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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
AS BRINCADEIRAS COMO RECURSO METODOLÓGICO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
EVÓDIA MAGDA COSTA DE QUEIROZ
MARTINS/RN
2016
EVÓDIA MAGDA COSTA DE QUEIROZ
AS BRINCADEIRAS COMO RECURSO METODOLÓGICO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Artigo científico apresentado ao
Curso de Pedagogia, na modalidade
a distância, do Centro de Educação,
da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como requisito
parcial para a obtenção título de
Licenciatura em Pedagogia.
Orientador: Prof. Drnd. Raimundo
Paulino da Silva.
MARTINS/RN
2016
EVÓDIA MAGDA COSTA DE QUEIROZ
AS BRINCADEIRAS COMO RECURSO METODOLÓGICO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Artigo científico apresentado ao
Curso de Pedagogia, na modalidade
a distância, do Centro de Educação,
da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como requisito
parcial para a obtenção título de
Licenciatura em Pedagogia.
Aprovada em ___ de _____________ de ____
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. Drnd. Raimundo Paulino da Silva – Orientador
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
___________________________________
Prof. Ms. Josenildo S. Martins - Membro da banca
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
________________________________________
Profª. Ma. Antônia Maria Emelly Cabral da Silva Vieira - Membro da banca
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
RESUMO
Este artigo tem como objetivo contribuir com a reflexão sobre as brincadeiras no
ambiente escolar, em especial na Educação Infantil, destacando a sua
importância e utilização como uma metodologia no processo ensino-
aprendizagem. Foi realizado um estudo do referencial teórico, uma pesquisa de
campo qualitativa com professores da Educação Infantil do Centro Educacional
Rita Baliza Alves – CERBA, instituição localizada no município de Martins – RN,
bem como observação do campo de pesquisa e uma análise dos dados
coletados com base no referencial teórico estudado. E buscaremos um resgate
cultural para dentro da sala de aula, através das brincadeiras tradicionais, essas
que hoje em dia estão cada vez mais escassas devido ao grande uso das novas
tecnologias. Sendo assim, as brincadeiras são essenciais para importância do
desenvolvimento da criança, pois além de desenvolverem habilidades motoras
proporciona novos sentidos a aprendizagem, adquirindo uma diversidade de
conhecimentos e ampliando as relações afetivas e sociais, promovendo com isso
um aprendizado que consiste na promoção do desenvolvimento, da criatividade
e da imaginação.
Palavras-chave: Brincadeira, Desenvolvimento Infantil, Educação Infantil.
ABSTRACT
This article aims to contribute to the reflection on the play at school, especially in
early childhood education, highlighting its importance and use as a methodology
in the learning process. a study of the theoretical framework, a qualitative field
research with Early Childhood Education teachers Educational Center Rita
Beacon Alves was held - CERBA, institution located in Martins municipality - RN,
as well as observation of the field of research and analysis of data collected with
based on the theoretical study. And we seek one cultural rescue inside the
classroom, through traditional games, those that today are increasingly scarce
due to the large use of new technologies. Thus, the play is essential to the
importance of child development, as well as developing motor skills gives new
meaning to learning, acquiring a diversity of knowledge and expanding affective
and social relations, promoting with this learning that is to promote the
development plus intellectual playful way, with creativity and imagination.
Keywords: Play, Child Development, Early Childhood Education.
5
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema as brincadeiras como recurso
metodológico na educação infantil, tema de bastante necessidade para nós
como futuros pedagogos e por se tratar de uma metodologia de aprendizagem
para os alunos.
As brincadeiras fazem parte do cotidiano do mundo infantil, seja ela
praticada no seu convívio familiar como também no ambiente escolar. Com isso
as crianças se interagem umas com as outras, desenvolvem aptidões, respeito
mútuo e constroem sua própria identidade. Cunha (2001, p.14) afirma que:
Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer.
Assim, nos perguntamos se os professores percebem as brincadeiras
apenas como uma maneira da criança se divertir, ou também como uma
ferramenta de aprendizagem?
Nessa perspectiva, segundo o Referencial Curricular Nacional da
Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30):
O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas.
Com isso, o objetivo deste artigo é contribuir com a reflexão sobre as
brincadeiras no ambiente escolar, em especial na Educação Infantil, destacando
a sua importância e utilização como uma metodologia no processo ensino-
aprendizagem, além de ser prazeroso para as crianças. Através dos brinquedos
e das brincadeiras as crianças expõem o seu potencial criativo, sua afetividade,
inteligência, seus anseios e sua imaginação.
