Aula Respiratório 11-2

Preview:

DESCRIPTION

Aula sobre doenças respiratórias de equinos

Citation preview

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças das Narinas e Seios

Paranasais Defeitos congênitos

• Desvio de septo• Fenda Palatina• Atresia das coanas• Cisto da Falsa Narina• Alterações nas pregas alares

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Doenças das Narinas e Seios Paranasais Defeitos congênitos

• Desvio de septo

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Doenças das Narinas e Seios Paranasais Defeitos congênitos

• Cisto da Falsa Narina

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Fenda Palatina

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Fenda PalatinaTratamento

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças das Narinas e Seios

Paranasais Alterações Adquiridas

• Paralisia Nasal• Anormalidades das

pregas alares• Amiloidose• Osteodistrofia

Fibrosa

• Rinites• Neoplasias• Corpos estranhos • Traumas• Exostoses das

Suturas Nasofrontais

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Doenças das Narinas e Seios Paranasais

Alterações Adquiridas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório

• Rinite Micótica– Aspergillus fumigatus– Penicillum sp.– Pseudallescheria boydii– Coccidiodes immitis– Cryptococus neoformans– Histoplasma sp.– Rhinosporidium sp– Conidiobolus coronata– Pytium insidiosus

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioRinosporidiose(Rhinosporidium seeberi)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioRinosporidiose

Tratamento

• Injeção local de anfoterecina B pode ser suficiente, porém dapsona ou cetoconazol administrado via oral parece ser uma boa alternativa

• O tratamento indicado é a excisão cirúrgica e cauterização das lesões

• O prognóstico é bom.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

• Cistos• Sinusites• Neoplasias

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

Cistos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório

• Doenças do Seios Paranasais– Sinusites Bacterianas

• Bactérias aeróbicas – Streptococcus equi var equi– Streptococcus equi var zooepidemicis– Corynebacterium sp.– Staphylococcus sp.– Pseudomonas aeruginosa– Bacteroides sp.– Peptostreptoccus sp.– Escherichia coli

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório

• Sinusites Bacterianas– Bactérias anaeróbicas

• Bacteroides fragilis• Bacteroides melaninogenicus• Bacteroides oralis• Fusobacterium mortiferum

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

• Neoplasia :– Carcinomas– Sarcomas– Mastoccytomas– Hemangiossarcoma– Angiossarcoma– Linfossarcoma– Melanoma– Hematoma de Etmóide

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEpistaxe

Cavidade Nasal Trauma Infecção Pólipos Amiloidose Iatrogênica Hematoma de

etmóide

Pulmão HPIE Abscesso Pneumonias Neoplasias

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEpistaxe

Características do Sangramento

Hemorragia franca e intensa Trauma Micose de Bolsa Gutural

Fluído Serossangüínolento Inflamações crônicas

Rinites Sinusites Pneumonias

Hematoma de etmóide Neoplasias

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEpistaxe

Características do Sangramento

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEpistaxe

Tratamento

Solução a 10% de Gluconato de cálcio 100-200ml

Styptanon 10 – 20 mg/kg Ipsilon 4g 1-2 frascos Cirurgia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

É progressivo Tem características angiomatoides Algumas vezes classificado como hemangioma Diagnosticado em animais velhos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

corrimento nasal serossanguinolento uni ou bilateral pode aparecer dispnéia

Dificuldade de deglutição Sinais neurológicos

diagnóstico pode ser feito por: radiografia endoscopia biópsia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

Tratamento

MedicamentosoAplicação de formalina

(10 – 20 ml)

Cirúrgico Trepanação Laser Criocirurgia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEHemorragia Pulmonar Induzida por Exercício

• Hemorragia relacionada ao Exercício• Principal causa de performance pobre• Acomete cavalos atletas de alta

performance (82 - 95 %)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIESintomas

• Má performance• Deglutição• Tosse• Raramente sons pulmonares

anormais• Olhar de angustia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEEpidemiologia

• Epistaxe• Ocorre entre 0,25-

13%

dos casos• Animais já a partir

dos dois anos• Ambos os sexos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

A classificação utilizada nos hipódromos brasileiros baseia-se no volume de sangue observado por endoscopia e sua

distribuição ao longo das vias aéreas (EPPINGER, 1990; BACCARIN, 2005).

• Grau I: presença de pequenas estrias e/ou coágulos situados no terço distal da traquéia.

• Grau II: filetes de sangue distribuídos aleatoriamente (não uniforme) por toda extensão da traquéia, coágulos maiores.

