Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 23-24

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Jorge Jesus trata o seu jogador hispanófono Melgarejo por «Melga», o que consiste

a) numa truncação (que simplifica e mostra afeto).

b) numa extensão semântica (justificável por ser jogador combativo, sempre a tentar roubar a bola aos adversários). Melgarejo

c) numa aférese (que serve de hipocorístico).

Garejo

d) num empréstimo (especificamente, um castelhanismo). [cfr. nome próprio]

O casal, agora desavindo, Luciana Abreu-Yannick Djaló escolheu como nome da primeira filha «Lyonce Viiktórya». «Lyonce» reúne as iniciais dos nomes de cantora-atriz e futebolista e o fim do nome da mais famosa Beyonce. Trata-se, no essencial, de

a) uma truncação.

b) uma amálgama.

c) um empréstimo.

d) uma onomatopeia.

O advérbio «mutuamente» é

base+sufixo

a) uma palavra derivada por parassíntese.

b) uma forma de base.

c) uma palavra derivada ppor sufixação.

d) um composto morfológico.

Na palavra «abandalhar» encontramos os afixos «a» e «ar» (a forma de base é «bandalho»; não está dicionarizado «bandalhar»). Trata-se de uma palavra

a) derivada por prefixação.

b) derivada por sufixação.

c) derivada por prefixação e sufixação.

d) derivada por parassíntese.

A alínea que inclui apenas compostos morfossintáticos é

a) «geógrafo», «guarda-redes», «girassol».

b) «amá-los», «saca-rolhas», «guarda-chuva».

c) «anjo da guarda», «picapau», «couve-flor».

d) «egiptólogo», «lusodescendente», «autódromo».

a) «geógrafo», «guarda-redes», «girassol».

morfológico morfossintático morfossintático

b) «amá-los», «saca-rolhas», «guarda-chuva».

conj. pronominal morfossintático morfossintático

c) «anjo da guarda», «picapau», «couve-flor».

morfossintático morfossintático morfossintático

d) «egiptólogo», «lusodescendente», «autódromo».

morfológico morfológico morfológico

Uma conversão (também designada «derivação imprópria») implica

a) afixação somada à forma de base.

b) nova classe de palavra.

c) subtração de um suposto sufixo.

d) radicais.

O nome «sobra» vem do verbo «sobrar». O processo de formação ocorrido é o da

a) derivação por afixação.

b) derivação imprópria.

c) derivação não afixal (antigamente: regressiva).

sobrar (percebido como sobra + r) – r = sobra

d) derivação por parassíntese.

A alínea que tem apenas verbos com valor epistémico é

a) «Podes comer a manga que não te deve fazer mal».

b) «Pode ser que eu faça um bom teste de Matemática: o azar não deve continuar».

c) «Deves lavar os dentes, porque, de outro modo, podes ficar com cáries».

d) «Eu posso ser estúpido, mas, quanto a mim, um professor não deve comer na aula».

a) «Podes comer a manga que não te deve fazer mal».

b) «Pode ser que eu faça um bom teste de Matemática: o azar não deve continuar».

c) «Deves lavar os dentes, porque, de outro modo, podes ficar com cáries».

d) «Eu posso ser estúpido, mas, quanto a mim, um professor não deve comer na aula».

Não tem verbos com valor deôntico a alínea

a) «Tens de estudar mais, Albertina».

b) «Devem ler a p. 3456 do manual — vai sair essa matéria».

c) «Podes seguir pela direita — não deves é sair do passeio».

d) «Deve estar a começar uma trovoada».

A alínea em que há apenas interjeições e/ou locuções interjetivas é: vocativo

a) «Ó Deolinda!» | «Oh!» |«Irra!».

b) «Sua badalhoca!» | «Upa!» | «Ah!».

c) «Valha-me Deus!» | «Bravo!» | «Apre!».

d) «Trrim-trrim» | «Ui!» | «Eia!».

onomatopeia

Há valor aspetual pontual em

a) «Eles têm praticado curling todos os sábados.» iterativo

b) «Ireneu levantou-se.»

c) «Na infância, lia compulsivamente.»

imperfetivo / habitual

d) «Dou aulas na ESJGF.»

imperfetivo / habitual

No passo «Por nervosismo, costumava mordiscar os lábios» há os valores aspetuais

a) perfetivo (pelo verbo auxiliar) e habitual (lexicalmente, no verbo principal).

b) habitual (pelo verbo auxiliar) e iterativo (lexicalmente, no verbo principal).

c) imperfetivo (pelo verbo auxiliar) e pontual (lexicalmente, no verbo principal).

d) genérico (pelo verbo auxiliar) e perfetivo (lexicalmente, no verbo principal).

