ATIVIDADES RELATIVAS AO RACIOCÍNIO. A caverna de Platão é mais do que mera metáfora. Estudos...

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ATIVIDADES RELATIVAS AO RACIOCÍNIO

A caverna de Platão é mais do que mera metáfora.

Estudos feitos com macacos mostram notável fidelidade

entre uma forma vista (a) e a forma do padrão de atividade neural (b) em um dos estratos

do córtex visual primário.

EPISTEME

PEDAGOGIA

BIOLOGIA

Somos metade Homo Humano e metade Homo Social

Consciência e Memória

Memória Emocional Memória de Curto Termo

Percepção Concreta

Lembranças Puras

Lembranças Imagens

Esquemas Sensório Motores

Memória Operacional

Memórias Secretas

Memória de Longo Termo

"O mundo, que é um livro, é devorado por um leitor, que é uma letra no texto do mundo; assim cria-se

uma metáfora circular para a infinitude da leitura". Manguel (1997, p.200)

Lembranças Puras

Lembranças Imagens

Objetos - Redes Semânticas

Ações - Procedimentos

Situações - Esquemas

Imagens Mentais

Mapas Mentais

Representações Estabilizadas

Nível Neurológico

Nível de Padrões energéticos

Nível Funcional

SITUAÇÕES

CONHECIMENTOS REPRESENTAÇÕE

S

RACIOCÍNIOS

construção de

conhecimentos

memorização

de ações

atividades de execução

automatizadas

atividades de execução não automatizadas

resolução de problemas

sequência de ações

avaliaçãoControle e Regulação

Racio

cinar é p

rod

uzir in

ferências

Busca sistemática

Rotação sistemática

Exploração de novidades

Imitação

De 0 a 2 anos Da estratégia da descoberta por acidente,

ao método da tentativa e erro

Domínio cognitivo

Esquemas de ação

Domínio Linguístico

Representações

Função simbólica

Aos cinco anos, mais ou menos, as organizações representativas são

estabelecidas

Esquemas simbólicos

Internalização

Esquemas conceituais-concretos

Entre os sete e onze anos o egocentrismo intelectual vai

gradativamente cedendo espaço ao pensamento

lógico.

Com as estruturas operatórias formais, que começam a se

constituir por volta dos onze, doze anos, chegamos à fase do

processo de desenvolvimento em que as operações se libertam do

contexto psicológico das ações do sujeito

Objetos Hipóteses

Operações Concretas Operações Formais

Encaixam-se Combinam-se

Ch

egam

os à ad

olescên

cia

Podem ser distinguidos dois tipos de raciocínios sob o ponto de

vista de suas finalidades: raciocínios com fins epistêmicos e raciocínios com fins pragmáticos.

Os resultados dos raciocínios com fins pragmáticos são utilizados para atingir objetivos

de ação, definir planos de ação, ou produzir seqüências de ações.

Os resultados dos raciocínios com fins epistêmicos são utilizados para

construir interpretações, que intervém no diagnóstico, na

pesquisa de causas, na identificação de responsabilidades.

Se considerarmos a relação entre o grau de generalidade das conclusões e o grau de

generalidade das premissas, pode-se distinguir, ainda, duas outras formas de raciocínios: os

raciocínios cujas conclusões são mais gerais que as premissas e os cujas conclusões são mais

específicas que as premissas.

Os primeiros são orientados para a construção de conhecimentos, os

segundos para a aplicação de conhecimentos existentes a

conteúdos particulares.

Os primeiros produzem generalizações, os segundos,

particularizações.

QUANTO A F

INALID

ADE

QUANTO A D

IREÇÃO

CompreenderAgir

GeneralizaçãoParticularização

Tipo de Letra (R ou T)Tamanho (maiúscula, minúscula)_Cor (azul, amarela)Textura (com ou sem relevo)

PRIVIL

ÉGIO D

O EXEM

PLO

Os elementos de informação a partir dos quais são feitos os raciocínios são, de um

lado, informações contidas no estado momentâneo da representação e, de outro

lado, conhecimentos na memória.

