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Universidade Federal do ParanáSetor de Ciências Sociais AplicadasDoutorado em Administração
Professora: Andrea Paula SegattoDiscentes: Fernanda
Luiz Eduardo de Araujo
Rosenberg, Nathan. Por Dentro da Caixa Preta: Tecnologia e Economia; tradutor: José Emílio Maiorino. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2006.( Cap. 1 e 2, págs. 15 à 92)
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Cap. 1 A Historiografia do Progresso Técnico
Cap. 2 Marx Como Estudioso da Tecnologia
PARTE III – DETERMINANTES MERCADOLÓGICOS DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Cap. 8 Mudança Técnica na Indústria de Aeronaves Comerciais, 1925-1975
Cap.10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
Cap. 9 As Implicações Econômicas da Revolução da VLSI(Integração em Escala Muito Grande)
PARTE I -VISÕES DO PROGRESSO TÉCNICO
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Economista Americano especializado em História da Tecnologia;
Doutor pela Universidade de Wisconsin em 1955;
Professor da Indiana University(55-57), \pensilvanya 57-61, Purdue 61-64, Harvard 67-69, Wisconsin 69-74 e Stanford de 74 pra frente;
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PUBLICAÇÕES Planejamento Econômico na Indústria da Construção Civil britânica, 1945-
1949 , 1960 O Sistema Americano de Manufatura: O Relatório da Comissão de
Máquinas dos Estados Unidos de 1855, e os relatórios especiais de George Wallis e Joseph Whitworth, 1854 , 1969
A Economia da Mudança Tecnológica: Leituras Escolhidas , 1971 Tecnologia e crescimento econômico americano de 1972 Perspectivas sobre Tecnologia , 1976 A Ponte Britannia: geração e difusão de conhecimento tecnológico (com
Walter G. Vincenti ), 1978 Dentro da Caixa Preta: Tecnologia e Economia de 1983 Transferência Internacional de Tecnologia: Conceitos, Medidas e
comparações (editor, com Claudio Frischtak ), 1985 A estratégia de soma positiva: Tecnologia de Aproveitamento para o
Crescimento Econômico (editor, com Ralph Landau ), 1986
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PUBLICAÇÕES Como o Ocidente enriqueceu: a transformação econômica do mundo
industrial (com LE Birdzell ), 1986 Tecnologia ea prossecução do crescimento económico (com
David C. Mowery ), 1991 Tecnologia e da Riqueza das Nações (editor, com Ralph Landau e David C.
Mowery), 1992 Explorando a Black Box: Tecnologia, Economia e História , 1994 O Surgimento das idéias econômicas: Essays na História da Economia ,
1994 Caminhos da Inovação: a mudança tecnológica na América do século
20 (com David C. Mowery), 1998 Produtos químicos e crescimento econômico de longo prazo: Insights da
Indústria Química (editor, com Ashish Arora e Ralph Landau), 2000 Schumpeter ea endogeneidade da Tecnologia: Algumas Perspectivas da
América , 2000 (Schumpeter Palestras Graz)
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Fenômenos Tecnológicos na visão dos economistasAs relações entre o progresso científico, o progresso técnico e o desenvolvimento econômico, além de amplas e profundas, são mais antigas do que geralmente se supõe. (Rosemberg)
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DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PROGRESSO TÉCNICOA partir de uma dada qtde. de recursos: um maior volume de produto ou um produto qualitativamente superior;Bem estar material superior: não pq consomem uma qtde. maior de bens, mas por novas formas de bens;Não se pode excluir a inovação do progresso técnico;Simon Kuznets(1972), perspectiva da inovação, exemplo do maquinário novo;Schumpeter:
Business Cycles(1939) – inovações tecnológicas e a instabilidade das economias capitalistas;
Capitalismo, Socialismo e Democracia(1942) – perenes vendavais da destruição criadora, varrem para longe os antigos ramos industriais fabricantes de produtos antigos. (arreios-automóveis)
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PROGRESSO TÉCNICO natureza do processo competitivo – o problema não está em como o capitalismo
administra as estruturas existentes e sim em como ele as cria e destrói; Ênfase a natureza descontínua do progresso técnico;(diligências em fila não
obtem uma ferrovia); A inovação bem sucedida é um caso especial do fenômeno social da liderança.
