Apresentação do PowerPoint - sinesp.org.br · da contra-hegemonia e à produção cultural. Alice...

Preview:

Citation preview

Bloco 1Introdução ao Currículo RME.

Ciências.

Matemática.

Português.

Inglês.

Sondagens Português e Matemática.

COPED -SME tendo como base as seguintes premissas:

Continuidade: romper com a lógica da descontinuidade a cada novaadministração municipal, respeitando os percursos realizados emgestões anteriores e integrando as experiências, práticas e culturasescolares já existentes na Rede Municipal de Ensino.

Relevância: elaborado para ser um documento dinâmico, utilizadocotidianamente pelos professores com vistas a garantir os direitos deaprendizagem de todos os estudantes.

Colaboração: considerando diferentes visões, concepções, crenças emétodos, através de um processo dialógico e colaborativo,incorporando as vozes dos diversos sujeitos que compõem a Rede.

Contemporaneidade: foco nos desafios do mundo contemporâneo ena formação dos estudantes para a vida no século XXI.

Trata da especificidade

de cada componente

curricular

EIXOS ESTRUTURANTES: Organizam os objetos deconhecimento de cada componente curricular, trata daquiloque os professores precisam ensinar. (ABRANGÊNCIA,COMPLEXIDADE, ADEQUAÇÃO)

OBJETOS DE CONHECIMENTO: elementos orientadoresdo currículo com a finalidade de nortear o trabalho doprofessor, especificando de forma ampla os assuntos a seremabordados em sala de aula.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO:

indicam os saberes que os estudantes da R.M.E devemdesenvolver ao longo do E.F.

ASSUNTOS EM SALA DE AULA

O QUE ENSINAR

OS ESTUDANTES E.F.DEVEM

DESENVOLVER

TEMAS INSPIRADORES ARTICULADOS COM

OBJETIVOS DEAPRENDIZAGEM

1. Erradicação da pobreza;2. Fome zero e agricultura sustentável;3. Saúde e bem-estar;4. Educação de qualidade;5. Igualdade de gênero;6. Água potável e saneamento básico;7. Energia Limpa e Acessível;8. Trabalho decente e crescimento

econômico;9. Indústria, inovação e infraestrutura;

10.Redução das desigualdades;11.Cidades e comunidades

sustentáveis;12.Consumo e produção responsáveis;13.Ação contra a mudança global do

clima;14.Vida na água;15.Vida terrestre;16.Paz, justiças e instituições eficazes;17.Parcerias e meios de

implementação.

Desenvolvimento humano equilibrado

Compreensão de aspectos cognitivos,

educativos,Afetivos e sociais,

ARTICULAÇÃO CURRICULAR

EXPANSÃO QUALIFICADA DO

TEMPO

Boaventura Santos:[...] temos o direito a seriguais quando a nossadiferença nos inferioriza;e temos o direito a serdiferentes quando anossa igualdade nosdescaracteriza. Daí anecessidade de umaigualdade que reconheçaas diferenças e de umadiferença que nãoproduza, alimente oureproduza asdesigualdades. (SANTOS,

2003, p. 56).

O currículo deve serconcebido como um campoaberto à diversidade, a qualnão diz respeito ao quecada estudante poderiaaprender em relação aconteúdos, mas sim àsdistintas formas deaprender de cada estudantena relação com seuscontextos de vida.

A prática educacional devese pautar no respeito eatendimento à forma e àcaracterística deaprendizagem de todos.Portanto, para ensinar atodos, é preciso que sepense em atividadesdiversificadas, propostasdiferenciadas e caminhosmúltiplos que podem levarao mesmo objetivoeducacional.

“Em algum lugar, alguémestá dizendo a um meninoque ele não pode brincarporque não consegue andar;a uma menina que ela nãopode aprender porque nãoconsegue enxergar. Essemenino merece umaoportunidade para brincar. Etodos nós ganhamosquando essa menina, etodas as crianças,conseguem ler, aprender econtribuir. O caminho apercorrer será desafiador.Mas crianças não aceitamlimites desnecessários. Nóstambém não deveríamosaceitar.” Anthony Lake,Diretor Executivo do UNICEF.Situação mundial da infância2013: Crianças comDeficiência