Os raciocínios produzem inferências, por um lado, por meio de regras que definem

as condições de passagem das informações

conhecidas às conclusões, e por

outro lado, utilizando conhecimentos na

memória referentes à esquemas

pragmáticos de raciocínio.

Os raciocínios não servem somente para demonstrar, servem, também, para formar

hipóteses e desenvolver heurística de pesquisa.

A qualidade de um raciocínio é também a de ser produtivo. É orientar

a pesquisa ou a ação para os caminhos cuja validade, ainda que não esteja garantida, tem melhores

chances de se aproximar da solução.

O RACIOCÍNIO DEDUTIVO – A DEDUÇÃO A PARTIR DE PREMISSAS

Conhecimentos

Regras de dedução lógicas

Conclusão Finalidade – CompreenderOrientação - Particularização

LÓGICAS PROPOSICIONAISLÓGICAS MODAIS

LÓGICAS TEMPORAISLÓGICAS DO PROVÁVEL

LÓGICAS DA DESCOBERTA

RACIOCÍNIOS POR EXCLUSÃOO Rei e os três prisioneiros

R ES PO STA D O P R IS IO N E IR O R A C IO C ÍN IO FEITO P ELO PR IS IO N EIR O

A e B nã o tê m , c a d a um , um p re to e A (e u) nã o te m um p re to A (nã o vê ning ué m ) lo g o e u se i q ue A (e u) te m um b ra nc o .

A e B (e u) nã o tê m c a d a um p re to e A te m um b ra nc o B(vê A ) lo g o e u nã o p o sso sa b e r.

A e B nã o tê m c a d a um um p re to C (vê o s o utro s 2)lo g o e u nã o p o sso sa b e r.

As cartas A D 4 7Os envelopes lacrados ou não com diferentes

selosSe eu coloco minha jaqueta então eu coloco

minha gravata

SILOGISMOS CONDICIONAISModus PonensModus Tollens

Silogismos CondicionaisA -> B, B -> C A -> C

Silogismos Categóricos(Nenhum) Todos os A são B

Todos os B são C

Quantificação da Inclusão

As regras postas em prática no raciocínio dedutivo são as mesmas do raciocínio indutivo. Os erros se devem a

“construção” incompleta da representação da situação.

Quantificação da InclusãoMargaridas e Rosas

Silogismos categóricosJohnson Laird

Todos os cantores são professoresTodos os poetas são professores

Os processos envolvidos no raciocínio dedutivo junto a pessoas sem raciocínio lógico não

incluem as regras formais

Utilização de Esquemas PragmáticosConstrução de uma representação

particularizada da situaçãoUtilização de heurísticas do Julgamento indutivo

Os processos envolvidos no raciocínio dedutivo não são diferentes daqueles que são produzidos

pela compreensão, resolução de problemas e raciocínio indutivo.

Os raciocínios são muito dependentes do domínio do conhecimento

Richard

RACIOCÍNIOS SITUACIONAIS: INFERÊNCIAS PARA COMPREENDER E AGIR

Conhecimentos

Conclusão

Inferências para

compreender e agir

Inferências para compreenderDo Conhecimento à Ação

Inferências na Resolução de Problemas

O raciocínio é um quadro organizado de inferências que terminam numa última inferência: a conclusão ou resultado

Inferências para compreender

Processos de abstração

Processos de particularização

Do Conhecimento à Ação

Atividades de execução e resolução de

problemas

Passagem do conhecimento à ação

nas atividades de execução

Heurística de organização da ação

Inferências na Resolução de Problemas

Produção de Inferências Conhecimento -> Situação

Produção de Inferências quanto às ações possíveis Construção de Séries de ações

Construção de sub metas

Pesquisa de causas de incidentes

Inícioescolherprimeiroobjetivo

examinaros pré-

requisitos

executarsub

objetivo

FIM:execuçãoacabada

Procurarum

esquema

A: Colocar em MT o objetivo

C: A lista dos objetivos está vazia

C: A lista dos objetivos não é vazia e o primeiro sub objetivo é uma ação primitiva

C: A lista dos pré requisitos não é vazia

A: Colocar em MT o primeiro pré-requisito não satisfeito

C: Se a lista dos objetivos não é vazia e o primeiro objetivo

A: Colocar em MT a lista ordenada dos sub-objetivos constituindo o processo de realização do objetivo

C: A lista dos pré-requisitos é vazia

MECANISMO DE BASE DE PROGRAMAÇÃO DE

AÇÕES

CO

MO

TO

MA

MO

S N

OS

SA

S D

EC

ISÕ

ES

HEURÍSTICA DA DISPONIBILIDADE

O que é mais provável: ser morto por um tubarão ou por partes de aviões em queda?