Strassmann(1959) – crítica a Schumpeter com o exemplo de que de 1850 e 1914 tecnologias novas e antigas conviveram pacificamente;Usher(1954) – natureza do processo inventivo(pequenas mudanças);Vernon Ruttan(1959) – invenção, inovação e mudança tecnológica – para ele Usher é complementar a Schumpeter;Gilfilian(1935) – visão detalhada da natureza gradual e fragmentária do progresso técnico – livro “inventando o navio”;
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PROGRESSO TÉCNICOAlbert Fishlow((1966) – estudo sobre o sistema ferroviário americano no período de 1870 a 1910 e a incrível evolução técnica;John Enos(1958) – descobriu que as reduções de custos alcançadas pelos melhoramentos introduzidos mais tarde nas inovações principais foram muito maiores do que aqueles associados a sua introdução inicial;
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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O RITMO DO PROGRESSO TÉCNICOPor que a mudança social acontece e por que o crescimento econômico se processa com velocidade tão diferentes no tempo e no espaço?Marx – na visão dele o sistema capitalista cria instituições e incentivos especialmente poderosos para acelerar tanto a mudança tecnológica como a acumulação de capital;Manifesto Comunista de Marx e Engels(1848) – a classe capitalista é a primeira dirigente na história cujos interesses estão ligados mais a mudanças tecnológicas do que a manutenção do status quo;Max Weber , A ética protestante(1905);Lynn White(1967) – o cristianismo e a relação do homem com a natureza – “axioma cristão de que a natureza não tem outra razão de existir, exceto servir ao homem”;
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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O RITMO DO PROGRESSO TÉCNICOLynn White(1963) – o progresso da idade média – ideologia não como o intelectualismo contemplativo grego, mas sim o voluntarismo latino;David Landes(1969) – razões do dinamismo tecnológico europeu (britânico);Ciência, Renascimento, Reforma, Capitalismo;Needham(1969) – modelo chinês era mais competitivo;A.R. Hall - a Europa teve uma enorme capacidade de assimilar, aprender e tomar emprestados avanços de outras culturas – islã, china e índia;
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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O RITMO DO PROGRESSO TÉCNICOO papel da ciência no progresso técnico;Hall(1963) – técnicas foram obras tanto de educados como não;A ciência deve mais a máquina a vapor do que o contrário;Interesse dos cientistas britânicos por questões industriais é mais um resultado da liderança industrial do que uma causa;Progresso científico influencia o progresso técnico.
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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A DIREÇÃO DO PROGRESSO TÉCNICODirigida ao melhoramento de um produto ou a redução de custos;Poupar fatores de produção;Não importa se é reduzindo mão de obra ou capital;Habakkuk(1962) – progresso técnico dos EUA e Grã Bretanha no século 19 – abundância de recursos nos EUA e falta de mão de obra:
Escolha de uma técnica ótima em um leque de alternativas; Existência de um mecanismo econômico conduzindo a inovações com tendência
a poupar fatores específicos; Ritmo da atividade inventiva.
David(1975) – aprender fazendo;Ruttan e Hayami(1971) – desenvolvimento agrícola(biológica, mecânica – curva-envelope(?) – EUA e Japão
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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A DIREÇÃO DO PROGRESSO TÉCNICOSchmookler(1966) – Invenção e Crescimento Econômico – alocação de recursos para a atividade inventiva é determinada por forças do lado da demanda – a demanda influencia o tamanho do mercado;
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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A DIFUSÃO DE NOVAS TECNOLOGIASÊnfase no quem fez primeiro;Bloch(1935) – invenção e adoção da rod'água em mil anos;Fatores:
Diminuição dos custos de transação(aquisição) Impacto cumulativo de numerosas modificações;
Griliches(1960) – milho híbridoMansfield(1968) – 12 inovações em 4 áreas diferentes – o ritmo da imitação é uma função direta da lucratividade de uma dada inovação e uma função decrescente do tamanho do investimento necessário para sua instalação;David(1971) – ceifadeira e a mecanização nos EUA e Grã-Bretanha;Temir(1964) – uso do coque nos alto fornos nos EUA.
