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Portugal, 2004
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Reservados todos os direitos por Centro Atlântico, Lda.Qualquer reprodução, incluindo fotocópia, só pode ser feita com autorização expressa dos editores da obra.
ARQUITECTURA DE EMPRESA
ColecçãoDesafios
AutorAmândio Vaz Velho
Direcção gráficaAntónio José Pedro
RevisãoCentro Atlântico
CapaAntónio José Pedro
Impressão e acabamentoInova
1ª ediçãoSetembro 2004
ISBN972-8426-94-1
Depósito Legalxxx.xxx/04
C Centro Atlântico, Lda., 2004Av. Dr. Carlos Bacelar, 968 - Esc. 1-A4764-901 V. N. Famalicão, Portugal
Rua da Misericórdia, 761200-273 Lisboa, PortugalTel. 808 20 22 21
geral@centroatlantico.ptwww.centroatlantico.pt
Marcas registadas: todos os termos mencionados neste livro conhecidos como sendo marcas registadas deprodutos e serviços foram propriadamente capitalizados. A utilização de um termo neste livro não deve serencarada como afectando a validade de alguma marca registada de produto ou serviço.O Editor e o Autor não se responsabilizam por possíveis danos morais ou físicos causados pelas instruçõescontidas neste livro nem por endereços Internet, notas de rodapé ou entradas de índices que nãocorrespondam ao pretendido.
Dedicatória
Dedico este livro ao meu filho Ricardo com amor.
O Amor é aquela condiçãoem que a felicidade de outra pessoa
é essencial para anossa própria felicidade
[Robert Heinlein]
Índice de Capítulos
00. Prefácio01. Introdução
Parte I – Ciência da Arquitectura de Empresa
02. O Que se Diz sobre Arquitectura de Empresa03. O Que É Uma Arquitectura de Empresa04. O Porquê da Arquitectura de Empresa05. Onde É Que Precisamos de Arquitectura de Empresa06. Arquitectura de Empresa Quando: Uma Perspectiva Histórica07. Enquadramento de Zachman
Parte II – Metodologia da Arquitectura de Empresa
08. Desenho da Arquitectura de Empresa09. Iniciação10. Sumário Estratégico-Operacional11. Arquitectura do Negócio12. Tecnologias e Sistemas Correntes13. Princípios de Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação14. Arquitectura de Dados15. Arquitectura de Aplicações: Resultados Fundamentais16. Arquitectura de Aplicações: Princípios de Desenho17. Fases Terminais18. Competências Para o Desenho da Arquitectura de Empresa
Parte III – Gestão da Arquitectura de Empresa
19. Regime Político e Governação da Arquitectura de Empresa20. Conselho Director de Tecnologias de Informação21. Comité de Arquitectura de Empresa22. Gabinete de Gestão de Dados23. Gabinete de Gestão de Benefícios24. Gabinete de Arquitectura de Empresa25. Gabinete de Gestão de Programas da Arquitectura de Empresa26. Gestão da Mudança da Arquitectura de Empresa
27. ConclusõesNotasÍndice de Assuntos
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Índice Detalhado
00. PrefácioDe Que Trata o LivroPorque É Que o Livro É ImportanteQual a Origem do LivroQual a Abordagem do LivroComo Se Estrutura o LivroPorque Escrevi Este Livro
01. Introdução1.1. O Que É Uma Arquitectura de Empresa (What)1.2. Porque Precisamos de Uma Arquitectura de Empresa (Why)1.3. Quando É Que Precisamos de Uma Arquitectura de Empresa (When)1.4. Onde É Que Precisamos de Uma Arquitectura de Empresa (Where)1.5. Como É Que se Desenha a Arquitectura de Empresa (How)1.6. Quem É Que Desenha a Arquitectura de Empresa (Who)
Parte I – Ciência da Arquitectura de Empresa
02. O Que se Diz sobre Arquitectura de Empresa2.1. John Zachman2.2. Steven Spewak2.3. Clive Finkelstein2.4. Richard Nolan2.5. Bernard Boar2.6. Larry English2.7. August-Wilhelm Scheer2.8. Thomas Davenport2.9. Melissa Cook2.10. Benefícios da Arquitectura de Empresa
03. O Que É Uma Arquitectura de Empresa3.1. O Que É Um Arquitecto3.2. Definição de John Zachman3.3. Definição de Steven Spewak3.4. Definição do Meta Group3.5. Definição do Governo Americano3.6. Definição de Arquitectura de Empresa3.7. Falácias Comuns
04. O Porquê da Arquitectura de Empresa4.1. Sociedade de Informação e Sistemas de Informação4.2. A História da Winchester House4.3. Consequências dos Problemas de Arquitectura
4.3.1. Empresas Ineficientes4.3.2. Empresas Esquizofrénicas4.3.3. Empresas Retardatárias4.3.4. Empresas Ignorantes
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4.4. O Que Se Passa nas Engenharias Tradicionais4.5. A Ponte Entre a Estratégia e a Implementação
05. Onde É Que Precisamos de Arquitectura de Empresa5.1. Características Essenciais do Software5.2. Comparação de Complexidade e Variabilidade5.3. A Universalidade da Arquitectura
06. Arquitectura de Empresa Quando: Uma Perspectiva Histórica6.1. Evolução da Infusão das TI nos Negócios
6.1.1. Era I: Eficiência de Tarefas6.1.2. Era II: Eficácia dos Resultados6.1.3. Era III: Vantagem Competitiva6.1.4. Era IV: Integração Organizacional6.1.5. Era V: Teia de Negócios (Business Web)
6.2. Evolução da Difusão das TI nas Organizações6.2.1. Formação6.2.2. Proliferação6.2.3. Dispersão6.2.4. Unificação6.2.5. Hiper-Unificação
6.3. Cada Vez Mais Arquitectura
07. Enquadramento de Zachman7.1. Motivação7.2. Perspectivas e Aspectos7.3. O Armário de Gavetas7.4. Conteúdo das Células7.5. Entendimentos Básicos na Aplicação do Enquadramento7.6. Perspectivas e Ciclo de Vida dos Sistemas de Informação7.7. Profundidade de Modelação: Âmbito, Extensão e Detalhe7.8. Trade-Off Arquitectura / Implementação7.9. A Importância dos Modelos
Parte II – Metodologia da Arquitectura de Empresa
08. Desenho da Arquitectura de Empresa8.1. Vista Genérica8.2. Métodos Precursores do DAE8.3. Cooperativa de Fruticultores8.4. Principais Esquemas da Arquitectura de Empresa8.5. Projecto de Arquitectura versus Processo de Arquitectura
09. Iniciação9.1. Apresentação9.2. Mobilização da organização para o projecto9.3. Visão das Tecnologias de Informação9.4. Âmbito do Projecto9.5. Método9.6. Plano do Projecto
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9.7. Ferramentas
10. Sumário Estratégico-Operacional10.1 Factores de Mudança10.2. Estrutura de Especificação dos Factores de Mudança10.3. Porquê Sumário
10.3.1. Não A Desejos e Enjoos Gravídicos10.3.2. Evitar Meter a Foice em Seara Alheia10.3.3. Albarda-se o Burro À Vontade do Dono
10.4. Porquê Estratégico-Operacional
