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Obra de propriedade exclusiva do CENED, com Direitos Autorais registrados no
Cartrio do 2 Ofcio, Sobradinho/DF, Registro n 88.991
CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL
Unidade de Aperfeioamento e Qualif icao
Av. Transversal Quadra 21 Conjunto M Lote 23 TrreoEdifcio CENED Parano - DF CEP: 71.572-113
Educao Profissional
Formao Inicial e Continuada
Curso Profissionalizante
A U X I L I A R D E P E D R E I R O
Carga horria: 180 horas
Elaborao: Equipe Tcnica do CENED
Braslia, Distrito Federal.
CENED Centro de Educao Profissional DISTRITO FEDERALFones: (61) 3369-6366 / 3408-1576 / 9605-9723 www.ceneddf.com.br E-mail: secretaria@ceneddf.com.br
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CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL
Unidade de Aperfeioamento e Qualif icao
Av. Transversal Quadra 21 Conjunto M Lote 23 TrreoEdifcio CENED Parano - DF CEP: 71.572-113
INFORMAES DO CURSO
Curso:AUXILIAR DE PEDREIRO
Quantitativo de sees: 5
Carga horria: 180 horas
TUTORIA DO CENED
Para esclarecer dvidas, trocar ideias, apresentar sugestes, o cursista do
CENED poder recorrer tutoria, pelos seguintes meios:
Telefones: (61) 3369-6366 / 3408-1576 / 9605-9723
E-mail:tutoria@ceneddf.com.br
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E-mail: tutoria@ceneddf.com.br
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O CENED TEM A SATISFAO DE ESTAR COM VOC NESTE CURSO!
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PRINCIPAIS SERVIOS REALIZADOS PELO AUXILIAR DE PEDREIRO
Servios preliminares 71
Fundaes (base da edificao) e estruturas de concreto 76
Servios em pisos, paredes e teto 83
Servios e tipos de alvenarias 85
Embutimento de instalaes eltricas e hidrulicas 89
Verificao da Aprendizagem 04 91
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SADE E SEGURANA NO TRABALHO CANTEIRO DE OBRAS (NR 18)
Segurana do trabalho na rea especfica da construo civil 93
Preveno de acidentes 93
Equipamentos de Proteo Individual (EPI) 98
Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) 101
Primeiros socorros 106
Verificao de Aprendizagem 05 113
Respostas das Verificaes da Aprendizagem 115
Referncias Bibliogrficas e Eletrnicas 117
Este material foi revisado tendo em vista o novo Acordo Ortogrfico da LnguaPortuguesa.
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DO CENEDTODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Nos termos da legislao sobre direitos autorais, proibida a reproduo total ou parcial deste documento, porqualquer forma ou meio eletrnico ou mecnico, inclusive por processos xerogrficos de fotocpia e degravao sem a permisso expressa e por escrito do CENED.
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OBJETIVOS
Este curso pretende levar o cursista a :
Apresentar os profissionais e suas funes dentro do canteiro de obras.
Abordar conceitos tcnicos e ferramentas matemticas/desenhos que serviro para o
bom entendimento do funcionamento de uma obra.
Apresentar as principais ferramentas, suas caractersticas e suas funcionalidades.
Mostrar os equipamentos e maquinrios essenciais para agilidade das atividades no
canteiro de obras.
Expor os insumos preparados na obra.
Detalhar o modo de preparo de cada insumo preparado in loco(no local da obra).
Expor os principais servios a serem executados pelo auxiliar de pedreiro.
Exibir e explicar os aspectos tcnicos de cada servio.
Discorrer sobre os equipamentos de proteo individuais e coletivos.
Exibir sobre a preveno de acidentes do canteiro de obras e instruir sobre os
primeiros socorros.
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INTRODUO
A construo civil o termo que engloba a confeco de obras como casas, edifcios,
pontes, barragens, fundaes de mquinas, estradas, aeroportos e outras estruturas, ondeparticipam arquitetos, engenheiros, tcnicos de edificaes, tcnicos em segurana do
trabalho, mestre de obras, pedreiros, eletricistas, bombeiro hidrulico, auxiliar de pedreiro,
pintor e demais profissionais que colaboram para concluir uma obra civil.
Os profissionais citados exercem papel diferencial dentro do canteiro de obras, de
modo que cada um possua suas ferramentas de trabalho. No caso do arquiteto e engenheiro,
primeiramente, realizam os projetos de arquitetura e engenharia, alm de acompanhar a obra
referente ao projeto elaborado. Os trabalhadores como os tcnicos de edificaes, e
segurana do trabalho tambm auxiliam na confeco do projeto somado a fiscalizao de
obras. Os trabalhadores como pedreiros, mestre de obras, eletricistas, bombeiros hidrulicos,auxiliares de pedreiro, pintores necessitam colocar em prtica o que est presente nos
projetos, ou seja, esses profissionais tm papis importantssimos nas construes de
edificaes e obras de grande porte.
O Brasil encontra-se neste momento na maior fase de crescimento econmico e
humano da sua histria. O mais importante motor desse desenvolvimento a indstria da
construo. Grandes obras de Engenharia Civil esto planejadas para os prximos anos no
Brasil, algumas das quais de grande dimenso e complexidade.
Contata-se que o ramo da Construo Civil o setor da economia responsvel pela
criao e manuteno de grande nmero de empregos diretos e indiretos, no Brasil, pormsabe-se que o descaso com os trabalhadores continua gerando elevados ndices de
acidentes de trabalho.
Esses elevados ndices se caracterizam devido uma srie de peculiaridades que
acabam tornando as medidas preventivas para acidentes de trabalho muito complexas. Neste
contexto foi aprovada a nova verso da Norma Regulamentadora N. 18 Condies e Meio
Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo, que foi publicada pela Portaria N 4 de 4
de julho de 1995. Essa norma estabelece medidas de higiene e segurana no trabalho
durante a execuo de obras. O avano proporcionado por esta norma inegvel, no
entanto, existem ainda diversas dvidas quanto interpretao da mesma e questionamentos
a respeito da viabilidade tcnica e econmica de algumas de suas exigncias.
O objetivo desta apostila capacitar os alunos de maneira prtica e objetiva, no
sentido de oferecer um conhecimento geral sobre a construo civil e suas peculiaridades,
alm de apresentar as principais ferramentas e servios a serem executados pelo profissional
denominado auxiliar de pedreiro.
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Atribuies tp icas:1. Interpretar projetos e demais documentos tcnicos para orientar a equipe quanto
execuo dos trabalhos;2. Supervisionar equipe de trabalhadores distribuindo atividades e orientando os
trabalhadores no cumprimento de suas tarefas;
3. Monitorar o cumprimento das normas de segurana do trabalho;4.Auxiliar na programao de frias e folga da equipe;5. Identificar necessidades de treinamentos;6. Treinar trabalhadores da construo em mtodos construtivos e operao de
equipamentos;7. Fazer cumprir cronograma de obras;8. Controlar recursos produtivos da obra;9. Programar suprimento de insumos, controlando estoques e promovendo o uso racional
dos mesmos;10. Verificar especificao dos materiais utilizados no canteiro de obras, bem como
condies de armazenagem destes;11. Controlar disponibilidade de mquinas, equipamentos e instrumentos e programar sua
manuteno preventiva e/ou corretiva;12. Dispor o arranjo fsico do canteiro de obras de forma a manter o cronograma de
produo;13. Controlar o volume da produo, identificando e analisando causas que no esto em
conformidade;14. Acompanhar a realizao do trabalho, solucionando problemas, redistribuindo tarefas,
remanejando pessoal, controlando qualidade e quantidade do trabalho realizado, como fim de possibilitar o cumprimento do cronograma e das especificaes tcnicas doprojeto, informando o responsvel tcnico sobre qualquer anormalidade;
PedreiroDescrio sumria: Organizar e preparar o local de trabalho na obra; construir
fundaes e estruturas de alvenaria. Aplicar revestimentos e contrapisos. Executar tarefasrelacionadas construo de paredes e componentes da construo civil, utilizando-se demateriais e equipamentos adequados.
Atribuies tp icas:1. Organizar o trabalho, verificando as caractersticas da obra e examinando plantas e
especificaes tcnicas para orientar-se na escolha do material apropriado e na melhorforma de execuo do trabalho;
2. Limpar o canteiro de obras;3. Selecionar ferramentas e demais equipamentos, bem como materiais necessrios ao
trabalho e dispor o local para armazenar materiais e ferramentas;4. Traar o gabarito da obra e fazer fundaes de obras, observando e acertando o
prumo, esquadro e nveis;5. Preparar o arranque do pilar e baldrames de fundao;6. Trabalhar com instrumentos de nivelamento e prumo, construir e preparar alicerces,
paredes, muros, pisos e similares;
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7. Preparar ou orientar a preparao de argamassa, fazer reboco, preparar e aplicar
caiaes, fazer blocos de cimento;8. Construir paredes e componentes de construo civil, utilizando tijolos, massas,
ferramentas e instrumentos prprios;
9.Armar andaimes, assentar e recolocar aparelhos sanitrios, tijolos, azulejos, ladrilhos,
telhas e outros;10. Trabalhar com qualquer tipo de massa a base de cal, cimento e outros materiais de
construo;11. Cortar pedras, armar formas para a fabricao de tubos;
12. Remover materiais de construo;
13. Instalar e reparar condutores de gua e esgoto, assentar manilhas, reparar cabos emangueiras;
14. Colocar registros, torneiras, pias, caixas sanitrias, sifes e demais instalaeshidrulicas e sanitrias;
15. Assentar assoalhos e madeiramentos; montar e assentar esquadrias; preparar emontar assoalhos, tetos e telhados;
16. Responsabilizar-se pelo material utilizado;17. Construir caladas, meios fios, canteiros de alvenaria, caixas de escoamento e
drenagens;18. Construir bases de concreto ou de outro material de acordo com as especificaes
para possibilitar a instalao de tubos para bueiros, postes, mquinas e para outros
fins;
Auxi liar de pedrei roDescrio sumria do servio: Demolem edificaes de concreto, de alvenaria e
outras estruturas; preparam canteiro de obras, limpando a rea e compactando solos.Efetuam manuteno em primeiro nvel, limpando mquinas e ferramentas, verificando
condies dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecnicos nos mesmos.Realizam escavaes e preparam massa de concreto e outros materiais.