SA

LA

DE A

ULA

PRODUÇÃO

DIVULGAÇÃO

LEGITIMAÇÃO

Conhecimentos prévios – devem ser consideradose possibilitar estabelecimento de relações com ocotidiano;Ações para: experimentar, construir explicações,relatar e comunicar fatos e conceitos, valorizaratitudes e comportamentos face aos seres vivos eao ambiente;Blocos temáticos: Ambiente, ser humano, Saúde,Recursos e Tecnologias e Terra e Universo;Temas Transversais: ética, meio ambiente, saúde,pluralidade culturas e orientação sexual

ANALISAR QUESTIONAR

APLICAR

CONHECIMENTOINTERVIR

PERSPECTIVAS

“Considera que os estudantes devem ter contato com a cultura das ciências, seus modos de

organizar, propor, avaliar e legitimar conhecimentos”

Pág 64

ALFABETIZAÇÃOALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA

Além do domínio de técnicas de escrever e de ler.

O domínio consciente dessas técnicas e considera as práticas sociais em que os estudantes estão inseridos.

Construção de sentidos sobre o mundo

Desenvolvimento de senso crítico

Tomada de decisão consciente local ou global.

Reflexão InvestigaçãoPesquisaResolução deproblemasRepresentaçãoVivênciasConstrução de novos conhecimentos

A formação dos estudantes deveriaconsiderar princípios éticos, estéticose políticos colocados em prática nasdiferentes aulas de todas asdisciplinas que compõem o currículoescolar.

Apreciar a natureza.

Conhecer os saberes desenvolvidos aolongo do tempo.

Ampliar os conhecimentos.

Raciocinar sobre acontecimentos.

Avaliar situações.

Aprimorar formas de analisar situações.

Compreender diferentes concepções.

SELEÇÃO DE INFORMAÇÕES

REFLEXÃO

TOMADAS DE DECISÃO

Não se pode estabelecer que haja ummétodo único e privilegiado por meiodo qual os conhecimentos científicossão construídos, mas é possível afirmarque a investigação é a base daconstrução de conhecimentos emciências.

Envolver os estudantes em práticas científicas:

Produzir perguntas.Criar modos imaginativose sistematizados para respondê-las.Coletar, registrar organizar as informações.Reconhecer possíveis generalizações.Propor explicações e soluções para os

problemas e justificar, avaliar e refletir sobre asexplicações propostas.

Postura investigativa sobre os fenômenos naturais e sociais.

1- Linguagem, representação e comunicação.

2- Práticas e processos investigativos.

3- Elaboração e sistematização de explicações, modelos e argumentos.

4- Relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.

5- Contextualização social, cultural e histórica.

Abordagens temáticas (como trabalhar com ciências)

Práticas Científicas

Matéria, Energia e suas transformações.

Cosmos, Espaço e tempo.

Vida, Ambiente e Saúde.

Eixos Estruturantes da Alfabetização Científica

Abordagens Temáticas

Práticas Científicas

Eixos Temáticos

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento.

A compreensão básica de termos,conhecimentos e conceitos científicosfundamentais.

A compreensão da natureza dasciências e dos fatores éticos e políticosque circundam a prática.

O entendimento das relaçõesexistentes entre ciência, tecnologia,sociedade e ambiente.

Educação de Jovens e Adultos

I. Construir uma sociedade livre, justa esolidária;

II. Garantir o desenvolvimento nacional;

III. Erradicar a pobreza e a marginalização ereduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV. Promover o bem de todos, sem preconceitosde origem, raça, sexo, cor, idade e quaisqueroutras formas de discriminação. (BRASIL, 1988).

O artigo 3º da Constituição Federal de 1988 objetivos fundamentais

Matriz de Saberes - Explicita os direitos deaprendizagem que devem ser garantidos.

Temas Inspiradores - Conectam os aprendizados dosestudantes aos temas da atualidade.

Etapas - Definem as quatro etapas em que se divide oEnsino Fundamental na modalidade EJA na RME.

Eixos Estruturantes - Organizam os Objetos deConhecimento.

Objetos de Conhecimento - Indicam o que osprofessores precisam ensinar a cada etapa em cada umdos componentes curriculares.

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento -Definem o que cada estudante precisa aprender a cada

etapa em cada componente curricular

Matéria, Energia e suas transformações.

Cosmos, Espaço e tempo.

Vida, Ambiente e Saúde.

Etapas: Alfabetização – Básica- Complementar - Final

Levou em conta:

Perfil do estudante.

