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Tiago Cruzcruz.tiago@unisul.br

Materiais 1Materiais 1

MadeirasMadeiras

DefiniçãoDefinição

É um material produzido a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas com funções de sustentação mecânica. É um material orgânico, sólido, de composição complexa, onde predominam as fibras de celulose e hemicelulose unidas por lenhina.

ClassificaçãoClassificação

As madeiras naturais dividem-se em Coníferas (Gimnospermas), cujos exemplos de representantes são Pinho, Pinheiro, Cipreste e Cedrinho e Folhosas (Angiospermas), cujos principais representantes são Aroeira-do-sertão, Sucupira amarela, Eucalipto, Jatobá, Cabreúva vermelha, Pau-marfim, Peroba-rosa, Canela, Amendoim, Imbuia, e Cedro.

A principal diferença entre angiospermas e gimnospermas é o tipo de sementes. As sementes das angiospermas são colocadas dentro de uma fruta e as gimnospermas possuem sementes nuas.

ClassificaçãoClassificação

Coníferas

Ampliados 20X

Folhosas

CuriosidadesCuriosidades

As madeiras naturais são classificadas por alguns autores como materiais naturais, pelo motivo óbvio.

O mais antigo material utilizado pelo homem sendo até hoje explorada pela facilidade de obtenção e, principalmente, pela flexibilidade com que permite ser trabalhada.

Possibilidade de renovação permanente (reservas florestais / manejos adequados).

CuriosidadesCuriosidades

Marcenarias são oficinas de artesãos especializados na transformação da madeira em móveis, peças decorativas, utilitários e objetos de arte das mais variadas formas.Carpintaria é o ramo onde os profissionais trabalham com madeira na construção civil.

VantagensVantagens

Elevada resistência mecânica (tração e compressão)Baixa massa específicaBoa elasticidadeBaixa condutibilidade térmicaIsolante dielétricoBaixo custoEncontra-se em grande abundânciaFacilmente cortada nas dimensões exigidasMaterial natural de fácil obtenção e renovávelGrande diversidade de tipos

DesvantagensDesvantagens

Higroscopiscidade (absorve e devolve umidade)CombustibilidadeDeterioraçãoResistência unidirecionalRetratilidade (alteração dimensional, de acordo com aumidade e a temperatura)Ansitropia (estrutura fibrosa, propriedade direcional)Limitação dimensional (tamanhos padronizados)Heterogeneidade na estrutura

Resistência ao fogoResistência ao fogo

A madeira transmite 10 vezes menos rapidamente o calor que o concreto e 250 vezes menos que o aço.

Outra característica importante da madeira com relação ao fogo é o fato de não apresentar distorção quando submetida à altas temperaturas, tal como ocorre com o aço, dificultando assim a ruína da estrutura.

O que há de bom também é que a madeira não libera gases nocivos quando queima (a não ser as tratadas em autoclave).

Resistência ao fogoResistência ao fogo

Resistência ao fogoResistência ao fogo

CuidadosCuidados

Sensível a fatores naturaisLuz do sol (raios ultravioletas) descolore a madeiraBactérias se cultivam na madeira formando fungosInsetos usam as árvores como alimento, habitação etc.Umidade causa o apodrecimento

Carac. FísicasCarac. Físicas

Umidade

80% ou mais de umidade logo após cortadas.Ao atingir o ponto de saturação: 25%.Continuando a secar sofrem contração;

Carac. FísicasCarac. Físicas

Densidade

Devido à sua boa correlação com as características celulares, a densidade é uma ferramenta bastante utilizada na avaliação da madeira. Uma árvore em crescimento está sujeita a diversos fatores bióticos e abióticos (luz, umidade, fertilidade e competição) que determinam variações na dimensão das células (diâmetro, comprimento e espessura da parede celular), na proporção de lenho inicial e tardio, nas diferentes proporções de volume de vasos e consequentemente, no arranjo dos elementos anatômicos.

Carac. FísicasCarac. Físicas

Jatobá: madeira altamente densa, com 13% de umidade tem 921 kg/m 3, verde tem 1.275 kg/m 3 , seca rapidamente ao forno ou ao ar livre.

