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‘Família’. Utilitário está à venda com três versões de carroceria

Thiago Lasco

O engenheiro mecânico FabioBergamo Rufino tem uma histó-ria de vida ligada aos automó-veis e, em especial, à Volkswa-gen. Desde a infância – passadana loja de autopeças que o avô,o pai e o tio mantiveram por se-te décadas – ele aprendeu a ad-mirar os modelos da marca ale-mã, onde chegou a trabalhar.Quando entrou no universo dosantigos, um Fusca 1976, umaBrasília 1980 e o Voyage LS 1986desta reportagem foram suas es-colhas, digamos, naturais.

A compra do Voyage foi umaespécie de homenagem à espo-sa, outra fã da VW. A paixão co-mum pela marca foi o ponto departida para o namoro e, no diado casamento, as alianças foramconduzidas ao altar presas ao te-to de uma miniatura do Fusca.

“No passado, minha mulherteve de vender todos os carrosda casa para sustentar a família.Sobrou apenas um Voyage 1986,que havia sido do pai dela e aca-bou sendo furtado. Como essemodelo foi muito marcante pa-ra ela, resolvi comprar um exem-plar semelhante, em 2007. Ocarro tem até as rodas esporti-

vas de Gol GT que meu sogrohavia instalado no outro Voya-ge”, explica Rufino.

Com apenas 32.600 km roda-dos e pneu estepe intacto, o se-dã compacto foi adquirido do se-gundo proprietário, um colecio-nador de Santa Bárbara d’Oeste,no interior de São Paulo. A me-cânica estava tão boa que, atéagora, bastou ao engenheiro fa-

zer uma limpeza do carburadore as trocas de óleo de praxe.

O motor 1.6 movido a gasoli-na é gerenciado pelo câmbio decinco velocidades – uma confi-guração rara para aquele perío-do, segundo Rufino. “Na época,a gasolina estava em baixa, en-tão a maior parte dos exempla-res tinha motor a álcool e câm-bio de quatro marchas.”

Terapia. Tirar o Voyage da gara-gem, sempre aos domingos, éum ritual importante para Rufi-no. “É como voltar no tempo eguiar um carro novo daquelaépoca”, compara. “Como fuicriado com esse modelo, neleeu revivo minha infância e ado-lescência. É como uma terapia.Quando estou estressado, voltopara casa renovado.”

Se, nas ruas, não faltam buzi-nadas e gestos de aprovação aomodelo com o polegar, nos cír-culos sociais mais próximosnem sempre há tanta receptivi-dade. “Algumas pessoas não seconformam com o fato de euser engenheiro e dirigir carrosvelhos. ‘Vende logo essa porca-ria!’, dizem. Mas, se fico semeles, é como se estivesse faltan-

do um pedaço de mim”, afirmao colecionador.

A sorte de Rufino é que oapoio de sua esposa aos cuida-dos com os carros é incondicio-nal. “Ela não só tem a mesmapaixão, como também leva nos-sos dois filhos a eventos de anti-gos, e até me estimula a com-prar outros carros. Ganhei na lo-teria!”, ele brinca.

Cuidadoso.Rufino rodacom o carroapenas aosdomingos. Oestepe semuso é provado excelenteestado deconservação

História.Primeirageração dosedã foi feitapor 14 anos.

Mercedes celebra duas décadasdo lançamento da linha Sprinter

MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

Voyage 86 coroa paixão de casal pela VWO engenheiro Fabio Bergamo Rufino comprou um exemplar idêntico ao que a esposa, também fã da marca alemã, havia tido no passado

FOTOS: MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO

José Antonio Leme

A “família” de utilitários Sprin-ter, da Mercedes-Benz, estácompletando 20 anos. O primei-ro lote do modelo, com 500 uni-dades, saiu da linha de monta-gem da fábrica de Dusseldorf,na Alemanha, em 1995 – de lápara cá foram vendidas cerca de2,8 milhões de unidades emmais de 130 países.

O utilitário é sucessor do MB180, que começou a ser fabrica-do na Espanha, em 1994, e tam-bém foi vendido no Brasil. OSprinter se destacava por ofere-cer itens raros na categoria àépoca, como freios a disco nasquatro rodas com ABS.

O modelo chegou ao merca-do brasileiro em 1997. Desde en-tão, superou as 113 mil unidadesemplacadas no País.

Atualmente a linha disponí-vel no Brasil é composta pelasversões 311 CDI, 415 CDI e 515CDI. O motor é o 2.2 turbodie-sel de 114 cv no 311 e 146 cv para o415 e o 515. O câmbio é manualde seis marchas. O peso brutototal vai de 3,5 toneladas no 311 a5 toneladas no 515.

Todas as versões vêm de sériecom itens como controle de tra-ção, assistente e distribuiçãoeletrônica de frenagem, alémde ar-condicionado, air bag pa-ra motorista, volante com ajus-te de altura e profundidade.

Mercado. No ano passado, osegmento de comerciais levessomou 829.236 unidades empla-cadas no Brasil. Nos dois primei-ros meses deste ano, o númerode emplacamentos é de 67.330veículos, de acordo com dadosdivulgados pela Anfavea, a asso-ciação que reúne os fabricantesde veículos instaladas no País.

No segmento de vans com ca-pacidade de carga de 3,5 a 5 tone-ladas, no qual a Sprinter atua,foram vendidos 5.231 veículos.O modelo da Mercedes respon-deu por 30% desse volume.

No Brasil, onde chegouem 1997, modelo somoumais de 113 mil das2,8 milhões de unidadesvendidas no mundo

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