6
Vale ainda salientar que para o professor da Educação Infantil colocar
em sua sala de aula as brincadeiras como uma ferramenta de aprendizagem, é
necessário que seja planejado estratégias e metodologias que busquem
alcançar conhecimentos necessários para a aprendizagem do seu aluno.
Assim, a escolha do tema se justifica pelo reconhecimento da
necessidade de contribuirmos para a reflexão dos profissionais da área sobre as
diferentes formas que envolvem a brincadeira com fins educativos da criança
pequena na faixa etária compreendida entre zero e seis anos de idade.
Os procedimentos metodológicos realizados para o desenvolvimento
da pesquisa foram: Estudo do referencial teórico, entrevista aberta com
professores da educação infantil do Centro Educacional Rita Baliza Alves –
CERBA (instituição escolar de Martins-RN), observação do campo de pesquisa
e por fim, análise dos dados coletados com base no referencial teórico estudado.
Para finalizar apresentamos nossas conclusões e aprendizagens
sobre a temática trabalhada, reconhecendo como docentes em formação, a
importância que as brincadeiras exercem na Educação Infantil, como uma
ferramenta metodológica no ensino aprendizagem.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico abaixo foi baseado nos autores estudados e que
tratam sobre a temática abordada nesse artigo. Para tanto, serão apresentadas
informações inicialmente sobre o Percurso histórico da criança até como ela é
vista na atualidade. Em seguida é apresentado informes sobre a criança e o
brincar, bem como algumas brincadeiras tradicionais que ainda podemos ver nas
escolas, mesmo a tecnologia estando bastante presente na vida dos alunos. Por
fim, mostramos a importância das brincadeiras no contexto escolar, pois essas
são uma importante e fundamental ferramenta do processo de ensino-
aprendizagem.
2.1 A CRIANÇA: PERCURSO HISTÓRICO
7
Este tópico trata da trajetória percorrida pela formação do conceito de
criança na sociedade, como eram vistas anteriormente e nos dias atuais.
2.1.1 Um olhar sobre a criança
O conceito de criança foi se transformando ao longo do tempo,
segundo Mattar e Mattar (2014), o século XVII foi um período em que as crianças
não eram vistas como um ser reprodutor de cultura e logo que atingia sua
independência, não precisando mais da ajuda de sua mãe ou ama para a
realização das suas necessidades pessoais, já eram ingressadas no mundo dos
adultos.
No período feudal, a educação era feita no lar até os 7 anos de idade.
A partir dessa idade a criança era afastada de seus pais e entregue às famílias
nobres, onde passavam a conviver no mundo dos adultos, sem nenhum preparo,
para assim aprenderem e ajudarem nas tarefas. Os meninos vivenciavam a arte
da guerra e as meninas a arte da doméstica e assim já aprenderem as suas
futuras profissões.
Colaborando com essa afirmação, Volpato (2002, p. 218), diz que:
[...] Adultos, jovens e crianças se misturam em toda a atividade social, ou seja, nos divertimentos, no exercício das profissões e tarefas diárias, no domínio das armas, nas festas, cultos e rituais. O cerimonial dessas celebrações não fazia muita questão distinguir claramente as crianças dos jovens e estes dos adultos. Até porque esses grupos sociais estavam pouco claros em suas diferenciações.
De acordo com Ariès (1986) até o século XII, a arte não identificava a
criança, pois elas eram representadas e vistas como mini adultos, sendo assim
representados nas pinturas, onde muitas vezes vinham pintadas, ao lado de
figuras que representavam a morte. Isso ocorria devido ao grande número de
mortalidade infantil, por isso as mesmas eram vistas como um ser ao qual não
se podia apegar. Segundo Mattar e Mattar (2014, p.18) “por outro lado, o índice
de natalidade era grande e a perda vista como natural. Até o século XVII a
sociedade não dava atenção às crianças”.