11. Arquitectura do Negócio11.1. Resultados Fundamentais11.2. Organograma e Glossário11.3. Processos de Negócio11.4. Precisamos de Um Modelo do Negócio11.5. A Modelação do Negócio Suficiente No Tempo Suficiente11.6. Que Meta-Modelo de Negócio11.7. Modelos As-Is e Modelos To-Be11.8. Arquitectura de Empresa e Reengenharia de Processos de Negócio
12. Tecnologias e Sistemas Correntes12.1. Catálogo de Recursos de Informação12.2. Recomendações
13. Princípios de Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação13.1. O Que São e Para Que Servem os Princípios13.2. Recomendações
13.2.1. Adopção de Boas Práticas13.2.2. A Zona de Tensão Criativa13.2.3. Princípios Adaptados à Maturidade da Empresa
14. Arquitectura de Dados14.1. Resultados Fundamentais14.2. Entidades de Negócio Chave14.3. A Gaveta dos Dados de Negócio14.4. Relacionamento Entre Entidades de Negócio14.5. Entidades de Negócio e Infra-estrutura14.6. Descrição das Entidades de Negócio14.7. Matriz de CRUD: Cruzamento Entidades-Processos de Negócio14.8. Repositórios de Entidades de Negócio14.9. Recomendações
15. Arquitectura de Aplicações: Resultados Fundamentais15.1. Principais Resultados15.2. Principais Aplicações de Negócio15.3. Relacionamento Entre Aplicações15.4. Descrição de Aplicações15.5. Cruzamento entre Aplicações e Processos de Negócio15.6. Constatações e Recomendações
15.6.1. Arquitectura Dedutiva e Indutiva
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15.6.2. Arquitectura de Empresa e Arquitectura de Software15.6.3. Arquitectura de Empresa e Engenharia de Requisitos
16. Arquitectura de Aplicações: Princípios de Desenho16.1. Apresentação16.2. Aplicações Definidas com Base em Eventos de Negócio16.3. Interacção entre Aplicações com Base em Serviços de Negócio16.4. Arquitectura de Aplicações Altamente Granular16.5. Três Camadas de Serviços
16.5.1. Aplicações de Administração de Repositórios de Entidades de Negócio
16.5.2. Aplicações de Suporte de Actividades de Negócio16.5.3. Aplicações de Suporte de Processos de Negócio
16.6. Agrupamento de Aplicações Com Base nas Entidades16.7. Orientação por Objectos e Flexibilidade da Arquitectura16.8. Centralização nas Entidades e Estabilidade da Arquitectura
17. Fases Terminais17.1. Arquitectura Tecnológica17.2. Plano de Construção17.3. Conclusão17.4. Fases do Desenho da Arquitectura de Empresa no Enquadramento de
Zachman17.5. Factores Críticos de Sucesso do Desenho da Arquitectura de Empresa
18. Competências Para o Desenho da Arquitectura de Empresa18.1. Apresentação18.2. Especialista de Planeamento Estratégico de STI18.3. Especialista de Negócio e Arquitecto de Negócio18.4. Arquitecto de Dados e Arquitecto de Aplicações18.5. Arquitecto de Tecnologias de Informação18.6. Especialista de Arquitectura de Empresa18.7. Administrador do Repositório e Administrador de Ferramentas18.8. Arquitecto Chefe18.9. Arquitectura: Competência Central das Empresas
Parte III – Gestão da Arquitectura de Empresa
19. Regime Político e Governação da Arquitectura de Empresa19.1. Porque É Que É Necessário Um Modelo de Governação19.2. Regimes Políticos de Gestão de Informação
19.2.1. Anarquia19.2.2. Utopia Tecnocrática19.2.3. Feudalismo19.2.4. Monarquia19.2.5. Federalismo
19.3. Níveis de Governação19.4. Estrutura de Governação
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20. Conselho Director de Tecnologias de Informação20.1. Apresentação20.2. Funções20.3. Composição e Liderança
21. Comité de Arquitectura de Empresa21.1. Apresentação21.2. Funções21.3. Catalisadores Arquitectónicos21.4. Composição e Liderança
22. Gabinete de Gestão de Dados22.1. Apresentação22.2. Funções
22.2.1. Promoção e Validação da Arquitectura de Dados22.2.2. Governação das Entidades da Arquitectura de Dados22.2.3. Outras Funções
22.3. Composição e Liderança
23. Gabinete de Gestão de Benefícios23.1. Resultados versus Benefícios23.2. Funções
23.2.1. Identificação e Estruturação dos Benefícios23.2.2. Planeamento da Realização dos Benefícios23.2.3. Execução do Plano de Realização dos Benefícios23.2.4. Avaliação e Revisão de Resultados23.2.5. Potencial para Benefícios Futuros
23.3. Composição e Liderança
24. Gabinete de Arquitectura de Empresa24.1. Apresentação24.2. Processo de Arquitectura de Empresa24.3. Desenho da Arquitectura de Empresa24.4. Comunicação da Arquitectura de Empresa24.5. Garantia da Arquitectura de Empresa24.6. Análise de Excepções à Arquitectura de Empresa24.7. Gestão da Reutilização de Activos da Arquitectura de Empresa24.8. Outras Funções do Gabinete de Arquitectura de Empresa24.9. Equipas de Arquitectura de Domínio
25. Gabinete de Gestão de Programas da Arquitectura de Empresa25.1. Contexto25.2. Missão25.3. Funções, Competências e Liderança25.4. Notas Finais
26. Gestão da Mudança da Arquitectura de Empresa26.1. 8 Passos Para a Mudança da Arquitectura de Empresa26.2. Criar a Urgência da Arquitectura26.3. Formar uma Poderosa Coligação para a Mudança da Arquitectura26.4. Criar Uma Visão de Empresa Arquitectada
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26.5. Comunicar a Visão da Empresa Arquitectada26.6. Empossar os Agentes da Arquitectura para Uma Acção Profunda26.7. Gerar Ganhos da Arquitectura no Curto Prazo26.8. Consolidar os Ganhos da Arquitectura e Produzir Mais Mudança26.9. Ancorar a Arquitectura na Cultura da Organização
27. Conclusões
Notas
Índice de Assuntos
437438443445449
453
487
501
Quadro 0.1 – Os 4 pilares fundamentais das empresasQuadro 0.2 – Estrutura do livroQuadro 0.3 – Capítulos de um sumário executivo de arquitectura de empresaQuadro 0.4 – Confúcio sobre estudo e reflexão
Quadro 1.1 – Arquitectura de Empresa: O Que É, Porquê, Onde, Quando, Como, Quem
Quadro 2.1 – O que dizem John Zachman e John Sowa sobre arquitectura de empresa
Quadro 2.2 – O que diz Steven Spewak sobre arquitectura de empresaQuadro 2.3 – O que diz Clive Finkelstein sobre arquitectura de empresaQuadro 2.4 – O que dizem Richard Nolan e David Groson sobre arquitectura de
empresaQuadro 2.5 – O que diz Bernard Boar sobre arquitectura de empresaQuadro 2.6 – O que diz Larry English sobre arquitectura de empresaQuadro 2.7 – O que diz August-Wilhelm Scheer sobre arquitectura de empresaQuadro 2.8 – O que diz Thomas Davenport sobre arquitectura de empresaQuadro 2.9 – O que diz Melissa Cook sobre arquitectura de empresaQuadro 2.10 – Benefícios da arquitectura de empresa
