como, pó
químico, gases, espuma química ou mecânica, etc.
Quando há necessidade de evitar incêndios em locais que abrigam
objetos de alto valor agregado, como Centrais de Processamentos de Dados
(CPDs), salas de controle, centrais telefônicas, salas-cofre, arquivo de dados,
laboratórios, bibliotecas e museus de arte, deve-se buscar o emprego de
agentes extintores limpos, que não deixe resíduos, que não sejam corrosivos,
não-condutores de eletricidade, enfim, que não agravem os danos ocasionados
pelo fogo no ambiente protegido após seu uso.
Atualmente o emprego de agentes gasosos se tornou a melhor
alternativa para tais casos, pois funcionam como agentes extintores totalmente
limpos e após seu emprego faz-se somente necessária uma adequada aeração
no ambiente para o reinício das atividades do local.
Por mais de cem anos, agentes gasosos como o dióxido de carbono
(CO2), argônio, nitrogênio, são utilizados eficazmente no combate a incêndios e
inertização em diversas atividades industriais e comerciais por meio de
sistemas fixos ou de extintores portáteis.
Em 1929 foi elaborada nos Estados Unidos a norma NFPA 12 (National
Fire Protection Association), fornecendo os requisitos mínimos necessários
para todos os projetos, instalações e manutenções de sistemas de dióxido de
carbono (CO2). Apesar de antiga, tal norma tem sido atualizada
constantemente e sua ultima versão data de 2008. No Brasil e no mundo a
norma NFPA 12 é considerada como o principal documento técnico na
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elaboração de projetos de sistemas de combate a incêndios por CO2,
juntamente com os regulamentos locais.
A principal limitação dos sistemas de CO2, argônio ou nitrogênio é
que combatem incêndios retirando o oxigênio do ambiente,
conseqüentemente trazendo riscos de acidentes de asfixia em pessoas que
possam estar no local da descarga do agente gasoso.
Em virtude do problema apresentado pelo uso de CO2, na década de 60
e início da década de 70, diversas empresas químicas trabalharam no
desenvolvimento de gases para emprego na extinção de incêndios. Tais gases
tinham como premissa básica a extinção do fogo sem a retirada significativa
de oxigênio do ambiente, a fim de minimizar o risco de asfixia.
Dentre os muitos gases lançados no mercado, o único que teve ampla
aceitação, em virtude de sua efetividade, foi o Halon 1301
(bromotrifluormetano) fabricado pela empresa DuPont. Conforme a NFPA 12A,
o gás halon apresenta condições de segurança e pode ser usado em
ambientes habitados sem nenhuma restrição à presença de seres humanos,
pois não era considerado asfixiante. Contudo, em concentrações elevadas
pode causar danos a seres humanos e animais. Também podem reagir com
produtos de combustão e gerar produtos tóxicos. Utilizado em concentrações
entre 5 a 7%, ocupa menor espaço quando comparado ao CO2, que era
aplicado em altas concentrações entre 34 a 60% em volume.
Havia também o Halon 1211, utilizado em extintores portáteis devido à
sua alta capacidade propelente.
A norma NFPA 12A, Sistemas de Extinção de Incêndio por Halon 1301,
publicada em 1970, apresentou requisitos e orientações para os projetos e
instalações de sistemas fixos utilizando gás Halon 1301.
Esse período coincidiu com a rápida expansão dos centros de
computação, locais com equipamentos sofisticados e delicados, o que fez do
Halon 1301 um produto-padrão, largamente utilizado na proteção desse tipo de
ambiente, desde seu lançamento até 1987.
Em 1987, com o advento do Protocolo de Montreal, evento que marcou
significativamente o emprego de agentes gasosos destinados ao combate de
incêndios.
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Protocolo de Montreal tinha como objetivo o controle e a eliminação em
âmbito global, da emissão na atmosfera de substâncias capazes de destruir a
camada de ozônio, dentre os quais o Halon 1211 e Halon 1301, tendo o Brasil
ratificado oficialmente o protocolo em 1994, junto com outros 23 países.
A proibição do uso, comercialização e importação de substâncias
controladas pelo Protocolo de Montreal foi regulamentada no Brasil por meio
das Resoluções do CONAMA de número 13 de 13/12/95 e número 229 de
20/08/97, posteriormente, substituídas pela resolução número 267 de
14/09/2000.
A partir da confecção do Protocolo de Montreal, foram desenvolvidos
outros tipos de gases, que não ofereciam riscos à camada de ozônio.
2.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES EXTINTORES
GASOSOS.
As principais características dos agentes extintores gasosos, reside no
fato possuírem poucos efeitos nocivos aos seres humanos e ao meio ambiente,
bem como grande eficiência na extinção de incêndios. Segue abaixo algumas
características dos agentes extintores modernos:
- Não conduzem eletricidade;
- Vaporizam rapidamente e não deixam nenhum resíduo;
- São adequados para incêndios classe A, B ou C; e
- Após a extinção, permitem o reinício imediato das atividades do local.
Caso o ambiente a ser protegido possuir equipamentos de alta
tecnologia, alto valor agregado (sensíveis à água), de difícil reposição ou
essenciais à continuidade das operações do local, normalmente a escolha de
um sistema de extinção de incêndios por agentes gasosos se torna
recomendável.
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2.3 – SISTEMAS ESPECIAIS NO ÂMBITO DO DISTRITO FEDERAL
O emprego de sistemas especiais para combate a incêndio no Distrito
Federal é regulado pelo DECRETO N.º 21.361, DE 20 DE JULHO DE 2000,
que aprova Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Distrito
Federal (RSIP).