Atribuies tp icas:1. Executar servios de limpeza e/ou manuteno em geral;
2. Escavar valas e fossas;3.Abrir picadas e fixar piquetes;4. Montar e desmontar andaimes;
5.Auxiliar em atividades de conservao de edificaes ou estradas;6.Auxiliar em servios de sinalizao, preparando e descarregando veculos;7. Preparar o material e equipamentos necessrios para pavimentao;
8. Preparar o material (insumos) como argamassas, concretos e alvenarias.
9.Auxiliar na substituio de portas e janelas;10. Trocar peas necessrias ao reparo de pisos e assoalhos;
11. Auxiliar na carga, transporte e descarga de equipamentos e/ou demais materiais;12. Preparar, conservar e limpar jardins, executando tarefas como capina, corte, replantio,
adubao, irrigao, varredura e pulverizao;
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4. Discriminar servios conforme material a ser utilizado;
5. Calcular materiais a serem utilizados, identificando custos com material e mo de obra;
6. Estabelecer cronogramas de execuo;
7. Lixar e preparar superfcies a serem pintadas;
8. Preparar material de pintura, misturando e diluindo tintas, pigmentos, leos, solventes,
secantes e demais substncias necessrias nas propores corretas;9.Aplicar a tinta, efetuar retoques e acabamentos necessrios perfeita execuo do
trabalho;
10. Avaliar resultado de aplicao das tintas ou revestimentos;
11. Assentar revestimentos com esptula;
12. Produzir efeitos de decorao em pinturas (texturizao e outros);
13. Criar painis em paredes e tetos;
14. Compor cores e desenhos dos revestimentos;
15. Fazer retoques reaplicando tintas ou revestimentos;
16. Limpar ferramentas, equipamentos e acessrios;17. Respeitar normas de segurana;
18. Desempenhar outras atividades correlatas.
Bombeiro hidrulico
Descrio sumria: Executar tarefas inerentes aos servios de manuteno dos
prdios. Realizar servios de pequenos reparos dentro das diversas reas da manuteno
como encanamentos, alvenaria, pintura, marcenaria/carpintaria, serralheria, solda,
eletricidade, conforme necessidade ou a critrio de seu superior.
Atribuies tp icas:
1. Verificar funcionamento de equipamentos e instalaes eltricas e de iluminao;
2.Auxiliar no reparo de equipamentos de iluminao;
3.Auxiliar no reparo de instalao eltrica;
4. Relatar avarias nas instalaes;
5. Realizar servios de solda;
6. Classificar equipamentos e tubulao;
7. Verificar funcionamento de instalao hidrulica;8. Verificar existncia de vazamentos, fazer roscas em canos;
9. Limpar equipamentos hidrulicos;
10. Consertar instalao hidrulica;
11. Trocar instalao hidrulica;
12. Limpar filtros;
13. Trocar areia do filtro;
14. Trocar filtros;
15. Desentupir ralos, pias e vasos sanitrios;
16. Vedar fendas e emendas;17. Reparar trincas e rachaduras;
18. Impermeabilizar superfcies;
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Atribuies tp icas:
1. Estudar o trabalho de eletricidade a ser realizado, consultando plantas, especificaese outros, para definir o roteiro das tarefas e a escolha do material necessrio;
2. Instalar sistemas e componentes eletroeletrnicos, procedendo aos testes necessrios
a fim de verificar o correto funcionamento dos mesmos;
3. Realizar a inspeo da rede eltrica de instalaes fsicas, utilizando instrumentosprprios para detectar causas de funcionamento inadequado;
4. Fazer reparos e consertos de chaves de luz, fios, disjuntores e outros componenteseltricos;
5. Realizar a manuteno das instalaes eltricas, substituindo ou reparando peas
defeituosas;6. Promover testes de instalaes eltricas, atravs de instrumentos e ferramentas
prprias, para o perfeito funcionamento;7. Fazer a montagem e recuperao de controladores eletromecnicos para utilizao em
vias pblicas;8. Trocar lmpadas em porta focos, fazendo a manuteno peridica dos componentes
eletromecnicos, quando necessrio;9. Fazer a inspeo nos controladores eletromecnicos, detectando falhas e
providenciando reparos; 10. Realizar trabalho de alta preciso utilizando mquinas eequipamentos adequados;
10. Realizar a inspeo, implantao e manuteno do sistema de iluminao viria;
11. Calibrar reles, reatores de 80 a 400 watts, montar e desmontar controladoreseletromecnicos;
12. Reparar defeitos em instalaes, substituindo peas e fazendo ajustes, conformeespecificaes e orientaes;
13. Efetuar a montagem, desmontagem, calibragem e testes de equipamentosenergizados;
14. Realizar a substituio de fiao, energizada ou no;15. Obedecer s normas e procedimentos de segurana do trabalho, utilizando
equipamentos de proteo;
16. Colocar e fixar quadros de distribuio, caixas de fusveis e disjuntores, tomadas,interruptores, e demais equipamentos;
17. Substituir e/ou reparar fios ou unidades danificadas, utilizando ferramentas manuais emateriais isolantes;
18. Executar levantamentos em instalaes de edificaes e redes primrias e
secundrias, observando caractersticas dos equipamentos, postes, tipos deestruturas, cabos, bitola, iluminao pblica, numerao de transformadores efaseamento, visando anlise e execuo do balanceamento de circuitos de redes de
distribuio em baixa tenso;
19. Proceder manuteno de iluminao pblica, instalando ou substituindo luminrias,lmpadas, reatores, reles de comando, ignitores, capacitores, porta lmpadas e outros;
20. Preencher formulrios especficos para controle dos servios executados e materialaplicado, visando cumprir o cronograma preestabelecido e restabelecimento dailuminao;
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21. Realizar a manuteno dos equipamentos de segurana e ferramental a fim de
preservar, proteger e prevenir quanto aos riscos de periculosidade;
Aspectos posi ti vos e negativos para um auxiliar de pedrei ro
Como aspectos positivos do auxiliar de pedreiro, o mesmo necessita ter conhecimento
de clculo simples de adio, subtrao e contagens, traos (medidas) para fazer argamassae concreto, saber operar instrumentos de medidas como: nvel, linha, trena, esquadro. Deve
conhecer os EPIs (Equipamentos de Proteo Individuais) e EPCs (Equipamentos de
Proteo Coletivos) necessrios e utiliz-los.
O Auxiliar de pedreiro deve ser responsvel por todas as mquinas e equipamentos
que estiver operando na realizao do seu trabalho.
Deve estar disposto, pois o mesmo trabalha em p, andando e agachando; carrega
itens com peso mdio (baldes com insumos) e ocasionalmente peso pesado (saco de cimento
50 kg).
Alm dos itens citados anteriormente, o auxiliar de pedreiro deve possuir as seguintescaractersticas pessoais e profissionais:
1. Possuir autocontrole e equilbrio emocional;
2. Ser responsvel e disciplinado;
3. Possuir destreza manual e agilidade;
4. Ser prudente e reconhecer limitaes pessoais;
5. Possuir resistncia fsica e equilbrio fsico;
6. Ser paciente no contorno de situaes adversas;
7. Ter habilidade de trabalhar em equipe;
8. Possuir capacidade de iniciativa;
9. Demonstrar capacidade de trabalhar em alturas.
Como aspectos negativos pode-se citar que o auxiliar de pedreiro trabalhar em um
ambiente de trabalho com poeira, exposio ao sol e exposio a risco. Antes de qualquer
tomada de deciso dentro do canteiro de obras, o auxiliar de pedreiro deve sempre tomar
consulta com o seu superior hierrquico (mestre de obras, tcnico de edificaes ou
engenheiro civil).
Matemtica bsica e unidade de medidas.
As quatro operaes fundamentais da matemtica so: adio, subtrao,
multiplicao e diviso.
Adio
Na adio os nmeros so chamados de parcelas, sendo a operao aditiva, e o
resultado a soma.
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Exemplos:
4,00 + 2,00 + 1,50 = 7,50
Sendo os nmeros 4,00; 2,00; 1,50 chamados de parcelas, o sinal + chamada de
adio e o resultado da adio no valor de 7,50 de soma.
Subtrao
Na subtrao os nmeros so chamados de subtraendo, sendo a operao asubtrao, e o resultado o minuendo.
Exemplos: as regras para a subtrao so as mesmas da adio, portanto pode utilizar
os mesmos exemplos apenas alterando a operao. Numa subtrao do tipo 4-7temos que o
minuendo menor que o subtraendo; sendo assim a diferena ser negativa e igual a -3.
Multiplicao
Na multiplicao os nmeros so chamados de fatores, sendo a operao
multiplicativa, e o resultado o produto.
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Pode-se representar a multiplicao por: *, x ou .
Exemplo: 7,32 * 12,5 = 91,500
Na multiplicao de fraes multiplica-se divisor com divisor, dividendo com dividendo
(ou simplesmente, o de cima pelo de cima e o de baixo pelo de baixo).