Quadro 3.1 – Definição de arquitecto de informação de Richard WurmanQuadro 3.2 – Guia do Metropolitano de LisboaQuadro 3.3 – Definição de arquitectura de empresa de John ZachmanQuadro 3.4 – Componentes chave das empresas por Gary HamelQuadro 3.5 – Definição de arquitectura de empresa de Steven SpewakQuadro 3.6 – Definição de arquitectura técnica global da empresa do Meta GroupQuadro 3.7 – Planeamento e aprendizagem por Arie De GeusQuadro 3.8 – Definição de arquitectura de empresa do Meta GroupQuadro 3.9 – Definição de arquitectura de empresa do Governo AmericanoQuadro 3.10 – Definição base de arquitectura de empresaQuadro 3.11 – Definição qualificada de arquitectura de empresa (1)Quadro 3.12 – Definição qualificada de arquitectura de empresa (2)Quadro 3.13 – Componentes chave da arquitectura de empresa
Quadro 4.1 – O muro entre a sociedade de informação e os sistemas de informaçãoQuadro 4.2 – Sociedade de informação (1)Quadro 4.3 – Sociedade de informação (2)Quadro 4.4 – “Velha” economia versus “nova” economiaQuadro 4.5 – Taxas de insucesso na construção de sistemas de informaçãoQuadro 4.6 – Desperdícios anuais na construção de sistemas de informaçãoQuadro 4.7 – Desastre no Grupo Jerónimo Martins devido aos sistemas de
informaçãoQuadro 4.8 – O Código de Hammurabi para os arquitectos da BabilóniaQuadro 4.9 – Winchester House
Índice de Quadros
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Quadro 4.10 – O muro entre o negócio e os sistemas de informaçãoQuadro 4.11 – Custos de desenvolvimento de sistemas redundantesQuadro 4.12 – Esquizofrenia por redundância de dadosQuadro 4.13 – Retardamento devido aos sistemas de informaçãoQuadro 4.14 – Eventos, Dados, Informação, ConhecimentoQuadro 4.15 – A empresa ignoranteQuadro 4.16 – O muro entre a estratégia e a implementaçãoQuadro 4.17 – O Porquê da arquitectura de empresaQuadro 4.18 – Intenção, Arquitectura, RealizaçãoQuadro 4.19 – Ausência de arquitectura: a ponte aberta
Quadro 5.1 – Características essenciais do softwareQuadro 5.2 – Comparação de disciplinasQuadro 5.3 – A universalidade da arquitectura
Quadro 6.1 – Evolução do papel da tecnologia de informação nas organizaçõesQuadro 6.2 – John Ward sobre a classificação dos sistemas estratégicosQuadro 6.3 – Tendências que levam as empresas para o negócio electrónicoQuadro 6.4 – Características de uma B-Web por Don TapscottQuadro 6.5 – Evolução da difusão da TI nas organizaçõesQuadro 6.6 – Evolução da difusão da TI nas organizações: FormaçãoQuadro 6.7 – Evolução da difusão da TI nas organizações: ProliferaçãoQuadro 6.8 – Proliferação: um motor numa bicicletaQuadro 6.9 – Evolução da difusão da TI nas organizações: DispersãoQuadro 6.10 – Batom nos porcosQuadro 6.11 – Evolução da difusão da TI nas organizações: UnificaçãoQuadro 6.12 – Hiper-unificação de sistemas de informaçãoQuadro 6.13 – Evolução da tecnologia de informação nas organizações: infusão e
difusãoQuadro 6.14 – Arquitectura, Quando?Quadro 6.15 – O pensamento sistémico de Peter Senge
Quadro 7.1 – Construção de produtos complexos: as 7 Maravilhas do MundoQuadro 7.2 – Perspectivas versus Aspectos no Enquadramento de ZachmanQuadro 7.3 – Perspectivas do Enquadramento de ZachmanQuadro 7.4 – Enquadramento de Zachman: versão de 1992Quadro 7.5 – Enquadramento de Zachman visto como um armário de gavetasQuadro 7.6 – Conteúdo das células do Enquadramento de ZachmanQuadro 7.7 – Enquadramento de Zachman e o ciclo de vida dos sistemas de
informaçãoQuadro 7.8 – Profundidade de modelação: âmbito, extensão, detalheQuadro 7.9 – Trade-off curto prazo versus longo prazoQuadro 7.10 – Gestão do trade-off arquitectura versus implementaçãoQuadro 7.11 – O Que é a estratégia segundo Michael Porter (1)Quadro 7.12 – O teste dos modelos por John Zachman
Quadro 8.1 – Método DAE (Desenho de Arquitectura de Empresa)Quadro 8.2 – Propósito e saídas das fases do desenho da arquitectura de empresa
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Quadro 8.3 – Cadeia de Valor de PorterQuadro 8.4 – Cadeia de valor da cooperativa de fruticultoresQuadro 8.5 – Cooperativa de Fruticultores (a)Quadro 8.6 – Cooperativa de Fruticultores (b)Quadro 8.7 – Apresentação da cooperativa de fruticultoresQuadro 8.8 – Principais esquemas da arquitectura de empresaQuadro 8.9 – Factor de mudança da cooperativa de fruticultoresQuadro 8.10 – Processos de negócio da cooperativa de fruticultoresQuadro 8.11 – Catálogo de recursos de informação da cooperativa de fruticultoresQuadro 8.12 – Princípio de gestão de STI da cooperativa de fruticultoresQuadro 8.13 – Relacionamento entre entidades de negócio na cooperativa de
fruticultoresQuadro 8.14 – Relacionamento entre aplicações na cooperativa de fruticultoresQuadro 8.15 – Domínios da arquitectura tecnológicaQuadro 8.16 – Estrutura de governação da arquitectura de empresaQuadro 8.17 – Relatório final de um projecto de arquitectura de empresaQuadro 8.18 – Abordagem incremental no desenho da arquitecturaQuadro 8.19 – Evolução permanente da arquitectura
Quadro 9.1 – Iniciação: resultados fundamentaisQuadro 9.2 – Visão das tecnologias de informação na cooperativa de fruticultoresQuadro 9.3 – Âmbito do projecto de arquitectura na cooperativa de fruticultoresQuadro 9.4 – Regra de ouro dos processos de arquitectura: Princípio dos 80/20Quadro 9.5 – Plano de projecto
Quadro 10.1 – Sumário Estratégico-Operacional: resultados fundamentaisQuadro 10.2 – Factores de mudança do Grupo BCP em 18-07-2000Quadro 10.3 – Factor de mudança Controlo e Gestão do Stock de Fruta da
cooperativa de fruticultoresQuadro 10.4 – Factor de mudança Qualidade da Manipulação da Fruta da
cooperativa de fruticultoresQuadro 10.5 – Desejos gravídicosQuadro 10.6 – Meter a foice em seara alheiaQuadro 10.7 – Albarda-se o burro à vontade do donoQuadro 10.8 – O que é a estratégia segundo Michael Porter (2)
Quadro 11.1 – Arquitectura do negócio: resultados fundamentaisQuadro 11.2 – Organograma e glossário do negócio da cooperativa de fruticultoresQuadro 11.3 – Decomposição de processos de negócio da cooperativa de
fruticultoresQuadro 11.4 – Propósito dos processos de negócio da cooperativa de fruticultoresQuadro 11.5 – Matriz processos de negócio versus unidades organizacionais na
