Assistência de Enfermagem à Cirurgias Gastrintestinais Enfermeira : Carla Gomes

Preview:

Citation preview

Assistência de Enfermagem à Cirurgias

Gastrintestinais

Enfermeira : Carla Gomes

Sistema Gastrintestinal

Constituição da parede do trato gastrintestinal

Distúrbios do Esôfago

• Esôfago

Canal muscular com cerca de 23 a 25 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura

Estende-se da faringe ao estômago

Parte mais estreita do tubo digestivo

Distúrbios do Esôfago

• Disfagia: dificuldade de deglutição

• Odinofagia: dor na deglutição

• Acalasia: peristalse ausente ou ineficaz da porção distal do esôfago, acompanhada pela falha do relaxamento do esfíncter esofágico em resposta à deglutição

• Espasmo difuso: é um distúrbio motor do esôfago. A causa é desconhecida, mas situações

estressantes podem produzir contrações do esôfago.

Distúrbios do Esôfago

• Hérnia de Hiato: a abertura do diafragma para passagem do esôfago torna-se dilatada, e parte da porção superior do estômago tende a se mover para cima, para dentro da porção inferior do tórax.

• Hérnia por deslizamento, ou tipo I: ocorre quando a parte superior do estômago tende a se mover para cima e deslizam para dentro e para fora do tórax.

• Hérnia paraesofágica: ocorre quando a totalidade ou parte do estômago é empurrada através do diafragma ao lado do esôfago.

Distúrbios do Esôfago

Distúrbios do Esôfago

• Divertículo: é uma bolsa da mucosa e submucosa que faz protrusão através de uma porção enfraquecida da musculatura

Distúrbios do Esôfago

• Doença do refluxo gastroesofágico: Fluxo retrógrado do conteúdo gástrico ou duodenal para dentro do esôfago

Causas:• Esfíncter esofágico inferior incompetente;• Estenose pilórica• Distúrbio da mobilidade.

Manifestações clínicas:• Pirose: sensação de queimação no esôfago;• Dispepsia: indigestão,regurgitação, disfagia ou • odinofagia, hipersalivação e esofagite.

Distúrbios do Esôfago

Distúrbios do Esôfago

• Esôfago de Barret: A Doença do Refluxo Gastroesofágico de longa duração, não tratada resulta em condição conhecida como esôfago de BARRET

Distúrbios gástricos

Distúrbios gástricos

• Gastrite: Inflamação da mucosa gástrica ou estomacal.

• Gastrite Aguda: causada por indiscrição nutricional; uso excessivo de aspirina (AINEs); ingesta excessiva de álcool; refluxo de bile e radioterapia.

• Gastrite Crônica: Podem ser causadas por úlceras benignas ou malignas do estômago; bactéria Helicobacter pylori; associada à doenças auto-imunes, fatores da dieta (cafeína); uso de medicamentos; álcool, fumo ou refluxo do conteúdo intestinal para dentro do estômago.

Distúrbios gástricos

Distúrbios gástricos

• Úlceras gástricas e duodenais:• Escavação que se forma na mucosa

do estômago, no piloro ou no duodeno, porque esses tecidos não conseguem suportar a ação digestiva do ácido gátrico (HCL) e da pepsina.

• Essa erosão pode estender-se profundamente, indo até as camadas musculares ou, através do músculo até o peritôneo.

Distúrbios gástricos

Distúrbios intestinais e retais

• Constipação: freqüência anormal ou irregularidade da defecação, endurecimento anormal de fezes que dificulta a sua eliminação.

• Incontinência Fecal: passagem Involuntária de fezes pelo reto.

Distúrbios intestinais e retais

• Síndrome Do Intestino Irritável: Alteração da atividade motora do tubo digestivo, que se caracteriza principalmente por anormalidades do hábito intestinal, na ausência de patologia orgânica demonstrável.

Ocorre mais em mulheres do que em homens.

Distúrbios intestinais e retais

• Apendicite:

O apêndice torna-se inflamado e edemaciado em conseqüência de ficar dobrado ou ocluído por fezes

Distúrbios intestinais e retais

• Doença Diverticular:• Divertículo: Crescimento

sacular do revestimento do intestino que se estende através de um defeito na camada muscular

• Diverticulose: Múltiplos divertículos estão presentes sem inflamação ou sintomas.

Distúrbios intestinais e retais

• Diverticulite: resulta quando o alimento e as bactérias retidas em um divertículo produzem infecção e inflamação, as quais podem prejudicar a drenagem e levar a perfuração ou formação de abcesso

Distúrbios intestinais e retais

• Peritonite: Inflamação do peritônio, a membrana serosa que reveste a cavidade abdominal e que cobre as vísceras.

Distúrbios intestinais e retais

• Colite Ulcerativa: Doença inflamatória e ulcerativa recorrente das camadas mucosa e submucosa do cólon e reto.

Distúrbios intestinais e retais

• Enterite regional (Doença de Crohn):

Inflamação subaguda e crônica que se estende através de todas as camadas da parede intestinal a partir da mucosa intestinal

Assistência de Enfermagem

Assistência de Enfermagem

• Pré-operatório:

• Preparar psicologicamente o paciente

• Fornecer as explicações necessárias sobre o procedimento

cirúrgico: pós-operatório, emprego de estomias (aberturas) temporárias ou permanentes e/ ou drenos.

• Tomar cuidados especiais com a limpeza e o esvaziamento do estômago e intestinos através da introdução de sonda gástrica no dia ou dias anteriores à cirurgia para evitar estase fecal.

• Observar rigorosamente o aspecto, a cor, a quantidade e o número de evacuações e vômitos, anotando-os corretamente.

• Orientar jejum

Assistência de Enfermagem

• Pós-operatório:Objetivo: reduzir os fatores que contribuem para as complicações mais freqüentes em cirurgias abdominopélvicas:

Complicações: Infecção: muito comum quando há abertura do intestino,

que está repleto de microrganismos, inclusive alguns patogênicos.

Deiscência ou evisceração: exteriorização pós-cirúrgica, pela abertura do peritônio, dos órgãos digestivos contidos na cavidade peritoneal devido ao volume.

.

Hérnia: ocorre devido ao aumento do volume dos órgãos digestivos.

Íleo paralítico: devido à manipulação dos órgãos abdominais (ato reflexo protetor)

Distenção abdominal: por paralisia reflexa do peristaltismo

Assistência de Enfermagem

Manter o paciente em jejum e fazer aspiração da sonda até que ele comece a eliminar gases.

Promover a movimentação ativa e passiva precoce para evitar distensão abdominal e problemas pulmonares.

Dar atenção principal à incisão cirúrgica, principalmente se houver drenos ou estomias;

Ttrocar curativos ou bolsas coletoras sempre que necessário;

Orientar e ensinar pacientes e/ou familiares sobre como cuidar dos drenos e estomias no domicílio.