8
Com base em Loureiro (2005) em meados da década de 1950, século
XX, algumas mudanças foram regidas por outras mudanças de natureza
religiosa e por parte dos educadores, onde foi definida a pureza infantil, ou seja,
tinham uma abordagem sobre o psicológico infantil. Nesse tempo foi criada a
escola que era dirigida pela igreja, mas muito falho, pois as crianças não eram
divididas por faixa etária. A partir de então, as crianças passaram a frequentar
as escolas e os trabalhos com fins educativos foram substituídos pela escola,
que passou a ser responsável pela formação dessas crianças. De acordo com
Loureiro (2005, p.36) “nesse período começa a existir uma preocupação em
conhecer a mentalidade das crianças a fim de adaptar os métodos de educação
a elas, facilitando o processo de aprendizagem”.
Desse modo, as crianças foram separadas dos adultos e mantidas
nas escolas para estarem prontas para uma vida na sociedade. Essas mudanças
e avanços ao longo desse marco histórico contribuíram para que hoje tenhamos
uma sociedade onde a criança é vista como um sujeito produtor e reprodutor de
cultura e já se apropria por trazer seus conhecimentos, através das suas
interações vivenciadas nos diferentes meios sociais.
2.1.2 A criança na atualidade
Na atualidade a criança é reconhecida como um ser social, cidadã de
direitos e deveres. Dentre as várias leis brasileiras, bem como documentos
oficiais, que falam sobre esse assunto, destacamos o Estatuto da Criança e do
Adolescente que nos diz em seu art. 4º:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária (BRASIL, 1990, p. 9)
Diante disso, podemos dizer que crianças e adolescentes possuem
direitos que devem ser respeitados e cumpridos em forma integral. No entanto,
sabemos que esses direitos sempre existiram.
Por séculos a criança era vista como um ser sem importância.
Segundo Ariès (1986, p. 39), “é mais provável que não houvesse lugar para a
9
infância nesse mundo”, diferentemente de hoje onde a criança é considerada em
todas as suas especificidades com identidade pessoal e histórica. Essa tem
sentimentos, desejos, curiosidades e fantasias, a sua natureza não é ver o
mundo e sim tentar procurar entendê-lo, e ao interagir com outras crianças e
adultos é que vai revelando o que sente e o que compreende com relação na
realidade que vive.
Baseado no que foi exposto, percebemos que a criança é produtora
de seus conhecimentos, e isso se constitui a partir das relações que estas
exercem com os adultos, ou seja, são sujeitos que criam seus modos e sua forma
de entender e compreender aquilo que foi lhe orientados.
As exigências, nestes últimos tempos, é que se desenvolvam nas
crianças as habilidades, as competências e as capacidades intelectuais de
abstração nas várias áreas do conhecimento, uma vez que o conhecimento não
deve se limitar apenas as mudanças técnicas do processo produtivo, mas
desenvolver condições para que a criança realize sua cidadania com mais
compreensão e criticidade. Com isso, hoje as crianças são reconhecidas por
terem uma infância industrial onde são construtores históricos, sujeitos sociais e
cidadãos com direitos e deveres.
2.2 A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Aqui falaremos sobre a importância do brincar e das brincadeiras para a
formação social das crianças, seja em família ou no ambiente escolar.
2.2.1 A Criança e o brincar
Muitos são os princípios, os fundamentos e preocupações voltadas
para o ensino infantil, pois na escola que a criança tem contato com o meio
social. Antes de qualquer coisa o papel da escola é promover a socialização da
criança, tendo o brinquedo e a brincadeira como formas mais precisa.
Nos ambientes escolares encontramos sempre questões relevantes
sobre a importância do brincar e das brincadeiras, temos vários teóricos que nos
ajudam a relevar o grande valor que as mesmas têm na aprendizagem do público
trabalhado. Dentre os vários teóricos que falam sobre a aprendizagem da
10
criança, ressaltamos o estudo realizado por Piaget e Vygostsky, em que ambos
têm conceitos similares, mas que se diferenciam umas das outras quando falam
acerca desse assunto, mas sempre expõem e concordam da grande importância
do brincar e das brincadeiras para a aprendizagem infantil.
Para Piaget e Inhelder (1989 apud CRUZ; FONTANA, 1997, p. 121)
“as crianças brincam porque é indispensável ao seu equilíbrio afetivo e
intelectual que possa dispor de um setor de atividades cuja motivação não seja
a adaptação ao real senão, pelo contrário, a assimilação do real ao eu, sem
coações nem sanções.” Para ele o papel da brincadeira é satisfazer algumas de
suas necessidades de adaptar-se ao mundo social dos adultos, cujos interesses
e regras ainda lhe são estranhas, e a uma infinidade de objetos, acontecimentos
e relações que ela ainda não compreende.