Função social da escola.

Concepção de conhecimento científico.

Perspectivas para o ensino de Ciências.

A partir dessas reflexões, realizou-se aseleção e ressignificação dos Objetos deConhecimento e Objetivos de Aprendizageme Desenvolvimento de forma a dialogar comtais especificidades da EJA.

Juvenilização dos estudantes e a convivênciadessa clientela cada vez mais jovem e oatendimento simultâneo aos mais velhos.

Necessidade de acolhimento e valorização dassuas culturas, das experiências extraescolaresdos conhecimentos empíricos produzidos nos

diferentes espaços de convívio social.

Cultura escolar

Tempos da escola

Linguagem desconhecida

Conceitos científicos novos

Quais são os conhecimentos que“empoderam” esses jovens e adultos comvistas à construção da cidadania?

De que maneira o conhecimento científicopode contribuir para a formação decidadãos críticos, éticos, curiosos esolidários?

Qual o papel a ser desempenhado peloensino de Ciências Naturais?

O componente de Ciências Naturais podecontribuir para a transformação e inclusãosocial quando a alfabetização científica incluia aprendizagem por investigação, comdiscussões acerca da natureza doconhecimento científico, das relações entreCiência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente(CTSA) e interculturalidade.

Ocupação humana e poluição ambiental.

Consumismo e destino do lixo.

Produção de alimentos agrícolas e uso de agrotóxicos.

Agroindústria e distribuição de terra.

Ligações clandestinas na rede elétrica.

Abastecimento de água e falta de infraestrutura,

Contradições que podem ser analisadas nocontexto da EJA, entre outros núcleos de discussãotemática nessa abordagem.

PROBLEMA que enseja o LEVANTAMENTO DEHIPÓTESES pelos estudantes, PLANEJAMENTO DAINVESTIGAÇÃO, VALIDAÇÃO ou NÃO.SISTEMATIZAÇÃO , CONCLUSÃO, COMUNICAÇÃOdos resultados.

Ensino por investigação não é sinônimo deatividade experimental. É possível realizarmosinvestigação com os estudantes a partir deproblemas não experimentais, ou seja, que nãodemandem a realização de experimentos.

Multiculturalismo implica considerar:

• Histórias de Guaranis e Xavantes.• Constelações da Ema ou da Anta, dos

indígenas brasileiros.• Pirâmides construídas por Incas,

Astecas e Maias.• Cientistas negros, indígenas e

mulheres.• Uma pluralidade de discursos.• Interesses que podem servir

também à contestação, à construçãoda contra-hegemonia e à produção

cultural.

Alice Ball Já foramfeitos os perfis de AdaLovelace, primeiraprogramadora dahistória; RosalindFranklin, responsávelpela captura da fotoque demonstrou que oDNA era uma duplahélice; Grace Hopper, amulher que tornou alinguagem docomputador maishumana e WangariMaathai, a primeiramulher africana areceber o Nobel daPaz.

Dedução

Indução

Estimação

Aproximação

DIMENSÃO SOCIAL: a reflexão sobre a criaçãoe o uso da Matemática em diferentescontextos sociais.

DIMENSÃO CULTURAL: Matemática comofruto de diferentes culturas e etnias quepermitem uma reflexão sobre a construção doconhecimento matemático.

DIMENSÃO FORMAL: utilização de umasimbologia própria e universal, desenvolvidasao longo da Educação Básica, articulando-secom diferentes objetos de conhecimento eeixos estruturantes (Álgebra, Geometria,Números etc.).

Desenvolvimento do conhecimentomatemático abrange um conjunto deideias exploradas na Base NacionalComum Curricular (BNCC) e tambémno Currículo da Cidade de São Paulo.

IDEIAS

FUNDAMENTAIS

DA MATEMÁTICA

Ordem

Resolução de problemas

Tarefas investigativas

Uso de recursos tecnológicos

Etnomatemática

Jogos

Modelagem

Pressupõe:

Desafio

Significado

Intencionalidade

Gestão democrática

Considera:

Estudantes

Saberes

Conteúdos

Metodologia

Ciclo de Alfabetização

Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento

Resolução de problemas

(orais ou escritos)

Cotidiano

Procedimentos pessoais de resolução

Ciclo InterdisciplinarContextos

Intramatemáticos

Extramatemáticos

Olha para os conteúdosmatemáticos,estabelecendo intersecçõese relações entre eles.