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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IMPACTO DO PROGRESSO TÉCNICO NO CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE
Papel central;Crescimento atribuído muito mais a produtividade dos recursos do que do uso de mais recursos; Abramovitz(56) e Solow(57)Associação da eficiência a mudança tecnológica;Denison (1962) – importância dos progressos do conhecimento e o papel das economias de escala;Youngson(1965) – crescimento da agricultura no oeste devido as ferrovias;Salter(1960) – “realização dos melhoramentos técnicos está vinculada a distribuição etária do estoque de capital existente e ao ritmo com que novos bens de capital vão sendo adquiridos”;
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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IMPACTO DO PROGRESSO TÉCNICO NO CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE
Período anterior em que a tecnologia se tornou amplamente utilizada;Nível de barreira à adoção, no qual os custos da nova tecnologia se tornam competitivos com os da antiga;Quanto mais ampla for a utilização de uma inovação, maiores serão seus efeitos no aumento da produtividade; ou a magnitude da redução de seus custos;Robert Fogel(1964) – axioma da indispensabilidade – Comparação da nova tecnologia com as alternativas disponíveis(em termos de custos);Capacidade de gerar várias inovações possíveis que torna descartável qualquer inovação isolada.
Cap. 1 A Historiografia do Cap. 1 A Historiografia do Progresso TécnicoProgresso Técnico
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IInvenções do século 18 não são trabalho de um único indivíduo;fizemos a história humana e não a história natural;Interações e conflitos envolvendo classes sociais e instituições, não indivíduos;Abordagem histórica de marx enfatizava a natureza descontínua da evolução social, processo evolucionário que e movia para frente, sob o capitalismo;Método dialético;Maquinofatura;Ênfase nas interações mútuas entre a economia e a tecnologia.
Cap. 2 Marx Como Cap. 2 Marx Como Estudioso da TecnologiaEstudioso da Tecnologia
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DETERMINISMO TECNOLÓGICOPara Marx o capitalismo se desenvolveu como resposta à expansão dos mercados e a outras oportunidades;Oficina do mestre artesão ampliada;White(1971) – sistema social é uma função de um sistema tecnológico, onde tecnologia é a var. indep. E sistema social a depend. – quando muda um muda o outro;Para Marx o ritmo básico da história humana é o resultado da interação entre as forças produtivas e as relações de produção;As relações sociais estão estreitamente ligadas às forças produtivas. Ao adquirir novas forças produtivas, os homens modificam seus modos de produção e modificando sua forma de sustento, modificam suas relações sociais.
Cap. 2 Marx Como Cap. 2 Marx Como Estudioso da TecnologiaEstudioso da Tecnologia
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CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA MODERNAAção do homem sobre o mundo material modificando-o, muda a sua própria natureza;Abelha e o arquiteto;História da tecnologia, importância;A ciência nunca poderá ser extensivamente aplicada ao processo produtivo , se depender de forças cujo comportamento não pode ser previsto e controlado;
Cap. 2 Marx Como Cap. 2 Marx Como Estudioso da TecnologiaEstudioso da Tecnologia
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PAPEL DO SETOR DE BENS DE CAPITALFábrica de máquinas;Produtividade do trabalho(custo fixo da máquina diluído);Revolução da comunicação (canal de suez);Apesar de ser descrito como alguém que tratava a inovação tecnológica como um fenômeno poupador de mão de obra;Emancipação da origem da ferramenta que lhe deu origem(locomotiva de dois pés);Acréscimo de conhecimento por vários atores, mas o último do palco que leva a fama;Vida curta da máquina pode torná-la mais cara que o trabalho manual;O tempo se encarrega de barateas a reprodução deste capital fixo;
Cap. 2 Marx Como Cap. 2 Marx Como Estudioso da TecnologiaEstudioso da Tecnologia
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PAPEL DO SETOR DE BENS DE CAPITALGrandes empreendimentos não floresceram até trocarem de mãos,(canal do Panamá);O protótipo é suplantado rapidamente.