• Grau III: sangue distribuído uniformemente por toda extensão da traquéia.

• Grau IV: quantidade abundante de sangue por toda a traquéia, laringe, faringe, fossas nasais.

• Grau V: exacerbação do grau anterior e epistaxe.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEGraduação

Figure 1. Illustrative examples of grade 1 (A), 2 (B), 3 (C), and 4 (D) pulmonary hemorrhage in Thoroughbred race horses. Grade 0, in which blood is not detected during tracheobronchoscopic

examination, is not illustrated. Reprinted with the permission of the Journal of the American Veterinary Medical Association [19].

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIECausas

• Hipertensão em capilares pulmonares• Flutuação da pressão alveolar• Alterações do sangue

• Viscosidade• Coagulação

• Doenças das vias aéreas inferiores• Hipertensão relacionada ao esforço cardíaco (300 litros/min.)• Trauma durante o exercício.(ondas de choque)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIERelação da pressão capilar (positiva) e

alveolar (negativa)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEInflamações

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIETrauma

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIETrauma

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIE

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEDiagnóstico

• RX - não consistente - na densidade nos campos pulmonares dorsais - desaparece em 3 - 5 dias.

• Endoscopia - 30 à 90 minutos após exercício - Sangue desaparece em 4 -6 horas

• Citologia - BAL - presença de hemossiderófagos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEEndoscopia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEBAL

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEAchados Patológicos

• Macroscópicos– coloração azul castanha na porção dorsal e

diafragmática

• Microscópicas– Focos de fibrose subpleural– Doenças das vias aéreas inferiores– Restos celulares intraluminais– Fibrose intersticial– Hemossiderófagos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEPossibilidades de Tratamento

• Diuréticos:– Furosemide

• Agente Hipotensores:– Oxido nítrico

• Broncodilatadores:– Clembuterol

• Obstrução aérea superior:– Dilatadores nasais– Cirurgias

• Hormônios:– Estrógenos conjugados

• Antiinflamatórios:– Corticosteróides

• Homeostasia:– Acido aminocapróico– Acido acetilsalicilico

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEEfeito da Furosemida

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Dilatador Nasal

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEEfeito do dilatador nasal

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HPIEEfeito do Oxido nítrico

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioGarrotilho

• É uma enfermidade infecto-contagiosa purulenta do sistema respiratório de eqüinos jovens.

• Causada pelo Streptococcus equi Var. equi

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioGarrotilho

Epidemiologia • Doença específica de eqüídeos • Contágio por:

• Contato• Fômites• Aerossóis

• Após inalada ou ingerida a bactéria fixa-se a células epiteliais da mucosa bucal e nasal

• Período de incubação de 2-6 diasFonte:Proceedings of the 10th International Congress of World Equine Veterinary Association, 2008 - Moscow, Russia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioGarrotilhoSintomas

• Hipertermia (40 – 41 ºC)• Inapetência• Tosse• Corrimento nasal seroso e em seguida purulento• Aumento de volume de linfonodos retrofaríngeos

• Abscedam em 7-10 dias após o inicio dos sintomas

• Pode aparecer disfagia e dispnéia• Duração média é de 23 dias.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioGarrotilhoSintomas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioGarrotilhoTratamento

• Isolar animais doentes• Uso de antibióticos – Penicilina• Se tiver aumento de linfonodos alguns

autores recomendam não utilizar ATB.• Drenar os abscessos• Prevenção – Vacinação

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

• É uma síndrome resultante de uma vasculite imunomediada , resultado de hipersensibilidade à uma doença sistêmica.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

• Aumentos de volume localizados• Aparecimento súbito de área de edema• Petéquias nas mucosas• Sintomas aparecem 3-4 semanas após sinais

clínicos de doenças sistêmica.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

• Anti-inflamatórios – Ex. Dexametasona 0,2 mg/kg/dia IV

• OBS: neste caso penicilina

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Bolsas Guturais

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioTimpanismo de Bolsa Gutural

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Timpanismo de Bolsa Gutural

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioMiíase

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEmpiema

• É a infecção bacteriana com acumulo de pus dentro das bolsas, pode ocorrer em associação com doenças do trato respiratório superior, particularmente por Streptococcus equi.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEmpiemaSintomas

Descarga nasal purulenta (uni ou bilateral) Descarga aumenta quando o eqüino

Deglute Abaixa a cabeça A região das bolsas é palpada

Aumento de volume Manifestação de dor quando a região das bolsas é palpada Diagnóstico definitivo por endoscopia ou RX