Diviso
Na diviso, os nmeros so chamados de dividendo (a parte que est sendo dividida) e
divisor (a quantia de vezes que esta parte est sendo dividida), a operao a diviso, e o
resultado o quociente.
Exemplo:
Existe na diviso, o que se pode chamar de resto. Isto , quando uma diviso no exata ir sempre sobrar um determinado valor, veja no exemplo a seguir:
843 / 5 = 168
34
43
3 resto (r)
Nota importante 01: Se o resto for igual a zero a diviso chamada exata.
Nota importante 02: Para verificar se o resultado verdadeiro, basta substituir os
valores na seguinte frmula:D = d * q + r
843 = 5 * 168 + 3
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Casos particulares da multiplicao e diviso Multiplicao
Multiplicao
N * 1 = N
N * 0 = 0
DivisoN / 1 = N
N / N = 1
0 / N = 0 (N 0)
N / 0 = No existe!
Unidade de medidas e proporo entre unidade de medidas.
Grandeza Unidade
Representao
Usual
Outras Unidades
Comprimento metro Mcm (centmetro)
rea metro quadrado m2cm (centmetro quadrado)
Volume metro cbico m3L (litro)
Peso quilograma Kgg (gramas)
Relao entre as unidades:
Comprimento: 1 metro=1,00 m = 100 cm (cem centmetros)
rea: 1 metro quadrado = 1,00 m = 10.000 cm (dez mil centmetros quadrado)
Volume: 1 metro cbico = 1,00 m = 1.000 litros (mil litros)
Peso: 01 quilograma = 1kg = 1.000 gramas (mil gramas)
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Arenoso - material de origem mineral sob a forma de gros finos. um agregado
mido. Fazem parte das argamassas e em sua composio encontra-se a argila, um tipo desolo que d liga (cola) quando misturado com gua. Tem a aparncia de barro. A unidade de
medida do arenoso o m (metro cbico).
Brita - componente dos concretos. um agregado grado. So materiais que resultamda quebra de pedaos pequenos de rochas atravs do britamento de pedras nas pedreiras. A
brita utilizada na construo deve ser limpa sem presena de terra ou barro e sem p depedra. A unidade de medida da brita o m (metro cbico).
Os tipos de brita so classificados segundo suas dimenses:
Brita 0 menor que 1,0 cm (Gravilho) Brita 1 entre 1,0 e 2,5 cm
Brita 2 de 2,5 a 5,0 cm
Pedra de Mo de 10,0 a 30,0 cm
Cimento: material que d liga (cola) aos componentes das argamassas e dos
concretos. Quando em contato com a gua, ocorrem reaes qumicas e endurece. Com opassar do tempo torna-se mais resistente atingindo maior resistncia aos 28 dias.
O cimento vendido em sacos de 50 quilos.
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Gesso- Material base de clcio usado em forros e pinturas. P branco que misturado
com gua forma uma pasta e seu momento de pega mais rpido com menos gua. O gesso
vendido em quilos.
Cal- Usada em pintura e em argamassas. Serve como aglomerante ou corante. A cal
virgem no diretamente empregada, tem que ser extinta (hidratada) para ser utilizada. A cal
vendida em quilos.Ao- Usado nas ferragens de concreto armado, vendido em quilos sob a forma de
varas ou rolos. So utilizados nos concretos de lajes, vigas, pilares e vergas.
gua - Utilizada nas argamassas e nos concretos. Deve ser limpa cristalina isenta de
leos e graxas e que possa ser utilizada para o consumo humano (potvel). A unidade de
medida da gua o litro.
Azulejo - Material cermico impermevel gua com uma das faces lisas e vidradas e
outra rstica ou porosa. Destina-se ao revestimento de paredes que devam ser lavveis. A
unidade de medida o metro quadrado (m).
Ladrilho de Cimento- So placas de material confeccionado base de cimento,resistente a umidade. Usado em revestimento de pisos lavveis (banheiro, cozinha, copa,
etc.). A unidade de medida o metro quadrado (m).
Ladrilho Cermico - So placas de materiais cermicos impermeveis gua com uma
das faces lisas e vidradas e outra rstica ou porosa. Destina- se aos revestimentos de pisos
lavveis dos banheiros, cozinhas, reas de servios, copas, varandas, etc. Existem com
diversos tipos e dimenses. A unidade de medida o metro quadrado (m).
Mrmore e Granito - Material usado em revestimento de pisos e paredes sob forma de
placas ou cacos. A unidade de medida o metro quadrado (m).
Saibro - Material usado como componente das argamassas. rico em argila e tem a
aparncia de barro.
Porcelana - Usada principalmente na aparelhagem sanitria como vasos sanitrios,
bids, lavatrios, lavanderias, etc. Existem em cores brancas ou coloridas e so vendidos em
unidades ou o jogo completo de aparelhos.
Madeira- Usado na construo do madeiramento das coberturas e nas esquadrias de
madeira. Deve estar seca e livre de brocas e fendas.
No telhado: Massaranduba, ip, sucupira, etc.; forro: cedro, peroba, etc.;
Nas portas e janelas: cedro, peroba, sucupira, imbuia, etc.Formas de concreto: pinho do paran
A unidade de medida o metro linear (m).
Vidro- Material utilizado principalmente nas esquadrias de portas e janelas. Deve ser
bem plano, sem bolhas, rachaduras, manchas, estrias e espessura regular.
Apresenta-se nos seguintes tipos:
Vidro liso e vidro fantasia (martelado, canelado, etc.)
Quanto cor: Vidro incolor, colorido e leitoso. A unidade de medida o metro
quadrado (m).
Impermeabilizantes- Usados geralmente em revestimentos para proteger contra ainfiltrao de gua. So adicionados aos concretos e argamassas de lajes, terraos,
reservatrio, etc. A unidade de medida o litro.
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Telha- Material utilizado nas coberturas. Existem diversos tipos sendo os mais comuns:
Telha de barro
Telha de fibrocimento
Telha de alumnio
Telha de ferro zincado
Metais- Materiais utilizados como esquadrias (portas, janelas e basculantes), grades,
portes, torneiras e registros, etc.
Tijolos- So materiais componentes das alvenarias assentados com argamassas
utilizadas na construo de paredes e da fundao.
Tijolo macio- Muito usado em paredes estreitas de armrios, em caixas d'gua, caixas
de esgoto ou em paredes comuns. Dimenses: 5 x 9 x 19cm, etc.
Tijolo furado- Mais leve que o tijolo macio, barato e no sobrecarregam as
estruturas. Dimenses: 9 x 14 x 19cm, 9 x 14 x 19cm, etc.
Tijolos vazados- Mais leves que os tijolos furados. Usados particularmente nas paredes
divisrias sobre estrutura de concreto armado. o tijolo mais leve e tem furos quadrados.
Dimenses: 9 x 14 x 19cm, 9 x 17 x 25cm, etc.
Tijolo de concreto- Tambm chamado bloco de concreto, tem maior resistncia ao de
barro e pode ser utilizado sem revestimento. Dimenses: 9 x 19 x 39cm, 14 x 19 x 39cm.
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Traos
Chama-se de traos a relao (em volume ou peso) entre as quantidades de materiais
que formam os concretos e as argamassas. representado por um nmero que indica a
proporo de cada material que o constitui.
Ex.: trao 1:2:4 de cimento, areia e brita.
Preparo dos traos
Medem-se as quantidades dos materiais em uma lata, balde ou padiola na proporo
indicada pelo trao. Derrama-se sobre o local do preparo e mistura-se at obter uma cor igual
em todas as partes.
Nos concretos mistura-se, o cimento e a areia, e em seguida adiciona a quantidade de
brita indicada pelo trao e distribui-se sobre a mistura de cimento e areia. Nas argamassas
misturam-se o cimento, a areia e o arenoso.
Faz-se um buraco no centro da mistura e coloca-se gua pouco a pouco at obter uma
mistura fcil de manusear e de ser moldada. Nos concretos abre-se uma vala na beira da
mistura e adiciona-se gua pouco a pouco.
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Leitura bsica de projeto de arquiteturaPlanta um projeto que representado no papel, indica o que se vai construir numa
obra. Tambm chamada de planta baixa o projeto de que se faz uso logo na locao daobra, atravs dela que se obtm as distncias que sero marcadas no gabarito dos vosdos cmodos.
Utiliza-se tambm para a marcao da alvenaria de bloco cermico, marcao dosvos de janelas e portas, basculantes, combogs, vos livre, etc. As distncias oucomprimentos e larguras dos vos dos cmodos so chamados de cotas. So os nmerosescritos em cima das linhas e entre duas linhas laterais, geralmente fora das paredes. Asunidades de medida das cotas so o metro ou o centmetro.
A planta expe: As paredes dos cmodos (quartos, salas, cozinhas, etc.), com suas dimenses; Espessura das paredes; Localizao, altura e dimenses de portas, janelas, combogs, basculantes, etc.; Piso com localizao de aparelhos sanitrios, pias, lavanderias e conforme e mveis;
Nome dos cmodos e suas respectivas reas; Projeo do telhado (indicao da largura do beiral); Posio do corte, conforme a necessidade, posio do reservatrio de gua. Carimbo.
Cortes- outro projeto tambm utilizado na construo da obra o corte. um projetorepresentado num plano vertical com a direo (para frente ou para o fundo) indicado naplanta. V-se somente o lado cuja direo foi feito o corte. O corte mostra:
A altura das paredes (empenas) que iro apoiar o telhado.
A posio das peas do telhado. A altura do p direito (altura que vai do piso pronto at o teto da casa) e de portas,
janelas, combogs, basculantes, etc.; A indicao dos cmodos e cotas. Carimbo.
