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Mnisteno Público do Estado do Amapá
Ata da Audiência Pública realizada no dia
27/09/2018 no Plenário do Fórum da
Comarca de Vitória do Jari, pela Corregedoria-
Geral do Ministério Público do Estado,
conforme segue:
No dia vinte e sete de setembro do ano de dois mil e dezoito, no Plenário do Fórum da
Comarca de Vitória do Jari, na Av. 15 de maio, S/N, na cidade de Vitória do Jari/AP, com
início às nove horas, foi realizada a Audiência Pública de avaliação das atividades do
Ministério Público no Município de Vitória do Jari objetivando receber notícias, sugestões
ou reclamações de representantes da comunidade e da própria comunidade acerca do
funcionamento da Promotoria de Justiça de Vitória do Jari e ainda saber se a atuação do
Ministério Público e de seus auxiliares administrativos atende as necessidades dos
munícipes? Se não atende, como gostariam que fosse a atuação do Ministério Público? O
que você espera do Ministério Público? Os Trabalhos da Audiência foram coordenados e
presididos pela Corregedora Geral do Ministério Público do Estado do Amapá, a
Excelentíssima Senhora Doutora Esteia Maria Pinheiro do Nascimento Sá, que compôs a
mesa principal juntamente com as seguintes autoridades: a Promotora de Justiça
Substituta, a Dra. Marília Augusto de Oliveira Plaza, o Prefeito de Vitória do Jari, o Sr.
Raimundo Alcimar Ney de Souza, o Comandante do Corpo de Bombeiros, o 2° Sargento
Odenilson Quaresma Pinheiro, o Ilustríssimo Comandante da Polícia Militar, o Sargento
Elieson de Souza e o representante da Câmara de Vereadores de Vitória do Jari, o
Vereador Alcides Frazão Silva. Registrou-se a presença dos Promotores Assessores da
Corregedoria Geral, o Dr. Horácio Luís Bezerra Coutinho e o Dr. Alexandre Flávio
Medeiros Monteiro. Secretariando os trabalhos, esteve atuando os Promotores de Justiça
Assessores da Corregedoria Geral, o Dr. Alexandre Flávio Medeiros Monteiro e o Dr.
Horácio Coutinho. Em seguida todos ficaram de pé para a execução do hino nacional. A
coordenadora do Cerimonial passou a palavra para a Corregedora Geral, Dra. Esteia Maria
Pinheiro do Nascimento Sá, que fez a abertura dos trabalhos cumprimentando a todos os
integrantes da mesa e demais presentes, desde logo dispensou agradecimento ao Juiz da
Comarca pela cessão do espaço para realização da presente audiência, após passou a
informar sobre a condução dos trabalhos, informando que quem tiver interesse em se
manifestar deverá dirigir-se a secretaria do evento com a Dra. Lidiane ou a Dra. Jane para
fazer o preenchimento da ficha de inscrição, pontuando o tema a ser explanado que será
chamado pela presidência da mesa e terá o prazo de três minutos para se manifestar no
microfone, expondo o seu assunto, após será encaminhada a palavra a um dos
componentes da mesa, a qual o tema pertença. Explanou dizendo que o objetivo é
melhorar os serviços da Promotoria de Justiça de Vitória do Jarí; q e fica muito feliz em
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ver o auditório com a presença de bastante gente; que através dessa audiência pública
podemos ver em que o MP poderá melhorar seus serviços. Durante a fala o Juiz da
Comarca de Vitoria do Jari, Dr. Davi Schwab Kohls adentrou ao recinto, ocasião em
recebeu os agradecimentos da Corregedora Geral, pela cessão do espaço para realização
da presente audiência, bem como renovado o convite para compor a mesa de trabalhos.
Com a palavra o Prefeito agradeceu a Corregedora Geral e a Deus pela oportunidade, bem
como cumprimentou a todos os presentes e sua equipe; ressaltou a importância do MP
para comunidade, dizendo que a participação do MP na sociedade é indispensável, pois
somente o Prefeito, os Vereadores e demais autoridades não conseguem fiscalizar a
correta administração para colocar as coisas no rumo certo; que para fazer um trabalho
bom é necessário à parceria com todos das diversas áreas. A Corregedoria Geral passou a
palavra ao representante da Câmara de Vereadores, o senhor Alcides, que assim a passou
a se manifestar: bom dia a todos e a todas, cumprimentou a todos da mesa; que a
preocupação de Vitória de Jari são vários e que se faz necessário resolvê-las; que
possuem a responsabilidade de dar segurança ao povo; que o MP tem desenvolvido um
ótimo trabalho em Vitória do Jari; que é sabido que sempre falta resolver algumas coisas,
tais como horários de fesías, que fica feliz em ver a participação de todos na presente
audiência, inclusive, professores, funcionários da APAE; secretários da Prefeitura; que
objetivo da audiência pública serve para ver o que está feito e ver o que está faltando
fazer; que a presente audiência está para ouvir cada cidadão que queira falar alguma
coisa sobre o município de Vitória do Jari. A Corregedora Geral agradeceu as palavras
iniciais do Vereador e passou a palavra ao Comandante dos Bombeiros, o qual disse que
está representando o Capitão Almeida que está com problemas de saúde; que está a
disposição para responder as perguntas que lhe forem dirigidas; que agradece a presença
de todos; que a equipe dos bombeiros trabalha com parcerias; que muitas vezes tem
enfrentado muitos problemas e as pessoas cobram; que tenta fazer tudo para que o
