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Viver Urostomizado
Análise de uma Entrevista
Índice
1. Apresentação do Caso
2. Contextualização Teórica
3. Urostomia
3.1 Cuidados a ter com a pele
3.2 Cuidados relativos:
3.2.1 Ao vestuário
3.2.2 Á dieta
3.3 Complicações da urostomia
4. O papel do enfermeiro estomaterapeuta no urostomizado
5. Plano de cuidados
Bibliografia
Viver Urostomizado - Análise de uma EntrevistaViver Urostomizado - Análise de uma Entrevista
Apresentação do Caso
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A nossa entrevista foi realizada no Hospital ao senhor A., de 77 anos, reformado e que vive com a sua esposa. Inicialmente, foi-lhe diagnosticado um cancro na próstata, sendo esta posteriormente retirada. Após esta cirurgia, o senhor A. revelou novos problemas de saúde, nomeadamente a presença de sangue na urina e dor a urinar.
Exames complementares levaram a pensar que seriam pólipos na bexiga, porém, durante a operação para a retirada destes, observou-se que era um tumor na bexiga, o que levou a que esta fosse totalmente removida, pela técnica cirúrgica de cistectomia radical, sendo necessária a realização de uma derivação urinária, que neste caso levou a uma urostomia com conduto ileal.
Esta transição foi problemática para o senhor A. a nível emocional e psicológico, embora a nível físico não tenha tido complicações no pós-operatório. Ele revelou sentimentos como desamparo e humilhação: “Senti-me abalado, humilhado, um farrapo, é indescritível!”.
Apresentação do Caso
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Esta transição foi dificultada pela imprevisibilidade da operação uma vez que ainda não se sabia da existência do cancro pelo que não houve a possibilidade de preparação para a mudança. O senhor A. acorda da operação com uma urostomia, algo que lhe é desconhecido: “Tinha conhecimento de ostomias mas de urostomias nunca tinha ouvido falar.”; “Foi um choque quando soube!”; “Foi um trauma!”.
A sua vida quotidiana também se alterou. O senhor A. refere não sentir-se motivado para interagir socialmente, pelo que se isola em casa, juntamente com a esposa. Refere que, hoje em dia, não faz grandes esforços com medo de provocar alguma complicação no estoma. A sua grande preocupação não se prende ao estoma mas sim à ausência da bexiga: “(…)tenho medo de complicações que possam surgir, não pelo estoma mas sim porque não tenho bexiga.”.
Apresentação do Caso
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Embora tenha sido um choque após a cirurgia, o senhor A. teve sempre o apoio do cirurgião, em quem confiava bastante, da médica de família, da enfermeira estomaterapêuta e acima de tudo da sua esposa. Foi ela que o ajudou, e ajuda, na transição para a vivência com o estoma e nos cuidados com o mesmo.
Embora o senhor A. consiga executar quase todo o seu auto-cuidado, expressa dificuldade na colocação e remoção da placa e no corte dos pelos da pele peri-estomal, actividade esta realizada pela esposa. O seu autocuidado é, assim, feito em parceria.
Apresentação do Caso
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Na sala de enfermagem em que se realizou a consulta de estomaterapia, pudemos observar a enfermeira estomaterapeuta a trocar a placa do senhor A o que nos permitiu reconhecer, através da identificação da enfermeira, que a placa se encontrava deteriorada e corroída, possivelmente pelo aumento da acidez da urina, no entanto, ela ainda se encontrava no segundo dia de utilização.
Segundo a literatura sabemos que a limpeza deste deve ser feita apenas com água e sabonete, enquanto que o senhor A. utilizava soro fisiológico. Após a realização da entrevista e respectiva análise, chegamos à conclusão que o paciente possuía um conhecimento insuficiente relativo ao seu auto-cuidado.
Apresentação do Caso
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Em síntese, o nosso paciente ainda está a tentar adaptar-se à sua nova realidade, vivenciando muitas dificuldades a nível emocional, psicológico, de interacção social, défice no auto-cuidado, alteração do auto-conceito e sentindo-se pouco informado sobre as repercussões que a urostomia podem causar na sua homeostasia orgânica.
É nestas alterações que o nosso plano de cuidados se vai basear de modo a promover a adaptação do Senhor A à nova realidade facilitando este processo de transição e assim restabelecer o seu bem-estar físico, psicológico, emocional e social.
Contextualização Teórica
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Estomaterapia
Ciência dos conhecimentos técnicos e princípios de “relação de ajuda” que permitem apoiar a pessoa com ostomia no seu processo adaptativo à situação de transição que está a vivenciar.