Cruz e Fontana (1997, p. 122 - 123) diz que:
As crianças brincam para satisfazer as necessidades não realizáveis imediatamente, [...] já que possibilita à criança agir como os adultos (dirigindo um carro, cuidando de um bebê, fazendo ‘comidinha’) em uma situação imaginária.
Assim, podemos dizer que o papel da brincadeira para as autoras
Cruz e Fontana é produzir as relações sociais da criança com o mundo adulto,
pois a criança passa a se interessar por uma esfera mais ampla da realidade e
sente necessidade de agir sobre ela.
Baseados no que as autoras afirmam, acrescentamos ainda que o
brincar é uma atividade aprendida na cultura. Já a brincadeira é uma atividade
indispensável ao equilíbrio afetivo e intelectual das crianças, especialmente as
menores que estão envolvidas em um mundo de fantasias, onde muitas vezes o
mundo real e o imaginário se misturam.
Nesse caso há a predominância da brincadeira de faz de conta, onde
as crianças ao construírem histórias através da imaginação, expressam suas
vontades, e o encontro do mundo real com o mundo da fantasia, proporciona a
estas serem as protagonistas das suas ações.
Nesse contexto o RCNEI defende que,
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo
11
e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos (BRASIL 1998, p. 27).
A brincadeira fornece às crianças uma maior autoestima, pois o
brincar é essencial para esta construção, sendo a brincadeira a forma mais fácil
e interativa de aprender a viver, acelerar seu desenvolvimento e uma ótima forma
de adquirir cultura. Kishimoto (2002, p. 139) afirma que “a brincadeira é uma
atividade que a criança começa desde seu nascimento no âmbito familiar”.
O brincar representa um desenvolvimento da inteligência. Daí a
necessidade de iniciá-la informalmente, desde cedo, por meio de jogos, em
atividades manipuláveis e de exploração espontâneas e intuitivas, situações
assim estimulam a criança a pensar por si própria e a elaborar cada vez mais
sua rede interna de conhecimento.
[...] está intimamente ligada ao símbolo, uma vez que por meio dele, a criança representa ações, pessoas ou objetos, pois estes trazem como temática para essa brincadeira o seu cotidiano (contexto familiar e escolar) de uma forma diferente de brincar com assuntos fictícios, contos de fadas ou personagens de televisão (PIAGET, 1978, p.76).
Considerando o que já foi discutido, o brincar surge como uma
oportunidade para o resgate dos nossos valores mais essenciais enquanto seres
humanos, como forma de comunicação entre iguais e entre as várias gerações,
como instrumento de desenvolvimento e ponte para a aprendizagem, como
possibilidade de resgatar o patrimônio lúdico – cultural nos diferentes contextos
sócio – econômico, ou seja, o brincar é um desafio de criatividade.
2.2.2 Brincadeiras Tradicionais
As brincadeiras tradicionais são repassadas de geração a geração,
ou seja, as brincadeiras que nossos avós, tios e amigos mais velhos brincaram
e agora são apresentadas as crianças da atualidade. E essas passam a
incorporá-las, com algumas adaptações, mas a essência permanecendo a
mesma, fazendo com que haja uma continuação a cada geração que surge. .
A tradicionalidade e universalidade das brincadeiras assentam-se no fato de que os povos distintos e antigos, como os da Grécia e do
12
Oriente, brincaram de amarelinhas, empinar papagaios, jogar pedrinhas e até hoje o fazem quase da mesma forma. Tais brincadeiras foram transmitidas de geração em geração através de conhecimentos empíricos e permanecem na memória infantil (KISHIMOTO, 2001, p. 38)
Com base em pesquisa realizada nos sites 1 apresentados nas
referências deste artigo, destacamos abaixo exemplos de brincadeiras
tradicionais que ainda são vistas nos pátios escolares.2
Boneca: Além de ser um dos brinquedos mais antigos da
humanidade, brincar de boneca é um exercício saudável e fundamental para o
desenvolvimento das crianças. Durante a brincadeira, meninos e meninas
podem tratar a boneca como uma amiga, descarregar suas frustrações ou cuidar
dela como se fosse um bebê. As crianças começam a reconhecer qualidades
humanas em uma boneca e elas se tornam “reais” as meninas normalmente
imitam as atitudes da mãe, brincando de mamãe e filhinha. Na atualidade a
variedade de bonecas e bonecos é imensa, satisfazendo todos os gostos.