Pau-Marfim: madeira altamente densa, com 13% de umidade tem 795 kg/m 3, verde tem 1.015 kg/m 3 seca rapidamente ao forno ou ao ar livre.

Densidade

Carac. FísicasCarac. Físicas

Angelim-Pedra: madeira de densidade média, com 13% de umidade tem 785 kg/m 3, verde tem 1.210 kg/m3 , seca muito rapidamente.

Cedro: madeira de densidade média, com 13% de umidade tem 785 kg/m 3, verde tem 1.210 kg/m3 , seca muito rapidamente.

Densidade

Carac. FísicasCarac. Físicas

Retratilidade

Variável conforme o sentido das fibras e causa empenos, torções, rachaduras na secagem e umedecimento de peças. Para evitar os efeitos da retratilidade usa-se secagem, desdobro radial, impermeabilização superficial, pintura ou envernizamento.

Carac. FísicasCarac. Físicas

Peso específico

Pode variar em uma mesma árvore, decrescendo, do pé para a ponta e da medula para o alburno. Varia de acordo com espécie de madeira, localização do corpo de prova retirado para exame e lenho (inicial ou tardio). É diretamente proporcional ao teor de umidade.

Carac. FísicasCarac. Físicas

Dureza

Nas madeiras claras e moles (mais frágeis), o cerne se desenvolve pouco, ao contrário das chamadas madeiras de lei, que exigem aproximadamente 10 anos até que o diâmetro de seu tronco atinja a medida ideal de corte.

Carac. FísicasCarac. Físicas

Durabilidade

Resistência a fungos, insetos, etc. A madeira tem duração praticamente indefinida em interiores secos e quentes no inverno (sem contato com solo ou paredes úmidas) e quando imersas, permanentemente, na água;

Carac. FísicasCarac. Físicas

Condutibilidade

Térmica: é mau condutora de calor;

Elétrica: a madeira seca é isolante.

CondutibilidadeCondutibilidade

Devido a organização estrutural do tecido, que retém pequenos volumes de ar em seu interior, a madeira impede a transmissão de ondas de calor ou frio, tornando-se, assim, um mau condutor térmico (baixa condutividade térmica), isolando calor ou frio.

A madeira transmite 10 vezes menos rapidamente o calor que o concreto e 250 vezes menos que o aço.

Matéria-primaMatéria-prima

ÁrvoresÁrvores

Crescem em média 12 cm por anoPara utilização da madeira, pode-se

esperar dezenas ou centenas de anosDiferenciação Radial e LongitudinalDiferenciação nos nósVariedade enorme de espécies