Ligações da Matemáticacom os problemas docotidiano, com atecnologia, com o ambientesocial, com a perspectivaambiental, com o mundodo trabalho, entre outraspossibilidades.

No Ciclo Autoral

Aprofundar OAD.

Ampliar a capacidade de resolverproblemas e analisar resultados.

Trabalho com a formulação deproblemas em contextos intra eextramatemáticos, envolvendo outrasáreas do conhecimento.

Anos iniciais do E.F.

Vivenciar experiências

e instigar os conhecimentosmatemáticos.

Aulas problematizadoras.

Considerar 4 etapas...

Reconhecimento

Formulação de

Hipóteses

Realização de

testes

Argumentação

Tem como objeto de estudo os processos degeração, organização e disseminação deconhecimentos matemáticos em diferentescontextos sociais, culturais e históricos.Trata-se da Matemática ligada a gruposétnicos, raciais, classes profissionais,comunidades urbanas e rurais, gruposindígenas, ou seja, aqueles que seidentificam por tradições culturais comuns acada um desses grupos

Conexões

extr

am

ate

máti

cas

Tradições Culturais

Grupos Étnicos Raciais

Comunidades indígenas e rurais

A modelagem proporciona umambiente de aprendizagemproblematizador que sedistancia do ensino tradicional,os temas, as perguntas e osprocedimentos para asolução dos problemas serãofeitos pelos estudantes, quepodem pensar em estratégiasnem sempre indicadas ousugeridas pelo professor, masmediadas por ele.

PROFESSOR MEDIADOR

RELAÇÃO DIALÓGICA: com osprocedimentos escolhidospelos estudantes, ajudando-os a verificar se o caminhoescolhido contribui ou nãopara a solução do problema.

1ª - O professor descreve a situação com oproblema formulado, cabendo aos estudantes oprocesso de resolução.2ª - O professor traz o problema de outra áreade conhecimento para que os estudantes colhamos dados e busquem procedimentos para aresolução.3ª - Os temas são extramatemáticos, e osestudantes formulam o problema, levantamdados, organizam e encontram o caminho para asolução, atribuindo um tratamento matemáticopara o problema.

Investigar e compreender como umconceito foi gerado.

Como os povos pensaram parachegar a ele

Que fatores sociais, políticos oueconômicos influenciaram, levandoem conta as relações sociaisexistentes.

Direitos de aprendizagem,

Ideias fundamentais da matemática, objetivos dedesenvolvimento sustentável, eixos estruturantes,objetos de conhecimento e objetivos de aprendizageme desenvolvimento.

Outro aspecto fundamental nessa estrutura é a deEIXO ARTICULADOR. São três: Jogos e Brincadeiras,Processos Matemáticos e Conexões Extramatemática.

Levam em conta as possibilidades decompreensão dos estudantes, a faixa etária:

Números Geometria

Grandezas e

Medidas

Probabilidade

e Estatística

Álgebra

Contribuem para que os estudantespossam vivenciar experiências dentro efora da escola, proporcionando aconstrução de sua identidade e de umposicionamento crítico e ético nasociedade, cooperando para a formaçãointegral do estudante e para oletramento matemático.

Jogos e Brincadeiras

Processos Matemáticos

Conexões Extramatemáticas

São potencialmente ricos para odesenvolvimento do raciocínio, dacomunicação e da argumentação,possibilitando a formação integral

do estudante.

Uma Matemática que possa ajudar a compreendermelhor, por exemplo, as mudanças do clima, apreservação dos recursos naturais, a preservação dafauna e da flora entre outros.Contextos de ensino e aprendizagem interativos ecentrados nos interesses dos estudantes,possibilitando a discussão de temas atuais dasociedade.Busca de solução de problemas da realidade,aproximando as aprendizagens formais e nãoformais.

DESENVOLVIMENTO DOS CONHECIMENTOS PROMOTOR

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Para “Ensinar e Aprender Matemática” na EJA,deve-se levar em conta o que osconhecimentos de mundo que os jovens eadultos têm e suas experiências de vida. Cabe àescola diagnosticar e articular o conhecimentoe a experiência dos estudantes ao que irãoaprender na escola em cada etapa da EJA.

