Apresentação do PowerPoint - darwin.com.br · Idade Antiga Do aparecimento da escrita até 476 d....

Preview:

Citation preview

arnaldolemos@uol.com.br

DICAS MENSAIS

SOCIOLOGIA

1ª SÉRIE

arnaldolemos@uol.com.br

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

arnaldolemos@uol.com.br

‘Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subiu mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelo outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”

(Texto atribuído a Albert Einstein)

arnaldolemos@uol.com.br

O que a história dos macacos

e o vídeo “Ilha das Flores” têm

a ver com a Sociologia ?

E o que a Sociologia tem a ver

comigo ou com a minha vida?

arnaldolemos@uol.com.br

A Sociologia se debruça sobre fenômenos sociais que

nos afetam em nosso dia a dia.

Por que a vida em sociedade é como é?

Por que uns têm tanto e outros têm pouco?

Por que obedecemos ou contestamos?

Por que as pessoas se reúnem ou se tornam rivais?

O que nos é proibido e o que nos é imposto por obrigação?

Por que os governos se organizam de uma forma ou de

outra?

arnaldolemos@uol.com.br

“ A objeção que os membros leigos da sociedade frequentemente fazem aos postulados da sociologia é... que seus “achados” não lhes dizem nada além do que já sabem ou, o que é pior, vestem com linguagem técnica oque é perfeitamente familiar na terminologia de todos os dias” (Anthony Giddens)

Alguem já disse que a Sociologia é a “ciência do óbvio”

(Nelson Rodrugues)

Em outras palavras, aqueles que criticam a Sociologia, segundo Giddens, muitas vezes dizem que ela trata do que todo mundo já sabe em uma linguagem que ninguém entende. A Sociologia trata do que todo mundo já sabe.

arnaldolemos@uol.com.br

Na realidade, parece ter sentido. Afinal, para que

estudar Sociologia? Por que estudar a sociedade em

que vivemos? Não basta vivê-la? É possível conhecer

a sociedade cientificamente? A Sociologia serve para

quê?

Darcy Ribeiro, cientista Social, em um texto sobre o óbvio,

diz que o negocio dos cientistas é mesmo lidar com o

obvio.O que a ciência faz é ir tirando os véus,

desvendando a realidade, a fim de revelar a obviedade do

óbvio.

A Sociologia nos ajuda a refletir sobre as certeza que

temos, põe sob observação nossas opiniões mais

arraigadas. Ela modifica nossa percepção sobre o que

vivemos em nossa rotina e assim contribui para alterar a

maneira de vermos nossa própria vida e o mundo que nos

cerca.

arnaldolemos@uol.com.br

“A maior parte do tempo, o sociólogo aborda aspectos da experiência que lhe são perfeitamente familiares, assim como à maioria dos seus compatriotas e contemporâneos. Estuda grupos , instituições, atividades que os jornais falam todos os dias. Mas as suas investigações comportam outro tipo de paixão da descoberta. Não é a emoção da descoberta de uma realidade familiar mudar de significação aos nossos olhos. A sedução da Sociologia provem de ela nos fazer ver sob uma outra luz o mundo da vida cotidiana no qual todos vivemos.”

Peter Berger

arnaldolemos@uol.com.br

Mundo inundado de mudanças, tensões, enormes conflitos e divisões sociais e ataque destrutivo da tecnologia moderna ao ambiente natural.

Século XXI

Preocupações da sociologia, enquanto ciência Possibilidades de controlar o nosso

destino e moldar nossas vidas muito

maiores do que as gerações anteriores.

Por que nossas condições de vida são tão

diferentes daquelas de nossos pais e avós??

Que direção as mudanças tomarão no futuro?

arnaldolemos@uol.com.br

Por que somos o que somos e

porque agimos como agimos?