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioBolsas Guturais

Sintomas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioConcreções

(Condróides)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioBolsas Guturais

• Lavagem de Bolsa Gutural

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioMicose de Bolsa Gutural

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioMicose de Bolsa Gutural

Tratamento

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioMicose de Bolsa Gutural

Tratamento

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioAnatomia da Faringe e Laringe

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioAlterações do Arco Palatal

Hipoplasia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioAlterações do Arco Palatal

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioDeslocamento dorsal do Palato

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioDeslocamento dorsal do Palato

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioDeslocamento dorsal do Palato

Tratamento

• Conservativo:• Cirúrgico:

– Ressecção do palato– Laser– Aumento da epiglote– Miectomia e Sutura

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Cistos e Neoplasias na Faringe

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioAlterações da FaringeHiperplasia Linfóide Faringeal

• É o aumento do tecido linfóide da região da faringe.

• Caracteriza-se por afetar animais jovens em treinamento.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioAlterações da Faringe

Classificação da HLF

Grau I - presença de poucos folículos inativos. Grau II - número maior de folículos, principalmente na parte

dorsal, sendo alguns com aspecto edemaciado. Grau III - número significativo de folículos com coloração

rosada ou avermelhada até o palato. Grau IV - muitos folículos ativos, podendo atingir as aberturas

das bolsas guturais, alguns com aspecto tumoral.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioAlterações da Faringe

Classificação da HLF

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Hiperplasia Linfóide Faringeal

Tratamento

Indicado nos graus III e IVSpray FaringeanoRepouso 8 - 12 semanas Cirúrgico

CriocirurgiaTermocauterizaçãoCauterização química

750 ml de Nitrofurasona

250ml de DMSO

100 ml de glicerina

200mg de Prednisolona

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Tratamento

Fórmula:• Dexametasona: 0,05 g • Miconazol: 2 g • Dimetilsulfóxido: 50 g • Excipientes y propelentes csp. 100 g

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Respiratório Colapso da Faringe

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

• É uma condição inflamatória e degenerativa das cartilagens– Forma:

• Aguda (supurativa)• Crônica (progressiva)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

Sintomas e Apresentação

• Diminuição da capacidade de exercício• Ruído inspiratório que é observado em atividade

de alta velocidade• Vários graus de deformidade

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

Tratamento• ATB e AI

• Cirúrgico:– Remoção da cartilagem afetada

• Várias técnicas tem sido sugeridas

( Arytenoidectomia total ou parcial)

OBS: Traqueostomia pode ser necessária

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

• É uma desordem relativamente comum na qual dobras da mucosa ariteno-epiglote (estreitas bandas de mucosa que fixam a superfície ventral da epiglote e se estendem dorso-caudalmente até juntar ao processo corniculado) envolvem a epiglote

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

• Acomete PSI e Standadbred• Queda de performance• Provoca ruído respiratório• Associado a hipoplasia da epiglote• Pode provocar tosse

Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

Tratamento

• Cirúrgico – Remoção da mucosa (fragmento)– Divisão axial da prega ariepiglótica

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Neurolaringopatia

• ILH (Idiopatic Laryngeal Hemiplegia) é uma desordem que afeta principalmente eqüinos PSI jovens. Resulta da desminielização do nervo laríngeo recurrente, denervando o músculo cricoaritnoideo dorsalis (CAD).

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

NeurolaringopatiaSintomas

• Ruídos Inspiratórios durante o exercício• Performance pobre• Eqüinos PSI com idade ao redor de 2 – 3

anos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Neurolaringopatia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Neurolaringopatia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Neurolaringopatia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Neurolaringopatia

Graduação da Função Laringiana

Grau 1Mov. Síncrono e abdução completa

Grau 2Movimento assíncrono e abdução completa

Grau 3Movimento assíncrono e abdução incompleta

Grau 4Assimetria mesmo em repouso – lado fixo

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Neurolaringopatia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

NeurolaringopatiaDiagnóstico

• Slap Teste• Palpação da região da laringe• Endoscopia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

NeurolaringopatiaAtrofia do Músculo Cricoaritnoideo dorsalis

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

NeurolaringopatiaTratamento

• Cirúrgico – Ventrilectomia– Laringoplastia– Outras

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

NeurolaringopatiaComplicações

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Mal formação• Traumas• Granulomas• Corpos Estranhos• Neoplasias• Compressão

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia• Mal Formações

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Perfuração

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

Ruptura

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Necrose de mucosa

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Obstrução cicatricial após necrose

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Granulomas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Remoção cirúrgica de granuloma

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Corpo estranho

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Rabdomioma

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Remoção cirúrgica de tumor (rabdomioma)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Compressão pelo coração

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Compressão Externa

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia• Compressão por abscesso

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Compressão por abscesso nos linfonodos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Problemas da Traquéia

• Compressão traqueal por tumor no mediastino

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

InfluenzaGripe Eqüina

• É uma doença respiratória causada por orthomyxovirus A equi-1 (56) e A equi-2 (63).