cooperativa de fruticultoresQuadro 11.6 – Descrição do processo de negócio Actualização do Capital SocialQuadro 11.7 – Descrição do processo de negócio Recepção de FrutaQuadro 11.8 – Componentes dos processos de negócioQuadro 11.9 – Processos de negócio Recepção de Fruta redesenhado
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Quadro 12.1 – Tecnologias e sistemas correntes: resultados fundamentaisQuadro 12.2 – Catálogo de recursos de informação da cooperativa de fruticultoresQuadro 12.3 – Formulário de descrição de aplicaçõesQuadro 12.4 – Grau de dependência de dados
Quadro 13.1 – Importância dos princípiosQuadro 13.2 – Princípios de gestão de sistemas e tecnologias de informaçãoQuadro 13.3 – Princípio Recolha Electrónica de Dados da cooperativa de
fruticultoresQuadro 13.4 – Hierarquia de princípiosQuadro 13.5 – Princípio da Reutilização de Componentes da cooperativa de
fruticultoresQuadro 13.6 – Princípios da arquitectura de tecnologias de informação do Estado
do OhioQuadro 13.7 – O nível apropriado de normalização
Quadro 14.1 – Arquitectura de dados: resultados fundamentaisQuadro 14.2 – Qualidade de dadosQuadro 14.3 – Entidades chave na cooperativa de fruticultoresQuadro 14.4 – Definição das entidades chave da cooperativa de fruticultoresQuadro 14.5 – A gaveta dos dados de negócioQuadro 14.6 – Relacionamento entre entidades na cooperativa de fruticultoresQuadro 14.7 – Relacionamento global de entidades na cooperativa de fruticultoresQuadro 14.8 – Componentes da descrição das entidadesQuadro 14.9 – Descrição da entidade PaleteFruta da cooperativa de fruticultoresQuadro 14.10 – Matriz de CRUD da cooperativa de fruticultoresQuadro 14.11 – Afinidade entre entidades da cooperativa de fruticultoresQuadro 14.12 – Repositórios de entidades de negócio da cooperativa de
fruticultoresQuadro 14.13 – Dados antes de aplicações
Quadro 15.1 – Arquitectura de aplicações: resultados fundamentaisQuadro 15.2 – Lista de aplicações da cooperativa de fruticultores (1)Quadro 15.3 – Lista de aplicações da cooperativa de fruticultores (2)Quadro 15.4 – Relacionamento entre aplicações na cooperativa de fruticultoresQuadro 15.5 – Descrição das aplicações Movimentação de Taras da cooperativa de
fruticultoresQuadro 15.6 – Cruzamento entre aplicações e processos de negócio na cooperativa
de fruticultoresQuadro 15.7 – Arquitectura de empresa versus arquitectura de softwareQuadro 15.8 – Especificação de requisitos em Volere
Quadro 16.1 – Princípios de desenho da arquitectura de aplicaçõesQuadro 16.2 – Aplicações de suporte do processo de negócio Recepção de FrutaQuadro 16.3 – Eventos e serviços da aplicação Movimentação de TarasQuadro 16.4 – Aplicação Entrega de FrutaQuadro 16.5 – Vantagens de uma arquitectura de aplicações altamente granular
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Quadro 16.6 – Aplicações de administração de repositórios na cooperativa de fruticultores
Quadro 16.7 – Relacionamento entre aplicações de administração de repositórios na cooperativa de fruticultores
Quadro 16.8 – Aplicações de suporte de actividades de negócio na cooperativa de fruticultores
Quadro 16.9 – Agrupamento de aplicações na cooperativa de fruticultores
Quadro 17.1 – Arquitectura tecnológicaQuadro 17.2 – Domínios da arquitectura tecnológicaQuadro 17.3 – Padrões de infra-estrutura tecnológicaQuadro 17.4 – Boas práticas para a infra-estrutura tecnológicaQuadro 17.5 – Plano de construçãoQuadro 17.6 – Critérios de prioridade na sequência dos projectosQuadro 17.7 – Conclusão: resultados fundamentaisQuadro 17.8 – Relatório final do projecto de arquitectura de empresaQuadro 17.9 – Fases do DAE no Enquadramento de ZachmanQuadro 17.10 – Factores críticos de sucesso do desenho da arquitectura de empresaQuadro 17.11 – Não desenho da arquitectura de empresa
Quadro 18.1 – Competências para o desenho da arquitectura de empresaQuadro 18.2 – Competências nas fases do desenho da arquitectura de empresaQuadro 18.3 – Planeamento estratégico de sistemas e tecnologias de informaçãoQuadro 18.4 – Arquitecto chefe pensando como administrador de negócioQuadro 18.5 – Quem não tem cão caça com gatoQuadro 18.6 – Competências centrais por Prahalad & HamelQuadro 18.7 – Nove Competências centrais para a exploração da TI
Quadro 19.1 – Órgãos de Governação da Arquitectura de EmpresaQuadro 19.2 – Paul Strassmann sobre a importância da governaçãoQuadro 19.3 – Regimes de política de informação de DavenportQuadro 19.4 – Thomas Davenport sobre os méritos do federalismoQuadro 19.5 – Níveis de governação e arquitectura por Paul StrassmannQuadro 19.6 – Estrutura de governação da arquitectura de empresaQuadro 19.7 – Missão dos órgãos de governação da arquitectura de empresa
Quadro 20.1 – Conselho Director de Tecnologias de Informação
Quadro 21.1 – Comité de Arquitectura de Empresa
Quadro 22.1 – Gabinete de Gestão de DadosQuadro 22.2 – Níveis de responsabilidade de negócio pelos dados de Larry English
Quadro 23.1 – Não correlação entre despesas em TI e lucros por Paul StrassmannQuadro 23.2 – Gabinete de Gestão de BenefíciosQuadro 23.3 – Processo de Gestão de Benefícios de John Ward
Quadro 24.1 – Gabinete de Arquitectura de Empresa
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Quadro 24.2 – Modelo de Maturidade de Capacidades do SEIQuadro 24.3 – Processo de verificação da conformidade com a arquitectura de
empresaQuadro 24.4 – Orientações arquitectónicas para a implantação de pacotes
comerciaisQuadro 24.5 – Modernização tecnológica sem arquitectura: o caso do data
warehousingQuadro 24.6 – Processo de reutilização de activos da arquitectura de empresa
Quadro 25.1 – Programas e projectos da Axa Seguros Portugal para o triénio 2000-2002
Quadro 25.2 – Gabinete de Gestão de Programas da Arquitectura de Empresa
Quadro 26.1 – Oito passos para a mudança da arquitectura de empresaQuadro 26.2 – As batalhas do dia-a-diaQuadro 26.3 – Stephen Covey sobre urgência versus importânciaQuadro 26.4 – Criar a urgência da arquitecturaQuadro 26.5 – Winford Holland sobre o estímulo organizacional da não mudançaQuadro 26.6 – Coligação para a mudança, andorinha e primaveraQuadro 26.7 – Holland sobre mudança e liderançaQuadro 26.8 – Compromisso, envolvimento, galinhas e porcosQuadro 26.9 – Arquitectura de empresa sem o negócio, nãoQuadro 26.10 – Visão da empresa arquitectadaQuadro 26.11 – Kotter sobre mudança e comunicaçãoQuadro 26.12 – Atributos da comunicação da visão da arquitectura de empresaQuadro 26.13 – Holland sobre mudança e engenhariaQuadro 26.14 – Medidas iniciais para a mudança efectiva da arquitectura de