Cap. 2 Marx Como Cap. 2 Marx Como Estudioso da TecnologiaEstudioso da Tecnologia
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PROGRESSO TÉCNICODomínio das aeronaves Norte Americanas no mundo todo neste período;Histórico de aumento de produtividade no período sem precedentes;Progresso tanto na Indústria Aeronáutica quanto na de Transporte Aéreo;Feroz competição;Integração vertical pequena;Relacionamentos baseados em contratos;Políticas governamentais influentes;Este artigo avalia o impacto das políticas na estrutura e no desempenho do setor;
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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INDICADORESSegundo Kendrick(1961,1973) a produtividade cresceu a taxas de 8 e 9% no período de 29-66;Custos operacionais por milhas-passageiros caiu 90% no período;Capacidade de transporte de passageiros e de velocidade subiu a uma taxa de 20 vezes;Indústria altamente complexa na sua estrutura e nos seus componentes que são muitos e precisam ser integrados;Incerteza tecnológica no desenvolvimento do produto;Processo de aprendizagem pelo uso no desenvolvimento da inovação(complexo);Setor comercial se beneficiou do militar pelo efeito de “transbordamento”;
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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INDICADORESNa metalurgia e materiais(novas ligas e compostos);Na química e petrolífera(combustíveis, etc..);Eletrônicos(radares e instrumentos de navegação);Informática(reservas de passagem e gestão);Desafio de escala na produção de modelos parqa compensar o alto custo de desenvolvimento do produto;Curva de aprendizagem;Conceito de família de aeronaves.
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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ATORESBoeing;Lockheed;Martin;Curtiss;Hughes Aircraft;Convair;McDonnell;Douglas Aircraft;
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA
4 PERÍODOS
1920-1934: Mistura e diferenciação com as aeronaves militares;Grande sobra de aviões da 1ª guerra(14 mil em 18 p/ 263 em 22);Impulso após encomendas do governo em 26;Mudança do correio aéreo em 25(privatização);Série de fusões nos anos 20 criou empresas verticais;Elevação do nível de qualidade a partir do NACA(National Advisory Committee on Aeronautics);Depressão dos anos 30 e escândalo do correio de 33 e 34;Separação do transporte e da fabricação de aeronaves pela lei de 34;Mudanças nas regras de custo mínimo como único critério.
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA
4 PERÍODOS
1934-1940: 4 produtores de estrutura e 2 fabricantes de motores na época;Anos 30 transporte foi o principal atividade;Mercado militar importante para Boeing, Curtiss, Lockheed e Martin;Domínio do DC-3 da douglas no comercial;
Segunda Guerra:Indústria Comercial em situação difícil;Viabilidade da indústria militar;Grandes encomendas;Expansão da pesquisa e da engenharia.
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA
4 PERÍODOS
Pós-Guerra: Motor a jato;Predomínio da Boeing e da Douglas no comercial;Encolhimento da Lockheed, Convair e Martin;Elevação dos custos de desenvolvimento 150 mil do DC-2 para 100 milhões do DC-8 e 1 bilhão para o 767;Papel crescente da subcontratação;Regulação da CAB;Competição pelo preço feroz quase leva ao colapso;Fusão da McDonnell com a Douglas em 67 com ajuda federal;Ajuda na recuperação da Lockheed(Elektra) em 71.
