Avaliação Técnico-jurídica Para a Lavratura de Um Auto de Prisão Em Flagrante

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULODepartamento de Polícia Judiciária do Interior - 7

DEINTER 7 – SorocabaDELEGACIA SECCIONAL DE POLÍCIA DE ITAPETININGA/SP

SEGUNDO DISTRITO POLICIAL DE ITAPETININGA-SP

AVALIAÇÃO TÉCNICO-JURÍDICA PARA A LAVRATURA DE UM AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO(ART. 304 DO CPP C/C RECOMENDAÇÃO DGP-01, DE 13/6/2005)

Às (...) horas do dia (...) de (...) de (...), na sede do Plantão Policial da Delegacia Seccional de Polícia de Itapetininga, onde presente se achava a autoridade policial plantonista, Doutor LUIZ CARLOS FOGAÇA, comigo, Escrivão(ã) de Polícia de seu cargo, aí, compareceu o Condutor e Primeira Testemunha FULANO DE TAL, conduzindo CAPTURADO(S)........, suspeito da prática do(s) crime(s) do (...). Após preliminarmente convencer-se da existência de indícios suficientes de autoria e de materialidade de crime em tese, deliberou a autoridade policial presidente do auto em epígrafe, por convalidar a captura levada a cabo pelo Condutor e, doravante, esclarecer ao(s) ora PRESO(S) em flagrante quanto aos seus direitos individuais previstos na Constituição Federal Brasileira, do que ora toma(m) expressa ciência, dentre os quais: a) Receber assistência de familiares ou de advogado que indicar; b) Não ser identificado criminalmente senão nas hipóteses legais; c) Ter respeitada sua integridade física, moral e mental; d) Manter-se em silêncio; e) Declinar informações que reputar úteis à sua autodefesa; f) Não ser obrigado a fazer prova contra si mesmo; g) Conhecer a identidade do autor de sua prisão e, h) Em sendo admitido, prestar fiança e livrar-se solto. Feito isso, DETERMINOU a autoridade policial a lavratura deste auto constritivo, não sem antes, em estrita conformidade com o disposto no artigo 7º, parágrafo 2º, da Portaria DGP-18/98, de 25.11.1998 e também, aos princípios administrativos da legalidade e da motivação, lançar, nesta peça formal, os fundamentos fáticos, técnicos e jurídicos que edificaram tal deliberação.

(...LANÇAR, DE FORMA PORMENORIZADA, A MOTIVAÇÃO DA PRISÃO...).

Registre-se que, tão logo o signatário convalidou a prisão captura feita pelo Condutor, foi determinada, em obediência ao item XI da Recomendação DGP-01/2005, a recepção do(s) preso(s) em dependência própria desta Delegacia, dotada de suficiente vigilância acauteladora, a fim de que fosse ultimada a emissão do competente “recibo de entrega de preso”, nos termos da legislação processual penal em vigor. Após isso, ainda em observância ao que dispõe

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o item XIV da epigrafada Recomendação superior, providenciou a guarda do(s) preso(s).

Assim, pelos elementos de convicção jungidos, surdiu FUNDADA a SUSPEITA de que o ora autuado, conforme já dito, perpetrou as condutas descritas no artigo....., motivo pelo qual, em obediência ao disposto no artigo 304, parágrafo 1º, do CPP, a autoridade policial MANDOU RECOLHÊ-LO À PRISÃO, dando-lhe, em seguida, integral ciência dos motivos de sua segregação, por intermédio de regular e pormenorizada Nota de Culpa.

Providencie-se, após:a) Encaminhamento do preso à Cadeia Pública de....;b) Expeça-se requisição para que o conduzido passe por exame

de corpo de delito cautelar;c) Comunicação da prisão ao Poder Judiciário e ao Ministério

Público;d) Juntada dos antecedentes criminais do(s) preso(s);e) Recepção de todas as assinaturas das pessoas ouvidas;f) Em obediência à Portaria DGP-8/93, forneça-se ao exibidor

cópia do respectivo auto de exibição e apreensão;g) A. e R. o presente auto, instaurando-se, por cognição

coercitiva, inquérito policial.Nada mais havendo, determinou a autoridade policial o

encerramento deste auto que assina com o indiciado, ora expressamente ciente de todos os seus direitos e garantias, e comigo, _____, Escrivão(ã) de Polícia, que o digitei e o imprimi.