Ostomia:
“Orifício criado por intervenção cirúrgica, com a finalidade de obter uma comunicação “artificial” entre um órgão interno e a superfície cutânea, para ventilar, eliminar os produtos do organismo ou ainda para introduzir no organismo alimentos ou medicamentos. A abertura criada pela ostomia, é designada de estoma” (Bastos, 2006)
Contextualização Teórica
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Tipos de Ostomia
As ostomias classificam-se segundo:
A função:
1. Ventilação
Ex.: traqueotomias, laringectomias.
2. Alimentação
Ex.: gastrostomias, jejunostomias.
3. Eliminação
Ex.: colostomias, ileostomias, urostomias.
A permanência:
Temporárias
Ex.: inflamação intestinal, obstrução ou traumatismo.
Definitivas
Contextualização Teórica
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Tipos de Ostomia Cont.
As ostomias classificam-se segundo:
Órgão implicado:
1. Ostomias de ventilação
Ex.: traqueostomias, laringectomias
2. Ostomias digestivas
Ex.: gastrostomias, jejunostomias, colostomias, ileostomias
3. Ostomias urinárias
Ex: nefrostomias, ureterostomias, cistostomias.
Contextualização Teórica
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Urostomia
Nas ostomias urinárias, a bexiga é retirada e unem-se os uréteres a um pedaço de intestino que por sua vez se liga à pele do abdómen.
Também, pode acontecer que os uréteres sejam ligados directamente à pele ou que um uréter seja ligado ao outro.
Motivadores da implementação de uma Urostomia:
Cancro;Terapia com radiação;Deficiências congénitas;Traumas na medula espinal;Efeitos pós-tortura; Incontinência urinária;Alterações neurológicas.
Contextualização Teórica
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Sintomatologia
Sintomas típicos do cancro da bexiga:
Presença de sangue na urina;Micções frequentes;Ardor ao urinar ou incontinência;Fadiga;Perda de peso;Pernas inchadas.
Urostomia
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Uma urostomia é uma abertura criada cirurgicamente, no abdómen, que permite que a urina escoe para fora do corpo. A urostomia também pode ser designada por desvio urinário. (Hollister, 1996)
Urostomia – Cuidados à Pele
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Cuidados à pele
A pele peri-estomal deve-se manter íntegra e limpa, mantendo-se confortável;
No mercado produtos destinados a proteger a pele peri-estomal, cuja função é formar uma barreira cutânea, evitando assim o contacto com a urina;
Um estoma sem problemas deverá apresentar o seguinte aspecto:
Coloração forte ou vermelho vivo; Aspecto brilhante e com formato regular; Sem edema, ulceração ou nódulos na mucosa; Sem sinal de hemorragia.
Urostomia
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Removem-se algumas
mucosidades existentes com papel higiénico
macio
Limpa-se a pele circundante com
um toalhete embebido em água e sabão
Seca-se a pele através de
compressão e nunca por fricção
Limpeza da pele peri-estomal
Urostomia
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Limpeza do Estoma
É lavado com água tépida, canalizada e
com o auxilio de uma esponja embebida em
sabão neutro.
Seca-se a pele através de
compressão e nunca por fricção.
Urostomia
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Cuidados à Pele
Todo o urostomizado deve e pode tomar banho, pois a água e o sabão não entram nem ferem a urostomia.
Os pêlos à volta da urostomia deverão ser cortados com uma tesoura, e o ostomizado poderá pedir à família ajuda utilizando uma lâmina de barbear e rapando no sentido do crescimento do pêlo.
Nunca devem ser aplicados perfumes, cremes depilatórios, desodorizantes, álcool, acetona, tinturas, iodo, cremes, salvo indicação da enfermeira.
Vestuário
O que posso vestir?Vai se notar o
saco?
Urostomia – cuidados relativos ao
vestuário
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Vou prejudicar o estoma? Devo usar roupa mais larga?
Urostomia – cuidados relativos ao
vestuário
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À partida não haverá motivos para alterar o seu guarda-roupa;
Não pressionar o estoma com cintos ou calças; Recomenda-se o uso de roupa mais alta na praia para quem
quer esconder o saco; Padrões também ajudam a disfarçar a sua presença; As pessoas devem sempre adoptar o estilo que lhe seja
mais confortável e que se sintam melhor. o nosso entrevistado, também não sentiu necessidade de
alterar a sua roupa após a cirurgia, apenas referiu cuidados com o cinto, para não se encontrar em cima do estoma.
Urostomia – cuidados relativos à
alimentação
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Alimentação
Em geral não existe muitas restrições; “tentativa por erro”; O sumo de oxicoco (zimbro), o iogurte ou o leitelho ajudam
a combater o odor da urina; Deverão evitar os espargos que produzem um odor muito
acentuado da urina; Aumento do padrão de ingestão de líquidos, para no
mínimo dois litros por dia.