Segundo o RSIP, os sistemas especiais previstos estão dispostos no
Artigo 9º, os quais são: sistemas fixos de espuma, gás carbônico (CO2), Pó
Químico Seco, água nebulizada e gases especiais. Poderão ser admitidos
ainda, outros meios de Proteção não classificados no presente artigo, desde
que devidamente reconhecidos pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal.
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III - SISTEMAS ESPECIAIS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
3.1. ASPECTOS BÁSICOS DO FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DE
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR AGENTES EXTINTORES GASOSOS.
As instalações fixas de proteção contra incêndio por gases possuem um
modo de funcionamento relativamente simples, contudo os sistemas de ação
automática requerem a instalação de detectores automáticos de incêndio e um
modo de gestão da informação relativa à detecção e à extinção.
O painel de controle do sistema permite gerenciar alarmes falsos e
programar um lapso de tempo entre a recepção do sinal dos detectores de
incêndio e a ordem de abertura da válvula de descarga do gás no espaço
protegido, para permitir a saída segura das pessoas, quando existe perigo aos
ocupantes, por exemplo em instalações de dióxido de carbono.
Quando inexiste ocupação ou quando se trata de um gás inofensivo, a
ação do sistema de extinção é geralmente imediata. Os sistemas de atuação
manual não apresentam esta complicação e dispensam os detectores de
incêndio, mas introduzem uma componente de decisão humana, o que em
alguns casos se pode traduzir numa desvantagem considerável.
Existem dois tipos principais de sistemas de supressão de incêndio fixos
por meio de agentes extintores gasosos, quanto ao seu modo de aplicação:
sistemas de inundação total e os sistemas de aplicação local.
Os primeiros geralmente destinam-se à proteção de espaços confinados,
como por exemplo, salas técnicas ou salas de computadores. Nesse caso o
agente extintor gasoso é descarregado no espaço confinado em determinada
quantidade, de modo a obter-se uma concentração de gás extintor
relativamente uniforme nesse espaço.
Os sistemas de aplicação local, por outro lado, aplicam o agente extintor
diretamente sobre o objeto ou equipamento em chamas, numa concentração
suficientemente elevada para extinguir o incêndio num espaço aberto.
Os sistemas de extinção fixos destinam-se à proteção de riscos tais
como:
- Objetos de valor inestimável (obras de arte etc.);
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- Equipamentos ou objetos com alto valor agregado e sensíveis ao uso
dos agentes extintores convencionais (máquinas automatizadas em linhas de
produção, CPD, centrais de sensoriamento remoto, centrais de
telecomunicações etc.);
- Locais onde haja necessidade de isolamento do meio externo
(laboratórios onde se armazenam agentes patológicos, produtos radioativos
etc.);
- Sala de computadores;
- Salas de comando;
- Arquivos e museus;
- Centrais Telefônicas;
- Salas de equipamento eletrônico;
- Depósitos de Artigos Valiosos;
- Equipamento industrial crítico;
- Aeronaves e embarcações;
- Centrais de processamento de dados;
- Turbinas e geradores de centrais elétricas;
- Instalações onde a água não pode ser utilizada como agente extintor;
- Fitotecas;
- Laboratórios;
- Bibliotecas; e
- Tomografia e ressonância magnética.
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Figura 02: Representação esquemática de um sistema fixo de proteção contra incêndios por
gases. [16]
1 – Cilíndro de gás extintor;
2 – Painel de controle;
3 – Tubulação (coletor de gás);
4 – Circuito de extinção;
5 - Circuito de detecção de incêndio;
6 – Detector de incêndio;
7 – Difusores do gás extintor.
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Figura 03: Equipamento eletrônico protegido por gases. [16]
3.1.1. HALON
Em áreas com ocupação humana, foi empregado, no passado,
hidrocarbonetos halogenados ou halons, tais como o Halon 1301. Este agente
extintor, muito eficiente, podia debelar a maioria dos incêndios com apenas 3,5
% de concentração em volume, constituindo assim, portanto uma boa solução
técnica que não colocava em perigo a saúde dos ocupantes do ambiente
protegido. Possuindo característica relativamente não tóxica a concentrações
inferiores a 7% de volume no ar, os ocupantes da edificação poderiam realizar
a saída segura de uma área protegida, mesmo após o acionamento do sistema
de proteção.
Na década de oitenta do século XX, em virtude da sua comprovada
eficiência na extinção de incêndios e preço acessível o halon substituiu
amplamente a outros agentes extintores como por exemplo o dióxido de
carbono (CO2). Ainda na década de oitenta, porém, após a descoberta dos
efeitos nocivos dos produtos halogenados sobre a camada do ozônio, o uso de
halons começou a ser limitada, sendo por fim banida e proibida, por ocasião do
processo iniciado pelo Protocolo de Montreal de 1987, sobre as substâncias
que destroem a camada de ozônio.
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Este documento internacional estabeleceu diretrizes para a abolição
paulatina dos produtos ou substâncias com efeito destrutivo sobre a camada de
ozônio. Atualmente a utilização do halon é proibida.
Com a exclusão do halon despertou-se na comunidade centífica,
especialmente nos especialistas ligados à Engenharia de Incêndio, o desafio
relativo à pesquisa de agentes extintores gasosos alternativos, eficientes,
seguros, sem efeitos adversos para o ambiente, e a baixo custo. O Halon 1301
foi, durante cerca de 50 anos o agente extintor por excelência, quer em
sistemas de inundação total, quer em sistemas de aplicação local.