Amarelinha: Essa brincadeira tão tradicional entre as crianças
brasileiras também é chamada de maré, sapata, avião, academia, macaca etc.
A amarelinha tradicional é desenhada no chão com giz e tem o formato de uma
cruz, com um semicírculo em uma das pontas, onde está a palavra céu, lua ou
cabeça. Depois vem a casa do inferno (ou pescoço) e a área de descanso,
chamada de braços (ou asas), onde é permitido equilibrar-se sobre os dois pés.
Por último, a área do corpo (ou quadrado).
Esconde-esconde: A criança tem de se esconder e não ser
encontrada, a criança que deverá procurar os demais elementos do grupo deve
permanecer de olhos fechados e contar até 10 para que todos tenham tempo de
se esconder. Após a contagem, a criança sai em busca dos amiguinhos que
estão escondidos. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar
todos os escondidos e correr para a base.
Cabra-cega: De olhos vendados, um dos participantes será a cabra-
cega que tentará pegar os outros jogadores. O primeiro a ser pego passa ao
1 <http://delas.ig.com.br/filhos/brincadeiras/cabracega/4e3d79dc3cb3176863000007.html>.
Acesso em: 17 de março de 2016. 2 https://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/ acessado em 13/03/2016
13
posto de cabra-cega.Em outra versão do jogo, a cabra-cega, além de alcançar
os jogadores, deverá adivinhar pela audição quem foi pego. É importante definir
bem os limites da brincadeira e retirar do espaço qualquer objeto que possa
oferecer riscos ás crianças.
Pula-corda: No jogo básico dois participantes seguram cada um uma
pontada corda, batendo-a em círculo e de forma ritmada enquanto o terceiro
integrante pula, assim que ela tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido
tanto o ritmo das batidas quanto os pulos podem variar. Quanto maior o número
de jogadores e mais rápido o ritmo das batidas quanto os pulos podem variar.
Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais difícil fica, ainda
mais se os pulos forem coreografados por cantigas.
Tá pronto seu lobo?: Uma criança é escolhida para ser o lobo e se
esconde. As demais dão as mãos e vão caminhando e cantando: - Vamos
passear no bosque, enquanto o seu lobo não vem! Está pronto seu lobo? E o
lobo responde que não, que está ocupado, fazendo uma tarefa de cada vez:
tomando banho, vestindo a roupa, calçando os sapatos, penteando o cabelo e o
que mais resolver inventar. A brincadeira continua até que o lobo fica pronto e,
sem qualquer aviso, sai do esconderijo e corre atrás das outras crianças,
tentando pegar os participantes desprevenidos. A primeira criança que for pega
será o lobo na próxima vez.
A brincadeira, segundo Vygotsky (1984, p. 117) é descrita da seguinte
forma:
[...] a brincadeira fornece, pois, ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real. Nela aparecem a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, a criação das intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e das motivações volitivas, constituindo-se, assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar.
Daí, pautamos na relevância das brincadeiras tradicionais na
Educação Infantil, como forma de garantir e resgatar as tradições da nossa
cultura e assim desenvolver possibilidades da criança conhecer o mundo e
estabelecer relações no universo da fantasia.
14
2.3 IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Neste tópico, trataremos da importância que as brincadeiras têm no
espaço escolar em especial na educação infantil.
2.3.1 O lugar das brincadeiras na sala de aula
As brincadeiras são as principais atividades das crianças no seu dia-
a-dia, seja ela de qualquer classe social ou cultura diferente. Toda criança brinca,
e ao brincar, ela está em constantes mudanças e aprendizagens para o seu
desenvolvimento. Para Piaget (1978) o sinônimo de infância é o brinquedo, o
brincar e a brincadeira, sendo isto para a criança o que o trabalho é para o adulto,
caracterizando-se desta forma, sua principal atividade nesta fase de sua vida,
independentemente de sua cultura, classe social e meio a que vive. A criança
não nasce sabendo brincar, necessitando de interações e ajuda, seja ela do
professor em sala de aula ou de adultos, para que possam aprender.
Admitimos que o brinquedo tem a sua importância para elaboração de
metodologias que ajudam no ensino - aprendizado das crianças, além do mais,
contribuem para o seu crescimento pessoal, criativo e imaginário.