Abiu branco• Abiu-Pitomba› Abiurana branca• Abiuruna seca› Açacu• Açai› Acapu• Acariquara› Acariquara branca• Achichá› Açoita-Cavalo• Alecrim› Amapá• Amapá amargoso› Amarelinho• Amendoim› Amesclão• Amoreira› Anani• Andiroba› Angelim• Angelim da mata› Angelim rajado• Angelim-Pedra› Angelim-Vermelho• Angico branco› Angico cascudo• Angico-Preto› Angico-vermelho• Arapari› Araracanga• Araribá› Araribá-amarelo• Araribá-rosa› Araruva• Ariticum-cagão› Aroeira• Aroeira pimenteira› Aroeira salsa• Aroeira verdadeira› Bacuri• Baguaçu› Baru• Bicuíba› Boleira• Bracatinga› Bracatinga-de-camo-mourão• Bragatinga-argentina› Branquinho• Braúna-Preta› Breu• Breu manga› Breu sucuruba• Cabreúva-Vermelha› Cabriúva• Caixeta (A. triplinervia)› Caixeta (s. versicolor)• Caju› Caju-Açu• Cajuí› Cambará• Canafístula› Canela-branca• Canela-guaicá› Canela-Parda• Canela-preta› Canela-Sassafrás• Capixinguí› Capororoca• Caraipé› Cardeiro• Caroba› Carvalho Brasileiro• Casca doce› Cássia-rósea• Castanha de arara› Castanha de galinha• Castanha de macaco› Castanha de paca• Castanha-Sapucaia› Castanheira• Castelo› Caviúna• Cedrinho› Cedro• Cedro-rosa› Cedrorana• Cerejeira› Cinamomo• Copaíba› Coração de negro• Corticeira› Cuiarana• Cumaru› Cumarurana• Cupiúba› Curupixá• Dedaleiro› Envira• Envira bobó› Envira branca• Envira preta› Erva-mate• Eucalipto-citriodora› Eucalipto-grandis• Faia› Faieira• Fava arara tucupi› Fava de rosca• Fava visgueiro› Fava-amargosa• Fava-Bolota› Fava-orelha-de-negro• Faveira› Faveira folha fina• Faveira tamboril› Faveira-bolota• Faveira-branca› Freijó• Garapa› Garapeira• Gitó› Glícia• Goiabão› Grapia• Grevilea› Grumixava• Guaiuvira› Guanandí• Guapeva› Guapuruvú• Guaraperê› Guaricica• Guaricica› Guaritá• Guariúba› Imbaúba-prateada• Imbiruçu› Imbuia• Ingá-ferradura› Ingarana• Ipê› Ipê-amarelo• Ipê-felpudo› Ipê-rosa• Ipê-roxo› Itaúba• Jacarandá› Jacarandá-da-bahia• Jacarandá-do-pará› Jacarandá-paulista• Jacareúba› Jacataúva• Jacatirão-açu› Janitá• Jarana› Jatobá• Jenipapeiro› Jequitibá-Branco• Jequitibá-rosa› Jutaí-pororoca• Louro› Louro gamela• Louro-branco› Louro-faia• Louro-inhamui› Louro-Pardo• Louro-Preto› Louro-vermelho• Macacarecuia› Macacaúba• Maçaranduba› Macucu de paca• Mandiocão› Mandioqueira• Mandioqueira (D. calvum)› Mandioqueira (Q. albiflora)• Marapú› Maria-preta• Maricá› Marmeleiro-bravo• Marupá› Matamatá-ci• Matamatá-vermelho› Melancieira• Mogno› Morototó• Muiracatiara› Muirajuba• Muirapiranga› Muirapixuna• Munguba-grande-da-terra-firme› Nim Indiano• Orelha-de-macaco› Paineira• Palmiteiro› Para-Pará• Paracuúba› Paricá grande da terra firme• Parinari› Pata de vaca• Pau d’arco› Pau-amarelo• Pau-branco› Pau-brasil• Pau-cigarra› Pau-de-balsa• Pau-d’alho› Pau-ferro• Pau-ferro-do-sul› Pau-jacaré• Pau-Marfim› Pau-óleo• Pau-pombo› Pau-rainha• Pau-Roxo› Pau-santo• Pente de macaco› Pequiá• Pequiarana› Peroba• Peroba-rosa› Pessegueiro bravo• Pinheiro-bravo› Pinho do Paraná• Pinus-elioti› Piquiá• Piquiá marfim do roxo› Piquiarana• Piranheira› Pracuúba da terra firme• Preciosa› Pupunharana• Quaruba› Quaruba rosa• Quarubarana› Rosadinho• Rosadinho› Roxinho• Saboarana› Saboneteira• Salseiro› Santa Rita• Sapucaia› Sobraji• Sorva› Sucará• Sucupira› Sucupira amarela• Sucupira preta› Sucupira vermelha• Sucupira-Parda› Sumarúma• Tacacazeiro› Tachi branco• Tachi pitomba› Taiúva• Tamboril› Tanimbuca• Taperebá› Tapiá• Tarumã branco› Tatajuba• Tatapiririca› Tauari• Taxi› Taxi-branco• Teca› Tento• Timbaúva› Timbó• Timborana› Uchirana• Ucuúba da terra firme› Ucuubarana• Urucu da mata› Uxi• Varoveira› Vassourão-branco• Violeta› Virola

Espécies BrasileirasEspécies Brasileiras

Algumas espéciesAlgumas espécies

EstruturaEstrutura

Ciclo de crescimentoCiclo de crescimentoPrimavera/Verão: Primavera/Verão: anel mais anel mais

claro e largo claro e largo Outono/Inverno: Outono/Inverno: anel mais anel mais

escuro e estreitoescuro e estreito

EstruturaEstrutura

CerneCerne

AlburnoAlburno

MedulaMedula

Grã da MadeiraGrã da Madeira

O termo grã refere-se à orientação dos elementos verticais constituintes do lenho em relação ao eixo da árvore. Em decorrência do processo de crescimento, sob as mais diversas influências, há uma grande variação natural do arranjo e direção dos tecidos axiais, originando vários tipos grãs.