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
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COMPORTAMENTO DO RAMO Oligopólio Bilateral;Integração horizontal;Socorro do governo encorajou a indústria a correr riscos;Subcontratação cresceu;Elektra passou a ter de 30 a 40% de subcontratação;70% do 747;Existência de grandes encomendas iniciais torna-se importante;Poder de negociação das cias. Aéreas crescente influencia no desempenho das aeronaves;Ritmo acelerado de inovações associado a integração não vertical;
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COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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O PAPEL DO NACAFez pesquisa básica até os anos 40;Atuou para proporcionar infra estrutura de pesquisa para o setor;Com o tempo perdeu importância para as pesquisas militares e as dos próprios fabricantes de estruturas;Foi incorporada pela NASA em 58.
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COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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PESQUISAS PATROCINADAS PELAS FORÇAS ARMADAS
Desenvolvimento do motor a jato durante a 2ª guerra;Utilização do conhecimento militar na área comercial;Aumento de 700% no gasto de P&D da indústria aeronáutica;Participação do departamento de defesa nunca foi inferior a 65%;Fontes públicas patrocinaram a maior parte
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
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DEMANDA POR INOVAÇÃOPolítica do sistema postal e as do CAB influenciaram positivamente;Sistema de pgtºs por milha percorrida favoreceu os grandes transportadores;UNITED(Boeing), AMERICAN e TWA(hughes);Criação das linhas tronco para facilitar também o transporte de passageiros;Utilização de novos modelos de aeronaves constituiu estratégia de atração de clientes pelas Cias. Áereas.
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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CONCLUSÃOPolítica governamental bem sucedida no setor pode não ser benéfica para outros;Atuação do governo na oferta e na demanda;Participação das Cias aéreas foi importante(exemplo do Concorde);Ausência da pesquisa básica em fundamentos da aeronáutica(aerodinâmica, etc...) na NACA;NACA se concentrou em oferecer apenas apoio logísitco e estrutural à pesquisa das empresas;Investimentos militares ajudaram na área comercial;
Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA Cap. 8 MUDANÇA TÉCNICA NA INDÚSTRIA DE AERONAVES INDÚSTRIA DE AERONAVES
COMERCIAIS, 1925-1975COMERCIAIS, 1925-1975
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VLSI: Very Large Scale Integration
(Integração em Escala Muito Grande)
CUSTOS X DESEMPENHOSucesso técnico é apenas uma condição necessária;A maioria das patentes nunca chegam a ser comercializada;Agradar o usuário e minimizar custos;Exceções: gastos com a defesa e NASA;Melhoramentos tecnológicos no setor civil devem proporcionar uma redução de custos ou produto superior;Concorde(exemplo), energia nuclear, energia solar;Automação, no setor civil a difusão é ditada por questões econômicas.
Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA
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CUSTOS DE CAPITAL X CIRCUITOS INTEGRADOSOsborne comparou a evolução dos CIs com a das Aeronaves;No caso dos Cis a evolução dos novos produtos é mais cara e melhor, mas rapidamente ficam dramaticamente mais baratos;Os preços caíram na mesma proporção que o desempenho evoluiu;Aumento expressivo dos custos de capital fixo, necessitando de uma produção em larga escala;Obsolescência tanto do produto quanto dos equipamentos necessários para fabricá-lo, aumentando consequentemente os custos de capital;IBM X DELL.
Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA
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FAVORECIMENTO DOS GRANDES ESTABELECIDOSNecessidade de capital em constante aumento dificulta a entrada de novos players;Uma nova fábrica pode se tornar obsoleta antes mesmo de entrar em ritmo de produção em larga escala;Aumento dos riscos para o investidor;
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PADRONIZAÇÃO E ECONOMIA DE ESCALADificulta a diferenciação de padrões e de ganhos de escala por falta de mercado.
