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GINECOLOGIA

D S T

VULVOVAGINITES E CERVICITES

D I P A

CORRIMENTO URETRAL MASCULINO

ÚLCERA GENITAL

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST)

Abordagem ao portador de DST

MINISTÉRIO DA SAÚDE

O objetivo desse atendimento é tentar prover, em uma única consulta:

diagnóstico, tratamento e aconselhamento adequados. Não há

impedimento para que exames laboratoriais sejam colhidos ou

oferecidos. A conduta, no entanto, não deverá depender de

demorados processos de realização e/ou interpretação dos exames.

Abordagem Sindrômica de DST

Abordagem sindrômica de DST

As principais características da abordagem sindrômica são:

• classificar os principais agentes etiológicos, segundo as síndromes clínicas por

eles causados;

• utilizar fluxogramas que ajudam o profissional a identificar as causas de uma

determinada síndrome;

• indicar o tratamento para os agentes etiológicos mais freqüentes na

síndrome;

• incluir a atenção dos parceiros, o aconselhamento e a educação sobre

redução de risco, a adesão ao tratamento e o fornecimento e orientação para

utilização adequada de preservativos;

• incluir a oferta da sorologia para sífilis, hepatites e para o HIV.

SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL

Vaginose bacteriana

Candidíase

Tricomoníase

VULVOVAGINITES

VAGINOSE BACTERIANA

O QUE É? Desequilíbrio da flora vaginal normal

É polimicrobiana (Prevotella sp, Mobiluncus sp, Gardnerella vaginalis...)

QUEM? Mulheres sexualmente ativas, gestantes, esporádica em crianças (transmissão não sexual)

FATORES PREDISPONENTES: Múltiplo parceiros, novos parceiros, DIU, duchas vaginais

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde diz sobre

vaginose bacteriana ...

“Não se trata de infecção de transmissão sexual, apenas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres

predispostas...”

ATENÇÃO:

CLÍNICA:

Corrimento branco-acinzentado, fétido (odor de peixe podre)

pH VAGINAL > 4,5; Whiff test +; CLUE CELLS

DIAGNÓSTICO: 3 de 4 critérios de Amsel

Whiff test + (KO H)

Clue cells (células escamosas com um grande número de coco-bacilos

Gardnerella vaginalis aderidos à sua superfície)

pH > 4,5

Corrimento branco-acinzentado (microbolhas)

TRATAMENTO

MS: Metronidazol 250 mg 2 cp VO 12/12 hs, por 7 dias atenção: dose única

Álcool – efeito antabuse

NÃO PRECISA CONVOCAR E TRATAR O PARCEIRO

CANDIDÍASE VULVOVAGINAL

Candida albicans MUITA INFLAMAÇÃO!!! - PRURIDO

FATORES PREDISPONENTES

Obesidade, estrógenos, gestação, corticosteroides, imunodeficiência, vestuário, hábitos de higiene, diabetes mellitus

descompensado.

CLÍNICA:

Prurido muito intenso, dispareunia, edema e hiperemia

Corrimento branco, grumoso, aderido e SEM ODOR

DIAGNÓSTICO

pH < 4,5 - EXAME A FRESCO: pseudo-hifas

TRATAMENTO

MS: tratamento tópico – cremes vaginais imidazólicos (miconazol, nistatina)

VO: fluconazol, itraconazol

GRAVIDEZ: SÓ TRATAMENTO TÓPICO

PARCEIRO: CONVOCAR E TRATAR APENAS OS SINTOMÁTICOS

Protocolo Clínico e

Diretrizes Terapêuticas

(PCDT)

MS 2015

Atenção Integral às Pessoas

com Infecções Sexualmente

Transmissíveis (IST)

Fluxograma para o manejo de corrimento vaginal

TRICOMONÍASE

O QUE É? Infecção por Trichomonas vaginalis, protozoário flagelado móvel

FATORES PREDISPONENTES

Atividade sexual desprotegida.

É DST TEM QUE TRATAR O PARCEIRO

CLÍNICA:

Corrimento amarelo-esverdeado malcheiroso e bolhoso + sinais inflamatórios vaginais (dispareunia, edema e

hiperemia)

COLPITE FOCAL OU DIFUSA “COLO EM MORANGO OU COLO EM FRAMBOESA”

Teste de Schiller – colo em pele de onça ou aspecto tigroide.

DIAGNÓSTICO

pH > 4,5 - EXAME A FRESCO: protozoário móvel, Whiff test +

Corrimento bolhoso Colo em morango

EXAME A FRESCO

TRATAMENTO

MS: tratamento: metronidazol 5 cp 400 mg VO, dose única

Gestantes primeiro trimestre: Clindamicina – 7 dias

Após o primeiro trimestre: metronidazol 7 dias

PARCEIRO: CONVOCAR E TRATAR

VULVOVAGINITES NÃO INFECCIOSAS

VULVOVAGINITES INESPECÍFICA

VAGINITE ATRÓFICA

VAGINITE CITOLÍTICA

VULVOVAGINITES INESPECÍFICA

Sem agente específico, diagnóstico de exclusão – comum em crianças

TRATAMENTO

Medids de higiene, vestuário, banhos de assento e tratamento de verminoses

VAGINITE ATRÓFICA

Hipoestrogenismo

Dispareunia, prurido intenso, conteúdo vaginal amarelo-esverdeado.

DIAGNÓSTICO: pH > 5, não há patógenos, muitos PMN, células basais e parabasais

TRATAMENTO: Estrógeno tópico

VAGINITE CITOLÍTICA

Desequilíbrio flora vaginal, pH baixo, aumento dos lactobacilos

Corrimento branco e grumoso, prurido e ardência vulvovaginal, evidência de citólise (núcleos desnudos)

TTRATAMENTO: alcalinização – duchas com solução de Bic sódio a 3 a 6%, 2 a 3 x / semana

DxDf de candidíase vulvovaginal

CERVICITES (URETRITES)

GONOCOCOS E CLAMÍDIA

GRAM - Diplococus Gram negativo intracelular

SIM - trata gonococo e clamídia

NÃO - trata SÓ clamídia

Fatores de risco: coitarca precoce, DST prévia, parceiro com DST

DIAGNÓSTICO – corrimento, colo hiperemiado e friável, sinusorragia e dispareunia.

TRATAMENTO: sindrômico

GONO – CIPRO vo OU Ceftriaxone IM

CLAMÍDIA- Azitromicina ou Doxiciclina

MS (RJ, MG e SP) – não usa cipro e sim CEFTRIAXONE 500 MG IM dose única.

Para passar na residência...

Faca nos dentes, e...

E foca na residência!

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