O uso do presente em «Vivo em Lisboa» implica um valor aspetual

a) perfetivo.

b) pontual.

c) imperfetivo.

d) genérico.

O predicado da frase «A Albertina parece boa pessoa» tem um verbo verbo copulativo

predicativo do sujeito

a) intransitivo.

b) copulativo e um nome predicativo do sujeito.

c) transitivo direto e o seu complemento direto.

d) transitivo indireto e o respetico complemento indireto.

compl. Indireto compl. direto

Em «Dei-lhes os meus prémios Tia Albertina», o verbo é

a) transitivo direto.

b) transitivo direto e indireto.

c) transitivo indireto.

d) copulativo.

A frase «Tens horas?» constitui um ato ilocutório

a) expressivo, indireto.

b) diretivo, indireto.

c) compromissivo, direto.

d) assertivo, direto.

«Admito que o tempo piorasse» consubstancia um ato de fala

a) declarativo, indireto.

b) assertivo, direto.

c) diretivo, direto.

d) expressivo, direto.

O uso das corretas regências é um dos mecanismos de coesão

a) referencial.

b) lexical.

c) temporal.

d) frásica.

No trecho «Fernando Pessoa morreu em 30 de novembro de 1935. Há quem ache que o grande poeta português tivera uma crise hepática provocada pela bebida, mas isso não é certo.», há um processo de coesão (referencial-lexical) conseguido através de

a) elipse no primeiro período.

b) uso de hiperónimo no segundo período (para evitar repetição do sujeito do primeiro).

c) uso de sinónimo no segundo período (para evitar repetição do sujeito do primeiro).

d) uso do pretérito mais-que-perfeito no segundo período.

catáfora sucedente

Em «À entrada da escola, vi-o. Era um cocó de cão luzidio. Aliás, as fezes mais robustas que alguma vez ornaram aquele passeio.»,

a) «o» é uma catáfora.

b) «um cocó de cão luzidio» é uma anáfora.

é o referente/sucedente

c) «o» e «aquele passeio» são correferentes.

d) «aquele passeio» é uma anáfora.

Não nos podemos esquecer de que, apesar da crise de confiança nas instituições, há uma sociedade civil, uma sociedade que pulsa.

No dia seguinte, haveria uma recolha de lixo, por talvez mais de cem mil cidadãos, que se devia à ideia de apenas três amigos, à margem do esquema tradicional das organizações não governamentais, e divulgada essencialmente pela internet.

Sim, com uma recolha de donativos para ajuda humanitária ao Haiti e à Noruega.

tipo de editorial

polémico / interpretativo / objetivo-analítico

interpretativo

características do registo linguístico

deíticos temporais e espaciais que situam o acontecimento

«amanhã», «por todo o [nosso] país», «até ontem», «esta será uma iniciativa», «este movimento demonstra»

formas verbais no presente, perfeito e futuro

«é», «despejaram», «levará»

frases do tipo declarativo

«O movimento Limpar Cocós em Portugal é um estimulante sinal de dinamismo da sociedade»

conectores e organizadores discursivos argumentativos

«seja como for», «enfim», «mas sim», «ou não», «porém»

verbos auxiliares modais

«pode ver-se, aí, um sinal talvez», «não nos devemos esquecer»

pronomes pessoais (nós, se)

«Não nos devemos esquecer»

estrutura do editorial

apresentação do tema

ll. 1-3

exposição das implicações e consequências

ll. 4-42

tomada de posição pessoal

ll. 42-47

(a) = Sempre que; (b) = pelo contrário; (c) = mas; (d) = quando; (e) = portanto; (f) = que; (g) = pois; (h) = mas também; (i) = agora que; (j) = ou seja; (k) = Como.

TPC

Escreve o texto pedido no ponto 1.1 da p. 84.

Como se trata de editorial, convém assumir um acontecimento próximo (se inventado, verosímil) que pudesse levar ao tratamento do assunto.