MEMÓRIAS MAIORES E MAIS BARATASSamsung e LG;Produção em larga escala X escala muito grande;
Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA
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Inovações de processo foram importantes; Impacto das inovações e sua imprevisibilidade(som de edison); Petróleo e a aplicação na iluminação; Difícil predizer o uso da inovação e sua implicação no cotidiano; Nível de renda e estrutura social; Disponibilidade de insumos e custos e acesso; Identificação das necessidades humanas não satisfeitas; Máquina a vapor e eletricidade; Adequação do uso da invenção com o momento da
sociedade(carro em 1800?); Difusão da tecnologia eletrônica é intensiva em conhecimento;
Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA
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Corrida competitiva tecnológica(setor de telecomunicação); VHS X DVD(velocidade de difusão); Vantagens econômicas da nova tecnologia são seletivas e
incompletas; Fatores econômicos funcionam com guardiões que avaliam a nova
tecnologia; Software X hardware; Escala em software é diferente; Produtor do software X usuário;
Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES Cap. 9 AS IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO DA
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INTRODUÇÃOImportância da explicação das diferenças entre economias, nações e empresas;Indução pelo mercado X impulso pela oferta;Não se pode afirmar que as forças de demanda de mercado governam o processo de inovação;A proposta do artigo é mostrar que há muita discussão a respeito das questões da importância do mercado(superdimensionamento) no processo de inovação;8 estudos;Interpretações;Conclusões;Implicações.
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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MYERS & MARQUIS(1969)Objetivo: Proporcionar conhecimento empírico sobre os fatores que estimulam ou fazem avançar a aplicação das descobertas científicas e tecnológicas na economia civil;Com base em 567 inovações concluíram que: o reconhecimento da demanda é um fator mais frequente nas inovações do que o reconhecimento do potencial técnico;Definição vaga de demanda de mercado;Entrevista a pessoal técnico e executivo de empresas de 5 ramos: ferrovia, equip. ferrovias, computadores, fornecedores para computadores, produtos residenciais(tintas e vidro), e periféricos de informática(?);Focalizaram as condições subjacentes à produção de uma inovação e não as condições que cercam a adoção comercial;
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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MYERS & MARQUIS(1969)Questiona-se:
O termo oportunidade técnica;23% das 567 inovações eram externas as empresas;As definições de relacionadas ao mercado e à produção;Confusão entre aumento e redução da demanda(concorrente
provoca);Padrão de inovação de resposta defensiva;Confusão de questões internas com externas (fatores de
produção); Inovações fortemente dependentes de informações técnicas
externas.
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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LANGRISH ET AL.(1972)Estudos de caso de 84 inovações que receberam o Queen’s Award para inovação tecnológica em 66 e 67 e que foram comercialmente bem sucedidas;Objetivo: relacionar o aspecto tecnológico ao aspecto organizacional e a outros aspectos;Para 51 das 84 inovações identificou-se as idéias ou conceitos principais utilizados(158) num esforço para estudar as fontes e os canais de transmissão do conhecimento utilizado no processo de inovação;Classificaram as inovações em uma escala de 5 pontos;A inovação tecnológica deve envolver a síntese de algum tipo de necessidade com algum tipo de possibilidade técnica;Confundiu necessidade com demanda de mercado;
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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LANGRISH ET AL.(1972)Reconhecimento da utilidade explicou mais que identificação da necessidade;O termo sucesso denota a introdução comercial bem sucedida;Complementariedades tecnológicas -do lado da oferta- são as variáveis mais importantes na explicação do tempo das inovações;Falta de mercado e de tecnologia complementar tiveram a mesma importância;4 variedades de modelos:
Impulso da descoberta:
1. A ciência descobre a tecnologia aplica;
2. Descoberta tecnológica. Induzido pela necessidade:
1. Necessidade do cliente;
2. Administração por objetivos.
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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LANGRISH ET AL.(1972)Concluem que: é difícil descrever a maioria dos casos em termos de uma sequência linear com um ponto de partida claramente definido;Indução pela necessidade mostrou-se 2 vezes mais frequente que o impulso pela descoberta;Não é a demanda mas a necessidade que induz a inovação, e a indução trata da motivação para a alocação de recursos para P&D e não das influências sobre o ritmo e a direção dos resultados.