Os halons são compostos gasosos constituídos por hidrocarbonetos
(base etano ou metano) em que um ou mais átomos de hidrogênio foram
substituídos por átomos de elementos da série dos halógenos (flúor, cloro,
bromo ou iodo). Esta substituição confere a muitos dos gases assim obtidos
propriedades de não-inflamabilidade e de extinção de chamas. O Halon 1301
em particular oferecia uma eficiência de extinção de fogos quase ótima e uma
toxicidade reduzida. Em termos de propriedades gerais apresentava grandes
vantagens:
- Menor poder corrosivo;
- Gás relativamente não tóxico, especialmente indicado para fogos em
espaços ocupados na presença de líquidos inflamáveis e combustíveis,
em sistemas elétricos e eletrônicos, tais como computadores e
equipamento de comando de instalações industriais;
- Não condutor de corrente elétrica: podia ser usado sobre equipamentos
elétricos sob tensão, até cerca de 35.000 V.
- Estável até uma temperatura de 480ºC e inerte na presença dos
materiais e equipamentos mais comuns, com exceção de alguns plásticos
celulósicos (aliás, esta propriedade está na origem da preservação dos
corpos dos extintores de halon contra os efeitos da deterioração);
- Não deixava resíduos após a sua utilização, desde que esta fosse
rápida, sendo por isso apropriado para locais sensíveis ao aspecto da
contaminação;
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- Não produzia choque térmico durante a utilização, tal como acontece
com o dióxido de carbono, e portanto não requeria treino especial ou
cuidados adicionais relativamente ao risco de queimaduras por parte do
utilizador.
Os gases halons não deixam resíduos corrosivos ou abrasivos, possuem
baixa condutividade elétrica, são mais densos que o ar (aprox. 5 vezes), são
inodoros, incolores e se liquefazem sob pressão.
Os halons mais comumente empregados são:
GÁS TIPO NOME CIENTÍFICO FÓRMULA MOLECULAR
HALON
1011 Bromoclorometano C H2 Br Cl
1211 Bromoclorodifluormetano C Br Cl F2
1202 Dibromotetrafluoretano C Br2 F2
1301 Bromotrifluormetano C Br F3
2402 Dibromotetrafluormetano C Br F2 C Br F2
Tabela 01: Tipos de gases halons mais empregados. [02]
3.1.2. AGENTES LIMPOS
A partir do Protocolo de Montreal de 1987, várias companhias químicas
desenvolveram agentes extintores capazes de substituir o Halon 1211 e Halon
1301.
Diversos programas foram implementados a fim de identificar e avaliar
as possíveis alternativas de produtos que substituíssem os produtos banidos.
O programa de maior destaque foi o SNAP (Significant New Alternative Polices)
criado pela EPA (Environmental Protection Agency), agência de proteção
ambiental dos Estados Unidos, que analisou uma série de candidatos sob os
mais diversos critérios e criou uma lista de produtos considerados aceitáveis
sob determinada ótica enquanto que, de modo paralelo, porém coordenado, a
NFPA (National Fire Protection Association) elaborava uma norma técnica
específica para os novos agentes – a norma NFPA-2001, aprovada em 1994.
Os projetos e instalações de sistemas de combate a incêndios
utilizando-se gases limpos, substitutos do Halon 1301, são realizados com
base na norma NFPA 2001 da National Fire Protection Association.
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Segue abaixo alguns conceitos importantes constantes na citada norma: - ODP (Ozone Depletion Potential):
É a capacidade de uma determinada substância possui de provocar
danos à camada de ozônio.
- NOAEL (No Observed Adverse Effects Level):
É a maior concentração de um determinado agente, em que não se
observa nenhuma reação, efeito adverso ou sintoma em seres humanos
submetidos a essa atmosfera.
- LOAEL (Lowest Observed Adverse Effects Level):
É a menor concentração de um determinado agente, na qual pode se
observar qualquer reação, efeito adverso ou sintoma em seres humanos
submetidos a essa atmosfera.
Na Tabela 03 apresentam-se os valores de NOAEL e LOAEL dos
diversos agentes limpos aprovados pela NFPA 2001. Cabe ressaltar, que para
proteção de ambientes habitados a máxima concentração do agente permitida
é o valor do NOAEL e o tempo máximo de permanência no local é de 5
minutos.
Tabela 02: Valores do NOAEL e LOAEL. [01]
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3.1.2.1. GASES INERTES
Os gases inertes têm como princípio para extinção de incêndios a
redução da concentração de oxigênio presente no ar para até 12% em volume,
que segundo a norma, é a mínima concentração de O2 sem riscos para a
respiração humana. Os gases inertes são compostos basicamente por uma
composição de argônio, Hélio, Dióxido de Carbono e nitrogênio, e são
comercializados pelos produtos Argonite, Argon e Inergen.
Este tipo de solução tem sido empregada com maior freqüência em
sistemas fixos para proteção contra incêndios desde a proibição do halon.
Contudo, a sua eficiência é relativamente baixa pelo que geralmente são
necessárias grandes quantidades de gás para proteção de espaços
relativamente pequenos, que devem ser estanques para não permitir a
dispersão do agente extintor para o exterior.
Por outro lado o custo destes sistemas é relativamente mais baixo que
outros, como por exemplo, os produtos halogenados.
Tabela 03: Características básicas dos principais gases inertes. [01]
3.1.2.2. GASES ATIVOS
O princípio de funcionamento dos gases ativos não é a redução de
oxigênio como nos gases inertes, mas atua na retirada da energia térmica
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que alimenta o fogo e no controle da reação em cadeia do processo de
combustão. Os agentes ativos são formados por diversos compostos químicos
que não tiveram seu uso restrito pelo Protocolo de Montreal (1987) e
comercializados pelos produtos FM-200, FE-227, Novec, entre outros.