trabalho saia perfeito; que está pra responder as perguntas e ver até onde se pode
melhorar os trabalhos dos bombeiros em Vitória do Jari. Passada a palavra ao
representante da PM o mesmo deu bom dia a todos e agradeceu a Dra. Esteia pela
oportunidade; que esse momento é de suma importância para cada cidadão deste
município; que é o momento de debater, tirar as dúvidas, fazer as reclamações, consertar
os erros, pois ninguém é perfeito; que a oportunidade é essa; que agradece imensamente
em nome da policia militar; que a PM está à disposição de cada cidadão e trabalhando
vinte e quatro horas por dia em defesa da sociedade. Com a palavra a Corregedora Geral,
Dra. Esteia informou que esse espaço é importante para ouvir a população; que o MP veio
aqui em Vitória do Jari para ouvir de quem vive, de que trabalha no município a fim de
poder ajudar e melhorar a vida da comunidade; ao final cada representante verá como
poderá melhorar a cidade; que o MP tem uma missão muito grande, pois é considerado o
advogado do povo, da sociedade; que o MP está sempre de portas abertas para atender
toda a sociedade e, é por isso, que o MP está fazendo em todas as Comarcas do Estado
do Amapá essas audiências públicas; que teve início no ano passado; que fez em várias
Comarcas, inclusive, em Laranjal do Jari; que nessas audiências tem ouvido muitos
reclamos da população; que vendo a plateia com a presença maciça da população de
Vitória do Jari, espera realmente que se possa tirar boas conclusões para que o MP possa
melhorar os trabalhos e devolver aquilo que recebemos através dos subsídios a toda a
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sociedade o trabalho necessário que a população precisa para melhorar a fim de garantir
uma vida mais saudável, com um ambiente sem corrupção, um atendimento médico
melhor, uma educação melhor, um saneamento básico; que são várias situações que
poderão ser exposta na presente audiência em que o MP poderá atuar; caso o MP não
possua a atribuição, ele poderá encaminhar a quem tem essa atribuição; por fim espera
que o todos possam tirar bons resultados da presente audiência pública. Professor
JarBson Bruno cumprimentou a todos os presentes; pede a volta do projeto bombeiro
mirim no município; que fazia parte do projeto bombeiro mirim; que pede a instalação de
uma rede bancária; que precisa de um polo do Superfácil ; que o município precisa de um
banco que funcione e tenha dinheiro em seus caixas; que pede mais apoio as instituições
filantrópicas; que a APAE depende da comunidade; que pede mais iluminação pública,
haja vista que se paga e não tem o serviço; que pede a implantação de canil municipal,
pois existem muitos cães e gatos; que já presenciou acidentes com cães e gatos na via
pública; que pede controle da quantidade de cães e gatos da cidade de Vitória do Jari; que
pede a criação de uma biblioteca pública para incentivar as crianças e jovens a leitura;
após agradeceu; pede também a fiscalização do transporte terrestre e aquática; que pede
também a desobstrução das calçadas públicas para garantir o direito das pessoas de ir e
vir. A Corregedora Geral esclareceu que muitas das demandas levantadas pelo professor
pode haver atuação e intercessão do MP; que as demandas colocadas na audiência
pública serão levadas ao Promotor da Comarca para que o mesmo passe a atuar; que
agradece muito a manifestação do expoente; que muitos pontos levantados são relativos
ao poder executivo e aos bombeiros. O Prefeito falou que de fato os problemas
apontados pelo professor requer apoio do poder público para que o setor privado ofereça
os serviços que a comunidade necessita, principalmente, os serviços bancários; que o
município movimenta mais de um milhão de reais; que o caixa bancário tem, mas não
funciona; que com relação à iluminação pública, ela é deficiente, mas precisa que a CEA
entregue as estruturas em situação regular para que o Município possa assumir sua
obrigação; que com relação aos cães e gatos a prefeitura já está tomando providências no
sentido de resolver essa demanda; que com relação à biblioteca, ressaltou que conversou
com o PGj, Dr. Márcio, e ele se prontificou em ajudar no sentido de implantar uma
biblioteca pública no município; que a presença do MP é de suma importância para
resolver as demandas municipais. Com a palavra o Comandante do Corpo de Bombeiros,
o 2° Sargento Odenilson Quaresma Pinheiro informou que o projeto citado pelo professor,
em 2002 era chamado de bombeiro mirim, hoje é chamado de bombeiro cidadão; que
participou da implantação como instrutor; que hoje realmente sente-se falta desse
projeto no município de Vitória do Jari; que a época quando funcionava o projeto, o
mesmo disse que conseguiu manter o projeto ativo com a ajuda de empresários; que
tirou muitos adolescentes e jovens das ruas que eram discriminados pela população; que
fazia muitas palestras nas escolas; que hoje o projeto não existe; que não sabe dizer
sobre os motivos da extinção do projeto; que irá encaminhar ao comando geral a
solicitação; que o projeto é uma parceria entre Estado, Bombeiro e Prefeitura; que crê que
irá ser solucionada essa demanda com implantação do projeto bombeiro cidadão em
Vitória do jari.