O que é mais provável: morrer de cancro do estômago ou de acidente de automóvel?

Estimamos a frequência de um evento pela facilidade com que instâncias desse evento são

lembradas;Usamos essa heurística frequentemente porque

eventos mais frequentes podem ser lembrados ou imaginados mais facilmente que eventos pouco

frequentes;Pode levar a erros quando os eventos são mais

lembrados devido a serem recentes, mais vívidos, mais emocionais, etc.

HEURÍSTICA DA ÂNCORA E AJUSTE

A probabilidade de uma guerra entre a torcida do Avaí e a do Figueirense é maior ou menor que 1%?A probabilidade de uma guerra entre a torcida do

Avaí e a do Figueirense é maior ou menor que 90%?

Tendência de fixar mentalmente um valor de partida (âncora), e considerar variações (ajustes)

a partir desse valor base;Leva a sub estimativas ou super estimativas

elevadas quando os valores âncora são extremos;

Consideremos:1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 6 x 7 x 88 x 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1

Em média as estimativas para a primeira lista são

maioresExplicação: âncora nos

primeiros dígitos.

DETEÇÃO DE CORRELAÇÕES

Como detetar se duas variáveis covariam?

P (tumor tontura) / P (tumor tontura) = P (tumor tontura) / P (tumor tontura)

Tumor no Cérebro Presente Ausente

Tontura Presente 160 40 Ausente 40 10

Temos a propensão de detetar correlações ilusórias devido a associação semântica,

semelhança ou saliência

bacon ovosbacon pencilbacon botetigre ovostigre penciltigre bote leão ovosleão pencilleão bote

Associações ilusórias: bacon, ovos; leão e tigre

Impossível detetar correlações menores que .6

HEURÍSTICA DO RECONHECIMENTO

Qual das cidades dos E.U.A. tem mais habitantes: San Diego ou San Antonio?

Estudantes da Universidade de Chicago: 62%Estudantes da Universidade de Munique: 100%

Se um de dois objetos é reconhecido e o outro não, então inferir que o objeto reconhecido tem maior

(menor) valor;

Esta heurística é “específica a um domínio” porque só funciona em ambientes onde o reconhecimento

está correlacionado com o critério estimado;

A informação de reconhecimento é obtida a partir de uma variável intermediária (por exemplo, quantas vezes o nome da cidade aparece no

jornal)

Validade do reconhecimento: = R / (R + W)

Precisão da Heurística

Efeito menos é mais: Indivíduos com menos conhecimento usam a

heurística do reconhecimento com

mais precisão:

Entre grupos

Entre domínios

Ao longo do tempo

HEURÍSTICAS FRUGAIS

Usam pouca informação; rápidas; não compensatórias

Exemplo: escolha de machos pela fêmea guppy: 1) cor alaranjada ( 40% diferença); 2)

acasalamento com outra fêmea

HEURÍSTICA MINIMALISTA

Escolher uma dica aleatóriamente e comparar o resultado. Se um objeto tem maior valor parar a

procura, se não continuar.

HEURÍSTICA TAKE THE LAST

Se existe registro de uma dica que foi usada para parar a última decisão, use esta dica e uma

aleatória. Comparar o resultado. Se um objeto tem maior valor parar a procura, se não continuar.

HE

UR

ÍST

ICA

TA

KE

TH

E B

ES

T

Escolher a dica com a maior validade que ainda não foi tentada. Comparar o valor dos dois objetos e escolher o maior. Se

igual, repetir.

As decisões humanas têm um carater serial e frugal?