Pesquisas indicam que na resolução de problemas ou nastarefas investigativas, os estudantes trabalham, a partirde problematizações, uma variedade de significados erelações que lhes permitem construir conhecimentosmatemáticos. Com esse foco de trabalho em sala de aula,o estudante da EJA se transforma em um sujeito ativo naconstrução do conhecimento matemático, pois participaativamente de reflexões sobre as resoluções que faz paravalidar suas respostas e formular novas questões.

O raciocínio dedutivo permite partir de um problema,formular hipóteses, verificar essas hipóteses e produzirresultados. Partindo-se de casos particulares e daobservação e experimentação, formulam-se hipóteses egeneralizações.

O Currículo da Cidade destaca opapel da comunicação nasaulas, levando em conta o fatode os estudantes comunicaremideias matemáticas, oralmente,por escrito, por meio dedesenho, esquemas, ou deoutra forma, além decompreenderem as ideiasmatemáticas veiculadas poroutros estudantes. Acomunicação na área envolve alinguagem natural e asimbologia matemática.

Diversidade de Estratégiasde Ensino de Matemática

Resolução de problemas, demodelagem, investigações,de projetos são formasprivilegiadas da atividadematemática e sãoconsiderados, ao mesmotempo, objeto deconhecimento e estratégiapara aprendizagem ao longo

do Ensino Fundamental.

A Resolução de Problemas,

Etapa de Alfabetização: problemas (orais ou escritos) de diversostipos, ligados ao cotidiano dos estudantes, de maneira que oprofessor consiga identificar os procedimentos pessoais deresolução, além de buscar relações que permitam iniciar aformalização dos conhecimentos matemáticos.

Etapa Básica: propondo-se situações que possibilitem a observaçãodos processos utilizados, a análise dos resultados, a adequação dasrespostas.

Etapa Complementar: maior formalização e uma sistematização dasresoluções e da validação de respostas frente a argumentações, ouseja, a solução passa a ser o ponto de partida para a explicação,passando a construir, a partir disso, competências para argumentarmatematicamente.

Etapa Final: possibilidades de elaborar modelos ou se apropriardaqueles já elaborados e aceitos, abrindo espaço para análise desseprocesso como forma de desenvolvimento da aprendizagem

ESTRUTURA DO CURRÍCULO DE MATEMÁTICA - EJA

Eixos Estruturantes

NúmerosGeometria

Grandezas e Medidas;Probabilidade e Estatística

Álgebra

ATIVIDADES EIXOS

Falar

Ouvir

Ler

Escrever

Realizadas empráticas sociaisdiversas.

Prática de escuta e produção de textos orais.

Prática de leitura de textos.

Prática de produção de textos escritos.

Prática de análise linguística.

Considera a linguagem como atividade,como forma de ação, como relaçãointerpessoal, por meio da qual sentidossão produzidos sobre o mundo epessoas, assim como são criadosvínculos e compromissos anteriormenteinexistentes entre elas.

A linguagem é, fundamentalmente:

HISTÓRICA E SOCIAL: não pode ser estudada forada sociedade e de suas condições de produção.

IDEOLÓGICA: veicula valores que regulam asrelações sociais.

PLURIVALENTE: revela diferentes formas designificar a realidade, de acordo com osdiferentes sujeitos que a empregam.

DIALÓGICA: todo enunciado relaciona-se com osproduzidos anteriormente e orienta-se paraoutros que serão formulados como

réplica desse.

Paradigmas anteriores Convicções atuais

“Como se deve ensinar a ler e escrever?”

“Qual o melhor método de alfabetização?”

Alfabetização começa e acaba dentro da sala de aula.

Alfabetização uma aprendizagem apenas escolar.

MEDIAÇÃO REFLEXÃO

INTERVENÇÃO

PSICOGÊNESE DA LÍNGUA

ESCRITA

ANÁLISEAPRENDIZAGEM

Formar cidadãos efetivamenteparticipativos em práticas sociais delinguagem para além do espaço escolar.

Ensinar a organizar textos nos gênerosque circulam nas instâncias públicas delinguagem e nas quais os estudantesainda não têm muita proficiência.

Tomar como objeto de ensino osgêneros orais que se realizam nasinstâncias públicas de linguagem.

Atualmente, para participar efetivamente daspráticas sociais, é urgente uma posturacontemporânea nos modos de ler e escrever,já que os textos não são mais apenasimpressos. Um clipe, por exemplo, éconstituído, pelo menos, por três sistemassemióticos: o verbal, o musical e o imagético.