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Com a palavra a Corregedora Geral registrou a presença de muitos alunos e disse que
espera a contribuição de todos na presente audiência, na ocasião sugeriu que os mesmos
indaguem e façam perguntas sobre a atuação do MP e da própria gestão pública
municipal; que é um espaço democrático em que o MP se coloca perante a população
para ouvir sobre a atuação do MP e naquilo que precisa melhorar. A Senhora Jordânia
agradeceu a todos e parabenizou a todos; que deseja falar sobre o local em que trabalha;
que é um espaço muito especial porque estudou lá e hoje trabalha lá e está como
Diretora Adjunta na Escola Estadual Teotônio Brandão Vilela; que a estrutura da escola
está complicada; pede a intervenção do poder público porque as paredes da escola estão
caindo; que já pediu ajuda dos bombeiros; que já foi a Macapá e comunicou a situação da
escola; que foi sugerido o aluguel de um prédio; que procurou o MP e este informou que
deveria aceitar a situação menos pior; que pede a visita da Corregedora Geral na referida
escola a fim verificar in loco a situação; que as escolas estaduais não tem vigilância; que
não tem segurança nenhuma; que gostaria que verificasse a carência de professores; que
em Vitória do Jari não há maternidade; que não há crianças nascida em Vitória do Jarí; que
muitas crianças nascem no meio do caminho no deslocamento para Laranjal do jari; que
reforça o pedido de criação da biblioteca pública. A Corregedora Geral após agradecer a
fala da expositora informou que infelizmente o Promotor Titular da Comarca, o Dr.
Alberto Eli não se encontra na Comarca para se manifestar sobre a resposta de pegar o
menos pior, contudo, há na Comarca uma Promotora de justiça Substituta, a Dra. Marília,
a qual se encontra em audiência judicial neste momento com o Juiz da Comarca; que irá
passar o caso ora exposto para referida Promotora de Justiça ou para quem substituir o
Dr. Alberto Eli; que no momento o que é prioritário é a situação da Escola Estadual
Teotõnio Brandão Vilela; que irá visitar a referida escola a fim de fazer um levantamento
fotográfico para que o Colega que estiver atuando na Promotoria para que sejam tomadas
providências imediatas; que por falta de segurança perdeu-se um museu; que não se
quer aqui perder vidas em Vitória do jari; que se compromete aqui em colocar a questão
da Escola como prioridade para o MP; que o MP fará aquilo que tiver que fazer, entrar
com ação, com medida cautelar, nem que seja para multar o Estado; que a situação da
escola é muito grave; que o próprio bombeiro já esteve lá e constatou a gravidade, a
situação precária da referida escola. Passada a palavra ao Prefeito se manifestou dizendo
que a questão da escola já comunicou a secretaria de infraestrutura sobre a reforma ou
construção de outra escola; que inclusive comunicou o fato ao próprio governador
quando esteve em visita no município; quanto a ausência de maternidade no município;
que tem buscado parcerias; que realmente não tem maternidade no município; que o
hospital já melhorou muito; que a maioria dos casos de maternidade são enviados para
Laranjal do Jari; que inclusive já perdeu um filho por conta da falta de maternidade no
município; que que é muito importante o levantamento das questões. A Corregedora
Geral falou que há uma ausência do Estado; que a atuação do MP deve ser forte na
matéria citada; que a gestão pública seja feita em prol da sociedade; que dá um recado
aos jovens presentes que irão votar pela primeira vez; que quando se vota a pessoa está
passando uma procuração em branco para que o gestor faça em seu nome; que pede
atenção na hora de votar e analisem as propostas dos candidatos; que pede que analisem
bem antes de votar e não trocar o voto por nada; que de um lado tem o corrupto e de
outro tem o corruptor, ambos cometem crime; que a venda do voto é um mal que assola
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o país; que a Lava Jato deu exemplo, pois nunca se viu antes grandes empresários que
possuem mansões e casas em países a fora, políticos, deputados, senadores, estão
presos por corrupção; que o nosso país está num caos alarmante por falta de segurança
coletiva. Lourival Lima deu bom dia a todos; que gostaria de cumprimentar a todos da
mesa; que não é filho de Vitória do Jari; que chegou em Vitória do Jari em 2001; que
também trabalha na Escola Estadual Teotônio Vilela e reforça a situação em que encontra
a escola que está prestes a cair; que tem medo de a escola cair quando nela trabalha, pois
têm muitos alunos e professores que lá trabalham; que acredita que a solução ideal seria
a construção de uma escola nova; que pede apoio do MP e demais autoridades para
solução da escola Teotônio Vilela; que no momento atual vê muitos políticos pedindo
voto, mas quando se precisa deles não tem ninguém para apoiar. A Corregedora Geral
registrou que muitos inscritos não desejam se manifestar, mas apenas se inscreveram e
pediram providências das autoridades sobre a situação da Escola Estadual Teotônio Vilela.