empresaQuadro 26.15 – Picasso sobre inspiração e trabalhoQuadro 26.16 – Stephen Covey sobre influência versus preocupaçãoQuadro 26.17 – Kotter sobre declarar vitória demasiado cedoQuadro 26.18 – Evolução dos custos e benefícios da arquitecturaQuadro 26.19 – Consolidar os ganhos da arquitectura e produzir mais mudançaQuadro 26.20 – Churchill sobre o início, o fim e o fim do inícioQuadro 26.21 – Benefícios da arquitectura de empresaQuadro 26.22 – Kotter sobre cultura e mudança
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Terminado o manuscrito deste livro e depois de várias revisões (processo longoe minucioso, com várias interrupções), chegou o momento de escrever o pre-fácio. De que trata o livro? Porque é que o livro é importante? Qual a origemdo livro? Qual a abordagem do livro? Como se estrutura o livro? Porque escrevieste livro?
De Que Trata o Livro
Para responder a esta pergunta, vou colocar outra. Quais são os pilares fun-damentais das empresas? Eu vejo as empresas como edifícios assentes emquatro pilares fundamentais: estratégia, arquitectura, engenharia e governa-ção (Quadro 0.1)1. A estratégia estabelece a direcção. A arquitectura define oconjunto de componentes necessárias para se alcançar a estratégia. A enge-nharia constrói e opera as componentes definidas na estratégia. A governa-ção institucionaliza o modelo social de interacção entre os agentes envolvidosna estratégia, na arquitectura e na engenharia. Centrado nos sistemas deinformação, este livro trata do pilar da arquitectura, abordando igualmente asquestões de governação da arquitectura.
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ácio
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Porque É Que o Livro É Importante
Perguntemo-nos antes: qual é o pilar mais importante? Todos os pilares sãoigualmente importantes. Uma quebra ou mesmo uma racha em qualquer umdos pilares pode ter consequências desastrosas para as empresas. Por outrolado, os pilares estão ligados entre si. O que acontece num pilar pode reflectir--se nos outros. As empresas precisam de competências nos quatro pilares. Masse os pilares são igualmente importantes, qual é normalmente o pilar que asempresas menos cuidam? Sobre qual dos pilares é que normalmente as empre-sas têm menos competência? Definitivamente, sobre o pilar da arquitectura.Este livro é um contributo para ajudar as empresas a cobrirem esta lacuna.
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Quadro 0.1 – Os 4 pilares fundamentais das empresas
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Qual a Origem do livro
Este livro resulta da aprendizagem, do ensino, da investigação e da práticasobre arquitectura de empresa que desenvolvi nos últimos anos.
A primeira vez que leccionei uma disciplina que abordava arquitectura deempresa foi em 1996 no MBA da Universidade Católica Portuguesa. Ensineiigualmente arquitectura de empresa em cursos de pós graduação em siste-mas de informação no Instituto Superior Técnico, no Instituto Superior deEconomia e Gestão e na Universidade do Minho. Arquitectura de empresa foiainda um dos tópicos que ensinei em disciplinas de cursos de licenciatura noInstituto Superior de Gestão Bancária e no Instituto Superior de Gestão.
Por me terem acolhido, os meus agradecimentos a todas as instituições deensino superior onde ensinei arquitectura de empresa nos últimos anos.
Para além de ensinar arquitectura de empresa no contexto académico, aolongo dos últimos anos tenho ministrado seminários de arquitectura deempresa para centenas de gestores e executivos, quer das áreas de sistemasde informação, quer das áreas de negócio.
Quero aqui expressar o meu profundo agradecimento a todos aqueles que de1996 para cá me tiveram como professor ou instrutor em cursos, semináriosou conferências sobre arquitectura de empresa. Primeiro porque foi para elesque preparei grande parte do material que deu origem a este livro. Segundo,porque aprendi muito com eles. As suas questões e as suas críticas foramextremamente importantes para a evolução das minhas próprias concepções.Terceiro, porque foram os seus comentários de apreço pelo que lhes transmi-tia que me deram energia para continuar a investir e a desenvolver este tema.
A minha actividade de ensino foi complementada por uma actividade de con-sultoria onde ajudei algumas organizações a estruturarem a sua arquitecturade empresa. Agradeço às organizações e seus colaboradores com quem tiveoportunidade de interagir sobre arquitectura de empresa.
Agradeço ao Instituto de Seguros de Portugal, organização onde efectuei o pri-meiro projecto de arquitectura de empresa. Um agradecimento especial aoJoão Damásio. O João foi o meu principal colaborador no projecto do Institutode Seguros de Portugal. Foi com o João que testei pela primeira vez métodose concepções de arquitectura de empresa. Agradeço ao INESC (Instituto de
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Engenharia de Sistemas e Computadores), organismo para quem eu e o Joãotrabalhávamos nessa altura.
Agradeço particularmente à Cooperativa dos Fruticultores do Cadaval, fonte deinspiração para o exemplo de arquitectura de empresa que utilizo neste livro.Embora o apresentado seja em parte ficção, foi inspirado no projecto de arqui-tectura de empresa que realizei na Cooperativa dos Fruticultores do Cadaval.Agradeço igualmente ao Prof. Mário Caldeira do Instituto Superior de Economiae Gestão. O Mário colaborou comigo no projecto da Cadaval.
Para ser capaz de ensinar e de ajudar as organizações, tive que estudar eaprender. Estudei livros, artigos e outros materiais que existiam e foram sendodesenvolvidos sobre arquitectura de empresa. Participei em algumas confe-rências de arquitectura de empresa. Tomei conhecimento de experiências deoutros. Agradeço aos autores e oradores com quem tive oportunidade deaprender nos últimos anos. Muitos deles serão citados ao longo do livro.