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

InfluenzaSintomas

• Tosse seca (1 – 3 semanas)• Rinite com secreção serosa e depois mucosa• Hipertermia (40 – 41 ºC)• Sons pulmonares• Anorexia• Depressão• Dores musculares

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Influenza

• Corrimento nasal seroso

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

InfluenzaPatogenia

• O subtipo A equi-2 é mais patogênico que o tipo 1• Replicam em células epiteliais, causando necrose e

perda dos cílios• Afetando o sistema muco ciliar, permitindo a

invasão bacteriana

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Influenza

• Alterações do epitélio ciliar

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

InfluenzaPatogenia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

InfluenzaTratamento

• Repouso• Manter a higiene do estábulo• Antipiréticos – ex. dipirona (2-4 ml/100Kg 2x/dia)• Antiinflamatórios ex. Fenilbutasona (2-4g/450Kg/dia)

Dexametasona (10-20mg/Kg 2x/dia)• Drogas Antivirais ex. Rimantadine (30mg/kg VO 2x/dia)• Antibióticos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Herpesvirus EHV-1 EHV-4

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Herpesvirus

• O EHV- 1 é o mais patogênico (doença respiratória, aborto, morte de potros e doença neurológica)

• O EHV- 4 causa doença respiratória e raramente aborto.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusSintomas

• Rinofaringite e traqueobronquite • Hipertermia (40 – 41 ºC)• Anorexia• Depressão• Descarga nasal serosa• Aborto no ultimo trimestre de gestação

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusPatogenia

• A transmissão é por via respiratória ou direta através de contato

• O vírus replica nas células epiteliais do trato respiratório e vai para os linfonodos (2-3 dias)

• O EHV-1 também se localiza em leucócitos e células endoteliais

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusSintomas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusLesões

Lesão vesicular

Microfotografia Lesão epitelial

Imunohistoquimica

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusAborto

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusNeonato

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Herpes

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusPatogenia

• Doença neurológica com paralisia • Incoordenação dos posteriores• Flacidez do anus e cauda• Retenção urinária• Paralisia peniana• Ocorre vasculite no SNC

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusDoença Neurológica

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

HerpesvirusTratamento

• Repouso• Isolamento• Antibiótico• Evitar aborto• Vacinação

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAO-ORVADoença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Recurrent airway obstructionObstrução Recorrente de Vias aéreas

• É encontrada em animais mais velhos e mantidos em cocheiras

• Causada por bronquites e bronquiolites alérgicas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAO-ORVASintomas

• Tosse crônica• Dispnéia• Intolerância ao exercício• Pode aparecer expiração bifásica• Sons respiratórios anormais• Po2 menor que 80 mm de Hg

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAO-ORVASintomas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAO-ORVAEndoscopia

• Coleção de pus na luz da traquéia e edema nos brônquios

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema Mucociliar

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAO-ORVAPatogenia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOPatogenia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOPatogenia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOPatogenia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioLavagem

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOBacteriológico

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOBacteriológico

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sistema RespiratórioCitologia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOEnfisema

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAO Enfisema

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOTratamento

• Afastar o cavalo do agente predisponente• Broncodilatadores• Antiinflamatórios

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAOVentigrafia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

DPOC-RAO• Efeito da modificação da cama e alimentação na

pressão intratorácica

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

BroncopneumoniaEtiologia

• Viral• Influenza• Herpes

• Bacteriana• Streptococcus zooepidemicus• Pasteurela hemolitica• Stafilococcus aureus• Escherichia coli• Klebsiela pneumoniae• Rodococcus equi

• Parasitárias• Parascaris equorum• Dictyocaulus arnfield

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

BroncopneumoniaParasitária

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

BroncopneumoniaFatores Pré-disponentes

• Estabulação• Mudança de temperatura ambiente• Viagens prolongadas• Trabalho excessivo• Acidentes iatrogênicos

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

BroncopneumoniaSintomas

• Depressão• Tosse produtiva ou seca• Hipertermia (39 –41 ºC)• Corrimento nasal• Dispnéia• Cianose• Sons pulmonares

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

BroncopneumoniaSintomas

• Quando associado a pleurisia:• Ruído de atrito• Abafamento dos sons pulmonares• Relutância em andar • Dor na região intercostal• Taquipnéia com movimentos superficiais

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Pleuropneumonia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Pleuropneumonia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

BroncopneumoniaTratamento

• Analgésicos• Antipiréticos ex. Dipirona (22mg/Kg)• Antibióticos ex.