O senhor Lindomar Carvalho deu muito bom dia a todos os presentes; que o MP é
bastante atuante no Município; que é Secretário Municipal de Meio Ambiente; que as
cobranças do MP tem sido tensa; que diariamente tem recebido do Promotor de justiça
Alberto Eli, através da secretária Charlene, várias demandas do MP e respondido a
contento; que a situação do matadouro é gravíssima; que precisa da intervenção do MP
sobre a questão; pede ajuda para implantação de atendimento de emergência no
município, pois não tem médico de plantão; que pede ajuda da Corregedora junto ao
Governo do Estado para as questões da saúde; que as crianças de Vitória do Jari são
concebidas em Vitória do Jari, mas nascem em Laranjal do Jari; que outra questão é a
poluição pela fábrica do Jarí; que precisam do MP para poderem respirar melhor; que
muitas pessoas são afetas pelas doenças decorrentes da poluição; que há muitos casos
de doenças cancerígenas; que não tem dúvidas que grande parte dessas doenças
decorrem da poluição; que precisam da presença do delegado de polícia civil
permanentemente no município; que o delegado vem ao município passa dois ou três
dias e vai embora; que já passaram de meses sem delegado de polícia civil; que não é
contra a polícia, mas a favor da comunidade, porque antes de ser Secretário de Meio
Ambiente é também cidadão; que sua cobrança é na condição de cidadão; que pede ajuda
do MP para essas questões e agradece pela oportunidade de se manifestar. A
Corregedora Geral agradeceu a fala do Secretário e informou que ira encaminhar ao
Promotor de justiça Alberto Eli as questões que suscitou; informou ainda que existem
programas do Governo Federal chamado Mais Médicos e outros que podem ajudar na
solução da demanda; que todos são cidadãos e pagamos os mesmos impostos de quem
paga no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, mas o Governo Federal não tem essa visão;
que os municípios recebem poucos recursos públicos para a gama de serviços públicos
que está obrigado a prestar; que irá passar a palavra ao Prefeito para se manifestar sobre
essa questão da saúde municipal; que com relação à falta de delegados de polícia civil foi
resolvida por intermédio do MP que teve que ajuizar uma ação civil pública contra o
Estado para obrigá-lo a realizar concurso público para a categoria e chamar os novos
concursados; que no dia de ontem fez uma visita nas Delegacias da Polícia Civil de
Laranjal do jari; que lá tem quatro Delegados e aqui apenas um Delegado; que inclusive o
Delegado de Polícia Civil fora convidado a participar da presente audiência pública, mas
acredita que em razão de demanda reprimida no município nã foi possível o seu
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comparecimento; que com relação aos outras questões levantadas ira demandar para que
MP possa atuar. O Prefeito falou sobre o matadouro e disse que de fato a situação é
precária e tem consciência que precisa ser melhorado; que vem buscando apoio para
construção do matadouro, pois o custo para construção é em torno de dois milhões de
reais; que precisa de parceria com o MP, Prefeitura e Diagro para que possa resolver essa
questão do matadouro municipal. A Corregedora Geral disse que a questão do abate, a
falta de matadouro e vigilância sanitária é muito séria; que uma solução são as
cooperativas seria uma solução para amenizar a questão do matadouro; que a questão da
poluição é muito séria; que muitas doenças com certeza decorreu da péssima qualidade
do ar; pede providência para a melhoria da estrada; que a estrada está muito pior que do
ano passado; que a comunidade tem que cobrar melhorias; não se pode ficar calado; que
a população deve cobrar pois é ela que sofre com as consequências; que apesar de vir
apenas uma vez ao ano, sentiu a dificuldade da estrada em chegar até Vitória do Jari; o
povo precisa e deve usar a maior arma que tem, que é o voto; que este é exercício da
cidadania; que o município com uma população de 14.000 mil habitantes precisa
melhorar muito. A senhora Alcenir Ferreira deu bom dia a todos e cumprimentou a mesa;
que é educadora social; que gostaria de falar sobre infraestrutura; que ao ir visitar sua
mãe quase cai na ponte; que a iluminação é somente residencial, mas nos postes não
tem; pede providência para as pontes que estão precárias; que a iluminação pública não
tem e pede; que Vitória do Jari está doente, pois o povo precisa de médicos e
enfermeiros; que precisam de pessoas que tenham responsabilidade pelo povo; que mora
em Vitória do Jari há dezesseis anos; que pergunta ao representante da Câmara qual o
motivo da não conclusão da creche, que até hoje esta inacabada; que também quer saber
sobre a rua que passa ao lado do restaurante é uma rua ou apenas uma passagem. Dada
a palavra ao Vereador após dar bom dia a todos, falou sobre as atribuições do legislativo
municipal; que as verbas acabaram e a obra encontra-se parada; que segundo ele o
prefeito iria entrar com uma ação contra o empreiteiro; com relação a rua, esta foi feita e
que falta hoje é apenas colocar o nome da rua. O Prefeito se manifestou dizendo que
realmente é importante; a questão da creche é uma obra do BNDS; que a obra foi orçada
em mais de um milhão de reais; que faltou recursos para o término da obra em face da
crise que passou o pais; que recentemente as verbas públicas já foram novamente
liberadas e logo será retomado os trabalhos na creche, mas não tem uma previsão de
quando irá começar; que de fato há necessidade de ser inaugurada o quanto antes. O
senhor Benedito Magno deu bom dia a todos e cumprimentou a todos da mesa; que boa
parte do que irá falar já fora dito, mas irá reforçar; que ressalta a questão do corpo de
bombeiros, pois não tem muita logística e pede apoio ao corpo de bombeiros; que pede
uma atenção, um reforço ao Corpo de Bombeiros e a Polícia de Vitória do Jari; que a
questão do matadouro levantou a existência de um TAC; que pede a intervenção junto a
bancada federal para que o asfalto chegue ao Vitória do Jari ou até em Jarilândia e que
não seja apenas até o final da BR 156; que está previsto que o asfalto chegue até a cidade
de Laranjal do Jari, como se este fosse o último município, fato este que não procede,
uma vez que o último município é Vitória do Jari; que pede que o asfalto se estenda até a
cidade de Vitória do Jari; que pede também a intervenção do MP junto a CEA para
regularizar a situação da energia na localidade de Jarilândia; que segundo informações o
município diz que não tem responsabilidade sobre esse serviço e nem o Estado e nem a
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CEA. A Corregedora Geral manifestou-se sobre a questão do asfaltamento é uma questão
federal o melhor seria uma intervenção política, mas que não impede que MP intervenha
encaminhando a questão ao MPF. Na ocasião a Corregedora Geral apresentou a população
a Promotora de Justiça, a Dra. Manha Plaza, a qual lhe foi franqueada a palavra para fazer
suas manifestações. A Dra. Marina deu bom dia a todos que chegou em Vitória do Jari no
domingo; que é a primeira vez que esteve em Vitória do Jari; que sua passagem é muito
curta; que é muito ruim ser substituto porque não dá para desenvolver um trabalho a
longo prazo; que espera ser designada mais tempo para Vitória do Jari; que na segunda-
feira já estará designado outro Promotor de Justiça para atuar na Comarca; que agradece
pela oportunidade, mas não pode participar da audiência pública porque está fazendo
audiência judicial com o juiz da comarca. A Corregedora Geral agradeceu a fala da Dra.