O brinquedo ensina qualquer coisa que complete o individuo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo, o brinquedo educativo conquistou espaço na educação infantil. Quando a criança está desenvolvendo uma habilidade na separação de cores comuns no quebra-cabeça à função educativa e os lúdicos estão presentes, a criança com sua criatividade conseguem montar um castelo até mesmo com o quebra cabeça, através deste utiliza o lúdico com a ajuda do professor (KISHIMOTO, 2001, p.36-37).
É através da brincadeira que a criança busca sentido ao mundo em
que vive, apropriando os conhecimentos que ajudarão agir mediante a sociedade
e cultura a qual está inserida, buscando resgatar as cantigas, brincadeiras e
jogos essenciais na formação e interação social. Segundo afirma Porto (2003, p.
182):
A brincadeira pode ser um espaço de experiência bem original, onde o comportamento encontra-se dissociado e protegido de censuras corretamente encontradas na sociedade. Nesse sentido, a brincadeira é uma situação de frivolidade e flexibilidade. A criança pode tentar sem
15
medo a confirmação do real. Algumas condutas de comportamento que, sob pressões funcionais, não seriam tentadas pode ser experimentada nas brincadeiras. Nesse universo pode, sem riscos, inventar, criar, tentar.
No entanto, sabemos que as brincadeiras proporcionam
aprendizagem para a criança sem que esta perceba que está adquirido
conhecimento, tanto os relacionados aos conteúdos, como os que são postos
em prática na sua convivência com os outros.
A brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento do próprio pensamento da criança. É por meio dela que a criança aprende a operar com o significado das coisas e dá um passo importante em direção ao pensamento conceitual que se baseia nos significados das coisas e não dos objetos. A criança não realiza a transformação de significados de uma hora para outra (VYGOTSKY, 1994, p.54).
Ao observarmos uma criança brincando, compreendemos como a
mesma constrói o seu mundo, pois brincando a criança se expressa, exercita
sua imaginação, organiza, constrói, destrói e reconstrói o mundo ao seu redor,
expressando assim as suas dificuldades e os seus pensamentos que estariam
no seu interior.
Construindo, transformando e destruindo, a criança expressa seu imaginário, seus problemas e permite aos terapeutas o diagnóstico de dificuldades de adaptação bem como a educadores estímulo da imaginação infantil e o desenvolvimento afetivo e intelectual. Dessa forma, quando está construindo, a criança está expressando suas representações mentais, além de manipular objeto (KISHIMOTO, 1996, p.40).
A brincadeira proporciona uma maneira diversificada e divertida de
desenvolver as atividades, fazendo com que as brincadeiras tenham
intencionalidade e objetivem a interação dos alunos e não sejam utilizadas como
forma de “entreter”. Como nos diz Machado (2003, p.37).
Brincar é também um grande canal para o aprendizado, senão o único canal para verdadeiros processos cognitivos. Para aprender precisamos adquirir certo distanciamento de nós mesmos, e é isso o que a criança pratica desde as primeiras brincadeiras transicionais, distanciando-se da mãe. Através do filtro do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e de aprender sobre o mundo. Ao brincar, a criança pensa, reflete e organiza-se internamente para aprender aquilo que ela quer, precisa, necessita, está no seu momento; isso pode não ter a ver com o que o pai, o professor ou o fabricante de brinquedos propõem que ela aprenda.
16
Acerca do que foi comentado, é preciso propor um projeto que venha
contribuir de forma satisfatória com a instituição no intuito de melhor desenvolver
essas atividades inerentes à sala de aula.
O RCNEI defende que,
Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p.22)
.
Com o desenvolvimento tecnológico, as tecnologias da informação e
da comunicação estão cada vez mais presentes na vida das crianças nos dias
atuais, as mesmas já encontram tudo pronto, elas exigem menos esforço físico
da criança, proporcionam menos desenvolvimento criativo (pouca utilização da
linguagem simbólica) e dão a criança mais comodismo que e muitas vezes não
precisam usar a sua imaginação, criatividade e o seu desenvolvimento social na
infância para realizarem as mesmas.
Com isso, as crianças passam a brincar mais dentro de casa com TVs,
vídeos games, computadores, Dvd’s, entre outros. Fazendo com que esqueçam
o grande prazer da infância da correria, do pula-pula, esconde-esconde e a
alegria da convivência com as outras crianças estas veem nesses programas
uma forma de brincadeiras, entrando em um mundo imaginário.