São misturas de elementos químicos, não-asfixiantes, que extinguem
incêndios por meio da inibição da reação química entre combustível e
comburente, além de sua ação resfriadora no incêndio.
Tabela 04: Principais gases ativos e seus respectivos fabricantes. [01]
- FM 200 (HFC-227)
O HFC-227 é um gás cuja composição química é CF3CHFCF3
(heptafluoropropano), o qual, em condições normais, se comporta como um
gás incolor, inodoro, não condutor de eletricidade e que não deixa
resíduos. Por não danificar a camada de ozônio é considerado um agente
limpo e por isso foi aprovado pelo Departamento de Proteção Ambiental/EPA
(Entidade dos Estados Unidos para proteção do meio-ambiente). O HFC-227 é
considerado substituto ao Halon 1301 e 1211, para fins de extinção de
incêndio.
Conhecido pelo nome comercial FM-200 ou FE-227, o HFC-227 é usado
na extinção de incêndios por ação físico-química. No princípio ocorre ação de
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resfriamento da chama em nível molecular. O HFC-227, por agir como
excelente condutor térmico, atua removendo a energia térmica do incêndio,
impossibilitando a sustentabilidade das reações de combustão.
Simultaneamente, a ação química do HFC-227, por meio dos radicais livres
age sobre o fogo, inibindo, a reação em cadeia entre combustível, comburente
e calor, interrompendo a combustão.
Após a descarga do gás não há alteração significativa da concentração
de oxigênio no ambiente, ou seja, desde que sejam atendidos os índices de
concentração especificados na NFPA 2001, o HFC-227 não provoca asfixia .
Em virtude de tal característica, o HFC-227 pode ser aplicado em ambientes
habitados por pessoas. Nos Estados Unidos, são aceitas concentrações de até
9% do volume normalmente ocupado, e de até 10,5% do volume para espaços
normalmente não ocupados.
Apesar da possibilidade de se respirar em ambiente protegido pelo HFC-
227, a NFPA-2001 recomenda a não haja exposição ao gás, tal fato se deve
porque em contato do gás com o fogo, há produção de subprodutos perigosos
como o ácido fluorídrico. Por essa razão, a aplicação do gás para extinção de
incêndio deve durar no máximo, 10 segundos. De qualquer forma, a presença
de pessoas no local durante a descarga deve ser evitada.
CONCENTRAÇÃO(%) TEMPO MÁXIMO DE
EXPOSIÇÃO(MIN.)
9,0 – 10,5 5
11 1,13
11,5 0,60
12 0,49
Tabela 05: Tempo seguro para exposição humana a determinadas concentrações de HFC 227ea [9].
- FUNCIONAMENTO
Os sistemas de proteção contra incêndio são compostos de cilindros que
armazenam o agente limpo a fim de ser descarregado na área em risco efetivo.
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Os agentes devem necessariamente inundar todo o volume do risco
protegido em até 10 segundos, atingindo as concentrações mínimas requeridas
pela norma NFPA- 2001.
Para uma proteção mais eficiente é necessária uma descarga em regime
de inundação total, nos volumes do ambiente (onde os materiais/equipamentos
estão presentes), entre - piso (onde os cabos de alimentação elétrica estão
presentes) e entre - forro (onde todos os circuitos da rede de iluminação
encontram-se instalados) simultaneamente.
Figura 04: Instalação fixa de gás FM200. [16]
3.1.3. DIÓXIDO DE CARBONO - CO2
O dióxido de carbono é um gás inerte e trata-se de um gás único, e não
de uma mistura de gases. É o sistema de proteção por gases mais conhecido
e que possui maior disponibilidade no Brasil. Ele ocupa uma categoria
independente na classificação dos agentes extintores gasosos. O CO2 é mais
pesado que o ar e atua na inibição da combustão, sobretudo por substituição
do oxigênio (mas também parcialmente por resfriamento). Como se trata de um
gás inerte, não deixa resíduos após aplicação, o que se revela bastante
conveniente para proteção de equipamentos eletro-eletrônicos.
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No entanto, o Dióxido de Carbono pode ocasionar asfixia às pessoas
que se encontram na área protegida. Tal fato requer que algumas medidas de
segurança sejam adotadas, em locais protegidos por sistema de CO2 e haja
ocupação humana. Os sistemas de proteção automáticos são geralmente
dotados de temporizadores, a fim de permitir o abandono do ambiente antes
da descarga do agente extintor.
É recomendado o emprego de CO2 em locais onde se faz necessário um
agente extintor, com uma alta resistência dielétrica e que não deixe resíduo. É
normalmente instalado sistema de proteção por CO2, em áreas onde haja risco
de incêndio em equipamentos energizados – casa de bombas, casa de
máquinas, central de processamento de dados, transformadores, geradores de
energia elétrica, laminadores, máquinas gráficas, tanques de óleo, dutos,
armazenamento de líquidos inflamáveis dentre outros.
O CO2 é um gás não tóxico, inodoro, não condutor de eletricidade
(baixas e médias tensões e, não deixa resíduos corrosivos). Sua forma de
extinção se dá pela redução do nível de oxigênio do ambiente protegido, em
função do aumento de sua concentração, para valores abaixo de 14%,
impossibilitando a respiração humana. O CO2 ao ser descarregado na
atmosfera aumenta o seu volume em 450 vezes, e expulsa o ar existente no
ambiente.
A instalação de sistemas fixos de CO2 deve atender ao disposto na NBR
12232/1992 e NFPA nº 12.
.