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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HINDSIGHT(1969)Realizado pelo dptº de defesa sobre as contribuições da pesquisa para o desenvolvimento dos sistemas de armamento;Objetivo: medir o retorno para a defesa dos seus próprios investimentos em ciência e tecnologia e verificar se existiam padrões de administração que conduzissem mais frequentemente do que outros a resultados utilizáveis;Concluíram que aproxim. 10 bilhões de fundos investidos entre 46 e 62 pagaram a si mesmos muitas vezes;Eventos de pesquisa bem sucedidos;
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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TRACES(1977) & BATTELLE(1973)Análises similares de algumas poucas inovações, adotando um horizonte temporal mais extenso e focalizando mais as fases iniciais do processo de inovação do que Hindsight;Compartilha com o Hindsight a preocupação com a contribuição para a inovação da pesquisa básica e da aplicada;Resposta ao Hindsight;Visão complementar dos dois tipos de pesquisa;Traces: eventos de inovação e não processos;3 categorias de atividades de P&D: não orientada por uma missão, orientada por uma missão e desenvolvimento e aplicação;80% das pesquisas completadas 15 anos antes da inovação;
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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TRACES(1977) & BATTELLE(1973)Battelle: evento decisivo ou significativo;Julga que sem ele(o evento) não teria acontecido a inovação;O progresso da pesquisa em si não é comercializado, mas contribui para uma inovação que pode ser vendida comercialmente;
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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GIBBONS & JOHNSTON(1974)Analisaram 30 inovações;Focaram as origens e o caráter dos recursos informacionais usados para resolver problemas técnicos do processo de inovação;Segundo os autores: “o estudo evitou qualquer tentativa de rastrear as origens de um pedaço de maquinaria na ciência ou tecnologia”;Ao contrário dos estudos de Trace e Battelle e o Hindsight;Classificaram os recursos como científicos ou técnicos segundo sua origem;Dificuldade de medir por causa da distância temporal entre a publicação da descoberta e a inovação;
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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GIBBONS & JOHNSTON(1974)Os cientistas das universidades fizeram o papel de porteiros fazendo a tradução dos periódicos científicos para uma forma que tivesse sentido para o solucionador de problemas;Concluíram que as interações entre pesquisa básica e aplicada, interna e externa, são tão complexas que não é fácil visualizar critérios para otimizar a magnitude e o direcionamento do apoio governamental à pesquisa;Há outras formas de contribuição da infraestrutura de pesquisa básica das universidades para a inovação comercial;Reconhecimento de um inter-relacionamento mais complexo entre a inovação e a pesquisa básica.
Cap. 10 A Influência da Demanda de Mercado nas Inovações: uma revisão crítica
de alguns estudos empíricos recentes
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CARTER & WILLIAMS(1957,1959)O 1º estudo(Industry and Technical Progress) foi sobre as decisões de inovar das empresas britânicas;Objetivo de esclarecer os fatores que auxiliam ou embaraçam a aplicação da Pesquisa Cient. a produtos e processos industriais;Preocupou-se com as etapas da geração e da aplicação do conhecimento científico desde a pesquisa básica até o investimento na produção comercial da inovação;O 2º estudo(Investment in Innovation), residiu nos fatores específicos que influenciam as decisões das empresas de investir em novas tecnologias;Dificuldade na análise dos fatores que governam a difusão de uma inovação existente dos que influenciam o desenvolvimento de uma nova;
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CARTER & WILLIAMS(1957,1959)Entrevistas e estudos de caso em 152 empresas;Empresas de 4 ramos e seus fornecedores;As descobertas não apoiam a hipótese de indução pela demanda;Há evidências sobre as condições que influenciam o sucesso comercial de uma invenção nos 2 estudos;O 1º estudo examinou 250 casos;Demanda potencial foi fator primordial em ¼ dos casos;O 2º estudo examinou 204 inovações;Em metade dos casos a pressão do excesso de demanda ou da competição foi definida como causa;Os autores fizeram uma distinção entre as decisões de inovar ativas(novas técnicas e novos mercados) e passivas(respondendo a pressões do mercado).