Tipologias, Estilos e Arquétipos

“A psicologia de tipos específicos de caráter até o momento mal começou a ser esboçada”

(William James, 1902)

As tipologias, de certa maneira, surgiram da constatação das

diferenças individuais. As pessoas são diferentes, tem

atitudes, modos de agir e reagir que são influenciados, entre

outros fatores, pela constituição hereditária,

educação, influência ambiental e experiências de vida (JUNG,

1991, pág. 396).

Desde a antiguidade o homem tem se preocupado

em classificar as pessoas de acordo com as diferenças e

semelhanças nos seus temperamentos. Dessa forma,

foram criados os sistemas tipológicos, sendo que os mais antigos podem ser

observados na China e na civilização mesopotâmica

(ZACHARIAS, 1995).

Cláudio Galeno, médico da Grécia, que viveu no século II D.C., baseado em Hipócrates,

estabeleceu uma tipologia, que persistiu por 1.800 anos, definindo os tipos, de acordo com

a proporcionalidade desigual dos quatro elementos presentes no corpo humano, sendo

eles:

Elemento predominante Tipo de temperamento

Sangue Sangüíneo Fleuma Fleumático Bile amarela Coléricos

Bile negra Melancólicos

Ao mesmo tempo que são diferentes, agem sob certas constantes, que observadas e avaliadas,

permitem estabelecer certas estruturas típicas ou modalidades de função psicológica, originando as

tipologias (JUNG, 1991, pág. 470).

A partir da obra do grego Teophastrus (374-287 a.C.), Jean de La Bruyère, fez uma reflexão

sobre o comportamento humano na sociedade de corte francesa do século XVII.

Diferente da tipologia psicológica do século XX, que observa a variabilidade comportamental

dos indivíduos a partir das suas características essenciais, a tipologia de La Bruyère

considerava o indivíduo no seu contexto social, nas suas relações com os outros.

A partir de personagens de diversos estilos como: o homem rico, o camponês, o homem soberbo, o

comilão e outros, La Bruyère descrevia indivíduos com diferentes tipos de temperamentos.

Estilos cognitivos

características pelas quais um indivíduo capta as informações do mundo e as formas preferenciais de organizar as informações

Tradução das características de personalidade e do estilo cognitivo do indivíduo quando em estudo

Preferências em relação a forma como os conteúdos são apresentados e ensinados

Indicadores de como os estudantes percebem e interagem com os ambientes de aprendizagem

Forma preferencial usada pela pessoa para processar as informações, formar idéias e tomar decisões

Estilos de aprendizagem

Estilos de aprendizagem – são vistos em termos das

condições nas quais ocorre a aprendizagem

Estratégias de aprendizagem – são vistas como a variedade de técnicas que ajudam o aprendiz a analisar e compreender melhor a tarefa de aprendizagem

Rudolf Steiner

Ele diz que todos temos as quatro tipologias simultaneamente, uma mais predominante e as outras

surgem em diferentes situações da vida.

Na Antroposofia, de Rudolf Steiner, ele acredita que todos temos 4 tipologias (colérico, fleumático, sanguíneo e melancólico).

Ned Herrmann - The creative brainQuadralidade cerebral

Analisaquantificaé lógicocrítico

gosta de números

realista

sabe como as coisasfuncionam

RACIONAL

SALVAGUARDADO

R

EXPERIMENTAL

SENSITIV

O

é sensível com os outrosfala bastante/expressivoé emocionalgosta de ensinartoca as pessoassente

adota ação preventivaestabelece procedimentos

faz as coisasconfiávelorganiza

esmeradopontual

planeja

Brincaé curiosoespeculaarrisca-seé impetuosogosta de surpresasquebra regras

imagina

TIPOLOGIA DE HANDY

“cada cultura, ou cada deus, opera a partir de suposições diferentes sobre a base do poder e da influência, sobre o que motiva as pessoas, como elas pensam e aprendem, como as coisas podem

ser mudadas”.