3.1.3.1. TIPOS DE SISTEMAS
- CO2 BAIXA PRESSÃO
Normalmente é armazenado em tanque de aço, dotado de sistema de
resfriamento, com capacidade para as necessidades da área protegida,
mantido à pressão de 300 psi (aprox. 20,4 atm.) a 18°C.
Possui válvula regulada por temporizador, de forma a fornecer a
quantidade de CO2 correspondente ao volume do local protegido. Normalmente
é utilizado para quantidades de CO2 acima de 4.000 kg até 30.000 kg.
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Figura 05: Sistema de CO2 em baixa pressão. [14]
- CO2 ALTA PRESSÃO
São utilizados normalmente cilindros com capacidade até 45 Kg de CO2,
para armazenar o gás, à pressão de 850 psi (57,8 atm), a 21 °C.
Figura 06: Sistema de CO2 em alta pressão. [14]
Com relação ao método de aplicação, existem duas modalidades:
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- CO2 APLICAÇÃO LOCAL
O agente extintor é aplicado somente no equipamento a ser protegido. O
tempo de descarga deverá ser no máximo 30 segundos. Para o cálculo de
quantidade de CO2 no caso de local com três dimensões, emprega-se o
método do volume, conforme a tabela 06.
Tabela 06: Fator de inundação para concentração de 34%, em volume de Co2 [1].
- INUNDAÇÃO TOTAL
Este modo é empregado quando é possível confinar o risco dentro de
um volume definido, como dutos de cozinha, túnel de cabos, geradores, salas
elétricas, cubículos elétricos, depósito de combustíveis, etc.
Tempo de descarga entre 1 a 7 minutos, com pelo menos 30% em 2
minutos. Nesse caso, aplicam-se concentrações que variam de 34% (gasolina,
querosene) até 74% (hidrogênio).
Figura 07: Bateria de CO2. [16]
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FIGURA 08: Comparação da eficiência de agentes extintores em termos de volume ocupado pela instalação. [16]
GÁS EFICÁCIA VOLUME NECESSÁRIO CUSTO
GÁS INERTE BAIXA ALTO REDUZIDO
CO2 MÉDIA MÉDIO/ELEVADO REDUZIDO
FM 200 ELEVADA REDUZIDO ELEVADO
HALON* ALTA REDUZIDO REDUZIDO
TABELA 07: Quadro comparativo das características principais dos vários agentes extintores em sistemas de proteção fixa (*o halon é considerado nesta tabela apenas para efeitos de comparação). [16]
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3.2. ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM VERIFICADOS EM SISTEMA DE PROTEÇÃO POR GASES 1 - Tipo de sistema fixo instalado;
2 - Informar qual (is) norma(s) foi adotada para dimensionamento do sistema;
3 - Tipo de agente extintor empregado;
4 - Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável pelo sistema, com
discriminação dos sistemas projetados;
5 - Forma de acionamento (manual ou automático). Se automático, indicar em
prancha a localização do ponto de acionamento alternativo do sistema;
6 - Indicar a localização em projeto do ponto de desativação do sistema;
7 - Indicar em planta a localização da central de alarme e baterias do sistema de
detecção utilizado no acionamento do sistema preventivo fixo;
8 - Indicar em planta os pontos de detecção de incêndio, bem como o tipo de
detecção empregada;
9 - Indicar em planta a localização do(s) cilindro(s) do sistema fixo;
10 - Presença de sistema de alerta (placas de sinalização) para informar aos
ocupantes os riscos a que estão expostos, nos ambientes protegidos pelos
gases, bem como, a indicação das rotas de saídas para abandono seguro da
edificação;
11 - Sistema que garanta tempo de retardo, com alarme, para liberação dos gases
para extinção do incêndio, a fim de que os ocupantes possam deixar o recinto
com segurança;
12 - Laudos técnicos do agente extintor que declare a não toxidade à saúde
humana e a não agressividade ao meio ambiente, na concentração de projeto.
13 - Laudos dos cilindros, agentes extintores (eficiência) e equipamentos aprovados
por entidade reconhecida nacionalmente;
14 15
- Apresentar especificações do agente utilizado, como NOAEL (Nível onde não
se observa efeitos adversos), LOAEL (nível mais baixo onde se observam efeitos
adversos), concentração de projeto em percentagem e em volume, volume
total armazenado nos cilindros e outras, conforme seja necessário;
- Laudo de estanqueidade da instalação;
15 - Verificar se há possibilidade do gás migrar para outro ambiente;
16 - Proibida a instalação de gases diferentes para proteger o mesmo ambiente;
17 - Deve haver controle manual para operação do sistema e este deve estar
acessível.
Quadro 01: Exigências básicas para sistemas de proteção por gases.
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A presença de proteção por gases não exclui a proteção por demais
sistemas de proteção contra incêndio. Salvo situações especiais, onde não se
possa usar água e com anuência expressa do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal.
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IV. SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO EMPREGANDO ESPUMA.
4.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO POR ESPUMA.
A espuma como agente extintor é amplamente utilizada na
extinção de incêndios em líquidos inflamáveis, derivados de petróleo e
solventes, com o objetivo de criar uma cobertura de abafamento e impedir a
formação de vapores. Tal fato ocorre em virtude de densidade da espuma ser
mais baixa que a dos líquidos inflamáveis. A espuma também age por
resfriamento (retira calor do fogo) de forma secundária. A espuma mecânica é
condutora de eletricidade, portanto seu uso não é aconselhável em
equipamentos energizados, sob pena de causar acidentes.