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BAKER ET AL.(1967,1971)A mais dúbia coleção de evidências a respeito das influências sobre o processo de inovação;No 1º estudo os autores participaram de encontros de grupo de geradores de idéias como observadores;Classificaram as melhores idéias em uma escala de 5 a 10;Necessidade-meio e meio-necessidade;No 2º estudo estenderam a fase para a qual as idéias geradas no grupo são escolhidas;Não se identifica a hipótese de indução pela demanda de mercado.
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SAPPHO & FIP(1974-1976)Comparou diretamente êxitos e malogros na inovação;Diferem no fato de que o SAPPHO é basicamente um estudo da administração da inovação e o FIP é uma tentativa de identificação das vantagens comparativas presentes na inovação;Sappho em 2 ramos e Fip em 1 ramo só;Foram encontradas 5 categorias de variáveis no estudo Sappho(pag. 331) na distinção de êxitos e malogros;Identificou vantagens do pioneirismo;O estudo FIP examinou o desempenho dos programas de P&D de 9 empresas de 1 único ramo;Concluiu que a sensibilidade às necessidades do usuário era de grande importância na explicação do sucesso; E que o grau de determinismo de mercado produz diferenças marcantes entre os bem e os mal sucedidos.
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INTERPRETAÇÃO DOS ESTUDOSOs estudos dizem pouco sobre a influência da demanda de mercado;
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CONCLUSÃODEMANDA DE MERCADO # NECESSIDADE DO SER HUMANO;Necessidades da produção são internas à empresa;A DO de demanda de mercado somente deixa de fora as decisões economicamente mais irracionais;Utilização confusa do termo impulso tecnológico;Será que uma inovação é introduzida pq a demanda aumentou ou pq os avanços tecnológicos permitiram vender o produto a um preço mais baixo?Mudanças nas condições de oferta e demanda é a melhor resposta;Não há qualquer boa razão pela qual os fatores de demanda de mercado devam ser os fatores dominantes na motivação das atividades de inovação;
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CONCLUSÃOHá toda uma gama de estímulos importantes para o processo de inovação;As inovações que não sejam altamente sensíveis a ambos os conjuntos de forças têm muito pouca probabilidade de ascender à posição de um sucesso comercial;Pavitt (pág. 346) : fraca relação entre o tamanho e a sofisticação dos mercados nacionais, e o desempenho em inovação tecnológica;Schmookler: comparação transversal entre os ramos, utiliza a patente como variável dependente, explicando assim o sucesso comercial da inovação;Nem todas as patentes são comercializadas, bem como nem toda inovação comercial é patenteada;
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CONCLUSÃOOs estudos empíricos apresentados dizem respeito aos estímulos para a inovação, às influências sobre a alocação de recursos de P&D, não a direção e ao ritmo de seus produtos;Enfoque exclusivo nos produtos(abordagem dos economistas) só pode ser justificado num ambiente de certeza e equilíbrio;A noção de que o mercado transmite sinais claros e prontamente reconhecidos sobre as inovações é importante para validade da abordagem da caixa preta das análises da inovação;A abrangência da incerteza no processo de difusão é ignorada pela maioria dos estudos;Incerteza e complexidade constituem características centrais do ambiente no processo de inovação;Limpeza do terreno.
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IMPLICAÇÕES PARA A FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS contesta Gilpin(352);A necessidade.....(353);Alguns setores precisam da ação do governo(poluição, energia renovável, etc...) onde não há recursos suficientes do setor privado;Setor de semi condutores é exemplo de sucesso;Melhoria da comunicação entre usuários e produtores;Incentivo a difusão # incentivo à inovação.
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