Marília e informou que irá passar essas demandas ao Promotor que virá na segunda-feira,
qual seja: o Dr. Hélio, principalmente a questão da escola estadual Teotônio Vilela e
outras demandas mais urgentes colocadas na presente audiência pública. O Senhor
Alexom da Silva deu bom dia a comunidade e cumprimentou a todos da mesa; que a
questão da saúde em Vitória do Jari; que é Secretário Municipal de a Saúde; que o
programa Saúde da Família possui sete equipes completas de médicos, enfermeiros,
quarenta ACS que estão a postos e trabalham de segunda a sexta-feira; que das sete
equipes, têm duas que trabalham no Aterro do Muriacá, lá trabalham um médico,
enfermeiro e um odontólogo, como também no distrito de Jarilândia, onde se pode
encontrar, médico, enfermeiro, técnicos e ACS que lá atuam, além desses atendimentos o
município fornece a medicação que fica nas UBSs, além dessas UBSs de responsabilidades
do município, este também é responsável por dois postos de saúde, os quais estão
localizados em Cajari e noutro distrito do município; que além disso tem em Vitória do
Jari seis equipes de saúde bucal; que na gestão anterior municipal haviam apenas quatro
equipes e que somente fazia extração de dente; que hoje as seis equipes fazem serviços
de extração, restauração e limpeza nas UBSs; que o índice de extração foi reduzido para
oitenta por cento; que hoje fazem mais restauração; que trabalha muito na prevenção;
que oitenta por cento dos presentes já passaram pelas UBSs e podem comprovar o que
está falando; que hoje atende não somente a comunidade de Vitória do Jari, mas de
outras comunidades, inclusive, vindas do Estado do Pará; que foi criada a carteirinha do
hipertenso e diabético, a qual garante o recebimento de medicamentos na rede pública
municipal; que existe a programa NASPE, que possui dois fisioterapeuta, um psicólogo,
um assistente social, um fonoaudiólogo, um nutricionista; todos atendem em Vitória do
Jari nas UBSs, bem como também são feitas as visitas domiciliares; que foi feito um
convênio com o SESC Araxá pelo qual foi encaminhadas cinquentas mulheres com
passagens e ajuda de custo para realização de exame de mamografia; que fizeram uma
aquisição de um Raio-X e uma ultrassom; que está fazendo a implantação de tratamento
de canal, que custa em média de seiscentos a setecentos reais; que têm muitas ações que
são feitas nos interiores; que o município de Vitoria do Jari está dentro dos programas do
governo federal e atuante; agradece e parabeniza pela ocasião que é de suma importância
para discutir essas questões. A Corregedora Geral falou que foi registrado todos os
serviços que foram colocados; que a população pode cobrar por esses serviços que estão
à disposição da sociedade de Vitória do Jari. O Senhor Osvaldo José deu bom dia a todos e
nome do prefeito saudou a mesa; que fala sobre as máquinas agríc las; que já reclamou
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no MP sobre o uso dessas máquinas; que não existe manutenção dessas máquinas; que
pede aos secretários que tenham mais cuidado com essas máquinas, pois é patrimônio
público; que pede que seja reservado recursos orçamentários para manutenção das
máquinas; que é técnico do RURAP; que o problema agrário é com relação a demarcação
dos lotes na área rural. A Corregedora Geral informou que a questão agrária já está sob o
manto da justiça federal; que existem conflitos com a empresa AMCEL; que essa questão
é preocupante; que as pessoas de Porto Grande, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho e
Amapá têm reclamado sobre tais questões; que o IMAP está impedido pela Justiça Federal
de atuar até novembro sobre tais questões em face de uma decisão judicial a fim que seja
definidas quais as terras da União e as terras do Estado. O Prefeito manifestou-se
dizendo que o Promotor da Comarca tem cobrado bastante para que seja feita a
manutenção das máquinas agrícolas; que tais máquinas foram entregues, mas o
financeiro para manutenção não veio; que até outubro serão consertadas algumas
máquinas. Chamada a estudante Jamir da Silva após dar bom dia a todos e aos
componentes da mesa; queria saber se é possível dar um apoio maior ao esporte, pois na
sua Escola não possui uma quadra poliesportiva; que os alunos da sua escola dependem
da quadra de outra escola; que possuem muita teoria, mas não possuem a prática; que a
sua escola é estadual. A Corregedora Geral informou que o Governo Federal
disponibilizou para os municípios convênios para construção de creches mais também de
quadras poliesportivas; que a questão da aluna é muito importante para o
desenvolvimento da saúde, para o desenvolvimento corporal, mental para os adolescentes
e jovens do município. O Prefeito passou a se manifestar dizendo que apesar da escola
ser estadual não vê nenhum óbice em firmar parceria para que a escola estadual possa
utilizar as quadras das escolas municipais; que as quadras municipais precisam de
reformas; que tem priorizado o pagamento dos salários dos servidores públicos; que falta
recursos para fazer as reformas que as quadras necessitam; que tem buscado apoio junto
ao Governo do Estado, Deputados e outras autoridades para resolver as demandas
municipais. A Estudante Sara Rodrigues deu bom dia a todos e se manifestou dizendo
que os adolescentes querem fazer diferente em relação ao meio ambiente, que está
trabalhando num projeto de coleta seletiva; que faz o curso técnico em controle