As espumas podem ser químicas ou mecânicas. As espumas
químicas são obtidas, por meio de reações químicas entre solução de um sal
alcalino e um sal ácido, que são bicarbonato de sódio e sulfato de alumínio,
respectivamente e um agente estabilizante que é o alcaçuz. A reação entre os
sais produz CO2, que eleva a pressão interna do recipiente (cilindro), que em
conseqüência expele a espuma produzida. Já a espuma mecânica, segundo a
norma NBR 12615/1992, deve ser entendida como agregado de bolhas cheias
de ar, geradas por meios mecânicos, de soluções aquosas contendo um
concentrado de origem animal, sintética ou vegetal.
Os sistemas de combate a incêndios empregando espuma são
destinados a atender às classes de incêndios A e B. Estes sistemas podem ser
de baixa pressão ou alta pressão. O sistema de baixa pressão é destinado a
combater incêndios bidimensionais, já os de alta pressão são destinados a
combater incêndios que se propagam nas três dimensões.
Este sistema, normalmente, é adaptado a uma rede de hidrante, que
pode funcionar como uma extensão deste. Há um tanque de extrato de
espuma, que é um concentrado de origem animal, sintético ou vegetal,
conectado na rede de hidrante, através de um proporcionador que dosa a
quantidade de extrato necessária a ser misturada na água.
Essa mistura chega até aos diversos equipamentos com aspiração de ar
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(câmara de espuma, canhões monitores, esguichos lançadores, viaturas,
sprinklers de espuma, spray de espuma, etc.).
4.2. TIPOS DE ESPUMA.
- ESPUMA AQUOSA FORMADORA DE FILME (AFFF - AQUEOUS
FILM-FORMING FOAM).
Os Líquidos Geradores de Espuma (LGE's) tipo AFFF são formados em
combinações de surfactantes fluorquímicos, de surfactantes de
hidrocarbonetos, e de solventes. Estes agentes necessitam de um reduzido
consumo de energia para produzir uma espuma de qualidade elevada. Podem
ser empregados com versatilidade em aeroportos, refinarias, fábricas. Uma
característica dos LGE’s fluorados é a capacidade de formar espuma com água
salgada ou salobra, além da água doce.
- CONCENTRADOS RESISTENTES AO ÁLCOOL (ARC - ALCOHOL-
RESISTANT CONCENTRATES).
Espumas Álcoois-Resistentes são baseadas na adição de polímeros à
composição química do AFFF. Estas espumas são os mais versáteis dos
agentes de espuma, pois são eficazes nos fogos que envolvem solventes
polares como o metanol e o etanol bem como em hidrocarbonetos como a
gasolina. Quando usado em solventes polares é formada uma membrana
polimérica que impede a destruição da espuma. Quando usado em
hidrocarbonetos, o concentrado álcool-resistente produz a mesma película
aquosa reforçada que um agente padrão tipo AFFF. Os concentrados álcoois-
resistentes fornecem um combate rápido da chama e boa resistência à
reignição quando usados em ambos os tipos de combustíveis.
- CONCENTRADOS DE ESPUMA DE PROTEÍNA.
A espuma de proteína é recomendada para a extinção de fogos que
envolvem hidrocarbonetos. São baseados em proteína hidrolisada, em
estabilizadores, e em conservantes. A espuma de proteína produz uma
espuma mecânica estável com propriedades boas de expansão e
características excelentes de resistência à reignição
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- CONCENTRADOS DE ESPUMA FLÚOR PROTEINADOS.
Espuma flúor proteinada é baseada em proteína hidrolisada, em
estabilizadores, em preservadores, e em surfactantes sintéticos de flúor
carbono. Quando comparados à espuma de proteína, as espumas com flúor
proteína fornecem um controle melhor da extinção, uma fluidez maior, e uma
resistência superior à contaminação do combustível. A espuma fluoroproteina é
útil para a supressão do vapor de hidrocarboneto e é reconhecida como sendo
um agente muito eficaz de supressão do fogo. Esta espuma é uma evolução da
espuma de proteína com a incorporação de agentes fluorados.
- CONCENTRADOS DE ESPUMA DE ALTA EXPANSÃO.
Concentrado de espuma de alta expansão é baseado em combinações
de surfactantes e de solventes do hidrocarboneto. São usados com geradores
de espuma para a aplicação de espuma em grandes áreas em sistemas de
inundação total e em aplicações tridimensionais tais como armazéns,
estocagem fechada de cargas de navios em portos, hangares de aviões e
poços de mina, grandes massas de líquidos inflamáveis, como: gasolina,
acetona, álcool, solventes e outros, querem em tanques externos, quer em
depósitos em interiores.
Em determinadas concentrações, a espuma de alta expansão é eficaz
em fogos do derramamento do hidrocarboneto da maioria dos tipos e em áreas
confinadas.
São utilizados em instalações onde são armazenadas grandes massas
de líquidos inflamáveis, como: gasolina, acetona, álcool, solventes e outros,
querem em tanques externos, quer em depósitos em interiores.
4.3. FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIOS POR ESPUMA.
A espuma empregada para extinção de incêndios é uma massa estável
de bolhas pequenas, cheias de ar com uma densidade mais baixa do que a do
óleo, da gasolina, ou da água. A espuma é composta de três ingredientes:
água, um concentrado de espuma, e ar. A água é adicionada ao LGE
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formando a solução. Esta solução é misturada então com o ar para produzir a
espuma que flui prontamente sobre a superfície dos combustíveis.
O proporcionador de pressão balanceada é o método mais comum
usado para aplicações da espuma. A pressão do concentrado da espuma é
balanceada com a pressão da água na entrada do proporcionador permitindo
que a quantidade apropriada de concentrado de espuma seja misturada no
fluxo de água.