Sou particularmente grato a John Zachman e a Steven Speawk, dois dos pioneiros da arquitectura de empresa. Expresso igualmente os meus agradeci-mentos ao Meta Group. Pelo que aprendi directamente com os seus consultores.E pelas oportunidades excelentes de aprendizagem que me foram proporciona-das nas suas conferências de arquitectura de empresa em que participei.
O livro usa vários elementos gráficos, particularmente cartoons, que adopteide fontes diversas. Quero deixar registado o crédito dessas fontes e os meusagradecimentos. Sempre que a fonte não for expressamente indicada, signi-fica que a origem do cartoon ou da imagem é o MasterClips da IMSTI.
O que referi até aqui não diz respeito ao livro propriamente dito mas sim aoprimeiro manuscrito do livro. Do primeiro manuscrito do livro até ao livro,muitas pessoas ajudaram e, mandam os imperativos da verdade e da justiça,devem ser mencionadas e agradecidas.
Dois colegas – e amigos – foram muito importantes na revisão técnica do livro:o João Damásio e o José Manuel Prazeres Martins. O João e José Manuelleram e releram o manuscrito, contribuíram com sugestões que tiveramimpacto vasto na versão final, quer ao nível da estrutura do livro, quer ao nívelde vários detalhes. E não foi fácil rever um livro com cerca de 500 páginas,tendo que lê-lo mais do que uma vez. João e José Manuel, muito obrigado.A vossa ajuda foi de grande generosidade, amizade e utilidade.
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Queria igualmente agradecer ao António Pedro responsável pelo desenho epela paginação do livro. O António Pedro foi o responsável pela “imagem” dolivro. Redesenhou ou retocou todos os quadros originalmente feitos por mim.Conferiu-lhes estilo e mais clareza. Dialogou comigo, percebeu e deu grafismoàs minhas intenções. Muito obrigado António Pedro.
Quero finalmente agradecer à editora Centro Atlântico na pessoa do Dr. LibórioManuel da Silva. Este livro é exigente do ponto de vista da edição. Não é umlivro em que se passa do manuscrito ao produto final em duas semanas. Temum esforço editorial grande. Quero agradecer ao Centro Atlântico ter aceiteconcretizar o projecto deste livro.
Muito obrigado a todos os que me ensinaram, inspiraram e ajudaram paraque este livro fosse possível.
Qual a Abordagem do Livro
O livro pretende tratar a disciplina Arquitectura de Empresa de forma completaconsiderando três grandes partes: os fundamentos, os métodos e a gestão.
Apesar desse posicionamento, procurei trazer para o livro não só o conheci-mento que transmitia nas apresentações mas também parte da forma comoo fazia. Procurei preservar quadros, metáforas e outras alegorias.
Sendo arquitectura de empresa o tema do livro, a abordagem adoptada nãoé uma abordagem estrita. Procurei enquadrar a arquitectura de empresanum contexto mais vasto dos sistemas de informação e da gestão. O livroexplora os contributos que várias outras disciplinas podem dar à arquitec-tura de empresa.
Como Se Estrutura o Livro
O Quadro 0.2 esquematiza a estruturação deste livro. O livro é constituído por27 capítulos. Para além do capítulo inicial de introdução e do capítulo finalde conclusões, os restantes 25 capítulos do livro estão agrupados em trêspartes: Ciência da Arquitectura de Empresa, Metodologia da Arquitectura deEmpresa, Gestão da Arquitectura de Empresa.
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O capítulo de introdução faz uma síntese da disciplina Arquitectura deEmpresa fornecendo respostas breves para um conjunto de questões básicas:o que é, porquê, onde, quando, como, quem.
A Parte I – Ciência da Arquitectura de Empresa – é dedicada aos fundamen-tos. O Capítulo 2 é uma antologia de arquitectura de empresa que reúne
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Pref
ácio
Quadro 0.2 – Estrutura do livro
citações de alguns dos mais destacados especialistas desta disciplina.Seleccionei um conjunto de citações que permitem estabelecer as linhas deforça fundamentais da arquitectura de empresa. Os capítulos 3, 4, 5 e 6 res-pondem detalhadamente a um conjunto de questões essenciais daarquitectura de empresa: o que é, porquê, onde, quando. O Capítulo 7 é dedi-cado ao Enquadramento de Zachman. O Enquadramento de Zachman é ataxionomia de referência que define os tipos de modelos que constituem umaarquitectura de empresa.
A Parte II – Metodologia da Arquitectura de Empresa – é dedicada às ques-tões metodológicas do desenho da arquitectura de empresa. O Capítulo 8introduz o método de desenho que tenho estado a desenvolver e a praticarnos últimos anos. Os capítulos 9 a 17 abordam com mais detalhe as fasesespecíficas desse método. O capítulo 18 trata do conjunto de competênciasnecessárias para o desenho da arquitectura de empresa.
A Parte III – Gestão da Arquitectura de Empresa – é dedicada às questões deorganização e gestão do desenho, construção, manutenção e exploração daarquitectura de empresa. O Capítulo 19 introduz um modelo de governaçãoda arquitectura de empresa composto por seis órgãos, órgãos esses que sãotratados de forma autónoma em cada um dos seis capítulos seguintes. OCapítulo 26 aborda o processo de mudança da arquitectura de empresa. Éapresentado um processo de 8 passos para que uma empresa possa passarde uma abordagem das tecnologias de informação centrada em sistemas eprojectos múltiplos e pouco integrados para uma abordagem integrada e ho-lista centrada na arquitectura.
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Quadro 0.3 – Capítulos de um sumário executivo de arquitectura de empresa
O capítulo final do livro – Capítulo 27 – deixa algumas conclusões sobrearquitectura de empresa. São reproduzidas citações de clássicos comoEinstein ou Ghandi e é proposto um paralelo entre os seus ensinamentos ea arquitectura de empresa.
Nem todos os leitores terão um interesse em arquitectura de empresa que jus-tifique a leitura completa do livro. No Quadro 0.3 listo o conjunto de capítulosque selecciono para um sumário executivo sobre arquitectura de empresa.Mesmo para os leitores que pretendam ler todo o livro, pode ser convenientelerem primeiro os capítulos do sumário executivo. Desta forma terão uma vistagenérica da arquitectura de empresa antes de entrarem nos capítulos quedesenvolvem os fundamentos, as técnicas de desenho e os modelos de gestão.
Porque Escrevi Este Livro
Por duas razões fundamentais. Primeiro, porque, embora arquitectura deempresa seja um tópico extremamente importante, paradoxalmente, existemmuito poucos livros sobre o tema. Segundo, para deixar documentado deforma adequada conhecimentos e materiais que obtive e desenvolvi sobrearquitectura de empresa nos últimos anos e, desta forma, poder partilhá-loscom uma comunidade muito mais alargada do que aquela que tem contac-tado comigo directamente.
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Quadro 0.4 – Confúcio sobre estudo e reflexão
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Poderia ainda evocar uma terceira razão de cariz pessoal: completar a trilogia“plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro”. Provavelmente, estaterceira tarefa não rivaliza em frescura com a primeira. Seguramente que nãorivaliza em amor com a segunda. Mas, uma coisa é certa: foi muito mais difí-cil de realizar que as duas primeiras. Mesmo assim, foi uma experiência muitogratificante. É o resultado dessa experiência que quero partilhar consigo.