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05. Sobre os conhecimentos matemticos e suas operaes principais, relacione a2 (segunda) coluna de acordo com a 1 (primeira) e, em seguida, marque asequncia CORRETA.
(1) 6*3. ( ) 4.
(2) 25*2. ( ) 3.
(3) 16/4. ( ) 18.
(4) 9/3. ( ) 6.
(5) 1,5*4. ( ) 50.
A. 3 4 1 5 2 C. 3 4 1 2 4
B. 2 4 1 5 3 D. 3 5 3 1 4
06. Tendo em vista os conhecimentos das unidades de medidas, relacione a 2
(segunda) coluna de acordo com a 1 (primeira) e, em seguida, marque asequncia CORRETA.
(1) Peso. ( ) m.
(2) rea. ( ) Kg.
(3) Comprimento. ( ) m.
(4) Volume. ( ) m.
A. 1 4 3 2 C. 3 4 1 2
B. 1 4 2 3 D. 4 1 3 2
07. O material utilizado na confeco de alvenaria (so):
A. O ao. C. O vidro.
B. Os tijolos D. A telha.
08. A relao (em volume e peso) entre as quantidades de materiais que formam osconcretos e as argamassas (so):
A. Os traos. C. O cimento.B. A peneira. D. O saibro.
09. Assinale a opo que NO componente na apresentao da planta baixa.
A. Espessuras da parede. C. Projeo do telhado.
B. Nome dos cmodos. D. Altura do p direito.
10. Assinale a opo que NO componente na apresentao do corte.
A. Indicao dos cmodos. C. Posio das peas do telhado.
B. Indicao das cotas horizontais. D. Altura do p direito.
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SEO 2
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Ferramentas BsicasNeste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas para
cada etapa de servio. Essas ferramentas tm papel fundamental para a boa execuo dos
servios de engenharia. Algumas ferramentas tm uso especifico, outras podem ser utilizadas
em varias etapas da construo. Cabe ressaltar, que as ferramentas devem estar sempre
bem apresentadas, em boas condies de uso e ser guardadas em locais adequados ao final
de cada dia de trabalho.
Alavanca - utilizada para corte de terrenos muito duro.
Alicate - utilizado para corte amarrao de fios e arames.
Alicate alargador de tubo - Esta ferramenta alarga a ponta de tubos de Cobre recozido
e Ao macio, assim como Alumnio, eliminando a necessidade de luvas. Um tubo encaixa
diretamente no outro. O mecanismo de acionamento flutuante e autocentrante, permitindo
uma operao fcil. Inclui um estojo.
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Arco de serra - utilizado para corte de barras de ao, tubos metlicos ou de PVC.
Bandeja - caixa de madeira utilizada para colocao de argamassa.
Carro de mo - utilizado para transporte de materiais e de entulho.
Chave para dobrar ferro - utilizado para dobrar barras de ao.
Colher de pedreiro - utilizado para colocar as argamassas de rejuntamento ou de
revestimento, movimentar pequenas quantidades de concreto e cortar blocos.
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Cinzel - um instrumento manual que possui numa extremidade umalmina demetal
resistente muito aguada embisel,usado para entalhar ou cortar (madeira, ferro, pedra etc.),
geralmente com auxlio de ummartelo.
Desempenadeira dentada - Indicada para aplicao de argamassa colante, cola para
pisos de borracha e na pintura a base de textura.
Desempenadeira Lisa - utilizada para alisar aargamassaj aplicada superfcie ou,
ainda, produzir sulcos nessa massa para melhor fixao de cermicas e pedras artesanais.
No caso de cermicas e demais pedras para assentamentos, e usa a de face dentada.
Esptulas de ao inoxidvel- Ferramenta metlica com cabo em madeira que temcomo funo a aplicao de argamassa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2minahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biselhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Martelohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argamassahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argamassahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Martelohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biselhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mina8/12/2019 Auxiliar de Pedreiro
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Faco - utilizado para cortar e afiar pedaos de madeira.
Furadeira - Ferramenta ou mquina com broca que serve para furar.
Macaco hidrulico - aparelho que serve para levantar objetos pesados a pequena
altura e que consta essencialmente de um pisto que se move dentro de um cilindro por
compresso de um fluido (geralmente um leo).
Marreta - utilizada para golpear a talhadeira para corte de concreto ou argamassa
endurecida, ou corte de tijolos, blocos ou peas cermicas e para acertar pedras.
Martelo - utilizado para colocao e remoo de pregos e pinos, cortar pequenos tijolos
ou blocos e retirar incrustaes de argamassa endurecida.
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Pistola de finca pino -
Indicada para fixaes eltricas e hidrulicas, amarraes em
alvenaria, fixao de guias de DRYWALL, fixao de forro suspenso, etc.
Ponteira - utilizada para abrir furos no concreto ou alvenaria quando golpeada pela
marreta.
Ponteira de proteo - Utilizada para prevenir acidentes de obra atravs da proteo
das pontas de ferro, Indicado para ao de 8 a 25 mm.
Presilha - utilizada para fixar os sarrafos nos arremates de alvenarias.
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Rgua de alumnio para sarrafear (nivelar) - Adequada aos trabalhos de sarrafeamento
de revestimentos de alta produo, como gesso projetado e argamassas industrializadas,
possibilita sarrafear argamassas entra guias, sem permitir a queda do excedente no piso.
Sarrafo - utilizado na regulao de superfcies de concreto ou argamassas.
Serrote - utilizado para o corte de madeiras.
Soquete - utilizado para socar ou compactar o solo, concreto e solo cimento. Pode ser
de madeira ou concreto.
Talhadeira - utilizada para cortar tijolos ou blocos na alvenaria.
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Tesoura - utilizada para corte de barras de ao (vergalhes) ou de tubos.
Torqus - utilizado para dobragem e corte de arames recozidos na armao de
ferragem.
Trincho - utilizado para aplicao de tintas em superfcies de alvenarias.
Tela soldada para alvenaria- So produzidas em 4 dimenses, com arame de ao
galvanizado, recomendadas para evitar fissuras nas ligaes entre a estrutura e a alvenaria, e
tambm para amarrao entre alvenarias Fixao prtica atravs de ferramentas plvora.
Ferramentas de medio
Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas para
medio de vos, de volumes, de reas, verificao de alinhamento, verificao de ngulos eetc.. Essas ferramentas tm papel fundamental para a boa execuo dos servios de
engenharia e sua continuidade de maneira correta.
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Dinammetro - instrumento usado para medir a intensidade das foras.
Escala - utilizada para medies de distncias com 1,00 ou 2,00 metros.
Esquadro - utilizado para verificar ngulos retos (90).
Inclinmetro - Estabelece inclinaes com preciso e rapidez
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Linha - necessrio para demarcao de valas de fundao no terreno, das paredes
sobre alicerces e para orientar a colocao de blocos, mestras, dentre outros.
Mangueira de nvel - nvel construdo por uma mangueira transparente cheio de gua.
Mestras - As mestras so pedaos de madeira ou cermica (bloco ou piso cermico)
com dimenses em torno de 25cm x 5cm x 0,5cm (comprimento, largura e altura ) que
servem para marcar a distncia entre a face da alvenaria at a superfcie do reboco. A
quantidade de mestras necessrias depende do comprimento da rgua.
Metro articulado- um instrumento que permite efetuar medies com praticidade.
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Nvel de bolha - utilizado para verificar o nivelamento (horizontal) e o prumo verificar o
nivelamento (vertical).
Prumo de centro - utilizado para verificao do centro.
Prumo de face - utilizado para verificar a verticalidade da alvenaria, pilares, portas e
janelas.
Rgua com nvel - fabricada em perfil de alumnio resistente, faz leitura de prumo no
topo da rgua, e pela lateral.
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Trenas - utilizadas para medir distncias entre os vos, medir peas, p direito. A trena
encontra-se no mercado em vrios tamanhos, de 2,00 m, 5,00 m, 10m, 20m, 50m e 100m.
Trena a laser- um medidor de distncia porttil, pequeno e leve, destinado a medircomprimento, rea e volume lineares. A trena opera realmente pelo sistema laser.
Ferramentas de escavao e fundao (base da edifi cao)
Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas paraescavao e preparo do terreno para receber as fundaes.
Cavadores - utilizado para executar aberturas de furos no terreno. H dois tipos de
cavadores, o composto de uma face e o de duas faces.
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Enxada - utilizada na abertura de valas de valas da fundao, mistura de concreto,
argamassa e para capinar.
Ps - utilizadas para acerto de terreno, abertura de valas de fundao, para
enchimentos de lata ou carro de mo e misturas de argamassas e concreto.
Picareta - utilizada para acerto do terreno e abertura de valas.
Elementos para concretagem
Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas parao preparo do concreto de obras, medio de materiais de construo (brita, areia, cimento,
gua, aditivos, etc..) .
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Caminho Betoneira - usado para o transporte de cargas na construo civil
normalmente oconcreto e obedece a normas internacionais.
Jarra graduada - utilizada na dosagem de pequenas quantidades de aditivo
Lata - Lata com volume igual a 18 litros, utilizada para medio de volumes dos
materiais componentes para elaborar o concreto.
Masseira (carrinho) - Masseira e recipiente para gua, montados em plataforma comaltura regulvel e rodzios, que permitem a movimentao horizontal e posicionamento
ergonmico na vertical.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civil8/12/2019 Auxiliar de Pedreiro
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Misturador contnuo - Ideal para mistura automtica e contnua de argamassas pr-
misturadas a seco em aplicaes de revestimento e alvenaria, Piso e contra piso.