Hoje, mais do que nunca, percebemos que as crianças estão trocando
a leitura e seus brinquedos pelo acesso às tecnologias e mídias virtuais, a
televisão é a principal aliada do desinteresse da criança em ir à escola. É certo
que, há atividades e recursos que podem ser positivos às crianças, mas na sua
maioria, oprimem a curiosidade e a imaginação e assim, elas ficam limitadas ao
mundo virtual aos saberes pronto.
Dessa mesma maneira, vermos nas salas de aula da Educação
Infantil, que as brincadeiras com tecnologias estão tomando grandes espaços e
estão sendo esquecidas as brincadeiras tradicionais como: boneca, pula- corda,
amarelinha, cabra-cega, entre outras. Daí a necessidade de se resgatar as
brincadeiras tradicionais em sala de aula permite que as brincadeiras vividas
pelos pais e avós sejam vivenciadas pelas crianças, além de desenvolver
elementos culturais, de imaginações, respeito e convivência entre elas.
17
Nas escolas de educação infantil é necessário uma organização
dessas brincadeiras, tendo em vista o tempo, o espaço e papel e desempenho
do professor. Tudo deve ser pensado e planejado dando importância a fatores
como a flexibilidade e a interação. Freinet (1975, p.38) nos mostra que
claramente “o professor deve ter sensibilidade de atualizar a sua prática”.
Nesse sentido, é preciso que o professor prepare as atividades que
descubram os conhecimentos que os seus alunos já trazem consigo e, que esses
também tragam novas aprendizagens e descobertas. Por isso, o professor
precisa saber e compreender, para agir de modo eficaz, provocando o aluno a
participar com entusiasmo e prazer.
3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
A pesquisa de campo foi realizada no Centro Educacional Rita Baliza
Alves (CERBA), é uma instituição municipal que fica localizada na Rua Antônio
Marcelino, Bairro Jocellyn Villar, Martins/RN. Sua origem, segundo o Projeto
Político Pedagógico (PPP) da escola, ocorreu através do decreto municipal
n°048/98 de 12 de maio de 1998, e seu nome foi inspirado para homenagear a
professora Rita Baliza Alves que muito serviu a comunidade educacional do
município citado.
A referida escola funciona atualmente com o Ensino Infantil e Ensino
Fundamental I. A escola funciona num total de 288 alunos matriculados. Sendo
no turno matutino, com 111 alunos, 27 da Educação Infantil e 84 ensino
fundamental I. Já no turno vespertino constam 177 alunos, sendo 40 na
Educação Infantil e 137 no Fundamental I.
O ambiente da escola é de excelente qualidade com 17 (dezessetes)
salas de aula, 01 (uma) sala de brinquedo, 01 (uma) sala de vídeo, 01 biblioteca,
01(uma) sala de diretoria, 01(uma) cozinha, 02 (dois) banheiros e uma sala de
Atendimento Educacional Especializado (AEE).
O quadro funcional da escola é formado por 17(dezessete)
professores, 02 (dois) secretários escolares, 01 (um) coordenador pedagógico
01(um) diretor, 08 (oito) ASG’s e duas merendeiras.
A pesquisa foi aplicada com a professora do Jardim III (P1), do Ensino
Infantil, no turno matutino, e com a professora da Pré Escola (P2) do turno
18
vespertino, ambas do Centro Educacional Rita Baliza Alves com o intuito de
compreender a importância das brincadeiras no Ensino Infantil
A Professora P1 3 tem formação superior na área de Educação
(Pedagogia) e Pós-graduação em Educação Infantil e já trabalha há 17 anos na
Educação Infantil. A sua turma atual é composta por 15 alunos na faixa etária de
03 anos, numa turma do Jardim III. Já a professora P2 é graduanda do quarto
período em Pedagogia e trabalha ha 7 anos na Educação Infantil. A sua turma
atual é composta por 22 alunos na faixa etária de 05 anos,no Pré.