TIPOLOGIA DE HANDY

Essas suposições resultam em estilos bem diferentes de administração, estruturas,

procedimentos e sistemas de recompensa. Cada qual funcionará em certas situações, mas basta colocar o deus errado no lugar errado e haverá

problemas”(HANDY, 1991, pág. 9)

A Cultura-de-Clube tem como figura representativa a teia de aranha, cujas linhas se irradiam do centro, como num organograma tradicional. As linhas da teia mais importantes são as que envolvem a aranha no meio - Zeus, e o poder e a influência vão ficando menores a medida que se distanciam do centro.

Essa cultura é mais comumente encontrada em pequenas organizações empreendedoras e familiares, onde a figura de Zeus é destaque, como o empreendedor, referenciado por suas conquistas, sendo normalmente carismático e paternalista.

A Cultura-de-Função é representada pela figura de um templo grego e pelo deus Apolo, que era um deus guerreiro, protetor das crianças, dos carneiros, da ordem e das regras.

O culto à beleza e à perfeição eram associados a sua figura, pois Apolo nasceu iluminado e era considerado a verdadeira luz e o próprio sol.

Essa cultura baseia-se nas funções e tarefas a serem cumpridas, independente das pessoas

que compõem a organização.

Na Cultura-de-Tarefa a deusa é Atena e a figura representativa é a rede. Atena é a deusa dos guerreiros vitoriosos, que desde o seu nascimento aparece armada e disposta para a sua missão de ajudar seus súditos. A preocupação básica desta cultura é a solução contínua e bem sucedida dos problemas apresentados.

As organizações baseadas na cultura-de-tarefa organizam suas atividades em equipes de trabalho, cada membro é um especialista valioso, criativo e

talentoso que contribui para solucionar o problema apresentado. Os conflitos são pequenos, uma vez

que o respeito pelas capacidades individuais é valorizado e as recompensas são divididas.

                              

         

Cultura Clube Função Tarefa Existencial

Deus Zeus Apolo Atena Dionísio

Figura Teia de Aranha

Templo Grego Rede Estrelas em um círculo

Poder Centro da Teia

Frontão do templo

Nos nós da rede

Coordenação

Critério (Poder)

Próximos da Teia

Próximos do topo

Perícia Talento e Habilidade

Caracte-rísticas

Rapidez de

decisão

Estabilidade e Previsibilidade

Solução de

Problemas

Individualimo

A Cultura Existencial é representada pelo deus Dionísio, tendo como símbolo a figura de um agrupamento individual de estrelas, reunidas em um círculo.

Dionísio é filho de Zeus, nasceu pobre e porque foi concebido fora do casamento, foi perseguido por Hera, esposa de Zeus. Depois de muitos conflitos e perseguições, Dionísio sobrevive e dedica-se a transformação das uvas em vinho, tornando-se um dos deuses do Olimpo.

Tipologia de Jung

Dentre as tipologias mais difundidas, destaca-se a desenvolvida por Jung. Com formação

psicanalítica, ele desenvolveu sua tipologia ao longo da sua prática clínica.

Tipologia de Jung

Libido: conforme Jung, é a “energia

psíquica. Energia é a intensidade do

processo psíquico, seu valor

psicológico. Mas não se trata de valor

atribuído por considerações

morais, estéticas ou intelectuais;

Tipologia de Jung

o valor psicológico é simplesmente

estabelecido por sua força determinante

que se manifesta em certos efeitos (“produções”)

psíquicos.”(JUNG, 1991, pág. 432).

Tipologia de Jung

O introvertido (I) volta-se para dentro da libido, pensa, sente e age de

modo a deixar claro que seu interesse é sobre o

sujeito, enquanto o objeto é secundário.

Tipologia de Jung

Partindo destas duas atitudes, extroversão e introversão, Jung acrescenta quatro funções

básicas, quais sejam, pensamento, sentimento, intuição e sensação, as duas

primeiras consideradas racionais, as outras irracionais.

Tipologia de Jung

As funções racionais tem mais um caráter ou associação com a

capacidade de julgamento de um

conteúdo ou estímulo. As funções

irracionais, mais a compreensão do fenômeno dado.