Estar em sintonia com essamultiplicidade de letramentos, com aprodução cultural que acontece nascomunidades locais, regionais,nacionais e globais, de modo a permitiraos estudantes o acesso às práticassociais de leitura e escrita nos meiosimpressos e digitais, sem, no entanto,apagar, como enfatiza Rojo (2009), osletramentos das culturas locais.

COLETIVO – GRUPO – DUPLA - INDIVIDUAL

APRENDIZAGEM INTERAÇÃO

OUTRO

OBJETO DE

CONHECIMENTO

Neste documento, considera-se que aescola é uma instituição social cujafinalidade é garantir ao estudante o direitotanto aos conhecimentos produzidossócio-historicamente, quanto aos modosde produção e divulgação desseconhecimento. Ao mesmo tempo, a escola– de acordo com o seu Projeto Político-Pedagógico coloca finalidades relacionadasà educação integral do estudante.

Se a escola almeja a educação integralpara a participação cidadã, é condiçãopara essa formação tanto acompreensão das realidades sociaisvividas quanto a constituição de modosde participação que permitam a açãodo estudante no espaço social em quevive, de tal forma que possa modificá-lo, caso considere necessário paramudar a sua condição de vida, assimcomo de seu grupo social.

Deve estar sintonizada com acontemporaneidade e toda a suacomplexidade, considerando os saberessocialmente disponíveis, os valores, amemória e história da cultura. Daítambém decorrem as escolhas feitas nestecurrículo que buscam uma educação euma sociedade que garantam a equidade.

Saberes ProduçãoClássicos Contemporânea

Problemas sociaisHumanos

ÉticosPolíticos

FilosóficosEconômicosEmocionais

Tais conhecimentos articulados criam o espaço para acompreensão mais aprofundada das realidades sociaisvividas, possibilita a apropriação de modos de produção edivulgação desse conhecimento, o que contribui para aconstituição da autonomia intelectual do estudante, comoproposto na Matriz de Saberes do Currículo da Cidade.

OBSERVÁVEL OBJETO DE REFLEXÃO

Esse procedimento colabora para a constituiçãoda identidade do estudante de uma maneiramais reflexiva, uma vez que ele pode enxergar-se como sujeito capaz de produzir conhecimentonesse processo. Por outro, tira da invisibilidadeas culturas periféricas e os grupos sociais

discriminados.

A compreensão realdo que é vivido requerum distanciamento doestudante e do seu

cotidiano.

A escola precisa se preocupar em ajudar noprocesso de desconstrução dehierarquizações e juízos de valor queperpetuam desigualdades construídashistoricamente. Nesse sentido, faz-senecessário pensar na elaboração de umProjeto Político Pedagógico que articule asdiferentes culturas estabelecidas no meioescolar, criando espaços e momentos dediálogo, estudo e reflexão sobre ascontribuições que elas trazem para oterritório no qual a escola está inserida.

A unidade linguística básica do trabalho deLíngua Portuguesa é o texto, pois é neleque a materialidade do discurso, que alíngua se encontra em funcionamento etorna-se linguagem.

Os conteúdos gramaticais ainda quepossam merecer atividades de reflexão esistematização independentes, medianteuma descontextualização devem sercompreendidos no processo da constituiçãoda capacidade de textualizar e de organizar

um discurso.

Respeito aos valores e

crenças, é a valorização

dos saberes,

experiências e

conhecimentos prévios

Apressamento

Minimização

Simplificação

Diferentes Perfis

Questões econômicas.

Desejo da conquistade um emprego oumelhores postos detrabalho.

Estabelecimento denovos vínculos sociais

Dar exemplos a filhosou netos

Realização de umsonho

Relações dentro da escola

Levantamento dos conhecimentos prévios.Contextualização.ProblematizaçãoSistematização.Avaliação,

Ressalta-se que na trajetória daconstrução de conhecimentoserá utilizada uma diversidadede textos, propondo conheceros gêneros, bem como serãovalorizadas as produçõestextuais, com atividades dereescrita, auxiliando assim naconstituição dos significados edos sentidos em torno dosconhecimentos a seremaprendidos, os quais nãopodem ser distanciados dasquestões de uso social dalinguagem verbal e escrita.