Se também quiser partilhar comigo a experiência da leitura do livro, cara leitora,caro leitor, por favor, não hesite em contactar-me. Terei o maior prazer nisso.
Termino este prefácio recordando o valioso ensinamento de Confúcio reprodu-zido no Quadro 0.4. Cara leitora, caro leitor, bom estudo, e boa reflexão.
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Índice de Assuntos
4 Pilares das Empresas
AAbordagem AdoptivaActividades de NegócioActivos (Chave)
Afinidade / Afinidade Estrutural / Afinidade ProcessualAgrupamentoAlvin Toffler (3ª Vaga)ÂmbitoAmerican AirlinesAplicaçãoAplicação Requerente / Aplicação RequeridaAplicações de AdministraçãoAplicações de Suporte de ActividadesAplicações de Suporte de ProcessosAprendizagemARISAristótelesArmário de Gavetas ArquitectoArquitectura AdaptativaArquitectura ComponenteArquitectura ContínuaArquitectura de AplicaçõesArquitectura de DadosArquitectura de EmpresaArquitectura de EmpresaArquitectura de EmpresaArquitectura de EmpresaArquitectura de EmpresaArquitectura de EmpresaArquitectura de EmpresaArquitectura de EmpresaArquitectura de InformaçãoArquitectura de Sistemas de InformaçãoArquitectura de Sistemas e Tecnologias de InformaçãoArquitectura de SoftwareArquitectura PolíticaArquitectura Técnica Global da EmpresaArquitectura Teia de AranhaAs 7 Maravilhas do MundoAs-Is / To-BeAspectosAxa Seguros de Portugal
Entrada Sub-Entrada Páginas
2-3
30729616, 47-49, 124-125, 133-135,138, 207, 230, 241-242, 244--248, 258, 278, 283-284, 288,296, 297, 346, 351, 374, 393,405-409, 442
254-256, 29629913693, 130-132, 169-17028, 94267272, 28729229629725-26, 30, 41, 43-44, 3382630, 113124-125, 241-2433530142-433012672361530, 4504849-51758611215228-2924, 305
17277-27850-51, 14341-4365117-11844, 210-211118-121415-417
Definição
DefiniçãoDefiniçãoDefinição
de Informação
DefiniçãoDefiniçãoDefiniçãoBenefíciosDefinição BaseDefinição QualificadaPorquêOndeQuandoPrincipais Esquemas
BBacklog de AplicaçõesBanco Comercial Português (BCP)Banco MundialBase de Dados
BenefícioBenefícioBenefícioBill ClintonBill GatesBoar, BernardBoas Práticas TecnológicasBoehm, BarryBolsa de Valores de LondresBrooks, FrederickBSP (Business Systems Planning)Business Web (B-Web)
CCadeia de Valor de PorterCaosCartão de CréditoCASECatalisadores ArquitectónicosCatálogo de Recursos de Informação (CRI)CélulasCentralidade nas EntidadesCentralizado / DescentralizaçãoChristensen, ClaytonChurchillCiclo de Vida dos SICiclos TecnológicosCIO CouncilClinger-Cohen ActCMM (Capability Maturity Model)Código de HummurabiCoerênciaCompetências CentraisComplexidade
ComplititudeComponentes Chave das EmpresasComunicaçãoConformidadeConfúcioConhecimentoCook, MelissaCooperativa de Fruticultores do CadavalCoopetiçãoCovey, StephenCroson, DavidCurto Prazo vs. Longo Prazo
103, 10769-70, 181-182, 221, 23368127, 220, 244-245, 253, 258--259, 261272, 384-3853873874673, 11325, 136, 22530882-832781-8411891, 98
146-147, 32621-2212176-177370217123, 12630121, 354-355175449130864646395-39663288, 290, 297, 299338-34015-17, 21-22, 30, 35, 37, 75,81-87, 99, 106, 111, 233-234,320, 352-354, 415, 4195238317, 320, 333, 397, 403, 40781-82925-26, 28-30, 70-7130, 35, 635, 141353, 355, 364427-428, 44424133-134, 137
Processo de GestãoRede de Dependência
DefiniçãoDefinição
Entrada Sub-Entrada Páginas
Custo Total de PropriedadeCRM (Customer Relationship Management)
DDados
DAE (Desenho da Arquitectura de Empresa)DAE (Desenho da Arquitectura de Empresa)
Data MiningData WarehouseDavenport, ThomasDavid LachapelleDCIDeBoever, LarryDecisão CasuísticaDedutivo / IndutivoDeMarco, TomDepartamento de EnergiaDetalheDiferenciaçãoDifusãoDisciplinas ClássicasDispersãoDomínio
Domínio
EEAP (Enterprise Architecture Planning)EcologiaEfectividade OperacionalEficáciaEficiênciaEngenharia de InformaçãoEngenharia de SoftwareEngenharia OrganizacionalEngenharias TradicionaisEnglish, Larry
Enquadramento Conceptual da Arquitecturade Empresa FederalEnquadramento de ZachmanEnquadramento de Zachman
Enquadramento de ZachmanEnquadramento de ZachmanEnquadramento de ZachmanEnquadramento de Zachman
Enterprise Architecture, Inc.Enterprise Framework
Entrada Sub-Entrada Páginas
309110
26, 35, 37, 50-51, 70-71,101, 103142-144
318110110, 253, 30729, 109, 284, 348-354106, 108, 4032041-4223049, 276614628, 250, 260-261, 278, 3519590, 9984-85105
306-307
411
144-145, 25328-29192, 32892-9392-9323, 245, 25181, 27813872-73, 11825-26, 66-67, 238, 259, 373,378
45-46, 145, 253122
120125126130
13023176
Correspondência como Enquadramento deZachman
da ArquitecturatecnológicaEquipa deArquitectura de
Versão de 1992Perspectivas eAspectosArmário de GavetasConteúdo das CélulasVersão de 1987Correspondência como Ciclo de Vida dos SI
Entidade (Chave) de Negócioe-ProcurementEra I - Era VERP (Enterprise Resource Planning)EsquizofreniaEstabilidadeEstado da Carolina do NorteEstado do OhioEstratégia
EventoEventoExcepçõesExpo 98Extensão
FFactor de MudançaFactor de MudançaFactor de MudançaFactor de Mudança
Factores Críticos de SucessoFeeny, DavidFerramentasFinkelstein, CliveFlexibilidadeFormaçãoFormuláriosFramework SoftwareFusões e Aquisições
GGartner GroupGestão da Mudança
Gestão de InformaçãoGestão de Topo / Intermédia
Geus, ArieGlobalGlossário do NegócioGovernação de DadosGoverno AmericanoGranulosidadeGrupo Jerónimo Martins
HHamel, GaryHiper-CompetiçãoHiper-UnificaçãoHolismoHolland, WinfordHow
Entrada Sub-Entrada Páginas