Urostomia – cuidados relativos à
alimentação
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Tendo em conta o nosso utente, não necessitou de muitas alterações alimentares pois sempre foi adepto de uma alimentação saudavel;
Urostomia – Complicações
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Numa situação de urgência, o doente não tem a oportunidade de se mentalizar do procedimento, não poderá decidir em conjunto com a estomaterapeuta o local da ostomia nem poderá beneficiar dos conhecimentos acerca do que lhe vai acontecer previamente à cirurgia.
Existem algumas complicações físicas no pós-operatório que estão muitas vezes relacionadas com o local escolhido para a urostomia, o material utilizado ou mesmo com os cuidados de higiene à urostomia que, como vimos, são essenciais para a garantia de uma boa adaptação à ostomia sem complicações.
Além da técnica cirúrgica bem executada, os cuidados da urostomia e da pele à volta da ostomia são aspectos fundamentais para o bom funcionamento da mesma e diminuição das complicações. Estas complicações podem ser, por um lado, na ostomia, e por outro lado na pele circundante à urostomia.
Urostomia – Complicações
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Os problemas com a pele periostomal incluem eritema e irritação devido à urostomia ser uma ostomia húmida, isto é, expõe a pele circundante ao produto drenado, neste caso a urina. Esta torna-se agressiva para a pele porque a expõe a uma humidade constante e, dependendo da composição química, a urina pode alterar o ambiente ácido da pele, rompendo o equilíbrio existente. A alcalinidade aumenta a capacidade irritativa da urina, alimentando um ciclo vicioso que termina numa maior frequência de complicações locais, como as lesões irritativas dérmicas, ulcerações e estenoses das ostomias, com agravamento da qualidade de vida dos urostomizados.
Podem ainda ocorrer infecções por cândida, dermatite alérgica e lesões pseudoverrucosas.
De entre as várias complicações que podem surgir no estoma encontram-se mais frequentemente as hemorragias, estenoses ou hérnias, a infecção do local do estoma.
Urostomia – Complicações
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É importante capacitar o cliente de informações que possam ser úteis para identificar estas complicações, mas é também igualmente importante tranquilizar o doente relativamente a certas situações que possam surgir como é o exemplo da hemorragia que pode ser normal quando o doente faz os seus cuidados de higiene ao estoma.
Os profissionais devem estar atentos aos menores sinais de complicações, pois esses indicam a assistência a ser prestada. Observou-se que uma complicação pode acarretar outras, como podemos constatar no exemplo da retracção do estoma que pode proporcionar a dermatite, tornando-se um ciclo vicioso.
Neste sentido, torna-se importante capacitar os doentes da informação necessária para conseguirem evitar e identificar os primeiros sinais de complicação de modo a recorrerem o mais rapidamente possível à consulta de estomaterapia com o objectivo de evitar complicações ou, se presente, evitar o avanço da mesma.
O Papel do Enfermeiro Estomaterapeuta
no Urostomizado
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A realização de uma ostomia, independentemente da sua função, é sempre sentida como uma agressão violenta à identidade do indivíduo, à sua auto-estima e à sua imagem corporal, sendo um caminho difícil de percorrer até se atingir uma plena adaptação.
(SIMÕES, 2002)
A urostomia tem um grande impacto na vida da pessoa quer a nível:
Fisiológico:“Emagreci muito (...) estava sempre cansado”, Sr.A.Psicológico: “Foi um trauma!”, Sr.A.Emocional:“Senti-me abalado, humilhado, um farrapo, é indescritível”, Sr.A.Social:“Gosto de ficar em casa (...)”, Sr.A.
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Pessoa Ostomizada
Crise de Identidade
Impacto com
a notícia
Auto-Estima Imagem Corporal
Papel
AdaptaçãoRe-estruturação
Qualidade de Vida
Suporte Familiar
Atendimento Profissional
PersonalizadoA minha
esposa é o meu grande apoio!, Sr.A
Estou muito grato às enfermeiras, ajudaram-me bastante!,Sr.A
O Papel do Enfermeiro Estomaterapeuta
no Urostomizado
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A situação de perda de um órgão (bexiga) e consequente privação do controlo urinário (incontinência) pode gerar sentimentos de perda de auto-estima, auto-imagem, auto-conceito, imagem corporal, conceitos estes que se incluem no significado de identidade pessoal (“Ás vezes sinto-me um bicho!”, Sr.A). (CASCAIS e MARTINI, 2007)
O Enfermeiro tem um papel fundamental na adaptação à nova situação de urostomizado “(...) transformando o estranho em algo familiar, ancorando conceitos e contribuindo para a construção e re-construção de novos significados, numa acção modificadora do outro e de si mesmo.” (SANTOS e SAWAIA, 2000)
O Papel do Enfermeiro Estomaterapeuta
no Urostomizado
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Revela-se fundamental que o enfermeiro estomaterapeuta compreenda as alterações que decorrem na vida da pessoa ostomizada e como ela vivencia todo este processo de modo a que o enfermeiro seja capaz de intervir e assim dar um apoio mais efectivo na prestação de cuidados de saúde, com o intuito de facilitar a adaptação da pessoa ao estoma e melhorar a qualidade de vida da mesma.
