Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 153-154

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Por vezes, parece perceber-se que o todo não está lido.

Não deixar de fazer citações.

Estado Novo

Invasões Francesas

o Gomes Freire

Gomes Freire

o Vicente

Vicente

os reis do Rossio

os «reis do Rossio»

Felizmente há luar

Felizmente há luar!

Usar como modelo do nome do documento (que terá de ser WMV ou

equivalente):

Cesário de Vanessa do 12.º 10.ª («De tarde»)

Recitações começarão na próxima aula (note-se que não seguiremos a ordem dos textos; e que, uma vez designados os recitadores, não poderá haver adiamento).

Trabalho de gramática será decerto na última semana.

Trabalho de averiguação de leitura de Memorial do Convento (só para alguns) será também na última semana.

Trabalhos entregues fora já da data combinada serão desvalorizados em – 1 valor por cada dia de atraso.

Lembro que assiduidade e pontualidade são tidas em conta na avaliação, como aliás estipulam os regulamentos da escola que cumpro com reconhecido zelo.

(As faltas para estudar para testes, preparar apresentações ou — precisamente na aula em que se fecha o período, se reexplicam os conteúdos de gramática e se combina o trabalho futuro — participar em torneios são especialmente irritantes.)

Relanceando as páginas iniciais (manual, 242-244; Felizmente, 15-21), comenta os sentimentos das personagens que intervêm relativamente a Gomes Freire.

O general Gomes Freire de Andrade é percecionado pelos populares presentes, à exceção de Vicente, como alguém merecedor de admiração. O grupo escuta atentamente as palavras do Antigo Soldado, para quem Gomes Freire é um «herói», e Manuel deposita nele as esperanças de resgate da situação de miséria em que vivem (l. 72). Vicente, pelo contrário, deprecia o general, não enquanto pessoa, mas como representante da classe militar, que despreza, por considerar que não pode, nem quer libertá-los da vida de pobreza em que se encontram (ll. 74-85).

A tinta, por favor. Sem consultar manual.

Absolutismo

Estado Novo

Povo oprimido e na miséria

Povo oprimido e na miséria

Falta de liberdade de expressão

Falta de liberdade de expressão

País politicamente desmoralizado (família real no Brasil)

País politicamente desmoralizado (mobilização dos jovens para a guerra nas colónias)

Repressão

Repressão

Delação e perseguição dos que não apoiam o governo

Delação e perseguição dos que não apoiam o governo

Isolamento dos detidos

Isolamento dos detidos

Condenação sem provas

Condenação sem provas

Informadores pagos

Informadores pagos

Isolamento interno e externo

Isolamento interno e externo («orgulhosamente sós»)

Clero integra o poder (Principal Sousa)

Clero apoia o poder (Cardeal Cerejeira)

Alguns membros do clero não se deixam corromper (Frei Diogo de Melo)

Alguns membros do clero não se deixam corromper (D. António Ferreira Gomes)

Interferência estrangeira (Beresford)

Interferência estrangeira (Nato)

Maçonaria, associação secreta que se opõe ao governo

Partido Comunista e outras organizações clandestinas, que se opõem ao governo

Descontentamento geral

Descontentamento geral

a) contextos

b) tempos

c) passado

d) metáfora

e) presente

f) escrita

Mannina só ganha importância no filme a partir do momento em que Peppino dela se enamora. É então uma jovem decidida, que rejeita o noivo que lhe querem impor e chega a incitar Peppino a fugirem ambos. Parte do seu retrato posterior resultará da ausência do marido: ela é a mãe de família que zela pelos filhos num contexto de dificuldades, enquanto Peppino se dedica à política ou está emigrado. Pobre e cansada,

revela resignação, o que advém de ter de prover às necessidades dos filhos. São a sua preocupação principal, por eles aceitando pedir ajuda a comerciantes e mostrando sentido prático (que, no fundo, contrasta com a quase alienação do marido, que nos aparece como ingénuo, um pouco vaidoso e egoísta). Mannina é uma personagem relativamente plana, que mantém um comportamento sempre idêntico.

Matilde só intervém no ato II, já depois de se saber que Gomes Freire fora preso. Antes de conhecer o segundo marido, quase morrera «aperreada entre paredes sem janelas donde se visse o mundo». Parte do seu atual retrato resulta da ausência do marido: ela é a mulher apaixonada que, apesar da debilidade em que se encontra, procura salvar o General, encarcerado em São Julião da Barra. Desesperada, mostra inconformismo,

mesmo se, a partir de certa altura, ganha consciência da dificuldade da sua luta. Confessa que, se o filho fosse vivo, o aconselharia a ser cobarde e ter preocupações materiais (o que lhe serve de contraste com a atitude corajosa, justa e desinteressada do marido). Matilde é uma personagem redonda, com psicologia complexa, que vai percorrendo vários estados de espírito.

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