Grã DireitaGrã Direita

Grã DireitaGrã Direita

Grã IrregularGrã Irregular

Grã IrregularGrã Irregular

Tipos de CorteTipos de Corte

Tábua de CorteTábua de Corte

Tábua de CorteTábua de Corte

DefeitosDefeitos

a) nó, provocando inclinação das fibras; (b) fendas: 1-fendas periféricas; 2 a 4-fendas no cerne. Em peças de pequeno diâmetro, as fendas podem atravessar a seção, separando-a em duas partes; (c) gretas: 1-greta parcial; 2-greta completa; (d) abaulamento; (e) arqueamento; (f) fibras reversas; (g) esmoado; (h) empenamento.

NósNós

Características dos NósCaracterísticas dos Nós

São classificados de acordo com a forma, tamanho, sanidade e firmeza com que estão presos ao caule

Afetam a resistência da madeira a rachas e quebras, assim como sua maneabilidade e flexibilidade

Enfraquecimento na tração e compressãoextensão da diminuição da força de uma viga depende da

sua posição, tamanho, número, direção das fibras e condição

Adicionam textura visual à madeira na fabricação de painéis

Madeiras BrasileirasMadeiras Brasileiras

AndirobaAndiroba

Uso: estacas marítimas; pontes, obras imersas em ambiente de água doce, postes, dormentes ferroviários; estrutura pesada de construção civil; embarcações; cabos de ferramentas; cutelaria; caibros, ripas, esquadrias de portas, lambris, venezianas, batentes, caixilhos, rodapés, etc.

Textura variando de fina a média, grã geralmente direita, podendo apresentar-se ondulada. Sem cheiro ou sabor perceptíveis. É madeira de média trabalhabilidade, fácil de laminar e com ligeira tendência a rachar com pregos.

AroeiraAroeira

Uso: carpintaria, marcenaria de luxo, compensado, cabos de ferramentas, artesanato, peças torneadas, tacos e tábuas de assoalhos, venezianas, marcos de portas e janelas, molduras,rodapés, lambris, escadas, móveis, puxadores, carrocerias, barris, tonéis, réguas.

AngelimAngelim

Uso: peças de decoração para exteriores e interiores,escadas, pisos, vigas. Construção civil e naval, dormentes, estacas, tacos de assoalhos, vigamentos, etc.

Madeira dura, de cor castanha avermelhada clara, grã irregular, aspecto fibroso, textura grosseira, com cheiro e gosto indistintos. Apresenta-se resistente ao ataque de fungos e cupins.

BalsaBalsa

Uso: brinquedos, isolante térmico e acústico, aeromodelismo, artesanato folclórico.

Madeira de fácil trabalhabilidade.

CedroCedro

Uso: esculturas, compensados, laminados, esquadrias, obras internas, carpintaria, tábuas, embarcações leves, molduras para quadros, obras de entalhe, instrumentos musicais, construção civil, como venezianas, rodapés, guarnições, forros, lambris, construção naval, como acabamentos internos decorativos.

A resistência natural contra fungos e insetos é pequena. De fácil trabalhabilidade, tanto com instrumentos manuais ou mecânicos.

CerejeiraCerejeira

Uso: painéis decorativos, esculturas, gravuras, móveis, painéis, balcões, molduras, rodapés, peças torneadas, acabamento interno, lambris, esquadrias.

É muito boa de se trabalhar e é moderadamente durável quando exposta às intempéries.

FreijóFreijó

Uso: carpintaria, armários, decoração,lambris, painéis, molduras, coberturas, pisos e forros de embarcações, chapas compensadas para partes internas de móveis, construção naval, forros e divisórias, etc.