Os textos a serem trabalhados, considerando aespecificidade da Educação de Jovens e Adultos, indicamque o trabalho pedagógico desenvolvido nos eixos(leitura, produção de texto, análise linguística, escuta eoralidade) leve em conta as diferentes esferas, tais como:

ESFERA DO COTIDIANO (bilhete, lista, convite, receitaculinária).ESFERA DO MUNDO DO TRABALHO (currículo, entrevista,relatório, carta de solicitação de emprego…).ESFERA LITERÁRIA EM PROSA (“causos”, contos deartimanha, biografia, romance, HQ, fábulas, crônicasliterárias...).ESFERA LITERÁRIA EM VERSO (canções, sonetos, cordel,haicais, slam...)ESFERA JORNALÍSTICA (notícia, reportagem...)

Neste currículo a linguagem é entendida comointerlocução, numa perspectiva dointeracionismo sóciodiscursivo, que compreendeque a UNIDADE DE ANÁLISE É O TEXTO.

Ler é atribuir sentidos, reconhecer os níveis designificado que vão das palavras às imagens,afim de encontrar e produzir sentidos diversos,a partir da interação autor-texto-leitor efundamentalmente, pelos conhecimentos doleitor e de suas formas de apreender ecompreender o mundo.

Compromisso com a autonomia dosestudantes envolve um investimento noaprofundamento de seu senso crítico, paraque eles possam compreender seus direitos ebuscar preservá-los. Para tanto, é essencial aampliação e o desenvolvimento de suacapacidade de agir em diferentes contextos esituações comunicativas, compreendendo asformas de persuasão, manipulação esubversão do foco a ser tratado em umdebate ou tema em questão.

Assim, neste Currículo, procurou-se contemplaraspectos que destacam a importância dosMULTILETRAMENTOS, que são cruciais para aspráticas sociais de uso, não apenas da linguagemverbal, mas das múltiplas linguagens (sobretudo asque são mediadas pelo mundo digital), em sentidomais amplo, haja vista que não podemos esquecer,em momento algum, que estamos lidando comjovens e adultos com experiências diversas, evitandoincorrer no risco de pensar sob a ótica dos currículospensados para as crianças.

O Currículo da Cidade: Educação de Jovens e Adultos: LínguaPortuguesa partiu de uma concepção dialógica da atividade de escrita,na qual tanto o sujeito que escreve quanto aquele para quem seescreve são ativos: constroem e são construídos no/pelo texto.Escrever depende de:

• Ativar conhecimentos prévios, o gênero textual em questão, arecuperação do contexto global de sua produção, o estilocomposicional do texto, o portador e os modos de divulgação ecirculação da sua produção.

• Escolher, organizar e desenvolver suas ideias, cuidando datemporalidade e da coesão textual, cujos elementos asseguram umaprogressão temática adequada.

• Ter cuidado com o modo como equilibra informações implícitas ouexplícitas, considerando o leitor e o objetivo da sua produção escrita.

• Revisar o que escreve, em todo o percurso da produção, paraassegurar que o propósito comunicativo se

cumpra.

Se, como lembra Bondía (2002), a experiêncianão é o que se passa, mas o que nos passa, nosacontece, nos atravessa e nos toca, nãopodemos nos ater àquilo que justifica a seleçãode objetos de conhecimento e objetivos deaprendizagem previstos para a infância.

Língua Franca: entendida hoje como umalíngua por meio da qual sujeitosinteragem, cooperam, produzem ecompartilham conhecimentos. Sujeitos,esses, pertencentes a diferentes gruposlinguísticos e culturais, falantes, portanto,de outras línguas.

Multiletramento. multiplicidade de usos dalinguagem, em contexto multimodal.

Interculturalidade: desterritorialização dalíngua empresta à mesma umacaracterística intercultural importante.

Visam a garantia do ACESSO e aAPROPRIAÇÃO do conhecimento de todas ascrianças e jovens, a fim de se construir umasociedade mais justa e solidária.

Cabe à Escola estimular a participação dosestudantes em situações que promovam areflexão, a investigação e a pesquisa. (p.65)

O termo sociedade da informação éfrequentemente utilizado para indicar omomento atual, no Brasil e no mundo.