Figura 09: Esquema geral de sistema de geração de espuma. [13]
Figura 10: Esquema de funcionamento de sistema de espuma em conjunto com sistema de chuveiros automáticos. [13]
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1 - Surgimento do fogo.
2 - O calor originado do fogo rompe o(s) bulbo(s) do chuveiro automático do sistema de extinção de incêndios que inicia o fluxo da água.
3 - A água fluindo abre a válvula de governo e alarme que permite que a água abra a válvula hidráulica do concentrado da espuma e opere o alarme movido à água.
4 - O LGE flui do tanque diafragma para o proporcionador onde é misturado com água, sendo dosada na porcentagem projetada para a solução de espuma.
5 - A espuma é gerada na medida que a solução de espuma é descarregada através dos aspersores do sistema de extinção de incêndios sobre o fogo.
O esquema acima representa a operação de um sistema típico de
extinção de incêndios de espuma-água. Embora muitos outros tipos de
sistemas estejam disponíveis, um sistema básico de espuma requererá sempre
o armazenamento do agente da espuma (LGE), equipamento de
proporcionamento, um ou mais dispositivos da descarga, e meios manuais e/ou
automáticos de detectar o fogo e de atuar o sistema.
4.4. EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E CONTROLE.
Em muitas situações, incluindo hangares de aviões e áreas de
carregamento de combustível, as exigências de proteção de fogo demandam
um sistema automático de detecção e de controle. Nestes casos, os detectores
térmicos ou os detectores de chama de resposta rápida são instalados para
fornecer o sinal de entrada para um painel de controle eletrônico. O painel de
controle fornece funções de saída vitais, tais como: soar alarmes, desligar
bombas de combustível, promover a monitoração do fluxo da água e de
válvulas de supervisão, bem como atuar sistemas de espuma.
Hoje em dia inclusive há a possibilidade de interligação com o sistema
de segurança do empreendimento através de vários meios inclusive com
acesso através da Internet.
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Figura 11: Sistema de alarme e detecção. [13]
4.5. EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DE ESPUMA
Os equipamentos de aplicação produzem a espuma expandida e
orientam o fluxo ao local destinado. Alguns dispositivos de descarga de
espuma possuem dispositivos especiais de aspiração do ar que se mistura à
solução de espuma para formar uma massa expandida de bolhas. Dispositivos
não aspirados podem ser usados com determinados agentes de espuma de
baixa expansão que não necessitam de um colchão espesso de espuma para
conseguir a extinção.
- MONITORES DE ESPUMA (CANHÕES)
Os monitores de espuma são projetados para controlar descargas de
grande capacidade tanto no sentido horizontal como no sentido vertical. Os
monitores água-osciladores movem-se automaticamente de lado a lado usando
a pressão da água como fonte de energia. Os monitores com controle remoto
usam um "joystick" elétrico conectado a um sistema hidráulico. Outros
monitores são operados manualmente usando uma barra de comando, ou
volantes, para controlar a direção e a elevação. Vários esguichos aspirados e
não aspirados também estão disponíveis para o uso com monitores e/ou linhas
manuais.
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Figura 12: Esguicho tipo canhão. [13]
- BICOS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Vários tipos de sprinklers estão disponíveis no mercado, em ambas as
versões: aspiradas e não aspiradas. Os sprinklers não aspirados, operando
com agentes tipo AFFF, são mais econômicos, via de regra, e podem ser
usados seja em sistemas de extinção de incêndios tipo dilúvio (water spray) ou
sistemas tipo fechado (sprinkler com bulbo).
- GERADORES DE ESPUMA DE ALTA EXPANSÃO
Os geradores de espuma de alta expansão fornecem grandes
quantidades de espuma expandindo a solução geradora de espuma (LGE) na
escala de 200:1 a 1000:1. O geradores de espuma de alta expansão operam
revestindo-se sua tela com a solução de espuma de expansão elevada
enquanto o ar é soprado através desta tela para produzir a espuma expandida.
Por causa de sua relação elevada de expansão, pouca água é requerida para
gerar grandes quantidades de espuma que reduzem desse modo o potencial
para os danos de alagamentos perigosos ou de danos por água.
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Figura 13: Gerador de espuma de alta expansão. [13]
As câmaras de espuma e os geradores de espuma de contra pressão
elevada são dispositivos que geram espuma aspirando o ar e são projetados
para proteger tanques de armazenamento de líquido inflamável. As câmaras de
espuma aplicam a espuma expandida delicadamente para baixo no interior da
parede do tanque até a superfície líquida. Os geradores de espuma de contra
pressão elevada injetam a espuma expandida através de uma abertura
apropriada na parede do tanque perto do fundo do mesmo permitindo que a
espuma aflore delicadamente à superfície. Esta técnica só é aplicável em
hidrocarbonetos.
Figura 14: Geradores de Espuma de Contra Pressão Elevada. [13]
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4.6. ITENS IMPORTANTES A SEREM OBSERVADOS EM PROJETO (NBR 12615/1992).
1 - O sistema deve ser projetado para funcionamento independente;
2 - ART do sistema;
3 - Detalhes dos diversos riscos a serem protegidos;
4 - Especificação técnica do Extrato Formador de Espuma;
5 - Especificação do tipo de espuma produzida para extinção;
6 - Proporção da dosagem para a mistura (água+EFE);
7 - Especificação técnica e capacidade de geração, vazão e/ou armazenamento de todos os equipamentos propostos;
8 - Certificado de garantia com prazo de validade dos equipamentos e do EFE;
9 - Sistema de alarme para iniciar o funcionamento do sistema;
10 - Deve ser previsto alarme indicador de defeitos;
11 - A tubulação deve ser apoiada de maneira protegida. Em locais fechados, onde haja risco de explosão, a tubulação não deve ser fixado no telhado.