Padiolas - tabuleiro retangular com dois varais paralelos destinados a transportes de
materiais de construo e tambm ideal para usar como medidor no carregamento debetoneiras (areia, cascalho e cimento).
Vibrador de concreto - so indicados para adensamento de concreto. Eles diminuem os
espaos e eliminam o ar, aumentando a dureza e a resistncia evitando infiltraes.
http://pt.wiktionary.org/wiki/tabuleirohttp://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=rectangular&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=varal&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/wiki/paralelohttp://pt.wiktionary.org/wiki/transportehttp://pt.wiktionary.org/wiki/transportehttp://pt.wiktionary.org/wiki/paralelohttp://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=varal&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=rectangular&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/wiki/tabuleiro8/12/2019 Auxiliar de Pedreiro
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Andaimes, gruas e guindastes
Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao dos equipamentos que agilizam a
execuo de servios no canteiro de obras grandes.
Andaimes - o termo utilizado para designar aestrutura montada a fim de proporcionar
acesso a algum lugar ou escorar algo.O Andaime possui diversas denominaes, podendo
ser constitudo por vrios tipos de materiais como:madeira,ao,alumnio,entre outros.
Gruas - um equipamento utilizado para elevao e movimentao de cargas e
materiais pesados, assim como aponte rolante usando o princpio da fsica no qual uma ou
mais mquinas simples criam vantagem mecnica para mover cargas alm da capacidade
humana.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira_(material)http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_rolantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_mec%C3%A2nicahttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2f/Tower.crane.-.Grues.-.KremlinBicetre.JPGhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_mec%C3%A2nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_rolantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira_(material)http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura8/12/2019 Auxiliar de Pedreiro
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Guindastes sobre esteiras - possuem uma construo bem simples, mas podem
executar tarefas difceis que de outra forma pareceriam impossveis. Em questo de minutos,
essas mquinas so capazes de levantar vigas de muitas toneladas para pontes em
autoestradas, equipamento pesado em fbricas ou at mesmo erguer casas de praia sobre
pilastras.
http://ciencia.hsw.uol.com.br/pontes.htmhttp://ciencia.hsw.uol.com.br/pontes.htm8/12/2019 Auxiliar de Pedreiro
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VERIFICAO DA APRENDIZAGEM 2
01. Assinale a opo que implica na funo da bandeja.
A. Transporte de materiais e entulhos. C. Lavagem de maquinrio.
B. Colocao de argamassa. D. Auxilia na substituio de portas.
02. O instrumento manual que possui numa extremidade uma Lmina de metalresistente, utilizado para entalhar ou cortar o (a):
A. Cinzel. C. Colher de pedreiro.
B. Alavanca. D. Arco de serra.
03. Em relao s ferramentas e suas uti lidades, julgue as assertivas a seguir comoCERTAS (C) ou ERRADAS (E) e, em seguida, marque a sequncia CORRETA.
I. A desempenadeira dentada indicada para aplicao de argamassa colante, cola parapiso de borracha e na pintura base de textura.
II. A desempenadeira lisa utilizada para alisar a argamassa j aplicada superfcie.
III. A esptula utilizada para furar a alvenaria.
IV. A colher de pedreiro utilizada para colocar as argamassas de rejuntamento ou derevestimento, movimentar pequenas quantidades de concreto e cortar blocos.
A. C C E E C. E C E C
B. C C E C D. C E C C
04. No que concerne s ferramentas e suas uti lidades, relacione a 2 (segunda)coluna de acordo com a 1 (primeira) e, em seguida, marque a sequnciaCORRETA.
(1) Furadeira. ( ) Utilizada para fixar os sarrafos.
(2) Marreta. ( ) Utilizada para abrir furos no concreto ouparedes.
(3) Peneira. ( ) Utilizada para golpear a talhadeira paracorte.
(4) Ponteira. ( ) Utilizada para diferenciar agregados desolo.
(5) Presilha. ( ) Mquina com broca que serve pra furar.
A. 1 2 3 4 5 C. 5 4 2 3 1
B. 5 4 1 2 3 D. 2 5 3 1 4
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SEO 3
INSUMOS CONFECCIONADOS NO CANTEIRO DE OBRAS
Nesta seo sero apresentados os principais insumos preparados pelo auxiliar depedreiro.
Confeco de Argamassas - traos
A argamassa uma mistura composta por basicamente, cimento, gua e areia em
alguns casos, de outro material, como cal, saibro, barro, caulim e aditivos. Essa mistura de
cimento, areia e gua a base da massa usada na construo de edificaes.
Alm das argamassas produzidas em obras, existem tambm as argamassas
industrializadas, elas so vendidas em pacotes e chegam ao canteiro de obras prontas paraserem utilizadas em diversas funes (contrapiso, emboo, reboco, chapisco e etc).
Os pacotes de argamassas industrializadas vm com quantidades adequadas dos
componentes (cimento, cal e etc), e no canteiro basta apenas o auxiliar de pedreiro adicionar
a gua em quantidade estabelecida no rtulo da embalagem. Geralmente os pacotes das
argamassas industrializadas so de 30 kg e esto apresentadas a seguir.
As diversas argamassas assim como o concreto, tambm so moles nas primeiras
horas, e endurecem com o tempo, ganhando elevada resistncia e durabilidade.
Como aplicabilidade, pode-se destacar que a argamassa depois de seca unedefinitivamente tijolos, blocos, pisos, ladrilhos, reveste paredes, cermicas e tacos, etc...
As argamassas tambm tm a funo de impermeabilizar superfcies, regularizar,
(tapar buracos, eliminar ondulaes, nivelar e aprumar) paredes, pisos e tetos. Dar
acabamento s superfcies (liso, spero, rugoso, etc.).
As misturas dos diversos ingredientes, os pedreiros chamam de "trao" (definio na
seo 1 desta apostila). Ou seja, o trao que vai determinar a quantidade de cada
componente para a formao final de uma argamassa.
A qualidade das argamassas depende tanto das caractersticas dos componentes,como modo de preparo correto, das ferramentas e do manuseio adequado.
Cabe comentar que a mistura das argamassas no local da obra pode ser feita
manualmente ou em betoneira (mecanicamente).
A dica no preparo de argamassas, nos dois casos, que se recomenda misturar os
componentes apenas a quantidade suficiente para 1 hora de aplicao. Uma vez que, caso
haja um exagero da quantidade preparada esta pode se perder, devido argamassa
endurecer ou perder a plasticidade. A plasticidade est diretamente ligada a trabalhabilidade
da argamassa.
As argamassas so classificadas, segundo a sua finalidade, em: argamassas para
assentamento, assentamento/rejuntamento e argamassas para revestimento.
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Argamassa para assentamento
As argamassas para assentamentos so usadas para unir blocos ou tijolos das
alvenarias. Servem tambm para a colocao de azulejos, tacos, ladrilhos e cermica.
A argamassa de assentamento de alvenaria utilizada para a elevao de paredes e
muros de tijolos ou blocos.
Contrapiso: tem como funo regularizar a superfcie para receber acabamento (piso).Colocar a espessura
Argamassa de rejuntamento (das juntas de assentamento das peas cermicas): vedar
as juntas, permitir a substituio das peas cermicas, ajustar os defeitos de alinhamento,
absorver pequenas deformaes do sistema.
J as argamassas de revestimentos so utilizadas para revestir paredes, muros e
tetos, os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura, revestimentos cermicos,
laminados, etc.
Os principais tipos de argamassa de revestimentos so: chapisco, emboo e reboco.
Chapisco: Camada de preparo da base, aplicada de forma contnua ou descontnua,com finalidade de uniformizar a superfcie quanto absoro e melhorar a aderncia do
revestimento.
Emboo: Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base,
propiciando uma superfcie que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento
decorativo (por exemplo, cermica).
Reboco: Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboo, propiciando
uma superfcie que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura) ou que
se constitua no acabamento final.
As argamassas para revestimento so diversas, podendo ser chamadas de varias
maneiras. Aqui sero apresentadas as argamassas destinadas s paredes, muros e tetos. As
principais argamassas utilizadas so o chapisco, emboo e reboco. Em alguns casos, como
em muros, esse pode receber apenas o chapisco. Cabe salientar, que todas as paredes e
tetos devem receber uma camada de chapisco, qualquer que seja o acabamento. Sem o
chapisco, que a base do revestimento, as outras camadas podem descolar-se e at
cair. Ele serve como superfcie de aderncia para as posteriores camadas de argamassa
(emboo e reboco).
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Prosseguir-se- o amassamento, com o devido cuidado para evitar a segregao
(separao) dos materiais, at conseguir-se massa homognea de aspecto uniforme e
consistncia plstica adequada.
Sero preparadas quantidades de argamassas na medida das necessidades dos
servios a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o incio de endurecimento
antes de seu emprego na obra. As argamassas contendo cimento sero usadas dentro de uma hora, a contar do
primeiro contato do cimento com a gua.
Nas argamassas de cal contendo pequena proporo de cimento, a adio do cimento
ser realizada no momento do emprego na obra.
Ser rejeitada e inutilizada toda argamassa que apresentar vestgios de
endurecimento, sendo expressivamente vedado tornar a amass-la.
A argamassa retirada ou cada das alvenarias e revestimentos em execuo no
poder ser novamente empregada.Abaixo apresentada uma figura que retrata o modo de preparo de uma argamassa
mecanicamente.
Cabe salientar, que revestimentos dos tipos chapiscos e rebocos so encontrados,
abundantemente, em forma de argamassa industrializada, de modo que necessita apenas a
adio de gua para sua aplicao. Ou seja, nas argamassas industrializadas j tm a
mistura seca, basta apenas adio de gua para torn-la trabalhvel na execuo de
servios de revestimento.