ambiental; que os jovens querem fazer a sua parte na sociedade, que não querem apenas
exigir, cobrar, que querem trabalhar juntos em parceria com a sociedade, pois todos
merecem ser dignos de sua moradia e querem o melhor; que como alunos já fazem a sua
parte com projetos; que querem fazer a diferença, pois sabe que a poluição de Vitória do
Jari afeta todo o planeta. A Corregedora Geral parabenizou a estudante Sara Rodrigues
pela sua fala e disse que a expositora já está fazendo a diferença; que é necessário
também que os jovens, os quais serão os adultos de amanhã façam a diferença, buscando
um ambiente mais sadio que servirá a todos; que é importante os projetos voltados para
a educação ambiental e parabenizou a escola pela iniciativa; que os estudantes possam se
tornar multiplicadores para outras escolas; que segundo o Prefeito existe um projeto para
ser feito um aterro controlado por meio de um convênio com a FUNASA; que essa questão
do lixo vem sendo cobrado em todos os municípios e a necessidade de se dar um
tratamento ao lixo; que é importante que antes de se jogar fora o lixo, deve-se fazer a
reciclagem porque a "mãe Terra" não vai aguentar de tanto lixo que se produz; que é
preciso que tenhamos essa consciência e passe essa consciência a outras pessoas. O
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Senhor Antônio Waldez deu bom dia a todos e passou a fazer uso da palavra para
informar que quando assumiu a Escola de Munguba do Jari em 2015, possuía muitas
demandas no Ministério Público, sendo que boa parte delas foram solucionadas, a
exemplo da regularização da documentação escolar, quadro de professores,
inadimplência escolar relativa à merenda escolar; que quando assumiu a Direção da
escola a mesma tinha uma dívida de duzentos e vinte mil reais, a qual até hoje vem sendo
paga. Que atualmente a escola é reconhecida e adimplente; que os jovens de sua escola
são um orgulho. Destacou que há quatro cursos técnicos oferecidos na Escola, em
proveito dos jovens da comunidade de Vitória do Jari/AP. Destacou que conseguiu a
reforma da escola, inclusive de sua rede elétrica; que conseguiram climatizar a escola,
onde foram instaladas vinte centrais de ar; que possui uma parceria com a Escola Felino
Batista para uso da quadra poliesportiva; que durante os quatro anos de sua gestão
conseguiram investir na parte esportiva. Logo, parabenizou o Ministério Público pela
parceria sempre presente. Professora Simone Lima deu bom dia a todos os presentes e
informou que havia inúmeros problemas desde 1997, quando o Município foi criado, não
se encontrando o antídoto para resolver. Acrescenta que a passarela José Simeão de
Souza está em precárias condições; que pede as autoridades presentes que tomem
providências urgentes com relação a passarela José Simeão de Souza. Informou que o
apoio aos Conselhos Municipais de Vitória do Jari/AP é deficitário, não tendo apoio de
aparelhos; que o FUNDEB não funciona no município e não faz o papel dele; que é
deficiente físico e que o seu local de trabalho não está adaptado; que pede uma ação
atuante do conselho; que não tem apoio para fiscalizar as escolas; que a questão da
merenda escolar é muito séria; que pede doação de equipamentos; que tais resíduos
desembocam no rio Jarí; que não é somente a fábrica que produz poluição, mas toda a
comunidade; que outra questão é a poluição da água; que o município não tem uma água
saudável o que se tem é uma água mais ou menos e não está dentro do padrão de
qualidade recomendado; que outra questão são as fossas sépticas, que é sabido que
existem programas e basta se ter um bom projeto para se fazer a captação de recursos e
fazer as fossas sépticas, principalmente, nas áreas de várzeas; que aproximadamente
setenta por cento das residências de Vitória do Jari não possuem fossas sépticas. Passada
a palavra ao Prefeito este se manifestou sobre as passarelas; que já foi solicitada a
reforma da passarela citada pela Professora que em outubro irão começar os trabalhos de
reforma; que realmente a maioria das casas não possuem fossas sépticas; que de fato não
existem equipamentos nos Conselhos Municipais; que existe processo licitatório para a
compra de equipamentos para os Conselhos e outros órgãos; que irá buscar recursos
para realização das fossas sépticas. A Senhora Gleide Silva deu bom dia todos os
presentes; que é professora na escola Munguba do Jari e vem presenciando a violência
sexual; que já foi procurada por alunos e estes têm relatado casos de violência sexual;
que na maioria dos casos os agressores são pessoas do próprio convívio das vítimas; que
muitas das vezes se sente impotente quando recebe notícia de alunos que sofrem
violência sexual; que sugere a implantação de projetos para o combate desses crimes;
que pede uma parceria com o MP no combate a essas práticas; que precisa de um projeto
contínuo; que muitas vítimas jovens dependem de seus próprios agressores e não
encontram ajuda fora; que faz um alerta sobre o índice de suicídio desses jovens; que
muitas vezes o suicídio decorre da violência sexual. A Corregedora Geral informou que o
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MP deve ser procurado e relatado tais violências, pois o MP tem o dever de atuar nestes
casos de violência; que isso causa um trauma muito grande psicologicamente; que o MP
tem o CAOP da infância e juventude que pode ser acionado; aconselhou a professora que