Tipologia de Jung

Da mesma forma, sensação e intuição são dois pares de opostos ou duas funções que se

compensam mutuamente,

Tipologia de Jung

assim como o pensamento e o

sentimento, os quais, como funções autônomas,

desenvolvem-se ontogenética e

filogeneticamente a partir da sensação e da intuição. (JUNG,

1991, pág. 439).

Estilos de aprendizagem – Myers-Briggs Type Indicator

Atividade-chave Escalas de preferências

EnergizaçãoOrientação para a vida/ direção

de interesses

Extroversão (E)Extrair energia do mundo

exterior (pessoas, atividades ou coisas)

Introversão (I)Extrair energia do mundo

interior (idéias, emoções ou impressões)

AtençãoProcesso de informação/ preferência de percepção

Uso dos Sentidos (S)Confiam em experiência

imediata e prática

Uso da Intuição (N) Confiam no significado de

suas experiências

DecisãoProcesso de tomada de decisão

Pensar (T)Organizar a informação para decidir de forma lógica, por

um caminho objetivo

Sentir (F)Organizar a informação para decidir de forma pessoal pelo

valor das coisas

ViverOrientação para o mundo

externo

Julgar (J)Viver de forma planejada e

organizada

Perceber (P)Viver de forma espontânea e

flexível

Estilos de aprendizagem – Myers-Briggs Type Indicator

Avalia 8 preferências organizadas em 4 escalas bipolares, que combinadas em uma matriz formam 16 tipos de personalidade (Myers e Myers, 1980)

S S N N

I ISTJ ISFJ INFJ INTJ J

I ISTP ISFP INFP INTP P

E ESTP ESFP ENFP ENTP P

E ESTJ ESFJ ENFJ ENTJ J

T F F T

ISTJFactuais - meticulososSistemáticos - confiáveisConstantes – práticosOrganizados – realistasFiéis ao dever - sensatosCuidadosos

ISFJDetalhistas – meticulososTradicionalistas – leaisPacientes – práticosOrganizados – voltados para o

serviçoDevotados – protetoresResponsáveis – cuidadosos

INFJCompromissados – leaisTem grande compaixãoCriativos – intensos Profundos – determinadosConceituais – sensíveisReservados – globaisIdealistas

INTJIndependentes – lógicosCríticos – originaisVoltados para os sistemasFirmes – visionáriosTeóricos – exigentesReservados – globaisAutônomos

ISTPLógicos –apopriadosPráticos – realistas - fatuaisAnalíticos - AplicadosIndependentes -AventurososEspontâneos- AdaptáveisDeterminados

ISFPAtenciosos – gentisModestos- adaptáveisSensíveis – observadores Cooperativos – leais –De confiança – espontâneosCompreensivos Harmoniosos

INFPTem grande compaixãoGentis – virtuososAdaptáveis - enfáticosCompromissadosCuriosos- criativosLeais – devotadosProfundos - reservados

INTPLógicos – céticosCognitivos – teóricosReservados – críticosPrecisos – independentesEspeculativos – originaisAutônomos - determinados

ESTPOrientados para atividades

adaptáveis - versáteisGostam de se divertirEnergéticos- alertasEspontâneos- pragmáticosDespreocupadosPersuasivosAmigáveis- rápidos

ESFPEntusiasmados – adaptáveisDivertidos- amigáveisAlegres – sociáveisComunicativos CooperativosDespreocupados– tolerantesAgradáveis

ENFPCriativos – curiososEntusiasmados – versáteisEspontâneos – expressivosIndependentes – amigáveisPerceptivos – energéticosImaginativos - incansáveis

ENTPEmpreendedoresIndependentes – sincerosEstratégicos – teóricosAdaptáveis – desafiadoresAnalíticos – inteligentesEngenhosos - criativos Questionadores

ESTJLógicos - decididosSistemáticos - objetivosEficientes - diretosPráticos - organizadosImpessoais – responsáveisEstruturados – cuidadosos

ESFJCuidadosos – leaisSociáveis- agradáveisResponsáveis– harmoniososCooperativos- diplomáticosMeticulosos – prestativosComplacentes – tradicionais

ENFJLeais – idealistas Agradáveis – verbaisResponsáveis – expressivosEntusiasmados Energéticos – amigáveisDiplomáticos – preocupadosprestativos

ENTJLógicos – decisivosPlanejadores – durosEstrategistas – críticosControlados – desafiadoresDiretos – objetivosJustos - teóricos

APRENDENDO A DESAPRENDER

PARA SER MAIS CRIATIVO

VOCÊ APRENDEU HÁBITOS QUE NÃO LHE PERMITEM USAR A INTUIÇÃO

Até a idade dos 7 anos, a maioria das pessoas são criativas.