Confeco de concretos - traos
J em relao ao concreto, pode-se dizer que o material mais utilizado naconstruo
civil, composto por uma mistura decimento Portland,areia,pedra egua, alm de outros
materiais eventuais, os aditivos e as adies.
recomendado que utilize sempre na confeco do concreto, pedras e areia limpa(sem argila ou barro), sem materiais orgnicos (como razes, folhas, gravetos etc.) e sem
gros que esfarelam quando apertados entre os dedos. A gua tambm deve ser limpa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento_Portlandhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Areiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Areiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento_Portlandhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civil8/12/2019 Auxiliar de Pedreiro
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muito importante que a quantidade de gua da mistura esteja correta. Tanto o
excesso como a falta so prejudiciais ao concreto. Excesso de gua diminui a resistncia do
concreto. Falta de gua deixa o concreto cheio de buracos ou brocas.
A primeira Figura apresenta o roteiro bsico no preparo de concreto de forma manual.
J a posterior mostra o procedimento para confeco do concreto na betoneira, ou seja,
mecanicamente.
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O cimento dever ser conservado em sua embalagem original at a ocasio do seu
consumo. A pilha no poder ser constituda de mais de dez sacos, salvo se o tempo for no
mximo de 15 dias, caso em que poder atingir at 15 sacos. Lotes recebidos em pocas
diversas no sero misturados, mas tero de ser colocados separadamente, de maneira a
facilitar sua inspeo e seu uso em ordem cronolgica de recebimento. Em relao a esse
ponto de estocagem de cimento na obra, recomenda-se o que segue: Depsito em abrigos fechados: necessita ser assegurado que o abrigo no permita a
penetrao de gua, com sacos sendo colocados em estrados elevados do solo, firme
e seco. O solo ter de ser coberto com tbuas apoiadas em tijolos ou caibros, para
manter os sacos em nvel elevado. Em qualquer caso, precisam ser empilhados os
sacos de cimento com afastamento das paredes, para que sejam protegidos da
umidade.
Armazenagem a cu aberto: em casos especiais, antes de iniciar uma concretagem,
talvez tenham os sacos de cimento de ser armazenados em local aberto (por exemplo,
junto a betoneira) com uma simples base seca ou estrado e com uma coberturaimpermevel de lona plstica.
Ordem de uso: quando o cimento for armazenado em depsito, os sacos sero
mantidos empilhados de tal forma que os mais antigos sacos recebidos sejam
utilizados na preparao das primeiras betonadas (ato de bater concreto na betoneira),
assegurando assim que o cimento seja consumido na mesma ordem de sua chegada
na obra.
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Concreto pronto (Caminhes de Betoneiras)
O concreto tambm pode ser comprado pronto, misturado no trao desejado e
entregue no local da obra por caminhes betoneira. Esse tipo de fornecimento s vivel
para quantidades acima de 3 m e para obras no muito distantes das usinas ou concreteiras,
por questo de custo.
A pavimentao na construo de uma casa realizada em duas camadas: a primeira
camada chamada de contrapiso e tem a funo de regularizar a rea a ser pavimentada
tornando-a plana, resistente e nivelada. O contrapiso construdo em camada de solo
cimento, concreto magro, etc. A segunda camada chamada de piso tem a funo de resistir
ao peso de pessoas, mveis, etc. como tambm dar aspecto de beleza ao pavimento. A
camada do piso construda sobre o contrapiso e pode ser feita com argamassa de cimento
e areia (cimentado), com cermica, pedras, etc.
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Contrapiso em Solo Cimento
Inicia-se a construo do pavimento com a camada de contrapiso. Se o terreno das
reas a ser pavimentada estiver com muitas ondulaes, necessria a regularizao
atravs de corte ou aterro do mesmo.
Da mesma forma que no revestimento, marcam-se as mestras necessrias na rea em
que ser construda a camada.A altura da camada do contrapiso est em torno de 5 cm, com esta altura obtm-se a
altura do nvel at a mestra do contrapiso subtraindo os 5 cm (altura da camada) da altura do
nvel at o terreno.
Como no revestimento das paredes, assentamos as mestras com colocao de
argamassa na rea em que ser fixada a mestra, pressionando a mesma com a colher de
pedreiro at a medida com a trena da altura do nvel a mestra do contrapiso.
Assenta-se a mestra da outra extremidade da mesma forma. As mestras intermedirias
so obtidas atravs da fixao de duas linhas entre as mestras das extremidades (incio e fim
dos lados) sendo assentada a uma distncia em que possa ser apoiada a rgua. Nas mestras
intermedirias de direo oposta (em direo ao pedao de madeira da mestra) utiliza-seapenas uma linha.
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Piso cimentado
A construo do piso cimentado feita sobre o contrapiso. Procede-se da mesma
forma para obter a marcao das mestras, fixando as linhas entre as mestras das
extremidades (incio e fim dos lados) para obter as mestras intermedirias, enchendo de
argamassa de cimento e areia no trao de 1:5 a faixa formada pelas mestras espalhando-a
com a colher de pedreiro. Antes de lanar a argamassa na superfcie do contrapiso, polvilha-
se cimento para melhorar a unio entre as camadas.
A altura da camada do piso est em torno de 3 cm. Como no contrapiso, obtm-se a
altura do nvel at a mestra do piso subtraindo os 3 cm (altura da camada) da altura do nvelat o contrapiso.
Nivela-se a argamassa contida entre as mestras apoiando a rgua nas mesmas,
cortando a argamassa que passa do nvel das mestras.
Formadas as faixas entre as mestras lana-se e espalha-se (com a colher de pedreiro)
argamassa entre as mesmas como no contrapiso. Nivela-se com a rgua, retirando a
argamassa acima do nvel das faixas.
Em seguida, inicia-se o desempolamento da superfcie do cimentado utilizando a
desempoladeira. Pressionamos a desempoladeira em movimentos circulares sobre a
argamassa molhando-a com o trincho dando acabamento liso ao pavimento.Desempola-se toda a superfcie coberta de argamassa at completar todo o
pavimento.
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Frmas e escoramentos para concretagem
O elemento frmas pode ser definido como uma estrutura provisria, construda para
conter o concreto fresco, dando a ele a forma e as dimenses requeridas, e suport-lo at
que ele adquira a capacidade de autossuporte.
A confeco das formas e do escoramento ter de ser feita do modo a haver facilidade
na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Antes do
lanamento do concreto fresco, as formas precisam ser molhadas at a saturao. A
perfurao para passagem de canalizao atravs de vigas ou outros elementos estruturais,
quando inteiramente inevitvel, ser assegurada por caixas embutidas nas frmas.
Os principais tipos de materiais a serem empregados como frmas so: madeira
serrada, chapas de madeira compensada, MDF ou MDP. Esses materiais no deveroapresentar defeitos, como desvios, curvas, rachaduras, perfurao ou podrido.
O armazenamento precisa ser feito em local apropriado para reduzir a ao da gua.
As frmas do tipo chapas de madeira compensada, necessitam ser empilhadas na posio
horizontal sobre trs pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm de cada uma das
bordas menores, evitando assim o contato com o piso. Ainda falando das chapas de madeira
compensada, elas precisam ser resistentes ao da gua. As dimenses corretas das
chapas so de 1,10 m x 2,20m, para chapas resinadas 1,22m x 1,44m ou 1,10m x 2,20m para
as chapas plastificadas, com espessuras de 6mm, 9mm, 12mm, 18mm ou 21mm.
Em geral as frmas so classificadas de acordo com o material e pela forma como soutilizadas, levando em conta o tipo de obra. Na tabela abaixo so mostradas as possibilidades
do uso das frmas.
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Chapas compensadasNormalmente so usadas em substituio as tbuas nos painis das frmas dos
elementos de concreto armado. So apropriadas para o concreto aparente, apresentando umacabamento superior ao conseguido com painis de tbuas. Nas obras correntes soutilizadas chapas resinadas, por serem mais baratas e nas obras onde se requer melhor
acabamento, exige-se o uso de chapas plastificadas, que embora de maior custo, obtm-seum maior nmero de reaproveitamento.No caso da utilizao de chapas recomendvel estudar o projeto de frmas a fim de
otimizar o corte de maneira a reduzir as perdas. As bordas cortadas devem ser pintadas comtinta apropriada para evitar a infiltrao de umidade e elementos qumicos do concreto entreas lminas, principal fator de deteriorao das chapas.
Frmas metlicasSo chapas metlicas de diversas espessuras dependendo das dimenses dos
elementos a concretar e dos esforos que devero resistir. Os painis metlicos soindicados para a fabricao de elementos de concreto pr-moldados, com as frmaspermanecendo fixas durante as fases de armao, lanamento, adensamento e cura. Emgeral possuem vibradores acoplados nas prprias frmas. Nas obras os elementos metlicosmais usados so as escoras e travamentos. Embora exijam maiores investimentos, asvantagens do uso de frmas metlicas dizem respeito a sua durabilidade.
Escoramento de frmasOs painis de fundo de vigas e de lajes devem ser perfeitamente escorados a fim de
que seus ps direitos sejam garantidos e no venham sofrer desnveis e provocardeformaes nos elementos de concreto. Os escoramentos podem ser de madeira oumetlicos.
Escoramento de madeiraAs escoras, tambm chamadas de pontaletes, so peas de madeira beneficiadas que
so colocadas na vertical para sustentar os painis de lajes e de vigas. Atualmente, so muitoutilizadas escoras de eucalipto ou bragatinga (peas de seo circular com dimetro mnimode 8 cm e comprimentos variando de 2,40 a 3,20 m). No caso de pontaletes de seoquadrada as dimenses mnimas so: de 2x2 para madeiras duras e 3x3 para madeirasmenos duras.