quando receber esse tipo de notícia deve procurar o MP a fim de que este tome as
providências necessárias; por fim agradece a fala da professora. O Senhor Osmanildo
Costa deu bom dia a todos; que é professor; que ressalta a questão da humanização; que
reivindica parcerias para criança e jovens de espaços que garantam as atividades
esportivas para que possam desenvolver seu potencial intelectual; que as escolas não
possuem espaços para as praticas esportivas; que pede apoio mais efetivo do Município e
do Estado; que fazer educação não é fácil; que crianças e jovens do município possuem
um potencial cultural grande, mas falta mais apoio para o desenvolvimento cultural. A
Corregedora Geral após agradecer a fala do professor disse que realmente o esporte, a
cultura e o lazer é uma forma de proporcionar um melhor desenvolvimento psicológico e
até profissional. A senhora Graci Andrade deu bom dia a todos e cumprimentou a mesa e
falou que é Secretária Municipal de Assistência Social; que a sua reivindicação é sobre a
pesca predatória no município de Vitória do Jari; que há dois anos nas ilhas dos Arumãs
as margens do Rio Amazonas próximo do Rio Jari que receberam uma denúncia, que
inclusive já está no MP; que nessa região estão fazendo a pesca aleatória com o uso do
timbó, o qual mata os peixes de todas as espécies e de todos os tamanhos; que existe
uma reclamação no MP e até agora não tiveram uma resposta do MP; que também foi
acionado o IBAMA e o Instituto Chico Mendes sobre tais fatos; que Secretaria de
Assistência Social recebeu uma recomendação do SINASE; que a Secretaria e demais
Órgãos trabalham com a prevenção; que há casos relativos aos adolescentes em conflito
com a lei há quase quatro anos tramitando no Fórum; que queria ver a possibilidade de as
multas por infração a legislação menoril ser revestida em prol das ações voltadas para a
assistência social; que pede ao MP que intervenha junto ao Estado para que este adote o
Plano Nacional do SINASE, pois a não adesão compromete todos os municípios; que já
tiveram a presença do CAOP, mas, infelizmente, não conseguiram evoluir. A Corregedora
Geral falou que essas cobranças desses planos do SINASE existem e pediu ao Promotor de
Justiça Assessor da Corregedoria Geral, o Dr. Alexandre, para que o mesmo se manifeste
pois tem mais propriedade para falar sobre a questão, uma vez que é Promotor de Justiça
da Infância e Juventude da Comarca de Macapá. Passada a palavra ao Promotor Assessor,
Dr. Alexandre, este cumprimentou a todos e a mesa e disse que no âmbito do SINASE que
existe os planos estaduais e municipais; que as medidas socioeducativas do meio aberto
devem ser executadas pelos municípios; que cada município tem o seu plano; que o
CAOP observou que vários municípios não tinham concluído esses trabalhos com os
planos municipais; que o CAOP tem prestado uma assessoria aos municípios para
confecção dos planos municipais; que está em constante contato com a Dra. Judith e tem
notícia de que poucos municípios não avançaram nessa questão; que pelo plano estadual
caberia ao Estado prestar essa assessoria aos municípios; que se está havendo uma falha
nessa comunicação da assessoria do Estado para com o Município de Vitória do Jari seria
interessante que se provocasse o MP local a fim de que acionasse Macapá a fim de que
verificasse o que está provocando esta quebra de comunicação; que essa é a primeira vez
que recebe notícia dessa questão, pois isso pode impedir até mesmo o recebimento de
alguns financiamentos públicos de serviços voltados para a área da infância e juventude.
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A Corregedora Geral agradeceu a fala do Dr. Alexandre e falou que espera que tenha sido
esclarecido a professora Graci sobre suas dúvidas relativas aos planos estaduais e
municipais do SINASE; que aconselhou a senhora Graci a procurar o MP Local a fim de que
possa atuar nessa questão. Informou que essa foi a última ficha de inscrito a se
manifestar e ficou surpresa que ninguém falou sobre a falta de segurança, o que parece
que o município está muito bem com relação a essa questão; que pressupõe que o índice
de criminalidade deva ser muito baixo; que parece que o grande problema do município é
com relação as condições da Escola Estadual Teotônio Vilela, a iluminação pública, as
condições da passarela Simeâo; que sugere a população que busquem o MP Local e
coloquem essas questões que foram explanadas nessa audiência, pois o Dr. Alberto Eli é
o representante do MP no município para que o mesmo possa atuar e dar uma resposta
necessária a população de Vitória do Jari. Passada as considerações finais o Comandante
da PM falou que esse é o momento de cobrar; que tem atendido várias ocorrências
escolares; que essa é a oportunidade; que é cidadão e mora em Vitória do Jari; que está
aqui pra ajudar e resolver o problema da população; que não possuem viatura; que a PM é
parceira da comunidade; que se todos se unirem em prol de uma causa as demandas são
melhores resolvidas; que pede que provoquem a PM para soluções das demandas; que a
população pode fazer denúncias anônimas; que esse foi o momento ímpar para se
manifestar, pois é uma logística imensa para vir aqui no município; que a PM está de
portas abertas; que não se dever temer; agradeceu a todos e a Corregedora Geral pelo
convite; que acredita que quem veio a está audiência saíra satisfeito e não perdeu nada.