A fala da Professora P2 em relação à importância das brincadeiras na
sala de aula na Educação Infantil:
“As brincadeiras fazem parte do processo de aprendizagem de todo ser humano, começando na infância e podendo se estender a alguns momentos da fase adulta. É interessante notar, que independentemente da idade, a brincadeira pode inserir-se como um elo do objeto do conhecimento com a aprendizagem, possibilitando um conhecimento mais sólido e permanente ao aprendiz. Por isso, a brincadeira na sala de aula é extremamente relevante para a aquisição da aprendizagem”
É nas brincadeiras que a criança adquire a sua cognição de forma
prazerosa e espontânea, pois elas proporcionam à criança um mundo de
criatividade, de informação, de técnica, de interação e habilidade, para que a
mesma possa construir seu pensamento, suas aptidões e suas atitudes, e a
aprendizagem flua significativamente.
A professora P1 fala das brincadeiras da seguinte forma:
“Através das brincadeiras a criança prepara-se para aprender. Brincando ela se socializa, há uma troca de afetividade, aprendem a terem um respeito mútuo e a aprendizagem seja ela de cores, lateralidade e até mesmo de algumas formas e letras tendo assim um
desenvolvimento em todas as suas potencialidades”.
Com relação à educação com o brincar, o professor precisa ter
objetivos para trabalhar com seus alunos, é preciso também desenvolver
propostas pedagógicas, envolver práticas de brincar que tenham propósitos, que
estimulem os alunos com brincadeiras que façam sentido e que se relacionem
3 Para manter o anonimato das professoras entrevistadas, optamos por denomina-las pelas letras P1 e P2.
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com o propósito de ensinar, educar, fazer de simples brincadeira oportunidades
para explorar o cognitivo do aluno.
A professora P2 na sua fala diz:
“As brincadeiras na sua sala de aula ocorrem de uma maneira sempre educativa e lúdica que resultam em conhecimentos, devendo estar sempre inovando para que as aulas não sejam cansativas e procurando participar e interagir com as crianças”.
De acordo com as falas as professoras P1 e P2 analisamos que elas
desenvolvem e acreditam que as brincadeiras na sala de aula são importantes
para a aprendizagem dos alunos, por serem metodologias que tornam a aula
mais dinâmica e divertida fazendo assim com que as crianças tenham uma
melhor interação e demonstrem suas potencialidades através da imaginação,
criatividade e afetividade.
A prática das brincadeiras na sala de aula é trabalhada de uma forma
planejada que buscam alcançar os seus objetivos, de maneira educativa para
que as mesmas sejam ferramentas de aquisição da aprendizagem e si evoluam
de maneira bem lúdica e divertida. Antunes defende que:
Por tudo que se conhece hoje sobre a mente infantil, não mais se duvida de que é no ato de brincar que toda criança se apropria da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. Jamais se brinca sem aprender (ANTUNES, 2009, p. 31).
Portanto, concluímos que as brincadeiras como recurso metodológico
é sim uma forma de aprendizagem para as crianças e assim os professores
alcançam seus objetivos colocando em prática formas e métodos de brincar que
é a forma com que os alunos aprendam e mostrem suas potencialidades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo contribuir com a reflexão sobre as
brincadeiras no ambiente escolar, em especial na educação infantil, destacando
a sua importância e utilização como uma metodologia no processo ensino
aprendizagem. Vimos que as brincadeiras promovem o desenvolvimento integral
da criança tanto no seu lado físico, mental, social e cultural, uma vez que
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desenvolve a sua afetividade e o convívio social na aquisição de conhecimentos
e aprendizagens.
As brincadeiras proporcionam situações prazerosas e harmoniosas,
ajudam a criança a assimilar as coisas com mais facilidade, a controlar o medo,
a ansiedade e a angústia, bem como ajuda na mudança do comportamento. Os
professores devem acreditar que as brincadeiras são ferramentas de grande
utilidade no processo de ensino-aprendizagem da educação infantil, uma vez
que a criança interagindo com as outras aprimoram sua inteligência, estimula as
suas habilidades físicas e psíquicas, e se torna mais autônoma e criativa.
Portanto, podemos compreender ao longo do que foi discutido neste
trabalho, que as brincadeiras são ferramentas de grande importância no
processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil, pois possibilita a
aquisição do conhecimento da criança, tornando-a um cidadão mais crítico
reflexivo e construtor do seu próprio conhecimento.
Assim, esperamos ter contribuído com a reflexão sobre as
brincadeiras no ambiente escolar, em especial na Educação Infantil, destacando
a sua importância e utilização como uma metodologia no processo ensino-
aprendizagem.
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