238, 248, 29211092-93, 96, 99109-11013, 68-6930146, 232155, 227, 229, 23115-17, 74-77, 186-193, 328,33870-71284, 286370, 404-40526-27, 43, 61130-132
50-51, 137, 364, 386181183
273321338-340176-177, 332-3332330100206, 22017686
23243, 48-49, 75, 123-124, 134,137, 41029, 166, 349, 355, 42942-43, 48-49, 166, 174, 262,3634342-43, 48-49197-19837645-47288, 29962
38, 338-339, 4362511025, 29, 45, 48, 213425, 430-433, 439-44014, 120,124
de Negócio
DefiniçãoEstruturaRelação com osBenefícios
IIBMIgnorânciaImplementaçãoImplícito / ExplícitoIncrementalIneficiênciaInformaçãoInformaçãoInformation Impact InternationalInfra-estruturaInfusãoInmon, WilliamInovaçãoInterfacesIntegraçãoInternetInteroperabilidadeInvisibilidade
JJackson, Michael
KKalakota, RaviKooter, John
LLiderançaLogical Leap
MManutençãoMatriz de CRUDMaturidadeMcFarlen, WarrenMeta Group
METISMetropolitano de LisboaMilagresModelo de GovernaçãoModelo de GovernaçãoModelo de NegócioModelosModelos de Dados GlobaisMudança
Muro Estratégia - Implementação
Entrada Sub-Entrada Páginas
21, 116, 11813, 70-7315-17, 74-7753, 123, 130, 134, 137, 20616013, 6726, 28-30, 35, 37, 40, 70-7123, 3025Ver Activos9065, 99, 402-4033021, 30, 10316, 21, 27, 30, 95, 97, 113, 40086, 97, 110, 317, 32823, 30, 14781-83
82-83
97, 110425-426, 430, 434, 437, 445,451
334, 425, 432-433, 435, 442334
107, 222, 109251233-2349420, 41-45, 94, 145, 158, 172,232-233, 253, 301, 307-309,357, 44617636-3777-78, 41517-18, 50-51, 158, 44134618, 97, 206-207, 32936, 39, 48-49, 124-125, 136-13735015-17, 24, 30, 36, 39, 85-87,99, 111, 113, 175-176, 334,347, 352, 354, 41574
Estratégica
Definição
Definição
NNASANCRNegócio ElectrónicoNíveis de Responsabilidade pelos DadosNolan, RichardNova Economia
OOfertaOLAPOMTOrdem Executiva 13011OrganogramaÓrgãos de GovernaçãoOrientação por ObjectosOutsourcing
PPacotes ComerciaisPadrões de Infra-EstruturaParadoxo da ComputaçãoParalisia da AnálisePartilha de DadosPensamento SistémicoPerspectivasPicassoPirâmides de GizéPlaneamentoPlaneamento
Plano de ImplementaçãoPMI (Project Management Institute)POC (Plano Oficial de Conhecimento)Política de InformaçãoPonte Estratégia - ImplementaçãoPonto Único de Venda (One Stop Shop)Popkin SoftwarePorter, MichaelPrahaladPrincípio dos 80/20
PrincípiosPrincípiosPrincípiosPrincípiosPrincípiosPrincípiosPrincípiosPrincípios
Processo
Entrada Sub-Entrada Páginas
82, 45217697, 110, 113, 29837823-2459
10611024546197-198358-35930118, 137, 311, 337-338, 340
400-40130838317223, 30, 95, 375113-114118-121442-44311944, 174, 338
325-32840-41, 48-49310129-130348-34974-7729817694, 135, 146-147, 191-192338-339, 436172, 207, 222, 260, 277, 321,33117, 43, 48-49, 50-52, 370225228228228-229229-230230
28340-41, 48-49, 160-162, 393, 448
Estratégico deSistemas e Tecnologiasde Informação
ImportânciaEstruturaHierarquiaIncrementalismoEspecíficosAnalogia Constitucionalde Desenho daArquitectura deAplicações
Processo de NegócioProcesso de NegócioProcesso de NegócioProcesso de RatificaçãoProcuraProdutoProfundidade de ModelaçãoProgramaProjectoProjectoProjectoPsicose da MudançaPtech
QQualidadeQualidade de Dados / InformaçãoQualidade de Dados
RRedundância
ReengenhariaRelatório Final / ParcelarRepositório de DadosRepositório de Entidades de NegócioRepositório de Entidades de NegócioRepositório de Entidades de Negócio
Representações DescritivasRequisitoRetardamentoReutilização
Revisão Periódica
SSABRESAPScheer, August-WilhelmScott, JeffSegmentoSCM (Selling-Chain Management)Senge, PeterServiçoSinergiaSistemas de InformaçãoSistemas de InformaçãoSiza VieiraSociedade de InformaçãoSpewak, Steven
Entrada Sub-Entrada Páginas
170, 175198205-20631510640-41, 448130-132, 172310160-162, 174, 207310312175-176176
36, 39, 13722-23, 30, 292, 375-376238
30, 67-71, 104, 106-107, 137,220, 283-284, 288211-213, 298313-317220, 243-244377-378253
25536, 39, 118279-280, 316, 39713, 68-6916, 107, 125, 138, 254, 283--284, 288, 292, 297, 299, 301,405-409161, 207
94-9572, 109-11026-27334-336160-161, 169-170, 411110113-114267, 275, 280, 284, 28795, 113, 41893-94934357-6022-23, 40, 63, 91, 144, 267,434
DefiniçãoDescrição
Definição do PMICritérios de Prioridade
Definição
DefiniçãoPrincípios deAgrupamento deEntidades
Estratégicosde Gestão
Standish GroupSteering CommiteesStewardshipStrassmann, PaulStructureSub-ArquitecturaSub-processo / Super-processoSub-SistemaSCM (Supply Chain Management)System Architecture
TTapscott, DonTaxionomiaTecnologias de Sustentação / Tecnologias DisruptivasTeias de NegócioTensão CriativaTime-To-MarketTitanicTrade-Off
UUML (Unified Modeling Language)Urgência versus Importância
VValorVantagem CompetitivaVariabilidadeVelha economiaVencedores Fáceis / RápidosVerificação de ConformidadeVisãoVisible Advantege Enterprise ArchitectureEditionVisible Systems CorporationVolere
WWard, John
What, How, When, Where, Who, WhyWillcocks, LeslieWinchester HouseWurman, Richard
ZZachman, John
ZIFA (Zachman Institute for FrameworkAdvancement)
Entrada Sub-Entrada Páginas
61362376346-347, 354-356, 383-38417640-41, 48-4920152110176
98-99, 225129, 135
175Ver Business Web23269136-138131, 133-135, 191, 212, 223,248, 310, 331, 331, 347, 351,404, 415, 418
127, 208-209, 245428
18, 48, 97, 113, 175, 336, 38593-95, 198, 10481-8559444399167-168
17612279-280
94, 326-327, 363, 382-383,384, 38711-18, 120,123-124338-34063-65, 118, 12035, 37
21-22, 30, 36, 38, 118, 120,124, 128, 131-133, 136-138
21
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