Quadro 02: Exigências básicas para sistemas de proteção por espuma.
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V - SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR ÁGUA NEBULIZADA
O Sistema de Água Nebulizada (Water Spray) de alta velecidade, aplica
a água na forma de um chuveiro ou cone em expansão, com gotas finas em
alta velocidade. Três princípios de extinção são empregados no sistema:
Emulsificação, resfriamento e abafamento.
É um sistema em que 99% do volume total de água é composto por
gotas de diâmetros menores que 1.000 microns, na pressão mínima de
operação (VOLLMAN, 1995)).
Também denominado “Water mist system”, caracteriza-se por aplicar a
água sob a forma de uma neblina muito fina e sem os danos usuais dos
sistemas convencionais que utilizam a água como agente extintor.
É projetado para manter uma nuvem de água em torno do equipamento
protegido propiciando resfriamento e abafamento das chamas. Dessa forma,
pode controlar a combustão evitando, por um determinado período, que o calor
no equipamento em chamas danifique os equipamentos vizinhos sem extinguir
o incêndio ou fazendo a extinção no caso de incêndios de pequenas
proporções.
As principais diferenças em relação ao sistema de chuveiros
automáticos estão apresentadas na Tabela 10.
Tabela 08: Diferenças entre sistema de chuveiros automáticos e água nebulizada.[1]
5.1. MECANISMOS DE OPERAÇÃO
A extinção do fogo é realizada por três formas basicas: resfriamento,
retirada do oxigênio e redução do calor radiante.
5.1.1. RESFRIAMENTO
As gotas muito finas aumentam a área da superfície disponível e, assim
sendo, há uma maior absorção de calor e maior taxa de evaporação da água. A
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interrupção da combustão pode propiciar cerca de 30 a 60% de redução de
calor.
5.1.2. DESLOCAMENTO DE OXIGÊNIO
A água transforma-se em vapor e o volume expandido desloca o ar e
reduzindo a quantidade de oxigênio no ambiente.
5.1.3. REDUÇÃO DO CALOR RADIANTE
O reduzido tamanho das gotas de água interage mais livremente com as
correntes de ar e por isso, espalham-se sobre os objetos bloqueando a
transferência de calor aos combustíveis adjacentes.
O tamanho da gota e a concentração do volume são fundamentais para
atenuar a radiação. As gotas menores que 50 mícrons absorvem mais calor
radiante.
5.2. APLICAÇÃO
São indicados para as seguintes aplicações, entre outras: turbinas a gás,
centrais telefônicas, CPDs e ambientes de equipamentos eletrônicos,
reservatórios de líquidos inflamáveis e cozinhas industriais.
Figura 15: Compressor de água nebulizada. [03]
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VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] - Seito, Alexandre Itiu, LIVRO SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO NO
BRASIL, Projeto Editora, São Paulo, 2008;
[2] - Freitas, Osvaldo Nunes; Sá, José Marques, MANUAL TÉCNICO
PROFISSIONAL DE COMBATE A INCÊNDIO PARA BOMBEIRO, Brasília,
2000;
[3] – Manual de Combate a Incêndios do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal, Módulo 05, Brasília, 2006.
[4] - BRENTANO, Telmo, PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS NO PROJETO
DE EDIFICAÇÕES, T edições, Rio Grande do Sul, 2007;
[5] – MARCHAND, Pierre; O fogo, amigo ou inimigo? As origens do saber; Ed.
Melhoramentos; São Paulo; 1994.
[6] – BAYON, René; PRÉVENTION DU FEU dans Le Project de bâtiment –
Aide-mémoire du descripteur; Ed. Eyrolles; Paris, Fr; 1976;
[7] – FIRE PROTECTION HANDBOOK; Vol. I; 20ª ed. Ed. NFPA; 2008;
[8] - NBR 12232/1992 – Execução de sistemas fixos automáticos de proteção
contra incêndio com gás carbônico (CO2) por inundação total para
transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante;
[9] - NBR 12615/1992 – Sistema de combate a incêndio por espuma;
[10] - NFPA - National Fire Protection Association 11- Standard for Low-
Medium- and High-Expansion Foam; 2005; Miami Beach, FL/USA; 2005;
[11] - NFPA - National Fire Protection Association 12 - Standard on Carbon
Dioxide Extinguishing Systems; Miami Beach, FL/USA; 2005;
[12] - NFPA - National Fire Protection Association 2001 - Clean Agent Fire
Estinguishing System, Mass, USA;2003;
[13] - NFPA 15 Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection
2001 Edition;
[14] - CONAMA, Resolução nº 13 de 13 de dezembro de 1995; Brasil;
[15] - Montreal Protocol Halons Technical Options Comitee Environmental
Protection Agency. Final Rule, March/1994;
[16] - Sítio: http://www.risco.com.br/NL/MOL/08/Espumas-B.htm;
[17] – Sítio: http://www.risco.com.br/NL/MOL/04/CO2-2a-Parte.htm;
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO – CEPI/2010 - CBMDF
INSTRUTOR: 1º TEN. QOBM/COMB. OMAR OLIVEIRA GUEDES NETO 41
[18] – Sítio: http://www.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=536;
[19] - Sítio: http://empresas.allianz.pt/riscos/brochuras/FichaPrevencao2004;
[20] - INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 26/2004 - Sistema Fixo de Gases para Combate a Incêndio; Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
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