Dimenses da s chapas c ompensad as
Padro alemo = 1,10 m x 2,20 m
Padro ingls = 1,22 m x 2,44 m (4x8)
Espessuras comerc iais (mm)
6, 8, 10, 12, 15, 20
Nmero d e reaproveitamentos
Resinad os
Plastificados
ma is de 5 por fac e (10x)
ma is de 15 po r fac e (30x)
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Os pontaletes ou varas devem ser inteiros, sendo possvel fazer emendas segundo os
critrios estabelecidos na norma:
a) Cada pontalete poder ter somente uma emenda;
b)A emenda somente poder ser feita no tero superior ou inferior do pontalete;
c) Nmeros de pontaletes com emenda devero ser inferiores a 1/3 do total de pontaletes
distribudos.
As escoras devero ficar apoiadas sobre calos de madeira assentados sobre terra
apiloada ou sobre contrapiso de concreto, ficando uma pequena folga entre a escora e o
calo para a introduo de cunhas de madeira.
Escoramento metlico
As escoras metlicas so pontaletes tubulares extensveis com ajustes a cada 10 cm,
com chapas soldadas na base para servir como calo. Podem ter no topo tambm uma chapa
soldada ou uma chapa em U para servir de apoio as peas de madeira (travesso ou guia).
Os mesmos cuidados dispensados ao escoramento de madeira devem ser adotados para os
pontaletes metlicos, tais como: usar placas de apoio em terrenos sem contrapiso, as cargas
devem ser centradas e os pontaletes aprumados.
H
H/ 3
H/ 3
H/ 3 Detalhe das cunhas
pontaletecunhas
calo
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Prazos para desformas
A retirada das frmas e do escoramento somente poder ser feita quando o concretoestiver suficientemente endurecido para resistir aos esforos que nele atuarem. Um plano
prvio de desforma pode reduzir custos, prazos e melhorar a qualidade. A desforma deve ser
progressiva a fim de impedir o aparecimento de fissuras e trincas. Tambm indicada a
utilizao de pessoal capacitado para executar a desforma. Sugere-se atribuir o encargo dadesforma no mnimo, a um auxiliar de carpintaria (nunca deixar a cargo de serventes), sob a
superviso de um carpinteiro experiente ou um oficial pedreiro. Evitar utilizar ferramentas quedanifiquem as frmas ou mesmo a superfcie do concreto (nunca usar ps de cabra ou
pontaletes). Na tabela a seguir, esto especificados os prazos de desforma definidos pela
norma, tanto para concretos com cimento portland comum e cura mida, como paraconcretos aditivados (com cimento de alta resistncia inicial):
Tipos de frmas
Prazo de desforma
Concreto comum Concreto com ARIParedes, pilares e faceslaterais de vigas.
3 dias 2 dias
Lajes at 10 cm de
espessura.
7 dias 3 dias
Faces inferiores de vigascom reescoramento.
14 dias 7 dias (?)
Lajes com mais de 10 cmde espessura e faces
inferiores de vigas commenos de 10 m de vo.
21 dias 7 dias
Arcos e faces inferiores devigas com mais de 10 m de
vo.
28 dias 10 dias
Preparao das Alvenarias
Fiada de marcao (1 fiada)
O projeto de estrutura dever definir a poca e a sequncia de execuo das vedaesem cada pavimento. No caso de estruturas convencionais de concreto armado, recomenda-seiniciar os servios de alvenaria no mnimo aps 28 dias da concretagem do respectivo
pavimento, aps completa retirada das escoras desse pavimento e sem que sobre, ele estejaatuando cargas do pavimento superior.
No caso de edifcios com estrutura de ao no h necessidade dessa espera. O
assentamento da primeira fiada deve ser executada aps rigorosa locao das alvenarias,
feita com base na transferncia de cota e dos eixos de referncia para o andar onde estosendo realizados os servios (Figura abaixo); relativamente, a cota deve ser observada
aquela prevista para o piso acabado de cada pavimento, valendo em geral para os edifciosmultipisos a cota das soleiras das portas dos elevadores, com tolerncia menor ou igual a 5mm.
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A posio de cada parede deve ser delimitada independentemente dos eventuais
desvios da estrutura. Caso o projeto de estrutura ou de alvenaria preveja a constituio de
juntas de dilatao ou de controle, a marcao da alvenaria deve respeitar com todo rigor o
posicionamento e a abertura das juntas. A modulao horizontal prevista para a primeira fiada
no projeto de alvenaria deve ser rigorosamente observada.
No plano vertical, aps completo nivelamento do andar (com nvel lazer ou nvel de
mangueira), devem ser consideradas particularmente as cotas das soleiras de portas de
elevador e de peitoris de janelas, sempre alinhadas em todas as fachadas, efetuando-se
eventuais correes de nivelamento com engrossamento da camada de assentamento da
primeira fiada. Com base nos eixos de referncia, e em cotas acumuladas a partir deles
(forma de evitar-se propagao de erros), as posies das paredes so marcadas
inicialmente pelos seus eixos, e depois pelas suas faces. A marcao deve ser iniciada pelas
paredes de fachada e pelas paredes internas principais, incluindo paredes de geminaoentre apartamentos, paredes de elevadores, de caixas de escada, de separao com reas
comuns e outras, podendo ser feita com linhas distendidas entre blocos extremos, giz de cera
ou fio traante, isto , linha impregnada com p colorido (vermelho ou equivalente). O
assentamento dos blocos da primeira fiada influencia a qualidade de todas as demais
caractersticas da alvenaria, ou seja, modulao horizontal e vertical, nivelamento das fiadas
e espessura da camada de assentamento, folgas para instalao de esquadrias,
posicionamento de ferros cabelo ou de telas de ancoragem das paredes, folga para execuo
da fixao (encunhamento) das paredes etc. Aps lavagem da base, devem ser inicialmente
assentados os chamados blocos chave, ou seja, aqueles localizados nas extremidades dospanos, nos encontros entre paredes, em shafts ou cantos de paredes, nas laterais de vos de
portas e outros que identifiquem singularidades.
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O assentamento da primeira fiada deve, portanto, ser realizado com todo o cuidado,
utilizando-se equipamentos de preciso como teodolito ou nvel lazer, trena metlica, prumo
de face (fio de prumo), rgua de alumnio, esquadros de braos longos, prumo de face /
rguas com bolhas de nvel nas duas direes, etc. Antes do assentamento da primeira fiada
devem ser rigorosamente conferidas a presena e o posicionamento de eletrodutos, caixas de
passagem, tubos de gua, arranques de pilaretes grauteados e outros. No caso de pilaretesgrauteados, deve ser assentado na correspondente posio bloco com abertura de janela,
possibilitando a posterior limpeza do furo e verificao do completo preenchimento do furo
pelo lanamento do graute.
Posteriormente, inicia-se a elevao da alvenaria, portanto recomenda-se facear os
blocos pelo lado da parede que receber o revestimento menos espesso (exemplo: gesso de
um lado e revestimento cermico do lado oposto, facear pelo lado que recebe o gesso). No
assentamento devem ser criteriosamente observados todos os detalhes previstos no projeto
da parede correspondente, considerando caixas de eltrica, pontos de gua, luz e gs, cintas
de amarrao, vergas e contravergas, pilaretes, blocos mais estreitos nas primeiras fiadas eoutros detalhes. Trabalhando-se sempre com as lajes bem limpas, ou o piso protegido com
mantas de plstico, pode-se reaproveitar a argamassa que cair no cho durante o
assentamento.
Os blocos so assentados de maneira escalonada (juntas em amarrao), nivelados e
aprumados com os blocos da primeira fiada; para a marcao da cota de cada fiada so
utilizadas linhas bem esticadas, suportadas lateralmente por esticadores ou presas em
escantilhes, que neste caso garante a altura da fiada e o prumo da parede. Na ligao da
alvenaria com os pilares, verificando-se inicialmente se o chapisco est bem aderido com oconcreto, deve-se encabear totalmente o bloco cermico, pressionando-se o bloco contra o
pilar de modo que a argamassa em excesso reflua por toda a periferia do bloco.
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A argamassa de assentamento deve ser estendida sobre a superfcie horizontal da
fiada anterior e na face lateral do bloco a ser assentado, em cordes ou ocupando toda a
superfcie, mas em quantidade suficiente para que certa poro seja expelida quando o bloco
assentado sob presso. O bloco conduzido sua posio definitiva mediante forte
presso para baixo e para o lado (Figura abaixo); os ajustes de nvel, prumo e espessura da
junta s podem ser feitos antes do incio da pega da argamassa, ou seja, logo aps oassentamento do bloco.
No mximo a cada duas ou trs fiadas recomenda-se verificar o nivelamento e o prumo
da parede, utilizando-se prumo de face, rgua e nvel de bolha; tais verificaes, alm da
conferncia da cota, devem ser procedidas com mais cuidado ainda na fiada que ficar
imediatamente abaixo dos vos de janela. O alinhamento e o prumo devem tambm ser
verificados com o mximo cuidado nas laterais dos vos de portas e janelas (ombreiras).
Estocagem de materiais
Segundo a NR-18 - condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo
em relao estocagem de materiais deve atender os seguintes princpios:
Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a no prejudicar o trnsito
de pessoas e de trabalhadores, a circulao de materiais, o acesso aos equipamentos de
combate a incndio, no obstruir portas ou sadas de emergncia e no provocar empuxos ou
sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentao, alm do previsto em seu
dimensionamento.As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam
a sua estabilidade e facilitem o seu manuseio.