É resultado da necessidade de explicar ejustificar fenômenos sociais de uma “NovaEra” – advindos dos avanços datelecomunicação em função do surgimento edesenvolvimento da informática; (p.67)

Nativos digitais e imigrantes digitais.

x

O tratamento do inglês como língua francao desvincula da noção de pertencimento aum determinado território e,consequentemente, a culturas típicas decomunidades específicas.

Educação linguística voltada para ainterculturalidade.

A partir das práticas da vidacotidiana relacionadas ao universoda criança e às atividades sociaisnas quais interage.

Por meio de práticas investigativasrelacionadas ao entorno da criança (acomunidade, bairro ou cidade ondevive, por exemplo) e ao aguçamentoda curiosidade para explorar omundo.

Foco no INTERVIR, por meio depráticas relacionadas a temas derelevância para a cultura infanto-juvenil e para a sociedade comoum todo.

I don't want to stay hereI want to go back to Bahia.

Paulo Diniz

I don't want to stay hereI want to go back to BahiaEu tenho andado tão sóQuem me olha nem vêSilêncio em meu violãoNem eu mesmo sei porqueDe repente ficou frioEu não vim aqui para ser felizCadê o meu sol dourado?Cadê as coisas do meu país?I don't want to stay hereI wanna to go back to BahiaVia Intelsat eu mandoNotícias minhas para "O Pasquim"Beijos pra minha amadaQue tem saudades e pensa em mimI don't want to stay here

A Intelsat, Ltda. é uma empresa fornecedora deserviços de comunicações via satélite. Fundada em20 de agosto de 1964, a InternationalTelecommunications Satellite Organization.

O Pasquim foi um semanário alternativo brasileiro,de característica paradoxal, editado entre 26 dejunho de 1969 e 11 de novembro de 1991,reconhecido pelo diálogo entre o cenário dacontracultura da década de 1960 e por seu papelde oposição ao regime militar.

A presença da Língua Inglesa está em todaparte: nas ruas, nos meios de comunicação,especialmente no mundo digital. Esseestudante a percebe, no seu dia a dia,interagindo com uma série de informações quelhe são transmitidas por meio da presençadessa língua nos mais variados contextos esituações entre outras tantas expressões que ocercam e que já fazem parte do seu mundo,letrado ou não.

O que significa aprender inglês para essesestudantes?

De que língua inglesa estamos falando?

Quem são esses estudantes e que desafios,inquietações e medos eles têm pela frente,em relação à aprendizagem dessa língua?

Colocar os estudantes para interagirem emLíngua Inglesa ao mesmo tempo em queconstroem, uns com os outros, os recursoslinguísticos, inventam modos de dizer,experimentam usos da língua, misturam línguase recorrem ao professor como um importantemediador (embora não o único).

DESCONSTRUIR “eu não consigo aprender essalíngua”, “eu nunca vou saber usar/falar essalíngua direito” ou “inglês é muito difícil”.

Práticas de Linguagem Oral

Produção e Escuta

Práticas de Leitura de Textos

Práticas de Produção de Textos Escritos

Práticas de Análise Linguística

Dimensão Intercultural “A EJA no mundo”

“O mundo do trabalho”

“Histórias de vida”

META 16 do Programa deMetas da Prefeitura de SãoPaulo, que projeta 100% deestudantes alfabéticos aofinal do 2º ano;

DecidirPlanejarIntervirPromoveravanços

IntervirAcompa-nhar

Apoiar

Formar

Articular diretrizes e necessida-desAlinhar formações

Analisar dadosElaborar politicas públicasGarantir qualidade.

EIXO: Práticas de Produção de Textos

Escritos

Para os 1º e 2º anos,LISTA DE PALAVRAS EPARLENDA: aquisiçãodo Sistema de Escrita:

Para o 3ºs ano,REESCRITA DE TEXTO:apropriação derecursos da linguagemescrita e deorganização do texto.

EIXO:PRÁTICA DE LEITURADE TEXTOS

Para os 1º e 2º anosLOCALIZAÇÃO DENOMES EM LISTAS:aquisição do SEA.

Para o 3º ano – asCAPACIDADES LIGADASÀS PRÁTICAS DELEITURA

NÚMEROS PROBLEMAS

Aplicada apenas para ociclo de alfabetização.

Lista de números dediversas ordens eclasses, ditados pelosprofessores

Aplicada aos alunos dosciclos de alfabetização einterdisciplinar.

Teoria dos campos

conceituais

Vergnaud

Recommended