Plano de Cuidados
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Foco Dados Diagnóstico Intervenções Critérios de
Resultado
Identidad
e Pessoal
“Senti-me
abalado,
humilhado,
um farrapo, é
indescritível.
”
“Ás vezes
sinto-me um
bicho!”
Comprometime
nto da
Identidade
Pessoal
Solicitar a parceria de
cuidados com um
psicólogo de modo a
ajudar o Sr.A no
processo de
reconstrução de
significados relativos
ao “estar ostomizado”.
Promover o contacto
com pessoas
ostomizadas.
Incentivar o contacto
com a Associação
Portuguesa dos
Ostomizados.
Incentivar a procura de
apoio emocional nos
amigos, esposa e
familiares.
Promoção de
estratégias de coping
facilitadoras da
adaptação.
Reconstrução da
Identidade
Pessoal.
Verbalização de
sentimentos de
auto-estima,
imagem corporal,
auto-imagem,
bem estar físico,
psicológico,
espiritual e social.
Plano de Cuidados
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Foco Dados Diagnóstico Intervenções Critérios de
Resultado
Integridad
e dos
Tecidos
A enfermeira
estomaterape
uta referiu
que a placa
encontrava-
se corruída
(er a o 2º dia
da placa e a
mudança é
feita de 3 em
3 dias).
Risco de
comprometimen
to da
Integridade dos
Tecidos
Instruir sobre o
Autocuidado ao
Estoma e à pele peri-
estomal.
Instruir sobre as
complicações, sinais
e sintomas que
advém da pele não
íntegra.
Integridade dos
Tecidos: Pele e
Mucosas.
Conhecimento
sobre a saúde.
Plano de Cuidados
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Foco Dados Diagnóstico Intervenções Critérios de
Resultado
Socializaç
ão
Gosto de ficar
em casa com a
minha esposa.”;
“Sinto-me
desmotivado
para sair e ter
actividades fora
de casa.”
Socialização
Comprometi
da
Encorajar o senhor A a
ter actividades fora de
casa;
Encorajar o senhor A. a
actividades sociais e
comunitárias;
Advogar os benefícios
da socialização;
Aconselhar actividades
fora de casa:
Oferecer feedback
sobre a melhoria dos
cuidados com a
aparência pessoal;
Espera-se que o
senhor A. com as
actividades sociais
consiga
desenvolver
estratégias para
uma melhor
transição
saúde/doença.
Plano de Cuidados
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Foco Dados Diagnóstico Intervenções Critérios de
Resultado
Crença
errónea
O Sr.Agostinho
demonstrou
insegurança
perante o
futuro. Tem
medo das
complicações
que possam
surgir, não pela
ostomia, mas
pelo facto de
não possuir
mais a bexiga.
Crença
errónea actual
Informar sobre o
processo da doença.
Explicar a
fisiopatologia da
doença e como ela se
relaciona à anatomia e
à fisiologia.
Explicar efeitos
relacionados com a
ausência da bexiga.
O Senhor A não
apresenta mais
esta crença.
O Senhor A
apresenta
segurança face ao
futuro.
Plano de Cuidados
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Foco Dados Diagnóstico Intervenções Critérios de
Resultado
Autocuida
do cuidar
da higiene
pessoal
O senhor A.
referiu que
realiza higiene
do estoma com
soro fisiológico.
Autocuidado
comprometid
o
Explicar técnica de
higiene do estoma.
Demonstrar técnica de
higiene ao estoma.
Conhecimento e
execução de
técnica de higiene
ao estoma
correcta por parte
do senhor A.
Autocuida
do
O senhor A.
apresentava
placa
deteriorada,
revelando
pouco
conhecimento
acerca da
mudança
desta.
Autocuidado
comprometid
o
Educar sobre quando
mudar a placa.
Educar sobre os sinais
de deterioração da
placa.
Avaliar conhecimento
sobre quando mudar a
placa.
Que o utente
conheça os sinais
de deterioração da
placa, para que o
autocuidado seja
eficiente.
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