Aula 4 Dobras

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Classificação de Dobras. Conceitos e modelos estruturais.

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2) ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS DOBRAS

1) CONCEITUAÇÃO

- em função da geratriz

- em função da concavidade

- em função da idade relativa das camadas

- em função do ângulo interflanquial

- em função da simetria

- em função da posição da superfície axial e do eixo da dobra

3) DESCRIÇÃO / CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA DAS DOBRAS

D O B R A S

- em função da morfologia em perfil

- em função da geometria em escala regional

- em função da variação da espessura das camadas

- em função da variação das isógonas de mergulho

- DESCRIÇÃO / CLASSIFICAÇÃO DAS DOBRAS (cont.)

D O B R A S - hoje

Ramsay (1962/1967)

- ESTILO DAS DOBRAS

Camadas competentes e incompetentes

Boudinagem – boudins

Classificação em função da MORFOLOGIA,

em perfil

Dobras arredondadas ou concêntricas

Dobras arredondadas c/ flancos retos

Ramsay & Huber (1987)

Dobras angulares

SIMÉTRICAS chevron

Dobras angulares

ASSIMÉTRICA kink

Kink Bands

Dobras angulares

ASSIMÉTRICA kink

kink folds

dobra em caixa

ic.ucsc.edu/.../Lectures/Folds/I

Cretaceous turbidites,

Shumagin Is. Alaska.

dobra em cúspide

Ramsay & Huber (1987)

http://www.see.leeds.ac.uk/folds

Dobras harmônicas e desharmônicas

Dobras harmônicas

Ramsay & Huber (1987)

Dobras desharmônicas

Ramsay & Huber (1987) http://darkwing.uoregon.edu/~millerm/slide

s.html

Dobras convolutas

gsc.nrcan.gc.ca

Classificar:

Dobra intrafolial = dobra sem raíz

Dobra intrafolial =

dobra sem raíz

Ramsay & Huber (1987)

Dobras ptigmáticas

Ramsay & Huber (1987)

Classificação em função da geometria

em escala regional

Monoclinal Terraço estrutural

Homoclinal

Exemplos de monoclinais

20 m

40

m

Exemplo de um HOMOCLINAL

30 m

Classificação em função

da variação da ESPESSURA das CAMADAS

e

da variação das ISÓGONAS de MERGULHO

(Ramsay 1962 / 1967)

e = espessura da camada

espessura não varia espessura varia

ESPESSURA DAS CAMADAS

D. concêntrica D. similar

ISÓGONAS DE MERGULHO

ISÓGONAS DE MERGULHO

tangentes de igual mergulho

ab = isógona de 0˚

de = isógona de 40˚

θ = 40˚

Isógonas de mergulho

Espessura da camada

ab = isógona de 0˚

de = isógona de 40˚

θ = 40˚

Espessura da camada

Isógonas de mergulho

tangentes

CONVERGENTES

ISÓGONAS CONVERGENTES

ISÓGONAS

DIVERGENTES

ISÓGONAS

PARALELAS

Classe 1A

Espessura zona da charneira < flancos

Classe 1B – PARALELA – CONCÊNTRICA - ISÓPACA

Espessura zona da charneira = flancos

Classe 1C

Espessura zona da charneira > flancos

ISÓGONAS CONVERGENTES

Classe 2 - SIMILAR

Espessura zona da charneira >> flancos

Classe 3

Espessura zona da charneira >>> flancos

ISÓGONAS

PARALELAS

ISÓGONAS

DIVERGENTES

Classe 1 = Dobra

paralela

Classe 2 = Dobra

similar

Classe 1 = Dobra

paralela

Classe 2 = Dobra

similar

Classe 2 = Dobra

similar

1

2

3

4

1

2

3

4

Classe 1B =

Dobra paralela Classe 2 =

Dobra similar

Classe 1A

Classe 3

Estilo das dobras

Caracterizar o ESTILO das dobras

Classificar as dobras, em perfil, segundo a proposta de

Ramsay (1967): paralelas (classe 1B) ou similares (classe

2) [ou classes 1A, 1B, 1C, 2 ou 3]

Determinar o ângulo interflanquial.

Observar se em 3D, a dobra é cilindrica ou acilindrica (simples

ou redobrada).

Marshak & Mitra (1988)

Marshak & Mitra (1988)

Marshak & Mitra (1988)

COMPETÊNCIA E INCOMPETÊNCIA de camadas

A competência de uma camada é uma

PROPRIEDADE RELATIVA

E DENOTA

MAIOR OU MENOR RIGIDEZ, MOBILIDADE OU PLASTICIDADE.

Rochas COMPETENTES : reagem de maneira RÍGIDA perante os

esforços deformacionais (ex: quartzitos,

calcários)

Rochas INCOMPETENTES : comportam-se PLASTICAMENTE perante os

esforços deformacionais, dobrando-se

mais intensamente.

Relação decrescente de competência de algumas rochas

(em condições de pressão e temperatura ambiente)

QUARTZITO

GRANITO

BASALTO

CALCÁRIO

XISTO

MÁRMORE

ARGILITO

ANIDRITA

SAL

QUARTZITO

GRANITO

BASALTO

CALCÁRIO

XISTO

MÁRMORE

ARGILITO

ANIDRITA

SAL

Experimentos Analógicas c/ dois materiais (camada preta em matriz branca)

(Ramsay & Huber 1987)

A- Contraste de competência: alto

B- Contraste de competência: baixo

Ramsay & Huber (1987)

Dobras em cúspide

Veios de quartzo cortando folhelho e arenito

earth.boisestate.edu/home/cjnorth/more/photogallery.html

folhelho

arenito

Dobras harmônicas e

desharmônicas

Experimentos Analógicas c/ dois materiais, em várias camadas (camadas pretas, de diferentes espessuras)

(Ramsay & Huber 1987)

Photograph by R.C. Fletcher

Dobras harmônicas e

desharmônicas

CONCLUSÃO:

quando um pacote multicamadas é submetido a deformação

passiva, a geometria das dobras

depende :

das propriedades mecânicas das litologias envolvidas,

do contraste de competência entre as camadas adjacentes,

da espessura das camadas

e

do volume de material envolvido (número de camadas presentes)

Ramsay & Huber (1987)

Estruturas presentes: dobras e boudins

COMPRESSÃO horizontal

e

Camadas horizontais

Encurtamento DOBRAS

COMPRESSÃO horizontal

e

Camadas a 90°

(verticais)

???

Estiramento Boudins

BOUDINAGEM BOUDINS (processo) (objeto geológico)

Boudinagem

pangea.stanford.edu/projects

Dobras e boudins

Pegmatito ≥ microgranito ≥ gnaisse granítico > anfibolito