Quando crescem não conseguem mais.Aprendem a estar certascertas o tempo todo.

Perdem a curiosidadeTêm medo do desconhecido

Desenvolvimento Pessoal

Existe um potencial infinito dentro de você.Você precisa usa-lo .. ... Aprendendo a

desaprender.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE:

INOVAÇÃO

CRIATIVIDADE

INTUIÇÃO

Inovação - Ocorre quando algo é criado para desenvolver ou melhorar um Sistema

Criatividade - As idéias surgem de um estado de consciência menos profundo. Não se limita

às artes

Intuição - É uma conseqüência da nossa conexão com o todo. Para desenvolvê-la

aprendemos a nos aproximar do inconsciente.

É preciso criar e usar a intuição

Se você repetir o que deu certo ontem e anteontem, você mudará para pior ?

Se respondeu sim, está sendo criativo.

Existem milhares de oportunidades e desafios para cada pessoa.

Hoje é mais fácil criar.

“Conte-me e eu esqueço, mostre-me e eu me lembro,deixe-me fazer e eu entendo. Confúcio”

ESTEJA PREPARADO PARA NOVAS CRENÇAS

Você vê o que crê.

MUITAS CRENÇAS SÃO INVISÍVEIS

A verdade que vemos tem a forma dada por nossosvalores, crenças e paradígmas.

É importante usar o inconsciente para mudar valores,crenças e paradígmas. Esse é o caminho da criatividade.

“Mude os seus pensamentos e você mudará o mundo.

Niccolo Machiavelli”

ESTEJA PREPARADO PARA MUDAR SUAS CRENÇAS

“Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha

opinião formada sobre tudo.

Raul Seixas”

VISUALIZE PARA MUDAR

“Aquilo que desejardes com tal intensidade que chegueis a ver realizado, vos será concedido. S. Agostinho”

Quase tudo que você fez pela 1ª vez, começou

errando. Temos medo de errar.

O medo está associado à tragédia e ao pecado

1

Lembra-se da 1ª vez que andou de bicicleta ?

Quantos tombos? Mas exercitou e aprendeu!

É importante você questionar suas crenças, para encontrar outros

pontos de vistas. Use sempre papel, lápis e borracha

para suas anotações.

2

Um engano. Só vira erro se você não

aprender com ele.

Ao inventar a lâmpada, Thomas Edison, foi persistente e muito criativo. Chegou a conhecer 1800 maneiras de não se fazer uma lâmpada. E chegou a patentear 1093 inventos, alguns deles para melhorar seus próprios inventos. Respeitado na Europa e venerado nos

EUA, Edison, tem até hoje os seus escritos estudados pelos institutos de

pesquisa americanos. (EUA).

Em média para cada 1 acidente ocorre 600 quase-acidentes. E geralmente

ocorrem por falhas humanas. O difícil é descobrir esses quase-acidentes,

para aumentar a segurança. CuriosidadeCuriosidade: no ano de 1992

ocorreram no Brasil em torno de 1 milhão de acidentes, isso quer dizer que tivemos 600 milhões de quase-

acidentes.

Sabiamente, a Honda gosta de divulgar que erra 90% do tempo. Ela sabe que: o erro pode ser usado para

criar

3Dos julgamentos: adie o julgamento da

nova idéia

É impossível criar e julgar ao mesmo tempo, quando do surgimento de uma

idéia.

Como vão seus desafios ?Você suspendeu o julgamento?

Cuide bem das idéias tolas e estranhas.Geralmente elas conduzem à melhores

idéias.Lembre-se de que idéias estranhas só são

estranhas para suas crenças

4

Quando quiser idéias criativas, diga que quer, peça e agradeça!