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Em pisos elevados, os materiais no podem ser empilhados a uma distncia de suas
bordas menor que a equivalente altura da pilha. Exceo feita quando da existncia deelementos protetores dimensionados para tal fim.
Tubos, vergalhes, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento
ou dimenso devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno,
separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peas.O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejam retirados
obedecendo sequencia de utilizao planejada, de forma a no prejudicar a estabilidadedas pilhas.
Os materiais no podem ser empilhados diretamente sobre piso instvel, mido ou
desnivelado.A cal virgem deve ser armazenada em local seco e arejado.
Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devem ser armazenadosem locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas
devidamente autorizadas. Estas devem ter conhecimento prvio do procedimento a seradotado em caso de eventual acidente.
As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, frmas e escoramentos devem serempilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarrao.
Os recipientes de gases para solda devem ser transportados e armazenadosadequadamente, obedecendo-se s prescries quanto ao transporte e armazenamento deprodutos inflamveis.
Logo abaixo so apresentados alguns exemplos comuns da boa prtica de estocagemno canteiro de obras:
Blocos cermicos (tijolos)Os blocos cermicos devem ser estocados em pilhas com altura mxima de 1,80 m,
apoiadas sobre superfcie plana, limpa e livre de umidade ou materiais que possam impregnar
a superfcie dos blocos. As pilhas no devem ser apoiadas diretamente sobre o terreno,sugerindo-se o apiloamento do terreno e a execuo de colcho de brita ou o apoio sobrepaletes. Quando a estocagem for feita a cu aberto, deve-se proteger as pilhas de blocos
contra as chuvas por meio de uma cobertura impermevel, de maneira a impedir que osblocos sejam assentados com excessiva umidade. Na formao da pilha, os blocos devem
ser sobrepostos aos blocos inferiores, com juntas em amarrao conforme ilustrado naFigura a seguir.
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recomendvel que os blocos sejam fornecidos em paletes, sendo os mesmos
embalados com o auxlio de fitas metlicas ou de plstico; dessa maneira os paletes podem
ser transportados em carrinhos porta paletes at o local de aplicao dos blocos, com
considervel reduo na mo de obra e risco de quebra ou danos. recomendvel que o
fornecedor tambm disponha de plataformas acoplveis estrutura dos pavimentos,
facilitando o transporte dos paletes por meio de gruas. Qualquer que seja o sistema detransporte dos blocos cermicos, deve-se evitar que os mesmos sofram impactos que
venham a provocar lascamentos, fissuras, etc.
Ao
O ao deve ser armazenado em local coberto, protegido de intempries e afastado do
solo, para que no fique em contato com umidade. O armazenamento deve ser feito em
feixes separados para cada bitola, facilitando o uso.
Cimento, cal, argamassa industrializadaO cimento, a cal hidratada e eventuais argamassas industrializadas, materiais
fornecidos em sacos, devem ser armazenados em locais protegidos da ao das intempries
e da umidade do solo, devendo as pilhas ficarem afastadas de paredes ou do teto do
depsito. No se recomenda a formao de pilhas com mais de 10 sacos. No caso do
emprego de cal virgem, recomenda-se sua extino imediatamente aps chegada na obra,
podendo ser armazenada em tonis ou no prprio queimador.
Areia
A estocagem da areia deve ser feita em local limpo, de fcil drenagem e sem
possibilidade de contaminao por materiais estranhos que possam prejudicar sua qualidade.
As pilhas devem ser convenientemente cobertas ou contidas lateralmente, de forma que a
areia no seja arrastada por enxurrada.
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VERIFICAO DA APRENDIZAGEM 3
01. Os materiais que compem a argamassa so:
A. lcool, cimento e areia. C. Pedra, areia e cimento.
B. gua, areia e cimento. D. Pedra, gua e cal.
02. As princ ipais argamassas de revestimentos de parede, respectivamente, so:
A. Chapisco, emboo e reboco. C. Argamassa, chapisco e reboco.
B. Emboo, reboco e chapisco. D. Emboo, chapisco e reboco.
03. Acerca das argamassas de revestimento e suas definies, julgue as assertivasa seguir como CERTAS (C) ou ERRADAS (E) e, em seguida, marque a sequnciaCORRETA.
I. Emboo: camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base,propiciando uma superfcie que permita receber outra camada, de reboco ou derevestimento decorativo (por exemplo, cermica).
II. Reboco: camada de revestimento utilizada para cobrir o emboo, propiciando umasuperfcie que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura) ou que
se constitua no acabamento final.III. Chapisco: camada de preparo da base, aplicada de forma contnua ou descontnua,
com finalidade de uniformizar a superfcie quanto absoro e melhorar a adernciado revestimento.
IV. As trs camadas: chapisco, emboo e reboco so tambm aplicveis em vidro.
A. C C C E C. E E E C
B. C C E C D. C C C C
04. Assinale a opo que indica os materiais que compem o concreto.
A. lcool, cimento, areia e gua C. Cimento Portland, areia, pedra e gua.
B. gua, areia e cimento. D. Pedra, gua e cal.
05. Assinale a opo INCORRETA em relao ao preparo de argamassas e concreto.
A. O concreto pode ser misturado mo.
B. As argamassas podem ser preparadas na obra.
C. O concreto pode ser misturado na betoneira.
D. A argamassa preparada num dia pode ser utilizada no dia posterior.
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PRINCIPAIS SERVIOS REALIZADOS PELO AUXILIAR DE PEDREIRO
Servios preliminares
Limpeza do terreno
A limpeza do terreno ser efetuada obedecendo tcnica, tomados os devidos
cuidados de forma a evitarem danos a terceiros.
Os servios de roado e destocamento sero executados de modo a no deixar razes
ou tocos de rvore que possam acarretar prejuzos aos trabalhos ou prpria obra. A
realizao desses servios poder ser efetuada de forma manual ou mecnica.
Toda a matria orgnica resultante do roado e destocamento, bem como o entulho
depositado no terreno sero removidos do canteiro de obras.
Locao da obra
O servio de locar ou demarcar a obra uma das etapas de maior importncia na
construo e feita aps a limpeza do local que ser construda a obra. Ela consiste em
medir e assinalar no terreno a posio dos furos ou valas de fundaes, paredes, colunas e
outros detalhes, tudo de acordo com o projeto.
Se a locao de uma obra for realizada com erros de medidas, esquadro, etc. a
mesma acarreter prejuzos em funo do aumento de materiais empregados (pois as
dimenses do projeto so alteradas, aumentando assim o desperdcio de materiais), e dotempo gasto para construir novamente, ou seja, refazer o que j foi construdo. Trata-se ento
de uma das etapas mais importantes de uma obra e que merece ateno especial quando se
est realizando.
A locao de pequenas construes necessita das seguintes ferramentas e materiais:
Trena metlica ou de fibra
Escala
Mangueira de nvel
Esquadro
Prumo de centro
Linha de pedreiro
Martelo
Marreta
Faco
Barbante
Piquetes ou estacas de madeira
Ripes Pregos
Plantas
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Para iniciar a locao necessrio que o terreno esteja limpo (conforme item anterior
Limpeza do Terreno) sem a presena de lixo, razes ou entulhos, materiais de construo,
etc..
Devem ser identificadas as estacas ou outros marcos do terreno, que sejam at
mesmo de uma construo vizinha, uma rua, etc. para que se tenha uma referncia do lote e
se estabelea um alinhamento (lado do terreno).
Fixa-se uma linha nas estacas desse alinhamento (que o primeiro levantado em
campo) e se obtm o alinhamento fixo. Loca-se o segundo alinhamento do terreno
(alinhamento mvel) utilizando o procedimento do esquadro: amarra-se um pedao de
barbante no alinhamento fixo a 60 cm a partir do cruzamento com o mvel, amarra-se
tambm no alinhamento mvel um pedao de barbante a 80cm do mesmo modo (a partir do
cruzamento das linhas). Estica-se uma trena ou escala com o zero da mesma, partindo do
ponto onde est o barbante do alinhamento fixo at o comprimento de 1 metro (100
centmetro) e movimenta-se o ponto do alinhamento mvel at coincidir com a medida de 1
metro da trena. Crava-se uma estaca e estabelece-se assim o segundo alinhamento
(segundo lado do terreno). Os demais lados, ou seja, os outros dois restantes so obtidos das
mesma forma sendo que o alinhamento mvel anterior passa a ser o alinhamento fixo.
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Esquadro - Apos marcados todos os lados do terreno devem-se medir os lados
opostos do terreno e compar-los. Se as medidas no forem iguais existe erro de esquadroem algum alinhamento. necessrio ento verificar as operaes em todos os alinhamentos.
Obtida a marcao dos alinhamentos do terreno, inicia-se a montagem do gabarito que pode
ser em tbua corrida (contnuo) ou em cavaletes.
Em funo da leitura da planta baixa, obtm-se as medidas dos recuos ouafastamentos dos limites do lote at as paredes externas. Marcam-se os pontos desses
recuos nos alinhamentos do terreno fixando para isto pedaos de barbantes. Estendem-selinhas passando pelos pontos marcados e cravam-se estacas aprumadas afastadas de 50 cmdessas linhas. Estabelece-se assim o primeiro lado do gabarito.
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Armao do Gabarito- Fixa-se um ripo nas estacas do lado estabelecido nivelando-o
no mnimo 20 cm do ponto mais alto do terreno. As estacas intermedirias devem estar
alinhadas com as das extremidades. Repete-se o mesmo procedimento para a armao dosoutros lados fechando-se o gabarito.
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O material escavado deve ser depositado a uma distncia mnima de 50 cm da borda
da vala, permanecendo neste local at ser utilizado como aterro ou ser removido da
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