De fácil serragem, aplainamento e colagem. Superfície de acabamento lisa. A madeirade Freijó pode ser classificada como de peso médio, baixa retratibilidade e média resistência mecânica.

GioabãoGioabão

Uso: móveis, artigos domésticos e decorativos,lâminas, torneados, construção civil, tacos, chapas, etc.

O goiabão é uma madeira pesada, de cor amarelapálida, textura fina e grã direita, com cheiro indistinto.

A madeira não é durável, com baixa resistência ao ataque de fungos e cupins. De difícil trabalhabilidade e com baixa resistência a fungos e cupins.

ImbuiaImbuia

Uso: contraplacado, pisos, prateleiras,objetos decorativos, etc.

A madeira de Imbuia apresenta massa específica eresistência mecânica médias, com retratibilidadevolumétrica baixa. É considerada de boa durabilidade natural.

IpêIpê

Uso: construção civil e naval, móveis de luxo, objetos torneados, tacos, assoalhos, cabos de talheres, instrumentos musicais, portas, molduras de janelas, etc.

Superfície pouco lustrosa, medianamente lisa; cheiro imperceptível.

A madeira é muito pesada e dura, com alta resistência mecânica e baixa retratibilidade volumétrica. É resistente ao ataque de insetos e ao apodrecimento.

JacarandáJacarandá

Uso: painéis decorativos, armários, móveis de luxo, peças torneadas, revestimento fino, caixas, estojos entalhados, cabosde talheres, etc.

Madeira durável, resistente ao ataque de fungos.

De difícil trabalhabilidade, mas apresenta excelente aplainamento, furação, torneamento e lixamento. O acabamento é considerado bom.

JatobáJatobá

Uso: construção civil, estacas, carroçaria, postes, tonéis, móveis finos, laminados, assoalhos, tanoaria, vigamentos, cabos de ferramentas, arcos de instrumentos musicais, construção de pianos, etc.

Pode ser classificada como de alto peso específico, baixa retratibilidade e alta resistência mecânica. Difícil a moderadamente fácil de trabalhar, pode ser desenrolada, aplainada, colada, parafusada e pregada sem muitos problemas.

MaçarandubaMaçaranduba

Uso: ar livre, trabalhos hidráulicos, tacos, objetos decorativos, cabos de ferramentas, móveis, instrumentos musicais, tacos para assoalhos, peças torneadas, construção civil e naval, cais para embarcações, torneados, chapas, etc.

A madeira de Maçaranduba é muito pesada, com alta retratibilidade e resistência mecânica de média a alta. Possui alta durabilidade natural e tendência a rachar se pregada ou parafusada sem furação prévia. É resistente ao ataque de fungos e cupins subterrâneos. E resiste bem à umidade.

MognoMogno

Uso: construção naval, decoração, interior, exterior, marcenaria, caixotaria, compensados, esquadrias, embarcaçõesleves, instrumentos musicais, etc.

Superfície brilhante, textura média e uniforme, lisa, sem cheiro distinto. Possui baixa retratibilidade e peso específico e resistência mecânica médias. Madeira fácil de trabalhar, com a obtenção de superfícies lisas na maioria das operações com máquinas.

PerobaPeroba

Uso: interiores, decoração, pisos, painéis, entalhes, esquadrias, móveis, peças torneadas, cabos de ferramentas, tacos, tábuas para assoalhos, vagões, carrocerias, etc.

PinhoPinho

Uso: construção civil, móveis, etc.

Densidade, resistência mecânica e retratibilidade médias e boa trabalhabilidade.

Exemplos de madeiras nobres, raramente usadas por questão ambiental:Pau-marfimCerejeiraImbuiaMogno

O uso desta madeiras se restringe a móveis de luxo, instrumentos musicais e folhas decorativas e contraplacados, desde que provenientes de extração autorizada pelo IBAMA.

Madeiras NobresMadeiras Nobres

Base de DadosBase de Dados

ibama.gov.bribama.gov.br

ibama.gov.bribama.gov.br

ibama.gov.bribama.gov.br

ibama.gov.bribama.gov.br

Visita:http://www.ibama.gov.br/lpf/madeira/introducao.htm

Tratamentos Tratamentos SuperficiaisSuperficiais

AcabamentosAcabamentos

Polimento com ceraConfere brilho e maciez, mas, é susceptível a manchas por contato com a pele e é pouco resistente ao calor. Seu principal uso são superfícies decorativas ou que não serão manuseadas.