Peça sugestões para os seus desafios. E agradeça. É simples.

Faça com quem convive, trabalha, e ficará surpreso.

Nunca aceite a 1ª solução

5

Você vai descobrir que no processo criativo, as idéias da solução são diferentes

das iniciais quando ajudam a chegar àquelas finais e

criativas.

6Fracasso útil:

Premie os fracassos seguidos de melhorias.

Os erros não devem paralisar as idéias criativas, quer seja pelo

medo de auto-censura ou da censura de alguém invejoso.

Sempre quando fazemos algo novo existe a possibilidade do fracasso. Você tem de se aprender a superá-lo. É indispensável que

você aprenda com cada fracasso. O fracasso deve ser, rapidamente, seguido por uma

melhoria. Afastamo-nos de nossa criatividade, quando queremos estar certos

todo o tempo.

6Descubra a essência da idéia e

separe-a do como fazer.

Que maravilha a criatividade!uma pessoa que nada entendia defísica ou astronáutica, ajudou os

americanos a chegarem à lua.

A essência de idéia é: envie uma nave que possa ser dividida em duas. Em

determinado ponto da viagem, somente, uma nave volta, então, haverá economia de combustível. E por sorte esta idéia foi

viável tecnologicamente.

7

8Repensar o já pensado: faça incubação.

Quando enfrentamos um problema repentino, que altera nossas emoções,

sempre encontramos alguém para nos dizer: esfrie a cabeça, durma com o problema que

amanhã você vai pensar melhor.

Ao “largar de lado” um problema não resolvido e voltar a atenção

para outras coisas, muitas vezes, uma idéia aparece quando menos esperamos. Pode durar minutos,

horas, meses ou anos.

8Na corrida do tempo: descubra os momentos em que você tem suas

melhores idéias.

Lembre-se de que, quando você anota uma idéia, outras tantas

vêm associadas àquela original.

É importante descobrir quais são os momentos em que você

está mais próximo de sua intuição. Assim, ela deixaria de

ser uma caixinha misteriosa.

10Com toda atenção: tenha uma atitude de

preocupação criativa.

Preocupação criativa: é uma espécie de uso mental

simultâneo. A atenção principal está voltada para outros fins.

O inconsciente utiliza a incubação, a preocupação criativa e os seus momentos

de gerar idéias

A criatividade é diferente de inteligência.Na sua maioria as crianças de 5 anos são

consideradas criativas e inteligentes. Quando se tornam adultas, geralmente mantém a inteligência ou a desenvolvem um pouco

mais. Entretanto, a criatividade da maioria das crianças decresce devido aos novos

hábitos adquiridos.

Desenvolva as quatro habilidades

Desenvolva as quatro habilidades

através de divertimentos

educativos e lazer.

Habilidade Lógica

Jogue xadrez .Mude o fone para o seu ouvido direito quando quiser uma audição mais analítica

Habilidade de Organização

Colecione.Caminhe de propósito com passos

largos.Faça ginástica.

Realize palestras. Dê aulas.Pratique dança folclórica.

Habilidade de SentimentosDance numa escola de

samba.Ande de bicicleta, faça

nataçãoDescubra as coisas que

suas crianças ensinam e aprenda com elas.

Jogue peteca, voleibol, basquete – movimente-se, exercite-se, divirta-

se, brinque.Escute sua música.

Desenhe.

Habilidade Criativa

Corra, ou caminhe em passo de trote.Faça natação, dance numa discoteca.

Aprenda a trabalhar com argila.Rabisque , desenhe.

Solte papagaio.

Para ser mais criativo você tem de usar o seu inconsciente do jeito que o usava com

liberdade quando tinha 5 anos:

Sabendo querer; Usando o humor; Sendo irreverente,

sem medo de errar; Amando o desconhecido;

Sem paradigmas, crenças e suposições

já conhecidas.

O oposto da vida não é a morte, é a

indiferença. - Erik Wiesel

Sempre há um pouco de loucura no amor, porém sempre há um pouco de razão

na loucura. - Friedrich Nietzsche

A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil e o escrever dá-lhe

precisão. - Francis Bacon