View
405
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Laura Serrão Nº 11
Leonardo Garanito Nº12
Mónica Barros Nº17
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de São Roque
Introdução
A lenda dos Profetas
A História do Porto Santo
Conclusão
Bibliografia
Com este trabalho pretendemos dar a conhecer alguns mitos e lendas do Arquipélago da
Madeira, nomeadamente da Ilha do Porto Santo.
Para elaborar este trabalho procurámos vários assuntos relacionados com o Porto Santo. Mas
quanto ás lendas e mitos não encontrámos muita informação. Por isso colocámos alguma
cultura sobre o Porto Santo.
Habitava na ilha, um pastor eremita e selvagem que, por suas poucas relações e falas, era conhecido por bravo.
Aproveitando-se do mistério que rodeava a sua vida, resolveu fazer-se passar por profeta iluminado pelo Espírito Santo.
Certa noite desceu ao povoado, trazendo uma campainha e alarmando todo o povo que de todos os lados acorria curioso. O Espírito Santo ocupava a alma do profeta “ Fernão Nunes” mandando-o desvendar publicamente os defeitos e as culpas secretas de toda a gente.
O Povo foi-se deixando levar pelo pastor, acontecendo tamanhas
barbaridades. Um dia três habitantes da Ilha que não acreditavam nas palavras do profeta, partiram para “Machico” pedindo auxílio às autoridades.
O pastor foi preso juntamente com a sua sobrinha Filipa, também
envolvida, e foram mandados para o tribunal de El-Rei que os condenou, a
estarem à porta da Sé de Évora durante a missa de terça, com círios acesos na mão e grande letreiro que
dizia: “Profetas do Porto Santo”.
A ilha do Porto Santo foi descoberta no ano de 1418 por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.
Sendo a primeira ilha colonizada, nela se fez a cultura dos cereais, aproveitou-se uma matéria tintureira, o sangue de dragão, duma planta conhecida por dragoeiro, promoveu-se a criação de gado e a plantação da vinha.
A descoberta da Ilha do Porto Santo foi uma das que tiveram mais importância entre as que os Portugueses fizeram por toda a costa ocidental de África até ao Cabo da Boa
Esperança e daí até às Índias Orientais e Japão. Foi também nesta ilha que residiu durante algum tempo Cristóvão Colombo, tendo lá casado com D. Filipa, filha de
Bartolomeu Perestrelo, o primeiro Donatário.
Desde o desaparecimento do Rei D. Sebastião, que o povo português esperava o seu regresso.
Reza a lenda que os Porto-santenses acreditavam que o rei estava refugiado numa pequena Ilha, situada atrás do Porto
Santo, mas nunca ninguém a podia ver, porque estava submersa. Mas, um dia de nevoeiro, essa Ilha iria emergir, e o rei regressaria
a Porto Santo.
Havia uma outra versão desta lenda, conta que o Rei D. Sebastião ia aparecer numa Quinta-Feira no dia de S. João. Nesse dia, a cidade do Funchal era arrasada e a
escada do Monte servia de refúgio.
O povo dizia que ele ia aparecer numa praia do Porto Santo. Nesse momento as pessoas tinham de fugir e não olhar para trás, senão transformavam-se em pedras de
mármore.
Depois de Alcácer QuibirEl Rei D. SebastiãoPerdeu-se num labirintoCom seu cavalo real
As bruxas e adivinhos Nas altas serras beirasJuravam que nas manhãsDe cerrado de nevoeiroVinha D. Sebastião
Pastoras e trovadoresDas Regiões litoraisAfirmaram terem vistoPerdido entre os pinhaisEl Rei D. Sebastião
Ciganos vindos de longeDesconhecidos falcatosTentando iludir o povoSerem enguias afirmaramEl Rei D. SebastiãoE que voltava de novo
Todos foram desmentidosCondenados às tempestadesPois nas praias dos AlgarvesTrazidos pelas marésEncontraram o cavaloFarrapos do seu gibãoPedaços de nevoeiroA espada e o coraçãode El Rei D. Sebastião
Depois de Alcácer Quibirvirá D. SebastiãoE uma lenda nasceuEntre a bruma do passadoChamam-lhe "O DesejadoPois que nunca mais voltouEl Rei D. SebastiãoEl Rei D. Sebastião
Quando houve a Guerra Europeia, os Madeirenses viram-se reduzidos à Praia do Porto Santo.
Foi nessa ilha que chegaram as naus de Zarco e onde abanou a bandeira branca com a Cruz de Cristo.
Diz a Lenda que Cristóvão Colombo nas noites luarentas, vem passear a sua saudade, vagueando sobre as areias da Ilha do Porto Santo, parando de vez em quando a interrogar o
horizonte que se confundia no céu. E que a sombra do descobridor ia-se afastando levada pela brisa.
http://www.youtube.com/watch?v=25vc-2kvJgE&feature=player_embedded#!
http://esoterismo-kiber.blogs.sapo.pt/64089.html
http://cafo1965.spaces.live.com/blog/cns!6E05BB6C4BDFDEEA!460.entry
http://issuu.com/alzira/docs/a-lenda-de-colombo
http://www.ilhadourada.pt/historia
Recommended