AcabamentosAcabamentos

Envernizamento

Os vernizes formam uma película protetora transparente. Os mais comuns são goma-laca, nitrocelulose, poliuretano e poliéster.

AcabamentosAcabamentos

Envernizamento

O verniz goma-laca é indicado para reparar móveis antigos ou harmonizar uma peça com outras já existentes em um ambiente. Promove um acabamento liso e brilhante que, pode danificar-se em contato com líquidos ou com o calor.

AcabamentosAcabamentos

Envernizamento

O verniz de nitrocelulose é o mais utilizado na indústria moveleira e seu acabamento pode ser incolor, tingido, brilhante ou fosco. Como qualidades apresenta um tempo curto de secagem, boa aderência, boa flexibilidade e resistência satisfatória para emprego em ambientes internos (é utilizado sobre uma demão de selador nitro).

AcabamentosAcabamentos

Envernizamento

O verniz de poliuretano é usado em pisos, tetos, madeiras e móveis. Em contrapartida à baixa resistência à luz e a um longo tempo de secagem, apresenta grande durabilidade, boa flexibilidade, maior brilho, boa resistência física e química, resistência ao calor, a água, aos álcoois e a abrasão. É indicado para cozinhas e banheiros e tanto pode ser usado como verniz de cobertura quanto como selador.

AcabamentosAcabamentos

Envernizamento

O verniz de poliéster forma uma película dura e transparente e apresenta uma elevada resistência química e física (atrito). Seu principal uso é a correção de riscos superficiais.

AcabamentosAcabamentos

Laqueação

Pintura aplicada com pistola, confere uma aparência lisa e espelhada na superfície, onde os veios da madeira ficam totalmente escondidos.

AcabamentosAcabamentos

Óleos

A aplicação de óleos (linhaça, teca, peroba e cerejeira), proporciona bom acabamento, sendo mais apropriados para madeiras escuras. Os óleos formam um filme resistente e fosco (não encobrem a textura, mas escurecem a madeira). São resistentes à água e, com o uso contínuo, promovem um aumento na resistência ao choque.

AcabamentosAcabamentos

Tingimento

Aplicação do tingidor, à base de água ou solvente, sobre o substrato. Com a evaporação da parte líquida, o corante deposita-se na camada superior da madeira. O tingimento pode ser translúcido (permite a apreciação dos veios da madeira) ou opaco (os pigmentos bloqueiam a visualização dos veios). Os elementos pigmentados possuem as mesmas características dos vernizes.

AcabamentosAcabamentos

Esmalte poliuretano

Essas tintas formam películas estruturalmente duras e resistentes química, física e mecanicamente. Por isso, são indicados para o mobiliário de quartos de crianças e de cozinha. Permitem acabamento de alto brilho ou fosco e possuem boa aderência em madeiras resinosas (que não são boas para vernizes, do tipo poliéster e nitrocelulose).

AcabamentosAcabamentos

Clareamento ou alvejamento

Técnica para descolorir a madeira, sendo o alvejante mais usado o peróxido de hidrogênio misturado com amônia.

AcabamentosAcabamentos

Pátina

É a denominação das texturas que apresentam efeitos de envelhecimento. Consiste basicamente em cobrir os veios naturais da madeira com tinta esmalte, PVA ou emborrachado automativo e com uma estopa embebida em solvente dá-se o efeito de “manchado”.

AcabamentosAcabamentos

Decapê

Consiste na aplicação de dióxido de titânio (pó branco). Quando essa superfície recebe uma pátina, formam-se relevos.

AcabamentosAcabamentos

Enegrecimento

Aplicado na madeira de carvalho, permite o escurecimento através da exposição à vapores de amoníaco.

AcabamentosAcabamentos

Machetaria

Processo que incruste ou embute pequenas peças de madeira, marfim, metais e pedras em móveis de madeira.