– Terramicina (5-10 mg/Kg)– Cloranfenicol (20-50mg/Kg 4x ao dia)– Gentamicina ( 3 mg/Kg 2x ao dia)– Penicilina (22000 UI/Kg 2x ao dia)

• Antiinflamatório ex.– Fenilbutasona 1-2g/dia– Flunixim meglumine 1,1mg/Kg 1x ao dia

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

PleuropneumoniaDrenagem

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Rhodococcus equi

• Histórico:– 1923 Magnusson (Suécia)– 1931 Dimock e Edwards (EUA)– 1959 Lacerda e Veiga (Brasil)– 1970 Langenegger (Brasil)– 1980 Reclassificação

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Características do Agente

– O gênero pertence ao grupo dos Actinomicetos Nocardiformes

– São bactérias gram positivas pleomórficas.– Crescimento entre 5 e 42º C– Aeróbio Obrigatório– É intracelular facultativo

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Patogenia

– Capacidade de sobreviver em macrófagos– Cepas virulentas - plasmídio e VapA– Fatores de virulência - “equi factors”

• enzimas – colesterol oxidase– fosfolipase C

• ácido micólico• cápsula

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Patogenia

– Inalação ou ingestão dos microrganismos• OBS: contaminação transplacentária

– Deposição nos alvéolos– Fagocitose– Multiplicação intracelular– Resposta neutrofílica– Expectoração e deglutição– Lesão na mucosa intestinal

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Lesões Pulmonares

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Lesões Digestivas

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Epidemiologia

– Inalação de poeira– Dias ventosos– Solos secos empoeirados contaminados por

fezes de herbívoros– PH do solo– Temperatura– Idade dos Potros

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Epidemiologia• Fatores de risco relacionados a propriedade

e manejo– Tamanho e tipo da propriedade – Número de eqüinos– Número de éguas com potros– Alta densidade de potros– Éguas temporárias

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Epidemiologia

• Presença de Rhodococcus em Haras de Bagé – Amostras de solo 75,00 % (27/36)– Amostras de Fezes 66,43 % (95/143)– Propriedades 100,00% (6/6)

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Quadros Clínicos

– Morte súbita– Broncopneumonia– Pleurites– Enterite– Peritonite– Aborto– Artrites– Osteomielites

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Sinais Clínicos

– Inapetência– Letargia– Tosse– Mudanças nos padrões respiratórios– Secreção nasal

– Muco-purulenta– Muco-purulenta-sangüinolenta

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Diagnóstico Laboratorial

– Hemograma– Fibrinogênio– Radiografia– Sorologia– Aspirado Transtraqueal– Aspirado Articular

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Imunidade

• Pesquisa de Anticorpos– ELISA– Imunodifusão em ágar gel (IDAG) – Reações de aglutinação– Inibição sinérgica de hemólise (ISH)– Fixação de complemento– PCR

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Tratamento

• Antibioticoterapia:– Eritromicina 25 mg/kg PO cada 6-8 horas– Rifampicina 5 mg/kg PO cada 12 horas ou

10 mg cada 24 horas

– Quinolonas - Enrofloxacina*

* lesões de cartilagem, articulares e laminites.

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Prevenção

– Vacinação– Plasma Hiperimune

– logo após o nascimento– outra aplicação aos 25 - 30 dias de vida

– Questões de manejo– controle diário dos potros– diminuir ocorrência de poeira– nascimentos precoces dentro da estação reprodutiva– cobertura vegetal

Prof. André Luiz RochaUFRGS - FAVET

Tabela 1 - Distribuição anual da ocorrência de doença e mortalidade por Rhodococcus equi em potros PSC

Ano Potros n.º

Potros Doentes

% Potros Mortos

%

1991 67 17 25,4 7 10,4

1992 51 4 7,8 1 1,7

1993 39 2 5,1 0 0

1995 42 1 2,4 0 0

1996 44 0 0 0 0

1997 59 0 0 0 0

Recommended