Sociologia

Aquilo que encaramos como

natural, inevitável, bom ou

verdadeiro pode não ser bem

assim

Os “dados” de nossas vidas

são influenciados por forças

sociais e históricas

arnaldolemos@uol.com.br

Abrangência Desde a análise de encontros

ocasionais entre indivíduos

na rua até a investigação de

processos sociais globais

Aprender

a pensar

sociologica

mente

Cultivar a

imaginação

Libertar-se do imediatismo das circunstâncias pessoais e ver as coisas num contexto mais amplo.

arnaldolemos@uol.com.br

IMAGINAÇAO

SOCIOLÓGICA

Capacidade de a pessoa poder ver a sua própria sociedade como uma pessoa de fora o faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva das experiências pessoais e dos preconceitos culturais

Permite ir além das experiências e observações pessoais para compreender as questões com maior amplitude.

É uma ferramenta que nos proporciona poder, pois nos permite olhar para além de uma compreensão limitada do comportamento humano.

arnaldolemos@uol.com.br

IMAGINAÇAO

SOCIOLÓGICA

Permite-nos ver que muitos acontecimentos que parecem dizer respeito somente aos indivíduos, na verdade, refletem questões Sociais mais amplas. Ex. o divorcio, o desemprego, etc.

Embora sejamos influenciados pelo contexto

social em que nos encontramos, nenhum de

nós está determinado em nosso

comportamento por aquele contexto.

Possuímos e criamos a nossa própria

individualidade.

Tente aplicar este tipo de perspectiva à sua

própria vida. Use sua imaginação sociológica

em relação a uma realidade social.

arnaldolemos@uol.com.br

Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência?

A Sociologia é a ciência da sociedade.

Toda ciência é

conhecimento

Todo conhecimento é um

produto histórico Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento da Sociologia?

arnaldolemos@uol.com.br

ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA

O SURGIMENTO DA CIÊNCIA

AS CARACTERISTICAS DO CONHECIMENTO CIENTIFICO

CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS HUMANAS

AS DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS

CIÊNCIAS HUMANAS

EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE

arnaldolemos@uol.com.br

Pré-História

Idade Antiga

Idade Média

Idade Moderna

TEOCENTRISMO

COSMOCENTRISMO

ANTROPOCENTRISMO

arnaldolemos@uol.com.br

Pré-História

antes da escrita

Mito Imaginação

Idade Antiga

Do aparecimento da escrita até 476 d. C.

Filosofia Razão

Idade Média

de 476 d. C. até 1453

Teologia Fé

Idade Moderna Revolução Científica

Dados da Realidade

1453 até ... Ciências Humanas

arnaldolemos@uol.com.br

Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS

O desenvolvimento do comercio

O aparecimento da moeda

A utilização da escrita

A base econômica assentada no trabalho escravo

Isso tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se “dar-se ao luxo” e cultura letrada.

arnaldolemos@uol.com.br

Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

A BUSCA DA EXPLICAÇÃO DA REALIDADE

2. O avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade.

1. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana.

3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).

arnaldolemos@uol.com.br

Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

A FILOSOFIA GREGA

1. Foi um avanço em termos de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico,

2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o

3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual.

4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.

arnaldolemos@uol.com.br

Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)

A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE

1. A filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios.

2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real.

3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).

arnaldolemos@uol.com.br

Teologia – Idade Média 476 a 1453

SÉCULO V

Desagregação do Império Romano

Invasão dos bárbaros

Fechamento da Europa

sobre si mesma

Economia de subsistência : os feudos

arnaldolemos@uol.com.br

A instituição mais bem estruturada no período. Livros e artes reunidos

e conservados em mosteiros

MONOPÓLIO DO SABER

IGREJA CATÓLICA

arnaldolemos@uol.com.br

Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)

A “CIÊNCIA”(conhecimento) tornou-se TEOCÊNTRICA

Tudo era interpretado à luz da fé

Tudo o que não fosse ligado à fé era falso

A Igreja era detentora da verdade

arnaldolemos@uol.com.br

Noção grega de

verdade

Verdade lógico-

racional

Noção medieval de

verdade

Verdade revelada

pela fé

arnaldolemos@uol.com.br

Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)

A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentação

As elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas.

O corpo era desprezado, castigado. A preocupação fundamental era a salvação da alma.

arnaldolemos@uol.com.br

A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)

Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social

Séculos XVI, XVII e XVIII

Recommended