AcabamentosAcabamentos

Fórmica

São placas rígidas compostas por camadas de papel e resina, prensadas a alta temperatura. Apresenta boa resistência química e mecânica. Sua superfície pode ser manchada por produtos químicos, como soda cáustica, água oxigenada e produtos de limpeza que contenham cloro.

EstéticaEstética

CorCor

A variação da cor natural da madeira é devida à impregnação de diversas substâncias nas células e nas paredes celulares. A cor altera-se com o teor deumidade, normalmente escurecendo quando exposta ao ar, quando exposta ao sol, quando em contato com determinados metais ou quando atacada por certos fungos e bactérias.A cor pode ser modificada artificialmente por meio de tinturas e descolorações.

CheiroCheiro

O odor típico que algumas madeiras apresentam deve-se à presença de certas substâncias voláteis que se concentram principalmente no cerne.

GostoGosto

O gosto se origina das mesmas substâncias que dão cheiro às madeiras

CheiroCheiro

O odor típico que algumas madeiras apresentam deve-se à presença de certas substâncias voláteis que se concentram principalmente no cerne.

TexturaTextura

É o efeito produzido na madeira pelas dimensões, distribuição e percentagem dos diversos elementos estruturais constituintes do lenho no seu conjunto.

BrilhoBrilho

A face longitudinal radial é sempre mais reluzente pelo efeito das faixas horizontais dos raios.

DesenhoDesenho

É o termo usado para descrever a aparência natural das faces da madeira que resulta das várias características macroscópicas: cerne, alburno, cor, grã, anéis de crescimento e raios.

EcologiaEcologia

Extração da MadeiraExtração da Madeira

Embora a extração seletiva tenha por alvo apenas as árvores com valor comercial, os métodos de extração geralmente provocam danos colaterais.

Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon, para cada árvore comercial que é retirada, são danificadas outras 27 árvores com mais de 10 cm de diâmetro, são construídos 40 m de estradas e são abertos 600 m² no dossel florestal.

Extração IlegalExtração Ilegal

Extração IlegalExtração Ilegal

Caiu 22 por cento no mundo na última década, esta redução significou a preservação de 17 milhões de hectares de florestas, área equivalente à do Uruguai

Caiu entre 50 e 75 por cento na Amazônia brasileiraA madeira ilegal representa 35 a 72 por cento do

total extraído na Amazônia brasileiraA China é o maior importador e processador de

madeira ilegal

Experiência RevaleExperiência Revale

Funções de ProdutoFunções de Produto

Alto Valor PráticoAlto Valor Prático

Alto Valor EstéticoAlto Valor Estético

Alto Valor SimbólicoAlto Valor Simbólico

ProcessosProcessos

Cadeia ProdutivaCadeia Produtiva

SecagemSecagem

1. Natural:1. Arejamento ambiente uniforme2. Cuidados com rachaduras,

empenamentos, encruamentos, colapsos, abaulamentos, torções, encanoamentos.

1. Artificial: estufas próprias1. Aumenta a velocidade de

secagem2. Torna a madeira mais flexível3. Escurece o tom do material

Conjunto de ferramentas de medição, aferição, corte, perfuração, entalho, raspagem, ajuste e fixação.

Máquinas manuais são ferramentas elétricas que são operadas manualmente.

Ferramentas e MáquinasFerramentas e Máquinas

Ferramentas e MáquinasFerramentas e Máquinas

Ferramentas e MáquinasFerramentas e Máquinas

Ferramentas e MáquinasFerramentas e Máquinas

Ferramentas e MáquinasFerramentas e Máquinas

Ferramentas e MáquinasFerramentas e Máquinas

Ferramentas e MáquinasFerramentas e Máquinas

Comofas?!Comofas?!

Possibilidade de curvar a madeira através da água, da cola quente e do vapor.

Uma das particularidades do processo de envergamento da madeira está no fato de que as toras das árvores de açoita ficam de molho em água fluvial de 6 a 8 meses para amolecerem as fibras (curtas) - apropriadas para a envergamento; durante esse processo a madeira perde toda a sua seiva e como os cupins se alimentam dela, um móvel fabricado com esta madeira nunca será atacado por esses insetos tão temidos.

Curvar a madeiraCurvar a madeira

MateriaisMateriais