Passada as considerações finais ao Comandante do Corpo de Bombeiros queria esclarecer
alguns pontos; que essa é a primeira oportunidade de participar de uma audiência pública
em Vitória do Jari; que coloca a questão do 193; que ressalta a questão dos serviços de
telefonia; que a viatura de combate ao incêndio precisa de manutenção; que a viatura já
ficou por quatro dias parada; que a viatura é um carro aberto; que não possuem
condições de trabalho; que pede apoio do MP com uma parceria; que não possuem
equipamentos de mergulho, pois muitas vezes têm que recolher corpos de alagados e
põem sua saúde em risco; que trabalham por que gostam do trabalho que faz. A
Corregedora Geral ressaltou que os bombeiros são heróis, pois trabalhar sem condições
de trabalho e expondo em risco em pegar uma doença, uma contaminação para poder
responder os anseios da comunidade; que fica triste em saber das condições dos
bombeiros em Vitória do Jari. Passada as considerações finais ao Representante da
Câmara de Vereadores após parabenizar o MP pela realização da presente audiência, o
mesmo disse que é um momento ímpar; que a audiência pública é a ocasião em que se
deve manifestar; que a segurança pública no município não é boa; que é necessária a
participação de todos para gerir o município, por fim parabenizou a todos pela presença.
Passada a palavra ao Comandante da PM este falou os serviços prestados pela Vivo não é
bom, oscila muito; que é difícil; que fazem o melhor para atender a comunidade; que
Vitória do Jari possui 14000 habitantes; que pede ajuda do MP para implantação do 190;
que a população dobrou; que tem gente boas e ruins; que aconselha bastante os
moradores sobre as condutas preventivas de segurança. Passada as considerações finais
ao Prefeito que suas palavras são realmente de agradecimento; que se coloca a
disposição das autoridades; que o importante é atender a população; que anotou as
reivindicações que foram feitas na presente audiência pública; que agradece a todos os
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presentes e seus secretários, bem como a Deus; que todos estão de parabéns pela
audiência pública. Passada a palavra a Dra Marília agradeceu a presença de todos; que
percebeu a agonia da população com relação à atuação do MP no Município; que espera
poder estar mais presente a fim de aprofundar na realidade da comunidade no seu dia-a-
dia; que há falhas mas não dá para esperar poder corrigi-las; que acredita em mudanças;
que foi uma experiência pessoal estar e poder passar os cinco dias no município; que
não foi possível se aprofundar nas questões do município por conta do tempo exíguo;
que deixa um voto de esperança e disse que as coisas devem melhorar; que o MP cobra,
mas quem executa é o Executivo; que o direito a saúde, a educação é um direito
constitucional; que pede a população que exija sempre, pois as políticas sociais são para
povo. Passada as considerações finais da Corregedora Geral agradeceu a Dra. Marília e
todos os presentes, a todos que se manifestaram os que apenas ouviram. E ressaltou
novamente a todos que procurem o MP; que o MP está de portas abertas e que todos
serão atendidos; que irá demandar e encaminhar todos os pontos anotados e as
demandas que foram colocadas para que haja a atuação do MT; que umas serão dada
prioridades e outras no decorrer serão instauradas para que o MP possa fazer sua parte,
seja fiscalizando ou cobrando da Prefeitura ou do Estado; que agradece os representantes
da PM, do Corpo de Bombeiros, do Vereador Alcides, do Prefeito, agradece também
imensamente pela cessão do espaço ao Juiz da Comarca, Dr. Davi Kohls. Estende também
os agradecimentos a sua equipe na pessoa dos Promotores de Justiça Assessores, o Dr.
Horácio, Dr. Alexandre, as Assessoras, a Dra. Lidiane e a Dra. Jane Picanço, os servidores,
Ualase, Geovana, Jardel, Ernesto, Hosson, Charlene, por fim a todos os presentes.
Ressaltou que é muito fácil fazer cobrança, mas cobrar de quem tem condições é uma
coisa; que não é possível trabalhar sem condições de trabalho, principalmente, as
pessoas que servem os Bombeiros e a Polícia Militar; que recomendou ao Prefeito que
ajude a Corporação naquilo em que puder; que muitas coisas podem ser buscadas através
de emendas parlamentares para que possa melhorar as vidas de Vitória do Jari, dando
condições melhores de saúde, educação, esporte, a questão da iluminação pública, a qual
quanto antes deve ser resolvido, pois isso diminui a criminalidade, intimidando o
criminoso, embora não seja capaz de impedir a ação; que o povo precisa reclamar, dizer
onde "dói", pois o gestor, o MP, o Estado devem dar uma resposta à população, enfim,
agradeceu a todos pela participação na presente audiência pública.
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